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Periderme - Suber Retidoma

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CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS 
GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA 
 
 
 
KAILANE HILGENBERG 
 
 
 
 
 
 
PERIDERME: SÚBER/RITIDOMA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PONTA GROSSA-PR 
26 DE AGOSTO DE 2021 
 
 
 
 
KAILANE HILGENBERG 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PERIDERME: SÚBER/RITIDOMA 
 
 
 
 
 
 RELATÓRIO REALIZADO NO 
CURSO DE AGRONOMIA DO 
CENTRO DE ENSINO 
SUPERIOR DOS CAMPOS 
GERAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 PONTA GROSSA 
26 DE AGOSTO DE 2021 
 
 
 
PERIDERME 
Periderme é um tecido secundário que constituí uma camada protetora substituta da 
epiderme dos caules e raízes e outras partes das plantas que experimentam 
crescimento secundário. 
A periderme, é em maioria constituída, além do felogénio e da feloderme. Na 
maioria das dicotiledóneas e gimnospermas, a primeira periderme aparece, durante 
o primeiro ano de crescimento da raiz ou do caule, em regiões da planta em que o 
alargamento que não ocorre mais. Nos caules, o felogênio origina-se, a partir de 
uma camada de células corticais situadas imediatamente abaixo da epiderme, 
embora em muitas espécies se origine na epiderme. Nas raízes, o primeiro 
felogênio forma-se a partir de divisões das células do periciclo e as células-filhas 
externas originam um revestimento completo de felogênio. Repetidas divisões do 
câmbio originam a formação de camadas radiais de células agrupadas de forma 
compacta, cuja maioria é formada por células suberosas. Durante a diferenciação 
das células suberosas, as suas paredes internas são revestidas por uma camada de 
substância lipídica denominada suberina que torna o tecido impermeável à água e 
aos gases. As paredes das células suberosas podem lenhificar-se, na maturidade 
as células suberosas morrem enquanto que as células da feloderme se mantêm 
vivas, carecendo de suberina e assemelhando-se a células parenquimatosas. 
Quando a formação da primeira periderme da raiz, o córtex, incluindo a endoderma, 
e a epiderme ficam isolados do resto da raiz e morrem. 
Como a primeira periderme do caule se forma imediatamente por baixo da 
epiderme, o córtex do caule não é eliminado no primeiro ano embora a periderme 
seque e seja eliminada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÚBER 
O Súber é um tecido de proteção, formado por muitas camadas de células, nele as 
células são mortas devido à impregnação de suberina, que torna as paredes 
celulares impermeáveis e extremamente resistentes. 
O súber aparece em caules lenhosos de plantas adultas, que apresentam 
crescimento secundário ou em espessura, devido à atividade do meristema 
secundário denominado de felogênio, ele forma-se por desdiferenciação de células 
do parênquima cortical, que voltam a ter capacidade de divisão celular, formando o 
súber em direção à casca e o feloderma em direção à medula da planta. A atividade 
do felogênio, formando o súber e o feloderma, dá origem à periderme, que é a 
reunião dos três tecidos mencionados. 
Plantas de regiões áridas possuem o súber muito desenvolvido, formando uma 
cortiça que funciona como isolante térmico. Da planta Quercus suber (Sobreiro) 
retiram-se grandes placas de súber, que são utilizadas na produção de rolhas. Em 
jabuticabeiras, goiabeiras e eucaliptos, podemos observar o desprendimento 
espontâneo de placas de súber devido à atividade contínua do felogênio. Essas 
placas de súber são chamadas de ritidomas. Esse processo contínuo deixa o caule 
com uma casca mais fina e permite a entrada de maior quantidade de gases, como 
o oxigênio, utilizado na respiração das células vivas do caule. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RITIDOMA 
Ritidoma é o nome dado às porções mais velhas do súber que vão se destacando da 
superfície dos troncos das plantas lenhosas, sendo a sua camada mais externa, tem 
em sua constituição células mortas, da casca das árvores e outras plantas lenhosas. 
O ritidoma é um estrato externo e epidérmico, formado por tecido morto, colocado 
sobre o denominado entrecasco, a parte mais interna da casca da árvore, formado 
por tecido vivo, mole e húmido, capaz de conduzir a seiva elaborada, ele tem como 
função de proteger os tecidos mais jovens dos excessos de evaporação e de outros 
agentes deletérios do ambiente. O ritidoma acaba por rachar e cair, já que sendo um 
tecido morto não se regenera mais, nas plantas adaptadas a ambientes onde os fogos 
são frequentes, o ritidoma é espessado, funcionando como isolante térmico e como 
barreira contra a perda excessiva de água. 
Em algumas espécies o ritidoma tem interesse comercial, como acontece com o 
sobreiro, cujo ritidoma é a cortiça, e o pinheiro, cujo ritidoma é a carrasca, utilizada 
como material combustível e de enchimento. 
Apesar de parecerem sinônimos, cada um trata-se de uma região e tem sua 
determinado função. 
Abaixo segue o esquema da localização de cada termo 
: 
REFERÊNCIAS 
Apezzato-da-Glória, Beatriz (2006). Anatomia Vegetal. Viçosa. pg. 237-247 
1. ↑ Cutter, Elizabeth (1986). Anatomia vegetal Parte I. São Paulo, SP: Roca. pp. 
258–264 
2. ↑ Álvaro, Maria Fernanda (20 de dezembro de 2015). «Tecidos e Órgão 
Vegetais». Maria Fernanda Barreiro Álvaro. Consultado em 20 de dezembro 
de 2016 
3. ↑ Cutter, Elizabeth (1986). Anatomia Vegetal Parte II. São Paulo, SP: Roca. pp. 
118–121

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