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ISRAEL E PALESTINA - A GUERRA SEM FIM

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ISRAEL E PALESTINA: A GUERRA SEM FIM
Ana Beatriz Lima Cavalcante¹
João Junio Franco Mesquita²
RESUMO
O conflito, inicialmente, era entre dois povos que viram no mesmo território um direito próprio. Em 1947, o mundo tentou resolver com um plano da ONU de dividir a Palestina em dois países diferentes. Em 1948, o plano se tornou uma guerra entre o recém-nascido estado de Israel e seus vizinhos árabes, que viram o plano como um roubo de território. E por anos o conflito se tornou Israel-Árabe. O conflito de magnitude internacional que acontece até os dias atuais envolvendo grandes potências mundiais, aparentemente, tem se agravado em vários assuntos políticos, territorial e religioso entre algumas potências mundiais diante de um mundo globalizado que pode ter consequências desastrosas para ambos os lados envolvidos.
PALAVRAS-CHAVE: Israel, árabe, guerra
INTRODUÇÃO
  Um dos conflitos que mais tem causado tensão e preocupação em todo o mundo é o conflito envolvendo judeus e muçulmanos no território do enclave entre Israel e Palestina. Ambas as partes afirmam ter seu próprio espaço soberano, embora no momento apenas os israelenses possam exercer plenamente esse direito. O que se seguiu foi a eclosão da guerra, o surgimento de grupos considerados terroristas, a perda de vidas e uma paz duradoura cada vez mais fora de alcance.
Israel e Palestina são disputas pela propriedade dos territórios palestinos e estão no centro dos atuais debates políticos e diplomáticos. No final do século XX, desde a criação do Estado de Israel em 1948, as disputas se intensificaram. Israel afirma que suas ações são para proteger seu próprio povo, enquanto os palestinos acusam Israel de manter um regime de perseguição. Embora existam questões religiosas, que são mais importantes quando se trata de Jerusalém, a competição entre israelenses e palestinos é principalmente política e envolve o controle do
¹ Estudante da 3ª Série 04 N°02;
² Professor de Geografia do Colégio Militar da Polícia Militar.
território. Bergmann (2009) explica que, depois de muitas diásporas do povo judeu conseguiu se fixar em Jerusalém, expandindo seu território, tornando-se maioria na região. A primeira guerra árabe-israelense durou de 1948 a 1949, durante a qual ocorreram graves incidentes violentos. A guerra começou quando diferentes países árabes declararam guerra a Israel, e isso aconteceu logo após o estabelecimento do estado judeu. 
Depois, vieram outras guerras, como a de Suez (1956), dos Seis Dias (1967) e do Yom Kippur (1973). A ascensão de forças radicais e fundamentalistas religiosos no mundo árabe e da direita nacionalista em Israel foi levando a uma crescente tensão. A Crise Israelo-Palestina existe a muitos anos, tendo como o mais recente em 2021. Um conflito armado sendo marcado por protestos e tumultos, controle de distúrbios policiais, ataques de foguetes contra Israel pelo Hamas e Jihad Islâmica Palestina e ataques aéreos retaliatórios israelenses contra a Faixa de Gaza.
Primeira Guerra Árabe-israelense 
Segundo Scalercio, a proposta da ONU da Partilha da Palestina, de 1947, que desgostou árabes palestinos e judeus, foi aceita por setores judaicos para angariar a simpatia internacional, atribuindo aos árabes o ônus de não aceitar a partilha, e como ponto de partida para a criação do Estado de Israel (SCALERCIO, 2003). Depois da criação do Estado de Israel veio a primeira guerra árabe-israelense. 
Quando o Estado de Israel foi fundado as nações árabes não se mostraram satisfeitas, dando início a um ataque contra os israelenses. As tropas árabes foram formadas por um conjunto de soldados do Egito, Síria, Líbano, Iraque e Transjordânia (atual Jordânia). A guerra se mostrou desastrosa para os palestinos, pois Israel possuía forças armadas organizadas. Cardoso (2012) afirma que as tropas israelenses eram abastecidas com armamentos advindos da Tchecoslováquia.
O conflito estendeu-se de maio de 1948 a julho de 1949, quando um acordo de paz foi assinado. Como uma consequência da guerra, Israel passou por uma expansão em seu território, e os 53% do território sob controle israelense passaram para 79%. 
Esse conflito para os palestinos é reconhecido como nakba, palavra em árabe, que significa “tragédia”. Assim, além da perda de território, aproximadamente 700 mil palestinos foram expulsos de suas casas, e nunca foram autorizados a retornar, mesmo com uma resolução da ONU indicando que isso pudesse acontecer.
Guerra de Suez – (1956) 
Envolvendo Israel, França e Inglaterra, a Guerra de Suez entrou na disputa com o Egito pelo domínio de seu canal, o Canal de Suez. Construído entre 1859 e 1869, o Canal de Suez caracterizou-se por ser o mais longo do mundo. Schilling (2006) afirma que “o canal era um espinho encravado no corpo da nacionalidade egípcia” e simbolizava o poder colonialista e a submissão do Egito às potências estrangeiras. Com seus 163 Km de extensão, o Canal de Suez liga o porto egípcio de Port-Said, localizado no Mar Mediterrâneo, ao porto de Suez, no Mar Vermelho. 
 A palavra suez, substantivo feminino, pode significar designação de uma cidade portuária situada a nordeste do Egito, ao norte do Golfo de Suez, e a Sul do Canal de Suez, conhecida por possuir um grande centro de refino de petróleo e por ser um porto de partida para os peregrinos que vão a Meca.
Israel, com apoio da França e Reino Unido que utilizavam o canal para ter acesso ao comércio oriental, declarou guerra ao Egito. De início, o presidente do Egito, Gamal Abdel Nasser havia nacionalizado o canal de Suez, que até então controle ainda pertencia à Inglaterra. Consequentemente, o porto israelense de Eilat ficaria bloqueado, assim como acesso de Israel no mar Vermelho.  
 IMAGEM 01: Veículos militares egípcios destruídos durante o conflito. 
 Fonte: Wikipédia.
Com parte da agenda nacionalista, o presidente egípcio Gamal Abdel Nasser tomou controle do Canal de Suez, tomando-o das empresas britânicas e francesas, que o possuíam. Ao mesmo tempo, como parte de sua luta permanente com Israel, forças egípcias bloquearam o Estreito de Tiran, a hidrovia estreita que é a única saída de Israel ao Mar Vermelho. Israel e Egito se enfrentaram várias vezes desde a guerra de 1948, tendo o Egito permitido e incentivado grupos de combatentes Fedayin, para atacar Israel a partir de território egípcio. Em resposta, as forças israelenses constantemente atacavam a fronteira, em retaliação. 
Sob a pressão de guerra nuclear dos soviéticos, israelenses, ingleses e franceses se retiraram do Egito. Assim, a União Soviética conquistou o Egito como zona de influência ideológica no mundo árabe, terminando a guerra, mas permanecendo a tensão pelos interesses econômicos, árabes e judeus na região.
Salgado Neto (2012) explica que “a Guerra de Suez foi uma opção para lidar com a Crise de Suez”, pois “nem sempre as divergências políticas e as contendas em torno de interesses” geram, necessariamente, um confronto bélico. O Canal de Suez voltou a ser liberado para transitação apenas no dia 10 de abril de 1957.
Os acontecimentos da Guerra dos Seis Dias 
A Guerra dos Seis Dias ou Terceira Guerra Árabe-israelense, aconteceu entre os dias 5 e 10 de junho de 1967. De um lado, conflito as forças armadas do Estado de Israel e, do outro, as do Egito, Síria, Jordânia e Iraque, recebendo o apoio de Kuwait, Líbia, Arábia Saudita, Argélia e Sudão. Sendo considerada a guerra mais rápida travada entre árabes e israelenses, a guerra possibilitou a Israel expandir seu território conquistando a Península do Sinai a Cisjordânia, Gaza, Jerusalém oriental e as colinas de Golã o que, posteriormente, desencadeou a Guerra do Yom Kippur, em 1973. Nasser assinou um tratado com a Jordânia e com o Iraque para estabelecimento de um comando conjunto. O resultado viria a ser um desastre para os árabes (CALVOCORESSI, 2011; VAÏSSE, 2009). 
Com o aumento da tensão, Jordânia e Síria fizeram acordos militares com o Egito, recuperando o Sinai inserindo duas divisõesde blindados e cinco divisões de infantaria. Nasser, então, não tinha a intenção de atacar Israel primeiramente, pois entendia que desta forma a opinião pública mundial se posicionaria a seu favor. Brener (1993) complementa que “revelações recentes garantem que Nasser na verdade não desejava a guerra e sim apenas pressionar Israel a fazer concessões” (BRENER, 1993; LEITE, 2007).
O conflito de fato iniciou-se após a força aérea israelense lançar um ataque preventivo contra as bases da força aérea egípcia no Sinai. Israel afirmou que o Egito estava se preparando para uma guerra contra seu país. 
 IMAGEM 02: Esquema da conquista da península do Sinai durante a Guerra dos Seis Dias 
 Fonte: Wikipédia 
Diante da iminente operação árabe, antes da invasão, o governo israelense e os líderes militares implementaram uma estratégia para romper o bloqueio militar árabe. Pouco depois das 8h45 de 5 de junho, eles lançaram um ataque aéreo contra as forças árabe.
A Guerra levou ao primeiro-ministro de Israel, Levi Eshkol (1895-1969) mandar uma mensagem ao Rei Hussein da Jordânia: "Não empreenderemos ações contra a Jordânia, a menos que seu país nos ataques”. Porém, na manhã dos 2º dias, Nasser telefonou a Hussein, encorajando-o a lutar, dizendo a Hussein que o Egito havia saído vitorioso no combate da manhã, o que acabou provocando uma derrota esmagadora da Jordânia por conta do engano de Nasser. Já no terceiro dia da guerra, 7 de junho, forças jordanianas foram emperradas para a Cisjordânia. 
No dia 8 de junho, israelenses começaram o seu ataque ao deserto do Sinai, com a liderança do general Ariel Sharon, empurrando os egípcios para o canal do Suez. Nas primeiras horas do dia 8 de junho, Israel bombardeou acidentalmente o navio de guerra americano USS Liberty, o mesmo foi confundido com um barco de tropas árabes. Sinai sob controle, Israel começou o assalto às posições sírias nas colinas de Golã, dia 9 de junho. 10 de julho às 18:30, a Síria resolveu retirar-se da ofensiva faces ao apelo da ONU e foi assinado o armistício. E então o fim da guerra chegou nos campos de batalha. 
IMAGEM 03: Carros de combate Israelense nas montanhas Golã Fonte: Orbis Defense 
Principais consequências da Guerra de Yom Kippur
A Guerra que se iniciou no ano de 1973 foi mais um conflito armado envolvendo israelenses e árabes na região que ficava próxima ao canal de Suez. Egito e Síria se opuseram a tal ação e entraram em conflito com Israel. A Guerra teve como consequência principal a crise do petróleo, que acabou causando sérios problemas econômicos para os países ocidentais aliados de Israel nos anos 1970 e 1980. 
Não sendo a primeira vez que israelenses e árabes entraram em conflito, em 6 de outubro de 1973 começou mais uma guerra quando tropas egípcias e sírias fizeram ataques militares contra bases israelenses na região do Suez. Pilotos israelenses executaram 3.300 sortidas e despejaram oito mil toneladas de bombas. Do lado israelense contabilizou-se 2.838 mortos e 8.800 feridos; do lado árabe, 8.528 mortes e 19.549 feridos. Conforme Nye Jr. (2009) “Uma vez mais as superpotências entraram em cena e pediram um cessar-fogo”.
A Guerra acabou gerando em Israel descontentamento na população e foi um duro golpe para o partido trabalhista que governava o país desde o início.
De acordo com Pereira e Visentini (2012), a “Guerra do Yom Kippur teve também dois outros desdobramentos importantes”. Tendo como o primeiro, a guerra civil no Líbano em 1975, “onde a esquerda reforçada pela implantação palestina do sul do país estava prestes a vencer, quando a Síria interveio militarmente em defesa dos cristãos, ocupando parte do país em 1976”. Já o segundo desdobramento foi a aproximação do Egito e dos EUA e a ruptura com a URSS. 
IMAGEM 04: Soldados no início da guerra Fonte: Jornal do Brasil 
O conflito nos dias atuais
Nos anos atuais tiveram outras guerras árabe-israelense sua última até o momento sendo em 2021 que ocorreu entre 6 e 21 de maio sendo marcado por protestos e tumultos, controle de distúrbios policiais, ataques de foguetes contra Israel pelo Hamas e Jihad Islâmica Palestina e ataques aéreos retaliatórios israelenses contra a Faixa de Gaza. 
Desde o início do disparo dos foguetes palestinos, as Forças de Defesa de Israel empreenderam uma campanha de bombardeio localizados contra as bases militares e tubos de lançamento de foguetes palestinos, os quais se situam aterrados dentro da área urbana da Faixa de Gaza, densamente povoada por civis palestinos. No dia 20 de maio, após onze longos dias de intensos hostilidades Israel e Hamas concordaram com um cessar-fogo, entrando em vigor na madrugada do dia seguinte. Porém, naquela altura, aproximadamente 300 pessoas já tinham morrido na qual a maioria era palestino. 
 IMAGEM 05: Um blindado M109 Doher israelense disparando contra a Faixa Gaza. Fonte: Wikipédia 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Tendo como objetivo analisar cinco Guerras Israelense-Árabe: a primeira guerra Árabe-israelense, de 1948; Guerra de Suez, em 1956; a Guerra dos Seis Dias, em 1967; a Guerra de Yom Kippur, de 1973 e por fim o conflito a mão armada, em 2021. Nota-se que o embate entre Israel e Palestina, por ser mais complexo do que aparenta, ainda está longe de um fim, podendo pendurar ainda por mais anos. E averiguar através do processo histórico, o contexto e os motivos pelos quais essas guerras ocorreram. Conforme Rémond (1994), Israel seria responsável por manter algum grau de unidade no mundo árabe “inicialmente contra o sionismo e a partir de 1948 contra o Estado hebraico”. Todas as guerras, 1948, 1956, 1967 e 1973 acabaram terminando com a derrota dos vizinhos de Israel. Não havia entendimento e assimetrias informacionais foram responsáveis, também, por tornar os árabes perdedores já que era evidente a enorme dificuldade dos Estados árabes em agir em conjunto.
Embora esses dois grupos possuam diferentes religiões, as diferenças religiosas não são a causa do conflito. O conflito israelo-palestino, como vimos, se configura paradoxalmente: profundamente complexo, considerado como um dos maiores conflitos internacionais que a humanidade já conheceu, e cuja extensão continua a ameaçar a estabilidade da comunidade internacional. É possível compreender mais profundamente esse processo histórico, levantando e analisando os mais diversos pontos de vista e elementos que dele fazem parte. Como afirma Scalercio, entre os motivos que esses dois povos são obrigados a conviver, está o fato de que atualmente, Israel depende da mão-de-obra palestina para movimentar sua economia e os palestinos da infraestrutura produtiva de Israel.
No dito mundo globalizado, a questão palestina também pode ser incluída como participante de uma das suas características e contradições: enquanto que, por um lado, se busca a integração, por outro busca-se a preservação, ou mesmo, uma preocupação de valorização e resgate de diferenças regionais, como forma de se distinguir nesse mundo “padronizado”. Isso pode tanto favorecer um processo de paz na região, como retardá-lo.
Em maio de 2021, após dias de ataques e mortes de inocentes em ambos lados, foi estabelecido um cessar-fogo. Porém, novos desentendimentos entre Israel e Hamas ainda podem acontecer, devido ao longo histórico de disputas territoriais.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Porto Editora – Crise do Suez na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2021-10-30 19:20:24]. 
Mayer, Michael S. (2010). The Eisenhower Years. [S.l.]: Infobase Publishing. p. 44. ISBN 9780816053872
Abernathy, David (2000). The Dynamics of Global Dominance: European Overseas Empires, 1415–1980. [S.l.]: Yale University Press. p. CXXXIX. ISBN 978-0300093148. Consultadoem 1 de setembro de 2015
Roger Owen "Suez Crisis" The Oxford Companion to the Politics of the World, Second edition. Joel Krieger, ed. Oxford University Press Inc. 2001.
An affair to remember». The Economist. 27 de junho de 2006. Consultado em 3 de setembro de 2014
O’Malley, Padraig – The Two-State Delusion: Israel and Palestine-A Tale of Two Narratives. Viking, 2016
CAMARGO, Cláudio, Guerras Árabe-Israelenses. In.: MAGNOLI, Demétrio (org.). História das guerras. São Paulo: Contexto, 2013. p. 431.
OMER, Mohammed. Shell-Shocked: on the ground under Israel’s Gaza assault. Chicago: Haymart Books, 2015.
 «Hamas Fires Rocket Barrage at Jerusalem as IDF Green Lights Gaza Strikes». Algemeiner.com

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