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Livro Comunicação Empresarial

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COMUNICAÇÃO 
EMPRESARIAL
EDUARDO JABLONSKI
COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
1ª edição
Porto Alegre
QI Editora Ltda.
2015
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Ficha elaborada pela Biblioteca das Escolas e Faculdades QI
J11c Jablonski Junior, Eduardo Victório.
Comunicação empresarial. / Eduardo Victório Jablonski 
Junior – Porto Alegre, 2015.
49 p. : il.
ISBN: 978-85-64490-18-5
1. Comunicação. 2. Empresas. 3. Administração. I.
Jablonski Junior, Eduardo Victório . II. Título.
CDU 658.893
COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .......................................................................................................7
1. Conceitos de Comunicação Empresarial ......................................................8
1.1 Reuniões ...........................................................................................................13
1.2 Endomarketing ..................................................................................................13
2. Comunicação Empresarial Escrita ..............................................................16
2.1 Pesquisa Científica ...........................................................................................16
2.2 Citações ............................................................................................................16
2.3 Coleta de Dados ...............................................................................................17
2.4 Normas da ABNT ..............................................................................................17
2.5 Elementos Pré-textuais .....................................................................................17
2.5.1 Elementos Obrigatórios - Capa ......................................................................17
2.5.2 Elementos Obrigatórios - Folha de Rosto ......................................................17
2.5.3 Elementos Obrigatórios - Resumo e Abstract ................................................18
2.5.4 Elementos Obrigatórios - Sumário .................................................................18
2.5.5 Elementos Opcionais - Dedicatória ................................................................18
2.5.6 Elementos Opcionais - Agradecimento ..........................................................18
2.5.7 Elementos Opcionais - Epígrafe ....................................................................19
2.5.8 Elementos Textuais ........................................................................................19
2.5.9 Elementos Textuais - Introdução ...................................................................19
2.5.10 Elementos Textuais - Desenvolvimento ......................................................19
2.5.11 Elementos Textuais - Conclusão ..................................................................19
2.5.12 Elementos Pós-Textuais - Referências ........................................................19
2.6 Artigo Jornalístico ..............................................................................................20
2.6.1 Introdução ......................................................................................................20
2.6.2 Desenvolvimento............................................................................................21
2.6.3 Conclusão ......................................................................................................21
2.7 Release .............................................................................................................21
2.8 Resenha ............................................................................................................22
2.9 Estilística ...........................................................................................................22
2.10 Carta Comercial ..............................................................................................23
2.11 Redações Empresariais ..................................................................................24
2.11.1 Ata ................................................................................................................24
2.11.2 Atestado de Idoneidade ................................................................................24
2.11.3 Aviso .............................................................................................................24
2.11.4 Circular .........................................................................................................24
2.11.5 Requerimento ...............................................................................................25
COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
QI Faculdades - Todos os direitos reservados.6
2.11.6 Ofício ............................................................................................................25
2.11.7 Memorando ..................................................................................................25
2.11.8 Currículo .......................................................................................................25
3. Comunicação Empresarial de Oratória .......................................................26
3.1 Apresentação em slides ....................................................................................26
3.2 Erros Mais Comuns de Fala..............................................................................26
3.3 Uso do Humor ...................................................................................................26
4. Conclusão ...................................................................................................28
REFERÊNCIAS ....................................................................................................29
APÊNDICE A – Capa (2.5.1) ................................................................................30
APÊNDICE B – Folha de Rosto (2.5.2) ................................................................31
APÊNDICE C – Resumo e Abstract (2.5.3) .........................................................32
APÊNDICE D – Sumário (2.5.4) ..........................................................................33
APÊNDICE E – Dedicatória (2.5.5) ......................................................................34
APÊNDICE F – Agradecimento (2.5.6) ................................................................35
APÊNDICE G – Epígrafe (2.5.7) ..........................................................................36
APÊNDICE H – Introdução (2.5.9) .......................................................................37
ANEXO A – Carta Comercial (2.10) .....................................................................38
ANEXO B – Ata (2.11.1) .......................................................................................39
ANEXO C – Circular (2.11.4)................................................................................40
ANEXO D – Requerimento (2.11.5) .....................................................................41
ANEXO E – Memorando (2.11.7) .........................................................................42
ANEXO F – Relatório ...........................................................................................43
ANEXO G – Relatório Esquemático .....................................................................44
ANEXO H – Carta Currículo I ...............................................................................45
ANEXO I – Carta Currículo II ...............................................................................46
ANEXO J – House Organs ...................................................................................47
ANEXO K – Aviso .................................................................................................48
ANEXO L – Cartazete ..........................................................................................49COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
7QI Faculdades - Todos os direitos reservados.
Eduardo Jablonski1
INTRODUÇÃO
 Esta unidade curricular dividi-se em dois módulos: 
comunicação escrita e oral. Antes de abordarmos cada um, porém, 
fazemos reflexões a respeito da importância da matéria para 
os gestores e discorremos sobre as mais variadas perspectivas 
do assunto. A seguir, abordamos as formas de texto utilizadas 
numa organização, o contato com a imprensa por meio de artigos 
ou releases e as técnicas de oratória, participação em reuniões, 
palestras e outros.
 Por que um gestor deve ter noções de comunicação 
empresarial? Porque em torno de 80% do que ele faz durante 
o expediente tem relação com isso. Escreve e-mails e comentários 
para imprensa, ofícios para repartições públicas, cartas comerciais; 
conversa com outros gestores e subordinados, participa de 
reuniões, vai a clientes, recebe fornecedores, faz parcerias com 
instituições de ensino, com o governo. Enfim, saber comunicar-se, 
no meio empresarial, é uma das principais características da função 
de comando.
1 Mestre em Letras (UFRGS), especialista em Gestão Financeira 
(Faculdades QI), Ética (Unilasalle) e Inglês (Unilasalle), graduado em Letras 
(Unilasalle). É professor das Faculdades QI desde 2 de agosto de 2006.
COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
QI Faculdades - Todos os direitos reservados.8
1. Conceitos de Comunicação Empresarial
 Neste espaço estudamos as mais diferentes formas de 
entender a importância e a utilidade da comunicação empresarial.
 Antes de mais nada, o trabalho de comunicação deve 
integrar todos os departamentos. O que se faz numa área precisa 
ser divulgado às demais, para que todos tenham consciência 
das ações e das atividades, principalmente para que as tarefas 
não sejam realizadas duas vezes. Nas Escolas e Faculdades QI, 
todos os mais de 900 colaboradores possuem o e-mail corporativo 
e recebem informações diárias das mudanças de normativas e 
dos trabalhos feitos pelos setores. A ideia é possibilitar que todos 
saibam o que acontece nas unidades.
 Afinal, a informação organiza a ação e reduz incertezas. 
Na QI, pelo menos uma vez por semana, os coordenadores das 
faculdades, os docentes e demais colegas participam da leitura 
dos norteadores da instituição, ou seja, leem-se visão, missão 
e valores, e alguns são convidados para fazerem reflexões, 
até relatando experiências vividas em sala de aula. Certa vez, 
para exemplificar, um professor, que coordenava alguns projetos, 
era membro do Núcleo Docente Estruturante (NDE), tanto da 
Faculdade de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, como da 
de Processos Gerenciais e Gestão Comercial, e dava aula de 
conversação de inglês, necessitou participar de duas reuniões e 
uma aula num sábado pela manhã. Sabendo que o principal valor 
da QI é o comprometimento com o aprendizado do aluno, foi dar 
aula. Portanto, a comunicação ou a informação ensinam como 
devemos proceder na maioria das situações.
 Uma das técnicas da comunicação é repetir. Talvez de 
brincadeira ou quem sabe para se defender de acusações, 
o escritor inglês Oscar Wilde 
disse que uma mentira mil 
vezes repetida se transforma 
em verdade. Na comunicação, 
também é assim, e podemos usar 
esse conhecimento a nosso favor. 
Há inúmeros fatos que comprovam 
isso. Em 1990, o então Presidente 
Fernando Collor de Mello foi tido 
como ladrão. Saíam mais de 
mil matérias diárias difamando 
o primeiro mandatário do país. 
Collor enfrentou 103 processos 
judiciais e acabou absolvido em 
todos, ou seja, para a Justiça do 
Brasil, ele era inocente. 
A INFORMAÇÃO 
ORGANIZA 
A AÇÃO 
E REDUZ 
INCERTEZAS.
COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
9QI Faculdades - Todos os direitos reservados.
 Ter competência é importante, mas saber transmiti-la vale 
mais. Foi Machiavel quem desenvolveu esse raciocínio. Portanto, 
devemos passar confiança em nossas atitudes e comportamento 
ético. Entretanto não podemos esquecer que, a médio e longo 
prazos, transmitir a impressão de que somos profissionais não 
nos salvará em todas as situações. É necessário parecermos e 
sermos dedicados e corretos. É a única forma de não dar problema. 
Se um político não quer ser flagrado desviando recursos, a única 
maneira de isso acontecer é não roubar.
 Existem duas formas gerais de comunicação: a verbal e a 
não-verbal. Quanto à primeira, vamos estudá-la na produção de 
texto e na oratória. Mas o que pensar da segunda? Tem a ver 
com a nossa aparência, ou com a comunicação que transmitimos 
por meio dela. O que os colaboradores pensariam de uma colega 
de minissaia, decotes profundos ou calças apertadíssimas? 
Ou como operários de uma indústria receberiam um gerente 
recém contratado que estivesse de paletó e gravata, enquanto 
eles vestiam macacão? Como os alunos veriam um professor 
de roupas sujas? Como os colegas se comportariam perante um 
gerente bêbado numa festa de empresa? Tudo isso tem a ver 
com comunicação não-verbal, e cabe ao futuro gestor analisar 
o significado da aparência e inclusive como se vestir nas mais 
variadas ocasiões. Não devemos esquecer que somos contratados 
pela formação e pela experiência, mas, demitidos pelas atitudes.
COMUNICAÇÃO
VERBAL
Hello 
everybody!
Vamos conversar sobre 
formalidade no trabalho?
Falaremos até que o 
assunto fique claro 
como água.
NÃO-VERBAL
Gírias
Expressões regionais
Denotação
Conotação
Figuras de linguagem
Entonação
Expressão facial
Postura
Gestos
Vestimenta
 Em que situações vamos utilizar a comunicação numa 
empresa? Em entrevistas, reuniões, conversas, redação comercial, 
contato com clientes e fornecedores, e-mails, redes sociais e 
treinamentos. Numa entrevista para uma vaga, os gerentes de 
Recursos Humanos sugerem que falemos a verdade, para que os 
gestores não se surpreendam no futuro. Mas isso não é exatamente 
correto. O que devemos fazer é tentar nos transformar em pessoas 
melhores e adquirir atitudes mais adequadas, caso não as tenhamos. 
COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
QI Faculdades - Todos os direitos reservados.10
Por exemplo, se um funcionário não consegue ver uma mulher sem 
dar em cima, precisa manter o controle. Se a pessoa se incomoda 
em qualquer circunstância, deve aprender a se acalmar. Se acha 
que é a dona da verdade e não aceita a opinião dos outros, precisa 
fazer alguma coisa para respeitar os demais.
 Numa reunião, algumas pessoas ficam nervosas, 
principalmente se são jovens, e não conseguem mostrar a sua 
competência e conhecimento. Aqui a sugestão é se preparar 
o melhor possível, porque tranquiliza, e ter consciência de que, 
com o passar dos anos, todos se sentirão à vontade.
 Sobre as conversas com gestores e demais funcionários, 
há duas situações a ressaltar: um gerente ou diretor pondera e tira 
conclusões de tudo que se diz, muitas vezes até equivocadamente. 
Certa vez numa fábrica, um deles passou num departamento para 
ver como as coisas andavam, falou com um rapaz simpático que 
disse estar tudo bem. O diretor se dirigiu ao RH e mandou demiti-lo. 
 A respeito das conversas informais, também existem duas 
coisas a levar em consideração. Se falamos mal de alguma 
pessoa, talvez em menos de uma hora, saberão, e o nosso 
clima organizacional ficará comprometido. Mas fazer fofoca 
sempre é ruim e até desonesto. Organizem uma brincadeira, 
que vocês entenderão: contem uma história para uma pessoa e 
peçam para relatar a uma seguinte, que passará a uma terceira 
e assim por diante. No final, quantos por cento vai permanecer? 
O resultado, na prática, é que geralmente nada restará e por 
isso não devemos falar mal dos outros, porque estaremos 
repassando uma história mentirosa e prejudicando um colega.
 Na redação empresarial, estuda-se cartas comerciais, como 
escrever atas comuns, atas de multinacionais, atestado de idoneidade, 
aviso,circular, requerimento, ofício, memorando e currículo.
 No contato com clientes e fornecedores, duas dicas são 
relevantes: seja o mais profissional possível e nunca fale mal de 
ninguém, de um colega, da empresa, de um concorrente, porque isso 
afeta a credibilidade de quem fala. Algumas pessoas levam a mal.
 Em e-mails ou comentários em redes sociais, também 
devemos escolher o profissionalismo. Não é inteligente postar 
no Facebook, por exemplo, nossa paixão por cerveja, opiniões 
agressivas contra esta ou aquela instituição, posições políticas, 
ideológicas ou religiosas radicais. Tais comentários podem ofender 
um cliente, fornecedor, colega ou gestor da empresa para a qual 
trabalhamos. Também não devemos postar fotos com roupas de 
praia, porque não serão bem recebidas no mundo virtual, muito 
menos fazer comentários sobre nossas proezas no sexo.
 Sobre os treinamentos, é comum um profissional ser convidado 
para organizá-los aos demais. Muitos já tiveram de passar por isso. 
A sugestão que geralmente dá segurança é ler o máximo a respeito 
do assunto e pensar em atividades criativas, suaves, talvez com 
piadas, ilustrações, vídeos. No módulo 2 desta cadeira, ou seja, na 
Comunicação Empresarial Oral, retomaremos este tema.
COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
11QI Faculdades - Todos os direitos reservados.
 Quanto à função comunicacional, pode ser usada para 
controle, motivação e repasse de informações. Ao trabalhar 
seu manual de normativas, direitos e deveres do colaborador, 
fica estabelecido até que ponto a instituição exercerá sua atividade 
de controle. Sobre o ato de motivar, vocês vão conhecer em 
Modelos de Gestão a Teoria Behaviorista, elaborada por Abraham 
Maslow, que desenhou sua famosa pirâmide motivacional. 
Por meio dela, o gestor sabe o que faz a pessoa levantar cedo 
para ir ao trabalho e em que fase do processo ela se encontra. 
Assim disporá da comunicação para motivar o colaborador ou 
mesmo para transmitir informações.
 Não interessando a via a ser utilizada para se comunicar, 
o importante é ter respeito por quem receberá a mensagem. 
Dessa forma, não se deve oferecer um tom de ameaça, não julgar 
negativamente a outra pessoa, nem mesmo de forma implícita. 
Além disso, é necessário se pôr no lugar do outro e fazer um exercício 
que procure entender se a pessoa estaria ou não compreendendo 
o que você pretende passar. 
 Na opinião de Chiavenato, a comunicação pode ser 
influenciada pela cognição, percepção, motivação e ideologia. 
Quanto ao primeiro item, discordamos do autor. Preferimos Gardner 
e suas inteligências múltiplas. Conforme esse psicólogo, todos são 
inteligentes, portanto não apresentam dificuldades cognitivas, mas 
cada um de nós é capacitado em áreas diversas, como intrapessoal, 
interpessoal, sinestésica, comunicativa, matemática e outras, 
e podemos ter qualidade e mais de uma delas. Assim cada um 
compreende de maneira específica, facilitada pela sua inteligência.
 Embora não existam sinônimos, conforme nos ensinou Ilary2, 
pois cada vocábulo deve ser posto numa situação e contexto 
específicos, entendemos a percepção e a motivação como se fossem 
quase idênticos, uma vez que compreenderemos a comunicação 
sempre que tivermos interesse nela. Sobre a ideologia, se somos 
religiosos ou ateus, de tendência política de esquerda ou de direita, 
gremistas ou colorados, veremos as situações conforme nossas 
ideologias. Isso talvez seja o que grande parte dos cidadãos 
faz. No entanto, o correto é que as pessoas tentassem se portar 
imparcialmente diante dos fatos, sem ser influenciados por nenhum 
tipo de ideologia, tendências ou amizades.
 As barreiras que dificultam a comunicação vêm a seguir: 
o barulho, a omissão, a percepção seletiva, a sobrecarga de 
informação ou a distorção. É óbvio que o barulho dificulta ou até 
impossibilita que as pessoas compreendam o que está sendo dito. 
Certa vez, numa aula de faculdade de interior, um rapaz estacionou 
o carro na janela de uma sala de aula e ligou o som num volume 
ensurdecedor. Ninguém conseguiu compreender o docente, que 
precisou conversar com o moço, para que notasse estar na janela de 
uma sala de aula.
2 ILARI, Rodolfo; GERALDI, João Wanderley. Semântica. 7. ed. São Paulo: 
Ática, 1995.
COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
QI Faculdades - Todos os direitos reservados.12
 Algumas pessoas, talvez por não se darem conta de que 
o outro não conhece a história que vão contar, relatam-na pela 
metade, o que dificulta o entendimento. Sobre a percepção seletiva, 
as pessoas se dão conta do que está sendo dito se interessá-las. 
Todos somos diferentes e gostamos de coisas diferentes, apesar 
da massificação e homogeneização do século XXI. Estamos numa 
época de excesso de informação. Alguns distorcem o que é dito, 
provavelmente porque não estão prestando atenção. Certa vez, 
um escritor foi entrevistado por uma jornalista, e a matéria saiu 
no jornal da cidade. Cada uma das informações relatadas pelo 
intelectual foi distorcida pela repórter. Talvez não tenha sido 
problema de cognição, mas falta de atenção.
 Os gestores de uma organização, além de se comunicarem 
com os colaboradores por meio de reuniões, costumam ir a alguns 
departamentos da empresa com o objetivo de conversar com as 
pessoas. Além disso, alguns deles almoçam com os funcionários 
ou mesmo promovem café da manhã uma vez por semana. 
O objetivo é colher informações. Talvez nas primeiras vezes os 
colaboradores apresentem resistência e não revelem muita coisa. 
Aos poucos, vão se acostumando e passam a falar. Os gestores 
sempre usam esses dados com algum propósito. 
 Há três tipos de comunicação: descendente, ascendente 
e horizontal. Na descendente, os gestores transmitem objetivos 
e estratégias, passam instruções, dão retorno e procuram motivar 
o grupo. Na comunicação horizontal, os colaboradores conversam 
entre si para solucionar problemas. A comunicação ascendente 
é quando a pessoa entra em contato com o superior.
de
sc
en
de
nt
e
as
ce
nd
en
te
horizontal
 Sobre comunicação, Gadamer3 afirma que as pessoas 
compreendem conforme sua experiência de vida, de leitura, 
de estudo, sua convivência, seus costumes, suas ideologias. 
Portanto, mesmo que o emissor esteja sendo claro e objetivo, 
existe a possibilidade de o receptor compreender diferente do 
que se pretendeu. Por isso torna-se relevante perguntar o que 
o receptor entendeu da mensagem. Outra estratégia é colocar-se 
no lugar do receptor. O emissor também pode repetir a informação 
ou simplificá-la.
3 GADAMER, Hans-Georg. Verdade e Método. 2.ed. Petrópolis: Vozes, 1989.
COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
13QI Faculdades - Todos os direitos reservados.
1.1 Reuniões
 Todos os profissionais, ao longo da sua carreira, vão participar 
de reuniões, e alguns, talvez por serem jovens e terem pouca 
experiência, ainda se sentem nervosos em situações como essa. 
As reuniões servem para transmitir informação, fazer consultas, 
tomar decisões, solucionar problemas e motivar. Com o tempo, 
as pessoas se acostumarão e não sentirão embaraço.
1.2 Endomarketing
 O endomarketing são as estratégias por meio das quais 
os gestores procuram se relacionar melhor com os seus 
funcionários. Isso pode acontecer de várias formas, oferecendo 
bons salários ou benefícios, além de plano de carreira, organizando 
eventos sociais, competições, campanhas. Afinal a organização 
deve proporcionar-lhes boas condições ambientais, psicológicas 
e motivacionais, ao lado da oportunidade de crescimento. Tudo isso 
é para se conseguirem colaboradores comprometidos. Certa vez 
um gerente de empresa disse que hoje em dia está difícil de se 
descobrir esse tipo de profissional.
 Alguns teóricos afirmam que o comprometimento dos 
funcionários é definido pela liderança. Se um gestor ensina pelos 
atos, os colaboradores tenderão a segui-lo.Se não pressiona 
nem cobra exageradamente, terá um bom clima organizacional, 
e as pessoas se sentirão bem. No entanto, se exige em excesso, 
se critica tudo em todas as situações, as pessoas se sentirão 
insatisfeitas. Os programas da organização fracassam se ela não 
dispuser de recursos humanos dedicados. 
COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
QI Faculdades - Todos os direitos reservados.14
 A essência da organização não é a estrutura nem a tecnologia 
avançada, mas os sistemas de crenças e valores. Por exemplo, se 
existe meritocracia, ou seja, se todos os que se destacam merecem 
reconhecimento, isso influenciará os demais, que tenderão a trabalhar 
com mais dedicação a fim de também receber as recompensas.
1.3 Comunicação nos Mais Variados Modelos de Gestão
 Luís Roberto Dias de Melo4 resolveu pesquisar como se 
dava a comunicação nos mais variados modelos administrativos. 
Por exemplo, na escola racional, em que se incluem a Administração 
Científica, de Taylor, a Administração Clássica, de Fayol, ou 
a Burocracia, de Weber, valoriza-se mais a informação, não a 
comunicação, que é descendente. A informação segue canais 
definidos pela direção. As mudanças são ocasionadas pelos gestores, 
não pelos funcionários. O conflito é um erro de administração.
 Na escola psicológica, que tem por base a Teoria das Relações 
Humanas, criada por Elton Mayo, propõe nova perspectiva de 
comunicação empresarial, pois considera a dimensão humana, 
valoriza os sentimentos das pessoas e reconhece a comunicação 
informal. Para Mayo, a comunicação é funcional e relacional. 
É aqui que a comunicação interna começa a ser desenvolvida. 
Mayo adotou o conceito de organização comunicante. 
 A escola sociológica de Frjedberg valoriza a comunicação 
baseada na independência dos atores; reconhece a flexibilidade 
na forma da organização e favorece contatos mais pessoais; 
defende a comunicação multidirecional e valoriza o ponto de vista 
dos atores; denuncia a burocracia e é o primeiro a descrever 
a organização-comunicante.
 Peter Drucker, idealizador da Gestão por Objetivos, afirma 
que a comunicação empresarial é a base da organização global. 
O americano reconhece novas variáveis, entre as quais o dinamismo 
da comunicação. Chega a dizer que um gestor não pode ficar o dia 
inteiro analisando os números da sua filial; precisa, isto sim, ir para 
a rua se comunicar com clientes, fornecedores, a comunidade, 
possíveis parceiros, órgãos públicos etc., sempre visando 
a alternativas para alavancar os negócios da sua organização. 
 Na escola pós-industrial, desenvolvida por Ouchi, 
a comunicação está no centro dos processos. A estrutura 
organizacional transforma-se em redes de comunicação. Esta e 
a cultura organizacional estão intimamente ligadas. O sistema 
comunicacional é diversificado e informal. 
 Para Davenport, da escola contemporânea, a comunicação 
transforma-se em conhecimento e propicia a partilha. Aquele 
também é produzido no ciberespaço. As tecnologias facilitam 
e disseminam a comunicação, interna e externament
4 MELO, Luiz Roberto Dias de. Comunicação Empresarial. Curitiba: 
IESDE, 2010.
COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
15QI Faculdades - Todos os direitos reservados.
ESTILOS DE COMUNICAÇÃO POR ESCOLA
RACIONAL 
(Taylor; Fayol; Weber.)
Descendente (informação).
PSICOLÓGICA 
(Mayo)
Valoriza os sentimentos.
SOCIOLÓGICA 
(Frjedberg)
Baseada na independência dos atores; multidirecional.
GESTÃO POR OBJETIVOS 
(Drucker)
É a base da organização global.
PÓS-INDUSTRIAL 
(Ouchi)
Está no centro dos processos.
CONTEMPORÂNEA 
(Davenport)
Transforma-se em conhecimento e propicia a partilha.
COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
QI Faculdades - Todos os direitos reservados.16
2. Comunicação Empresarial Escrita5
2.1	 Pesquisa	Científica
 Para se escrever um artigo científico, que será importante 
em toda a vida acadêmica do estudante de graduação, o trabalho 
será mais facilitado se o aluno primeiro desenvolver um projeto de 
pesquisa. Conforme as normas acadêmicas, as etapas são:
• Escolha do tema,
• Justificativa,
• Formulação do problema,
• Objetivos,
• Metodologia,
• Revisão da literatura,
• Coleta de dados ou fichas de leitura,
• Análise dos resultados,
• Redação do artigo científico,
• Adequação às normas da ABNT. 
 Os primeiros cinco, se feitos corretamente, podem ser usados 
para se redigir a introdução do futuro artigo científico. Primeiro, 
deve-se escolher o tema, justificá-lo, explicá-lo, esclarecer o porquê 
de ter se interessado por ele. O autor deve formular um problema 
a ser resolvido com a pesquisa a que se propõe. Também deve 
estabelecer os objetivos dela e a metodologia por meio da qual fará 
o trabalho, ou entrevistas quantitativas, entrevistas qualitativas, 
pesquisa bibliográfica, pesquisa de campo etc. Depois de tudo 
isso, basta juntar o texto, reescrevê-lo e montar a introdução.
 A revisão da literatura também é conhecida por fundamentação 
teórica e deve ser feita assim: o autor pode pesquisar os livros 
que abordam o tema na biblioteca física ou virtual das Escolas e 
Faculdades QI ou mesmo em artigos de internet. Enquanto lê-los, 
precisa ter em mente os objetivos da sua pesquisa e a formulação 
do problema. Ao encontrar um conceito que tenha relação com 
ele, deve copiá-lo, sem esquecer o crédito do autor. Veja a seguir 
como se faz isso.
2.2 Citações
 Por exemplo, segundo Peter Drucker6 (2011, p. 55), 
“os países estão subdesenvolvidos porque são mal-administrados”. 
O ano que vai entre parênteses é o da publicação da obra da qual 
tiraste a citação, e o outro número é a página de onde foi retirada. 
A seguir, o estudante deve desenvolver um comentário acerca da 
frase. E assim por diante. Cada citação embasa um parágrafo da 
fundamentação teórica ou da revisão da literatura.
5 Ver anexos.
6 DRUCKER, Peter. Drucker em 33 Lições. São Paulo: Saraiva, 2011.
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 Outras formas de fazer citação vêm a seguir: “Os países estão 
subdesenvolvidos porque são mal-administrados” (DRUCKER, 2011, 
p. 55). Também se pode reescrever o que o pai da administração 
afirmou e, como o texto será do aluno, mas a ideia de Drucker, 
não se põem aspas, mas se dá o crédito. Afinal, a ideia é do norte-
americano: Drucker (DRUCKER, 2011, p. 55) certa vez disse que 
a culpa do subdesenvolvimento dos países de terceiro mundo é dos 
seus governantes que não sabem administrá-los. 
 E esta revisão da literatura levará o número 2 do artigo 
científico, uma vez que a introdução é o número 1. É importante 
lembrar que as normas da Associação Brasileira de Normas 
Técnicas (ABNT) mudaram. Anteriormente, Introdução e Conclusão 
não levavam números.
2.3 Coleta de Dados
 O capítulo seguinte, a coleta de dados ou fichas de leitura, 
pode ter o número 3 e simplesmente expor as entrevistas que 
estudante fez: quantas pessoas foram entrevistadas, quais os 
percentuais e a quantidade de respostas. Apenas para deixar 
tudo organizado, porque um artigo acadêmico deve ser coerente, 
e tendo o número 4, pode ser feita a análise da pesquisa. A seguir, 
com o número 5, é o momento da conclusão, últimas palavras ou 
considerações finais. 
2.4 Normas da ABNT
 Os artigos acadêmicos se dividem em três partes: elementos 
pré-textuais, textuais e pós-textuais.
2.5 Elementos Pré-textuais
 Entre os elementos pré-textuais, alguns são obrigatórios; 
outros, não. Os que devem constar em todos os artigos acadêmicos 
vêm a seguir: capa, folha de rosto, resumo em língua vernácula, 
resumo em língua estrangeira e sumário. Já os opcionais são: 
dedicatória, agradecimento e epígrafe.
2.5.1 Elementos Obrigatórios - Capa
 A capa trará o nome centralizado da instituição, sendo 
que a fonte, em todo o artigo, terá entrelinhas 1,5 e corpo 12, 
podendo ser Arialou Times New Roman. A instituição deve 
aparecer em hierarquia decrescente, ou seja, nome da instituição, 
departamento, curso e unidade curricular. No meio da página, 
virá o título (na capa, tudo será escrito em maiúscula). O nome 
do autor aparecerá entre a instituição e o título. Na última linha, 
também centralizado, constará a cidade onde o autor vive e o ano 
de execução do trabalho.
2.5.2 Elementos Obrigatórios - Folha de Rosto
 A folha de rosto expõe quase os mesmos itens da capa, apesar 
de que há diferenças. O nome do autor surge na abertura, centralizado.
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Sete espaços abaixo, vem o título, e, logo a seguir, um texto à direita, 
diagramado em forma de retângulo, no qual se veiculam informações 
como: “A presente monografia serve como trabalho de conclusão de 
curso de especialização em Gestão Financeira nas Faculdades QI”. 
Abaixo, surge o nome do orientador, com a sua qualificação: esp. 
para especialista; me. para mestre; dr. para doutor. A última linha 
deverá ser preenchida com a cidade e o ano, mais uma vez.
2.5.3 Elementos Obrigatórios - Resumo e Abstract
 O resumo e o abstract apresentam as mesmas características. 
A única diferença é que o primeiro é escrito em português, 
e o segundo, em inglês. O resumo traz os pontos relevantes do 
texto, dando uma visão rápida do conteúdo e das conclusões. 
Afora isso, é elaborado com frases concisas e objetivas, utilizando 
a terceira pessoa do singular. Contém entre 150 e 500 palavras, 
em parágrafo único com espaço entrelinhas de 1,5 e letra Arial 
ou Times New Roman. Se o autor optar pela fonte Times New 
Roman, por exemplo, deve utilizá-la até o fim do trabalho.
2.5.4 Elementos Obrigatórios - Sumário
 O sumário deve ser construído de maneira formal, 
obedecendo a vários detalhes técnicos. Quanto à numeração, 
precisa ter números iniciais sem ponto, hífen ou parênteses. 
Os títulos e subtítulos com dois números são escritos em maiúscula: 
(1 INTRODUÇÃO), (1.1 OBJETIVOS). Já os subtítulos com três 
ou mais números aparecem com minúscula (1.1.1 Objetivos 
Específicos). O espaço preenchido entre o título ou subtítulo e a 
numeração de página traz pontos. 
2.5.5 Elementos Opcionais - Dedicatória
 A dedicatória geralmente só é utilizada quando o trabalho 
acadêmico aproxima-se do formato de livro. A ABNT autoriza que 
um texto seja chamado de livro se contiver mais de 52 páginas. 
Mas qualquer autor pode fazer dedicatória em artigos menores. 
Se optar por essa alternativa, deve escrever a quem dedica 
o trabalho e por quê.
2.5.6 Elementos Opcionais - Agradecimento
 O agradecimento, em trabalhos por volta de 52 páginas, 
em geral é feito para pessoas ou empresas que contribuíram com 
a realização dele. Muitas vezes, os autores lembram-se de mães, 
pais, maridos, esposas, namorados, namoradas, time do coração 
e companhias que tenham pago pelo curso. Quem se propuser 
a fazer agradecimento precisa escrever o texto centralizado, 
com o título agradecimento em maiúscula, dizendo a quem 
agradece e por quê.
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2.5.7 Elementos Opcionais - Epígrafe
 A epígrafe é uma citação de escritor admirado pelo autor do 
artigo. Mas não se deve escolher qualquer frase, menos ainda da 
internet. Não se pode tirar do meio virtual, porque já se comprovou 
que 90% das mensagens do cyber espaço que trazem o nome 
de escritores conhecidos foram elaboradas por outras pessoas 
que, por alguma razão, repassaram o crédito ao famoso. O correto 
uso da epígrafe é escolher frase relevante que tenha a ver com 
o foco do artigo. De preferência, deve ter sido escrita por autor 
comprovadamente reconhecido na área.
2.5.8 Elementos Textuais
 Como ocorre na maioria das estruturas textuais, o artigo 
acadêmico apresenta introdução, desenvolvimento e conclusão. 
A principal diferença de outro tipo de texto se encontra na introdução.
2.5.9 Elementos Textuais - Introdução 
 O título (INTRODUÇÃO) deve figurar no alto da página, 
alinhado à esquerda. É a partir da introdução que aparece a 
paginação do trabalho, sendo que a contagem começa na folha 
de rosto. A numeração das páginas é colocada em algarismos 
arábicos, no canto superior direito da folha, a 2 cm da borda. 
2.5.10 Elementos Textuais - Desenvolvimento 
 Esta é a parte mais importante do trabalho, porque vai 
desenvolver a ideia, a pesquisa, a leitura. Alguns estudiosos dão 
preferência ao trabalho de campo, com técnicas de entrevistas; 
outros desenvolvem ideias próprias, baseadas em leitura. 
Não existe apenas uma opção correta ou adequada, embora 
alguns mestres ou doutores se interessem por uma alternativa.
2.5.11 Elementos Textuais - Conclusão
 É a parte em que são apresentadas as conclusões 
correspondentes aos objetivos ou hipóteses e sugestões relativas 
ao trabalho. É o fechamento das ideias. Por ser o último elemento 
textual, a conclusão deve ser numerada de acordo com a 
ABNT NBR 6.024.
2.5.12 Elementos Pós-Textuais - Referências
 Há inúmeros elementos pós-textuais, como pré-textuais, 
segundo as normas da ABNT NBR 14.724. Foram trazidos para 
este estudo apenas os que, em geral, são utilizados pela maioria 
dos pesquisadores. Então, nesta parte, explicamos somente 
as referências.
 O título (REFERÊNCIAS) deve figurar no alto da página, 
centralizado e com o mesmo recurso tipográfico das seções 
primárias. Todos os documentos citados no trabalho devem 
aparecer na lista de referências.
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a) O ordem para livros é: autor(es), título, nº. de edição, local, 
editora, ano de publicação. Ex.: JABLONSKI, Eduardo. Luiz de 
Miranda – o Senhor da Palavra. Porto Alegre: Edipucrs, 2010.
b) A ordem para artigos de periódicos é: autor(es) e título do 
artigo, título da publicação, local, número do volume e/ou 
ano e do fascículo, paginação inicial e final do artigo, mês e 
ano da Publicação. Ex.: JABLONSKI, Eduardo. “Estudando 
Inglês por E-Mail com a Finalidade de Contribuir para o 
Término da Reprovação Escolar”. In: Diálogo. Canoas: nº 6, 
p. 157 à 166, 2005.
c) Com relação ao material disponível na Internet: além das 
informações pertinentes a cada tipo de documento, inclua 
também o endereço do site e a data de acesso. Por exemplo: 
disponível em: <www.site.com.br>. Acesso em 20 abril de 2011.
 A lista de referências deve estar ordenada alfabeticamente. 
As referências precisam ser digitadas em espaço simples entre 
linhas e alinhadas à esquerda, com separação entre si de dois 
espaços simples.
2.6 Artigo Jornalístico
 O artigo jornalístico também é estruturado com introdução, 
desenvolvimento e conclusão, e a diferença se encontra, mais 
uma vez, na introdução.
2.6.1 Introdução
 Igual a uma receita de bolo, a introdução sempre abriga 
três aspectos. Em uma ou duas frases, o tema deve ser 
apresentado. Em mais uma ou duas, o autor revela como se 
posiciona. Ele também precisa mostrar como defenderá o tema, 
que também deve ser contextualizado. Na verdade, necessita 
explicar por que o escolheu e qual a sua importância. Vê a 
primeira frase do artigo do ex-deputado estadual, ex-deputado 
federal, ex-senador e ex-ministro da Justiça Paulo Brossard, que 
escrevia todas as segundas-feiras na Zero Hora. Já no início fica 
óbvio o tema que o intelectual gaúcho vai defender, ou seja, o 
excessivo peso da carga fiscal no Brasil. A razão de ter escolhido 
o assunto se evidencia com a passagem: “O setor industrial (...) 
aproximou-se da estagnação”. O restante serve para explicar por 
que o tema foi eleito.
Não é de hoje que se fala no excessivo peso da 
carga fiscal e extrafiscal que a ela se agrega. 
O próprio governo fala em aliviá-la, mas os dias 
passam e o gravame permanece com a solidezdo Pão de Açúcar. Enfim, o setor industrial, ou 
importantes segmentos dele, aproximou-se da 
estagnação até entrar em declínio, caminhando 
para a paralisia; o resultado, visível a olho nu, é a 
desindustrialização, cuja gravidade é evidente. 
Ao lado desse fator, a invasão de produtos 
importados, principalmente chineses, agrava de tal 
maneira o quadro, que a situação se tornou alarmante. 
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Mas só agora o governo admitiu o fenômeno e a 
necessidade de enfrentá-lo. Para certificá-lo, basta 
recordar que grandes empresas nacionais, grandes 
no porte e grandes em sua notável qualificação 
técnica e operacional, faz algum tempo, vêm 
deslocando seu potencial para a Ásia. In extremis, 
o governo deu sinal de vida. Foi preciso que o 
sucesso levasse a indústria nacional aos estertores 
para que o governo acordasse. (BROSSARD, Paulo. 
“Desindustrialização”. Porto Alegre: Zero Hora, 
26/03/2012)
2.6.2 Desenvolvimento
 O desenvolvimento se divide em três ou quatro parágrafos 
clássicos, segundo Othon Moacyr Garcia. O Tópico frasal – a 
primeira frase - nada mais é senão uma ideia geral sobre o 
que o autor pretende defender. A seguir, aparecem três ou 
quatro posicionamentos com o intuito de provar o tópico frasal. 
Os parágrafos também podem ter conclusão, mas não é obrigatório. 
Confira, novamente, um exemplo do também advogado Paulo 
Brossard. A primeira frase conecta a introdução ao primeiro 
parágrafo e dá uma visão geral, que deverá ser comprovada com 
os períodos subsequentes. 
 Os fatos falam por si. Entidade ligada ao setor noticiava que, 
nos últimos cinco anos, o trabalho na indústria nacional, em dólar, 
encarecera 46%, enquanto apenas 3,6% para os americanos, 
os preços da energia elétrica aqui subiriam 245% entre 2003 e 2011 
e apenas 35,3% para os americanos; saliente-se que 34% do preço 
da energia corre por conta de impostos; para encerrar, a balança 
comercial, em 2005, acusava um superávit de R$ 9,1 bilhões em 
favor do Brasil e no ano passado o superávit se converteu em 
déficit de US$ 8 bilhões e, no momento em que escrevo, leio esta 
manchete em grande jornal paulista: “Brasil cresce menos que 
todos os países vizinhos”. (Idem, 26/03/2012)
2.6.3 Conclusão
 A conclusão promove o fechamento natural das ideias, mas 
pode trazer uma comparação com alguma área de fora do contexto 
abordado. Quem inventou isso foi o professor e escritor Édison de 
Oliveira. Mas não é fácil usar esse expediente, porque dá a entender 
que o autor está fugindo do tema, o que é um erro técnico.
2.7 Release
 O release nada mais é senão matéria de jornal escrita 
por empresário ou jornalista contratado para ser assessor de 
imprensa. Sua função é divulgar produtos, serviços ou a marca 
gratuitamente.
 É escrito em forma de pirâmide invertida, ou seja, responde 
até seis perguntas no parágrafo inicial (que, quem, onde, quando, 
como e por quê), resumindo tudo de importante que a matéria 
apresenta. Nos parágrafos seguintes, se o autor quiser, pode 
incluir dados menos significativos. Analisa este exemplo:
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Ex-analfabeto deixou a lavoura de café e virou 
estudante de medicina. Diante do sofrimento de 
uma irmã doente, José Reinaldo Lopez decidiu que 
queria ser médico. Lavrador em Monte Belo, no sul 
de Minas, e praticamente analfabeto funcional, ele 
voltou a estudar, conseguiu deixar de trabalhar na 
roça de café e já concluiu a faculdade de enfermagem. 
Agora, aos 33 anos, é bolsista de medicina na 
Unaerp (Universidade de Ribeirão Preto), informa 
reportagem de Araripe Castilho publicada hoje 
na Folha (Folha de São Paulo, 08/04/2012)
 O que aconteceu? Lavrador semianalfabeto se tornou 
estudante de Medicina. Quem fez isso? Lavrador semianalfabeto. 
Onde? Em Monte Belo, no sul de Minas. Quando? Nos dias de 
hoje. Como? Estudando muito e superando suas limitações. 
Por quê? Por causa do sofrimento da irmã doente.
 Nem sempre o autor ou assessor de imprensa conseguirá 
responder às perguntas como e por quê, mas não deve se 
desesperar por isso. A maioria das matérias ou dos releases 
também não traz essas respostas.
 Já o título do release precisa resumir o primeiro parágrafo 
que, em jornalismo, é conhecido como lead.
2.8 Resenha
 A resenha faz resumo crítico sobre obras, filmes, peças de 
teatro e outros. Geralmente, o resenhista conhece a área sobre 
a qual vai escrever. Na maioria das vezes, as resenhas são 
publicadas em jornais ou revistas. Por isso, sua extensão depende 
do espaço reservado pelo veículo. A resenha terá referências 
bibliográficas da obra, além de dados do autor. A resenha fará 
a síntese do conteúdo com avaliação crítica. Pode-se resumir, 
agrupando num ou vários blocos os fatos ou ideias. Também se 
resume de acordo com a ordem dos acontecimentos. A resenha 
não acrescenta, ao final, uma avaliação crítica. Essa postura está 
presente desde a primeira frase.
2.9 Estilística
 Apenas escritores profissionais têm cuidados estilísticos. 
Em tese, se bem compreendida, a síntese disso tudo está em 
somente uma frase do poeta Carlos Drummond, segundo o qual 
escrever é cortar. Mas como isso não é entendido como deveria, 
precisamos entrar nos detalhes. Portanto, empregue dois verbos 
no lugar de três, ou um no lugar de dois. Evite adjetivos. Dizer 
que a empresa registrou vendas excelentes não explica muito. 
Escolha palavras precisas e exatas. E inclua, no máximo, 20 delas 
por período. Prefira a ordem direta: sujeito, verbo, complemento. 
E utilize mais ponto que vírgula.
 Corte quase todos os “seu, sua, um, uma, que, este, esse”. 
Não repita expressões. O correto é um advérbio “mente” por texto. 
Artigos qualificados não trazem gírias: dosa, saca, tá ligado; clichês: 
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fechar com chave de ouro, cada macaco no seu galho; jargão: 
lead, pirâmide invertida, retranca; rebuscamento: nosocômio, sem 
embargo, não obstante; estrangeirismos: feedback, follow up, 
coffee break.
 Prime pela organização textual. Não produza colisões 
textuais: Sanches Jablonski ou Gastão Torres. Não faça ecos: 
perto da estação, encontrei o caminhão. Não produza aliterações: 
para tudo temos tempo, ou assonâncias: Ana encanta e reclama.
2.10 Carta Comercial
 Alguns teóricos de Comunicação Empresarial acreditam que 
o release é o texto mais importante da área, visto que possibilita à 
organização divulgar produtos, serviços, sua marca e o nome do 
gestor gratuitamente na imprensa. Outros, no entanto, acham que 
o texto que mais contribui é a carta comercial, antes veiculada em 
papel, mas que nos dias de hoje vem sendo transposta para os 
meios virtuais.
 E-mails substituíram as cartas em 79,64% dos casos, 
conforme pesquisa de Normelio Zanotto7. Segundo ele, são 
emitidas cinco cartas e 22 e-mails por dia, mas é claro que isso vai 
depender da empresa. Cinquenta e cinco por cento das pessoas 
acham a carta de nível mais elevado que um e-mail, e esta via está 
substituindo 50% dos telefonemas. Mas 44,41% dos e-mails não 
são lidos por tratar de assuntos que não interessam.
 A carta comercial é um instrumento de comunicação entre as 
organizações; representa a imagem da empresa e do profissional 
que a assina. Por isso deve causar boa impressão e mostrar 
competência. Precisa ser clara e concisa. Interpretação errônea 
pode causar prejuízos financeiros. Use vocabulário simples 
e frases bem-estruturadas. Apresente todas as informações 
relevantes para compreender o negócio que está sendo proposto. 
Não perca tempo com introduções ou encerramentos. O texto 
deve ser impessoal, mas cortês. A correção mostra o nível 
intelectual do emissor. O espaço entrelinhas deve ser 1/5, e a 
letra, 12. O cabeçalhoconterá os dados da empresa. Como a 
carta comercial é de pessoa jurídica e representa pessoas físicas, 
usará nós ou o tom impessoal. Valores em dinheiro são escritos 
por extenso, entre parênteses, com minúsculas. A assinatura virá à 
direita, abaixo, com o cargo exercido na empresa. Se houver duas 
pessoas, o responsável deve assinar à direita; o co-responsável, 
à esquerda.
 Não pode haver rasuras ou “sujeiras” impregnadas ao 
papel. Escreva o nome e o endereço do destinatário à esquerda. 
Coloque um vocativo impessoal: Prezado(s) Senhor(Senhores), 
Caro cliente, Senhor diretor, Senhor Gerente etc. Inicie o texto 
fazendo referência ao assunto, tais como: “Com relação a...”, 
“Em atenção à carta enviada...”. Evite iniciar com “Através desta”, 
7 ZANOTTO, Normelio. E-mail e Carta Comercial. Caxias do Sul: Educs, 2005.
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“Solicito através desta”, “Pela presente” e similares, pois são 
expressões pleonásticas, uma vez que está claro que o meio 
de comunicação adotado é a carta. No fim, despeça-se em tom 
amigável: cordialmente, atenciosamente, respeitosamente, com 
elevado apreço, saudações cordiais etc. Redija At. e nunca Att. 
abaixo do endereçamento, porque att. vem do inglês.
2.11 Redações Empresariais 
2.11.1 Ata
 Existem duas formas de se produzir uma ata: a tradicional 
e a de multinacionais. A primeira deve ser feita em livro de atas, 
mas de forma que não seja possível acrescentar informação. 
O texto começa com hora, data, local e assunto. A ata sintetiza 
as discussões. Não há abertura de parágrafos. Quando há erros, 
escreve-se “digo”. Quando se percebe o erro depois de concluída, 
escreve-se “em tempo”. Os números vêm por extenso. A ata é 
redigida por secretário. Na ata do dia, podem ser feitas retificações 
da anterior. A última frase é “Esta ata foi escrita pelo secretário 
Fulano de Tal”. A seguir, os presentes assinam um ao lado do outro, 
sem deixar espaço. A ata de multinacional apenas diz o conteúdo 
tratado e cita os presentes.
2.11.2 Atestado de Idoneidade
 O Atestado de Idoneidade está caindo em desuso, porque 
basta solicitar Atestado de Bons Antecedentes pela internet, 
apenas dando o número dos seus documentos. No entanto 
algumas empresas ainda utilizam. Assim vamos explicar como se 
faz. O atestado fala em favor de alguém. Centralizado, vai o título: 
Atestado de Idoneidade Moral. O texto é padrão: Eu, Fulano de Tal, 
RG, CPF, atesto para os devidos fins que conheço ... há ... anos 
e que é pessoa de alto conceito, digna de toda confiança e nada 
existe que possa desaboná-la. Por ser expressão da verdade, 
firmo o presente atestado. À direita: Porto Alegre, ... de ... de 2011. 
Assinatura.
2.11.3 Aviso
 O Aviso é comunicado de pessoa para outra. É usado no 
comércio, indústria, serviço público e rede bancária. Dá ordens, 
noticia, convida. Pode ser escrito em forma de carta comum.
2.11.4 Circular
 Circular é uma comunicação em formato de carta. Pode 
ser manifesto ou ofício. É dirigida a várias pessoas ou a um 
órgão. Serve para transmitir avisos, ordens ou instruções, mas 
todos devem lê-la e assiná-la. Contém assunto de interesse 
geral. A palavra Circular aparece centralizada no início. Abaixo, 
à esquerda, escreve-se “Senhores/as”: Vem o texto. No final, 
centralizado, põe-se o nome do redator.
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2.11.5 Requerimento
 Usa-se quando se quer fazer pedido à autoridade oficial 
ou particular. Acima à esquerda, escreve-se Ilmo. Sr. Fulano 
de Tal. Deixem sete espaços. Comece da seguinte forma: Eu, 
José da Silva, brasileiro, casado, professor, RG ... e CPF ... 
solicita ... À esquerda, abaixo, escreve-se “Nesses termos, pede 
deferimento”. ‘Gravataí, 2 de dezembro de 2015” aparece à direita 
abaixo. Logo abaixo da data, vem o nome da pessoa.
2.11.6 Ofício
 Trata-se de correspondência semelhante à carta, mas é 
enviada entre entidades públicas. À esquerda, acima, aparecem: 
“Ao diretor Silva José.” “Assunto: processo nº 010.” Data à direita. 
No final, se diz “atenciosamente” ou algo similar. E coloca-se o 
nome abaixo, também centralizado, vindo abaixo o cargo de quem 
remete o texto.
2.11.7 Memorando
 É documento semelhante ao ofício. Tem por finalidade 
lembrar informação interna dentro de empresa ou entre matriz e 
filiais. Também é chamada de comunicação interna. Memorando 
vem centralizado acima. Para quem e de quem, a data e Ref. ou 
assunto vêm à esquerda, um abaixo do outro. Então, escreve-se a 
comunicação. Assina-se à direita, abaixo.
2.11.8 Currículo
 A seguir, explicamos a melhor forma de se escrever um 
currículo. Preferimos trazer um exemplo de currículo similar ao de 
muitos alunos das Escolas e Faculdades QI. Basta a pessoa pôr 
os seus dados no lugar dos que estão aí.
DADOS PESSOAIS
Nome: Eli de Oliveira.
Data de Nascimento: 8 de dezembro de 2000.
Endereço: Rua Xxxxxxx, XX 
FORMAÇÃO
Faculdade Tecnológica de Gestão Comercial (Faculdade QI, 
Porto Alegre), previsão de conclusão: 2015/2.
Curso Técnico em Administração (Escola QI, Porto Alegre), 
concluído em 2012/1. 
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL
Office boy, auxiliar de escritório, gerente financeiro na Empresa X, 
desde março de 2005.
Office boy na Empresa Y, de março a dezembro de 2004.
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3. Comunicação Empresarial de Oratória
 Um gestor precisa se comunicar profissionalmente com 
clientes, fornecedores, colaboradores, com a imprensa, repartições 
públicas e parceiros comerciais. Também deve falar em reuniões, 
auditórios para um grande número de pessoas. A seguir, analisamos 
os mais variados detalhes técnicos da oratória para um gestor.
3.1 Apresentação em slides
 São raras as pessoas que têm noção de como preparar 
slides de Power Point para uma apresentação oral. Por isso 
vamos dar algumas dicas. O título deve ser claro e objetivo, com 
letras legíveis. Não invente fontes com arabescos e voltas, porque 
dificultam a compreensão. Componha frases curtas e com poucas 
linhas; use cores e apenas uma ilustração por slide; retire o que 
prejudicar o entendimento. 
3.2 Erros Mais Comuns de Fala
 Mesmo que o nível de linguagem coloquial possibilite erros 
de gramática, e é esse o tipo adequado para a fala de um gestor, 
há certos problemas que chamam a atenção negativamente dos 
ouvintes. Vamos a alguns deles.
ERRADO CERTO 
 
Para mim não errar. Para eu não errar.
Vou estar enviando o fax. Vou enviar.
Ir ao encontro de (a favor). Ir de encontro a (contra).
Fazem muitos anos. Faz muitos anos.
A nível de Brasil. Em nível de Brasil.
Há dez anos atrás. Dez anos atrás ou há dez anos.
Houveram reuniões. Houve reuniões.
3.3 Uso do Humor
 Uma fala com humor agrada mais às pessoas, mas há detalhes 
a se levar em consideração. Não se limite às palavras. Use expressão 
corporal, a inflexão da voz e a pausa; evite a vulgaridade. Piada boa 
é nova, nunca velha. Só use o humor ligado ao assunto. Faça com 
que o humor pareça nascer no momento da apresentação. Prefira 
humor a partir da circunstância, usando fatos ou pessoas do próprio 
ambiente. Histórias longas é um veneno para o humor. Nada de 
querer bancar o engraçadinho o tempo todo. Como nem sempre o 
humor dá resultado, esteja pronto com um plano B.
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3.4 Falar em Público
 Sobre falar em público, a naturalidade é a melhor regra. 
Não confie na memória: leve um roteiro, e o Power Point serve 
exatamente para isso, não para ler os slides. Afinal a plateia 
geralmente é alfabetizada. Use linguagem correta, mas não seja 
pedante, colocando s em todos os verbos da segunda pessoa do 
singular. Saiba quem são os ouvintes. Gerentese diretores têm 
excelente compreensão das coisas e percebem quando não estás 
bem-preparado. Algumas pessoas se ofendem por qualquer coisa.
 Tenha começo, meio e fim. No início, explique aonde 
pretendes chegar, qual é o objetivo da palestra, desenvolva-a e 
atinja as conclusões pertinentes. Tenha postura correta, profissional. 
Não agrida ninguém, não deboche, nem fale mal dos outros, não se 
vista com decotes ou roupas apertadas ou muito curtas. O objetivo 
é chamar a atenção para o conteúdo, não para o seu corpo.
 Prepare-se para falar. Estude o máximo que puder. Leia. 
No momento da fala, use recursos audiovisuais. Saiba o que irá 
dizer no início, porque às vezes, principalmente para um iniciante, 
essa é a parte mais complicada. Segure uma caneta, porque 
isso dá segurança para alguns. Não se precipite. Cumprimente 
cada um, se o grupo de espectadores for pequeno. Não tente 
se lembrar da apresentação momentos antes de começá-la, 
porque isso pode deixá-lo nervoso. Talvez o melhor seja fazer 
como os orientais, que procuram não pensar na situação. Fuja 
das conversas aborrecidas, porque isso pode te desestabilizar 
mentalmente. Não faça da sua apresentação uma novidade, 
treinei-a para si. Cuidado com os cacoetes né, tá, tipo assim, ok, 
no caso, visto que atrai a atenção dos leitores para os cacoetes 
e não para o conteúdo. Corrija problemas de dicção, exercitando 
falar cada palavra corretamente, sem comê-las. Não bata de frente 
com ninguém. Aristóteles8 dizia que o sábio evita o conflito. Não 
pressuponha que o algo seja de conhecimento de todos. Sempre 
existe alguém que não sabe. Não permita que monopolizem. Não 
fale fora de hora e não omita informações. Escolha um assunto 
apropriado à circunstância. Seja cuidadoso na pesquisa. Inove. 
Selecione os argumentos importantes. Não repita nenhum deles 
como os chatos que dizem a mesma coisa três ou quatro vezes. 
Pareça objetivo e não fuja do assunto.
 Assim terás maiores chances de agradar numa palestra.
8 ARISTÓTELES. Ética. São Paulo: Ediouro, s/d.
COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
QI Faculdades - Todos os direitos reservados.28
4. Conclusão
 O que o profissional deve levar em consideração é que todas 
as matérias têm o porquê de estar no currículo. O futuro gestor 
mais qualificado será aquele que estudá-las com o mesmo cuidado. 
Se é verdade que as pessoas são contratadas pela experiência e 
pela formação, mas demitidas pelas atitudes, nossos erros são 
mostrados por meio da comunicação. E esta unidade curricular 
visou discutir todos os detalhes que poderiam proporcionar melhor 
aproveitamento ao futuro gestor.
COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
QI Faculdades - Todos os direitos reservados.29
REFERÊNCIAS
BUENO, Wilson da Costa. Estratégias de Comunicação nas Mídias Sociais. Barueri: 
Manole, 2015.
GOLD, Mírian. Redação Empresarial. 4.ed. São Paulo: Pearson, 2010.
LUIZARI, Kátia. Comunicação	Empresarial	Eficaz	–	como	falar	e	escrever	bem. 2.ed. Curitiba: 
Intersaberes, 2014.
MATOS, Gustavo Gomes de. Comunicação Empresarial sem complicação. 2.ed. Barueri: 
Manole, 2009.
OGDEN, James R. Comunicação	Integrada	de	Marketing	–	modelo	prático	para	um	plano	
criativo e inovador. São Paulo: Pearson, 2002.
SANTOS, Ali Celestino Martins. ‘Características do House Organ e a Função na Comunicação 
Interna de três Empresas Líderes’. Disponível em: <Fonte: http://www.aberje.com.br/
monografias/House%20Organ%20Ali%20Celestino.pdf> Acesso em: outubro de 2015.
ZANOTTO, Normelio. Correspondência e redação técnica. 2ª ed. Caxias do Sul: EDUCS, 2009.
APÊNDICE	A	–	Capa	(2.5.1)
Fonte: autor
ESCOLAS E FACULDADES QI 
ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO FINANCEIRA 
TRABALHO DE CONCLUSÃO 
 
 
 
 
 
EDUARDO JABLONSKI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE DE INVESTIMENTO EM IMÓVEIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SANTO ANTONIO DA PATRULHA 
2013 
30QI Faculdades - Todos os direitos reservados.
APÊNDICE	B	–	Folha	de	Rosto	(2.5.2)
Fonte: autor
QI Faculdades - Todos os direitos reservados.31
EDUARDO JABLONSKI
ANÁLISE DE INVESTIMENTO EM IMÓVEIS
Este artigo foi escrito para ser 
apresentado como trabalho de 
conclusão do curso de especialização 
em Gestão Financeira nas 
Faculdades QI de Porto Alegre, em 
2013.
Orientador: Ms. Marcelo Cuth
Santo Antonio da Patrulha
2013
APÊNDICE	C	–	Resumo	e	Abstract	(2.5.3)
Fonte: autor
32QI Faculdades - Todos os direitos reservados.
ANÁLISE DE INVESTIMENTO EM IMÓVEIS
Eduardo Jablonski1
RESUMO
No presente artigo estudamos qual o melhor investimento entre os três principais do 
mercado, na opinião de Mauro Halfeld (2008); negócio próprio, ações e imóveis. 
Para entender um pouco mais sobre o tema, entrevistamos dois especialistas em 
investimentos e realizamos estudo de caso de investidor que se preocupou apenas em 
aplicar em imóveis. Concluímos que, embora um negócio próprio e as ações possam 
gerar mais rentabilidade, esses investimentos também oferecem maior risco. 
Os imóveis, por outro lado, se têm problemas com liquidez imediata e proporcionam 
menor rentabilidade, por outro, garantem um rendimento seguro e duradouro, sem exigir 
esforço ou despertar preocupações no investidor.
Palavras-chave: Investidor. Imóveis. Negócio Próprio. Ações.
ABSTRACT
In this paper we study what the best investment among the three major market in the 
opinion of Halfeld Mauro (2008); own business, stocks and real estate. To understand a 
little more about the issue, we interviewed two experts on investments and carry out 
investor case study was concerned only apply in real estate. We conclude that although 
his own business and actions can generate more profitability, these investments also 
offer higher risk. The estate, on the other hand, have problems with immediate liquidity 
and provide lower profitability, on the other, guarantee a safe and durable performance, 
without requiring effort or arouse investor concerns.
Key words: Investor. Real estate. Own business. Actions.
1 Mestre em Letras (UFRGS), especialista em Gestão Financeira (Faculdades QI), Ética (Unilasalle) e Inglês 
(Unilasalle), graduado em Letras (Unilasalle). É professor das Faculdades QI desde 2 de agosto de 2006. 
 
APÊNDICE	D	–	Sumário	(2.5.4)
Fonte: autor
QI Faculdades - Todos os direitos reservados.33
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................................ 9 
 
2 OS ESPECIALISTAS ............................................................................................................... 10 
2.1 SEGUNDO ESPECIALISTA ..................................................................................................... 10 
2.2 TERCEIRO ESPECIALISTA ..................................................................................................... 11 
 
3 ESTUDO DE CASO................................................................................................................ 13 
3.1 COMPRA DO PRIMEIRO IMÓVEL......................................................................................... 14 
3.2 COMPRA DO SEGUNDO IMÓVEL ........................................................................................ 15 
3.3 COMPRA DO TERCEIRO IMÓVEL ......................................................................................... 15 
3.4 COMPRA DO QUARTO IMÓVEL ........................................................................................... 16 
3.5 COMPRA DO QUINTO IMÓVEL ........................................................................................... 16 
3.6 PATRIMÔNIO DE JOSÉ DA SILVA .........................................................................................16 
 
4 ÚLTIMAS PALAVRAS............................................................................................................ 16 
 
REFERÊNCIAS .............................................................................................................................. 17 
 
APÊNDICE	E	–	Dedicatória	(2.5.5)
Fonte: autor
34QI Faculdades - Todos os direitos reservados.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico este artigo a Fernanda Lauck 
Jablonski e Gabriel Lauck Jablonski, 
meus filhos. 
APÊNDICE	F	–	Agradecimento	(2.5.6)
Fonte: autor
QI Faculdades - Todos os direitos reservados.35
AGRADECIMENTOS 
 
Agradeço aos professores Cláudio Schmitz e Luiz Denicol, que concederam 
entrevistas para a realização deste trabalho. 
Agradeço ao advogado Espindola, que me ensinou a investir em imóveis. 
Agradeço ao Grupo Editorial Sinos, que me deu a oportunidade para aprender 
a escrever com absurda rapidez e segurança gramatical. 
Agradeço à Faculdade QI, que me concedeu bolsa de 50% neste curso, por eu 
ser funcionário. 
APÊNDICE	G	–	Epígrafe	(2.5.7)
Fonte: autor
36QI Faculdades - Todos os direitos reservados.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Investir em imóveis é um dos três 
melhores investimentos que existe.”. 
Mauro Halfeld 
APÊNDICE	H	–	Introdução	(2.5.9)
Fonte: autor
QI Faculdades - Todos os direitos reservados.37
1 INTRODUÇÃO
Até em momentos de crise econômica, existem investidores que descobrem 
alternativas para ganhar dinheiro, talvez porque sejam visionários ou porque tenham 
conhecimento de macroeconomia. Mas os números do mercado nacional em 2013 estão 
favoráveis para qualquer tipo de empreendimento. Mauro Halfeld (2008), que dedicou a 
vida ao estudo das melhores possibilidades na área, chegou à conclusão de que se 
pode ganhar mais dinheiro com negócio próprio, ações e imóveis, nessa escala de 
importância. A primeira iniciativa, como é fácil de se prever, gera mais lucro, quando a 
organização consegue ultrapassar a barreira dos três anos (Takeshy Tachiawa (2007) 
revelou que 73% das empresas quebram nesse período). Com respeito às ações, 
Halfeld indicou o Índice Bovespa (IB) como a opção mais inteligente, uma vez que os 
economistas vinculados ao IB fazem uma seleção das companhias mais seguras para 
se investir. No entanto alertou o interessado a fim de que os economistas vinculados ao
IB fazem uma seleção das companhias mais seguras para se investir. No entanto alertou 
o interessado a fim de que deixasse o seu dinheiro por cinco anos no mínimo e 
apresentou o rendimento, em vários períodos da história, de quem tivesse agido dessa 
maneira. Apesar disso, o especialista em Análise de Investimentos Carlos Müller, 
professor da pós-graduação das Faculdades QI, assumindo o mais elevado grau de 
riscos, decidiu aplicar somente em organizações paralelas, fora do IB. Ele poderia ter 
perdido os recursos, como a quase totalidade dos investidores, mas, talvez porque 
formou uma equipe com a quase totalidade dos investidores, mas, talvez porque formou 
uma equipe com oito economistas cada um responsável por estudar diariamente o 
mercado e as organizações de todos os continentes, obteve 52% de lucro em 2012 
enquanto o IB registrou apenas 7,4% no mesmo período. 
O presente ensaio acadêmico foi desenvolvido da seguinte forma. 
Entrevistaram-se dois especialistas em investimentos – professores de Análise de 
Investimentos e Economia e Mercado. Defendeu-se a hipótese de que o melhor 
investimento, entre negócio próprio, ações e imóveis, é o de imóveis porque oferece 
menor risco e um bom rendimento anual, apesar da baixa liquidez enquanto os dois 
primeiros são muito arriscados. Na primeira parte do artigo, arrolamos a opinião dos 
especialistas e, a seguir, contamos o caso de pequeno investidor (que não permitiu a 
divulgação do nome, motivo pelo qual o
ANEXO	A	–	Carta	Comercial	(2.10)
Fonte: ZANOTTO, Normelio, 2009.
38QI Faculdades - Todos os direitos reservados.
Lojas Brasil 
São Miguel do Norte, 4 de outubro de 2008 
 
DC-123-08 
 
Atacadista Sulino 
Rua São Tomé, 1123 
Canoas – RS 
95010-000 
 
 
Demora nas entregas 
 
Senhor Gerente: 
 
Como bem sabe V. Sa., a rapidez é uma característica do nosso tempo. Nos negócios 
também. Infelizmente não é o que está acontecendo com as suas remessas de 
mercadorias. Precisamos encurtar o tempo entre o fechamento dos pedidos e a entrega 
dos produtos. Conhecendo suas ligações com a Trans-Mérito, sugerimos que discuta o 
assunto com essa transportadora, em busca de solução rápida do problema. 
 
Contamos com sua compreensão e providência. 
 
 
Atenciosamente, 
 
 
Sandro S. Santos 
Gerente-Geral 
 
MS-TL 
Lojas Brasil Ltda. – Rua da Consolação, 22 – São Miguel do Norte (PE) 
CEP 80000-000 – Tel. 56 3294123X e-mail: lbrasil@zen.com.br 
ANEXO	B	–	Ata	(2.11.1)
Fonte: ZANOTTO, Normelio, 2009.
QI Faculdades - Todos os direitos reservados.39
Lojas Brasil 
Ata de Reunião da Diretoria 
da Associação Comercial de São José 
 
Ata número ______________ Data ______________ Horário de início ______________ 
Local _______________________ __________________ _______________________ 
Presidente ____________________ Secretário _________ _______________________ 
Presentes ___________________ __________________ _______________________ 
 ___________________________ __________________ _______________________ 
 ___________________________ __________________ _______________________ 
Pauta e deliberações __________ __________________ _______________________ 
 ___________________________ __________________ _______________________ 
 ___________________________ __________________ _______________________ 
 ___________________________ __________________ _______________________ 
 ___________________________ __________________ _______________________ 
 ___________________________ __________________ _______________________ 
 ___________________________ __________________ _______________________ 
 ___________________________ __________________ _______________________ 
 ___________________________ __________________ _______________________ 
 ___________________________ __________________ _______________________ 
Encerramento – Data ________________________ Horário ______________________ 
Assinaturas __________________ __________________ _______________________ 
 ___________________________ __________________ _______________________ 
 ___________________________ __________________ _______________________ 
 ___________________________ __________________ _______________________ 
 ___________________________ __________________ _______________________ 
 ___________________________ __________________ _______________________ 
 ___________________________ __________________ _______________________ 
 ___________________________ __________________ _______________________ 
 
Lojas Brasil Ltda. – Rua da Consolação, 22 – São Miguel do Norte (PE) 
CEP 80000-000 – Tel. 56 3294123X e-mail: lbrasil@zen.com.br 
ANEXO	C	–	Circular	(2.11.4)
Fonte: ZANOTTO, Normelio, 2009.
40QI Faculdades - Todos os direitos reservados.
Timbre 
Goiânia, 8 de maio de 2008 
Of. Circ. n.º 15-08-SEB 
Professor Pedro Luís de Matos 
Nesta Universidade 
 
Senhor Professor: 
Encarecemos que, em todas as disciplinas, seguindo-se procedimento adotado 
em todos os semestres letivos, seja solicitada aosalunos leitura complementar. Cada 
professor decidirá com seus alunos o tipo de leitura e maneira de “cobrar” essa leitura. 
É importante fundamentar essa exigência e essa cobrança em argumentos 
convincentes, que o docente saberá expor e debater com a classe, a fim de tornar 
a tarefa aceita como proveitosa e não como imposição incompreendida. 
Cordialmente, 
 
Gorete M. Del Inda 
Coordenadora do Curso de Secretário Executivo Bilíngue 
ANEXO	D	–	Requerimento	(2.11.5)
Fonte: ZANOTTO, Normelio, 2009.
QI Faculdades - Todos os direitos reservados.41
Senhor Diretor da Escola Estadual de Ensino Médio São Brás: 
 
 
 
 
 
 
FULANA DE TAL, aluna desta escola, turno da manhã, Código nº 12345, requer a V. Sa. 
Dispensa das aulas de Educação Física, por problemas de saúde, conforme comprova 
atestado médico anexo. 
 
Nesses termos, pede deferimento. 
 
São Paulo D’Oeste , 4 de março de 2008. 
 
Fulana de Tal 
ANEXO	E	–	Memorando	(2.11.7)
Fonte: ZANOTTO, Normelio, 2009.
42QI Faculdades - Todos os direitos reservados.
VEICULAR S.A. 
Em 2-2-09 
Memo n.º 5-09 
 
Para: Gerente Comercial Paulo 
De: Gerente Financeiro Luís 
Assunto: Norte Veículos: limite de crédito 
 
Caro Paulo: 
 
Informo que a empresa Norte Veículos Ltda. Teve seu crédito reduzido para 
R$ 185.000,00, devido à situação financeira precária por que passa essa concessionária, 
revelada em seu último balancete. 
 
Abraço. 
 
Nei P. Signal 
 
 
SS-PL 
C/c: Supervisor de Vendas 
Anexo: Balancete 
 
Rua da República, 135, Sala 19, Caxias do Sul – RS, CEP 95010-000 – Fone 54 3224 667X 
QI Faculdades - Todos os direitos reservados.43
ANEXO	F	–	Relatório
Fonte: ZANOTTO, Normelio, 2009.
Timbre da empresa 
 
RELATÓRIO 
 
 
Para: Pedro Alves – Gerente de vendas 
De: Carlos Dantas – Supervisor de vendas 
Assunto: Relatório de visitas a pontos de venda 
Data: 3 de janeiro de 2008 
 
 
Senhor Gerente: 
 
 
Envio-lhe, anexo, mapa com os pontos-de-venda visitados e avaliação do nosso 
atendimento. Embora cada revendedor seja uma realidade única, há alguns aspectos 
gerais que passo a destacar a seguir. 
1. Atendimento do vendedor- Essa é a principal deficiência da nossa empresa. 
Falta qualificação aos nossos vendedores. Alguns compradores queixam-se do 
tratamento que recebem do nosso representante. E as visitas não são feitas 
obedecendo a cronograma rigoroso. 
2. Nossos produtos – Nossos produtos são de boa qualidade e de grande aceitação pelos 
clientes que a eles têm acesso. O problema é exatamente o acesso. A exposição da 
nossa linha de artigos é deficiente, especialmente nos médios e grandes 
supermercados. Ocupamos poucas frentes nas prateleiras e quase não temos pontas 
de gôndolas. Alguns itens, como o Achocolatado Diet, andam quase sumidos. 
3. Recomendações: 
• treinar e até, em alguns casos, substituir vendedores; 
• intensificar as visitas dos supervisores; 
• contratar mais degustadoras; 
• conscientizar os funcionários de todos os níveis das ótimas chances que temos 
de crescer muitos pontos na participação das vendas do setor de alimentos 
enlatados. 
 
 
Atenciosamente 
 
 
Carlos A. Dantas 
Supervisor de Vendas 
44QI Faculdades - Todos os direitos reservados.
ANEXO	G	–	Relatório	Esquemático
Fonte: ZANOTTO, Normelio, 2009.
Distribuidora de Combustíveis Brasil 
RELATÓRIO 
Nº 45-09 Data: 18-1-2009 
De: Roberto Setor: Posto Central – Filial 5 
Para: Ricardo Setor: Gerência-Geral de Vendas 
Assunto: Relatório de venda do dia 
VENDAS DO DIA 
 Unidades Valor 
Gasolina comum 00.000 l R$ 00.000,00 
Gasolina aditivada 0.000 l R$ 00.000,00 
Óleo diesel comum 0.000 I R$ 00.000,00 
Óleo diesel aditivado 0.000 l R$ 00.000,00 
Álcool 00 l R$ 000,00 
Lubrificantes 00 l R$ 000,00 
Diversos R$ 00,00 
TOTAL R$ 00.000,00 
 
Observações: 
 
 
 
Assinatura 
 
QI Faculdades - Todos os direitos reservados.45
ANEXO	H	–	Carta	Currículo	I
Fonte: ZANOTTO, Normelio, 2009.
Santa Maria, 11 de janeiro de 2008 
 
Revenda Sul Veículos Ltda. 
Rua Uruguai, 123 
Porto Alegre 
90000-000 
 
Senhores: 
Encaminho anexo curriculum vitae com o objetivo de candidatar-me à vaga de 
secretária anunciada na imprensa na data de ontem. 
Tenho sólida experiência como secretária/recepcionista/telefonista em empresa 
de porte médio e gostaria de ser incluída na seleção que sua empresa irá realizar. 
Estarei transferindo minha residência para Porto Alegre nesta semana por 
motivo de casamento. Foi essa a razão que me levou a rescindir contrato de trabalho 
com a empresa Serra Caminhões Ltda., para a qual prestei serviço por cinco anos. 
Aguardo com expectativa seu contato, pelos meios constantes no rodapé. 
 
Atenciosas saudações. 
 
Salete Marli D. Pavin 
Rua S. Pedro, 432 – Santa Maria (RS) – CEP 97000-000 – Tel. 54 3222 22X2 
e-mail: smpav@terra.com.br 
46QI Faculdades - Todos os direitos reservados.
ANEXO	I	–	Carta	Currículo	II
Fonte: ZANOTTO, Normelio, 2009.
Felizardo Rosa 
Rua da Consolação, 34 ap. 31 - São Paulo / SP 
Telefone: (11) 444 0909 - e-mail: felizardo@rosa 
04560-000 
 
Sr. Josué de A. Tavares 
Diretor Executivo 
Grupo Terra Verde Agroindustrial 
 
Senhor Diretor: 
 
Sou administrador de empresas, graduado pela Universidade de São Paulo - USP, pós-graduado 
em finanças pela PUC e MBA no Canadá. Desenvolvi carreira em cargos estratégicos nas áreas 
administrativa e financeira de grupos empresariais dos segmentos da indústria, da construção 
civil e dos transportes. 
Estou em busca de novos desafios para atuar como diretor administrativo-financeiro. Acredito 
que meu perfil possa interessar a essa empresa. 
Desde 1986, ocupo cargos de confiança de primeiro nível nas áreas administrativa e financeira. 
Minha experiência abrange a coordenação dos setores de finanças, tesouraria, administração, 
importação, exportação, RH, contabilidade e controladoria. Minha vivência inclui planejamento, 
controles administrativos e financeiros, gerenciamento e desenvolvimento de equipes de 
trabalho. 
Como realizações na empresa na qual trabalho, destaco a recuperação de 30% da dívida de 
clientes, por meio do desenvolvimento de novos controles e relatórios de contas a receber, 
agilizando os processos de cobrança e recebimento. Reduzi em 25% o tempo de execução de 
rotinas, por intermédio de reorganização e implantação de normas e controles no setor de 
faturamento. 
Informatizei e reorganizei áreas administrativa, financeira, contábil, de pessoal e de compras, 
otimizando e gerando maior eficiência nas equipes de trabalho. 
Sou responsável pela captação e aplicação de recursos financeiros, por orçamentos, fluxo de 
caixa e obtenção de linha de crédito em instituições financeiras para capital de giro e para 
aplicação em ativos fixos. 
Gostaria, se possível, de marcar uma reunião, para detalhar minha experiência e demonstrar de 
que maneira poderei contribuir para o desenvolvimento de sua empresa. 
 
Atenciosamente, 
 
Felizardo Rosa 
 
QI Faculdades - Todos os direitos reservados.47
ANEXO	J	–	House	Organs
Fonte: http://www.aberje.com.br/monografias/House%20Organ%20Ali%20Celestino.pdf
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