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Plano de reformulação dos sistemas de negócio da Anthropos A Anthropos Corretora de Seguros vem crescendo a uma média de 12% ao ano. Este ano, durante reunião de diretoria, o diretor comercial comentou que os seus funcionários estavam reclamando que os sistemas estavam apresentando lentidão cada vez maior. Imediatamente o diretor de tecnologia da informação (TI) disse que devido ao crescimento da empresa os sistemas da área de vendas não estão mais suportando o volume de negócios e que esses sistemas ficarão cada vez mais lentos, suportando no máximo os próximos dois anos. Foi aí que o presidente da empresa determinou que se fizesse um planejamento de curto, médio e longo prazo para reformular os processos de negócio, os sistemas, a infraestrutura e tudo mais que se fizesse necessário para tornar a área de tecnologia da informação compatível com a nova realidade da empresa. Preocupados em melhorar o desempenho dos sistemas de negócio o mais rápido possível, imediatamente o diretor de TI e o diretor comercial chegaram a um consenso de começar realizando o planejamento de curto prazo para colocá-lo logo em prática. O plano de curto prazo continha os seguintes itens: a reformulação do espaço físico; a reestruturação da equipe de tecnologia da informação (TI); a revisão dos servidores; a revisão da rede de computadores; a área disponível para armazenamento dos dados dos segurados e o desenvolvimento e implantação de um novo sistema de vendas. Após a aprovação da diretoria o plano começou a ser executado. Procedimentos para elaboração do TD Considerando que a Anthropos possui atualmente 1.1000.0110.1010.0000 (está na base 2) segurados e que cada segurado consome 1048576 bytes de espaço em disco, quantos GB serão necessários para acomodar os dados desses segurados? Resposta: 1.1000.0110.1010.0000 segurados (base 2). Logo é preciso fazer a conversão para Base decimal = 100000 (base 10) 2^5 =32 2^7=128 2^9=512 2^10=1024 2^15= 32768 2^16= 65536 32+128+512+1024+32768+65536 = 100000 Cada segurado consome 1048576 bytes Logo 1048576 X100000 = 104857600000 bytes 104857600000 bytes / 1024 =102400000 KB / 1024 = 100000 MB / 1024 = 976563 Gb Para acomodar os dados desses segurados serão necessários 976563 Gb Em reunião com a equipe de projeto, o gerente do projeto novo sistema de vendas apresentou uma lista com os fatores de qualidade de software que deveriam ser considerados. Na oportunidade ele pediu que esses fatores fossem catalogados no artefato glossário de termos técnicos na seguinte ordem: funcionalidade; confiabilidade; usabilidade; eficiência; facilidade de manutenção; testabilidade; portabilidade; reusabilidade. Qual é o significado de cada um desses fatores? Funcionalidade: determina o que o sistema faz, direcionada para o atendimento de requisitos do usuário. Confiabilidade: capacidade do software manter seu nível de desempenho, de acordo com condições estabelecidas por um determinado tempo. Usabilidade: os sistemas são utilizados para execução de tarefas. E para que sejam fáceis de usar e de aprender é imprescindível que haja um bom “diálogo” entre o usuário e a interface do software. Eficiência: equalização entre o nível de desempenho do software e a quantidade de recursos utilizada, sob condições de uso pré-definidas. Facilidade de manutenção: primordial em um projeto de sistema, no que se remete a facilidade, precisão, segurança e custo/benefício nas etapas de manutenção do mesmo. Testabilidade: examina as possibilidades comportamentais que levam o código a falhar se algo estiver incorreto. E essas falhas durante os testes podem ajudar a identificar a existência de defeitos. Portabilidade: facilidade do software ser transferido de ambiente computacional e funcionar adequadamente. Reusabilidade: característica de um software que pode ser reutilizado ao todo ou em parte por outros softwares Durante o período de desenvolvimento do sistema, para manter a data de entrega estabelecida no cronograma e não atrasar o projeto um programador entregou um programa como pronto sem testá-lo adequadamente. Ele agiu corretamente? Por quê? Resposta: Não. Porque não efetuando os testes antes da entrega, os erros, bugs e defeitos serão identificados na fase de implantação do sistema ( em ambiente de produção), o que irá onerar a empresa em tempo, custo e qualidade dos serviços prestados; ou seja; o quanto antes o desenvolvedor identificar as falhas, mais rápido será dada a solução/ correção, otimizando assim o tempo , aspecto crucial para implantação em curto prazo. Evitando que o problema reflita diretamente no cliente final, pois, um sistema sem teste, pode apresentar situações (problemas- erros) que impeçam o cliente de ser bem atendido, até mesmo de usabilidade. O que possibilita evasão dos clientes pra concorrência. O gerente do projeto novo sistema de vendas definiu com a sua equipe as seguintes fases a serem seguidas: requisitos; projeto; codificação; testes; e manutenção. Preocupado com a garantia da qualidade de software ele perguntou para a equipe se era mais barato corrigir os erros durante o desenvolvimento ou durante a manutenção, com o sistema já em produção. Tecnicamente é melhor fazer o quê? Por quê? Resposta: Durante o desenvolvimento do sistema. Porque a identificação de erros, requer sempre a busca pela solução do problema, e por vezes isso depende de alguns processos (tratativas, estudo de probabilidade e até mesmo identificação de novos implementos), que podem inclusive ocasionar a necessidade de rollback no sistema, e isso não é adequado ser feito quando um sistema já se encontra em produção. É preciso gerar valor percebido pelo cliente, e isso nesse caso se dá pelo indicador da qualidade do software, pois, é através dele que teremos a análise de custo/benefício para a empresa. Ainda mais se tratando de um planejamento a curto prazo, não pode haver gaps nos processos de forma que interfira na confiabilidade.
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