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Página 1 de 4 HERMEN ÊUT ICA & A RGUM ENTA ÇÃ O JU RÍDICA Prof. Daniel Nunes | Direito, Campus Tijuca | 2021.1 AV2 – CADERNO DE QUESTÕES QUESTÃO 01 (valor: 1,0 ponto) No que concerne ao dualismo epistemológico das distintas ciências: “O romantismo alemão, por exemplo, considerava que a compreensão era própria das ciências do espirito (Geisteswissenchaften), enquanto a explicação estava ligada às ciências da natureza (Naturwissenchaften). O filósofo francês Paul Ricoeur nos expõe tal distinção, dizendo que a explicação, para aquela doutrina, referia-se à compreensão de fatos observáveis, causas e efeitos, leis gerais e processos hipotético-dedutivos. A compreensão, por outro lado, implicava experimentar um outro sujeito, tomar contato com essa alteridade em um fenômeno comunicativo”. (MAZZOTTI, Marcelo. “As Escolas Hermenêuticas e os Métodos de Interpretação da Lei”. São Paulo: Editora Manole. 2010. p.10). Considerando o argumento exposto no trecho acima reproduzido, afirma-se: I. As ciências naturais são explicativas, pois referem-se a relações causais e dedutíveis a partir de fatos empíricos. II. As ciências humanas (ou do espírito) imprescindem da relação de alteridade entra sujeito e objeto. III. As ciências do espírito são compreensivas, pois a explicação se dá em relação a alteridade. IV. As ciências naturais são explicativas pois estabelecem relação de normatividade deôntica. V. As ciências sociais são explicativas pois estabelecem relação compreensiva entre sujeito cognoscente e objeto cognoscível. É CORRETO o se afirma apenas em: a) I,II e III. b) II, III e IV c) I, III e V. d) I, II, III e V e) II, III, IV e V QUESTÃO 02 (valor: 1,0 ponto) Leia o texto e responda o que se pede: “Perante os códigos, não podiam valer quaisquer outras fontes de direito. Não o direito doutrinal, racional, suprapositivo, porque ele tinha sido incorporado nos códigos, pelo menos na medida em que isso tinha sido aceito pela vontade popular. Não o direito tradicional, porque a Revolução tinha cortado com o passado e instituído uma ordem política e jurídica nova. Não o direito jurisprudencial, porque aos juízes não competia o poder de estabelecer o direito (poder legislativo), mas apenas o de o aplicar (poder judicial). A lei — nomeadamente esta lei compendiada e sistematizada em códigos — adquiria, assim, o monopólio da manifestação do direito” (HESPANHA, Antônio Manuel. “Panorama histórico da cultura jurídica europeia”. Mem Martins: Europa-América, 1997. p. 177). O texto acima faz referência à seguinte escola de hermenêutica jurídica e suas respectivas características: a) Positivismo Normativista - Redução da ideia de Justiça à validade; Justiça convencional; b) Direito Justo – voluntarismo do Judiciário; Liberação do jurista em relação ao estatismo; c) Sociológica – redução do direito à fato social; justiça como dado empírico. d) Exegese - Jusracionalismo como antecedente epistemológico; fetichismo legal. e) Livre investigação – postura cientificista; magistrado pesquisador. QUESTÃO 03 (valor: 1,0 ponto) “A lógica do razoável quebra a lógica formal (tradicional), porque reconhece que a norma jurídica é um produto da vida humana, e, especificamente, é vida humana objetivada. Em sua estrutura, a norma, imposta pelo Estado, incorpora um tipo de ação humana, que se torna uma conduta para ação, um critério ou um plano. Contudo, esses elementos não podem ser captados inteiramente pela lógica formal, insensível às suas características específicas. Para aprender- lhes a essência, tornam-se imprescindíveis métodos adequados que se afeiçoem à natureza do objeto – a vida humana – e que também decorram da razão” (GALDINO, Dirceu. A concordata e a correção monetária: equidade e lógica do razoável. Revista de direito civil, imobiliário, agrário e empresarial, São Paulo, ano 14, jan./mar. 1990) Considerando a hermenêutica jurídica, e ainda considerando a interpretação do direito, a superação dos métodos de interpretação mediante puro raciocínio lógico-dedutivo e o método de interpretação pela lógica do razoável, assinale a opção correta. a) Há um princípio geral informador de todo o ordenamento jurídico nacional, necessário à interpretação, que pode ser inferido da existência de várias normas e ao qual se chega por meio da indução. b) De acordo com o método de interpretação da lógica do razoável, devem ser considerados os fins em função dos quais a lei seja editada e haja de ser compreendida pela sua causa final. INSTRUÇÕES ▪ O valor da prova é de 10,0 (dez) pontos ▪ As questões devem ser respondidas obrigatoriamente na folha de respostas. ▪ Apenas a folha de respostas preenchida deve ser enviada pela plataforma Canvas. ▪ A interpretação da questão e/ou texto relacionado faz parte da avaliação. ▪ As repostas às questões objetivas devem ser obrigatoriamente justificadas. ▪ Esta prova contém 07 (sete) questões. Verifique se o seu exemplar está completo Página 2 de 4 c) Atualmente, utiliza-se, na interpretação das leis, a exegese escolástica, partindo–se do conjunto principiológico existente nas normas. d) Interpretar a norma jurídica corresponde a integrar, preencher lacunas e aplicar, de forma lógica, o direito ao caso concreto. e) No processo lógico, a lógica formal, de tipo puro, a priori, só é adequada na análise dos conceitos jurídicos essenciais, enquanto casos complexos demandam o uso da lógica do razoável. QUESTÃO 04 (valor: 1,0 ponto) Analise o argumento de Hans Kelsen acerca do escalonamento normativo e suas consequências interpretativas, e responda à questão que segue: “Como já notamos, a norma que representa o fundamento de validade de uma outra norma é, em face desta, uma norma superior. Mas, a indagação do fundamento de validade de uma norma não pode, tal como a investigação da causa de um determinado efeito, perder-se no interminável. Tem de terminar numa norma que se pressupõe como a última e a mais elevada. Como norma mais elevada, ela tem de ser pressuposta, visto que não pode ser posta por uma autoridade, cuja competência teria de se fundar numa norma ainda mais elevada. A sua validade já não pode ser derivada de uma norma mais elevada, o fundamento da sua validade já não pode ser posto em questão. Uma tal norma, pressuposta como a mais elevada, será aqui designada como norma fundamental”. (KELSEN, Hans. Teoria pura do direito. 4. ed. Tradução de João Baptista Machado. Coimbra: Armênio Amado Editor, 1979. p. 269). O argumento de escalonamento normativo, sendo seu ápice a Norma Fundamental (como hipótese ou recurso linguístico) pressupõe que: a) O ordenamento jurídico é formalmente validado dentro de uma lógica de sistema. b) Toda norma é interpretada a partir da Norma Fundamental, visto que seu conteúdo é material e prescritivo. c) A norma jurídica deve ser interpretada e aplicada com base nas relações causais dos fatos sociais observados. d) A relação de normatividade escalonada é o que garante a aplicação de uma determinada norma jurídica. e) A normatividade entre determinados enunciados prescinde de qualquer fundamentação lógica e formalmente fática. QUESTÃO 05 (valor: 1,0 ponto) Leia o julgado abaixo e responda o que se pede: “EXECUÇÃO FISCAL - EMBARGOS DE DEVEDOR - NECESSIDADE DE PRÉVIA GARANTIA DO JUÍZO - CONFLITO ENTRE NORMAS - APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA ESPECIALIDADE. Por força do § 1º do artigo 16 da Lei 6.830/80, não são admissíveis embargos do executado antes de garantida a execução. Pelo princípio da especialidade, a norma de índole específica sempre será aplicada em prejuízo daquela que foi editada para reger condutas de ordem geral.” (TJMG, relator Edilson Fernandes). (Grifo nosso). Apelação Cível - Concurso Público - carga horária - professor educação física - edital contrário à lei municipal e estadual - princípio da legalidade- conflito de normas - critério hierárquico e especial - concessão da segurança. - É cediço que, a despeito do Poder Judiciário não poder interferir no mérito administrativo, quando provocado, ele deve analisar se o ato foi realizado sob o amparo dos princípios da legalidade, da razoabilidade, da impessoalidade, da proporcionalidade e da isonomia. - Se o edital, ao estabelecer a carga horária do professor de educação física, contraria as Leis Municipal e 10 Estadual, afrontando o princípio da legalidade, ele deve ser declarado nulo, nessa parte.- Não obstante A Lei Complementar 23/2003 ser posterior às Leis Municipal 856/96 e Estadual 7.109/77, tenho que, no caso do conflito entre essas normas, deve prevalecer os critérios de hierarquia e especialidade, pois a Lei Estadual além de ser especial é também hierarquicamente superior.” (TJMG, relator Dárcio Lopardi Mendes). É possível verificar que o magistrado soluciona a antinomia através dos critérios: a) Cronológico e de especificidade; b) Temporal e teleológico, c) Hierárquico e de especialidade. d) Hierárquico e cronológico e) Teleológico e de especificidade. QUESTÃO 06 (valor: 2,5 pontos) Em 17 de junho de 2004 a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde (CNTS) ajuizou Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF 54-DF) pleiteando formalizar a legalidade da interrupção terapêutica da gestação de feto anencéfalo, considerando inconstitucionais as interpretações e decisões judiciais que caracterizam como aborto (tal como tipificado no Código Penal) a antecipação de parto em casos de anencefalia fetal. Tendo em vista a importância do tema e a comoção gerada em variados setores da sociedade civil, foram realizadas várias audiências públicas entre agosto e setembro de 2008, participando do debate algumas entidades não governamentais, representantes de diversas denominações religiosas, sociedades científicas e médicas. Os debates estenderam-se até 2012, quando finalmente em abril, o Supremo Tribunal Federal fixou entendimento de que antecipação terapêutica de parto de feto anencefálico não configura prática de aborto, assim permitindo que gestantes nesta situação dispusessem de tal direito sem a necessidade de autorização judicial ou qualquer permissão específica do Estado. Neste julgamento histórico e paradigmático, destaca-se o voto proferido pelo Ministro Marco Aurélio de Mello – trecho abaixo reproduzido. ADPF: 54-DF - Relator: Min. Marco Aurélio Mello. Tribunal Pleno Julgamento: 20/08/2008; Publicação: DJe-29/04/2013. “Inescapável é o confronto entre, de um lado, os interesses legítimos da mulher em ver respeitada sua dignidade e, de outro, os interesses de parte da sociedade que deseja proteger todos os que a integram – sejam os que nasceram, sejam os que estejam para nascer – independentemente da condição física ou viabilidade de sobrevivência. O tema envolve a dignidade humana, o usufruto da vida, a liberdade, a autodeterminação, a saúde e o reconhecimento pleno de direitos individuais, especificamente, os direitos sexuais e reprodutivos de milhares de mulheres. No caso, não há colisão real Página 3 de 4 entre direitos fundamentais, apenas conflito aparente. (...) O anencéfalo é um natimorto. Não há vida em potencial. Logo não se pode cogitar de aborto eugênico, o qual pressupõe a vida extrauterina de seres que discrepem de padrões imoralmente eleitos. Nesta arguição de descumprimento de preceito fundamental, não se trata de feto ou criança com lábio leporino, ausência de membros, pés tortos, sexo dúbio, Síndrome de Down, extrofia de bexiga, cardiopatias congênitas, comunicação interauricolar ou inversões viscerais, enfim, não se trata de feto portador de deficiência grave que permita sobrevida extrauterina. Cuida-se tão somente de anencefalia. Na expressão da Dra. Lia Zanotta Machado, ‘deficiência é uma situação onde é possível estar no mundo; anencefalia, não’. De fato, a anencefalia mostra-se incompatível com a vida extrauterina, ao passo que a deficiência não. (...) Igualmente, Senhor Presidente, não é dado invocar o direito à vida dos anencéfalos. Anencefalia e vida são termos antitéticos. Conforme demonstrado, o feto anencéfalo não tem potencialidade de vida. Trata-se, na expressão adotada pelo Conselho Federal de Medicina e por abalizados especialistas, de um natimorto cerebral. Por ser absolutamente inviável, o anencéfalo não tem a expectativa nem é ou será titular do direito à vida, motivo pelo qual aludi, no início do voto, a um conflito apenas aparente entre direitos fundamentais. Em rigor, no outro lado da balança, em contraposição aos direitos da mulher, não se encontra o direito à vida ou à dignidade humana de quem está por vir, justamente porque não há ninguém por vir, não há viabilidade de vida. Aborto é crime contra a vida. Tutela-se a vida em potencial. No caso do anencéfalo, repito, não existe vida possível. Na expressão do Ministro Joaquim Barbosa, constante do voto que chegou a elaborar no Habeas Corpus nº 84.025/RJ, o feto anencéfalo, mesmo que biologicamente vivo, porque feito de células e tecidos vivos, é juridicamente morto, não gozando de proteção jurídica e, acrescento, principalmente de proteção jurídico-penal. Nesse contexto, a interrupção da gestação de feto anencefálico não configura crime contra a vida – revela-se conduta atípica.” (MELLO, Marco Aurélio Mendes de Faria. “Voto ADFP-54/DF”. In: BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental n.54: Inteiro Teor. Brasília, 2012. pp. 2, 17, 23-24, 38). Disserte sucintamente sobre o voto do Ministro Marco Aurélio, identificando a(s) técnica(s) interpretativa(s) e método(s) hermenêutico(s) utilizados pelo magistrado. QUESTÃO 07 (valor: 2,5 pontos) Considere os textos abaixo reproduzidos: TEXTO I: Resumo e Contexto do “Caso Ellwanger” “O autor e editor de Porto Alegre, Siegfried Ellwanger, dedica-se, de forma sistemática, a reeditar livros de conteúdo anti-semitista, como: ‘O Judeu Internacional’, de Henry Ford; ‘A história secreta do Brasil’ e ‘Brasil Colônia de Banqueiros’, ambos de Gustavo Barroso; ‘Os protocolos dos sábios do Sião’; ‘Hitler – culpado ou inocente?’, de Sérgio Oliveira; ‘Os conquistadores do mundo - os verdadeiros criminosos de guerra’, de Louis Marschalko; ‘Holocausto judeu ou alemão? Nos bastidores da mentira do século’, de sua autoria [Siegfried Ellwanger], publicado sob o pseudônimo de ‘S. E. Castan’. Os referidos livros pregam, indistintamente, a discriminação racial, induzindo o ódio aos judeus e os responsabilizando por todos os males do mundo, incitando a inferiorização e segregação do povo judeu. Além disso, o livro ‘Holocausto judeu ou alemão? Nos bastidores da mentira do século’, obra de sua autoria, nega o crime de genocídio ocorrido durante o regime nazista de Hitler. Processado perante a 8a Vara Criminal de Porto Alegre, por infração ao art.20 da Lei n. 7.716/89, modificada pelas Leis nº 8.081/90 e 9.459/1997, Siegfried Ellwanger foi absolvido (Processo Crime nº 01391013255/5947) (...) Apresentado Recurso de Apelação, decidiu a 3ª Câmara do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul dar-lhe provimento, para condenar o apelado pela prática do crime do racismo, previsto no art. 20 da Lei nº 7.716/89. (...) Contra o acórdão prolatado pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, interpôs o réu Recurso Especial perante o Superior Tribunal de Justiça, o qual não foi admitido por falta de prequestionamento dos artigos de lei federal (Código Processual Penal) levantados, por parte do réu- recorrente, como violados. (...) Em Habeas Corpus, substitutivo de Recurso Ordinário, veio o paciente ao Supremo Tribunal Federal, alegando os mesmos argumentos constantes do Habeas Corpus que impetrara perante o Superior Tribunal de Justiça.” (ALIVERTI, Tatiana Lages. “O Caso Siegfried Ellwanger: interpretação do alcance edo conteúdo do crime de racismo”. In. Revista da Faculdade de Direito Padre Anchieta, v.4, n,7. Jundiaí: Sociedade Padre Anchieta, 2003. pp. 115-128). TEXTO II: ACÓRDÃO-STF-HC: 82424/RS; Relator: Min. Moreira Alves; Tribunal Pleno - Julgamento: 17/09/2003; Publicação: DJ- 19/03/2004, pág.17; Ementário nº 02144-03, pág. 524. “A edição e publicação de obras escritas veiculando ideias antissemitas, que buscam resgatar e dar credibilidade à concepção racial definida pelo regime nazista, negadoras e subversoras de fatos históricos incontroversos como o holocausto, consubstanciadas na pretensa inferioridade e desqualificação do povo judeu, equivalem à incitação ao discrímen com acentuado conteúdo racista, reforçadas pelas consequências históricas dos atos em que se baseiam. Explícita conduta do agente responsável pelo agravo revelador de manifesto dolo, baseada na equivocada premissa de que os judeus não só são uma raça, mas, mais do que isso, um segmento racial atávica e geneticamente menor e pernicioso. Discriminação que, no caso, se evidencia como deliberada e dirigida especificamente aos judeus, que configura ato ilícito de prática de racismo, com as consequências gravosas que o acompanham. Liberdade de expressão: Garantia constitucional que não se tem como absoluta. Limites morais e jurídicos: o direito à livre expressão não pode abrigar, em sua abrangência, manifestações de conteúdo imoral que implicam ilicitude penal. As liberdades públicas não são incondicionais, por isso devem ser exercidas de maneira harmônica, observados os limites definidos na própria Constituição Federal (CF, artigo 5º, § 2º). O preceito fundamental de liberdade de expressão não consagra o "direito à incitação ao racismo", dado que um direito individual não pode constituir-se em salvaguarda de condutas ilícitas, como sucede com os delitos contra a honra. Prevalência dos princípios da dignidade da pessoa humana e da igualdade jurídica. (...) No Estado de direito Página 4 de 4 democrático devem ser intransigentemente respeitados os princípios que garantem a prevalência dos direitos humanos. Jamais podem se apagar da memória dos povos que se pretendam justos os atos repulsivos do passado que permitiram e incentivaram o ódio entre iguais por motivos raciais de torpeza inominável. (BRASIL, Supremo Tribunal Federal (Plenário). “Acórdão: Habeas Corpus n. 82.424/RS – publicação de livros com conteúdo racista, nazista e revisionista; crime imprescritível; abrangência constitucional, limitação à liberdade de expressão; ordem denegada”. Relator: ministro Moreira Alves. Redator do acórdão: ministro Maurício Corrêa. Julgamento em 17.IX.2003. Publicação no Diário de Justiça de 19.III.2004). A partir das informações constantes no trecho de acórdão acima reproduzido, responda: a) A argumentação desenvolvida no acórdão e as técnicas hermenêuticas nele empregadas apresentam qual perspectiva lógico-interpretativa – Nomodinâmica ou Nomoestática? Justifique sua resposta. b) É possível identificar no acórdão alguma referência a eventual antinomia e sua respectiva resolução? Justifique sua resposta. BOA PROVA!
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