Buscar

Aula 06 - Conteúdo Online - Fatores Climáticos - Latitude, massas de ar e ventos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Em estudos climáticos, analisaremos os 
elementos e fatores climáticos. Os elementos 
climáticos são grandezas meteorológicas, que podem 
variar no espaço e no tempo. Entre eles estão a 
radiação solar, insolação, pressão atmosférica, 
temperatura, umidade e nebulosidade. 
Os fatores são condições que determinam ou 
interferem nos elementos climáticos e nos climas 
deles resultantes, como latitude, altitude, maritimidade 
e continentalidade, massas de ar, vegetação, 
correntes marítimas e relevo. 
Nesta aula, estudaremos os fatores climáticos 
como a latitude, as massas de ar e a movimentação 
dos ventos sazonais (brisas marinhas/terrestre, de 
montanha/vale e monções). 
• Identificar os efeitos da latitude nos elementos 
climáticos; 
• Distinguir as diferentes massas de ar; 
• Descrever os tipos sazonais de ventos do 
planeta terra; 
Os fatores climaticos como a latitude e as massas de ar 
são fundamentais para compreendermos a movimentação 
do ar e da circulação geral da atmosfera. A latitude 
contribui para a variação térmica, isobárica e de 
precipitação; e o deslocamento das massas de ar pode 
influenciar as condições meteorológicas. 
De acordo Quos (2017), a latitude é a distância 
de um ponto da superfície ao Equador e é medida 
em graus, variando entre 0º e 90º para Norte (N) ou 
para Sul (S) - Figura 1. 
 
 
 
 
Figura 1 – Latitude. 
 
 
. 
Podemos entender então, claramente que os 
elementos do clima estão influenciados pelo fator 
climático a chamada latitude. 
Dentre isto, assim como a latitude influencia a 
temperatura, ela pode também influenciar no 
elemento precipitação. 
–
Compõem o clima
• Precipitação. 
• Temperatura. 
• Umidade do ar. 
• Pressão atmosférica 
• Etc. 
: 
Influenciam nos elementos 
do clima 
• Latitude. 
• Altitude/Relevo. 
• Maritimidade. 
• Continentalidade 
• Etc. 
Quando os raios solares incidem, verticalmente, 
sobre a superfície terrestre, a transferência de calor é mais 
intensa, como acontece perto do meio-dia, por exemplo. 
Perto da linha do Equador, o sol está permanentemente 
nessa condição. 
Quando os raios solares incidem sobre a 
superfície de forma inclinada, a temperatura é menor. 
É a sensação que temos no final da tarde ou no início 
da manhã. Quanto mais próximo do polo, mas 
inclinados ficam os raios solares. Veja na Figura 2 
acima. 
Em geral, a temperatura sofre redução com o 
aumento da latitude. A latitude é o fator responsável 
pela diferenciação das zonas climáticas: tropical, 
temperada e polar (Figura 2). 
Figura 02 – Zonas Climáticas. 
 
Fonte: Silveira (2017). 
 
Países europeus localizados na latitude média 
do Hemisfério Norte são menos quentes do que 
países localizados em baixa latitude, perto da Linha do 
Equador. Dentro do território brasileiro, as 
temperaturas são menores nas capitais da Região Sul, 
na zona temperada Sul, do que nas capitais da Região 
Norte, perto da linha do Equador. Veja a figura 3. 
Figura 3 – Comparação das normais climatológicas temperaturas 
anuais de Curitiba e Manaus. 
 
Fonte: Dados obtidos junto ao INMET. Elaborado pela autora. 
A Figura 3 mostra a temperatura em Manaus, 
próximo à linha do Equador, e Porto Alegre, com 
maior latitude, ao Sul do país. Percebemos as médias 
térmicas superiores, em Manaus. 
Os climas do planeta não estão condicionados 
apenas às variações gerais de radiação solar. Outros 
fatores influenciam na temperatura e precipitação, 
como altitude, efeito continentalidade-maritimidade, 
relevo, massas de ar, vegetação e nível de 
urbanização. 
As temperaturas são mais elevadas no 
Equador e temperaturas altas geram centros de baixa 
pressão (e vice-versa). As diferenças de pressão 
resultam na movimentação dos ventos, na atmosfera. 
Considerando todos os centros de baixa e alta 
pressão atmosfera, foi possível reunir o modelo de 
circulação geral da atmosfera e entender a 
distribuição das precipitações. 
°
 
Figura 4 – Distribuição das precipitações de acordo com a latitude. 
 
Fonte: ROSS (1995). 
De acordo com Almeida (2016), massas de ar é 
uma expressão usada na meteorologia para indicar 
uma grande porção de ar, com milhares de 
quilômetros quadrado de área, e características físicas 
próprias de pressão temperatura e umidade da região 
que a originou. 
 Grande porção de ar, com milhares de km2 
de área, com características físicas próprias de 
pressão, temperatura e umidade, da região que a 
originou 
É necessário que uma porção de ar esteja 
“estacionada” em um determinado lugar e comece a 
absorver as suas características, sobretudo de 
temperatura e umidade. 
Exemplos: 
• Superfície dos oceanos; 
• Grandes desertos; 
• Extensas porções florestais; 
• Amplos campos cobertos de gelo; 
“Região de Origem” = “Área Fonte” = “Região 
Nascente” 
Quando inicia o deslocamento ➔ vão 
transportando suas características (temperatura e 
umidade) e modificada durante seu percurso. 
É necessário que uma porção de ar esteja 
estacionada em um determinado lugar e comece a 
absorver as suas características de temperatura e 
umidade 
Precisa do tempo necessário para que haja 
certa homogeneidade em toda essa porção de ar. A 
massa de ar precisa estar uniforme e que a variação 
termodinâmica seja quase nula em toda a porção de 
ar. As áreas que apresentam essas características de 
homogeneidade são extensas como: 
Essas regiões são denominadas Região de 
Origem, Área Fonte ou Região Nascente. As 
principais, mas não únicas, regiões de origem de 
massas de ar (grandes berçários) são os grandes 
centros de alta pressão, como as regiões polares e 
subtropicais (Torres; Machado, 2008). 
Quanto mais estacionadas essas massas de ar 
estão, mais elas recebem as características da área 
fonte. Conforme iniciam seu deslocamento, 
transportam as mesmas características (temperatura 
e umidade) para as áreas de destino, sendo 
modificadas durante o percurso 
 
O mesmo pode-se dizer na temperatura. 
 
 
 
Existem muitas massas de ar no globo 
terrestre, basta que uma porção de ar esteja 
estacionado em uma ampla superfície. As massas de 
ar podem ser organizadas considerando-se dois 
elementos principais: temperatura e umidade 
 
 
De acordo com Almeida (2016), considerando a 
Circulação Geral da Atmosfera, as massas de ar 
podem ser originadas em diferentes áreas, diferentes 
latitudes e, assim, recebem denominações baseadas 
na respectiva área de origem: 
 
Para uma mesma condição de latitude, a massa 
de ar pode se formar sobre continentes ou sobre 
oceanos, sendo denominadas: 
–
–
 
Essa é uma regra geral com uma exceção: 
Mesmo sendo uma área continental, o centro de 
origem amazônico possui uma densa floresta, com 
forte evapotranspiração e umidade do ar, 
componentes que, aliados à sua rica bacia fluvial, 
origina a massas de ar geralmente quentes e úmidas. 
Na América do Sul e, especificamente, no 
território brasileiro, dependendo da estação, os 
centros de altas e baixas pressões se deslocam, por 
isso, as massas de ar avançam ou recuam sobre o 
território brasileiro. Essa movimentação caracteriza os 
tipos climáticos predominantes no país. Veja na Figura 
5. 
Existe cinco massas: 
 
Figura 5 – Atuação das massas de ar em diferentes épocas do ano 
 
• 
As massas de ar Equatoriais (Continental e 
Oceânicas) originam-se na faixa equatorial de 
pressões baixas, sendo instáveis, dotadas de elevadas 
temperaturas e umidade. No Brasil, temos a mEc, 
originada na Amazônia, que é muito úmida por causa 
da forte evapotranspiração da cobertura florestal, e 
quente, porque origina-se na faixa equatorial. 
Observe que sua atuação é muito intensa na 
Região Norte do país. No verão, quando a 
temperatura é mais elevada no Hemisfério Sul, sua 
atuação amplia-se e chega às Regiões Centro-Oeste 
e Sudeste, levando para essas áreas ventos quentes 
e úmidos, que contribuem para as precipitações.• 
As massas de ar Equatoriais formam-se perto 
a linha do Equador (alta temperatura e baixa pressão) 
e são dotadas de elevadas temperaturas e umidade. 
A mEa origina-se no Oceano Atlântico e atua na 
formação dos ventos alísios de nordeste. 
No Brasil, a mEa leva chuva ao litoral nordestino 
e nortenho, principalmente no verão, quando as 
temperaturas mais altas contribuem para o 
crescimento de sua intensidade. 
• 
A massa Tropical continental tem sua origem 
na árida depressão do Chaco¹, entre Paraguai, Bolívia 
e Argentina, o que faz com que essa porção de ar 
seja quente (tropical) e seca (continental). Sua atuação 
limita-se ao verão, quando a baixa umidade do ar não 
permite a formação de nuvens e precipitação, 
 sobretudo nas Regiões Centro-Oeste e Sul 
do Brasil. 
Excepcionalmente, quando ocorre no inverno, 
a mTc impede a chegada de massas de ar frio, 
causando uma elevação da temperatura, o chamado 
veranico. 
• 
As massas tropicais marítimas estão associadas aos 
anticiclones² tanto no Oceano Atlântico como no Pacífico. 
A massa é quente e úmida, originária no Atlântico Sul e 
responsável pela formação dos ventos alísios de sudeste. 
Ela ocorre o ano todo no litoral nordeste e sudeste do 
Brasil (mas destacadamente no inverno). 
O aquecimento não é tão intenso como na mEa, e a 
pequena umidade dessas massas de ar dá origem a chuvas 
leves, principalmente, de origem orográfica, que ocorrem 
junto ao litoral onde atuam. No inverno, costumam 
provocar chuvas frontais na região nordeste, por conta do 
cruzamento com a massa Polar atlântica. 
• 
A massa tem como centro de origem o 
anticiclone Mar de Weddel, no extremo sul da 
Argentina, onde adquire baixas temperaturas. A 
região é originalmente seca, mas, conforme a massa 
avança para norte, adquire umidade na superfície do 
Atlântico Sul. 
Os anticiclones polares ocorrem durante todo 
o ano, mas são mais frequentes e fortes durante o 
inverno. A mPa propicia tempo frio e causa o 
fenômeno da geada, principalmente, nos estados da 
Região Sul do país. 
Observe na Figura 6, que a mPa se subdivide, 
respeitando a configuração do relevo brasileiro: 
 
Durante o inverno, é comum ouvirmos a 
expressão “a chegada de uma frente fria”, por isso, é 
importante entender o conceito de frente, que pode 
ser quente ou fria, embora a última seja mais comum. 
As frentes são as regiões de transição ou 
zonas limite entre massas de ar de propriedades ou 
características diferentes. 
Quando massas de ar de temperaturas 
diferentes se encontram, de acordo com Tubelis e 
Nascimento (1984), a massa de ar de menor 
temperatura, e consequentemente, maior densidade, 
permanece em contato com a superfície do solo, 
fazendo com que a massa de ar de maior 
temperatura e menor densidade se eleve sobre a 
superfície frontal. 
Figura 7 – Esquema demostrando o modelo de formação de frentes 
frias e quente. 
 
 
 
 
 
Fonte: Adaptado de Forsdyke (1969); Retallack (1977); Tubelis e 
Nascimento (1984) e Ayoade (2003) e apresentado em Torres e 
Machado (2008). 
Durante a passagem de uma frente, sempre 
há mudanças de tempos atmosféricos. Na Figura 8, 
duas massas possuem temperatura e umidade 
diferentes. 
 
 
 
Quando elas se chocam, as temperaturas 
baixas da massa de ar fria causam a transformação 
do vapor-d’-água da massa de ar quente em chuva 
(condensação), por isso, as frentes frias sempre são 
acompanhadas de chuvas torrenciais. 
Figura 8 – Imagem de satélite com o deslocamento da frente fria e 
modelo de uma frontal fria, com o conjunto típico de nuvens associadas 
(b). 
 
Fonte: Adaptado de Varejão-Silva (2016). 
Nas imagens de satélite e cartas 
meteorológicas, as frentes frias são indicadas por uma 
linha, contendo a base de triângulos equiláteros, 
convenientemente espaçados (Figura 8a). 
A passagem da frente fria permite o 
desenvolvimento de nuvens muito densas, originando 
as Cumulonimbus (Figura 8b); as chuvas são intensas, 
antes da massa de ar passar e provocar a queda da 
temperatura. No Brasil, são muito comuns nas Regiões 
Sudeste e Sul. 
Os ventos são resultantes da movimentação 
do ar por causa das diferenças de pressão 
atmosférica. Existem alguns ventos que são 
persistentes e muito comuns na previsão 
meteorológica e caracterização climática. Esses 
ventos alteram a direção sazonalmente, por causa das 
inversões de sentido da componente horizontal do 
gradiente de pressão. Tais inversões são motivadas 
por diferença de aquecimento da superfície. Vamos 
entender como isso funciona! 
As pessoas gostam de morar no litoral porque, 
além da presença de praias, é possível desfrutar de 
um vento contínuo, que ora corre para o mar, ora 
corre para o continente. Eles são chamados de brisa 
marinha e brisa terrestre. 
Quantas vezes você já foi no final da tarde para 
a praia e descobriu que ficar na água é mais quente, 
do que ficar na areia? Isso acontece porque água e 
terra aquecem em tempos diferentes. A água 
demora mais para aquecer, ao longo do dia, e depois 
de quente, demora a resfriar-se, no final do dia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Durante o período diurno, a superfície do 
continente se aquece mais rapidamente que a do 
oceano, produzindo a brisa marinha. Durante a noite, 
o continente perde calor muito mais rápido que o 
oceano e após o pôr do Sol, a superfície do oceano 
passa a ostentar temperatura mais elevada que a do 
continente, gerando a brisa terrestre. 
Outro caso de inversão dos ventos, motivado 
por diferenças de temperatura, é a formação das 
brisas de montanha e do vale. 
Os ventos resultantes da movimentação do ar 
por conta das diferenças de pressão atmosférica. 
Existem alguns ventos que são persistentes e muito 
comuns, na previsão meteorológica e caracterização 
climática. 
Esses ventos alteram a direção sazonalmente, 
por causa das inversões de sentido da componente 
horizontal do gradiente de pressão. 
 
Brisa Marinha: são correntes de ar que surgem em 
regiões litorâneas e possuem dois sentidos possíveis: 
do mar para a areia (durante o dia) e da areia para o 
mar (durante a noite). Essa diferença nos sentidos das 
brisas marítimas está relacionada com as diferenças 
entre os calores específicos da água e da areia e com 
o fenômeno da convecção. 
• 
Durante o dia, o calor irradiado pelo Sol 
aumenta a temperatura da areia e da água. Como o 
calor específico da areia é menor que o da água, ela 
esquenta e esfria com maior facilidade. Sendo assim, 
a temperatura nas proximidades da areia será maior 
que a temperatura nas proximidades da água, e o ar 
sobre a areia será mais quente que o ar sobre a água, 
o que provoca diminuição da pressão do ar. Logo, 
podemos concluir que a pressão do ar sobre a areia 
é menor que a pressão do ar sobre a água, o que 
provoca um deslocamento de ar do mar para a praia. 
 Durante a noite, o processo é inverso: a areia 
apresenta uma temperatura menor que a da água, e 
o ar nessa região, consequentemente, é mais frio. 
Sendo assim, a pressão do ar é maior sobre a areia, 
e a brisa tem o sentido da praia para o mar. 
 
Quando a temperatura 
está alta, a pressão é 
menor 
Quando a temperatura 
é baixa, a pressão é 
baixa 
O vento corre das áreas 
de AP para as áreas de 
BP 
Se a água estiver fria e a areia 
quente, o vento correrá do oceano 
para o continente (brisa marinha), 
levando chuva, algumas vezes (o 
oceano é úmido) 
Se a água estiver quente e a 
areia fria, o vento correrá do 
continente para o oceano (brisa 
terrestre). 
https://brasilescola.uol.com.br/fisica/temperatura-calor.htm
https://brasilescola.uol.com.br/fisica/pressao-pressao-atmosferica.htm
Repare na figura acima o sentido de 
deslocamento das massas de ar durante o dia para a 
praia e durante a noite para o mar. Esse movimento 
das massas de ar motivado pelas diferenças de 
temperatura é o que caracterizao fenômeno 
da convecção. 
Brisa Terrestre: é uma corrente formada por ventos 
noturnos que sopram do continente em direção ao 
oceano. Ela está associada às diferenças entre os 
calores específicos da água e da areia e com o 
fenômeno de convecção, que pode ser entendido 
como um processo de transferência de calor. De 
acordo com estudos, a brisa terrestre possui influência 
local sobre o clima de diversas regiões. 
• Brisa de Vale: 
Os ventos formados pela brisa de vale são 
conhecidos como upslope, ou anabáticos. Como 
consequência da ascensão de ar, ocorre a formação 
de nuvens do tipo cumulus. 
 
Já durante as noites, o topo da montanha está 
com uma temperatura menor que o vale. Cria-se, 
assim, um centro de alta pressão na montanha e um 
centro de baixa pressão no vale. O vento, que nesta 
situação é frio, passa, então, a descer as encostas. 
Esta é a brisa de montanha. 
 
Este tipo de brisa não está relacionado com a 
formação de nuvens, como no caso anterior. Existe 
geralmente a formação de nevoeiros e geadas no 
vale. Estes ventos são conhecidos 
como downslope ou catabáticos. 
As monções são um fenômeno climático que 
provoca fortes chuvas e longas secas durante 
diferentes períodos do ano. 
Com isto, elas demarcam um tipo de variação 
climática que ocorre na porção sul e sudeste da Ásia, 
que por isso também é chamada de Ásia das 
Monções. Trata-se de um fenômeno atmosférico que 
propicia a ocorrência de intensas chuvas em um 
período do ano e secas rigorosas em outro. 
Os ventos de monções caracterizam-se pela 
variação de sua direção de acordo com a mudança 
das estações do ano. Ora o seu movimento vai do 
Oceano Índico para o continente, caracterizando 
a monção de verão ou marítima, ora vai do 
continente asiático para o oceano, caracterizando 
a monção de inverno ou continental. 
Durante o verão, as massas de ar úmido advindas do 
oceano propiciam a formação de nuvens que 
precipitam em forma de fortes tempestades durante 
boa parte do ano. Por esse motivo, na Índia – principal 
país afetado pelas monções –, foram registrados os 
maiores índices de chuvas de todos os tempos. 
Durante o inverno, a massas de ar passam a se 
deslocar rumo ao oceano, tornando o clima 
extremamente seco na região.
https://www.ecycle.com.br/8287-areia.html
• 
De acordo com Almeida (2016), algumas 
montanhas com pequena vegetação ou expostas 
aquecem muito mais do que o fundo do vale, mais 
úmido e com uma densa vegetação, que compensa 
o aquecimento, com evapotranspiração. 
O ar aquecido nas encostas durante o dia, 
menos denso, expande-se e o movimento do ar 
ocorre no sentido ascendente à encosta. Essa 
condição faz com que a pressão atmosférica seja 
maior no vale (menor temperatura) e menor na 
montanha (maior temperatura). 
A circulação ocorrerá do vale para a montanha, 
por isso, chamamos de ventos de montanha (Figura 
9). 
Figura 9 – Desenho esquemático das brisas do vale e da montanha. 
 
Fonte: Produzido pela autora. 
• 
A terra das encostas resfria-se mais 
rapidamente do que o vale, aumentando a sua 
densidade. O vento corre da área AP para BP (vale), 
criando um movimento que chamamos de ventos de 
montanha. O frio que se acumula nos vales pode, sob 
intenso resfriamento noturno, saturar (condensar), 
formar nevoeiro ou precipitar na forma de orvalho. 
As monções acontecem por causa da diferença de 
temperatura entre o oceano e o continente. 
O fenômeno acontece em aproximadamente 
25% da área tropical do planeta, mas seus efeitos são 
mais visíveis no sul e sudeste asiáticos, em países 
como Índia, Paquistão e Bangladesh. Os ventos trazem 
chuvas torrenciais de junho a agosto, período do 
verão indiano, mas deixam a região à míngua no 
inverno, entre dezembro e fevereiro (Mundo 
Estranho, 2011). 
Figura 10 – Climograma de Bombaim (Índia). 
 
Fonte: Elaborado pela autora. 
Um climograma demonstra a variação da 
temperatura (marcação à direita) e da precipitação 
(marcação à esquerda). Observe que as maiores 
precipitações acontecem entre junho e setembro. 
Em alguns meses no inverno, as chuvas são nulas, 
como acontece em janeiro, fevereiro e março. Os 
habitantes locais aguardam as chuvas para o 
desenvolvimento da atividade agrícola, como a 
plantação de arroz. No inverno, a situação fica 
bastante severa e os moradores podem ficar meses 
sem água. 
Questão 01 – A latitude é a distância entre um ponto 
da superfície e o Equador, e é medida em graus, 
podendo variar entre 0° e 90° para o Norte (N) ou 
para o Sul (S). Sobre a correlação entre latitude e 
elementos climáticos pode-se afirmar que: 
I. Em geral, a temperatura sofre redução com 
o aumento da latitude; 
II. As maiores latitudes encontram-se na linha do 
Equador; 
III. A latitude próximo dos polos apresenta-se 
alta apenas no Hemisfério Norte; 
Marque as alternativas corretas: 
a) I e II são corretas. 
b) II e III são corretas. 
c) I e III são corretas. 
d) Apenas a III é correta. 
e) Apenas a I é a correta. 
Questão 02 - Massa de ar é uma expressão usada 
na Meteorologia para indicar uma grande porção de 
ar com características físicas de pressão, temperatura 
e umidade, advindas da região que a originou. Entre 
as opções, qual delas não apresenta uma massa de 
ar com atuação no território brasileiro. 
a) Massa equatorial continental (mEc). 
b) Massa equatorial atlântica (mEa). 
c) Massa tropical continental (mTc). 
d) Massa tropical pacífica (mTp). 
e) Massa polar atlântica (mPa). 
Questão 03 - As monções são um fenômeno 
climático que provoca fortes chuvas e longas secas 
durante diferentes períodos do ano e pode acontecer 
em diferentes lugares do mundo, mas predominam: 
a) No Canadá, na América do Norte. 
b) Na Índia, no sul da Ásia. 
c) Na Itália, nas margens do Mar Mediterrâneo. 
d) No Brasil, com os ventos do Atlântico Sul. 
e) No continente antártico, onde as águas são 
geladas. 
Questão 04 (SEE-AC 2014) - Segundo o Atlas 
Geográfico Escolar do IBGE, o Estado do Acre possui, 
em grande parte do seu território, o clima equatorial 
úmido. 
O fator climático fundamental para a formação 
do referido clima no Acre, na Região Norte, é: 
a) Pressão atmosférica. 
b) Posição longitudinal. 
c) Latitude. 
d) Orogênese. 
e) Pluviosidade. 
Questão 05 (IBGE 2014) - A definição arco contado 
sobre o meridiano do lugar e que vai da linha do 
Equador até o lugar considerado, tendo ângulo 
máximo de 90º refere-se a qual elemento 
cartográfico? 
a) Escala. 
b) Longitude. 
c) Legenda. 
d) Latitude. 
e) Hemisfério. 
Questão 06 (UDESC 2016) – Assinale a alternativa que 
descreve corretamente as características da 
atmosfera terrestre. 
a) Os gases majoritários da atmosfera são o 
hidrogênio e o oxigênio. 
b) Na camada denominada termosfera ocorre a 
maior concentração do gás ozônio na 
atmosfera. 
c) A camada denominada troposfera é 
termicamente instável, fato que provoca 
fenômenos meteorológicos, como a chuva e 
o vento. 
d) A atmosfera se torna cada vez mais rarefeita 
conforme diminui a altitude. 
e) A composição da atmosfera manteve-se 
inalterada desde a formação do planeta, há 
bilhões de anos, até o advento da Revolução 
Industrial.

Outros materiais