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Polimeros-relatorio de experimento

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ - CAMPUS AVANÇADO PONTAL DO
PARANÁ
CENTRO DE ESTUDOS DO MAR
Curso de Graduação em Licenciatura Ciências Exatas – Química
FERNANDA RIBEIRO DE FREITAS
RELATÓRIO VISUAL DE AULA EXPERIMENTAL DE QUÍMICA ORGÂNICA:
Polimerização 
PONTAL DO PARANÁ
2021
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ - CAMPUS AVANÇADO PONTAL DO
PARANÁ
CENTRO DE ESTUDOS DO MAR
Curso de Graduação em Licenciatura Ciências Exatas – Química
RELATÓRIO VISUAL DE AULA EXPERIMENTAL DE QUÍMICA ORGÂNICA:
Polimerização 
Relatório de aula prática da disciplina de
Orgânica I.
Profº Drº Talal Mahmoud
PONTAL DO PARANÁ
2021
INTRODUÇÃO 
Polímeros são compostos de elevado peso molecular formados pela união de um
grande número de moléculas, denominadas monômeros. Os monômeros podem ser
todos iguais ou substâncias diferentes. Por exemplo: o Polietileno é um polímero formado
pela união de moléculas de Etileno (monômero), enquanto o Náilon é um polímero
formado pela união de várias moléculas de Hexametilenodiamina com ácido Adípico.
Polímeros de adição (Figura 1) são aqueles em que, durante a sua formação (isto
é, reação dos monômeros), não há perda de massa na forma de compostos de baixo
peso molecular. Assumindo-se conversão total, o peso de polímero formado é igual ao
peso de monômero adicionado.
Figura 1: Polímero de adição
Os polímeros de condensação (Figura 2) são aqueles originários da reação de dois
grupos funcionais reativos com a eliminação de moléculas de baixo peso molecular (água,
amônio, HCl, etc.). Como exemplo, podemos citar a polimerização do náilon 6,6
(hexametileno adipamida) em que há a condensação, em meio aquoso, do radical amina
com o radical ácido dos materiais iniciais (hexametileno diamina e ácido adípico)
formando uma ligação amida e eliminação de uma molécula de água.
Figura 2: Polímero de condensação
Os polímeros de rearranjo (Figura 3) são aqueles formados por um ou mais
monômeros que durante a sua polimerização sofrem rearranjo em suas estruturas. O
polímero de rearranjo mais utilizado no cotidiano é a poliuretana ou poliuretano (PU).
Figura 3: Polímero de rearranjo
Também há muitos polímeros naturais, como o amido e a celulose, formados pela
união de moléculas de aminoácidos. A reação da Ureia com o Formaldeído (Figura 4), em
presença do ácido, leva à formação de um polímero conhecido como resina Ureia –
Formaldeído. A resina Ureia – Formaldeído, misturada com outros materiais aditivos, é
utilizada na fabricação de utensílios domésticos, em moldes para a indústria metalúrgica,
no revestimento de móveis etc 
Figura 4: Formação da resina ureia formaldeído
OBJETIVOS
Estudar a formação de um polímero. 
MATERIAL
Becker 100ml
Bastão de vidro 
Uréia Formaldeído (formol) 
Ácido Clorídrico 4 mol/L 
Pipetas 
Pipetador 
Copo de café descartável 
Bico de Bunsen 
Pinça 
RESUMO DO PROCEDIMENTO
1. Colocar 3 gramas de Uréia em 3 beckers diferentes de 100ml
2. O experimento será realizado considerando 3 testes (Na capela de exaustão):
- Teste 1: Mais Concentrado (3 gramas de uréia + 3,5 ml de formol)
- Teste 2: Concentração Intermediária (3 gramas de uréia + 7 ml de formol)
- Teste 3: Menos Concentrado (3 gramas de uréia + 14 ml de formol)
3. Acrescentar o volume de formol especificado em cada teste, vagarosamente e sob
agitação. Dissolver a Uréia completamente com auxílio do bastão de vidro.
4. Transferir a solução do becker para um copinho de café descartável.
5. Adicionar gota a gota, o Ácido Clorídrico 4 mol/L à solução do copinho, agitando-o
continuamente (não use bastão, faça movimentos circulares com o copo sobre a
bancada). Cessar a adição do ácido quando obtiver uma solução turva.
6. Verificar se o material obtido está frio e em seguida lavar com água destilada.
7. Desprezar a água e cortar o copinho descartável para retirar o polímero formado.
Observar.
8. Colocar a resina obtida diretamente na chama de um bico de gás por alguns segundos.
Retire-a da chama e observe
RESULTADOS
O frasco do teste 3 não houve solidificação como nos frascos anteriores. O teste 1
apresentou resina esfarelando ao retirar do copo, ao contrário do teste 2 que apresentou-
se resistente. Na presença de fogo a resina do teste 1 não apresentou derretimento, já a
resina do teste 2 se mostrou resistente ainda, sendo quebrada apenas quando forçada
para quebra.
Polimerização é reação onde moléculas de baixo peso molecular (monômeros) se
combinam repetitivamente para formar um composto de elevado peso molecular
(polímero) (KATSUKAKE, 2009). No entanto, segundo Lessmann (2008), o produto
resultante da reação de polimerização entre ureia e formol não é facilmente previsto. Isto
ocorre devido à dependência do processo reacional com relação à diversos fatores como:
pH, concentração, temperatura, relação molar, sequência de reações, tempo entre outros.
RESPOSTAS ÀS PERGUNTAS
1 – Qual o aspecto do polímero formado?
-Teste 1: Mais Concentrado (3 gramas de ureia + 3,5 ml de formol): Aspecto do
polímero é leitoso e sólido após a adição de 4ml de ácido cloridríco.
-Teste 2: Concentração Intermediária (3 gramas de ureia + 7 ml de formol):
Aspecto do polímero é leitoso e sólido após a adição de 4ml de ácido cloridríco.
-Teste 3: Menos Concentrado (3 gramas de ureia+14 ml de formol): Aspecto do
polímero é leitoso e sólido após a adição de 4 ml ácido clorídrico.
2 – Cite algumas propriedades físicas do polímero formado.
Teste 1: Sólido e resistente a temperatura.
Teste 2: Sólido e pouco resistente .
Teste 3: Composto viscoso e branco.
3 – Por que não se pode tocar a resina antes de lavá-la?
É necessário lavar a resina, para fazer a retirada do ácido clorídrico que ficou suspenso
devido a decantação após o resfriamento. Alguns dos reagentes que foram utilizados
para a realização deste experimento possuem um certo risco à saúde quando, entram em
contato com a pele, com os olhos, quando são inalados ou ingeridos, devido a toxidez
que cada um apresenta.
4 – Observando o resultado do teste da chama, você pode classificar a resina uréia 
– formol em termoplástica ou termofixa?
A resina ureia-formol é termofixa, pois endurece em contato com o calor em reação 
química (exotérmica) irreversível em uma.
CRÍTICAS E OBSERVAÇÃO
 É necessário lavar a resina, para fazer a retirada do ácido clorídrico, pois pode causar
risco à saúde em contato com a pele devido sua toxicidade. Os efeitos de contaminação
ambiental são mínimos para o meio terrestre, porém o composto é considerado tóxico
para organismos aquáticos. 
CONCLUSÃO
O formaldeído em contato com a ureia em meio ácido, eles se unem e reagem
formando uma resina, chamada de resina ureia formaldeído.
A reação entre ureia e formol resultando no grupo hidroximetileno ocorre tanto em
meio ácido como em meio básico. Portanto existem dois mecanismos de reação que
podem explicar o produto primário da reação de polimerização de condensação entre
ureia e formol. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LESSMANN, V. E.; Estudo da Reação de Cura de Resinas Uréia-Formol por
Espectrometria de Ressonância Magnética Nuclear. Dissertação (Mestrado). 2008 -
Faculdade de Química – Universidade Federal do Paraná. Curitiba 
KATSUKAKE, A. Uma revisão SOBRE resina Uréia-Formaldeído (R-UF) empregada na
produção de Painéis de Madeira Reconstituída. 2009. 61F. Monografia de Conclusão de
Curso – UNESP – FC, Bauru

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