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DIREITO
GABRIEL RIBEIRO PAVÃO
PRÁTICA SIMULADA RECURSOS
AULA 14
RIO DE JANEIRO
2021
MM. DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO Y
PROCESSO DE ORIGEM - Ação de Alimentos – 1° Vara de Família da Comarca Y
RAFAELA, menor impúbere, neste ato, representada pela representante legal, MELINA, já devidamente qualificadas nos autos do processo em epígrafe, não conformado com a decisão liminar proferida pelo Juízo de 1° Grau, vem, por intermédio do procurador infra-assinado, com fulcro no artigo 1015, inc. I, do Código de Processo Civil, tempestivamente, para interpor:
AGRAVO DE INSTRUMENTO 
Em face da decisão interlocutória proferida pelo juízo a quo, nos autos nos quais é réu e ora agravado EMERSON, também já qualificado nos autos, conforme as razões de fato e de direito que se seguem.
Inconformada com a decisão interlocutória negativa, a agravante interpõe o presente recurso, facultando- se ao juízo a quo o exercício da retratação, tão logo seja comunicado da interposição deste recurso, nos termos 1.018 do Código de Processo Civil.
A fim de cumprir o disposto no artigo 1.016, IV, do Código de Processo Civil, devem ser intimados por parte da Agravante, seu advogado, cujo endereço é..., e ainda por parte do Agravado, seu advogado, cujo endereço é...
Também, nos termos do artigo 1.017, Código do Processo Civil, lista as peças integrantes do translado, no qual consta a integralidade dos autos originários, podendo-se verificar as peças essenciais, como: procuração aos advogados das partes, decisão impugnada, certidão de publicação da decisão agravada e demais documentos essenciais para a compreensão da causa.
Nestes Termos,
Pede deferimento.
Local e Data
Advogado 
OAB/UF N°
RAZÕES DE AGRAVO DE INSTRUMENTO 
AGRAVANTE: RAFAELA
AGRAVADO: EMERSON
Colenda Câmara 
Eméritos Julgadores
Em que pese o ilustre entendimento do MM. Julgador de primeiro grau, tal decisão deve ser modificada, pelos fatos e direitos a seguir expostos:
DOS FATOS
Em 2015, RAFAELA, menor impúbere representada por sua mãe MELINA, ajuizou ação de alimentos em comarca onde não foi implantado o processo judicial eletrônico, em face de EMERSON, suposto pai.
Apesar de o nome de Emerson não constar da certidão de nascimento de Rafaela, ele realizou em 2014 voluntária e extrajudicialmente, a pedido de sua ex-esposa Melina exame de DNA, no qual foi apontada a existência de paternidade de Emerson em relação a Rafaela.
Na petição inicial, a autora informou ao juízo que sua genitora se encontra desempregada e que o réu, por seu turno, não exercia emprego formal, mas viva de bicos e serviços prestados autônomos e informalmente, razão pela qual pediu a fixação de pensão alimentícia no valor de 30% de 1 (um) salário-mínimo.
A ação de alimentos foi instruída com os seguintes documentos: Cópias do laudo do exame de DNA; Certidão de nascimento de Rafaela; Da identidade, do CPF e do comprovante de residência de Melina além de procuração e declaração de hipossuficiência para fins de gratuidade.
Recebida a inicial, o Juízo da 1ª VARA DE FAMILIA DA COMARCA DA CAPITAL DO ESTADO Y, indeferiu o pedido de tutela.
Antecipada inaudita altera parte, rejeitando o pedido de fixação de alimentos provisórios com base em dois fundamentos: Inexistência de verossimilhança da paternidade, uma vez que o nome de Emerson não constava da certidão de nascimento e que o exame de DNA, juntado era uma prova extrajudicial colhida sem o devido processo legal, sendo, portanto, inservível, e, inexistência de possibilidade por parte do réu que não tinha como pagar a pensão alimentícia pelo fato de não exercer emprego formal como confessado pela própria autora.
A referida decisão negou o peido de tutela antecipada para a fixação de alimentos provisórios, já foi publicada no diário oficial da justiça eletrônica.
A referida decisão se mostra manifestante equivocada, motivo pelo qual se interpõe o presente recurso.
DO DIREITO
A decisão se mostra completamente equivocada, como restara demostrada a seguir.
Existe sim verossimilhança do dever de prestar alimentos, uma vez que, não o obstante trata-se de exame de DNA extrajudicial, este se presta de forma plena a evidenciar a verossimilhança da alegação e o risco de dano irreparável à alimentada, a respeito do dever de alimentar.
 Há, ainda, possibilidade de pagamento de alimentos pelo réu que, apesar de não ter emprego formal, realiza atividade informal remunerada e um certo risco de dano irreparável a necessidade de percepção de alimentos pela autora, que vive com a mãe, desempregada.
Diante do exposto, não restam dúvidas quanto à necessidade de revisão da decisão ora atacada.
DOS PEDIDOS 
Ante todo o exposto requer:
a) Que o presente recurso seja recebido;
b) Seja o presente recurso conhecido para reformar a decisão atacada
c) O pagamento de alimentos provisórios fixados em 30% (trinta por cento) do salário mínimo até que venha a ser proferida a decisão final, colegiada, pelo órgão julgador do agravo, confirmando a reforma do conteúdo da decisão agravada, para que seja mantido o deferimento de pensão alimentícia provisória;
d) A intimação do agravado;
e) Requer, por fim, a juntada das peças anexas, essenciais ao presente recurso, na forma do artigo 1.017 e incisos do Código de Processo Civil.
Nestes Termos,
Pede deferimento.
Local e Data
Advogado 
OAB/UF N°

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