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Resenha A Arte da Guerra,

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A Arte da Guerra – Sun Tzu; (tradução Sueli Barros Cassal) – 207.vol. Porto Alegre: Coleção L&PM Pocket, 2000.
RESENHA
 Lucas Carvalho Silva
O livro A Arte da Guerra, foi escrito pelo filosofo e guerreiro Sun Tzu, onde o mesmo explana de maneira detalhada, todas as suas táticas de guerra em um total de 13 capítulos. Esse antigo texto, contem um conjunto de condições e segredos para vitórias em guerras e na vida, sendo a vida guerreira do autor uma das principais fontes desses segredos. Vale ressaltar, ainda, que esse livro é estudado até os dias de hoje em varias instituições militares de formação pelo mundo, como por exemplo, a Academia de West Point, uma das mais prestigiadas academias de guerra dos Estados Unidos.
Sun Tzu se ofereceu para liderar o exercito e proteger o Reino de Hu Lu, para tal, ensinou de forma rígida e severa as concubinas do rei um básico treino de combate, de forma que o mesmo o aceitasse como general. Uma vez que, seu principal objetivo era ganhar a guerra contra o Reino vizinho, com um contingente de homens muito menor que o inimigo. Com a permissão do rei, ele iniciaria uma das maiores vitorias em guerras, onde a mesma seria contada nesse livro. Sun Tzu era um gênio, suas táticas de guerras eram sempre bem elaboradas e planejadas, e sempre pensando na frente do inimigo, citando muitas vezes em sua obra que seguindo tais preceitos ensinados, você sempre será vitorioso.
Para ele, a doutrina, o tempo, o espaço, o comando e a disciplina são os principais fatores para se conseguir a gloria e o sucesso. Um general com esses atributos terá a confiança e a honra de seus soldados, e através disso vários outros povos não questionaram tal liderança e faram alianças com o desejo de se unirem com esse vencedor. Baseado nesse argumento inferisse que a principal beneficie será o fortalecimento de suas alianças, além de aumentar ainda mais a autoridade do líder da campanha. Outrossim, na arte do comando o líder deve estar sempre analisando o decorrer do tempo de campanha de suas tropas, pois a mesma não pode ser demorada, uma vez que, o exercito tenha objetos e recursos que possam ficar escassos ou acabados, um exercito bom é aquele que nada deve esperar para atacar o inimigo, quando já esta pronto para tal. Vale ressaltar ainda, que ao contrario de muitos pensadores Tzu, explana que a arte de vencer uma guerra não esta apenas no ranger de espadas, mas sim sem a utilização de tal, um bom general utiliza-se de estratégias psicológicas, plantando mentiras e discórdias que deixam os inimigos discretos e inquietos, um exemplo de tal estratégia foi na disputa entre os EUA e a URSS, na famosa Guerra Fria, onde ambos demonstravam seus poderes para o mundo, de forma que um amedrontava o outro, apenas de formas politicas e tecnológicas e sem o uso de armas.
É valido pontuar ainda que essa antiga obra abordava sobre a manobra e do confronto direto e indireto das tropas. No quesito da manobra, a obra destaca a importância que um líder deve ter na hora de tomar decisões, sendo elas difíceis ou fáceis, sempre tomando-as com responsabilidade e astucia, ou seja sempre agindo na hora certa, por intermédio de condições apropriadas e criadas pelo encarregado. Tanto a manobra defensiva quanto a manobra ofensiva devem ser sempre observadas de igual para igual, pois como Tzun cita, ‘’ a invencibilidade está na defesa; a possibilidade de vitória, no ataque’’. Desse modo, a coerência nessa frase é bastante plausível, pois um bom exercito é aquele que tem defesas impenetráveis e ataques bastante eficientes. Em relação ao confronto direto e indireto, cada força é bastante útil , uma vez que uma complementa a outra, a direta como finalizadora e a indireta como consolidadora de batalhas.
Um bom general é aquele que estuda todas as formas de confronto e mudanças, além de ter um conhecimento muito amplo da região das batalhas, como a geografia, a topografia e dos nove tipos de terrenos. Sun Tzu, mostra em sua obra, o líder deve estar sempre atento a região que ira fazer acampamento e, ou a região que ira batalhar, pensando sempre com cautela, haja vista o grau de dificuldade de acesso tanto para inimigos quanto para reforços e se o lugar é próximo de recursos essências para a vida. Pensando nisto, um general sábio poderá utilizar terrenos impróprios para guerra como seu ponto chave em vitorias futuras.
Outra técnica bastante útil, na arte de encurralar e deixar confuso o inimigo são a pirotecnia, mais precisamente atear fogo em acampamentos ou onde os inimigos se localizam de forma sigilosa, uma vez que, no ato, o inimigo ira de todas as formas tentar se distanciar das labaredas e das brasas do fogo, sendo esta uma oportunidade perfeita para ataca-los de forma desprevenida. Dessa forma, é substancial que o general tenha a disposição combustíveis, pois tal arma pode ser de grande utilidade no decorrer de batalhas. 
O último de seus ensinamentos descreve a respeito da arte de semear a discórdia, ou seja, um grande general deve estar sempre a par de seu inimigo, e uma das melhores maneiras é a infiltração de espiões ou adquirindo traidores para essa tarefa. Nesse contexto, um espião ou traidor, poderá esta sempre reportando detalhes minuciosos sobre as estratégias do inimigo, tal estratégia é tão útil, que ate os dias atuais, varias campanhas de guerra utilizam-se desse artificio. Igualmente, é no tocante a divulgação de boatos mentirosos pelo espia, haja vista seu potencial de gerar desconfiança do inimigo mediante tais mentiras. Entretanto, essa estratégia é bastante perigosa, uma vez que se pego os espiões, o comandante inimigo se usufruirá de informações que poderão colocar em perigo algumas ou varias estratégias do comandante do espião.
Vale ressaltar, também, que se os planos de guerra começarem a vazar, é de substancial importância que o general fique calmo e descubra o mais rápido possível o traidor, Sun Tzu elabora que a punição para a traição é a morte, pois a morte de traidores, para ele, será a disciplina para os outros soldados, além de salvar a vida de vários em decorrência da morte de alguns traidores.
“A garantia de nos tornarmos invencíveis está em nossas próprias mãos. Torna o inimigo vulnerável, so depende dele próprio”. Tal assertiva de Sun Tzu no decorrer da obra, além de varias outras, é descrita como um saber máximo, pois seguindo essa e varias outras assertivas, o general sempre se encontrara com a vitória. Desse modo, a invencibilidade só depende do próprio comandante, e apenas os erros são os causadores de derrotas em guerras. Um exemplo de erro de comando pode ser encontrado na Segunda Guerra mundial, quando a Alemanha Nazista atacou a Rússia em pleno inverno russo, por conseguinte o enorme exército alemão foi caindo aos poucos enquanto o exercito russo ficava recuando aos poucos, sendo a estratégia russa apenas deixa-los sem recursos e expostos ao frio estremo do país. Tal erro poderia ser evitado, pois é valido salientar que o comandante não estudou nem o clima e nem a geografia do lugar de forma precisa. Sun Tzu com o seu livro, previu claramente tal erro, levando consequentemente a derrota daquela batalha.
Portanto, observa-se ao decorrer do livro, um conjunto de estratégias e soluções que se seguidas de maneira correta, a probabilidade de vitória em guerras será maximizada, pois tal estudo se aprofunda em varias naturezas do entendimento humano como a politica e a social, tanto a natureza física quanto a natureza psicológica, sendo ambas muito bem estudadas e aplicadas no decorrer de batalhas.
A obra pode ser considerada uma relíquia da humanidade, pois a mesma é estudada por varias instituições de ensino pelo mundo, não se prendendo apenas a natureza militar. Além disso, vários filmes, documentários e peças teatrais foram feitas inspiradas em A arte da guerra. Portanto, tal obra tem uma importância bastante significativa para a humanidade, pois ela abrange varias áreas do conhecimento antropológico.Por fim, o objetivo que o livro apresenta é de que a vitória pode ser alcançada, não apenas nas batalhas mas também na vida. Os ensinamentos de Sun Tzu podem ser bastante uteis, e que o conhecimento deles pode torna-lo um vencedor, pois a busca de conhecimento é a arte de um bom guerreiro.

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