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Estatuto da PCERJ 2019

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ESTATUTO DA POLÍCIA CIVIL PROFESSOR RENATO BARROSO 
1 
DIGA NÃO A PIRATARIA. VER ARTIGO 184 DO CÓDIGO PENAL 
ESTATUTO DA POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 
COMENTADO A LUZ DO STF E STJ 
REMISSIVO AO ESTATUTO ESTADUAL DECRETO-LEI 220/75 DECRETO 
REGULAMENTAR 2479/79 
PROFESSOR RENATO BARROSO 
 
 
 
 
 
DECRETO-LEI 218/75 
DECRETO REGULAMENTAR 3044/80 
Lei 3586/2001 
Tópicos da Constituição Federal. 
Tópicos da Constituição Estadual. 
Questões das provas anteriores. 
 
 
 
ESTATUTO DA POLÍCIA CIVIL PROFESSOR RENATO BARROSO 
2 
DIGA NÃO A PIRATARIA. VER ARTIGO 184 DO CÓDIGO PENAL 
Renato Valdemar Barroso da Costa 
Policial Civil do Estado do Rio de Janeiro. 
Instrutor de Sistema de Controle Operacional da 
Academia de Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro – 
ACADEPOL. 
Exerceu a Advocacia (2007/2009) 
Pós Graduado em Direito Administrativo, Direito 
Constitucional e Direito Tributário. 
Professor há mais de dez anos em cursos preparatórios 
para concursos públicos civis e militares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTATUTO DA POLÍCIA CIVIL PROFESSOR RENATO BARROSO 
3 
DIGA NÃO A PIRATARIA. VER ARTIGO 184 DO CÓDIGO PENAL 
1. Introdução. 
O presente trabalho tem por finalidade auxiliar os candidatos a concursos 
públicos no Estado do Rio de Janeiro, sobretudo na Polícia Civil do RJ que tem 
como estatuto o Decreto-Lei 218/75, o Decreto Regulamentar 3044/80 e 
subsidiariamente o Decreto-Lei 220/75 e o Decreto-Regulamentar 2479/79 bem 
como o regime jurídico único tratado pela Lei estadual N°1.698/90. 
Primeiro passo é entender que o Decreto-Lei foi recepcionado como lei 
ordinária, ou seja, a lei que trata do estatuto é o decreto-lei 218/75. Contudo, 
considerando que ele é omisso em alguns pontos como, por exemplo, nas 
licenças, o Poder Executivo, com fundamento no seu poder regulamentar, 
através da autoridade máxima, Governador, editou um decreto para normatizar 
o estatuto e assim viabilizar sua aplicação. Note que o estatuto possui quarenta 
e cinco artigos e o regulamento duzentos e setenta e cinco artigos, pois além 
de trazer em seu texto o estatuto na íntegra ele o complementa. 
Valendo-me da vivência há quase dez anos na Polícia Civil do Estado do Rio 
de Janeiro, tendo uma visão intra-administrativa forense, é que escrevo para 
ajudá-lo a compreender melhor o nosso regime jurídico consubstanciado no 
Decreto-Lei 218/75 e Decreto-Regulamentar 2479/79. Aproveite o presente 
material que foi feito com muita simplicidade e objetividade o que certamente 
irá fortalecer sua caminhada até a posse no concurso público. 
 
2. Abrangência do Estatuto da PCERJ 
Consta no art. 1° da Lei 1698/90. 
Art. 1º - O regime jurídico único dos servidores da Administração Direta, das 
Autarquias e Fundações Públicas do Estado do Rio de Janeiro, incluídos 
aqueles vinculados aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, passa a 
ser o estatutário, aplicando-se-lhes as normas contidas no Decreto-Lei nº 220, 
de 18/07/75, e respectivo regulamento, Decreto nº 2479, de 08/03/79, com as 
modificações posteriormente introduzidas e legislação complementar, 
observados, ainda, o constante em diplomas específicos de determinadas 
categorias funcionais e o disposto na presente Lei. 
ESTATUTO DA POLÍCIA CIVIL PROFESSOR RENATO BARROSO 
4 
DIGA NÃO A PIRATARIA. VER ARTIGO 184 DO CÓDIGO PENAL 
O art. 1° do DL 218/75 prescreve: 
Art. 1º - São policiais, abrangidos por este Decreto-Lei, os funcionários 
legalmente investidos em cargos do serviço policial. 
Parágrafo único – Para os efeitos deste Decreto-Lei, é considerado 
funcionário policial o ocupante do cargo em comissão ou função gratificada 
com atribuições e responsabilidades de natureza policial. 
Imprescindível a leitura da lei que estrutura e organiza a PCERJ, Lei 
3.586/2001 a qual traz os cargos, atribuições e os respectivos vencimentos. 
 
3. Servidores públicos. 
Servidor é a pessoa legalmente investida em cargo público. 
Cargo público. É o lugar instituído na organização do serviço público, com 
denominação própria, atribuições e responsabilidades específicas e estipêndio 
correspondente, para ser provido e exercido por um titular, na forma 
estabelecida em lei. 
A Lei 8.112/90 define em seu artigo 3° ―Art. 3o Cargo público é o conjunto de 
atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser 
cometidas a um servidor. 
 Parágrafo único. Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, 
são criados por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres 
públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão.‖ 
 
Cargo público efetivo – é aquele provido por concurso público. 
Cargo público em comissão – é aquele provido por livre nomeação e 
exoneração. 
Atenção com a súmula vinculante 13 do Supremo Tribunal Federal. 
“A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou 
por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de 
servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou 
assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, 
ESTATUTO DA POLÍCIA CIVIL PROFESSOR RENATO BARROSO 
5 
DIGA NÃO A PIRATARIA. VER ARTIGO 184 DO CÓDIGO PENAL 
ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em 
qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a 
Constituição Federal.” 
Função – é a atribuição ou conjunto de atribuições que a Administração 
confere a cada categoria profissional ou comete individualmente a 
determinados servidores para a execução de serviços eventuais, sendo 
comumente remunerada através de pro labore. 
Classe – é o agrupamento de cargos da mesma profissão, e com idênticas 
atribuições, responsabilidades e vencimentos. 
Carreira – é o agrupamento de classes da mesma profissão ou atividades 
escalonadas segundo a hierarquia do serviços para acesso privativo dos 
titulares dos cargos que a integram mediante provimento originário. 
Quadro – é o conjunto de carreiras, cargos isolados e funções gratificadas de 
um mesmo serviço, órgão ou Poder. 
Cargo de carreira – é o que se escalona em classes, para acesso privativo de 
seus titulares, até o da mais alta hierarquia profissional. 
Cargo isolado – é o que não se escalona em classes, por ser o único na sua 
categoria. 
4. Estágio probatório. 
O estatuto estadual, bem como o seu regulamento, não previu o estágio 
probatório, pois o decreto lei 220 é de 1975 e a nossa Constituição da 
República é de 1988. 
No entanto, ele existe e tem fundamento na Constituição da República 
Federativa do Brasil que em seu art. 41, §4° prescreve: 
§ 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação 
especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade. (Incluído 
pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998). 
Note que a CRFB não teceu minúcias sobre o estágio probatório, porém na 
esfera federal o tema é tratado pela lei 8112/90 em seu art. 20. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art6
ESTATUTO DA POLÍCIA CIVIL PROFESSOR RENATO BARROSO 
6 
DIGA NÃO A PIRATARIA. VER ARTIGO 184 DO CÓDIGO PENAL 
Os tribunais superiores possuem entendimento pacífico a respeito do estágio 
probatório. Veja! 
Supremo Tribunal Federal no informativo 630: 
“Procuradores federais e estágio probatório 
Os institutos da estabilidade e do estágio probatório estão necessariamente 
vinculados, de modo que se lhes aplica o prazo comum de 3 anos. Com base 
nesse entendimento e ante a natureza constitucional do tema versado nos 
autos, a 2ª Turma acolheu embargos de declaração para, atribuindo-lhes 
efeitos infringentes,prover recurso extraordinário e, conseqüentemente, 
denegar a ordem de mandado de segurança concedida aos recorridos. Na 
espécie, os procuradores federais, ora embargados, impetraram mandado de 
segurança no STJ, concedido com a finalidade de que fossem avaliados no 
prazo de 24 meses para fins de estágio probatório. Desta decisão, a União 
deduzira recurso extraordinário, ao qual fora negado seguimento, em decisão 
monocrática. Na seqüência, interpusera agravo regimental, desprovido pela 
Turma, objeto dos mencionados embargos. Precedente citado: STA 269 
AgR/DF (DJe de 26.2.2010). 
AI 754802 ED-AgR/DF, rel. Min. Gilmar Mendes, 7.6.2011. (AI-754802)‖ 
Superior Tribunal de Justiça Informativo 435: 
SERVIDOR. ESTÁGIO PROBATÓRIO. APOSENTADORIA. 
No mérito, insurge-se a recorrente contra o acórdão que denegou a segurança 
impetrada em face de ato que indeferiu seu pedido de aposentadoria 
voluntária, ante a ausência do término do estágio probatório de três anos no 
cargo de assessor jurídico do Ministério Público do Estado do Rio Grande do 
Sul (MP), tal qual previsto em provimento daquele órgão. Para tanto, alega ser 
de dois anos o estágio probatório, conforme prevê o estatuto dos servidores 
públicos daquele estado-membro. Cumpre esclarecer que, apesar de a 
estabilidade e o estágio probatório serem institutos diversos, vinculam-se um 
ao outro, uma vez que um dos objetivos do estágio probatório é fornecer 
elementos para a Administração averiguar se o servidor cumpre os requisitos 
para adquirir estabilidade no serviço público. Com efeito, o prazo do estágio 
probatório dos servidores públicos deve observar a alteração promovida pela 
http://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?numero=754802&classe=AI&origem=AP&recurso=0&tipoJulgamento=M
ESTATUTO DA POLÍCIA CIVIL PROFESSOR RENATO BARROSO 
7 
DIGA NÃO A PIRATARIA. VER ARTIGO 184 DO CÓDIGO PENAL 
EC n. 19/1998 no art. 41 da CF/1988, no tocante ao aumento do lapso temporal 
para a aquisição da estabilidade no serviço público para três anos. Por isso, em 
caso de cessão do servidor para outro órgão, como na hipótese dos autos, há a 
imediata suspensão de contagem do referido prazo. Assim, é firme o 
entendimento deste Superior Tribunal e do STF no sentido de que não pode o 
servidor em estágio probatório, ainda não investido definitivamente no cargo, 
aposentar-se voluntariamente, excepcionadas as hipóteses legais, uma vez 
que, como etapa final do processo seletivo, enquanto não aprovado no estágio 
probatório, o servidor ainda não tem a investidura definitiva no cargo. Conclui-
se, pois, que a recorrente, ex-servidora do Tribunal Regional Eleitoral, não tem 
direito líquido e certo à aposentadoria voluntária enquanto não cumprido o 
período de estágio probatório no cargo de assessor jurídico do Ministério 
Público daquele estado. Por essas razões, a Turma negou provimento ao 
recurso. Precedentes citados do STF: MS 24.744-DF, DJ 26/11/2004; MS 
22.947-BA, DJ 8/3/2002; MS 23.577-DF, DJ 14/6/2002; MS 24.543-DF, DJ 
12/9/2003; do STJ: MS 12.523-DF, DJe 18/8/2009, e RMS 19.884-DF, DJ 
10/12/2007. RMS 23.689-RS, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, 
julgado em 18/5/2010. 
 
Recentemente, o STF se manifestou afirmando que ato de exoneração do 
servidor público é declaratório. 
―A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que o 
ato de exoneração do servidor é meramente declaratório, podendo ocorrer 
após o prazo de 3 anos fixados para o estágio probatório, desde que as 
avaliações de desempenho sejam efetuadas dentro do prazo constitucional.‖ 
(RE 805.491-AgR, rel. min. Dias Toffoli, julgamento em 23-2-2016, Segunda 
Turma, DJE de 29-4-2016. 
 
Súmula 21 do STF 
FUNCIONÁRIO EM ESTÁGIO PROBATÓRIO NÃO PODE SER EXONERADO 
NEM DEMITIDO SEM INQUÉRITO OU SEM AS FORMALIDADES LEGAIS DE 
APURAÇÃO DE SUA CAPACIDADE. 
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=10823941
ESTATUTO DA POLÍCIA CIVIL PROFESSOR RENATO BARROSO 
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DIGA NÃO A PIRATARIA. VER ARTIGO 184 DO CÓDIGO PENAL 
O DL 218/75 previu o estágio probatório em seu art. 6°: 
Art. 6º - Estágio Probatório é o período de 02 (dois) anos de efetivo exercício, 
a contar da data de início deste, durante o qual são apurados os requisitos 
necessários à confirmação do funcionário policial ao cargo efetivo para o qual 
foi nomeado. 
§ 1º - Os requisitos de que trata este artigo são os seguintes: 
1) aprovação em curso de profissionalização na Academia de Polícia; 
2) idoneidade moral; 
3) assiduidade; 
4) disciplina; 
5) eficiência. 
A lei 3.586/2001 também reforça o estágio probatório em seu art. 19: 
Art. 19 - Serão nomeados para as vagas fixadas no edital os candidatos que 
forem habilitados em todas as fases do concurso público, observada a ordem 
de classificação. 
 
§ 1º - Após a nomeação, os membros do Quadro Permanente da Polícia Civil 
do Estado do Rio de Janeiro serão submetidos a estágio probatório, que terá 
a duração de dois anos e seis meses. 
 
§ 2º - A decisão sobre a confirmação no estágio probatório será expedida no 
prazo máximo de seis meses após o seu encerramento. 
 
§ 3º - No caso de inobservância do prazo estabelecido no parágrafo anterior, 
será o servidor considerado confirmado na carreira. 
 
§ 4º - O regulamento do estágio probatório será estabelecido através de 
Decreto do Poder Executivo; 
 
 
ESTATUTO DA POLÍCIA CIVIL PROFESSOR RENATO BARROSO 
9 
DIGA NÃO A PIRATARIA. VER ARTIGO 184 DO CÓDIGO PENAL 
5. Dos Cargos previstos na PCERJ. 
Todos os cargos previstos na PCERJ estão estabelecidos na Lei 3586/2001 
que em seu art. 21 traz o cargo com o devido requisito para a posse. Vale a 
pena transcrever. 
Art. 21 - Será exigido do candidato para ingresso na Polícia Civil possuir, 
quanto ao grau de escolaridade, comprovado por ocasião da posse: 
* Nova redação dada pela Lei nº 4375/2004. 
 
I – Delegado de Polícia – diploma de Bacharel em Direito, devidamente 
registrado; 
 
II – Perito Legista – diploma de médico, odontólogo, farmacêutico ou 
bioquímico, devidamente registrado; 
 
III – Perito Criminal – diploma de curso superior em engenharia, informática, 
farmácia, veterinária, biologia, física, química, economia, ciências contábeis ou 
agronomia, devidamente registrado; 
 
IV – Engenheiro Policial de Telecomunicações – diploma de curso superior 
de engenharia, devidamente registrado, na especialidade inerente ao cargo; 
 
V - Inspetor de Polícia – diploma de curso superior devidamente registrado; 
* Nova redação dada pelo art. 3º da Lei 4020/2002 
 
VI - Oficial de Cartório Policial e Papiloscopista Policial – diploma de curso 
superior devidamente registrado. 
* Nova redação dada pelo art. 3º da Lei 4020/2002 
 
VII - Piloto Policial- diploma de curso superior devidamente registrado e carta 
de piloto comercial expedida pela Agência Nacional Aviação Civil- ANAC; 
* Nova redação dada pela Lei 7466/2016. 
 
 
http://alerjln1.alerj.rj.gov.br/CONTLEI.NSF/c8aa0900025feef6032564ec0060dfff/8d5c6f1e1e25a8d783256e860069f0ae?OpenDocument
http://alerjln1.alerj.rj.gov.br/CONTLEI.NSF/c8aa0900025feef6032564ec0060dfff/389a13f3aeff1cc683256c8a00690f0c?OpenDocument
http://alerjln1.alerj.rj.gov.br/CONTLEI.NSF/c8aa0900025feef6032564ec0060dfff/389a13f3aeff1cc683256c8a00690f0c?OpenDocument
http://alerjln1.alerj.rj.gov.br/CONTLEI.NSF/c8aa0900025feef6032564ec0060dfff/bc492e02dd4f72a9832580510060c533?OpenDocument
ESTATUTO DA POLÍCIA CIVIL PROFESSOR RENATO BARROSO 
10 
DIGA NÃO A PIRATARIA. VER ARTIGO 184 DO CÓDIGO PENAL 
VIII – Investigador Policial – diploma de curso superior devidamente 
registrado; 
* Nova redação dada pela Lei 7692/2017. ; 
 
IX – Técnico Policial de Necropsia – diploma de ensino médio ou 
equivalente, devidamente registrado; 
 
X – Auxiliar Policial de Necropsia – certificado de conclusão do ensino 
fundamental, ou equivalente, devidamente registrado. 
 
6. Estabilidade.O professor Celso Antônio Bandeira de Mello define que estabilidade é o direito 
de não ser desligado senão em virtude de sentença judicial transitada em 
julgado e processo administrativo disciplinar assegurada ampla defesa ou 
mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho a forma da lei 
complementar. 
Estabilidade tem previsão constitucional no art. 41: 
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores 
nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso 
público. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
 
7. Formas de provimento. 
I – Originário – Nomeação. 
II – Derivado: 
O Decreto-Regulamentar 2479/79 previu três formas: 
a) Reintegração. 
b) Aproveitamento. 
c) Readaptação. 
Porém existem outras formas de provimento derivado tais como recondução, 
reversão e promoção. 
http://alerjln1.alerj.rj.gov.br/contlei.nsf/c8aa0900025feef6032564ec0060dfff/e75b8952865931c2832581a7005e09e1?OpenDocument
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art6
ESTATUTO DA POLÍCIA CIVIL PROFESSOR RENATO BARROSO 
11 
DIGA NÃO A PIRATARIA. VER ARTIGO 184 DO CÓDIGO PENAL 
 Reintegração – reinvestidura de servidor estável que retorna por 
decisão administrativa ou judicial anulatória de demissão ou exoneração. 
 Aproveitamento – retorno de servidor público que se encontra em 
disponibilidade. 
 Readaptação – investidura de servidor em cargo público compatível 
com limitação em sua capacidade física ou mental. 
 Recondução – ocorre em dois casos. Primeiro quando o servidor é 
ocupante de cargo público que foi reintegrado. Segundo caso previsto 
na lei 8112/90 quando ocorrer a inabilitação em estágio probatório 
relativo a outro cargo. Em ambos os casos, exige-se a estabilidade. 
 Reversão – é o retorno do servidor aposentado. 
 Promoção – consiste na mudança de padrão de vencimento e de classe 
e se dará de acordo com a carreira a que pertence o servidor. 
 
Do Ingresso 
1. Conceito e abrangência do Policial Civil: 
São policiais civis os funcionários legalmente investidos em cargos de provimento 
efetivo do quadro do serviço policial civil e o ocupante de cargo isolado de provimento 
em comissão ou função gratificada, com atribuições e responsabilidades de natureza 
policial. 
OBS: Art. 327 CP “Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, 
embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função 
pública.” 
2. Do Ingresso: 
 O Art. 37 I da CF traz à baila o Princípio da Acessibilidade, no qual prevê o 
acesso de brasileiros e estrangeiros a cargos e empregos públicos na forma da 
lei. 
 A CF traz exclusividade no tocante a alguns cargos públicos só serem 
preenchidos por brasileiros natos. Art. 12 § 3° CF. 
I - de Presidente e Vice-Presidente da República; 
II - de Presidente da Câmara dos Deputados; 
III - de Presidente do Senado Federal; 
ESTATUTO DA POLÍCIA CIVIL PROFESSOR RENATO BARROSO 
12 
DIGA NÃO A PIRATARIA. VER ARTIGO 184 DO CÓDIGO PENAL 
IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; 
V - da carreira diplomática; 
VI - de oficial das Forças Armadas. 
VII - de Ministro de Estado da Defesa 
Artigo 89 VII - seis cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta e cinco 
anos de idade, sendo dois nomeados pelo Presidente da República, dois 
eleitos pelo Senado Federal e dois eleitos pela Câmara dos Deputados, 
todos com mandato de três anos, vedada a recondução. 
 
 Em regra, através de concurso público de provas ou de provas e títulos. (Art. 37 
II da CF). 
 
 A Nomeação será feita em caráter efetivo quando se tratar de cargo de classe 
inicial de séries de classes, e em Comissão, quando se tratar de cargo que em 
virtude de lei assim deva ser provido. 
 
Atenção!!! 
O Supremo Tribunal Federal entende que a nomeação é direito subjetivo do 
candidato se aprovado no número de vagas previsto no edital. 
Ver informativos 510 e 520 do Supremo Tribunal Federal. 
Artigo 2° da Lei 4020/2002: 
Art. 2° - Incumbe à Academia Estadual de Polícia Civil promover o 
recrutamento, seleção, formação, aprimoramento profissional e cultural, 
perícias médicas adimensionais e exames periódicos dos policiais civis, ficando 
o candidato aprovado na primeira fase do certame sujeito à matricula no curso 
de formação profissional, que terá a carga horária mínima de 540 (quinhentas e 
quarenta) horas/aulas, que corresponde ao prazo mínimo de 03 (três) meses e 
duração máxima de 06 (seis) meses, com aferição de freqüência, 
aproveitamento e conceito. 
* Nova redação dada pela Lei nº 4989/2007. 
 
§ 1º - O curso de formação profissional consistirá de atividades 
acadêmicas e treinamento prático, destinados a dotar o candidato dos 
conhecimentos específicos necessários ao fiel e adequado desempenho 
das atribuições do cargo. 
http://alerjln1.alerj.rj.gov.br/contlei.nsf/c8aa0900025feef6032564ec0060dfff/a13400742c1847d383257290006b42df?OpenDocument
ESTATUTO DA POLÍCIA CIVIL PROFESSOR RENATO BARROSO 
13 
DIGA NÃO A PIRATARIA. VER ARTIGO 184 DO CÓDIGO PENAL 
 
§ 2º - O candidato não aprovado no curso de formação profissional será 
considerado inabilitado no concurso, cabendo à Academia de Polícia 
tornar público o ato de exclusão. 
 
Artigo 1° da Lei 4989/2007 
Art. 1° - O caput do artigo 2° da Lei n° 4.020, de 06 de dezembro de 
2002, passa a vigorar com a seguinte redação: 
.................... 
"Art. 2° - Incumbe à Academia Estadual de 
Polícia Civil promover o recrutamento, 
seleção, formação, aprimoramento 
profissional e cultural, perícias médicas 
adimensionais e exames periódicos dos 
policiais civis, ficando o candidato aprovado 
na primeira fase do certame sujeito à 
matricula no curso de formação profissional, 
que terá a carga horária mínima de 540 
(quinhentas e quarenta) horas/aulas, que 
corresponde ao prazo mínimo de 03 (três) 
meses e duração máxima de 06 (seis) 
meses, com aferição de frequência, 
aproveitamento e conceito." 
§ 1º - A partir do ano de 2009, a carga horária mínima tratada no 
caput do presente artigo será de 840 (oitocentas e quarenta) 
horas/aulas, com duração máxima de 10 (dez) meses. 
 
§ 2º - Para fins de seleção e/ou formação dos policiais civis, poderão ser 
realizadas, prioritariamente, parcerias com as universidades públicas no 
Estado do Rio de Janeiro, com a Polícia Federal e com a SENASP – 
Secretaria Nacional de Segurança Pública. 
Qual a atribuição de um Delegado de Polícia, Inspetor de Polícia e Oficial de 
Cartório? 
A lei 3.586/2001 responde. 
DELEGADO DE POLÍCIA 
 
- zelar pela segurança do Estado e de sua população; 
- concorrer para a manutenção da ordem pública; 
- assegurar a observância da lei; 
http://alerjln1.alerj.rj.gov.br/CONTLEI.NSF/c8aa0900025feef6032564ec0060dfff/389a13f3aeff1cc683256c8a00690f0c?OpenDocument
http://alerjln1.alerj.rj.gov.br/CONTLEI.NSF/c8aa0900025feef6032564ec0060dfff/389a13f3aeff1cc683256c8a00690f0c?OpenDocument
http://alerjln1.alerj.rj.gov.br/CONTLEI.NSF/c8aa0900025feef6032564ec0060dfff/389a13f3aeff1cc683256c8a00690f0c?OpenDocument
ESTATUTO DA POLÍCIA CIVIL PROFESSOR RENATO BARROSO 
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- defender as instituições públicas; 
- promover a prevenção, a apuração e a repressão das infrações penais; 
- assegurar o exercício pleno da cidadania e das liberdades individuais; 
- exercer atividades de nível superior, compreendendo supervisão, 
planejamento, coordenação e controle, no mais alto nível de hierarquia da 
Administração Policial do Estado; 
- exercer atividades de pesquisa, orientação e organização de trabalhos 
técnicos relacionados com segurança, investigação e operações policiais; 
- exercer atividades de comando, coordenação e controle de programas, 
planos, projetos e realizações, assessoramento e auditagem; 
- exercer atividades de direção e chefia nos vários escalões da estrutura 
organizacional da Polícia Civil; 
- exerceratividades de direção de Divisões, Delegacias Especializadas e 
Policiais, de conformidade com a escala hierárquica, instauração e presidência 
de todos os procedimentos de Polícia Judiciária; 
- e outras atividades que forem definidas por lei ou regulamento. 
 
INSPETOR DE POLÍCIA 
 
- exercer atividades de nível médio (nível superior Lei 4020/2002), envolvendo 
supervisão, coordenação, orientação, controle e chefia de equipes de policiais 
civis, bem como assistência às autoridades superiores, em assuntos técnicos 
especializados e fiscalização de trabalhos de segurança, investigações e 
operações policiais 
- exercer a segurança das autoridades, de bens e de serviços ou de áreas de 
interesse da segurança interna, bem assim investigações e operações policiais, 
com vistas à apuração de atos e fatos que caracterizam infrações penais; 
- exercer, quando exigidas a especialidade e habilitação profissional, atividades 
de natureza repetitiva, compreendendo a execução qualificada, sob supervisão 
e orientação, dos trabalhos laboratoriais, relativos a determinações, dosagens e 
análises em geral com vistas à investigação policial, operar radiografias em vivo 
e em cadáver, para localização de projéteis de arma de fogo ou outros, bem 
como técnicas histológicas e hematológicas; 
- zelar, quando incumbido de sua guarda, pelo instrumento técnico e científico 
dos laboratórios de perícias, encarregando-se de sua preparação para exame 
em geral, limpeza e conservação; 
- executar, quando exigidas a especialidade e habilitação profissional, 
atividades de natureza técnica de nível médio, envolvendo supervisão, 
orientação e execução de serviços em oficinas ou unidades policiais 
relacionadas com a função, bem assim a revisão de trabalhos de equipes de 
funcionários de categoria igual ou inferior, além de outras tarefas relativas à 
ESTATUTO DA POLÍCIA CIVIL PROFESSOR RENATO BARROSO 
15 
DIGA NÃO A PIRATARIA. VER ARTIGO 184 DO CÓDIGO PENAL 
área de telecomunicações policiais; 
- dirigir viaturas policiais, quando a situação o exigir, em qualquer órgão da 
Polícia Civil, compatível com suas funções; 
- e outras atividades que forem definidas por lei ou regulamento. 
 
OFICIAL DE CARTÓRIO POLICIAL 
 
- exercer atividades de nível médio, (nível superior Lei 4020/2002) envolvendo 
supervisão, coordenação, orientação, controle e chefia de equipes de oficiais 
de cartório policial, bem como a assistência às autoridades superiores em 
assuntos técnicos especializados relacionados ao cumprimento das 
formalidades legais necessárias em procedimentos de polícia judiciária, e 
demais serviços cartorários, em qualquer órgão da Polícia Civil, compatível com 
suas atribuições; 
- exercer atividades, com autonomia ou sob supervisão e orientação diretas, de 
trabalhos administrativos que envolvam a aplicação de técnicas de pessoal, 
material, orçamento, organização e métodos; 
- executar trabalhos de escrituração manual, em equipamento mecanográfico, 
elétrico ou eletrônico em auxílio aos procedimentos administrativos e de 
polícia judiciária, e outros encargos, em qualquer órgão da Polícia Civil, 
compatível com suas atribuições; 
- dirigir viaturas policiais, quando a situação o exigir, em qualquer órgão da 
Polícia Civil, compatível com suas funções; 
- exercer outras atividades que forem definidas por lei ou outro ato normativo. 
 
 
3. Prazo de Validade dos concursos públicos. 
 É fixado no edital e será de até dois anos, prorrogável uma vez por igual 
período. 
 
 Prazo máximo: 4 anos. 
 Prazo mínimo: Não há. 
 
 Começa a contar a partir da Homologação do Concurso público. 
 
 Durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele 
aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado 
com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na 
carreira; 
ESTATUTO DA POLÍCIA CIVIL PROFESSOR RENATO BARROSO 
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DIGA NÃO A PIRATARIA. VER ARTIGO 184 DO CÓDIGO PENAL 
 
 
4. Formas de Provimento: 
 
 Originário – Nomeação. 
 Derivado – (art. 2° do 2479/79). reintegração, recondução, aproveitamento, 
readaptação etc. 
 
5. Estágio Experimental. 
 art. 9° do 2479/79. prazo mín. de 6 meses e máx. de 12 meses, no qual o 
estagiário recebe 80% do vencimento do cargo. 
 Não é aplicável a Polícia Civil do RJ por expressa previsão Legal. Lei 3586/2001 
em seu art. 19 § 5°. 
 Na PCRJ existe a segunda fase do concurso é feita na Academia de Polícia, no 
qual o candidato percebe 80% do vencimento e tem um prazo de até 10 meses 
perfazendo um total de 840 horas. Lei 4.989/2007. 
 Atenção!!!! 
Ele foi revogado pela Lei Complementar 140 de 2011. 
 
6. Estágio Probatório. 
 Previsão Constitucional. Art. 41 §4°. 
 PCRJ: duração: 2 anos e 6 meses. 
 A decisão sobre a confirmação no estágio probatório será expedida no prazo 
máximo de seis meses após o seu encerramento. 
 Reprovado será exonerado com direito a defesa. (súmula 21 STF.) 
 Requisitos avaliados no EP: 1 aprovação no curso de formação na ACADEPOL; 
2 Idoneidade Moral; 3 Assiduidade; 4 Disciplina; 5 Eficiência; 
 
7. Estabilidade: 
 
 A estabilidade é adquirida na forma da CF de 1988 e visa dar garantia ao 
servidor público. 
 Prazo: Após 3 anos de efetivo exercício. (art. 41 CF). 
 Ela é adquirida no Cargo ou no Serviço Público? Divergência. Assunto cobrado 
aqui no RJ na prova objetiva de Delegado em 2012 pela banca da FUNCAB. 
Veja! 
 
ESTATUTO DA POLÍCIA CIVIL PROFESSOR RENATO BARROSO 
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DIGA NÃO A PIRATARIA. VER ARTIGO 184 DO CÓDIGO PENAL 
Ano: 2012 
Banca: FUNCAB 
Órgão: PC-RJ 
Prova: Delegado de Polícia 
No que diz respeito à aquisição da estabilidade do servidor público, assinale a 
alternativa correta. 
 a)É exigido o requisito temporal de dois anos de efetivo exercício. 
 b)Pode ser estendida aos titulares de cargo em comissão de livre nomeação e 
exoneração. 
 c)Guarda correlação com o cargo e não com o serviço público. 
 d)A avaliação negativa, pela Administração, do desempenho do servidor, pode 
excluí-lo do serviço público sem o ato de exoneração. 
 e)O servidor que não satisfizer as condições do estágio probatório deverá ser 
exonerado, observadas as formalidades legais. 
GABARITO LETRA E. 
 
 
7.1 Hipóteses de Perda de Cargo de servidor estável: 
 Art. 87 do Decreto 2479/79 e CF art. 41 §1º I e II: P.A.D e Processo Judicial com 
sentença transitada em julgado. 
 Art. 41 §1° II da CF: Mediante procedimento de avaliação periódica de 
desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. 
 Art. 169 § 4º CF: Excesso de gasto orçamentário. 
 Art. 198 § 6° CF: Servidor que exerça funções equivalentes às de agente 
comunitário de saúde ou de agente de combate ás endemias poderá perder o 
cargo em caso de descumprimento dos requisitos específicos, fixados em lei, 
para o seu exercício. 
 
8 Função policial. 
 
 A função policial, fundada na hierarquia e na disciplina, é incompatível com 
qualquer outra atividade, salvo as exceções previstas em lei. 
 Importante destacar a EC 66/2016 que alterou a CERJ e permitiu que membros 
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/funcab-2012-pc-rj-delegado-de-policia
ESTATUTO DA POLÍCIA CIVIL PROFESSOR RENATO BARROSO 
18 
DIGA NÃO A PIRATARIA. VER ARTIGO 184 DO CÓDIGO PENAL 
de polícia judiciária possam exercer uma função de magistério. Veja! 
 
A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 
D E C R E T A: 
 Art. 1º - O Ato das Disposições Constitucionais Transitória será 
acrescido do art. 11-A: 
 "Art. 11-A É assegurado ao membro da Polícia Judiciária exercer sua 
função cumulativamente com um cargo de professor, na forma da lei." 
 
9.Do Código de Ética Policial 
 Servir à sociedade como obrigação fundamental; 
 Proteger vidas e bens; 
 Defender o inocente e o fraco contra o engano e a opressão; 
 Preservar a ordem, repelindo a violência; 
 Respeitar os direitos e as garantiasindividuais; 
 Jamais revelar tibieza ante o perigo e o abuso; 
 Exercer a função policial com probidade, discrição e moderação, fazendo 
observar as leis com clareza; 
 Não permitir que sentimentos ou animosidades pessoais possam influir em 
suas decisões; 
 Ser inflexível, porém justo, no trato com os delinquentes; 
 Respeitar a dignidade de pessoa humana; 
 Preservar a confiança e o apreço de seus concidadãos pelo exemplo de uma 
conduta irrepreensível na vida pública e na particular; 
 Cultuar o aprimoramento técnico-profissional; 
 Amar a verdade e a responsabilidade, como fundamentos da ética do serviço 
policial; 
 Obedecer às ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais; 
 Não abandonar o posto em que deva ser substituído sem a chegada do 
substituto; 
 Respeitar e fazer respeitar a hierarquia do serviço policial; 
 Prestar auxílio, ainda que não esteja em hora de serviço: 
 1- a fim de prevenir ou reprimir perturbação da ordem pública; 
 2- quando solicitado por qualquer pessoa carente de socorro policial, 
encaminhando-se à autoridade competente, quando insuficientes as providências de 
sua alçada. 
Informação relevante no tocante ao CEP é que se não for observado ensejará falta 
grave para efeitos disciplinares. 
 
 
 
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/116966414/art-1-emenda-constitucional-66-16-rio-de-janeiro
ESTATUTO DA POLÍCIA CIVIL PROFESSOR RENATO BARROSO 
19 
DIGA NÃO A PIRATARIA. VER ARTIGO 184 DO CÓDIGO PENAL 
10. Das Responsabilidades. 
O tema responsabilidade é extraído do art. 37 §6º da CF, uma vez que o Legislador 
constituinte previu implicitamente a Responsabilidade Civil do Estado, afirmando a 
doutrina com base no referido artigo que ela é objetiva, pois não está condicionada a 
comprovação de dolo ou culpa. Ocorrendo o dano o estado é obrigado a indenizar. Daí 
a Teoria do Risco Administrativo a qual admite excludentes tais como culpa exclusiva 
da vítima. 
Já a responsabilidade dos Servidores Públicos é Subjetiva, pois está condicionada a 
comprovação de dolo ou culpa. 
Pois bem. Assim sendo, prevê o Decreto em seu art. 13 ao 15 a Responsabilidade do 
Servidor policial. 
 Pelo exercício irregular de suas atribuições o policial responde civil, penal e 
administrativamente. 
 As sanções poderão cumular-se não podendo o servidor alegar o bis in idem, 
ou seja, com a prática de conduta ilícita poderá ser penalizado nas três esferas. 
 A responsabilidade civil decorre de procedimento doloso ou culposo, que 
importe em prejuízo à fazenda Estadual ou a terceiros. 
 O prejuízo causado à Fazenda Estadual poderá ser ressarcido 
mediante desconto em prestações mensais não excedentes da décima 
parte do vencimento ou remuneração à falta de outros bens que 
respondam pela indenização. 
 A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções 
imputados ao policial nessa qualidade. 
 A responsabilidade administrativa resulta de atos praticados ou 
omissões ocorridas no desempenho do cargo ou fora dele, quando 
comprometedores de dignidade e do decoro da função pública. 
 Atenção!!! mesmo sendo absolvido no processo penal, poderá o 
servidor responder PAD se houver falta residual. 
 
11. Das Transgressões Disciplinares. 
Vide art. 16 do decreto 3044/80. 
 
Art. 16 - São transgressões disciplinares: 
 
 I - falta de assiduidade ou impontualidade habituais; 
 II - interpor ou traficar influência alheia para solicitar ascensão, 
remoção, transferência ou comissionamento; 
 III - dar informações inexatas, alterá-las ou desfigurá-las; 
 IV - usar indevidamente os bens do Estado ou de terceiro, sob sua 
guarda ou vigilância; 
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20 
DIGA NÃO A PIRATARIA. VER ARTIGO 184 DO CÓDIGO PENAL 
 V - divulgar notícia sobre serviços ou tarefas em desenvolvimento 
realizadas pela repartição, ou contribuir para que sejam divulgadas, ou ainda, 
conceder entrevistas sobre as mesmas sem autorização da autoridade competente; 
 VI - dar, ceder ou emprestar arma, insígnias ou carteira de 
identidade funcional; 
 VII - deixar habitualmente de saldar dívidas legítimas ou de pagar 
regularmente pensões a que esteja obrigado por decisão judicial; 
 VIII - manter relações de amizade ou exibir-se em público, 
habitualmente, com pessoas de má reputação, exceto em razão de serviço; 
 IX - permutar o serviço sem expressa autorização competente; 
 X - ingerir bebidas alcoólicas quando em serviço; 
 XI - afastar-se do município onde exerce suas atividade, sem 
autorização superior; 
 XII - deixar, sem justa causa, de submeter-se à inspeção médica 
determinada em lei ou por autoridade competente; 
 XIII - valer-se do cargo com o fim ostensivo ou velado de obter 
proveito de natureza político partidária, para si ou para outrem; 
 XIV - simular doença para esquivar-se ao cumprimento do 
dever; 
 XV - agir, no exercício da função, com displicência, deslealdade 
ou negligência; 
 XVI - intitular-se funcionário ou representante de repartição ou 
unidade policial a que não pertença; 
 XVII - maltratar preso sob sua guarda ou usar de violência 
desnecessária no exercício da função policial; 
 XVIII - deixar de concluir, nos prazos legais ou regulamentares, 
sem motivos justos, inquéritos policiais, sindicâncias ou processo 
administrativos; 
 XIX - participar de atividade comercial ou industrial exceto como 
acionista, quotista ou comanditário; 
 XX - deixar de tratar os superiores hierárquicos e os 
subordinados com a deferência e a urbanidade devida; 
 XXI - coagir ou aliciar subordinados com objetivos político-
partidários; 
 XXII - praticar usura em qualquer de suas formas; 
 XXIII - apresentar parte, queixa ou representação infundada contra 
superiores hierárquicos; 
 XXIV - indispor funcionários contra seus superiores hierárquicos ou 
provocar, velada ou ostensivamente, animosidade entre funcionários; 
 XXV - insubordinar-se ou desrespeitar superior hierárquico; 
 XXVI - empenhar-se em atividades que prejudiquem o fiel 
desempenho da função policial; 
 XXVII- utilizar, ceder ou permitir que outrem use objetos arrecadados, 
recolhidos ou apreendidos pela polícia; 
 XXVIII - entregar-se a prática de jogos proibidos ou ao vício da 
embriagues, ou qualquer outro vício degradante; 
 XXIX - portar-se de modo inconveniente em lugar público ou acessível 
ao público; 
ESTATUTO DA POLÍCIA CIVIL PROFESSOR RENATO BARROSO 
21 
DIGA NÃO A PIRATARIA. VER ARTIGO 184 DO CÓDIGO PENAL 
 XXX - esquivar-se, na ausência da autoridade competente, de atender a 
ocorrências passíveis de intervenção policial que presencie ou de que tenha 
conhecimento imediato, mesmo fora da escala de serviço; 
 XXXI - emitir opiniões ou conceitos desfavoráveis aos superiores 
hierárquicos; 
 XXXII - cometer a pessoa estranha à organização policial, fora dos casos 
previstos em lei, o desempenho de encargos próprios ou da competência de seus 
subordinados; 
 XXXIII - desrespeitar ou procrastinar o cumprimento de decisão judicial 
ou criticá-la depreciativamente. 
 XXXIV - eximir-se do cumprimento de suas obrigações funcionais 
 XXXV - violar o código de ética policial. 
 
Classificam-se em 
Leves – I ao XII do art. 16. 
 Médias – XIII ao XXI 
 Grave – XXII ao XXXV 
 
 Poder Discricionário da Administração no tocante ao agravamento da 
Penalidade. (17§4º do DR 3044/80). A autoridade competente para decidir 
a punição poderá agravar a classificação atribuída às transgressões 
disciplinares, atendendo às peculiaridades e conseqüências do caso 
concreto. 
 Não ocorrerá o agravamento nos casos em que já houver sido 
imposta penalidade aos transgressores, salvo se de mera 
advertência ou repreensão. 
 
12. Das Penalidades: 
 
 Vide art. 18 decreto 3044/80 e 292 decreto 2479/79. 
 Advertência: 
 
Em se tratando de Servidores públicos regidos pelo DR2479/79 - Verbalmente 
em caso de negligência e comunicada ao órgãopessoal. 
Em se tratando de Policiais Civis regidos pelo DR 3044/80 – em particular e 
verbalmente, nos casos de falta leve. 
 
 
 
 
ESTATUTO DA POLÍCIA CIVIL PROFESSOR RENATO BARROSO 
22 
DIGA NÃO A PIRATARIA. VER ARTIGO 184 DO CÓDIGO PENAL 
 Repreensão: 
 
Em se tratando de Servidores públicos regidos pelo DR2479/79 – Aplicada por 
escrito em casos de desobediência ou falta de cumprimento dos deveres, bem 
como a reincidência em advertência. Se houver dolo e má-fé na falta de 
cumprimento dos deveres aplica-se a suspensão. 
 Em se tratando de Policiais Civis regidos pelo DR 3044/80 - Aplicada por escrito 
nos casos de falta leve em caráter reservado. 
 Suspensão: 
 
Em se tratando de Servidores públicos regidos pelo DR2479/79 – aplicada em 
casos de falta Grave; violar proibições, que dependendo da natureza não 
ensejar demissão; e reincidência em falta já punida com repreensão. Prazo 
máximo de 180 dias. 
 Em se tratando de Policiais Civis regidos pelo DR 3044/80 
falta leve – 1 a 15 dias; 
 falta média – 16 a 40 dias; 
 falta grave – 41 a 90 dias; 
Atenção: quando houver conveniência a pena de suspensão poderá ser convertida 
em multa na base de 50% de vencimento ou remuneração. 
 
 Destituição de Função. 
Prevista somente no Estatuto Estadual, a destituição de função, dar-se-á quando 
verificada falta de exação, no cumprimento do dever. 
 
 Demissão: Vide art. 298 2479 de aplicação também ao 3044/80. 
 
Art. 298 – A pena de demissão será aplicada nos casos de: 
 
I – falta relacionada no art. 286, quando de natureza grave, a juízo da autoridade 
competente, e se comprovada má fé; 
II – incontinência pública e escandalosa ou prática de jogos proibidos; 
III – embriaguez, habitual ou em serviço; 
IV – ofensa física, em serviço, contra funcionário ou particular, salvo em legítima 
defesa; 
V – abandono de cargo; 
VI – ausência ao serviço, sem causa justificada, por 20 (vinte) dias, interpoladamente, 
durante o período de 12 (doze) meses; 
VII – insubordinação grave em serviço; 
VIII – ineficiência comprovada, com caráter de habitualidade, no desempenho dos 
encargos de sua competência; 
ESTATUTO DA POLÍCIA CIVIL PROFESSOR RENATO BARROSO 
23 
DIGA NÃO A PIRATARIA. VER ARTIGO 184 DO CÓDIGO PENAL 
IX – desídia no cumprimento dos deveres. 
 
OBS: 1. A pena de Prisão Administrativa não foi recepcionada pela CRFB. 
 2. Aplicação de penalidade com base no Instituto na Verdade Sabida 
também não foi recepcionado pela CRFB, uma vez ser imprescindível Processo 
(Contraditório e Ampla defesa). 
 
ATENÇÃO!!! 
Na aplicação das penas disciplinares serão considerados: 
I – repercussão do fato; 
II – danos decorrentes da transgressão ao serviço público; 
III – causas de justificação; 
IV – circunstâncias atenuantes; 
V – circunstâncias agravantes; 
VI – a classificação da gravidade estabelecida no artigo 15. 
São causas de justificação: 
1) motivo de forçam maior plenamente comprovado; 
2) ter sido cometida a transgressão na prática de ação meritória, no interesse 
do serviço, da ordem ou da segurança pública. 
São circunstâncias atenuantes: 
1)boa conduta funcional; 
2)relevância dos serviços prestados; 
3)ter sido cometida a transgressão em defesa de direitos próprios ou de 
terceiros, ou para evitar mal maior. 
São circunstâncias agravantes: 
1) má conduta funcional; 
2) prática simultânea ou conexão de duas ou mais transgressões; 
ESTATUTO DA POLÍCIA CIVIL PROFESSOR RENATO BARROSO 
24 
DIGA NÃO A PIRATARIA. VER ARTIGO 184 DO CÓDIGO PENAL 
3) reincidência; 
4) ser praticada a transgressão em conluio por duas ou mais pessoas, durante 
a execução do serviço, em presença de subordinados ou em público; 
5) ter sido praticada a transgressão com premeditação ou com abuso de 
autoridade hierárquica ou funcional. 
Não haverá punição quando, no julgamento da transgressão, for reconhecida 
uma das causas de justificação previstas. 
 
 
13. Competência para aplicar penalidades aos policiais civis: 
1.Governador: qualquer caso e privativamente nos casos de demissão e 
cassação de aposentadoria e disponibilidade ao delegados de polícia. 
2. Secretário de Estado de Segurança Pública em qualquer caso, e, 
privativamente, nos casos demissão e cassação de aposentadoria e 
disponibilidade em relação aos demais servidores policiais e suspensão acima 
de 60 (sessenta) dias. 
3. Chefe da Polícia Civil, nos casos de advertência e repreensão e suspensão até 
60 (sessenta) dias. 
4. Corregedor da Polícia Civil, nos casos de advertência e repreensão e 
suspensão até 50 (cinquenta) dias. 
5. Dirigentes de unidades de polícia administrativa e judiciária da Polícia Civil, 
nos casos de advertência, repreensão e suspensão aos servidores policiais que 
lhes forem subordinados, limitada a pena de suspensão ao prazo de 30 (trinta) 
dias. 
PENALIDADES ADVERTÊNCIA REPREENSÃO SUSPENSÃO DEMISSÃO CASSAÇÃO 
APOSENTADORIA 
E 
DISPONIBILIDADE 
GOVERNADOR SIM SIM SIM DELEGADO 
DE 
POLÍCIA 
DELEGADO DE 
POLÍCIA 
SECRETÁRIO SIM SIM ACIMA DE 
60 DIAS 
DEMAIS 
POLICIAIS 
DEMAIS 
POLICIAIS 
CHEFE DE PC SIM SIM ATÉ 60 
DIAS 
NÃO NÃO 
CORREGEDOR SIM SIM ATÉ 50 
DIAS 
NÃO NÃO 
ESTATUTO DA POLÍCIA CIVIL PROFESSOR RENATO BARROSO 
25 
DIGA NÃO A PIRATARIA. VER ARTIGO 184 DO CÓDIGO PENAL 
DP UPAJ SIM SIM ATÉ 30 
DIAS 
NÃO NÃO 
 
 
14. Da prescrição: 
1. Da transgressão disciplinar sujeita a pena de advertência, repreensão 
ou suspensão no prazo de 02 (dois) anos. 
2. Da transgressão disciplinar sujeita à pena de demissão, cassação de 
aposentadoria ou de disponibilidade no prazo de 05 (cinco) anos. 
3. Da transgressão disciplinar prevista na Lei como infração penal, 
juntamente com o crime. 
 
 Atenção!!! O curso do prazo prescricional começa a correr da data em que o 
fato se tornou conhecido pela Administração Pública e a mesma interrompe-se 
pela instauração de sindicância e PAD. 
15. Da Sindicância e do Processo Administrativo Disciplinar. 
Da Sindicância: 
 PRAZO: Regra 60 + 30 dias. 
 Inicia-se por Portaria. 
 Penalidades que podem ser aplicadas: Advertência, repreensão e 
suspensão até 60 dias. 
 
Do Processo Administrativo Disciplinar. 
 PRAZO: Regra 90 + 90 dias. 
 É apurado por uma CPIA presidida por um Delegado de Polícia. 
 Penalidades que podem ser aplicadas: pena superior a 60 (sessenta) 
dias de suspensão, demissão, cassação de aposentadoria ou de 
disponibilidade. OBS: É possível aplicação de advertência e repreensão 
em PAD. 
 Julgamento: 10 dias 
 
Atenção!!! Na hipótese de o indiciado ser delegado de polícia, o processo 
administrativo disciplinar será presidido obrigatoriamente por outro de 
nível igual ou superior e também é bom lembrar que excepcionalmente, 
não concluído o processo administrativo disciplinar no prazo total de 180 
ESTATUTO DA POLÍCIA CIVIL PROFESSOR RENATO BARROSO 
26 
DIGA NÃO A PIRATARIA. VER ARTIGO 184 DO CÓDIGO PENAL 
(cento e oitenta) dias, o órgão de supervisão encaminhará, sob pena de 
responsabilidade funcional, no prazo de 10 (dez) dias, ao Secretário de 
Estado de Segurança Pública relatório circunstanciado elaborado pelas 
comissões, indicando as diligências faltantes e solicitando o prazo 
necessário a sua conclusão. 
 Afastamento preventivo: 
Prazo: não superior a 30 (trinta) dias. 
Não constitui pena e sim medida acautelatória. 
Hipóteses: 
1ª quando existam indícios suficientes da prática de transgressão 
disciplinar grave. 
2ª quando a medida se impuser no interesse de ordem pública. 
3ª quando houver necessidade do afastamento para que o servidor 
não venha a influir na apuração da falta. 
 
16.Comportamento do Policial: 
 
Excepcional não sofrer pena disciplinar de qualquer 
espécie, nos períodos, respectivamente, 
de 10 (dez) e 05 (cinco) anos que 
antecederem a elaboração dos 
respectivos Boletins de Merecimento 
Ótimo. não sofrer pena disciplinar de qualquer 
espécie, nos períodos, respectivamente,de 10 (dez) e 05 (cinco) anos que 
antecederem a elaboração dos 
respectivos Boletins de Merecimento 
Bom. ao ingressar no serviço público o servidor. 
Regular. suspensão superior a 10 (dez) dias no 
período que se registrar no período de 02 
(dois) anos. 
 
ESTATUTO DA POLÍCIA CIVIL PROFESSOR RENATO BARROSO 
27 
DIGA NÃO A PIRATARIA. VER ARTIGO 184 DO CÓDIGO PENAL 
Mau. suspensão superior a 10 (dez) dias no 
período anterior à elaboração do Boletim 
de Merecimento 
 
17.Dos Direitos e Vantagens. 
 
SÃO DIREITOS PESSOAIS DECORRENTES DO EXERCÍCIO DA FUNÇÃO POLICIAL 
I - garantia do uso do título em toda a sua plenitude, com as vantagens e 
prerrogativas a ele inerentes; 
II - estabilidade, nos termos da legislação em vigor ; 
III - uso das designações hierárquicas; 
IV - desempenho de cargos e funções correspondentes à condição hierárquica; 
V - percepção de vencimento correspondente ao padrão fixado em lei e de 
vantagens pecuniárias. 
VI - percepção de salário família. diárias e ajuda de custo; 
VII - carteira funcional; 
VIII - promoções regulares e por bravura, inclusive post mortem, ascensões 
regulares, inclusive post mortem. 
IX - medalhas "Mérito Policial" e "Mérito Especial "e outras condecorações 
previstas em lei; 
X - assistência médica, hospitalar, social e quando ferido, ou acidentado em 
serviço, ou em razão da função, submetido a processo em decorrência do 
estrito cumprimento do dever legal; 
XI - aposentadoria nos termos da lei, com proventos integrais, independente de 
tempo de serviço, quando for reconhecida a invalidez permanente por motivo 
de acidente em serviço ou em conseqüência dele; 
XII - trânsito quando desligado de uma sede para assumir exercício em outra., 
situada em município diferente; 
XIII - auxílio funeral; 
XIV - prisão domiciliar ou prisão especial; 
ESTATUTO DA POLÍCIA CIVIL PROFESSOR RENATO BARROSO 
28 
DIGA NÃO A PIRATARIA. VER ARTIGO 184 DO CÓDIGO PENAL 
XV - férias e licenças previstas em lei; 
XVI - gratificação adicional por tempo de serviço; 
XVII - acesso e transferência regulamentares; 
XVIII - garantias devidas ao resguardo da integridade física do policial em caso 
de cumprimento de pena em estabelecimento penal, conquanto sujeito ao 
sistema disciplinar penitenciário; 
XIX- quando aposentado, porte de arma. 
Atenção!!! 
"DIREITO PENAL. PORTE DE ARMA DE FOGO POR POLICIAL 
APOSENTADO. O porte de arma de fogo a que têm direito os policiais 
(arts. 6º da Lei nº 10.826/2003 e 33 do Decreto nº 5.123/2014) não se 
estende aos policiais aposentados. Isso porque, de acordo com o art. 33 
do Decreto nº 5.123/2014, que regulamentou o art. 6º da Lei 
nº 10.826/2003, o porte de arma de fogo está condicionado ao efetivo 
exercício das funções institucionais por parte dos policiais, motivo pelo 
qual não se estende aos aposentados. Precedente citado: RMS 23.971 - 
MT, Primeira Turma, DJe 16/04/2008. HC 267.058 - SP, Relator Min. 
Jorge Mussi, julgado em 04/12/2014, DJe 15/12/2014." 
Com base nessa premissa, o Superior Tribunal de Justiça entendeu que o policial 
aposentado não tem direito ao porte, uma vez que não mais se encontra no 
exercício da função (STJ, HC 267.058/SP, Rel. Min. Jorge Mussi, Dje. 
04.12.2014). 
 
I – Férias: 
 30 dias. 
 Excepcionalmente por imperiosa necessidade do serviço e pelo 
máximo de 02 (dois ) períodos. 
 
II – Licenças: 
 LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE 
PRAZO: 24 meses. 
A licença para tratamento de saúde será concedida sempre com 
vencimentos e vantagens integrais. 
 
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10988381/artigo-6-da-lei-n-10826-de-22-de-dezembro-de-2003
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111984041/estatuto-do-desarmamento-lei-10826-03
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10988381/artigo-6-da-lei-n-10826-de-22-de-dezembro-de-2003
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111984041/estatuto-do-desarmamento-lei-10826-03
ESTATUTO DA POLÍCIA CIVIL PROFESSOR RENATO BARROSO 
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DIGA NÃO A PIRATARIA. VER ARTIGO 184 DO CÓDIGO PENAL 
 LICENÇA POR MOTIVO DE DOENÇA EM PESSOA DA FAMÍLIA 
CASO: Motivo de doença na pessoa de ascendente, descendente, colateral, 
consangüíneo ou afins, até o 2° grau civil, cônjuge do qual não esteja 
legalmente separado, ou pessoa que viva às suas expensas e conste do 
respectivo assentamento individual, desde que prove ser indispensável sua 
assistência pessoal e esta não possa ser prestada simultaneamente com o 
exercício do cargo. 
PRAZO: Não poderá exceder de vinte e quatro meses e será concedida com 
vencimentos e vantagens integrais nos primeiros doze meses e com dois 
terços nos outros doze meses subsequentes. 
 
 LICENÇA PARA REPOUSO GESTANTE 
PRAZO: seis meses. 
Será concedida com vencimentos e vantagens integrais. 
 
 LICENÇA PARA SERVIÇO MILITAR 
Ao policial que for convocado para serviço militar ou outro encargo de 
segurança nacional, será concedida licença pelo prazo que durar a sua 
incorporação ou convocação. 
Do vencimento descontar-se-á a importância que o policial percebe na 
qualidade de incorporado, salvo se optar pelas vantagens do serviço militar. 
 
 LICENÇA PARA ACOMPANHAR O CÔNJUGE 
O policial casado terá direito à licença sem vencimento, quando seu cônjuge 
for exercer mandato eletivo ou, sendo militar ou servidor da administração 
direta, de autarquia, de empresa pública, de sociedade de economia mista 
ou de fundação instituída pelo Poder Público, for mandado servir, “ex-
offício” , em outro ponto do território estadual, nacional ou no exterior. 
Existindo no novo local de residência órgão estadual, o policial nele será 
lotado, havendo claro, ou não havendo poderá ser-lhe concedida, em caso 
de interesse de administração, permissão de exercício, enquanto ali durar 
sua permanência. 
A licença dependerá de pedido devidamente instruído, que deverá ser 
renovada de dois em dois anos; finda a sua causa, o policial deverá 
ESTATUTO DA POLÍCIA CIVIL PROFESSOR RENATO BARROSO 
30 
DIGA NÃO A PIRATARIA. VER ARTIGO 184 DO CÓDIGO PENAL 
reassumir o exercício, dentro de trinta dias, a partir dos quais a sua 
ausência será computada como falta ao trabalho. 
 
 LICENÇA A TÍTULO DE PRÊMIO 
Após cada quinquênio de efetivo exercício prestado ao Estado, ao policial 
que a requerer, conceder-se-á licença-prêmio de três meses com todos os 
direitos e vantagens de seu cargo efetivo. 
Atenção!!! Não será concedida licença-prêmio se houver policial, no 
quinquênio correspondente: 
 1 - sofrido pena de suspensão ou de multa; 
 2 - faltado ao serviço, salvo se abonada a falta; 
 3 - gozado as licenças para tratamento de saúde, por 
motivo de doença em pessoa da família e por motivo de afastamento do 
cônjuge, por prazo superior a noventa dias, em cada caso. 
 
 LICENÇA PARA DESEMPENHO DE MANDATO LEGISLATIVO OU 
EXECUTIVO 
Vide artigo 38 da CRFB. 
Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e 
fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes 
disposições: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará 
afastado de seu cargo, emprego ou função; 
II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou 
função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração; 
III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de 
horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem 
prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, 
será aplicada a norma do inciso anterior; 
IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de 
mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos 
legais, exceto para promoção por merecimento; 
V - para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os 
valores serão determinados como se no exercício estivesse. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art4ESTATUTO DA POLÍCIA CIVIL PROFESSOR RENATO BARROSO 
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DIGA NÃO A PIRATARIA. VER ARTIGO 184 DO CÓDIGO PENAL 
 
Aposentadoria vide artigo 40 da CRFB. 
Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, 
do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é 
assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante 
contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos 
pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e 
atuarial e o disposto neste artigo. (Redação dada pela Emenda Constitucional 
nº 41, 19.12.2003) 
§ 1º Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata 
este artigo serão aposentados, calculados os seus proventos a partir dos 
valores fixados na forma dos §§ 3º e 17: (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 41, 19.12.2003) 
I - por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo 
de contribuição, exceto se decorrente de acidente em serviço, moléstia 
profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, na forma da lei; 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) 
II - II - compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de 
contribuição, aos 70 (setenta) anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos 
de idade, na forma de lei complementar; (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 88, de 2015) 
III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de dez anos de 
efetivo exercíciono serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se 
dará a aposentadoria, observadas as seguintes condições: (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) 
a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuição, se homem, e 
cinqüenta e cinco anos de idade e trinta de contribuição, se mulher; (Redação 
dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) 
b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, 
se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição. (Redação 
dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) 
§ 2º - Os proventos de aposentadoria e as pensões, por ocasião de sua 
concessão, não poderão exceder a remuneração do respectivo servidor, no 
cargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para 
a concessão da pensão. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 
15/12/98) 
§ 3º Para o cálculo dos proventos de aposentadoria, por ocasião da sua 
concessão, serão consideradas as remunerações utilizadas como base para as 
contribuições do servidor aos regimes de previdência de que tratam este artigo 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc41.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc41.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc41.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc41.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc41.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc41.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc41.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc88.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc88.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc88.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art40
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art40
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art40
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art40
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art40
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art40
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art40
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art40
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art40
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art40
ESTATUTO DA POLÍCIA CIVIL PROFESSOR RENATO BARROSO 
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DIGA NÃO A PIRATARIA. VER ARTIGO 184 DO CÓDIGO PENAL 
e o art. 201, na forma da lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 
19.12.2003) 
§ 4º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a 
concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este 
artigo, ressalvados, nos termos definidos em leis complementares, os casos de 
servidores: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005) 
I portadores de deficiência; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 
2005) 
II que exerçam atividades de risco; (Incluído pela Emenda Constitucional 
nº 47, de 2005) 
III cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que 
prejudiquem a saúde ou a integridade física. (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 47, de 2005) 
§ 5º - Os requisitos de idade e de tempo de contribuição serão reduzidos 
em cinco anos, em relação ao disposto no § 1º, III, "a", para o professor que 
comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de 
magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio. (Redação 
dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) 
§ 6º - Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos 
acumuláveis na forma desta Constituição, é vedada a percepção de mais de 
uma aposentadoria à conta do regime de previdência previsto neste artigo. 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) 
§ 7º Lei disporá sobre a concessão do benefício de pensão por morte, que 
será igual: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) 
I - ao valor da totalidade dos proventos do servidor falecido, até o limite 
máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social 
de que trata o art. 201, acrescido de setenta por cento da parcela excedente a 
este limite, caso aposentado à data do óbito; ou (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 41, 19.12.2003) 
II - ao valor da totalidade da remuneração do servidor no cargo efetivo em 
que se deu o falecimento, até o limite máximo estabelecido para os benefícios 
do regime geral de previdência social de que trata o art. 201, acrescido de 
setenta por cento da parcela excedente a este limite, caso em atividade na data 
do óbito. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) 
§ 8º É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, 
em caráter permanente, o valor real, conforme critérios estabelecidos em lei. 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc41.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc41.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc41.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc47.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc47.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc47.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc47.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc47.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc47.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc47.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc47.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc47.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc47.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art40
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art40
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art40
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art40http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc41.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc41.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc41.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc41.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc41.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc41.htm#art1
ESTATUTO DA POLÍCIA CIVIL PROFESSOR RENATO BARROSO 
33 
DIGA NÃO A PIRATARIA. VER ARTIGO 184 DO CÓDIGO PENAL 
§ 9º - O tempo de contribuição federal, estadual ou municipal será contado 
para efeito de aposentadoria e o tempo de serviço correspondente para efeito 
de disponibilidade. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) 
§ 10 - A lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagem de tempo 
de contribuição fictício. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 
15/12/98) 
§ 11 - Aplica-se o limite fixado no art. 37, XI, à soma total dos proventos 
de inatividade, inclusive quando decorrentes da acumulação de cargos ou 
empregos públicos, bem como de outras atividades sujeitas a contribuição para 
o regime geral de previdência social, e ao montante resultante da adição de 
proventos de inatividade com remuneração de cargo acumulável na forma 
desta Constituição, cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e 
exoneração, e de cargo eletivo. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 
15/12/98) 
§ 12 - Além do disposto neste artigo, o regime de previdência dos 
servidores públicos titulares de cargo efetivo observará, no que couber, os 
requisitos e critérios fixados para o regime geral de previdência social. (Incluído 
pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) 
§ 13 - Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão 
declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo 
temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência 
social. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) 
§ 14 - A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, desde que 
instituam regime de previdência complementar para os seus respectivos 
servidores titulares de cargo efetivo, poderão fixar, para o valor das 
aposentadorias e pensões a serem concedidas pelo regime de que trata este 
artigo, o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de 
previdência social de que trata o art. 201. (Incluído pela Emenda Constitucional 
nº 20, de 15/12/98) 
§ 15. O regime de previdência complementar de que trata o § 14 será 
instituído por lei de iniciativa do respectivo Poder Executivo, observado o 
disposto no art. 202 e seus parágrafos, no que couber, por intermédio de 
entidades fechadas de previdência complementar, de natureza pública, que 
oferecerão aos respectivos participantes planos de benefícios somente na 
modalidade de contribuição definida. (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 41, 19.12.2003) 
§ 16 - Somente mediante sua prévia e expressa opção, o disposto nos §§ 
14 e 15 poderá ser aplicado ao servidor que tiver ingressado no serviço público 
até a data da publicação do ato de instituição do correspondente regime de 
previdência complementar. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 
15/12/98) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art40
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art40
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art40
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art40
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art40
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art40
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art40
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art40
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art40
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art40
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art40
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art40
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art40
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc41.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc41.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc41.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art40
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art40
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art40
ESTATUTO DA POLÍCIA CIVIL PROFESSOR RENATO BARROSO 
34 
DIGA NÃO A PIRATARIA. VER ARTIGO 184 DO CÓDIGO PENAL 
§ 17. Todos os valores de remuneração considerados para o cálculo do 
benefício previsto no § 3° serão devidamente atualizados, na forma da lei. 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) 
§ 18. Incidirá contribuição sobre os proventos de aposentadorias e 
pensões concedidas pelo regime de que trata este artigo que superem o limite 
máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social 
de que trata o art. 201, com percentual igual ao estabelecido para os servidores 
titulares de cargos efetivos. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 41, 
19.12.2003) 
§ 19. O servidor de que trata este artigo que tenha completado as 
exigências para aposentadoria voluntária estabelecidas no § 1º, III, a, e que 
opte por permanecer em atividade fará jus a um abono de permanência 
equivalente ao valor da sua contribuição previdenciária até completar as 
exigências para aposentadoria compulsória contidas no § 1º, II. (Incluído pela 
Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) 
§ 20. Fica vedada a existência de mais de um regime próprio de 
previdência social para os servidores titulares de cargos efetivos, e de mais de 
uma unidade gestora do respectivo regime em cada ente estatal, ressalvado o 
disposto no art. 142, § 3º, X. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 41, 
19.12.2003) 
§ 21. A contribuição prevista no § 18 deste artigo incidirá apenas sobre as 
parcelas de proventos de aposentadoria e de pensão que superem o dobro do 
limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência 
social de que trata o art. 201 desta Constituição, quando o beneficiário, na 
forma da lei, for portador de doença incapacitante. (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 47, de 2005) 
 
LEI COMPLEMENTAR Nº 144, DE 15 DE MAIO DE 2014 
 
Atualiza a ementa e altera o art. 1
o
 da Lei 
Complementar n
o
 51, de 20 de dezembro de 
1985, que ―Dispõe sobre a aposentadoria do 
funcionário policial, nos termos do art. 103, 
da Constituição Federal‖, para regulamentar 
a aposentadoria da mulher servidora policial. 
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu 
sanciono a seguinte Lei Complementar: 
 Art. 1
o
 A ementa da Lei Complementar n
o
 51, de 20 de dezembro de 1985, passa a 
vigorar com a seguinte redação: 
―Dispõe sobre a aposentadoria do servidor público policial, nos termos do § 4
o
do art. 40 
da Constituição Federal.‖ 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc41.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc41.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc41.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc41.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc41.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc41.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc41.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc41.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc41.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc47.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc47.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc47.htm#art1
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lcp%20144-2014?OpenDocument
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp51.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp51.htm#ementa
ESTATUTO DA POLÍCIA CIVIL PROFESSOR RENATO BARROSO 
35 
DIGA NÃO A PIRATARIA. VER ARTIGO 184 DO CÓDIGO PENAL 
 Art. 2
o
 O art. 1
o
 da Lei Complementar n
o
 51, de 20 de dezembro de 1985, passa a vigorar 
com a seguinte redação: 
―Art. 1
o
 O servidor público policial será aposentado: 
I - compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 65 
(sessenta e cinco) anos de idade, qualquer que seja a natureza dos serviços prestados; 
II - voluntariamente, com proventos integrais, independentemente da idade: 
a) após 30 (trinta) anos de contribuição, desde que conte, pelo menos, 20 (vinte) anos de 
exercício em cargo de natureza estritamente policial, se homem; 
b) após 25 (vinte e cinco) anos de contribuição, desde que conte, pelo menos, 15 
(quinze) anos de exercício em cargo de natureza estritamente policial, se mulher.‖ (NR) 
 Art. 3
o
 Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação. 
Brasília, 15 de maio de 2014; 193
o
 da Independência e 126
o
 da República. 
DILMA ROUSSEFF 
José Eduardo Cardozo 
Garibaldi Alves Filho 
Eleonora Menicucci de Oliveira 
 
 
DECRETO-LEI 218/75 
 
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO , no uso das 
atribuições que lhe confere o § 1º do art. 2º da Lei Complementar nº 20, de 1º 
de julho de 1974. 
DECRETA: 
Título I 
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 
 
Art. 1º - São policiais, abrangidos por este Decreto-Lei, os funcionários 
legalmente investidos em cargos do serviço policial. 
Parágrafo único – Para os efeitos deste Decreto-Lei, é considerado 
funcionário policial o ocupante do cargo em comissão ou função gratificada 
com atribuições e responsabilidades de natureza policial. 
 
CAPÍTULO I 
DO INGRESSO 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp51.htm#art1.
ESTATUTO DA POLÍCIA CIVIL PROFESSOR RENATO BARROSO 
36 
DIGA NÃO A PIRATARIA. VER ARTIGO 184 DO CÓDIGO PENAL 
 
Ver art 14 da Lei 3586/2001 
CAPÍTULO III 
DO INGRESSO 
 
Seção I 
Do Concurso Público 
 
* Art. 14 - O ingresso no Quadro Permanente da Polícia Civil far-se-á através 
de concurso público de provas ou de provas e títulos, dividido em duas fases, 
a saber: 
 
I - a primeira, composta de provas de conhecimentos, exame psicotécnico, 
exame médico e prova de capacidade física. 
II - a segunda, de curso de formação profissional, com apuração de 
frequência, aproveitamento e conceito. 
 
§ 1º - Os candidatos habilitados na primeira fase serão matriculados, 
observados a ordem de classificação e o número de vagas fixado no Edital, 
para curso de formação profissional, percebendo o candidato bolsa-auxílio 
correspondente a 80% (oitenta por cento) do valor do vencimento da classe 
inicial do cargo, sem incidência de descontos relacionados com o regime 
próprio de previdência. 
 
Atenção!!! Lei 4020/2002 
 
* "Art. 2º - Incumbe à Academia Estadual de Polícia Civil promover o 
recrutamento, seleção, formação, aprimoramento profissional e cultural, 
perícias médicas adimensionais e exames periódicos dos policiais civis, 
ficando o candidato aprovado na primeira fase do certame sujeito à matricula 
no curso de formação profissional, que terá a carga horária mínima de 540 
(quinhentas e quarenta) horas/aulas, que corresponde ao prazo mínimo de 03 
(três) meses e duração máxima de 06 (seis) meses, com aferição de 
freqüência, aproveitamento e conceito." ..................... 
§ 1º - A partir do ano de 2009, a carga horária mínima tratada no caput do 
presente artigo será de 840 (oitocentas e quarenta) horas/aulas, com duração 
máxima de 10 (dez) meses. Ver tópico 
§ 2º - Para fins de seleção e/ou formação dos policiais civis, poderão ser 
realizadas, prioritariamente, parcerias com as universidades públicas no 
Estado do Rio de Janeiro, com a Polícia Federal e com a SENASP - Secretaria 
Nacional de Segurança Pública. Ver tópico 
 
 
§ 2º - A percepção da bolsa-auxílio não configura relação empregatícia, ou 
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10471376/art-1-1-da-lei-4989-07-rio-de-janeiro
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10471376/art-1-1-da-lei-4989-07-rio-de-janeiro
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10471330/art-1-2-da-lei-4989-07-rio-de-janeiro
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10471330/art-1-2-da-lei-4989-07-rio-de-janeiro
ESTATUTO DA POLÍCIA CIVIL PROFESSOR RENATO BARROSO 
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DIGA NÃO A PIRATARIA. VER ARTIGO 184 DO CÓDIGO PENAL 
vínculo estatutário, a qualquer título, do candidato com o Estado. 
 
§ 3º - As regras de cada certame, bem como as do curso de formação 
profissional, inclusive o estabelecimento de prazos recursais, serão fixadas 
pela Academia Estadual de Polícia Silvio Terra, através de Edital previamente 
publicado. 
* Nova redação dada pelo art. 1º da Lei 4020/2002 
Art. 15 - O candidato será submetido à Prova de Investigação Social que 
poderá estender-se até a homologação do concurso, considerando-se seus 
antecedentes criminais e sociais, bem como sua conduta no curso de 
formação profissional. 
 
Art. 16 - Será considerado inabilitado e automaticamente excluído, em 
qualquer das fases do concurso, o candidato que, em qualquer prova, obtiver 
nota inferior ao mínimo fixado no competente instrumento convocatório do 
concurso. 
 
Art. 17 - No concurso público para ingresso no Quadro Permanente da Polícia 
Civil, o candidato julgado inapto ou contra-indicado, nos exames psicotécnico 
ou médico, nas provas de capacidade física ou de investigação social, será 
dele excluído. 
 
Art. 18 - No concurso público para o cargo de Delegado de Polícia será 
eliminado o candidato que não obtiver um mínimo de 50 (cinquenta) pontos, 
per si, nas disciplinas de Direito Penal, Direito Processual Penal, Direito 
Administrativo, Direito Constitucional, Direito Civil e Medicina Legal. 
* Nova redação dada pela Lei nº 4375/2004. 
 
 
* § 1º - É obrigatória a participação de representantes da Ordem dos 
Advogados do Brasil em todas as fases do concurso. 
* Nova redação dada pela Lei nº 4375/2004. 
 
* § 2º - Para as demais categorias funcionais, nas quais se exija escolaridade 
de nível superior, será expedido convite às respectivas entidades 
fiscalizadoras do exercício profissional para a indicação de representante. 
* Nova redação dada pela Lei nº 4375/2004. 
 
§ 3º - Para as demais categorias funcionais, nas quais se exija escolaridade de 
nível de superior, será expedido convite aos respectivos conselhos 
fiscalizadores do exercício profissional para indicação de representante. 
 
Art. 19 - Serão nomeados para as vagas fixadas no edital os candidatos que 
forem habilitados em todas as fases do concurso público, observada a ordem 
de classificação. 
 
§ 1º - Após a nomeação, os membros do Quadro Permanente da Polícia Civil 
do Estado do Rio de Janeiro serão submetidos a estágio probatório, que terá a 
duração de dois anos e seis meses. 
 
http://alerjln1.alerj.rj.gov.br/CONTLEI.NSF/c8aa0900025feef6032564ec0060dfff/389a13f3aeff1cc683256c8a00690f0c?OpenDocument
http://alerjln1.alerj.rj.gov.br/CONTLEI.NSF/c8aa0900025feef6032564ec0060dfff/8d5c6f1e1e25a8d783256e860069f0ae?OpenDocument
http://alerjln1.alerj.rj.gov.br/CONTLEI.NSF/c8aa0900025feef6032564ec0060dfff/8d5c6f1e1e25a8d783256e860069f0ae?OpenDocument
http://alerjln1.alerj.rj.gov.br/CONTLEI.NSF/c8aa0900025feef6032564ec0060dfff/8d5c6f1e1e25a8d783256e860069f0ae?OpenDocument
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DIGA NÃO A PIRATARIA. VER ARTIGO 184 DO CÓDIGO PENAL 
§ 2º - A decisão sobre a confirmação no estágio probatório será expedida no 
prazo máximo

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