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1 BBPM IV - ANDRÉ Reflexos integrados do tronco encefálico CONEXOES REFLEXAS o Neurônios dos núcleos sensitivos dos nervos cranianos com neurônios motores (e pré-granglionares) dos núcleos das colunas eferentes; o Importante para arcos reflexos ao nível do tronco encefálico; o Fibras passam através da formação reticular ou do fascículo longitudinal medial – a formação reticular tem centros que coordenam centros motores. o Os núcleos vestibulares estão no tronco e se conectam com os núcleos dos nervos cranianos (oculomotor, troclear e abducente) por meio do FLM – importante para posição da cabeça o Coluna eferente somática o Núcleo do oculomotor – obliquo inferior, reto medial, reto superior, reto inferior o Núcleo do troclear – inerva obliquo superior o Núcleo do abducente – inerva reto lateral o Núcleo do hipoglosso – mm da língua o Coluna eferente visceral geral o Núcleo de EDINGER WESTPHAL – faz parte do complexo do oculomotor ao nível do CS. Forma fibras pre ganglionares para o gânglio ciliar de onde saem fibras pós ganglionares para o mm ciliar e esfíncter da pupila o Núcleo lacrimal – chega ao gânglio pterigopalatino onde tem origem as fibras pós ganglionares para o glândula lacrimal o Núcleo salivatório superior e inferior o Núcleo dorsal do vago o Coluna eferente visceral especial o Núcleo motor do trigêmio o Núcleo do facial o Nucelo ambíguo o Coluna aferente somática geral o Núcleo do trato mesencefalico do trigemio o Núcleo sensitivo principal o Núcleo do trato espinal do trigemio o Coluna aferente somática especial o Núcleo scocleares o Núcleos vestibulares o Coluna aferente visceral o Núcleo do trato solitário REFLEXO MANDIBULAR OU MENTONIANO 1. Percutindo o mento de cima para baixo, estando a boca entreaberta; 2. Resposta é o fechamanto brusco da boca por ação dos mm. mastigadores: m. masseter; https://www.youtube.com/watch?v=6IzwBuDCFmc EXPLICAÇÃO ANATOMICA Percurssão do mento estira os mm. mastigadores ativando os fusos neuromusculares; O musculo masseter é inervado por terminais da divisão do NERVO TRIGEMIO (fibras do núcleo do trato mesencefalico do trigemio). Do núcleo partem prolongamentos periféricos que seguem junto com a divisão mandibular do trigemio e promovem a inervação do fuso nervoso do mm do masseter Quando estira, a informação segue ate o núcleo mesencefalico do trigemio núcleo motor do trigemio https://www.youtube.com/watch?v=6IzwBuDCFmc 2 BBPM IV - ANDRÉ nervo trigemio (divisão mandibular) fibras extrafusais contração muscular Contração é rápida = reflexo testado rapidamente – uma via aferente e outra eferente – rápido e simples o Impulsos aferentes pelo n. mandibular até o núcleo mesencefálico do trigêmio; o Aferentes fazem sinapse no núcleo motor do trigêmio e eferências seguem para mm. mastigadores; o Reflexo miotático de dois neurônios; Em condições normais este reflexo mantém a boca fechada sem que seja necessária atividade voluntária. EX: quando você dorme na aula e dá umas pescadas, a mandíbula abre, mas de repente a mandíbula fecha chegando esse reflexo que a fecha rapidamente e a pessoa acorda. REFLEXO TRIGEMIO FACIAL Reflexo de piscar + lacrimejar – mesmas vias Tocando-se ligeiramente a córnea com mecha de algodão: Há produção de lagrimas como mecanismo de defesa 1. Fechamento dos olhos por contração bilateral da parte palpebral do m. orbicular do olho; 2. Aumento da secreção lacrimal; REFLEXO CORNEANO OU CORNEANOPALPEBRAL Ao encostar na córnea, o estimulo segue via nervo oftálmico, que se prolonga para o gânglio trigeminal até o tronco encefálico no núcleo sensitivo principal da ponte. Dele, saem fibras aferentes que cruzam o plano mediano, estimulando o núcleo motor do nervo facial contra e ipsilateral gerando o reflexo de piscar Impulsos aferentes da córnea ou conjuntiva seguem através da divisão oftálmica do nervo trigêmeo até o gânglio trigeminal, raiz sensitiva do trigemio, núcleo sensitivo do nervo trigêmeo e núcleo do trato espinal. Neurônios internunciais conectam-se com o núcleo motor do nervo facial nos dois lados através do fascículo longitudinal medial. O nervo facial e seus ramos suprem o músculo orbicular do olho, o qual causa fechamento das pálpebras. Aferencia: trigemio Eferencia: facial RESUMO: Impulsos aferentes córnea divisão oftálmica do nervo trigemio gânglio, núcleo sensitivio do trigemio conexão com núcleo motor do facial através do FLM ipsi e contra mm orbicular do olho fecha as pálpebras. Impulso aferente passa sucessivamente pelo: o Ramo oftálmico do trigêmeo; o g. trigeminal e raiz sensitiva do trigêmio; o Núcleo sensitivo principal e do trato espinhal do trigêmio; Fibras X e não X conduzem impulsos ao núcleo motor do VII (bilateral); LESÃO: o De um dos NC V (trigemio – divisão do oftálmico) = abole bilateral com estímulo do lado da lesão, mas não do lado normal; o De um dos NC VII (facial) = abole o lado ipsilateral; Tratamanto de nevralgias = secção de raiz sensitiva ou tratotomia do NSP-V; Este reflexo pode estar diminuído ou abolido em estados de coma e anestesia profunda; REFLEXO LACRIMAL Impulso aferente passa sucessivamente pelo: Ramo oftálmico do trigêmio; g. trigeminal e raiz sensitiva do trigêmio; Núcleo sensitivo principal e do trato espinhal do trigêmio; Impulsos aferentes da córnea ou conjuntiva seguem através da divisão oftálmica do nervo trigêmeo até o gânglio trigeminal, raiz sensitiva do trigemio, núcleo sensitivo do nervo trigêmeo e núcleo do trato espinal. Neurônios internunciais conectam-se com o núcleo lacrimal de onde saem fibras pré ganglionares pelo nervo intermédio (facial) através do gânglio pterifopalatino até a glândula lacrimal. Fibras X e não X conduzem impulsos ao núcleo lacrimal; Fibras pré-ganglionares pelo VII (n. intermédio); 3 BBPM IV - ANDRÉ G. ptérigopalatino e gl. lacrimal RESUMO Estimulo na córnea divisão oftálmica do trigemio núcleo sensitivo e gânglio do trigemio conexão com núcleo lacrimal gânglio pterigopalatino fibras pós ganglionares para glangula lacrimal - Aferencia: trigemio - Eferência: facial (nervo intermédio que vai ate a glândula lacrimal) ▪ LESÃO: Mesmo efeito descrito anteriormente – não pisca e não libera lagrima REFLEXO DE PISCAR o Objeto é rapidamente jogado nos olhos ocorre o reflexo de piscar; o Fibras aferentes da retina vão ao colículo superior através do n. óptico, trato óptico e braço do colículo superior; o Coliculo superior Saem fibras para o núcleo motor do NC VII que saem para a parte palpebral do orbicular do olho; o Se o estímulo for muito intenso fibras seguem do colículo superior para medula espinal (trato teto-espinhal), protegendo os olhos com a mão para proteger a face. REFLEXO DE MOVIMENTAÇÃO DOS OLHOS POR ESTÍMULOS VESTIBULARES o Reflexo que mantém a fixação do olhar em um objeto que interessa, quando esta fixação tende a ser rompida por movimentos do corpo ou da cabeça; o Se não houvesse este mecanismo o objeto sairia da mácula da retina; o Os receptores são as cristas dos canais semicirculares do ouvido interno; o Movimentos da cabeça causam movimento da endolinfa dentro dos canais semicirculares, determinando o deslocamento dos cílios das células sensoriais – a cabeça se meche quando o objeto sai do campo de visão de olho o Estímulo chega aos nn. Vestibulares através da porção vestibular do NC VIII; o Dos núcleos vestibulares saem fibras pelo FLM e chegam os núcleos III, IV e VI; o Movimentos exagerados podem levar a movimentos oscilatórios dos olhos (vaivém) denominado nistagmo; o Água fria: nistagmo oposto o Água morna:nistagmo do mesmo lado o Nistagmo vertical = problema a nível central o Reto medial e lateral maior influencia dos núcleos vestibulares que os iutros mm da orbita. Já o tronco encefálico e formação reticular influencia mais no obliquo superior gerando o nistagmo vertical REFLEXOS PUPILARES Se uma luz for lançada sobre um olho, as pupilas dos dois olhos se constringem normalmente. A constrição da pupila iluminada denomina-se reflexo fotomotor direto; a constrição da pupila oposta, a despeito da ausência de luz sobre aquele olho, denomina-se reflexo fotomotor consensual Os impulsos aferentes seguem através do nervo óptico, quiasma óptico e trato óptico NERVO OPTICO são os axônios das células na camada ganglionar da retina; são mielinizadas, porém as bainhas são formadas de oligodendrócitos em vez de células de Schwann. 4 BBPM IV - ANDRÉ QUIASMA ÓPTICO anterior a ele temos o nervo óptico que chega trazendo suas fibras e posterior a ele temos o trato optico. No quiasma, as fibras da metade nasal (medial) de cada retina, incluindo a metade nasal da mácula, cruzam a linha média e entram no trato óptico do lado oposto, enquanto as fibras da metade temporal (lateral) de cada retina, incluindo a metade temporal da mácula, seguem posteriormente no trato óptico ipsilateral. TRATO ÓPTICO emerge do quiasma óptico e segue postero-lateralmente em volta do pedúnculo cerebral. Suas fibras podem seguir diversos caminhos: corpo geniculado lateral, núcleo pré-tetal e o colículo superior do mesencéfalo. o Reflexo fotomotor direto o Um olho é estimulado com um feixe de luz, a pupila se contrai: o Via óptica até a área pré-tetal; o Fibras da área pré-tetal até o EW e daí seguem as fibras pré-ganglionares até o g. ciliar; o Fibras pós-ganglionares terminam no m. esfíncter da pupila; o A informação de luz incide sobre a retina e segue via enrvo optico. A retina nasal cruza no quiasma optico e segue via trato optico tanto ipsi como contralateral. Via visual chega até o CGL e segue para o córtex cerebral (área visual primaria). Outras vias ipsi e contralateral vão até o teto do mesencéfalo até o coliculo superior. As informações cruzam o plano mediano na comissura posterior, chegam nos núcleos pré tectais (adjacentes aos coliculos superiores) e segue até o núcleo de EW. As fibras pré ganglionares seguem via oculomotor até o gânglio cicliar próximo do nervo óptico. As fibras pós ganglionares formam as fibras ciliares curtas que inervam o musculo constritor da pupila. Por meio de um reflexo (estimulo ipsi) eu tenho um reflexo ipsi e contralateral, porque a via visual responde do lado ipsi e contra ao mesmo estimulo (há fibras que cruzam e fibras que se mantem do mesmo lado). o A importância da via ir para o núcleo pré tetal é enviar essas informações para os núcleos parassimpáticos de Edinger-Westphal (coluna eferente visceral geral) dos 2 lados. É este núcleo que faz inervação da mm ciliar e esfíncter da pupila por meio do oculomotor até o gânglio ciliar. o Reflexo consensual o Um olho é estimulado com um feixe de luz, ambas pupilas se contraem: o Fibras cruzam-se no quiasma óptico e na comissura posterior. o As duas pupilas constringem-se no reflexo fotomotor consensual porque o núcleo pré-tetal envia fibras para os núcleos parassimpáticos nos dois lados do mesencéfalo IMPORTÂNCIA CLÍNICA – PROVA o Ausência do reflexo fotomotor em um paciente inconsciente indica dano no mesencéfalo – porque a área pré tectal do mesencéfalo não está continuando as 5 BBPM IV - ANDRÉ respostas eferentes da via (não envia projeção para núcleo de EW) o Se a luz direcionada para o olho direito causa apenas resposta consensual do olho esquerdo: o Via aferente está intacta – informação visual percorre toda a via, mas não tem o reflexo ipsi o Via eferente para o olho direito está lesada = provável lesão do NC III. Se eu tiver um coagulo no telencefalo, o uncus (onde há a amigdala no lobo temporal) próximo ao oculomotor, comprimindo o nervo oculomotor gerando esse sintoma de perda de reflexo ipsilateral o Lesão unilateral do n. óptico (cegueira unilateral): o A luz no olho lesado não ocasiona nenhuma resposta; o A luz no olho bom resulta em reflexo fotomotor e consensual; Como o reflexo consensual pode ser abolido (total, ipsi e contralateral) Total: Ipsilateral: Contralateral: REFLEXO DO VÔMITO o Núcleo motor do nervo vago está no bulbo e segue via nervo vago até o tubo digestório (estomago) fazendo inervação parassimpática. Ele conduz informações aferentes do estomago e conduz a eferência (contração motora). Se algo irritar a parede do estomago, essa informação vai ser transmitida para o TE. o Pode ser desencadeado por várias causas: o Irritação da mucosa gastrointestinal; o A irritação estimula visceroceptores, que pelas fibras aferentes do NC X chegam ao NTS; o Daí seguem impulsos ao centro do vômito na formação reticular do bulbo (centro do vomito – gera toda a resposta motora de esvaziamento do estomago); o Respostas motoras que desencadeiam o vômito: o Fibras para o n. dorsal do vago (eferente visceral geral – gera contração do estomago) de onde saem fibras pré- ganglionares para gg. Na parede do estômago (aumenta a contração e abertura da cárdia – esfíncter que se abre e o esôfago fica receptivo para que aquele conteúdo saia); o Fibras retículo-espinais = coluna lateral da medula saem fibras simpáticas pré-ganglionares que pelos nn. esplâncnicos chegam aos gg. Celíacos - fibras pós fecham o piloro (válvula entre estomago e duodeno); o Fibras retículo-espinais cervical = n. frênico contraem o diafragma; o Fibras retículo-espinais torácica = nn. Tóraco-abdominais e contraem o mm. da parede abdominal; o Hipoglosso = protrusão da língua. - Quando eu giro, os núcleos vestibulares também podem ativar a zona do vomito e gerar esse reflexo de náusea e vomito. - Inervação da faringe ocorre pelo glossofaríngeo, vago e acessório. A estimulação mecânica da úvula pode causar vomito, porque as aferencias destes vão na faringe e causam o estimulo, mesmo sem a aferencia do vago no núcleo do trato solitário. - Quando cheiro um alimento e dá ânsia de vomito odor não agrada vias olfativas estimulam o centro do vomito na formação reticular evitar que vc coloque aquilo que cheirou na boca. Quando como um alimento que dá náusea aferencias para o núcleo do trato solidário via do paladar estimula o vomito - Descarga simpática em situação de medo também pode induzir ao vomito – resposta para que você esvazie o estomago e fuja daquela situação 6 BBPM IV - ANDRÉ
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