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Doenças Infecciosas Emergentes e Reemergentes - MS

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Mári� Sale�
Doença� Infecci�a� Emergente� � Reemergente�:
As doenças infecciosas emergentes são aquelas cuja incidência em humanos
aumentou nas últimas 2 décadas ou ameaça aumentar no futuro próximo
Doenças infecciosas emergentes - condições clínicas cuja incidência em humanos
aumentou. O surgimento pode ser devido à: (1) introdução de um novo agente,
(2) o reconhecimento de uma doença existente que não havia sido ainda detectada
ou a (3) uma mudança no ambiente que fornece uma "ponte" epidemiológica
Doenças infecciosas Reemergentes - o reaparecimento de uma doença
conhecida após um declínio na incidência.
DOENÇAS INFECCIOSAS EMERGENTES - EID - DEFINIÇÕES:
Surtos de doenças previamente desconhecidas
Novas infecções resultantes de mudanças ou evolução de organismos existentes
Infecções conhecidas que se espalham para novas áreas geográficas ou populações
Doenças conhecidas que estão aumentando rapidamente em incidência
ou abrangência geográfica nas últimas 2 décadas
As infecções emergentes representam pelo menos 15% de todos os patógenos
humanos, de acordo com a 10ª Conferência Internacional sobre EID.
DOENÇAS REEMERGENTES:
Reaparecem após um declínio significativo
O comportamento humano afeta a reemergência
Podem acontecer quando aparecem novas cepas
de organismos causadores de doenças conhecidas.
Ressurgimento devido a uma falha nas medidas de saúde pública
para doenças que antes estavam sob controle
Emergência / Reemergência- EPIDEMIOLOGIA:
2000 - A febre amarela “volta” a Goiás
2001 - Calazar surge no estado de São Paulo, onde nunca antes havia sido detectado
2002 - A “gripe das galinhas” em Hong Kong, China, dentre
muitos outros em escala internacional.
2003 - Encefalite do Nilo Ocidental em Nova Iorque e em outros estados
da costa atlântica norteamericana;
2018 - A volta do Ebola, mais uma vez no Congo, e também em outros países africanos
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Mári� Sale�
Fatores que contribuíram para a emergência das doenças infecciosas:
Mudanças ecológicas, desenvolvimento econômico e manipulação da terra
Agricultura, represas, desmatamentos e reflorestamentos, mudanças nos ecossistemas
hídricos, enchentes e secas, fome, mudanças climáticas
Equistossomose, febres hemorrágicas, leishmaniose, disseminação das arboviroses
(vírus sabiá/ vírus rocio/encefalite, vírus mayaro oropuche/ síndromes febris)
Demografia e comportamentos humanos
Crescimento populacional e migrações, guerras e conflitos civis, deterioração humana,
adensamento populacional, comportamento sexual, uso de drogas venosas
Aids, hepatites virais (B e C), dengue, tuberculose
Indústria e tecnologia
Internacionalização do suprimento de alimentos, mudanças no processamento
e empacotamento de alimentos, transplantes, drogas imunossupressoras,
uso inadequado de antibióticos
Encefalopatia espongiforme bovina, síndrome hemolítico-urêmica (E. coli 0157:H7),
hepatites B e C, doença de Chagas, infecções oportunistas em pacientes imunodeprimidos
Febre maculosa brasileira: No Brasil (Ministério da Saúde), no período entre 1997 e 2013,
foram notificados 1.220 casos confirmados de FMB, com 361 óbitos.
Estados com maior número de casos: São Paulo (562), Minas Gerais (211),
Rio de Janeiro (77) Espírito Santo (49).
Agente: Rickettsia rickettsii (pequeno cocobacilo, gram-negativo, pleomórfico)
Quadro clínico: Febre, cefaleia e exantema| Diagnóstico: imunofluorescência indireta e PCR
Tratamento: doxiciclina (droga de escolha) e o cloranfenicol.
ENTEROVIROSES EMERGENTES
Enterovírus que assumem as características de infecções emergentes:
– os enterovírus 68, 70, 71 | – coxsackievírus A24 variante | – poliovírus derivado da vacina.
– enterovírus 70 (EVH-70) / Epidemias de conjuntivites hemorrágicas agudas pandêmico.
Hantavirose: A hantavirose se apresenta sob duas síndromes distintas:
1. febre hemorrágica com síndrome renal (SHRH), endêmica na Europa e Ásia
2. síndrome cardiopulmonar por hantavírus (SCPH), restrita às Américas.
3. No Brasil, os primeiros casos foram descritos em 1993 e se espalham por todo o país,
prevalecendo em três dos seis grandes biomas brasileiros: – Cerrado | – Mata Atlântica
– Floresta Amazônica / Transmissão: contato com excretas de animais infectados
Sintomas: • febre e mialgia (100%) | • sintomas cardiopulmonares (75%) | • cefaleia intensa,
às vezes retro-orbitária (70%), prostração (50%) | • sintomas gastrointestinais (40%).
Diagnóstico: • detecção de anticorpos específicos por técnica de imunofluorescência
indireta (IFI) / • PCR para antígenos virais
Tratamento: • medidas de manutenção do estado geral e acompanhamento das
complicações preferencialmente em UTIs | • SCPH - vasopressores e cardiotônicos
para manter a perfusão | • ribavirina em pacientes com SHRH reduziu a mortalidade
Rickettsia - gram negativo (-), qc: exantema
dg: PCR + imunoflo. Tto: doxiciclina 
Qc: febre e mialgia, 
cefaleia retro orb,
cardiopulmonar
SHRH - europa
SCPH - BR + AS
Hantavirose - doença transmitida por roedores
Dg: IFI e PCR
Tto: UTI
SCPH - vasop 
e cardiotonico
SHRH - Ribavirina
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Mári� Sale�
Severe Acute Respiratory Syndrome CoV (SARS-CoV):
• severe acute respiratory syndrome CoV (SARS-CoV)
• Middle East respiratory syndrome CoV (MERS-CoV)
• Em novembro de 2002, o primeiro caso de SARS ocorreu em Foshan, China,
• Em junho de 2012, o primeiro caso de MERS morreu em um hospital em Jeddah, Arábia
Antes de 2003, apenas 2 CoVs: HCoV-229E / HCoV-OC43
Estes se manifestam com sintomas leves como o resfriado comum em adultos
e um pouco mais severo em crianças. Março de 2003
- A epidemia de SARS-CoV se espalhou por 29 países e regiões.
The Middle East Respiratory Syndrome (MERS):
• os viajantes exportaram o MERS-CoV no retorno aos seus países de origem.
• As manifestações clínicas variam de doença respiratória aguda leve a grave e morte.
Novas infecções pelo vírus da gripe aviária A em humanos
• São vírus de RNA com um genoma segmentado e são subtipados com base nas
2 glicoproteínas de superfície do vírus, hemaglutinina (H) e neuraminidase (N)
• Os vírus da influenza A circulam naturalmente em uma variedade de espécies de aves e
mamíferos, incluindo humanos. • A maior diversidade de subtipos de vírus é encontrada em
aves aquáticas que são consideradas o reservatório natural. | • Os vírus da influenza A
de 3 subtipos - H1N1, H2N2 e H3N2 - são endêmicos em humanos.
Influenza: • O Influenza A H1N1 causou a pandemia de 1918 e circulou em humanos até
1957, quando um novo vírus H2N2 pandêmico o substituiu; que, por sua vez,
foi substituído por um vírus H3N2 em 1968.
• A pandemia mais recente foi em 2009, causada por um vírus H1N1 de "origem suína".
• Atualmente, os subtipos de influenza A H1N1 e H3N2 co-circulam em humanos como vírus
influenza A sazonais. A classificação dos vírus da influenza aviária A: a. influenza aviária
de alta patogenicidade (HPAI) / b. influenza aviária de baixa patogenicidade (LPAI)
Lassa Fever:
• Missionárias na Nigéria desenvolveram uma misteriosa doença febril em 1969.
• Cidade de Lassa, no estado de Borno, no nordeste da Nigéria.
• O LASV é um vírus de RNA bipartido, de fita simples, que pertence à família Arenaviridae.
• O reservatório animal do LASV é considerado o "rato multimamato”
• Febre, mal-estar, dor de cabeça, fraqueza. • Dor de garganta, dores musculares,
dor nas articulações, dor nas costas, dorno peito, tosse, falta de ar
• Aproximadamente 15% a 50% dos pacientes hospitalizados
morrem dentro de 14 dias do início da doença.
Ebola virus: • Altas taxas de letalidade conferiram ao ebola a reputação de uma das
doenças zoonóticas virais mais mortais em humanos. Síndrome febril inespecífica
• Envolvimento gastrointestinal, neurológico, fígado, pâncreas e rins.
Melioidose – doença emergente no Ceará: Transmissão → Água
Formas clínicas: abscesso hepático, derrame pleural, tromboembolismo
Letalidade global: 69,23% - 19/25 casos / • Letalidade da forma septicêmica: 100% - (9/9)
origem africana - Vírus de RNA bipartido de fita simples - rato multimamato
Febre + Mal-estar+ Dor de cabeça
cachoeira do boi morto - ubajara
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