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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 
 
Ferragens eletrotécnicas para redes aéreas de 
distribuição de energia elétrica 
 
 
ET-ELB-54-2013 
Revisão Alterações Data Responsável 
01 Emissão Inicial 29/04/2013 PHCG 
02 
Inserção de haste de aterramento (cantoneira), braço tipo L e 
suporte afastador horizontal para rede compacta 
04/07/13 P.H.C.G 
03 Inserção figuras de 43 a 46 29/09/13 P.H.C.G 
04 
Atualização Fig. 42 (Inserção suporte afastador horizontal para 
classe de tensão 34,5KV) 
19/10/2015 P.H.C.G 
Elaborado Revisado Aprovado 
Pedro Henrique de C. Gomes Humberto Luiz de Oliveira José Lelis de Morais Mota 
 
 
ET-ELB-054-2013 – Ferragens para redes aéreas de distribuição – Revisão 4 
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SUMÁRIO 
1. OBJETIVO ......................................................................................................................................................... 4 
2. REFERÊNCIAS ................................................................................................................................................... 6 
3. MEIO AMBIENTE .............................................................................................................................................. 8 
4. CONDIÇÕES GERAIS ......................................................................................................................................... 8 
5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS ................................................................................................................................ 11 
6. INSPEÇÃO ....................................................................................................................................................... 12 
 
Tabela 1 - REVESTIMENTO DAS PEÇAS ZINCADAS ................................................................................................... 17 
Tabela 2 – Torque em parafusos ............................................................................................................................. 17 
Tabela 3 - PLANO DE AMOSTRAGEM PARA OS ENSAIOS DE RECEBIMENTO E INSPEÇÃO GERAL ............................. 18 
 
ANEXO A - Tabelas .................................................................................................................................................. 17 
ANEXO B – Figuras .................................................................................................................................................. 19 
 
Figura 1 – Arruela Quadrada (A-2) .......................................................................................................................... 19 
Figura 2 – Chapa de Estai (A-6) ................................................................................................................................ 20 
Figura 3 – Chapa Protetora de Poste (A-8) .............................................................................................................. 21 
Figura 4 – Espaçador de Isoladores (A-11) ............................................................................................................... 22 
Figura 5 – Grampo U para Madeira (A-17)............................................................................................................... 23 
Figura 6 – Porca Quadrada (A-21) ........................................................................................................................... 24 
Figura 7 – Sapatilha (A-25) ...................................................................................................................................... 26 
Figura 8 – Suporte de Transformador para poste de seção circular – Alternativa 1 (A-30) ...................................... 27 
Figura 9 – Suporte de transformador em poste de concreto seção duplo T ............................................................. 30 
Figura 10 – Afastador de armação secundaria (F-1)................................................................................................. 31 
Figura 11 – Armação secundária (F-3) ..................................................................................................................... 32 
Figura 12 – Cinta para poste seção circular (F-3) ..................................................................................................... 34 
Figura 13 – Cinta para poste seção duplo T – Alternativa 1 (F-11) ........................................................................... 36 
Figura 14 – Gancho-olhal (F-13) .............................................................................................................................. 39 
Figura 15 – Haste de âncora (F-16) .......................................................................................................................... 40 
Figura 16 – Mão francesa perfilada (beco) (F-19) .................................................................................................... 41 
Figura 17 – Mão francesa plana (F-20) .................................................................................................................... 42 
Figura 18 – Manilha sapatilha (F-22) ....................................................................................................................... 44 
Figura 19 – Olhal para parafuso (F-25) .................................................................................................................... 45 
Figura 20 – Parafuso de cabeça quadrada (F-30) ..................................................................................................... 46 
Figura 21 – Parafuso de cabeça abaulada (F-31) ...................................................................................................... 47 
Figura 22 – Parafuso de rosca dupla (F-32) .............................................................................................................. 48 
Figura 23 – Parafuso para madeira (F-33) ................................................................................................................ 49 
Figura 24 – Pino de isolador (F-36) .......................................................................................................................... 51 
Figura 25 – Pino de topo (F-37) ............................................................................................................................... 53 
Figura 26 – Porca olhal (F-40) .................................................................................................................................. 54 
Figura 27 – Sela de cruzeta (F-45) ............................................................................................................................ 55 
Figura 28 – Suporte L (F-47) .................................................................................................................................... 56 
Figura 29a – Suporte T (F-49) .................................................................................................................................. 57 
Figura 30 – Suporte TL (F-50) ................................................................................................................................... 59 
Figura 31 – Alça pré-formada de estai (M-2) ........................................................................................................... 60 
Figura 32 – Fixador pré-formado de estai (M-9) ...................................................................................................... 61 
Figura 33 – Prensa fios (M-23) ................................................................................................................................. 62 
Figura 34 – Seccionador pré-formado para cerca .................................................................................................... 64 
 
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Figura 35 – Suporte para Bancos de capacitores em poste de concreto circular ......................................................65 
Figura 36 - Suporte para Bancos de capacitores em poste de concreto duplo T ...................................................... 66 
Figura 37 – Suporte Z (F-53) .................................................................................................................................... 67 
Figura 38 – Fixador de Perfil U ................................................................................................................................ 68 
Figura 39 – Cantoneira Auxiliar para braço Tipo C ................................................................................................... 69 
Figura 40 – Haste de aterramento (cantoneira)....................................................................................................... 70 
Figura 41 – Braço tipo L ........................................................................................................................................... 71 
Figura 42 – Suporte afastador horizontal para rede compacta (braço tipo J) .......................................................... 73 
Figura 43 – Pino auto-travante para isolador pilar .................................................................................................. 75 
Figura 44 – Estribo para braço tipo L ....................................................................................................................... 77 
Figura 45 – Manilha torcida 90
o
 .............................................................................................................................. 78 
Figura 46 – Caixa de Proteção para secundário de transformadores de distribuição ............................................... 79 
 
 
 
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1. OBJETIVO 
1.1 Esta Especificação Técnica (ET) estabelece os critérios e as exigências técnicas mínimas 
aplicáveis à fabricação e ao recebimento de ferragens eletrotécnicas para utilização nas 
redes aéreas e urbanas de distribuição de energia elétrica de sistemas com tensões primárias 
nominais até 34,5kV e tensões secundárias usuais, para o sistema de distribuição da 
CONTRATANTE e das empresas abaixo indicadas, a ela associadas: 
 
• Eletrobras Amazonas Energia 
• Eletrobras Distribuição Acre 
• Eletrobras Distribuição Alagoas 
• Eletrobras Distribuição Piauí 
• Eletrobras Distribuição Rondônia 
• Eletrobras Distribuição Roraima 
 
1.2 Nessa ET o termo CONTRATANTE se refere à Eletrobras, às empresas a ela associadas, ou por 
ela representadas, ou por ela indicadas. 
1.3 Definições 
1.3.1 Os termos técnicos utilizados nesta norma estão definidos a seguir e são complementados 
por aqueles constantes da NBR 6547. 
1.3.2 Afastador de armação secundária 
Ferragem de linha aérea que se fixa num poste e na qual, por sua vez, é fixada uma armação 
secundária, para aumentar a distância desta ao poste. 
1.3.3 Armação secundária 
Ferragem de linha aérea que se fixa num poste e na qual, por sua vez, são fixados condutores 
de uma linha de baixa tensão, em isoladores e roldanas. 
1.3.4 Arruela quadrada 
Ferragem de linha aérea constituída por uma chapa plana de forma quadrada e com um furo 
circular no centro. 
1.3.5 Braço de iluminação pública 
Ferragem de linha aérea que se fixa num poste e na qual, por sua vez, é fixada uma luminária 
de iluminação pública. 
1.3.6 Braço tipo C 
Ferragem, em formato C, fixada ao poste, com a finalidade de sustentação das fases em 
condições de ângulo e final de linha, derivações e conexão de equipamento à rede compacta. 
1.3.7 Braço tipo L 
Ferragem, em formato L, fixada ao poste, com a função de sustentação do cabo mensageiro 
da rede compacta, em condição de tangência ou com ângulos de deflexão de até 6º. 
1.3.8 Cantoneira auxiliar para braço tipo C 
Ferragem utilizada para encabeçamento das fases, na extremidade superior do braço tipo C 
ou para instalação de chaves fusíveis ou pára-raios. 
1.3.9 Chapa de estai 
 
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Ferragem de linha aérea constituída por uma chapa dobrada, que se fixa num poste e na 
qual, por sua vez, é fixado um estai. 
1.3.10 Cinta 
Ferragem de linha aérea que se fixa em torno de um poste de concreto armado, para prover 
um apoio rígido para uma outra ferragem ou equipamento. 
1.3.11 Espaçador de isoladores 
Ferragem de linha aérea que aumenta a distância entre os pontos de fixação de dois 
isoladores de pino, nos quais deve ser fixado um mesmo condutor, evitando que as suas saias 
se toquem. 
1.3.12 Estribo 
Ferragem complementar ao braço tipo L cuja função é a sustentação do espaçador junto ao 
braço. 
1.3.13 Gancho olhal 
Ferragem de linha aérea que faz ligação articulada entre partes de uma cadeia de isoladores 
e o suporte de linha. 
1.3.14 Haste de âncora 
Ferragem de linha aérea que transmite a uma âncora, a força de tração exercida por um ou 
mais estais. 
1.3.15 Haste de aterramento 
Ferragem constituída por haste metálica rígida, que se crava no solo para fins de 
aterramento. 
1.3.16 Mão francesa 
Ferragem de linha aérea que impede a rotação de uma cruzeta em torno de seu ponto de 
fixação num poste, segundo um plano vertical. 
1.3.17 Pino curto para isolador tipo pino 
Ferragem utilizada para fixação do isolador tipo pino nas estruturas metálicas para redes 
compactas. 
1.3.18 Pino de isolador 
Ferragem de linha aérea que se fixa numa superfície, em geral a face superior de uma 
cruzeta, e na qual, por sua vez, é fixado um isolador de pino. 
1.3.19 Pino de topo 
Ferragem de linha aérea que se fixa numa face lateral de um poste, e na qual, por sua vez, é 
fixado um isolador de pino, em nível superior ao topo do poste. 
1.3.20 Sela de cruzeta 
Ferragem de linha aérea que apoia uma cruzeta num poste de concreto circular. 
1.3.21 Suporte L 
Ferragem de linha aérea constituída por uma chapa em forma de L, que se fixa rigidamente 
em torno de uma cruzeta, e na qual, por sua vez, é fixada uma chave fusível, pára-raios ou 
outro equipamento. 
1.3.22 Suporte T 
Ferragem de linha aérea em forma de T, que se fixa rigidamente em torno de um poste, e na 
qual, por sua vez, são fixados simultaneamente uma chave fusível, e um pára-raios ou 
eventualmente outro equipamento. 
1.3.23 Suporte TL 
 
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Ferragem de linha aérea em forma combinada de T e L, que se fixa rigidamente num poste 
pela extremidade L, e, por sua vez, na extremidade T são fixados um ou dois equipamentos. 
1.3.24 Suporte Z 
Ferragem, em formato Z, com a função de fixação de chave fusível e/ou de pára-raios ao 
braço tipo C. 
 
1.3.25 Suporte afastador horizontal (braço suporte tipo J) 
Ferragem, em formato J, presa ao poste, cujas funções são de afastamento. Sem deflexão, 
com deflexão e ligação de transformadores auto protegidos; 
2. REFERÊNCIAS 
2.1 Legislação e Regulamentos Federais sobre o Meio Ambiente 
2.1.1 Constituição da República Federativa do Brasil - Título VIII: Da Ordem Social - Capítulo VI: Do 
Meio Ambiente; 
2.1.2 Lei nº 7.347, de 24.07.85 - Disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos 
causados ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, 
histórico, turístico e paisagístico e dá outras providências; 
2.1.3 Lei nº 9.605, de 12.02.98 - Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de 
condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências; 
2.1.4 Decreto nº 6.514, de 22.07.08 - Dispõe sobre as infrações e sanções administrativas ao meio 
ambiente, estabelece o processo administrativo federal para apuração destas infrações, e dá 
outras providências; 
2.1.5 Resolução do CONAMA1 nº 1, de 23.01.86 - Dispõe sobre os critérios básicos e diretrizes 
gerais para o Relatório de Impacto Ambiental - RIMA; 
2.1.6 Resolução do CONAMA nº 237, de 19.12.97 - Regulamenta osaspectos de licenciamento 
ambiental estabelecidos na Política Nacional do Meio Ambiente 
2.2 Normas técnicas 
2.2.1 NBR 5426 Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos. 
2.2.2 NBR 5427 Guia de utilização da norma NBR 5426 - Planos de amostragem e procedimentos 
na inspeção por atributos. 
2.2.3 NBR 5433 Redes de distribuição aérea rural de energia elétrica - Padronização. 
2.2.4 NBR 5434 Redes de distribuição aérea urbana de energia elétrica - Padronização. 
2.2.5 NBR 5460 Sistemas elétricos de potência - Terminologia. 
2.2.6 NBR 5996 Zinco primário - Especificação. 
2.2.7 NBR 6006 Classificação por composição química de aços para construção mecânica - 
Procedimentos. 
2.2.8 NBR 6149 Ensaio de resistência a corrosão por exposição a névoas salinas - Método de 
Ensaio. 
 
1 CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente 
 
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2.2.9 NBR 6323 Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente - 
Especificação. 
2.2.10 NBR 6547 Ferragens de linhas aéreas - Terminologia. 
2.2.11 NBR 7397 Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente - 
Determinação da massa do revestimento por unidade de área - Método de ensaio. 
2.2.12 NBR 7398 Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente - 
Verificação da aderência do revestimento - Método de ensaio. 
2.2.13 NBR 7399 Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente - 
Verificação da espessura do revestimento por processo não destrutivo - Método de ensaio. 
2.2.14 NBR 7400 Produto de aço ou ferro fundido - Revestimento de zinco por imersão a quente - 
Verificação da uniformidade do revestimento - Método de ensaio. 
2.2.15 NBR 8094 Material metálico revestido e não revestido - Corrosão por exposição à névoa 
salina. 
2.2.16 NBR 8096 Material metálico revestido e não revestido - Corrosão por exposição ao dióxido de 
enxofre. 
2.2.17 NBR 8158 Ferragens eletrotécnicas para redes aéreas, urbanas e rurais, de distribuição de 
energia elétrica - Especificação. 
2.2.18 NBR 8159 Ferragens eletrotécnicas para redes aéreas, urbanas e rurais, de distribuição de 
energia elétrica - Formatos, dimensões e tolerâncias - Padronização. 
2.2.19 NBR ISO 68-1 Rosca métrica ISO de uso geral - Perfil básico. Parte 1: rosca para parafusos. 
2.2.20 NBR ISO 261 Rosca métrica ISO de uso geral - Plano geral. 
2.2.21 NBR ISO 262 Rosca métrica ISO de uso geral - Seleção de diâmetros para parafusos e porcas. 
2.2.22 NBR ISO 724 Rosca métrica ISO de uso geral - Dimensões básicas. 
2.2.23 NBR ISO 965-1 Rosca métrica ISO de uso geral - Tolerâncias -Parte 1: princípios e dados 
básicos. 
2.2.24 NBR ISO 965-2 Rosca métrica ISO de uso geral - Tolerância - Parte 2: limites dimensionais 
para roscas internas e externas de uso geral - Qualidade média. 
2.2.25 NBR ISO 965-4 Rosca métrica ISO de uso geral - Tolerâncias - Parte 4: dimensões limites para 
roscas externas zincadas por imersão a quente, para montagens com roscas internas com 
posição de tolerância H ou G, após a zincagem. 
2.2.26 NBR ISO 965-5 Rosca métrica ISO de uso geral - Tolerâncias - Parte 5: dimensões limites para 
roscas internas zincadas por imersão a quente, para montagens com roscas externas com 
posição de tolerâncias H, antes da zincagem. 
2.2.27 ASTM A428 Standard Test Method for Weight [Mass] of Coating on Aluminum-Coated Iron or 
Steel Articles. 
2.2.28 ASTM B555 Standard Guide for Measurement of Electrodeposited Metallic Coating 
Thicknesses by the Dropping Test. 
2.2.29 ASTM E94 Standard Guide for Radiographic Examination. 
2.2.30 ASTM E114 Standard Practice for Ultrasonic Pulse-Echo Straight-Beam Examination by the 
Contact Method. 
 
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2.2.31 ASTM E376 Standard Practice for Measuring Coating Thickness by Magnetic- Field or Eddy-
Current (Electromagnetic) Test Methods. 
2.2.32 ASTM E165 Standard method test method for liquid penetrant examination. 
2.2.33 ASTM E709 Standard guide for magnetic particle examination. 
2.2.34 ASTM F606 Standard Test Methods for Determining the Mechanical Properties of Externally 
and Internally Threaded Fasteners, Washers, Direct Tension Indicators, and Rivets. 
2.2.35 NOTAS: 
1) Devem ser consideradas aplicáveis as últimas revisões dos documentos listados 
anteriormente, na data da abertura da Licitação. 
2) É permitida a utilização de normas de outras organizações desde que elas assegurem 
qualidade igualou superior à assegurada pelas normas apresentadas anteriormente e que 
não contrariem esta Especificação. Se forem adotadas, elas devem ser citadas nos 
documentos da proposta e, caso a Contratante julgue necessário, o proponente deve 
fornecer uma cópia. 
3) Todos os documentos técnicos citados como referência devem estar à disposição do 
inspetor ou diligenciador da Contratante no local da inspeção. 
3. MEIO AMBIENTE 
3.1 Em todas as etapas da fabricação, do transporte e do recebimento, devem ser rigorosamente 
cumpridas as legislações ambientais nas esferas federal, estadual e municipal aplicáveis. 
3.2 Fornecedores estrangeiros devem cumprir a legislação ambiental vigente nos seus países de 
origem e as normas internacionais relacionadas à produção, ao manuseio e ao transporte até 
o seu aporte no Brasil. 
3.3 O FORNECEDOR é o responsável pelo pagamento de multas e pelas ações decorrentes de 
práticas lesivas ao meio ambiente, que possam incidir sobre a CONTRATANTE, quando 
derivadas de condutas praticadas por ele ou por seus subfornecedores. 
3.4 A CONTRATANTE pode verificar, nos órgãos oficiais de controle ambiental, a validade das 
licenças de operação e de transporte dos fornecedores e subfornecedores. 
4. CONDIÇÕES GERAIS 
4.1 Particularidades 
4.1.1 As características particulares de cada material serão definidas nas respectivas figuras. Caso 
haja conflito quanto às exigências para um determinado tipo de material, prevalecerá em 
primeiro lugar o exigido nesta ET e em segundo o exigido nas normas técnicas da ABNT, onde 
aplicáveis. 
4.2 Intercambiabilidade 
4.2.1 As peças componentes de um mesmo tipo de material deverão ser intercambiáveis. 
4.3 Acabamento 
4.3.1 As superfícies externas dos materiais devem ser lisas e uniformes, sem cantos vivos, pontas, 
rebarbas ou arestas cortantes. 
 
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4.3.2 As cabeças dos parafusos e as porcas deverão ser rebaixadas com chanfro de 30º e as pontas 
dos parafusos deverão ser arredondadas ou ter chanfro de 45º. 
4.4 Identificação 
4.4.1 As peças componentes dos materiais deverão ser marcadas de forma legível e indelével, no 
mínimo, com o nome ou marca do fabricante, conforme indicado nos respectivos desenhos, 
à exceção de arruelas lisas, de pressão e cupilha. 
4.5 Dimensões 
4.5.1 As dimensões são dadas em milímetros e indicadas nos respectivos desenhos. Nos casos 
omissos a Contratante deverá ser consultada. 
4.6 Soldagem 
4.6.1 Nas ferragens que necessitarem de aplicação de solda deverão ser atendidas as exigências 
das normas técnicas da ABNT, onde aplicáveis, e nos casos omissos, as recomendações do 
fabricante de aço carbono ou ferro fundido. Toda soldagem deverá ser contínua (cordão), 
não sendo aceita soldagem em ponto intermitente ou o uso de solda branca. 
4.7 Acondicionamento 
4.7.1 As ferragens devem ser acondicionadas: 
a) de modo adequado ao meio de transporte e ao manuseio; 
b) obedecidos os limites de massa ou dimensões fixados pela CONTRATANTE; 
c) os volumes devem ficar apoiados em barrotes de madeira, a fim de evitar o contato direto 
com o solo, devendo para isso utilizar paletes. 
d) os volumes devem ser marcados, no mínimo, com: 
- nome ou marca do fabricante; 
- identificação completa do conteúdo; 
- tipo, quantidade; 
-massas bruta e líquida, 
- dimensões do volume; 
- nome da CONTRATANTE; 
- número da OC (OC) 
- número da nota fiscal. 
Nota: 
O fornecedor deve enumerar os diversos volumes e anexar à nota fiscal uma relação 
descritiva do conteúdo individual de cada um. 
e) As embalagens devem garantir um transporte seguro, preservando o desempenho do 
produto durante as operações de movimentação e armazenamento, considerando para 
efeito de garantia da embalagem, o mesmo período de garantia do material. 
4.8 Requisitos da Garantia da Qualidade 
4.8.1 Os itens ou item objeto desta especificação devem ser fabricados dentro de um sistema da 
qualidade. O proponente deve atender a uma das seguintes situações abaixo: 
 
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4.8.1.1 Apresentar documento, comprometendo-se a implementar um sistema da qualidade 
específico para a fabricação dos itens deste fornecimento. Esse sistema da qualidade deverá 
estar regulamentado em um plano da qualidade a ser avaliado e aceito pela CONTRATANTE 
antes do início da fabricação. 
4.8.1.2 Apresentar documento, comprometendo-se a implementar um sistema da qualidade antes 
do início da fabricação. Esse sistema da qualidade deve ser baseado na norma NBR ISO 9001, 
e deverá ser avaliado e aceito pela CONTRATANTE antes do início da fabricação. 
4.8.1.3 Apresentar documento declarando já possuir implementado um sistema da qualidade 
baseado na norma NBR ISO 9001, o qual deverá ser avaliado e aceito pela CONTRATANTE 
antes do início da fabricação. 
4.8.2 A CONTRATADA deverá ser avaliada quanto à sua capacidade fabril ou capacidade de 
fornecer serviços técnicos de engenharia conforme solicitados no termo de referência, em 
conformidade com as especificações técnicas, normas e códigos aplicáveis, devendo ser 
aprovada e aceita pela CONTRATANTE antes do inicio da fabricação. 
Notas: 
i) no caso de o proponente apresentar cópia de certificado emitido por Órgão certificador 
aceito pela CONRATANTE, comprovando possuir já implantado, para a fabricação dos itens 
deste fornecimento, um sistema da qualidade baseado na norma NBR ISO 9001, esse 
sistema, a critério da CONTRATANTE, poderá ser dispensado de avaliação pela 
CONTRATANTE. 
(ii) o fornecimento poderá ser executado por distribuidor ou representante de um 
fabricante. Nesse caso, o atendimento às alternativas acima, no que se refere à 
implementação de um sistema da qualidade, aplica-se ao fabricante. 
4.8.3 Durante todo o período de fornecimento, o fabricante deverá manter válida a aceitação do 
seu sistema da qualidade pela CONTRATANTE. 
4.8.4 Caso o fabricante não seja a empresa CONTRATADA, cabe a esta garantir que o fabricante 
mantenha válida a aceitação do seu sistema da qualidade pela CONTRATANTE. 
4.8.5 A não obtenção, pelo fabricante, da aceitação do seu sistema da qualidade pela 
CONTRATANTE implicará na rescisão do contrato. 
4.8.6 A verificação da continuidade da aplicação do sistema da qualidade pelo fabricante será 
efetuada pela CONTRATANTE através de auditorias de sistema da qualidade. 
4.8.7 Os custos inerentes ao processo de aceitação do sistema da qualidade pela CONTRATANTE 
serão arcados da seguinte forma: 
4.8.7.1 No caso de fabricante nacional: 
a) Serão de responsabilidade da CONTRATANTE os custos do seu próprio pessoal ou do 
pessoal por ela delegado; 
b) Serão de responsabilidade da CONTRATADA, todos os custos referentes ao seu pessoal 
e à compra e/ou locação de equipamentos, instalações e serviços necessários à 
implantação do sistema da qualidade a ser aceito pela CONTRATANTE. 
4.8.7.2 No caso de fabricante estrangeiro: 
a) Serão de responsabilidade da CONTRATADA, todos os custos referentes ao seu pessoal 
e à compra e/ou locação de equipamentos, instalações e serviços necessários à 
implantação do sistema da qualidade a ser aceito pela CONTRATANTE, bem como todos 
 
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os custos do pessoal destas empresas, ou do pessoal por ela delegado para a realização da 
avaliação do sistema da qualidade do fabricante. 
4.9 Unidades e Idiomas 
4.9.1 As unidades de medida do Sistema Internacional de Unidades serão usadas para as 
referências da proposta, inclusive descrições técnicas, especificações, desenhos e qualquer 
documento ou dados adicionais. Quaisquer valores indicados, por conveniência, em qualquer 
outro sistema de medidas deverão ser também expressos em unidades do Sistema 
Internacional de Unidades. Todas as instruções escritas, bem como os desenhos, legendas, 
artigos, folhetos, publicações, catálogos técnicos e relatórios de ensaios emitidos pelo 
fabricante, devem ser redigidos, preferencialmente, em português. 
5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 
5.1 Materiais 
5.1.1 As ferragens deverão ser fabricadas a partir dos materiais especificados nas respectivas 
Figuras. 
5.1.2 A utilização de materiais diferentes dos especificados somente será possível após aprovação 
pela Contratante. 
5.2 Revestimento 
5.2.1 Com exceção da cupilha, todas as peças componentes das ferragens deverão ser 
completamente zincadas por imersão a quente, atendendo às seguintes condições: 
a) o zinco deverá ser do tipo comum conforme especificado na NBR 5996, o teor de alumínio 
não deverá exceder 0,01%; 
b) a zincagem deve ser executada de acordo com a NBR 6323; 
c) o peso e espessura da camada de zinco deverão estar de acordo com os valores mínimos 
da Tabela 1; 
d) o revestimento de zinco deverá ser contínuo e uniforme, e resistir, no mínimo, ao seguinte 
número de imersões de 60 segundos em solução de sulfato de cobre à temperatura de 18ºC 
(±2º) e densidade de 1,186 g/cm³ (ensaio de uniformidade): 
- superfícies planas: 6 imersões; 
- arestas e roscas externas: 4 imersões; 
- roscas internas: não exigido. 
e) a camada de zinco deverá estar rigidamente aderida à superfície das ferragens; a zincagem 
somente deverá ser aplicada às peças após sua fabricação, perfuração e marcação; 
f) a remoção do excesso de zinco após a retirada das peças do banho se fará 
preferencialmente por centrifugação ou batimento indireto; 
g) as saliências formadas por excesso de zinco deverão ser esmerilhadas ou limadas sem 
atingir a peça; este procedimento não deverá ser aplicado nas partes roscadas e furos não 
roscados das peças zincadas; 
h) tanto nos casos de fornecimento de porcas com parafusos como nos casos de 
fornecimento de porcas avulsas, a compensação da camada de zinco das roscas dos 
parafusos deverá sempre ser feita a partir do repasse na rosca das porcas a fim de possibilitar 
 
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deslocamento completo destas ao longo dos parafusos a que se destinam, por meio de 
simples esforço manual, sem o emprego de ferramentas; 
i) as peças zincadas não deverão apresentar irregularidades no revestimento tais como 
inclusão de fluxo, borras, áreas não revestidas ou outras, incompatíveis com o emprego 
previsto para elas; 
j) eventuais diferenças de brilho, de cor ou de cristalização não serão consideradas como 
defeito. 
5.3 Resistência Mecânica 
5.3.1 As ferragens, completamente montadas para as finalidades para as quais foram projetadas, 
deverão resistir aos esforços mecânicos previstos nos respectivos desenhos, em módulo, 
direção e sentido indicados. Caso não indicado o esquema para execução dos ensaios, este 
deve ser realizado com as peças adequadamente instaladas, de modo a reproduzir as 
condições de serviço. Entende-se como "adequadamente instaladas" aquelas condições 
constantes das normas NBR 5433 e NBR 5434. 
6. INSPEÇÃO 
6.1 Geral 
6.1.1 A inspeção compreende o acompanhamento durante a fabricação e a execução dos ensaios 
de recebimento, ou seja, os ensaios de rotina, os ensaios de tipo e os ensaios especiais, os 
dois últimos quando exigidospela CONTRATANTE. 
6.1.2 O lote para inspeção compreende todas as unidades de mesmas características fornecidas de 
uma só vez. 
6.1.3 O fornecedor deve dispor de pessoal e aparelhagem, própria ou contratada, necessária à 
execução dos ensaios (em caso de contratação, deve haver aprovação prévia da 
CONTRATANTE), de acordo com legislação vigente no Brasil. 
6.1.4 O fornecedor deve assegurar ao inspetor da CONTRATANTE, o direito de se familiarizar, em 
detalhes, com as instalações e com os equipamentos a serem utilizados, estudar as 
instruções e desenhos, verificar calibrações, presenciar os ensaios, conferir resultados e, em 
caso de dúvida, efetuar nova inspeção e exigir a repetição de qualquer ensaio. 
6.1.5 O fornecedor deve garantir ao inspetor da CONTRATANTE livre acesso a laboratórios e a 
locais de fabricação e de acondicionamento. 
6.1.6 O fornecedor deve apresentar, ao inspetor da CONTRATANTE, certificados de calibração dos 
instrumentos de seu laboratório ou do contratado a serem utilizados na inspeção. 
6.1.7 Todas as normas técnicas, especificações e desenhos citados como referência devem estar à 
disposição do inspetor da CONTRATANTE no local da inspeção. 
6.1.8 A CONTRATANTE se reserva o direito de enviar inspetores devidamente credenciados, com o 
objetivo de acompanhar qualquer etapa de fabricação e, em especial, presenciar os ensaios. 
6.1.9 O fornecedor deve apresentar, ao inspetor da CONTRATANTE, certificados de aferição dos 
instrumentos de seu laboratório ou do contratado, utilizados na inspeção, medição e ensaio 
dos materiais ofertados, emitido por órgão homologado pelo INMETRO, ou por organização 
equivalente em outros países. O intervalo máximo dessa aferição deve ser de um ano, 
podendo acarretar desqualificação do laboratório o não cumprimento dessa exigência. 
 
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6.1.10 Os subfornecedores devem ser cadastrados pelo fornecedor sendo este o único responsável 
pelo controle daqueles. O fornecedor deve assegurar à CONTRATANTE o acesso à 
documentação de avaliação técnica referente a esse cadastro. 
6.1.11 A aceitação do lote e/ou a dispensa de execução de qualquer ensaio: 
6.1.11.1 Não eximem o fornecedor da responsabilidade de fornecer os materiais de acordo com os 
requisitos desta ET; 
6.1.11.2 Não invalida qualquer reclamação posterior da CONTRATANTE a respeito da qualidade do 
material e/ou da fabricação. Em tais casos, mesmo após haver saído da fábrica, o lote pode 
ser inspecionado e submetido a ensaios, com prévia notificação ao fornecedor e, se 
necessário, em sua presença. Em caso de qualquer discrepância em relação às exigências 
desta ET, o lote pode ser rejeitado e sua reposição será por conta do fornecedor. 
6.1.12 A rejeição do lote, em virtude de falhas constatadas nos ensaios, não dispensa o fornecedor 
de cumprir as datas de entrega prometidas. Se, na opinião da CONTRATANTE, a rejeição 
tornar impraticável a entrega do material nas datas previstas, ou se tornar evidente que o 
fornecedor não será capaz de satisfazer as exigências estabelecidas nesta ET, a 
CONTRATANTE se reserva o direito de rescindir todas as suas obrigações e de obter o 
material de outro fornecedor. Em tais casos, o fornecedor será considerado infrator do 
contrato e estará sujeito às penalidades aplicáveis. 
6.1.13 Todas as unidades rejeitadas, pertencentes a um lote aceito, devem ser substituídas por 
unidades novas e perfeitas, por conta do fornecedor, sem ônus para a CONTRATANTE. 
6.1.14 A CONTRATANTE se reserva o direito de exigir a repetição de ensaios em lotes já aprovados. 
Nesse caso, as despesas serão de responsabilidade: 
6.1.14.1 Da CONTRATANTE, se as unidades ensaiadas forem aprovadas na segunda inspeção; 
6.1.14.2 Do fornecedor, em caso contrário. 
6.1.15 Os custos da visita do inspetor da CONTRATANTE (locomoção, hospedagem, alimentação, 
homens-hora e administrativo) correrão por conta do fornecedor nos seguintes casos: 
6.1.15.1 Se o lote estiver incompleto na data indicada na solicitação de inspeção; 
6.1.15.2 Se o laboratório de ensaio não atender às exigências da CONTRATANTE e à NR 10; 
6.1.15.3 Devido à reinspeção dos materiais por motivo de reprovação nos ensaios. 
6.1.15.4 Se os materiais necessitarem de acompanhamento de fabricação ou inspeção final de 
subfornecedor contratado pelo fornecedor em localidade diferente da sede do fornecedor; 
6.1.16 O fabricante/fornecedor deverá apresentar, no ato da inspeção de recebimento, o arquivo 
em meio eletrônico (Compact Disc), conforme padrão estabelecido e devidamente 
comunicado a CONTRATANTE, no qual conste cada material, suas características e os 
respectivos resultados dos testes. Este quesito será um dos itens da inspeção de 
recebimento. Após a aceitação dos lotes, o fabricante deve enviar a CONTRATANTE em até 5 
(cinco) dias úteis, após a entrega dos lotes, o arquivo final consolidado, com as alterações 
ocorridas em função da inspeção. 
6.1.17 Antes de serem fornecidos os materiais, um protótipo deve ser aprovado, através da 
realização dos ensaios de tipo previstos. Estes ensaios podem ser dispensados parcial ou 
totalmente, a critério da CONTRATANTE, se já existir um protótipo idêntico aprovado. 
 
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6.1.17.1 De comum acordo com a CONTRATANTE, o fornecedor poderá substituir a execução de 
qualquer ensaio de tipo pelo fornecimento do relatório do mesmo ensaio, executado em 
materiais idênticos aos ofertados, desde que realizados em laboratório reconhecido. 
6.1.18 Se os ensaios de tipo forem dispensados, o fabricante deve submeter um relatório completo 
dos ensaios, com todas as informações necessárias, tais como métodos, instrumentos e 
constantes utilizadas. A eventual dispensa destes ensaios somente terá validade por escrito. 
6.1.19 A CONTRATANTE poderá, a seu critério, em qualquer ocasião, solicitar a execução dos 
ensaios de tipo para verificar se os materiais estão mantendo as características de projeto 
preestabelecidas por ocasião da aprovação dos protótipos. 
6.1.20 O fornecedor deve informar a CONTRATANTE, com antecedência mínima de 10 dias úteis, as 
datas em que os materiais estarão prontos para a inspeção. 
6.2 Ensaios 
6.2.1 Ensaios de Recebimento 
a) visual; 
b) dimensional; 
c) aderência da camada de zinco; 
d) espessura da camada de zinco; 
e) massa da camada de zinco; 
f) uniformidade da camada de zinco (Preece); 
g) tração; 
h) torque. 
6.2.1.1 A inspeção verificará se os materiais estão de acordo com o estabelecido nas condições 
gerais desta ET e será composta de três fases: 
a) inspeção geral, onde serão verificados: 
- acabamento conforme item 4.3; 
- identificação conforme item 4.4; 
- acondicionamento conforme item 4.7; 
b) inspeção dimensional, que compreenderá a análise dos seguintes aspectos: 
- dimensões; 
- tolerâncias; 
- intercambiabilidade. 
c) ensaios mecânicos 
6.2.1.2 Os ensaios mecânicos (torque e tração), onde aplicáveis, deverão ser executados de acordo 
com o estabelecido no item 6.3 e nas normas da ABNT. 
6.2.1.3 Os ensaios de tração devem ser executados em máquina apropriada e que preencha os 
seguintes requisitos: 
a) ter dispositivos que assegurem a aplicação axial dos esforços de tração aos corpos de 
prova; 
 
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b) permitir a aplicação dos esforços progressivamente e sem golpes; 
c) a carga de ensaio deve ser mantida durante 1 minuto; 
d) ter dispositivos de comando e regulação que permitam observar as condições relativas à 
velocidade do ensaio. 
6.2.1.4 Após a remoção da carga não deve ser constatada deformação permanente, trinca ou 
ruptura da peça, exceto quando for admitido flecha residual, conforme indicado nas 
respectivos figuras. Entende-se por deformação permanente apenas aquela visível a olho nu. 
6.2.1.5 Nas peçasque utilizam parafusos, estes devem ser apertados com torquímetros, com os 
valores especificados na Tabela 2. 
6.2.2 Ensaios de Tipo: 
a) corrosão por exposição à névoa salina; 
b) corrosão por exposição ao dióxido de enxofre; 
c) ensaios para detecção de trincas. 
6.3 Descrição dos Ensaios 
6.3.1 Verificação Dimensional 
6.3.1.1 Devem ser verificadas todas as dimensões constantes dos desenhos de cada material. 
6.3.2 Ensaios Mecânicos 
6.3.2.1 A aplicação das cargas deve obedecer aos esquemas previstos nos desenhos do Anexo B. 
6.3.2.2 A presilha do braço tipo L e os parafusos das demais ferragens devem suportar sem ruptura 
ou deformação permanente a aplicação gradual dos torques de ensaio estabelecidos na 
Tabela 2. 
6.3.3 Ensaios do Revestimento de Zinco 
6.3.3.1 Devem ser verificadas as seguintes características da camada de zinco, conforme as normas 
indicadas: 
a) aderência, NBR 7398; 
b) espessura, NBR 7399; 
c) massa por unidade de área, NBR 7397; 
d) uniformidade, NBR 7400. 
6.3.4 Ensaio de Corrosão por Exposição à Névoa Salina 
6.3.4.1 As ferragens devem ser ensaiadas em câmara de névoa salina por 168 horas, conforme NBR 
8094. 
6.3.4.2 Constitui falha a ocorrência de manchas ou pontos característicos de corrosão visíveis a olho 
nu. 
6.3.5 Ensaio de Corrosão por Exposição ao Dióxido de Enxofre 
6.3.5.1 As ferragens devem ser ensaiadas em câmara de dióxido de enxofre por cinco ciclos, no 
mínimo, conforme NBR 8096. 
6.3.5.2 Constitui falha a ocorrência de manchas ou pontos característicos de corrosão visíveis a olho 
nu. 
 
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6.3.6 Ensaios para Detecção de Trincas 
6.3.6.1 Os ensaios abaixo devem ser executados de acordo com as respectivas normas ASTM: 
a) partículas magnéticas, ASTM E709; 
b) radiografia, ASTM E94; 
c) líquido penetrante, ASTM E165; 
d) ultra-som, ASTM E114. 
6.3.6.2 A indicação da existência de descontinuidades internas ou superficiais no material das peças, 
por qualquer um dos métodos de ensaios citados, implicará na rejeição do lote. 
6.4 Relatórios dos Ensaios 
6.4.1 Devem constar do relatório de ensaio, no mínimo, as seguintes informações: 
a) nome ou marca comercial do fabricante; 
b) identificação do laboratório de ensaio; 
c) tipo e quantidade de material do lote; 
d) tipo e quantidade ensaiada; 
e) identificação completa do material ensaiado; 
f) relação, descrição e resultado dos ensaios executados e respectivas normas utilizadas; 
g) verificação dos certificados de aferição dos aparelhos utilizados nos ensaios; 
h) numero do Contrato de Fornecimento de Material (CFM); 
i) data de início e término de cada ensaio; 
j) nomes legíveis e assinatura do representante do fabricante e inspetor da CONTRATANTE; 
k) data de emissão. 
6.5 Aceitação e Rejeição 
6.5.1 Os critérios de aceitação e rejeição devem estar em conformidade com a Tabela 3. 
6.5.2 A comutação do regime de inspeção ou qualquer outra consideração adicional deve ser feita 
de acordo com as recomendações das NBRs 5426 e 5427. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANEXO A - Tabelas 
 
Tabela 1 - REVESTIMENTO DAS PEÇAS ZINCADAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela 2 – Torque em parafusos 
 
 
 
 
 
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Tabela 3 - PLANO DE AMOSTRAGEM PARA OS ENSAIOS DE RECEBIMENTO E INSPEÇÃO GERAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANEXO B – Figuras 
 
 
Figura 1 – Arruela Quadrada (A-2) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura 2 – Chapa de Estai (A-6) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura 3 – Chapa Protetora de Poste (A-8) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura 4 – Espaçador de Isoladores (A-11) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura 5 – Grampo U para Madeira (A-17) 
 
 
 
 
 
 
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Figura 6 – Porca Quadrada (A-21) 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura 7 – Sapatilha (A-25) 
 
 
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Figura 8 – Suporte de Transformador para poste de seção circular – Alternativa 1 (A-30) 
 
 
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Figura 8b – Suporte de Transformador para poste de seção circular – Alternativa 2 (A-30) 
 
 
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Figura 9 – Suporte de transformador em poste de concreto seção duplo T 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura 10 – Afastador de armação secundaria (F-1) 
 
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Figura 11 – Armação secundária (F-3) 
 
 
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Figura 12 – Cinta para poste seção circular (F-3) 
 
 
 
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Figura 13 – Cinta para poste seção duplo T – Alternativa 1 (F-11) 
 
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Figura 13b - Cinta para poste seção duplo T – Alternativa 2 (F-11) 
 
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Figura 14 – Gancho-olhal (F-13) 
 
 
 
 
 
 
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Figura 15 – Haste de âncora (F-16) 
 
 
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Figura 16 – Mão francesa perfilada (beco) (F-19) 
 
 
 
 
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Figura 17 – Mão francesa plana (F-20) 
 
 
 
 
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Figura 18 – Manilha sapatilha (F-22) 
 
 
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Figura 19 – Olhal para parafuso (F-25) 
 
 
 
 
 
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Figura 20 – Parafuso de cabeça quadrada (F-30) 
 
 
 
 
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Figura 21 – Parafuso de cabeça abaulada (F-31)ET-ELB-054-2013 – Ferragens para redes aéreas de distribuição – Revisão 4 
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Figura 22 – Parafuso de rosca dupla (F-32) 
 
 
 
 
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Figura 23 – Parafuso para madeira (F-33) 
 
 
 
 
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Figura 24 – Pino de isolador (F-36) 
 
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Figura 25 – Pino de topo (F-37) 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura 26 – Porca olhal (F-40) 
 
 
 
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Figura 27 – Sela de cruzeta (F-45) 
 
 
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Figura 28 – Suporte L (F-47) 
 
 
 
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Figura 29a – Suporte T (F-49) 
 
 
 
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Figura 29b – Suporte T (F-49) 
 
 
 
 
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Figura 30 – Suporte TL (F-50) 
 
 
 
 
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Figura 31 – Alça pré-formada de estai (M-2) 
 
 
 
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Figura 32 – Fixador pré-formado de estai (M-9) 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura 33 – Prensa fios (M-23) 
 
 
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Figura 34 – Seccionador pré-formado para cerca 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura 35 – Suporte para Bancos de capacitores em poste de concreto circular 
 
 
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Figura 36 - Suporte para Bancos de capacitores em poste de concreto duplo T 
 
 
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Figura 37 – Suporte Z (F-53) 
 
 
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Figura 38 – Fixador de Perfil U 
 
Notas 
1) Material: 
Viga U em aço carbono ABNT 1010 a 1020, perfilado. 
2) Proteção superficial: 
O fixador de perfil U deve ser revestido de zinco pelo processo de imersão a quente, conforme a NBR 6323/2007. A espessura 
mínima do revestimento deve atender a Tabela 1 desta ET. 
3) Características técnicas: 
 a) Características geométricas e dimensionais: 
 Conforme Figura acima. 
 b) Características mecânicas: 
 O conjunto perfil U e fixador, corretamente instalados, conforme Detalhe deve suportar os seguintes esforços "F" 
aplicados ao perfil U: 
- carga nominal: 150 daN; 
- carga mínima sem deformação permanente: 210 daN; 
- carga mínima sem ruptura: 300 daN. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura 39 – Cantoneira Auxiliar para braço Tipo C 
 
 
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Figura 40 – Haste de aterramento (cantoneira) 
 
 
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Figura 41 – Braço tipo L 
 
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Figura 41 (Continuação) – Braço tipo L (Ensaios) 
 
 
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Figura 42 – Suporte afastador horizontal para rede compacta (braço tipo J) 
 
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Figura 42(continuação) – Suporte afastador horizontal para rede compacta (braço tipo J) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura 43 – Pino auto-travante para isolador pilar 
 
 
 
 
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NOTAS: 
1) Identificação: 
Cada pino deve ser adequadamente identificado de modo legível e indelével, no mínimo, com: 
- nome ou marca do fabricante; 
- mês/ano de fabricação. 
 
2) Acabamento: 
O pino deve apresentar superfície contínua e uniforme, evitando-se saliências pontiagudas, arestas cortantes, 
cantos vivos ou qualquer outra imperfeição. A camada de zinco deve ser aderente, contínua e uniforme. 
 
3) Material: 
Aço carbono, ABNT 1020, no mínimo, forjado. 
 
4) Proteção superficial: 
O pino deve ser revestido de zinco pelo processo de imersão a quente, conforme a NBR 6323/07. A espessura 
mínima do revestimento deve atender a Tabela 1. 
 
5) Resistência a Tração: 
Com base no desenho da Montagem de ensaio acima, deverá ser aplicado no Isolador Pilar uma carga “F” 
durante 1 minuto, respeitando a fórmula T = F x C/d. 
Sendo que: 
As Dimensões “C” e “D” correspondem ao Isolador Pilar utilizado no ensaio. 
A força “F” deve ser tal que o valor de “T” no Pino Autotravante seja de 3940 daN conforme Tabela 2 desta NTC 
durante o tempo especificado. 
Não deverá ocorrer deformação permanente ou Ruptura no Pino Autotravante. 
 
Figura 43– Pino auto-travante para isolador pilar (continuação) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura 44 – Estribo para braço tipo L 
 
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Figura 45 – Manilha torcida 90
o 
 
 
 
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Figura 46 – Caixa de Proteção para secundário de transformadores de distribuição 
 
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Figura 46 – Caixa de Proteção para secundário de transformadores de distribuição (continuação)

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