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LUAN MATHEUS BEZERRA DE SOUZA- ODONTOLOGIA UNINOVE VERGUEIRO @luanmbsouza ANATO DENTAL Anatomia do Dente, Pontos Anatômicos, Curvatura da Raiz, Tronco Radicular, Furca e Anatomia Radicular. TECIDOS Os quatro tecidos dentários são: 1. Polpa (PD) – tecido mole, rico em vasos sanguíneos; 2. Esmalte (E)- tecido mineralizado, 3. Dentina (D) 4. Cemento (C) – tecidos duros. ➔ O esmalte dental é exclusivo da Coroa Dental (CO) e o Cemento da Raiz (R). ➔ Dentina e polpa formam um complexo que abrange a Coroa e a Raiz. A polpa, está alojada no “interior” dos dentes, na câmara pulpar (CP), e se estende da parte coronária, pela raiz, pelo canal radicular (CR) até o ápice (A). Na porção apical da raiz, há um orifício chamado forame apical (FA), por onde adentram micro feixes vásculos nervosos, responsáveis pela nutrição e manutenção da vitalidade do tecido pulpar. Por vezes uma ramificação do canal ocorre na região apical, chamada Canal Acessório (CA). A parte radicular do dente (Raiz (R)) está firmemente fixada às elevações ósseas da maxila e da mandíbula. Tais elevações ósseas (O), servem para suporte para o dente, e são denominadas processo alveolar. O processo ósseo completo ao redor da raiz se chama alvéolo. O Ligamento Periodontal (LP) se fica ao Cemento(C), e ao Osso Alveolar (O), formando uma Articulação Fibrosa ‘’gonfose’’. O tecido mole externo ao dente e que recobre o osso alveolar, é chamado de gengiva (G) ou tecido gengival. O Sulco Gengival (SG) e a Fenda ou Espaço em torno do dente, limitado de um lado pela superfície dentária e do outro pelo epitélio que reveste a margem livre da gengiva (MG). ANATOMIA do DENTE Coroa Anatômica é a parte do Dente que é revestida de ESMALTE na sua superfície. Raiz Anatômica é a parte do Dente, que é revestida de Cemento, na sua superfície. Entre um e outro, tem-se uma delimitação chamada de Linha-Coroa-Raiz; que separa a Coroa Anatômica da Raiz Anatômica. COROA CLÍNICA É a parte do dente que é VISÍVEL (não está inserida no osso alveolar) na cavidade oral; a coroa clínica pode ser mais longa ou mais curta que a coroa anatômica; ↳ pode incluir toda a coroa anatômica e uma parte da raiz anatômica…. Se o paciente apresentar algum grau de retenção gengival; ou pode incluir parte da Coroa anatômica, se a linha coroa-raiz ainda é recoberta por gengiva, como nos casos dos dentes parcialmente ou recentemente erupcionados. Coroa Clínica Curta Coroa Clínica Longa RAIZ CLÍNICA É a parte do dente que está subgengival, e não está exposta a cavidade oral; pode ser mais longa que a Raiz anatômica. ↳ nos dentes recém erupcionados, qualquer parte da coroa não erupcionada, ou seja, que não está exposta na cavidade oral, é considerada parte da raiz clínica. Nos pacientes mais velhos, com retenção gengival considerável do tecido gengival, a raiz clínica é mais curta que a raiz anatômica, porque a porção de raiz que está exposta na cavidade oral, é considerado parte da coroa clínica. ↳ para fins de restauração, o que importa clinicamente é a relação; raiz clínica/ coroa clínica. ↳ raiz clínica; mais importante; é a parte que está segurando tudo dentro do alvéolo. A- Coroa dental B- Tecido gengival C- Cemento e Ligamento Periodontal D- Tecido Pulpar Tomando-se um dente isoladamente, nota-se que sua(s) raiz(es) em geral desvia(m) distalmente. ↳ O terço apical é o que mais se desvia. • Trata-se de um deslocamento do eixo longitudinal da raiz em relação ao eixo da coroa. Pode ocorrer em todas as direções, mas a prevalência maior é o desvio para distal. • O menor desvio observa-se no raiz do incisivo central inferior e na raiz lingual dos molares superiores. • O desvio distal da raiz é explicado pela posição distalizada da artéria nutridora do dente durante a PONTOS ANATÔMICOS Coroa Anatômica Raiz Clínica Coroa Clínica Raiz Anatômica CURVATURA DA RAIZ sua formação, com o crescimento da raiz em direção dessa artéria dental • Alguma vezes um dente pode possuir uma curvatura anormal de raiz em relação a coroa, o que é chamado de DILACERAÇÃO. RESUMIDAMENTE.... 1. Normalmente as suas raízes, em geral, vão se desviar para distal…. ↳ o terço apical, e o que mais se desvia. 2. O desvio trata-se de um deslocamento do eixo radicular, em relação ao eixo da coroa; o desvio tende a ser para distal. 3. O menor desvio observa-se no raiz do incisivo central inferior. 4. Algumas vezes um dente pode possuir uma curvatura anormal de raiz, em relação a coroa.. o que é chamado de DILACERAÇÃO; patologia ou alteração de forma. Tronco radicular; ocorre apenas nos dentes multirradiculares (mais de uma raiz), e é a parte da raiz destes dentes próximas da linha coroa- raiz. É a parte da raiz que não está dividida (furcada), ou seja, dividida em duas ou mais partes ; Local dos dentes multirradiculares (mais de uma raiz), onde o tronco radicular, se divide em raízes separadas (bifurcação em dentes com duas raízes, ou trifurcação em dentes com três raízes). ↳ dente 36. ↳ dente 26, com três raízes; Aberturas de Furca na Mesial, Vestibular e na Distal. ➢ A exposição de Furca, gera problemas: Localização e número de raízes, concavidades (presentes ou não), características das Furcas, depressões e canais radiculares INCISIVOS E CANINOS SUPERIORES ➔ Todos os dentes superiores e anteriores, tem uma raiz, em um canal único. ➔ Incisivo Central Sup; o contorno externo da raiz e bastante cônico, com curvatura para distal. Anatomia Radicular TRONCO RADICULAR FURCA ↳ contorno levemente triangular. ↳ faces proximais convergem sempre para lingual. ↳ o maior lado da raiz, e o lado vestibular. ↳ não há sulcos. ↳ superfície da raiz e convexa. ↳ ápice arredondado. ↳ a relação coroa raiz e aproximadamente 1:1 INCISIVOS LATERAIS SUPERIORES PERMANENTES ➔ Uma raiz e um canal ➔ Raiz com contorno cônico ➔ Inclinação para distal, mais acentuada que o central ➔ A secção transversal da raiz, é ovoide ➔ A raiz é proporcionalmente mais longa que a do central. INCISIVOS CENTRAIS INFERIORES PERMANENTES • 58% dos casos apresentam 1 raiz e 1 canal, e 42% dos casos apresentam 1 raiz e 2 canais (terminando em foramem único). ↳ No caso de apresentar 2 canais, um é vestibular e outro lingual. • O contorno externo da raiz é cônico numa vista vestibular, de cervical para apical • As faces proximais da raiz convergem para lingual • A secção da raiz no terço cervical é ovoide, e consideravelmente maior na dimensão VL, em relação a MD, por volta de 2,0mm maior • Grande compressão MD da raiz • Depressões longitudinais estão presentes nas proximais da raiz, sendo as distais mais distintas que as mesiais • Raiz mais retilínea, sem inclinações perceptíveis para qualquer lado 4. INCISIVOS LATERAIS INFERIORES PERMANENTES • Podem a apresentar de 1 a 2 raízes, sendo que no caso de 2 raízes, estas não se separam, sendo individualizadas apenas pela presença de um sulco longitudinal profundo. ↳ Podem apresentar de 1 a 2 canais (58% e 42% dos casos respectivamente). ↳ Quando apresentam 2 canais, um é vestibular e outro lingual. • O contorno externo da raiz é cônico numa vista vestibular, de cervical para apical • As faces proximais da raiz convergem para lingual • A secção da raiz no terço cervical é ovoide, e consideravelmente maior na dimensão VL, em relação a MD, por volta de 2,0mm maior • Grande compressão MD da raiz • Depressões longitudinais estão presentes nas proximais da raiz, mais evidentes em relação ao incisivo central sendo as distais mais profundas que as mesiais • Em comparação ao incisivo central inferior, apresentaraiz mais longa, mais robusta e geralmente desviada para distal CANINOS SUPERIORES PERMANENTES • Uma raiz e um canal radicular em 100% dos casos • Raiz cônica, espessa, longa, a mais longa dos dentes permanentes, chegando a ser mais de duas, três vezes o comprimento IC da coroa. • Retilínea, na maioria dos casos, apresentando um desvio leve para distal no terço cervical e raramente, desvio para vestibular. • A secção da raiz no terço cervical é ovoide, e consideravelmente maior na dimensão VL, em relação a MD. ↳ As faces proximais da raiz convergem consideravelmente para lingual. • Sulcos de desenvolvimento estão presentes em ambas as proximais, mesial e distal, para providenciar melhor ancoragem no osso alveolar maxilar. ↳ O sulco de desenvolvimento distal é mais distinto que o mesial. CANINOS INFERIORES PERMANENTES • Podem apresentar 1 raiz e 1 canal (94% dos casos) e 2 raízes e 2 canais (6% dos casos) • Raiz cônica, menos espessa que a do superior, de 1 a 2 mm mais curta, mais comprimida no sentido MD • A raiz é relativamente retilínea e se curva frequentemente para distal como um todo ou pelo menos no terço cervical. • A secção da raiz no terço cervical é ovoide (mais comprimida no sentido MD), e consideravelmente maior na dimensão VL, em relação a MD (diferença mais acentuada em relação ao superior. As faces proximais da raiz convergem para lingual. • Sulcos de desenvolvimento estão presentes em ambas as proximais, mesial e distal. O sulco de desenvolvimento distal é mais distinto que o mesial. • Variações de caninos inferiores com duas raízes são raras, e quando ocorrem apresentam uma raiz vestibular e uma lingual com uma Furca deslocada para apical
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