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12 – Motores monofásicos de indução 1 Ti Bá iTipos Básicos Motores monofásicos de indução (NBR 5383-2/2007) de fase auxiliar com chave de partida de fase auxiliar com capacitor de partida de fase auxiliar com dois capacitores de fase auxiliar com dois capacitores de fase auxiliar com capacitor permanente de campo distorcido (de fase auxiliar curto-circuitada ou de pólos sombreados)ou de pólos sombreados) 12 – Motores monofásicos de indução 2 Tipos Básicos DescriçãoTipos Básicos — Descrição Motor monofásico de fase auxiliar com chave de partida Em operação normal, apenas o enrolamento principal está energizado, o enrolamento auxiliar opera somente no processo de partidaenrolamento auxiliar opera somente no processo de partida. O enrolamento auxiliar tem menos espiras e fio com bitola mais estreita. Assim, a relação X/R para o enrolamento auxiliar é menor do que a mesma relação para o enrolamento principal. Isto significa que a corrente no enrolamento auxiliar está “mais em fase” com a tensão do que a corrente do enrolamento principal. 12 – Motores monofásicos de indução 3 Ti Bá i D i ãTipos Básicos — Descrição Motor monofásico de fase auxiliar com capacitor de partida O l t ili é j t d tidO enrolamento auxiliar é projetado para operar apenas na partida. Neste motor a defasagem entre as correntes pode ser feita tão próximo quanto se queira de 90ºquanto se queira de 90 . Tem mais disponibilidade de torque de partida do que o motor com fase de partida.p O capacitor é do tipo eletrolítico, para operação em pequenos intervalos de tempo. 12 – Motores monofásicos de indução 4 Ti Bá i D i ãTipos Básicos — Descrição Motor monofásico de fase auxiliar com dois capacitores O l t ili é j t d ã tí tO enrolamento auxiliar é projetado para operação contínua no tempo Neste motor a defasagem entre as correntes pode ser feita tão próximo quanto se queira de 90º inclusive em regime permanentequanto se queira de 90 , inclusive em regime permanente Tem maior rendimento do que o motor com capacitor de partida O capacitor de partida é do tipo eletrolítico e o capacitor de regime é do p p p p g tipo a óleo. Este último torna o motor um pouco mais caro 12 – Motores monofásicos de indução 5 Ti Bá i D i ãTipos Básicos — Descrição Motor monofásico de fase auxiliar com capacitor permanente O enrolamento auxiliar é projetado para operação contínua no tempo. Neste motor a defasagem entre as correntes pode ser feita tão próximo g p p quanto se queira de 90º, inclusive em regime permanente. A característica de operação é semelhante à do motor de indução trifásico, embora o torque máximo ocorra em escorregamentos relativamente altos. 12 – Motores monofásicos de indução 6 Ti Bá i D i ãTipos Básicos — Descrição Curvas típicas em regime permanenteCurvas típicas em regime permanente Observamos que a operação apenas com o enrolamento principal não permite a partida do motor, pois o torque é nulo em velocidade nula Do mesmo modo, apenas com o enrolamento principal energizado e com o motor parado a corrente é elevada A inserção do circuito auxiliar (enrolamento + capacitores) permite aoA inserção do circuito auxiliar (enrolamento + capacitores) permite ao motor apresentar torque de partida 12 – Motores monofásicos de indução 7 Estudo em Regime PermanenteEstudo em Regime Permanente Força magnetomotriz do enrolamento bifásico Na máquina bifásica, os enrolamentos são idênticos e, portanto, correntes q , , p , iguais produzem forças magnetomotrizes com amplitudes iguais em cada enrolamento Contudo, na máquina monofásica, os enrolamentos são diferentes e para que as forças magnetomotrizes dos enrolamentos tenham a mesma amplit de os alores dos números de espiras N e N dos enrolamentosamplitude, os valores dos números de espiras N e N dos enrolamentos devem ser escolhidos adequadamente 12 – Motores monofásicos de indução 8 Estudo em Regime PermanenteEstudo em Regime Permanente Força magnetomotriz do enrolamento bifásico Numa máquina de dois pólos, as forças magnetomotrizes dos enrolamentos das fases principal e auxiliar são dadas por: tIti cos2 mm iN cosF 2cos2 tIti 2cos mm iNF com: tIti e cos2 2cos2 tIti e com: Quando somente o enrolamento principal está funcionando i(t) = 0, temos uma força magnetomotriz resultante no entreferro dada porç g p metF coscos1 t,t, mmR FF 12 – Motores monofásicos de indução 9 Estudo em Regime PermanenteEstudo em Regime Permanente Força magnetomotriz do enrolamento bifásico t,mR F memeF tcostcos 21 Esta expressão indica que a força magnetomotriz de um único enrolamento é i ã d d i i t tid t á i mR meme2 é uma composição de dois campos girantes em sentido contrário Assim, não há possibilidade de produção de torque se o rotor estiver parado Contudo se o rotor já estiver girando o motor tende a acompanhar oContudo, se o rotor já estiver girando, o motor tende a acompanhar o campo girante que está no mesmo sentido de giro do rotor (transparência 6) 12 – Motores monofásicos de indução 10 Estudo em Regime Permanente Força magnetomotriz do enrolamento bifásico Estudo em Regime Permanente Voltando ao caso dos dois enrolamentos operando, suas forças p magnetomotrizes são: mm cosiN F 2 mm cosiNF Neste caso a força magnetomotriz resultante é uma onda girante cuja am- tIti e cos2 2cos2 tIti e com: Neste caso, a força magnetomotriz resultante é uma onda girante cuja am plitude depende da amplitude das forças magnetomotrizes das fases e t,t,t,R FFF tcosF 1 Procura-se definir a relação entre as forças magnetomotrizes dos enrolamentos de forma a equilibrar F e F , fazendo F1 constante. Assim: t,t,t, mmmR FFF metcosF 1 enrolamentos de forma a equilibrar F e F , fazendo F1 constante. Assim: ININ D f l d d f i d f IaII N N NNa De forma geral, podemos decompor as forças magnetomotrizes das fases e nas suas componentes de seqüência positiva e negativa (aula 10): FFF bf FFF bf jFjFF 12 – Motores monofásicos de indução 11 Estudo em Regime Permanente Decomposição em componentes simétricos – circuito equivalente Estudo em Regime Permanente Da primeira equação: bfbf INININFFF Da segunda equação: bfbf IjNIjNINjFjFF Utilizando o valor de a: bf III 11 IjIjI Resolvendo para as componentes de seqüência: bf IjIjI aa IjaII 21fResolvendo para as componentes de seqüência: IjaII 21b Estas relações são ligeiramente diferentes das obtidas na aula 10, tendo em vista que, agora, temos os valores de um enrolamento auxiliar referido aovista que, agora, temos os valores de um enrolamento auxiliar referido ao principal pela relação de espiras N Na 12 – Motores monofásicos de indução 12 Estudo em Regime Permanente Decomposição em componentes simétricos – circuito equivalente Recordando o circuito equivalente da máquina de indução bifásica Estudo em Regime Permanente Recordando o circuito equivalente da máquina de indução bifásica desequilibrada (aula 11), representamos: Seqüência positiva Seqüência negativa Aqui cada circuito representa uma única fase de um motor monofásicoAqui cada circuito representa uma única fase de um motor monofásico. Como resultado, para estes circuitos calculamos: 2 ZReIP 2 ZReIP ffgf ZReIP bbgb ZReIP s R m jXjXZ 2f 2 s R m jXjXZ 22b 2 msR XXjZ 2f 2 msR XXjZ 22b 2 As forças eletromotrizes em cada circuito são obtidas por:ç p fff IZE bbb IZE 12 – Motores monofásicos de indução 13 Estudo em Regime Permanente Decomposição em componentes simétricos –circuito equivalente Estudo em Regime Permanente Olhando “fisicamente” para os enrolamentos das fases e , as forças eletromotrizes e representam tensões “por detrás” das reatâncias de di ã d d l t E t t õ tã i d fl ddispersão de cada enrolamento. Estas tensões estão associadas aos fluxos de cada fase. Fase Fase Da teoria de componentes simétricos: EEE bf jj N E N E N E bf EEE jj bf bf EEE EjaEjaE Assim relacionamos as forças eletromotrizes com as tensões induzidas dos bf jj NNN jj bf bf EjaEjaE Assim, relacionamos as forças eletromotrizes com as tensões induzidas dos circuitos de seqüência positiva e negativa. 12 – Motores monofásicos de indução 14 Estudo em Regime Permanente Decomposição em componentes simétricos – circuito equivalente Estudo em Regime Permanente Fazendo o mesmo com as tensões aplicadas aos enrolamentos das fases e , temos: Vbf VVV VjaVjaV De onde: aVjVV 21f VjVV 1 Voltando aos circuitos das fases, verificamos a necessidade de incluir uma bf VjaVjaV ajVV 21b possível presença de um capacitor no enrolamento da fase auxiliar. Fase Fase EIjXRV 11 EIZjXRV C 12 – Motores monofásicos de indução 15 Estudo em Regime Permanente Decomposição em componentes simétricos – circuito equivalente Estudo em Regime Permanente Dado que bf III 11 IjIjI bf EEE EjaEjaE fff IZE IZE As equações de tensão das fases ficam: b 1 f 1 IjIjI aa bf EjaEjaE bbb IZE As equações de tensão das fases ficam: bb11ff11 IZjXRIZjXRV bbff IaZjIaZjV a ZjXRa ZjXR CC Calculando as componentes de seqüência positiva e negativa: VjVV 1 IZIZV aVjVV 21f VjVV 21b b12f11f IZIZV b22f21b IZIZV ajVV 2b b22f21b IZIZV 12 – Motores monofásicos de indução 16 Estudo em Regime Permanente Decomposição em componentes simétricos – circuito equivalente Estudo em Regime Permanente Estas últimas equações relacionam as tensões de seqüência positiva e negativa com as correntes de seqüência positiva e negativa do motor. ZXR f2211 2 11 ZZ a ZjXRjXR C 11 ZZ ZjXRjXR C b12f11f IZIZV b2222 2 11 ZZ a ZjXRjXR C 11 jXRZjXR CZ b22f21b IZIZV As equações obtidas podem ser representadas na forma de um circuito com 2212 2aZ duas malhas (exemplo 10.5) 12 – Motores monofásicos de indução 17 Estudo em Regime Permanente Decomposição em componentes simétricos – circuito equivalente Estudo em Regime Permanente Substituindo os valores de Z11, Z22 e Z12 no circuito, obtemos o circuito equivalente do motor monofásico, incluindo uma possível chave em série com o enrolamento auxiliar. IjaIIjaIIII 2121bf12 Ija jj 22bf12 j 12 – Motores monofásicos de indução 18 Estudo em Regime Permanente Decomposição em componentes simétricos – circuito equivalente Para analisar o regime permanente de emos erificar a operação do Estudo em Regime Permanente Para analisar o regime permanente, devemos verificar a operação do circuito quando a chave está aberta. Quando a chave se abre a corrente no enrolamento auxiliar vai a zero (o (a) (b) Quando a chave se abre, a corrente no enrolamento auxiliar vai a zero (o circuito da fase auxiliar é eliminado). Quando a chave se abre [circuito (a)]: . Sabendo que , a bf II bf III Q [ ( )] q , corrente nos circuitos de sequência passa a ser . bf bf 2I Assim, o circuito equivalente passa a ser semelhante ao circuito do motor , q p bifásico equilibrado [circuito (b)] — válido em regime, sem o enrolamento auxiliar 12 – Motores monofásicos de indução 19 Tipos Básicos Quadro Comparativo para AnáliseTipos Básicos — Quadro Comparativo para Análise Tipo de Circuito para Análise Motor Partida Regime Fase auxiliar ZC = 0 Capacitor de id ZC presentepartida C p Dois capacitores ZC presente: ZC = ZCP + ZCR ZC presente: ZC = ZCR Capacitor ZC presente:p permanente C p ZC = ZCR 12 – Motores monofásicos de indução 20 Exemplo 12.1. Um motor monofásico com chave de partida e potência de ½ HP quatro pólos 115 V 60 Hz opera com escorregamento dede ½ HP, quatro pólos, 115 V, 60 Hz, opera com escorregamento de 3,28 %. Dados: R1 = 2,54 ; R2 = 2,36 ; X1 = 2,90 ; X2 = 1,73 ; X = 59 13 ; R = 10 7 ; X = 2 43 Admitindo perdasXm 59,13 ; R 10,7 ; X 2,43 . Admitindo perdas rotacionais de 20 W, determine (a) as correntes nos enrolamentos principal e auxiliar; (b) o torque desenvolvido em watts-síncronos;principal e auxiliar; (b) o torque desenvolvido em watts síncronos; (c) a potência de saída; e (d) o rendimento do motor Exemplo 12.2. Para o motor do exemplo 12.1, determine o torque de id l ã d i d 0 916partida para uma relação de espiras no estator de a = 0,916. Exemplo 12.3. Para o motor do exemplo 12.1, determine as curvas de torque versus escorregamento considerando (a) apenas o enrolamento q g ( ) p principal em operação e (b) ambos os enrolamentos. 12 – Motores monofásicos de indução 21 Curvas de torque versus escorregamento Somente principal Principal e auxiliar
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