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UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Previsão e Optimização de Soluções Híbridas Sustentáveis de Energia em SSA: concepção de RNA, Aplicação AG e análise experimental Fábio Veríssimo Gonçalves Orientadora: Doutora Helena Margarida Machado da Silva Ramos Ferreira Co-Orientadora: Doutora Luisa Fernanda Ribeiro Reis Tese aprovada em provas públicas para obtenção do Grau de Doutor em Engenharia Civil Qualificação atribuída pelo Júri: Aprovado com Muito Bom Júri Presidente: Presidente do Conselho Científico do IST Vogais: Doutora Luisa Fernanda Ribeiro Reis Doutor Antonio Alberto do Nascimento Pinheiro Doutora Helena Margarida Machado da Silva Ramos Ferreira Doutora Petra Amparo López Jiménez Doutor Antonio Jorge Silva Guerreiro Monteiro Doutora Dídia Isabel Cameira Covas Doutor José Alfeu de Sá Marques Fevereiro de 2012 UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Previsão e Optimização de Soluções Híbridas Sustentáveis de Energia em SSA: concepção de RNA, Aplicação AG e análise experimental Fábio Veríssimo Gonçalves Orientadora: Doutora Helena Margarida Machado da Silva Ramos Ferreira Co-Orientadora: Doutora Luisa Fernanda Ribeiro Reis Tese aprovada em provas públicas para obtenção do Grau de Doutor em Engenharia Civil Qualificação atribuída pelo Júri: Aprovado com Muito Bom Júri Presidente: Presidente do Conselho Científico do IST Vogais: Doutora Luisa Fernanda Ribeiro Reis – Professora Titular da Escola de Engenharia de São Carlos, da Universidade de São Paulo, USP – Brasil Doutor Antonio Alberto do Nascimento Pinheiro – Professor Catedrático do Instituto Superior Técnico, da Universidade Técnica de Lisboa, IST – Portugal Doutora Helena Margarida Machado da Silva Ramos Ferreira – Professora Associada (com Agregação) do Instituto Superior Técnico, da Universidade Técnica de Lisboa, IST – Portugal Doutora Petra Amparo López Jiménez – Professora Associada da Universidade Politécnica de Valência, UPV – Espanha Doutor Antonio Jorge Silva Guerreiro Monteiro – Professor Associado do Instituto Superior Técnico, da Universidade Técnica de Lisboa, IST – Portugal Doutora Dídia Isabel Cameira Covas – Professora Associada (com Agregação) do Instituto Superior Técnico, da Universidade Técnica de Lisboa, IST – Portugal Doutor José Alfeu de Sá Marques – Professor Auxiliar da Faculdade de Ciências e Tecnologia, da Universidade de Coimbra, UC – Portugal INSTITUIÇÕES FINANCIADORAS CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior Brasil Fevereiro de 2012 Previsão e Optimização de Soluções Híbridas de Energia em Sistemas de Abastecimento de Água utilizando a microgeração iv Dedicatória v Dedico primeiramente esse meu trabalho a Deus e Nossa Senhora de Fátima que estiveram sempre em meus pensamentos e nunca me deixaram em necessidades nos momentos mais difíceis desse trabalho. Dedico também a minha esposa Kárita Cristina Francisco Veríssimo Gonçalves por estar ao meu lado em todas as horas e entender os momentos de minha ausência para dedicar ao trabalho. O meu avô Antônio Pereira Veríssimo (in memoriam) que sempre acreditou no meu sucesso e nunca duvidou que um dia estaria a completar uma fase tão importante de minha carreira profissional. A minha família, em nome de meu pai Fernando Santos Gonçalves, minha mãe Licínia Tomé Veríssimo Gonçalves e irmã Luciana Veríssimo Gonçalves, que mesmo a mais de 9.000 km de distância se fizeram presente em minha jornada através do uso das novas tecnologias e confiaram em meu sucesso. Previsão e Optimização de Soluções Híbridas de Energia em Sistemas de Abastecimento de Água utilizando a microgeração vi Epígrafe vii As armas e os barões assinalados Que, da ocidental praia lusitana, Por mares nunca de antes navegados Passaram ainda além da Taprobana, Em perigos e guerras esforçados, Mais do que prometia a força humana, E entre gente remota edificaram Novo reino, que tanto sublimaram Os Lusíadas, Canto I … Os anos que aqui vivi, que aqui lutei, que aqui sofri, serviram para amar ainda mais aquilo que escolhi como profissão e para respeitar com mais afinco, aqueles que aqui estão para ensinar…Obrigado IST! Novo reino encontrei. Previsão e Optimização de Soluções Híbridas de Energia em Sistemas de Abastecimento de Água utilizando a microgeração viii Resumo ix RESUMO Neste trabalho de investigação desenvolveu-se um modelo de previsão, recorrendo a redes neuronais artificiais, para a selecção em termos económicos do melhor sistema híbrido energético em sistemas de abastecimento de água. Também foi utilizado um modelo de optimização, que tem por base algoritmos genéticos, para optimizar a operação de sistemas elevatórios em termos de redução de consumo de energia. Foram realizados ensaios experimentais, em laboratório, com dois protótipos de microturbinas: uma bomba a funcionar como turbina e uma turbina axial com cinco pás. O objectivo destes ensaios foi a obtenção de curvas características destas microturbinas a serem utilizadas nos casos de estudo. Foram analisados três casos de estudo, utilizando os modelos de redes neuronais artificiais e de algoritmos genéticos. Ainda se desenvolveu uma análise económica para determinar, em cada caso de estudo, qual o modelo de microturbina mais eficiente do ponto de vista económico. Por fim, apresentam-se as principais conclusões do trabalho e recomendações para estudos futuros. Palavras-chave: algoritmos genéticos; energia renovável; microturbinas; microgeração; optimização; redes neuronais artificiais; sistemas de abastecimento de água; sistemas híbridos de energia. Previsão e Optimização de Soluções Híbridas de Energia em Sistemas de Abastecimento de Água utilizando a microgeração x Abstract xi ABSTRACT In this research work, a prediction model was developed using artificial neural networks for selecting the best hybrid energy system, through an economic point of view in water supply systems. It was used an application of an optimization model based on genetic algorithms for the operation of pumping systems to reduce energy consumption. Experimental analyses were conducted in the laboratory with two microturbines prototypes: a pump as turbine and an axial turbine with five blades. The purpose of these tests was to obtain the characteristic curves of microturbines to be used in case studies. Three case studies were analysed using artificial neural networks and genetic algorithms models. Also, and an economic analysis was developed to determine, in each case study, which microturbine model was more efficient economically. Finally, the main conclusions and recommendations for future studies are presented. Keywords: artificial neural networks; genetic algorithms; hybrid power systems; microturbine; micro generation; optimization; renewable energy; water supply systems. Previsão e Optimização de Soluções Híbridas de Energia em Sistemas de Abastecimento de Água utilizando a microgeração xii Agradecimentos xiii AGRADECIMENTOS Para que este projecto tivesse um início bom, necessitava de um capitão à altura em seu leme, e dessa forma agradeço do fundo do meu coração esse capitão tão notável que foi minha orientadora, Professora Helena Ramos, que durante todo o processo desse doutoramento esteve ao meu lado para me ensinar, animar e incentivar, a buscar e primar pela excelência, e dessa forma me transformar num profissional mais apto. À minha co-orientadora, Professora Luisa Fernanda Ribeiro Reis, todo o agradecimento por me dar apoio durante meu doutoramento e que mesmo tendo participado em poucos momentos, esses me foram muito importantes. Agradeçoaos professores do Centro de Estudos de Hidrossistemas (CEHIDRO) do Instituto Superior Técnico (IST), em especial à Professora Dídia Covas, por me darem todo o apoio e amizade necessários para o término deste trabalho. Agradeço a financiadora da minha bolsa de doutoramento a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), do Brasil, que garantiu a minha subsistência em Portugal para a realização do meu sonho que é este doutoramento. À Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), de Portugal, por garantir que várias pesquisas pudessem ser feitas durante este projecto e que a presença em diversas conferências internacionais nunca ficasse sem auxílio. Ao amigo Luis Henrique Magalhães Costa, Professor da Universidade Federal da Bahia, que muito me ajudou no processo de aprendizagem das redes neuronais. Agradeço à família de minha esposa, Jaime Natal, Neide Polizeli, Sara Francisco, Arlindo Parigi e Júlia Francisco Parigi, por terem-me animado e me dado forças para enfrentar esta jornada tão árdua. Agradeço às pessoas da Senhora Dulce Fernandes e Gabriela Cunha pelo auxílio prestado sempre que necessitava de alguma informação ou documentação do departamento, trabalho este feito sempre com um sorriso no rosto. Aos técnicos do laboratório de hidráulica e ambiente, Sr. Victor Sena (in memoriam) e o Sr. João Pedro Caetano por me auxiliarem sempre que necessário em todos os momentos que se fizeram necessários nos ensaios de laboratório. Previsão e Optimização de Soluções Híbridas de Energia em Sistemas de Abastecimento de Água utilizando a microgeração xiv Ao Departamento de Engenharia Civil, Arquitetura e Georecurssos (DECivil), do Instituto Superior Técnico, por disponibilizarem equipamentos e instalações. Ao grande amigo que criei aqui no IST, o Engenheiro Nelson Carriço, que com sua amizade ajudou imenso na minha jornada para o término desta tarefa e que em todos os momentos tinha uma palavra amiga para proferir. Aos meus amigos do Brasil que durante o doutoramento fizeram com que eu me sentisse um pouco mais em casa e aliviasse a dor da distância do meu país. Aos amigos Cristiano e Daniela, Janaína e Carlos, Alexandre, Cilmar, Monalisa, Vascão, Gabriel e Bruna, Luciano e Michele, Ricardo, Fernando, Frederico e Maria Luiza, Frederico e Lílian e Cira. Obrigado amigos. Às duas senhoras responsáveis pela manutenção da residência universitária Baldaques, do IST, que sempre tinham um sorriso no rosto e me alegrou durante o período de estadia. Obrigado queridas Cecília e Anabela. E finalmente a todos os colegas e novos amigos que fiz durante esta jornada, aqui no IST, pelos momentos de descontracção e amizade dedicada. Aos amigos Ana Ricardo, Joana Simão, Pedro Morgado, Guilherme Caxaria, Nuno Miguel, António Sérgio e Artur Silva. Índice Geral xv ÍNDICE GERAL Resumo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ix Abstract . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . xi Agradecimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . xi i i Índice Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . xv Índice Detalhado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . xvi i Índice de Figuras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . xxi i i Índice de Tabelas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . xxxi i i Simbologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . xxxvi i Acrónimos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . xl i 1. Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1 2. Síntese de Conhecimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 3. Ensaios Experimentais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69 4. Modelação matemática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95 5. Casos de Estudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 169 6. Conclusões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 209 Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 215 Anexos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A-1 Previsão e Optimização de Soluções Híbridas de Energia em Sistemas de Abastecimento de Água utilizando a microgeração xvi Índice Detalhado xvii ÍNDICE DETALHADO Resumo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ix Abstract . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . xi Agradecimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . xi i i Índice Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . xv Índice Detalhado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . xvi i Índice de Figuras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . xxi i i Índice de Tabelas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . xxxi i i Simbologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . xxxvi i Acrónimos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . xl i 1. Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1 1.1. Enquadramento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 1.2. Objectivos e Metodologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 1.3. Organização do Trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 2. Síntese de Conhecimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 2.1 - Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 2.2. Sistemas de Abastecimento de Água . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 2.2.1. Breve evolução histórica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 2.2.2. Componentes de um sistema de abastecimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 2.2.3. O consumo de energia em sistemas de abastecimento de água . . . . 15 2.3. Energias Renováveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20 2.4. Redes Neuronais Artif ic iais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22 2.4.1. Conceito de redes neuronais art i f ic iais bás icos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22 2.4.2. Perspectiva histór ica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 2.4.3. Apl icação em sistemas de abastecimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26 2.4.4. Apl icação em modelos de optimização de sistemas híbridos . . . . . . . . 28 Previsão e Optimização de Soluções Híbridas de Energia em Sistemas de Abastecimento de Água utilizando a microgeração xviii 2.5. Algor itmos Genéticos.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32 2.5.1. Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32 2.5.2. Perspectiva histór ica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32 2.5.3. Apl icação em Sistemas de Abastecimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33 2.5.4. AG apl icados às energias renováveis e à optimização de soluções híbridas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36 2.6. Turbomáquinas Hidráulicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38 2.6.1. Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38 2.6.2. Bombas hidrául icas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38 2.6.3. Turbinas hidrául icas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43 2.6.3.1. Conceitos básicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43 2.6.3.2. Bombas a funcionar como turbinas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45 2.6.3.3. Microturbinas hidráulicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54 2.7. Anál ise económica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57 2.7.1. Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57 2.7.2. Cash Flow ou Fluxo de Caixa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57 2.7.3. Valor actualizado l íquido (VAL) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58 2.7.4. Benefíc io/Custo (B/C) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58 2.7.5. Taxa interna de rentabil idade (TIR) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59 2.7.6. Período de retorno do Investimento (T) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60 2.8. Planeamento de ensaios experimentais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61 2.8.1. Etapas de planeamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61 2.8.2. Planeamento factor ial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64 3. Ensaios Experimentais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69 3.1. Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69 3.2. Bomba a funcionar como turbina (BFT) .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70 Índice Detalhado xix 3.2.1. Descrição da Instalação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70 3.2.2. Ensaios real izados e resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71 3.3. Microturbina hél ice com cinco pás em modo axial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75 3.3.1. Descrição da Instalação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75 3.3.2. Ensaios real izados prel iminarmente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75 3.3.3. Ensaios real izados e resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78 3.3.3.1. Breve descr ição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78 3.3.3.2. Gerador de 500W .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80 3.3.3.3. Gerador de 250W .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83 3.3.4. Anál ise dos ensaios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86 3.4. Anál ise da aplicação do planeamento factorial aos ensaios . . . . . . . . . . . . . . . . 88 3.5. Síntese dos ensaios real izados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92 4. Modelação matemática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95 4.1. Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95 4.2. Redes Neuronais Artif ic iais (RNA) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 97 4.2.1. Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 97 4.2.2. Fundamentos de RNA .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 97 4.2.3. Criação de uma RNA .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105 4.2.3.1. Definição do t ipo de rede e padrões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105 4.2.3.2. Definição dos parâmetros de aprendizagem .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 106 4.2.3.3. Treino e Validação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 107 4.2.4. Exemplo de solução de uma RNA .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 107 4.2.5. Desenvolvimento da base de dados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 110 4.2.6. Desenvolvimento da Rede Neuronal Art if ic ia l (RNA) . . . . . . . . . . . . . . . . . . 116 4.3. Algor itmos Genéticos – AG .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 134 4.3.1. Conceitos de AG .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 134 Previsão e Optimização de Soluções Híbridas de Energia em Sistemas de Abastecimento de Água utilizando a microgeração xx 4.3.2. Elementos ou Operadores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 137 4.3.3. Parâmetros Fundamentais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 142 4.3.3.1. Vantagens e L imitações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 144 4.3.3.2. Possíveis Aplicações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 145 4.3.4. Tipos ou c lass if icações de AG .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 145 4.3.4.1. AG Simples (AG) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 145 4.3.4.2. AG Parale lo ou Distr ibuído (AGP ou AGD) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 146 4.3.4.3. AG Híbr ido (AGH) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 148 4.3.4.4. AG Adaptativo (AGA) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 149 4.3.4.5. AG Desordenado ou “Fast Messy GA” (AGD ou FmGA) . . . . . . . . . . . . . . . . 150 4.3.4.6. AG de amostragem independente (AGAI) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 152 4.3.5. Implementação de um AG .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 153 4.3.6. Implementação de AG na operacionalização de s istemas de bombagem .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 155 4.4. Modelo de aval iação económica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 166 4.4.1. Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 166 4.4.2. Fundamentos apl icados no modelo de aval iação económica . . . . . . . 166 4.4.2.1. Caracter ização do status quo.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 166 4.4.2.2. Caracter ização das propostas de instalação de microturbina . . . . . . 166 4.4.2.3. Valor actualizado l íquido (VAL) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 167 4.4.2.4. Taxa interna de rentabil idade (TIR) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 167 4.4.2.5. Tempo de retorno do investimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 168 4.4.2.6. Sustentabil idade económica da alternativa status quo . . . . . . . . . . . . . . 168 5. Casos de Estudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 169 5.1. Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 169 5.2. Caso “Any Town” modif icado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 171 Índice Detalhado xxi 5.2.1. Descrição do Sistema .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 171 5.2.2. Anál ise dos resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 173 5.2.3. Conclusão do caso de estudo “Any Town” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 179 5.3. Caso de Espite . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 181 5.3.1. Descrição do s istema .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 181 5.3.2. Anál ise dos Resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 187 5.3.3. Conclusão do caso de estudo de espite . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 193 5.4. Caso de Fátima . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 195 5.4.1. Descrição do s istema .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 195 5.4.2. Anál ise dos resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 199 5.4.3. Conclusão do caso de estudo de Fát ima . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 206 6. Conclusões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 209 6.1. Síntese e pr inc ipais contribuições inovadoras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 209 6.2. Principais conclusões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 211 6.3. Sugestões para trabalhos futuros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 214 Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 215 Anexos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A-1 Anexo 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A-3 Código Fonte do modelo RNA .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A-3 Anexo 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A-11 Eficiências e potências determinadas em ensaios de laboratório do protótipo de microturbina hidráulica Axial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A-11 Anexo 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A-23 Método BUTU para previsão da performance de uma BFT através dos dados de performance de uma bomba (Teuteberg, 2010) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A-23 Anexo 4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A-25 Previsão e Optimização de Soluções Híbridas de Energia em Sistemas de Abastecimento de Água utilizando a microgeração xxii Curvas característ icas de BFTs da fabricante KSB . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A-25 Anexo 5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A-29 Anál ise Económica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A-29 Anexo 6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A-35 Dados de entrada dos casos de estudo (F icheiro INP) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A-35 Anexo 7 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A-57 Lista de Publ icações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A-57 Índice de Figuras xxiii ÍNDICE DE FIGURAS Figura 2.1 – Tipos de tubagens antigas, a) tubagem em rocha, b) tubagem em grés, c) tubagem em chumbo e d) tubagem em madeira. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 Figura 2 .2 – Aqueduto de Segovia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 Figura 2 .3. Esquema s implif icado de um sistema de abastecimento de água. . . . . . 15 Figura 2 .4 – Exemplo simplif icado de uma rede híbrida energét ica integrada em sistemas de abastecimento (Gonçalves e Ramos, 2009b). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20 Figura 2 .5 – Diagrama representativo de um sistema nervoso. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23 Figura 2 .6 – Neurónio biológico e detalhe de uma sinapse (modif icado). . . . . . . . . . . . 24 Figura 2 .7 – Tipos de rotores de bombas: (a) fechado, (b) aberto, (c) axial (Quintela, 2002). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39 Figura 2.8 – Curvas caracter íst icas da bomba KSB-Etanorm 32-250.1 (Baumgarten e Guder, 2005). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42 Figura 2.9 – Série de quedas úteis e caudais para a opção de várias turbinas (adaptado de Wil l iams (2003)). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47 Figura 2.10 – Esquema sobre as várias fases/quadrantes possíveis de funcionamento de uma máquina hidráulica (Ramos, 2003). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49 Figura 2.11 – Comparação de produção de energia de di ferentes tecnologias (Davis, 2003). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56 Figura 2 .12 – Efeito pr incipal médio do resultado dos factores. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65 Figura 2 .13 – Gráf ico Pareto das interações. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66 Figura 2 .14 – Gráf ico de interacção entre variáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67 Figura 3 .1. – Instalação da bomba a funcionar como turbina. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70 Figura 3.2 – Visualização de alguns equipamentos uti l i zados: a) transdutor de pressão e b) s istema de aquisição de dados. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71 Previsão e Optimização de Soluções Híbridas de Energia em Sistemas de Abastecimento de Água utilizando a microgeração xxiv Figura 3.3 – Visualização da BFT uti l izada: a) BFT instalada; b) pormenor do motor que irá funcionar como gerador eléctrico; c) t ransformador eléctrico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71 Figura 3 .4 – Curvas característ icas da BFT ensaiada. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72 Figura 3 .5 – Curva analít ica de potência em função do caudal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72 Figura 3 .6 – Condições teóricas deoperação para a BFT testada. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73 Figura 3.7 – Rendimento em função do caudal de operação, para uma velocidade de rotação 1020 rpm. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73 Figura 3 .8 – Potência gerada em função do caudal turbinado, para uma velocidade de rotação de 1020 rpm... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73 Figura 3 .9 – Instalação da microturbina hélice com cinco pás em modo axial . . . . . 75 Figura 3 .10 – Perfi l de velocidade em diversas posições da microturbina hél ice com cinco pás em modo axial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76 Figura 3 .11 – Separação da camada l imite e perfis de velocidades. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77 Figura 3.12 – Equipamentos uti l i zados nas medições em laboratório da microturbina hél ice com cinco pás em modo axial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79 Figura 3 .13 – Instalação da microturbina hélice com cinco pás em modo axial . . . 79 Figura 3 .14 – Detalhe da microturbina hél ice com cinco pás em modo axia l . . . . . . . 80 Figura 3.15 – Potência eléctrica obtida na microturbina hélice com cinco pás em modo axial trabalhando com resistência de 3Ω . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81 Figura 3 .16 – Relação potência e léctr ica e hidráulica trabalhando com resistência de 3Ω . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81 Figura 3 .17 – Efic iência alcançada na microturbina hélice com cinco pás em modo axial trabalhando com a resistência de 3Ω . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81 Figura 3 .18 – Potência eléctrica para diferentes valores de resistência. . . . . . . . . . . . . 82 Figura 3 .19 – Potência hidráulica para diferentes valores de res istência . . . . . . . . . . . 82 Índice de Figuras xxv Figura 3 .20 – Curva caracter íst ica da microturbina hélice com cinco pás em modo axial ensaiada: a) curva obt ida em ensaios de laboratór io, b) curva obtida de modelações CFD. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83 Figura 3.21 – Turbina e gerador de 250W uti l izado nos ensaios da microturbina hélice com cinco pás em modo axial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84 Figura 3.22 – Potência eléctr ica em função da velocidade de rotação obtida na microturbina hél ice com cinco pás em modo axial com a res istência de 4Ω . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84 Figura 3.23 – Relação potência eléctrica e hidrául ica em função do caudal turbinado na microturbina hél ice com cinco pás em modo axia l com a resistência de 4Ω . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84 Figura 3.24 – Rendimento da microturbina hélice com cinco pás em modo axial em função do caudal ensaiando com resistência de 4Ω . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85 Figura 3.25 – Potência eléctr ica em função do caudal da microturbina hélice com cinco pás em modo axial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85 Figura 3.26 – Potência hidrául ica em função do caudal da microturbina hél ice com cinco pás em modo axial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86 Figura 3 .27 – Comparação entre os geradores de 500W e de 250W (Potência gerada). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87 Figura 3 .28 – Interacção entre a pressão e o caudal no sistema. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89 Figura 3 .29 – Superf ície da Potência Eléctr ica vs. Pressão e Caudal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89 Figura 3 .30 – Efeito médio da Potência Eléctrica. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90 Figura 3 .31 – Probabil idade dos dados de saída. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90 Figura 3 .32 – Curvas caracter íst icas das microturbinas ensaiadas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 93 Figura 3 .33 – Curvas de eficiência das microturbinas ensaiadas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 93 Figura 3 .34 – Zona de aplicação de diversas turbinas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 94 Figura 4.1 – Diagrama de um neurónio não l inear onde o l imiar ou “bias” pode ser aplicado externamente ou como mais um sinal de entrada. . . . . . . . . . . . . . . . 98 Previsão e Optimização de Soluções Híbridas de Energia em Sistemas de Abastecimento de Água utilizando a microgeração xxvi Figura 4 .2 – Função de l imiar (a) e l imiar s imétrica (b). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99 Figura 4 .3 – Função l inear (a) e l inear posit iva (b). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99 Figura 4 .4 – Função l inear por partes (a) e l inear por partes s imétrica (b). . . . . . . . . 99 Figura 4.5 – Função tangente hiperból ica (ou sigmóide) (a) e s igmóide logarítmica (b). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100 Figura 4 .6 – Diagrama básico de uma rede neuronal com uma camada oculta. . 101 Figura 4 .7 – RNA recorrente sem auto a l imentação (Haykin, 2001). . . . . . . . . . . . . . . . . . 102 Figura 4 .8 – Exemplo de uma estrutura de um perceptron. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102 Figura 4 .9 – Aprendizagem por correcção de erro. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103 Figura 4 .10 – Diagrama da função de tre ino do t ipo retro propagação. . . . . . . . . . . . . 104 Figura 4 .11 – Procedimento de modelação hidráulica e organização dos dados. 111 Figura 4 .12 – Tari fár io de inverno da EDP. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113 Figura 4 .13 – Exemplo não l inear de um neurónio (adaptado de Haykin, 1998) . 117 Figura 4 .14 – Processo l inear simpli f icado de criação de uma RNA .. . . . . . . . . . . . . . . . . 123 Figura 4 .15 – Gráf ico de desempenho da val idação cruzada (REN). . . . . . . . . . . . . . . . . . . 125 Figura 4 .16 – Gráf ico de desempenho da val idação cruzada (REN/Hidro). . . . . . . . . 125 Figura 4 .17 – Gráf ico de desempenho da val idação cruzada (REN/Eol) . . . . . . . . . . . . . 126 Figura 4 .18 – Gráf ico de desempenho da val idação cruzada (REN/Hidro/Eol) . . . 126 Figura 4 .19 – Menu de entrada de dados do treino da RNA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 129 Figura 4 .20 – Validação da RNA com opção de abastecimento energético pela REN. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 130 Figura 4 .21 – Val idação da RNA com opção REN + Hidro. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 131 Figura 4 .22 – Val idação da RNA com opção REN + Eólica. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 131 Figura 4 .23 – Val idação da RNA com opção de REN + Hidro + Eól ica. . . . . . . . . . . . . . . . 132 Figura 4 .24 – Avaliação da melhor solução híbrida energética no conjunto de val idação da RNA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 132 Índice de Figuras xxvii Figura 4 .25 – Fluxograma de desenvolvimento da RNA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 133 Figura 4 .26 – Fluxograma de um algoritmo genético genérico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 136 Figura 4 .27 – Fluxograma de um FmGA básico (George et al . , 2009). . . . . . . . . . . . . . . . 151 Figura 4.28 – Tar ifário de inverno uti l izado na modelação do AG no sistema de abastecimento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 158 Figura 4 .29 – Fluxograma de optimização de um sistema de bombagem em SAA.159 Figura 5 .1 – Modelo esquemático do sistema “Any Town” modificado. . . . . . . . . . . . . 172 Figura 5 .2 – Curva das bombas do s istema “Any Town” (Walsk i et al . , 1987). . . . 172 Figura 5 .3 – Superfície topográf ica do caso de estudo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 173 Figura 5 .4 – Tar ifár io de Verão apl icado pela EDP em 2010 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 174 Figura 5 .5 – Operação da estação elevatória e tarifário de verão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 174 Figura 5 .6 – Optimização da operação da estação elevatória e tarifário de verão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 175 Figura 5.7 – Anál ise te tempo de retorno de investimento da implantação de uma microturbina de eixo axial com cinco pás. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 177 Figura 5.8 – Anál ise te tempo de retorno de investimento da implantação de uma BFT. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 177 Figura 5 .9 – Comparação de valores encontrados nos modelos de RNA e SCE. . . 179 Figura 5 .10 – Diagrama Unif i lar do s istema de abastecimento Espite. . . . . . . . . . . . . . . 181 Figura 5.11 – Perfi l de elevação do sistema de Espite e andamento aproximado da l inha de energia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 181 Figura 5 .12 – Superf ície topográf ica do sistema de Espite. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 182 Figura 5.13 – Curva de tarifário eléctrico no período de inverno e nível do reservatório de Couções durante a simulação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 183 Figura 5 .14 – Retorno do investimento para a implantação de uma BFT. . . . . . . . . . . 185 Figura 5.15 – Retorno do investimento para a implantação de uma microturbina hél ice com cinco pás. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 185 Previsão e Optimização de Soluções Híbridas de Energia em Sistemas de Abastecimento de Água utilizando a microgeração xxviii Figura 5.16 – Dados da solução or iginal: tempo de operação da bomba R01, tarifário eléctrico e nível do reservatório Couções. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 188 Figura 5 .17 – Tempo de operação da bomba R01 sem microturbina. . . . . . . . . . . . . . . . . 188 Figura 5 .18 – Tempo de operação da bomba R01 com inserção de microturbina.189 Figura 5 .19 – Tempo de operação da bomba Carvalhal1 sem microturbina. . . . . . . 189 Figura 5 .20 - Tempo de operação da bomba Carvalhal1 com microturbina. . . . . . . 189 Figura 5.21 – Tempo de operação com optimização AG da bomba R01 sem microturbina. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 190 Figura 5.22 - Tempo de operação com optimização AG da bomba R01 com microturbina. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 190 Figura 5.23 – Tempo de operação com optimização AG da bomba Carvalhal1 sem microturbina. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 190 Figura 5 .24 - Tempo de operação com optimização AG da bomba Carvalhal1 com microturbina. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 191 Figura 5 .25 – Comparação de valores encontrados nos modelos de RNA e SCE. 193 Figura 5 .26 – Sistema adutor de Ourém. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 195 Figura 5 .27 – Perfi l topográfico do caso de estudo de Fát ima. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 196 Figura 5 .28 – Reservatório Cascalheira – EE1. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 197 Figura 5 .29 – Estação Elevatória de Relveir inha. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 197 Figura 5 .30 – Reservatório de São Gens. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 198 Figura 5 .31 – Factor de ponta ao longo do dia (Alqueidão, Fátima e Atouguia) . 199 Figura 5 .32 – Tari fár io de Verão da EDP para o ano de 2010. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 200 Figura 5.33 – Anál ise do retorno do investimento da instalação da microturbina hélice com cinco pás. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 202 Figura 5 .34 – Análise do retorno do investimento da instalação da BFT. . . . . . . . . . . 202 Figura 5.35 – Operação da estação elevatória de Cascalheira e tarifár io de verão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 203 Índice de Figuras xxix Figura 5.36 – Operação da estação elevatória Cascalheira optimizada sem inserção da turbina e tarifário verão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 204 Figura 5.37 – Operação da estação elevatória Cascalheira optimizada com inserção da microturbina e tarifário verão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 204 Figura 5 .38 – Comparação de valores encontrados nos modelos de RNA e SCE. 206 Figura A.1 – Potência eléctrica obt ida na microturbina axia l trabalhando em vazio. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A-11 Figura A.2 – Potência eléctrica obt ida na microturbina axia l trabalhando com resistência de 3Ω . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A-11 Figura A.3 – Potência eléctrica obt ida na microturbina axia l trabalhando com resistência de 4Ω. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A-12 Figura A.4 – Potência eléctrica obt ida na microturbina axia l trabalhando com resistência de 4,5Ω . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A-12 Figura A.5 – Potência eléctrica obt ida na microturbina axia l trabalhando com resistência de 6Ω . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A-12 Figura A.6 – Relação potência eléctrica e hidrául ica trabalhando em vazio. . . . . A-13 Figura A.7 – Relação potência eléctrica e hidráulica trabalhando com resistência de 3Ω . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A-13 Figura A.8 – Relação potência eléctrica e hidráulica trabalhando com resistência de 4Ω . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A-13 Figura A.9 – Relação potência eléctrica e hidráulica trabalhando com resistência de 4,5Ω . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A-14 Figura A.10 – Relação potência eléctrica e hidráulica trabalhando com resistência de 6Ω . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A-14 Figura A.11 – Ef ic iência alcançada na microturbina trabalhando em vazio. . . . . . A-14 Figura A.12 – Efic iência alcançada na microturbina trabalhando com resistência de 3Ω . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A-15 Previsão e Optimização de Soluções Híbridas de Energia em Sistemas de Abastecimento de Água utilizando a microgeração xxx Figura A.13 – Efic iência alcançada na microturbina trabalhando com resistência de 4Ω . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A-15 Figura A.14 – Efic iência alcançada na microturbina trabalhando com resistência de 4,5Ω . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A-15 Figura A.15 – Efic iência alcançada na microturbina trabalhando com resistência de 6Ω . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A-16 Figura A.16 – Potência eléctrica obtida na microturbina durante ensaios. . . . . . . A-16 Figura A.17 – Potência hidráulica obtida na microturbina durante ensaios. . . . . A-17 Figura A.18 – Potência eléctr ica obtida na microturbina ax ial trabalhando em vazio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A-17 Figura A.19 – Potência eléctr ica obtida na microturbina ax ial trabalhando com resistência de 3Ω . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A-17 Figura A.20 – Potência eléctr ica obtida na microturbina ax ial trabalhando com resistência de 4Ω . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A-18 Figura A.21 – Potência eléctr ica obtida na microturbina ax ial trabalhando com resistência de 4,5Ω . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A-18 Figura A.22 – Relação potência e léctr ica e hidráulica trabalhando em vazio. . . A-18 Figura A.23 – Relação potência eléctrica e hidráulica trabalhando com resistência de 3Ω . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A-19 Figura A.24 – Relação potência eléctrica e hidráulica trabalhando com resistência de 4Ω . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A-19 Figura A.25 – Relação potência eléctrica e hidráulica trabalhando com resistência de 4,5Ω . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A-19 Figura A.26 – Ef ic iência alcançada na microturbina trabalhando em vazio. . . . . . A-20 Figura A.27 – Efic iência alcançada na microturbina trabalhando com resistência de 3Ω . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A-20 Figura A.28 – Efic iência alcançada na microturbina trabalhando com resistência de 4Ω . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A-20 Índice de Figuras xxxi Figura A.29 – Efic iência alcançada na microturbina trabalhando com resistência de 4,5Ω . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A-21 Figura A.30 – Potência eléctrica obtida na microturbina durante ensaios. . . . . . . A-21 Figura A.31 – Potência hidráulica obtida na microturbina durante ensaios. . . . . A-21 Figura A.36 – Curva característ ica da bomba Omega 350-510A em modo turbina (BFT). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A-25 Figura A.37 – Curvas caracter íst icas da BFT KSB Etanorm .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A-26 Figura A.38 – Curvas caracter íst icas da BFT KSB Etanorm 65-125 presente no laboratór io de hidrául ica e ambiente do IST. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A-27 Previsão e Optimização de Soluções Híbridas de Energia em Sistemas de Abastecimento de Água utilizando a microgeração xxxii Índice de Tabelas xxxiii ÍNDICE DE TABELAS Tabela 2 .1 – Exper imento factorial com dois factores. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64 Tabela 2 .2 – Análise da variância dos resultados esperados. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66 Tabela 2 .3 – Erro quadráticomédio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67 Tabela 3 .1 – Característ icas da BFT no seu ponto óptimo de operação.. . . . . . . . . . . . . . 74 Tabela 3 .2 – Resultados de laboratório e análise no modelo Minitab. . . . . . . . . . . . . . . . . 88 Tabela 4 .1 – Valores de nível e percentagem de área inundada. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 108 Tabela 4 .2 – Dados de entrada do estudo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 109 Tabela 4 .3 – Resultado calculado após 70 ciclos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 110 Tabela 4 .4 – Parte dos dados de entrada do modelo RNA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 112 Tabela 4 .5 – Conjunto de dados usados no modelo HOMER. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 114 Tabela 4 .6 – Exemplo dos dados necessários para o tre ino da RNA. . . . . . . . . . . . . . . . . . 115 Tabela 4.7 – Exemplo dos dados de entrada para o treino da RNA provenientes do modelo HOMER (dados de saída). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 115 Tabela 4 .8 – Número de neurónios na camada oculta para as diferentes regras 120 Tabela 4 .9 – Número de neurónios para a configuração do SAA abastecido apenas pela REN .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 121 Tabela 4 .10 – Número de neurónios para a configuração do SAA abastecido pela REN e turbina hidrául ica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 121 Tabela 4 .11 – Número de neurónios para a configuração do SAA abastecido pela REN e turbina eól ica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 122 Tabela 4 .12 – Número de neurónios para a configuração do SAA abastecido pela REN, turbina hidráulica e turbina eól ica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 122 Tabela 4 .13 – Correlação e erros encontrados na val idação da RNA. . . . . . . . . . . . . . . . . 130 Tabela 4 .14 - Alguns números distribuídos uniformemente aleatoriamente . . . . . 153 Tabela 4 .15 - Sequência de números aleatór ios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 154 Previsão e Optimização de Soluções Híbridas de Energia em Sistemas de Abastecimento de Água utilizando a microgeração xxxiv Tabela 4 .16 – Distribuição aleatór ia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 154 Tabela 4 .17 – Segunda geração da população . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 155 Tabela 5 .1 – Produção da microturbina de eixo axial com cinco pás. . . . . . . . . . . . . . . . 175 Tabela 5 .2 – Produção da BFT. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 176 Tabela 5 .3 – Valor actual izado l íquido do investimento e Taxa Interna de Rentabil idade do investimento ( instalação de microturbina de eixo axial) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 177 Tabela 5 .4 – Valor actual izado l íquido do investimento e Taxa Interna de Rentabil idade do investimento ( instalação de uma BFT) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 178 Tabela 5 .5 – Custos de operação do s istema “Any Town” anal isando a implantação de uma microturbina ax ial com 5 pás. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 179 Tabela 5 .6 – Produção da microturbina de eixo axial com cinco pás. . . . . . . . . . . . . . . . 183 Tabela 5 .7 – Produção da BFT. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 184 Tabela 5.8 – Valores actual izados l íquidos (VAL) e taxa interna de rentabil idade (TIR) para um horizonte de projecto de 25 anos da BFT. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 185 Tabela 5.9 – Valores actual izados l íquidos (VAL) e taxa interna de rentabil idade (TIR) para um horizonte de projecto de 25 anos da microturbina hélice com cinco pás. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 186 Tabela 5 .10 – Consumo (kWh) das bombas nas configurações anal isadas. . . . . . . . . 187 Tabela 5 .11 – Gastos diár ios da operação do sistema de bombagem para as diferentes soluções optimizadas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 191 Tabela 5 .12 – Produção da microturbina hélice com cinco pás. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 201 Tabela 5 .13 – Produção da BFT. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 201 Tabela 5 .14 – Valor actualizado l íquido do investimento e Taxa Interna de Rentabil idade do investimento na microturbina ax ial com 5 pás. . . . . . . . . . . . 202 Tabela 5 .15 – Valor actualizado l íquido do investimento e Taxa Interna de Rentabil idade do investimento na BFT. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 203 Índice de Tabelas xxxv Tabela 5 .16 – Gastos diár ios da operação do sistema de bombagem para as diferentes soluções optimizadas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 205 Tabela A.1 – Anál ise de tempo de retorno do investimento da instalação de uma microturbina hélice com cinco pás (Caso de Estudo “Any Town”) . . . A-29 Tabela A.2 – Anál ise de tempo de retorno do investimento da instalação de uma BFT (Caso de Estudo “Any Town”) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A-30 Tabela A.3 – Anál ise de tempo de retorno do investimento da instalação de uma microturbina hélice com cinco pás (Caso de Estudo Espite) . . . . . . . . . . . A-31 Tabela A.4 – Anál ise de tempo de retorno do investimento da instalação de uma BFT (Caso de Estudo Espite) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A-32 Tabela A.5 – Anál ise de tempo de retorno do investimento da instalação de uma microturbina hélice com cinco pás (Caso de Estudo Fátima) . . . . . . . . . . A-33 Tabela A.6 – Anál ise de tempo de retorno do investimento da instalação de uma BFT (Caso de Estudo Fátima).. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A-34 Previsão e Optimização de Soluções Híbridas de Energia em Sistemas de Abastecimento de Água utilizando a microgeração xxxvi Simbologia xxxvii SIMBOLOGIA Símbolo Grandeza Unidades γ Peso específico da água N/m3 ω Velocidade de rotação rad.s-1 ν Campo local induzido de uma RNA (-) β² Parâmetro que especifica o máximo sinal inverso ao ruído por subfunção a ser detectado em um AG (-) B/C Benefício/custo (-) Ban Benefício anual €/ano bk “bias” (-) C Custo de investimento € Can,tot Custo total anual €/ano CCAL Custo totalactualizado líquido € CE Coeficiente da eficiência (-) CF Cash flow ou fluxo de caixa € CF0 Fluxo de caixa do momento actual € CF1 Fluxo de caixa no ano 1 € CFn Fluxo de caixa no ano n € D Diâmetro m d Diâmetro da tubagem mm EMA Erro médio absoluto (-) EMQ Erro médio quadrático (-) EP Erro padrão de predição (-) EPMA Erro relativo percentual médio absoluto (-) F0 Função objectivo de um Algoritmo Genético (AG) (-) FA Função aptidão de um AG (-) FRC() Factor de recuperação de capital (-) GSR Radiação global solar M.J.m-2.dia-1 ºC H Altura de elevação m c.a. Hbep Altura de elevação no ponto de máxima eficiência da bomba m Hpr Altura de elevação da bomba no ponto de funcionamento nominal m Ht Queda útil de uma turbina m Previsão e Optimização de Soluções Híbridas de Energia em Sistemas de Abastecimento de Água utilizando a microgeração xxxviii I Taxa de Juros % j Entrada da sinapse neuronal (-) k Neurónio (-) k Geração de um AG (-) KT Coeficiente empírico (-) L Comprimento da tubagem m l’ Indivíduo de uma população em um AG (-) N Número de exemplos usados no treino de uma RNA (-) n Número de indivíduos de um AG (-) N Tamanho da população de um AG (-) N Número de casos utilizados no treino de uma RNA (-) N Número de valores do conjunto de verificação (-) Nhid Número de neurónios na camada oc (-) Nhid Número de neurónios na camada oculta de uma RNA (-) Ninp Número de neurónios na camada de entrada (-) Ninp Número de neurónios na camada de entrada de uma RNA (-) Nout Número de neurónios na camada de saída (-) Nout Número de neurónios na camada de saída de uma RNA (-) Np Velocidade específica da bomba rpm NPV Net presente value ou Valor actualizado líquido € Nrp Velocidade específica da bomba no ponto de funcionamento rpm. Nrt Velocidade específica da turbina no ponto de funcionamento rpm. O Custo de operação € P Custo de manutenção previsto € pc Probabilidade de ocorrência de cruzamento em um AG % pm Probabilidade de ocorrência de mutação em um AG % Poth Potência útil hidráulica W Potm Potência útil mecânica W Q Caudal L/s ou m3/s Q Caudal L/s ou m3/s Qbep Caudal no ponto de máxima eficiência da bomba L/s ou m3/s Qt Caudal de uma turbina L/s ou m3/s Simbologia xxxix R Receita € R2 Coeficiente de regressão múltipla (-) R2 Coeficiente da determinação (-) Ra Radiação extra terrestre M.J.m-2.dia-1 Rproj Vida útil de um projecto ano T Período de retorno (-) TD Temperatura máxima diária °C TIR Taxa interna de retorno % TR Binário resistente N.m Tr Binário útil N.m uk Saída do combinador linear devido aos sinais de entrada (-) VAL Valor actualizado líquido € wk1, wk2,…,wkm Pesos sinápticos do neurónio (-) wkj Peso sináptico aplicado a um neurónio (-) x1, x2,..., xm Sinais de entrada de um neurónio (-) xj Sinapses, elos de ligação ou conexão neuronal (-) yk Sinal de saída do neurónio (-) Zo Valor ocorrido (-) oZ Valor médio dos valores ocorridos (-) Zp Valor previsto (-) pZ Valor médio dos valores previstos (-) α Probabilidade de seleccionar o erro entre dois Blocos Centrais (BC’s) num AG % εtrain Erro permitido no processo de treino de uma RNA (-) εtrain Erro permitido no treino (-) η Eficiência ou rendimento % ηmax Eficiência máxima % φ Função de activação de uma Rede Neuronal Artificial (RNA) (-) φ( ) Função activação (-) ∆H Perda de carga contínua m Previsão e Optimização de Soluções Híbridas de Energia em Sistemas de Abastecimento de Água utilizando a microgeração xl Acrónimos xli ACRÓNIMOS AG – Algoritmo Genético AGA – Algoritmo Genético Adaptativo AGAI – Algoritmo Genético de Amostragem Independente AGD – Algoritmo Genético Distribuído AGD ou FmGA – Algoritmo Genético Desordenado ou Fast Messy GA AGH – Algoritmo Genético Híbrido AGP – Algoritmo Genético Paralelo AG – Algoritmo Genético Simples Aln(OH)mCl3n-m – Policloreto de alumínio BC – Bloco de construção de um AG CAL – Custo Actualizado Líquido CFD – Computational Fluid Dynamics CO2 – Dióxido de carbono EDP – Energias de Portugal EP – Elemento de processamento EQM – Erro quadrático médio FBC – Filtragem do bloco de construção GMDH – Group Method of Data Handling GSR – Radiação Global Solar IPC – Inicialização Probabilística Completa IST – Instituto Superior Técnico KP – Knapsack Problem ou problema da mochila MC – Modelo Competitivo MLPs – Multi-layer perceptrons MOGA – Multi-Objective Genetic Algorithm Previsão e Optimização de Soluções Híbridas de Energia em Sistemas de Abastecimento de Água utilizando a microgeração xlii MOGA-RNA – Multi-Objective Genetic Algorithm with Artificial Neural Network NSGA – Non-dominated Sorting Genetic Algorithm NSGA-II – Non-dominated Sorting Genetic Algorithm II NSRBN – Non-linear Sigmoidal Regression Blocks Networks PAT ou BFT – Bomba a funcionar como turbina (Pump As Turbine) PCC – Planeamentos Compostos Centrais PCCO – Planeamentos Compostos Centrais Ortogonais PEP – Previsão de Estrutura de Proteína POWADIMA – Potable Water Distribution Managment PSE – Procedimento de separação e evolução REN – Rede Eléctrica Nacional RMSE – Root Mean Square Error RNA – Rede Neuronal Artificial SAA – Sistema de abastecimento de água SCE – Simulador da Configuração Económica SHE – Simulador Hidráulico e de Energia SPEA – Strength Pareto Evolutionary Algorithm TSP ou PCV – Traveling Salesman Problem ou problema do caixeiro-viajante VRP – Válvula redutora de pressão Capítulo 1 - Introdução 1 1. INTRODUÇÃO Neste capítulo são apresentados o enquadramento da investigação desenvolvida, o objectivo principal e objectivos específicos da tese, a metodologia de trabalho adoptada e a estrutura do presente documento. 1.1. ENQUADRAMENTO O crescimento populacional e industrial nas últimas décadas conduziram a um aumento significativo no consumo de energia, criando uma dependência cada vez maior do uso de combustíveis fósseis para a geração de energia em regiões onde o potencial hídrico é limitado. Os sistemas de abastecimento de água (SAA) são grandes consumidores de energia, decorrentes da exploração dos sistemas de bombagem e tratamento em sistemas de abastecimento de água superdimensionados, trazendo aos gestores dos sistemas um problema de optimização, muitas vezes, complexo (Tsutiya, 2001; Ramos e Ramos, 2009). Hoje em dia, o aumento dos consumos de energia vem se tornando um problema ao desenvolvimento económico e um risco eminente para o meio ambiente, uma vez que grande parte dessa energia é proveniente de recursos não renováveis. A preocupação com o desenvolvimento do sector da água e o controlo ambiental tem conduzido a soluções de produção de energia, para fazer face ao consumo cada vez maior dos sistemas elevatórios, mediante a utilização de fontes de energia renováveis (Ramos et al., 2009b). Previsão e Optimização de Soluções Híbridas de Energia em Sistemas de Abastecimento de Água utilizando a microgeração 2 As fontes de energia renováveis são a escolha adequada, tanto para o desenvolvimento económico, como para o meio ambiente. Deste modo, os sistemas de geração de energia eléctrica proveniente de fontes renováveis através de soluções combinadas ou híbridas apresentam-se como uma resposta atractiva para fazer face aos constrangimentos ambientais do aumento do consumo de água e de energia (Vieira e Ramos, 2008a; Gonçalves et al., 2011). O uso de fontes de energia renovável é uma grande aposta para a produção de energia e redução de custos associados aos sistemas elevatórios (Prasad e Natarajan, 2006; Vieira e Ramos, 2008a; Ramos e Ramos, 2009). Uma alternativa para à solução da utilização de fontes de origem fóssil ou uma única fonte de energia seria a utilização de fontes de energia renováveis
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