AVALIAÇÃO MÓDULO III: PENAL E PROCESSO PENAL-EBRADI

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AVALIAÇÃO MÓDULO III: EBRADI PENAL E PROCESSO PENAL
1. Sobre o juiz das garantias, é INCORRETO afirmar: 
Fundamentação: Está correta a assertiva “As decisões proferidas pelo juiz das garantias vinculam o juiz da instrução”. Conforme dispõe o art. 3º-C, § 2º, do CPP.
•O juiz que requisitar a instauração de inquérito policial não poderá funcionar no processo
•Em regra, não atuará na investigação de contravenções penais
•O juiz das garantias não terá atuação nos processos originários de Tribunais
•As decisões proferidas pelo juiz das garantias vinculam o juiz da instrução
2. A Notitia Criminis é a ciência da autoridade policial da ocorrência de um fato criminoso. Sendo esta o meio pelo qual se dá início a investigação, pois para que o delegado possa agir, ele necessita ser informado sobre o ato.
Sobre o inquérito policial, assinale a alternativa INCORRETA: 
Fundamentação: Quando feito por meio de ofício pela autoridade policial, será através de uma peça chamada Portaria, em que a autoridade declara a ciência da ocorrência de um fato criminoso. A portaria deverá conter os esclarecimentos das circunstâncias conhecidas, bem como indicar, quando possível: o local, dia, hora, o nome do suspeito e as diligências preliminares que deverão ser realizadas pela equipe de investigação.
•O início do inquérito policial quando em casos de crimes de ação penal pública incondicionada, poderá ser por meio de ofício ou requisição.
•Quando o início do inquérito policial se der de ofício pela autoridade policial, será através de uma peça chamada Requerimento, em que a autoridade declara a ciência da ocorrência de um fato criminoso.
•Indiciamento é a declaração do até então, mero suspeito como sendo o provável autor do fato criminoso.
•As investigações envolvendo autoridades com foro privativo no STF somente podem ser iniciadas após autorização formal do STF
3. Analise as assertivas abaixo elencadas e assinale a alternativa CORRETA:
I – O inquérito policial é um procedimento administrativo de cunho inquisitorial;
II – Todos os atos praticados no inquérito policial são públicos;
III – O inquérito policial pode ser dispensado, não sendo condição necessária para a propositura de ação penal;
IV – O inquérito policial é de responsabilidade da polícia judiciária, assim considerada a polícia militar.
V – O inquérito policial pode servir para a colheita de provas urgentes, que podem desaparecer a qualquer momento. 
Fundamentação: Assertiva II está errada porque o inquérito policial, como procedimento inquisitivo, é sigiloso, em regra. Assertiva IV está errada porque a polícia judiciária é a civil, e não a militar.
•I, III e V.
•I e III.
•I, III e IV.
•III, VI e V
4. A prisão temporária é a prisão de natureza cautelar, com prazo estabelecido de duração, cabível exclusivamente na fase do inquérito policial, que tem o objetivo de encarceramento em razão de crimes considerados graves e dispostos expressamente em lei. Sobre o tema, assinale a alternativa INCORRETA: 
Fundamentação: Art. 2º, §3º da lei dos Crimes Hediondos: a prisão temporária, sobre a qual dispõe a Lei nº 7.960, de 21 de dezembro de 1989, nos crimes previstos neste artigo, terá o prazo de trinta dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.
•A prisão temporária não pode ser decretada de ofício, razão pela qual deve haver provocação da autoridade policial (representação) ou do Ministério Público (requerimento).
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•O art. 2º, §4º, da Lei dos Crimes Hediondos (Lei nº 8.072/90) fixa que a prisão temporária, sobre a qual dispõe a Lei 7.960/1989, nos crimes hediondos e equiparados, terá o prazo de 15 (quinze) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.
•Caberá prisão temporária quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado em pelo menos um dos crimes do inciso III do artigo 1º da lei 7.960/89
5.Em qual hipótese NÃO se admite o trancamento de inquérito policial por via do habeas corpus: 
Fundamentação: deve-se assinalar a alternativa: “Insuficiência probatória”, a insuficiência probatória não é hipótese de trancamento do inquérito. Não confundir falta de provas (hipótese de absolvição) com falta de justa causa (hipótese de rejeição da denúncia e, consequentemente, permissiva o trancamento).
•Atipicidade da conduta.
•Insuficiência probatória.
•Extinção da punibilidade.
•Existência de provas colhidas ilicitamente
6. Com a evolução social, o Estado começa a intervir no conflito, tomando para si o monopólio do direito de punir (jus puniendi). De tal modo, concebe-se a ideia de ação como meio pelo qual o cidadão pode exigir do Estado uma tutela jurisdicional.
Sobre a ação penal, indique a alternativa INCORRETA: 
Fundamentação: A suspensão condicional do processo, prevista no artigo 8 9 da Lei 9099/95 encerra flexibilização do princípio da indisponibilidade e da ação penal pública, uma vez que tal instituto pressupõe a existência de ação penal em curso. Pois, a ação penal pública é irretratável. Devendo o Ministério Público prosseguir na ação nos estritos termos da lei.
•A representação é irretratável depois de oferecida a denúncia, justamente, pois, neste momento, inicia-se a ação penal pública condicionada. Sendo a ação penal pública indisponível.
•O princípio da obrigatoriedade da ação penal pública é mitigado pela possibilidade da suspensão condicional do processo, prevista no artigo 89 da Lei 9099/95.
•O princípio da disponibilidade da ação penal privada autoriza o ofendido a abrir mão da ação já instaurada, mesmo depois de proferida a sentença, porém antes do seu trânsito em julgado.
•É concorrente a legitimidade do ofendido, mediante queixa, e do ministério público, condicionada à representação do ofendido, para a ação penal por crime contra a honra de servidor público em razão do exercício de suas funções pressupõe a existência de ação penal em curso. Pois, a ação penal pública é irretratável. Devendo o Ministério Público prosseguir na ação nos estritos termos da lei.
7. Assinale a alternativa CORRETA: 
Fundamentação: A denúncia deve ser clara, objetiva, precisa e sintética. Sendo idônea toda denúncia que ao ser lida permita que se entenda o fato natural ocorrido. Quanto à descrição fática, temos que a denúncia por participação englobada consiste na denúncia em que não se pode fisicamente, humanamente, descrever de forma individualizada a conduta dos autores do delito. Ad exemplum, nos crimes societários, como sonegação fiscal, não há como individualizar a conduta dos sócios. De tal feita, a descrição do fato se dá por participação englobada, afirmando que ambos praticaram a conduta.
•O juiz poderá dar ao fato definição jurídica diversa da que constar na denúncia, mesmo sem oportunizar à defesa manifestação e produção de novas provas, desde que não tenha que aplicar pena mais grave.
•Quando a denúncia descreve corretamente o fato delituoso, mas consigna classificação jurídica equivocada, o juiz poderá dar ao fato definição jurídica diversa da que constar na denúncia, mesmo sem oportunizar à defesa manifestação e produção de novas provas ainda que, em consequência, tenha que aplicar pena mais grave.
•Constatando que o fato descrito não corresponde à tipificação constante na denúncia, o juiz poderá dar outra definição jurídica, mas nesta hipótese sempre deverá oportunizar à defesa manifestação e produção de novas provas, sob pena de cerceamento de defesa.
•Se o juiz reconhecer a possibilidade de definição jurídica diversa da constante na denúncia, em consequência de prova existente nos autos de circunstância elementar não contida, explícita ou implicitamente, na denúncia, poderá dar ao fato definição jurídica diversa da que constar na denúncia, mesmo sem oportunizar à defesa manifestação e produção de novas provas ainda que, em consequência, tenha que aplicar pena mais grave
8. Assinale a alternativa que contenhabens cuja perda pode ser decretada nos termos do art. 91- A do Código Penal: 
Fundamentação: Nenhuma das alternativas pode ser considerada correta, pois todas as alternativas representam instrumentos do crime, produtos do crime ou proventos do cri me, cuja perda deve ser decretada nos termos do art. 91 do Código Penal. O art. 91-A se refere às situações não abarcadas pelo art. 91.
•As joias subtraídas da vítima de roubo.
•O automóvel adquirido com o valor recebido de propina.
•As armas de fogo apreendidas de quem não possua registro.
•Nenhuma das alternativas pode ser considerada correta
9.A competência é a determinação de qual órgão jurisdicional exercerá a jurisdição no caso concreto. A competência é determinada por normas constitucionais, legais e também infralegais que definem qual agente público solucionará o conflito posto a apreciação.
Quanto à competência, é correto dizer que: 
Fundamentação: Súmula 706 do STF: é relativa a nulidade decorrente da inob servância da competência penal por prevenção.
•É relativa a nulidade decorrente da inobservância da competência penal por prevenção
•A competência constitucional do Tribunal do Júri não prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela constituição estadual.
•A justiça do trabalho é competente para julgar os crimes contra a organização do trabalho.
•O foro por prerrogativa de função se limita ao processo de conhecimento, não abarcando a execução penal
10. Sobre a conexão e a continência, indique a alternativa incorreta: 
Fundamentação: Art. 7 6, CPP. A competência será determinada pela conexão: III - quando a prova de uma infração ou de qualquer de suas circunstâncias elementares influir na prova de outra infração.
•A competência será determinada pela conexão, se, ocorrendo duas ou mais infrações, houverem sido praticadas, ao mesmo tempo, por várias pessoas reunidas, ou por várias pessoas em concurso, embora diverso o tempo e o lugar, ou por várias pessoas, umas contra as outras;
•A competência será determinada pela continência quando duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infração.
•A competência será determinada pela continência, quando a prova de uma infração ou de qualquer de suas circunstâncias elementares influir na prova de outra infração.
•A competência será determinada pela conexão, se, no mesmo caso, houverem sido umas praticadas para facilitar ou ocultar as outras, ou para conseguir impunidade ou vantagem em relação a qualquer delas