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ECONOMIA- UNIDADE 2

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1
Economia - Unidade 2
PROFESSORA DEBORA BARBOSA FERNANDES
A partir desta unidade você será capaz de:
• Entender a dinâmica da Lei da Demanda e da Oferta conforme os preços de mercado;
• Perceber o comportamento da elasticidade-preço da demanda e da oferta;
•Compreender o comportamento do consumidor nas suas decisões econômicas;
• Compreender o comportamento das receitas e dos custos das empresas;
• Saber identificar as características das Estruturas de Mercado.
Objetivos da disciplina
Microeconomia tem a ver com seu negócio? 
Tudo! Ela é a ciência que estuda o comportamento de consumo e está diretamente ligada aos preços dos seus produtos.
Estrutura da aula:
A LEI DA PROCURA E DA OFERTA
O PREÇO IDEAL E O COMPORTAMENTO DA PROCURA E OFERTA
A TEORIA MARGINAL E O COMPORTAMENTO DO PRODUTOR
A RECEITA MARGINAL E ESTRUTURA DE MERCADO
A LEI DA PROCURA E DA OFERTA.
É um modelo de determinação de preços num mercado. Num mercado em concorrência perfeita, os agentes econômicos tomam decisões que variam o preço até que este seja tal que a quantidade procurada seja igual à quantidade oferecida, resultando daí um equilíbrio econômico em que não há incentivos para a alteração de quantidades ou preços.
Nos períodos em que a oferta de um bem ou serviço excede a procura (ou demanda), seu preço tende a cair. Já em períodos nos quais a procura (ou demanda) passa a superar a oferta, a tendência é o aumento do preço. Ou seja, se a oferta é maior que a procura, os preços diminuem; se a procura é maior que a oferta, os preços aumentam.
A estabilização da relação entre a oferta e a procura leva, em primeira análise, a uma estabilização do preço. Uma possível concorrência, por exemplo, pode desequilibrar essas relações, provocando alterações de preço. A Lei da Oferta e da Procura busca estabilizar a oferta e procura de um determinado bem ou serviço. Oferta é a quantidade do produto disponível em mercado, enquanto procura é o interesse existente em relação ao mesmo. A oferta depende do preço, da quantidade, da tecnologia utilizada na fabricação entre outras coisas relacionadas aos produtos e serviços. A procura é influenciada pela preferência do consumidor final, a compatibilidade entre preço e qualidade e a facilidade de compra do produto. Ao contrário do que pode parecer a princípio, o comportamento da sociedade não é influenciado apenas pelos preços. O preço de um produto pode ser um estímulo positivo ou negativo para que os consumidores adquiram os serviços que necessitam, mas não é o único.
Existem outros elementos a serem considerados nesta equação, entre eles:
Os desejos e necessidades das pessoas;
O poder de compra;
A disponibilidade dos serviços - concorrência;
Existência de produtos complementares ou substitutos;
A capacidade das empresas de produzirem determinadas mercadorias com o nível tecnológico desejado.
Da mesma forma que a oferta exerce uma influência sobre a procura dos consumidores, a frequência com que as pessoas buscam determinados produtos também pode aumentar e diminuir os preços dos bens e serviços.
Na definição do dicionário: “microeconomia é parte da economia que estuda as características e o comportamento de cada unidade econômica (produtores e consumidores) e as relações que ocorrem entre elas (mercados)”. No dia a dia do seu negócio: microeconomia é a ciência por trás da formação dos seus preços, do entendimento do comportamento dos seus clientes, de como esses dois aspectos se relacionam com a sua oferta-demanda e das premissas do seu planejamento de marketing.
A Microeconomia é a área que estuda o comportamento do econômico de cada grupo ou setor individualmente, como famílias, empresas, consumidores etc. Esse estudo permite analisar a tomada de decisão desses grupos, bem como sua relação com o uso dos recursos, preços, bens e serviços. 
As análises têm como base os preços praticados no mercado, oferta e a demanda de produtos, as leis econômicas, as decisões do governo, a inflação, leis de mercado e outros fatores. Dessa forma, a microeconomia estuda:
• Como a indústria pode aumentar a produção e reduzir os preços, tornando-se mais competitiva;
• Como as famílias usam seu dinheiro ou fazem economias;
• Como empresas pequenas podem aumentar suas vendas, diminuindo os custos com mão de obra etc.
O objetivo é estudar pequenos setores e sua atuação na economia para entender a sua relação e suas influências. Veja a seguir algumas características da microeconomia que ajudam a entendê-la melhor.  
• Estuda o comportamento individual de grupos, como um consumidor, uma família, uma empresa etc;
• Analisa produto, oferta, demanda, preço, salário etc;
• Estuda primeiro os fatores pequenos e individuais para depois estudar e entender o cenário;
• Faz análise de variáveis individuais.
Mas não é só nesses campos que a microeconomia atua. Esse modelo de estudo também é usado para que empresas e negócios possam estudar suas questões internas, tanto econômicas, quanto operacionais.
O que é Microeconomia?
Assim como expõe o autor Vasconcellos (2011), o foco da microeconomia é o mercado, os fatores econômicos e comportamentais tanto dos consumidores como das empresas servem como grande apoio para a administração e comercialização dos bens e serviços das atividades produtivas. Através do entendimento comportamental, tanto do consumidor como da empresa, pode-se analisar:
• Como os diferentes níveis de preços praticados no mercado levam as famílias a consumir um maior ou menor volume de um determinado produto ou serviço.
• Como os diferentes níveis de preços praticados no mercado levam as empresas a oferecer mais, ou inclusive menos, de um determinado produto ou serviço.
• Quais são os motivadores que levam as famílias a consumir determinado produto ou serviço? Isto é, motivadores que visam satisfazer suas necessidades e/ou “desejos”.
• Quais são os motivadores que levam as empresas (entidades produtivas) a oferecer no mercado um determinado produto ou serviço aos consumidores?
Devemos observar que o motivador em comum, para todas as empresas, é a geração de lucro.
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Quais as vantagens?
A microeconomia é fundamental para a formação do preço dos produtos, pois analisa fatores como terra, mão de obra, capital, entre outros. Ou seja, antes de um produto ser lançado no mercado, a microeconomia fará diversos estudos. Dessa forma, a microeconomia oferece algumas vantagens para o mercado.
O principal deles é o volume de informações que agrega para determinar o preço dos produtos e a identificação do valor agregado dos fatores que não adicionados na produção daquele item.
Por analisar cada grupo, permite que as empresas identifiquem pontos específicos que precisam ser atendidos ou ofereçam uma oferta de produtos e serviços mais personalizada. Além disso, as empresas que utilizam a microeconomia conseguem tomar decisões de forma mais assertiva e clara. 
Por outro lado, a microeconomia não permite analisar a economia de forma geral, sendo fundamental adotar outros modelos de estudo para um entendimento mais completo. 
O que achou deste conteúdo? Conseguiu entender bem o que é a microeconomia, como funciona e suas vantagens? Compartilhe esse conteúdo com outras pessoas que podem gostar. 
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Oferta e demanda: tudo o que você precisa saber sobre essa lei da economia
Oferta e demanda é uma lei da economia que determina os preços do mercado, explicando flutuações e alterações conforme o comportamento e tendência de consumo.
Se existe um conceito tão antigo e tão relevante para o entendimento econômico da empresa quanto a Lei da Oferta e Procura, ou Demanda, desconhecemos.
Sem dúvida você já ouviu falar desses termos, além de ser, a vida inteira, regido por eles.
Estudar a lei da oferta e demanda é fundamental para a microeconomia, pois permite o funcionamento e crescimento sustentável de um mercado que está a pleno vapor.
Qual o conceito de oferta e demanda?
Oferta se refere à quantidade de um produto ou serviço disponível no mercado, para ser adquirido.
Ou seja, quanto existe daquele mesmo produto ou serviço,independente da empresa que o oferece.
Já a demanda tem relação com a quantidade de produtos ou serviços que o consumidor está disposto a comprar.
Assim, a relação da oferta e demanda tem uma grande influência e impacto no entendimento da economia.
Isso porque se um produto está escasso, ou seja, é difícil de encontrá-lo à venda no mercado, mas existe demanda para ele, consumidores querendo comprar este produto escasso, ele terá mais valor.
Dessa forma, o preço deste produto terá pouca relação com o seu custo ou margem de lucro desejada, mas responderá à lei da economia da oferta e procura.
Portanto, a “regra” do jogo é bastante simples:
Mais demanda do que oferta (mais clientes dispostos a comprar do que produtos disponíveis para venda): maior o preço de venda do produto ou serviço.
Mais oferta do que demanda (muito produto disponível para pouco interesse dos consumidores): redução do preço de venda do produto ou serviço.
Oferta e demanda equilibrada (mesma quantidade de produto disponível para atendimento dos consumidores dispostos a comprá-lo): equilíbrio econômico , não há incentivos externos para definição ou alteração do preço de venda.
Como você deve imaginar, entender o momento ideal para você investir na ampliação do seu portfólio de serviços ou produtos, decidir a quantidade a ser produzida, ou até mesmo buscar diferenciais competitivos, é crucial para o sucesso do seu negócio.
Então, conhecer a lei da oferta e demanda é parte importante do seu processo de gestão.
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“Os fundamentos da análise da demanda ou procura estão alicerçados no conceito subjetivo de utilidade. A utilidade representa o grau de satisfação ou bem-estar que os consumidores atribuem a bens e serviços que podem adquirir no
mercado” (VASCONCELLOS, 2011, p. 31).
A parti do ponto de vista do consumidor começamos entender que, quanto mais barato for o preço de um determinado produto, maior será a quantidade de procura deste em um determinado mercado. Isto quer dizer que a quantidade de produto a ser consumida é inversamente proporcional ao nível dos preços. Essa proporcionalidade invertida é justificada no comportamento racional do consumidor, vinculada aos níveis de preços dos produtos e serviços oferecidos pelas empresas no mercado.
Este comportamento possui as seguintes características: o preço como limitante ao consumo; o fator da escolha de produtos substitutos; e a utilidade decrescente ou marginal.
Comportamento dos consumidores
Preço como limitante ao consumo: o consumo de um produto está vinculado ao nível de preços deste no mercado, quanto maior o preço, menor será o volume de consumidores dispostos e efetivamente “aptos” para comprar e consumir um determinado produto.
Fator da escolha de produtos substitutos: se um produto está caro demais para um determinado grupo de consumidores, logo estes terão a tendência de procurar produtos semelhantes. Em termos econômicos, quer dizer que quando o nível de preços de um determinado produto aumentar, os consumidores diminuem a procura deste produto, em contrapartida, aumentam a procura de produtos semelhantes ou similares, ou seja, o consumidor rapidamente possui a tendência à substituição por outro.
A utilidade marginal decrescente: o que acontece quando você come a primeira bolacha do pacote? Ela será bem gostosa, a utilidade intrínseca, a satisfação desta primeira unidade será bem alta. E a segunda unidade? Também será gostosa, mas menos do que a primeira. A satisfação em consumir vai diminuindo conforme comemos mais, concorda? Entendemos que a utilidade ou satisfação de consumir vai decrescendo à medida que consumimos e adicionamos mais uma unidade. Esta situação é conhecida, na economia, como a utilidade marginal decrescente. No contexto do comportamento da procura, quanto maiores forem as quantidades consumidas, menores serão os graus ou níveis de sua utilidade marginal (ou satisfação). Isto quer dizer que quando um consumidor possui apenas uma unidade de um produto qualquer, o grau de utilidade a ele atribuído é elevado, mas à medida que o consumidor tem à disposição mais unidades desse mesmo produto, a satisfação atribuída a cada unidade adicional certamente irá decrescer, podendo chegar até níveis negativos. O consumo adicional desse produto traz utilidades marginais decrescentes.
Como padrão geral, podemos dizer que as quantidades efetivamente procuradas mudam inversamente proporcional à medida que os preços oscilam no mercado, isto quer dizer que:
• Quanto mais baixo for o preço de determinada mercadoria, maior será a quantidade efetivamente procurada.
• Quanto mais alto o preço de determinada mercadoria, menor será a quantidade efetivamente procurada.
Qual pode ser o motivo desse comportamento do consumidor, que leva para uma relação inversa das quantidades demandas em relação ao preço? Isso acontece pelos efeitos de substituição e dos níveis de renda disponíveis que reagem diretamente no comportamento do consumidor no momento de comprar e consumir. Segundo Vasconcellos (2011, p. 38):
Esse comportamento econômico e racional do consumidor é representado por meio da Lei da Procura, que possui uma tendência padrão inversamente proporcional ao nível de preços praticados no mercado, conforme podemos observar na curva da demanda no próximo slide.
Relação entre quantidade procurada e preço
No gráfico abaixo podemos observar claramente o comportamento do consumidor conforme os níveis de preços mudam, devemos observar que nesses níveis de consumo expostos acima existe toda uma estrutura comportamental da procura.
Podemos observar que à medida que o preço vai aumentando, as quantidades procuradas tornam-se menos expressivas. Isto é, cada vez menos pessoas estão dispostas a consumi-lo, logo, deixando de efetivar a compra. Isso acontece porque o preço vai superando a perspectiva de satisfação (utilidade) em função de sua “renda disponível”. Este raciocínio do comportamento do consumidor reflete na curva da procura tipicamente decrescente conforme as oscilações dos preços.
Assim, a lei da procura determina que o comportamento da curva da procura possui um padrão decrescente, delineando que as famílias (consumidores) reagem inversamente proporcional ao nível de preços praticados no mercado.
Esse raciocínio do consumidor reflete o fato de que a renda disponível é
de fato limitada, e quanto maiores forem os preços, menores serão as quantidades efetivamente procuradas.
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Devemos observar que na dinâmica do mercado, os consumidores e os produtores reagem diferentemente às variações dos preços, ou seja, eles possuem interesses conflitantes ou contrapostos. Isso ocorre porque os consumidores procuram o preço mais baixo possível para suprir suas necessidades, maximizando sua utilidade ou satisfação. Outro motivo é porque os produtores buscam um preço alto para a venda de seus produtos, dentro de suas possibilidades de ofertar.
Assim, eles conseguem maximizar a geração de lucro, nesse contexto, acontece um processo de negociação natural e constante na dinâmica do mercado, no qual tanto os consumidores como os produtores conseguem definir “um ponto de encontro”, acordando assim, o preço ideal.
O PREÇO IDEAL E O COMPORTAMENTO DA PROCURA E OFERTA - O PREÇO DE EQUILÍBRIO
INTERAÇÃO DA PROCURA E DA OFERTA
Nesse processo de negociação natural do mercado, devemos avaliar “como” a dinâmica do mercado determina o preço de equilíbrio entre essas duas grandes forças conflitantes. Essa avaliação é feita por meio da análise de situações extremas, uma observa o comportamento da procura e da oferta quando o preço estiver bem baixo, e a segunda quando o preço estiver bem alto.
a) Preço baixo: se os preços forem muito baixos, os consumidores ficam tentados em comprar maiores quantidades. Porém, nesse nível de preços, os produtores podem ter pouco estímulo em vender essas quantidades, levando essa condição
para um desequilíbrio de mercado, apresentando duas situações:
• Demanda maior que a oferta: os consumidores querendo comprar maiores quantidades e os produtoresquerendo ofertar menores quantidades, o que vai acontecer? Desabastecimento, pois os consumidores disputam as poucas mercadorias ofertadas. Com esse desabastecimento aumenta a disponibilidade dos consumidores em pagar mais um pouco.
• Oferta menor que a demanda: observando o desabastecimento, os produtores ficam tentados em elevar os preços, até finalmente encontrar um ponto de encontro de preço “ideal”.
b) Preço alto: se os preços forem altos em relação ao preço ideal, os consumidores compram menores quantidades em relação às quantidades que os empresários desejam vender, forçando-os a ofertar seus produtos/serviços num preço menor.
Condição de mercado que apresenta as seguintes características:
• Demanda menor que a oferta: ao se apresentar um preço alto, existem menores quantidades efetivamente procuradas, logo, os consumidores compram menos e as empresas acumulam estoques.
• Oferta maior que a demanda: ao ter menos vendas e estoques se acumulando, os empresários baixam os preços até encontrar um preço que esteja dentro das condições naturais da estrutura dessa oferta e demanda.
Observe que quando o preço está abaixo do preço ideal, apresenta-se uma situação de excesso de procura (ou demanda), logo, haverá desabastecimento do produto no mercado. Quando o preço está acima do preço ideal, apresenta uma
situação de excesso de oferta, logo, haverá acumulação de estoques por parte das empresas. 
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Fundamentos da elasticidade da procura e da oferta
A elasticidade-preço da demanda é a variação percentual na quantidade demanda de um bem ou serviço dividido pela variação percentual no preço. A elasticidade-preço da oferta é a variação percentual na quantidade ofertada dividida pela variação percentual no preço.
Uma maneira útil de dividir as elasticidades é em três grandes categorias: elástica, inelástica e elasticidade unitária. Uma demanda elástica ou oferta elástica é quando a elasticidade é maior que um, indicando uma elevada capacidade de resposta às mudanças no preço. Uma demanda inelástica ou oferta inelástica é quando a elasticidade é menor do que um, indicando baixa capacidade de resposta às mudanças de preços. Elasticidade unitária indica uma resposta proporcional de demanda ou oferta.
Para calcular a elasticidade, ao invés de utilizar variações percentuais simples em quantidade e preço, os economistas usam a variação percentual média em ambos, quantidade e preço. Isto é chamado de Método do Ponto Médio para elasticidade:
A vantagem do Método do Ponto Médio é que conseguimos a mesma elasticidade entre dois níveis de preço, quer haja um aumento de preços, quer haja diminuição. Isso ocorre porque a fórmula usa a mesma base para ambos os casos.
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	Resumo
*Elasticidade-preço** mede a capacidade de resposta da quantidade demandada ou ofertada de um bem a uma mudança preço deste bem. Ela é calculada como uma mudança percentual na quantidade demandada —ou ofertada—dividida pela mudança percentual no preço.
Elasticidade pode ser descrita como elástica—ou muito sensível—elasticidade unitária, ou inelástica—pouco sensível.
As curvas de demanda ou oferta elásticas indicam que a quantidade demandada ou ofertada responde a variações de preços de maneira mais que proporcional.
Uma curva de demanda ou oferta inelástica é aquela em que um determinado percentual de variação no preço irá causar uma variação percentual menor na quantidade demandada ou ofertada.
Elasticidade unitária significa que um determinado percentual de variação no preço leva a uma variação percentual igual na quantidade demandada ou ofertada.
Fatores que influenciam na elasticidade preço da
procura
a) Fator 1 - A existência ou não de substitutos para o produto: os produtos que não têm substitutos ou similares apresentam uma curva de procura tipicamente inelástica, pouco sensível ao preço. Porém, à medida que passam a existir substitutos, o grau de elasticidade-preço aumenta. Isto é, quanto maiores opções de substitutos, maior será também a elasticidade da demanda, logo, maior sensibilidade aos preços. Produtos que podemos considerá-los inelásticos, tais como o Diesel dos caminhões, que não pode ser trocado por outro combustível, em curto prazo, assim, terá uma demanda inelástica, pois não é sensível às variações dos preços. Caso o preço do óleo diesel aumentar, os transportes pesados e urbanos precisarão manter a oferta de seus serviços, tanto faz se o preço do diesel está mais caro. Produtos que têm substitutos: estes tipos de produtos podem ser supridos
por outros que tenham características similares, com a capacidade de suprir a necessidade ou desejo procurado. Portanto, podem apresentar uma demanda tipicamente elástica, como decidir entre o consumo entre manteiga e margarina. Se o preço da manteiga aumentar demais, a necessidade de consumir será trocada pela margarina. Em épocas de crise, e hoje por questões ambientais, a carne está ficando cara demais, mudar para uma dieta com maior peso de proteína vegetal seria a solução. 
b) Fator 2 - Importância do produto no orçamento familiar e a periodicidade com que ele é adquirido: produtos como o sal de cozinha, canela em casca e o cravo-da-índia tendem a ser inelásticos, pois as quantidades procuradas são relativamente pequenas e de pouco peso no orçamento familiar. Se o preço do sal aumentar de R$ 1,70/quilo para R$ 2,50, será que esse novo valor irá
impactar no orçamento familiar? Com certeza não, pois uma família consome, no máximo, um quilo por mês, se não menos, assim o valor relativo de um quilo é baixo. Podemos dizer que a procura do sal será pouca, ou quase nada, sensível às alterações de preços, ou seja, é bem inelástica.
c) Fator 3 - A essencialidade do produto: os bens considerados essenciais à subsistência humana tendem a ter uma curva de procura menos elástica do que os bens considerados supérfluos. Desse raciocínio podemos ter dois tipos de produtos: os essenciais e os não essenciais. 
Produtos essenciais: aqui podemos citar o uso de combustíveis que têm pouca sensibilidade no preço, por ser um produto essencial para se deslocar, ou seja, a sua demanda é maioritariamente inelástica.
Produtos supérfluos: no outro extremo dos essenciais temos os supérfluos, ou produtos que não são essenciais à vida humana em sociedade, nem possuem
Fatores que influenciam na elasticidade preço da
oferta
Capacidade de aumento nas quantidades ofertadas demora quase nada em função do tempo de ofertar novas quantidades produzidas.
Segundo grande fator que impacta na elasticidade da oferta é a disponibilidade de recursos produtivos, recursos natural, humano e de capital financeiro. Quanto maior a rapidez de adquirir (disponibilidade) esses recursos, maior será também a elasticidade das quantidades ofertadas no mercado, logo, mais elásticos serão os coeficientes de elasticidade-preço da oferta.
Boa noite a todo!!!

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