Buscar

Ciclos 1,2,3 e 4 corrigidas Pedagogia 6 semestre

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 32 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 32 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 32 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Fundamentos e Métodos do Ensino de Educação Física 
[250543] A partir do século XVIII, período no qual tivemos um movimento em torno da 
Educação Física Moderna, o corpo humano tende a ser considerado um organismo que precisa 
receber uma formação para bem orientar seus gestos, corrigir o que é julgado defeituoso em 
sua aparência e transformar potências em virtudes. Conforme aponta Brasil (2000, p. 19), 
citado por Sommerhalder, Nardi e Alves (2013, p. 37), temos: “Apoiadas na ginástica, as aulas 
de Educação Física buscavam a educação do corpo, tendo como meta a ‘[...] constituição de 
um físico saudável e equilibrado organicamente, menos suscetível a doenças’”. Esse trabalho 
representa uma ação, ao mesmo tempo: 
a) filosófica e militar. 
b) médica e filosófica. 
c) filosófica e pedagógica. 
d) antropológica e pedagógica. 
e) médica e pedagógica. 
 [113097] No Brasil, o desenvolvimento das aulas de Educação Física, desde o final do século XIX ao início do século 
XX, eram pautadas em princípios baseados: 
a) Na esportivização e no militarismo. 
b) No eugenismo e na esportivização. 
c) No higienismo e na esportivização. 
d) No eugenismo e no higienismo. 
e) No militarismo e nos jogos desportivos generalizados. 
 [254907] Com a instituição da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e o surgimento dos Parâmetros 
Curriculares Nacionais, documento elaborado com vistas a orientar o trabalho dos professores de todas os 
componentes curriculares, houve a sugestão de que cada um dos conteúdos seja abordado em suas dimensões 
conceitual, procedimental e atitudinal. Com a Educação Física isto não foi diferente. A partir do conhecimento das três 
dimensões dos conteúdos, assinale a alternativa que não corresponde a dimensão conceitual no tratamento de jogos 
e brincadeiras na escola: 
a) Aprender sobre a história dos jogos. 
b) Conhecer o repertório de jogos e brincadeiras dos familiares de diferentes gerações. 
c) Participar do jogo de queimada no contexto das aulas de Educação Física. 
d) Conhecer os vários nomes recebidos pelos jogos. 
e) Discutir a diferente entre jogo competitivo e cooperativo. 
[254909] Os jogos e as brincadeiras são atividades que constituem patrimônio rico e fundamental para o 
desenvolvimento das crianças. Para Wajskop (1997, p.25) “A criança desenvolve-se pela experiência social, nas 
interações que estabelece A criança desenvolve-se pela experiência social, nas interações que estabelece, desde cedo, 
com a experiência sóciohistórica dos adultos e do mundo por eles criado. Desse modo, os jogos e as brincadeiras são 
atividades humanas nas quais as crianças são introduzidas, constituindo-se em um modo de assimilar e recriar a 
experiência sócio-histórica dos adultos”. Cabe ao professor proporcionar situações de ensino que sejam adequadas 
ao desenvolvimento das crianças no sentido de aproveitar ao máximo os contributos advindos dos jogos e 
brincadeiras. Dessa firma, todas as atividades apresentadas são adequadas para serem trabalhadas na educação 
infantil, exceto: 
a)continuar com as músicas e o acompanhamento rítmico com o corpo em diversas situações: em roda, caminhando, 
batendo palmas pelo corpo todo. 
b) utilizar músicas em ritmo acelerado e em ritmos mais lento. 
c) fazer dramatização corporal de histórias contadas. 
d) dramatizar histórias com a utilização de materiais, como lenços, instrumentos musicais, fantoches. 
e) vivenciar jogos de passes nos quais estejam envolvidas duas equipes confrontando-se. 
 [254857] Ao se levar em consideração o desenvolvimento infantil na faixa etária de três a cinco anos, segundo o 
Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil – RCNEI (BRASIL, 1998), as crianças serão capazes de realizar 
as seguintes ações, exceto: 
a) reunir-se em pequenos grupos para brincar de faz de conta, criando e incorporando diferentes papéis e situações, 
como circo, casinha, escolinha, viagens, pescaria e tantas outras quanto forem possíveis. 
b) organizar e participar de brincadeiras, como pega-pega; mamãe polenta; gato e rato; morto vivo e de inúmeras 
brincadeiras de pegar. 
c) utilizar materiais, como tábuas, pneus, blocos e caixas de papelão para montar seus jogos de construção. 
d) participar de momentos de discussão e definição das brincadeiras a serem realizadas durante uma aula. 
e) participar de jogos com organização tática e execução motora elaboradas. 
[153362] Leia atentamente a descrição de uma aula de Educação Física: 
“O tema da aula é a ginástica artística ou olímpica. A aula pode ser dividida em três fases, o que não implica romper 
com a continuidade entre elas. Na primeira fase, os objetivos e conteúdos da unidade são discutidos com os alunos 
buscando as melhores formas de estes se organizarem. No caso da ginástica, haveria uma conversação com os alunos 
sobre as formas de se exercitar para descobrir as possibilidades que cada um tem de executar movimentos 
artísticos/acrobáticos. Na segunda fase, refere-se à apreensão do conhecimento, como por exemplo, em quais 
materiais é possível fazer movimentos com o corpo todo? 
Quais movimentos facilitam ‘não cair’, quais os que precipitam a queda? Além de outros (no caso da ginástica, 
materiais que referem-se, por exemplo, às barras paralelas, ao cavalo, à barra fixa, ao minitrampolim). Na terceira 
fase, solicitar aos alunos que, em duplas, demonstrem vários movimentos de equilíbrio e utilizem a escrita ou o 
desenho para o relato dos exercícios de equilíbrio que deram a sensação de mais gostosa segurança” (DARIDO; 
RANGEL apud SOMMERHALDER; NARDI; ALVES, 
2013, p.91). 
A aula descrita anteriormente é ilustrativa da abordagem: 
a) Crítico-superadora. 
b) Desenvolvimentista. 
c) Psicomotricidade. 
d) Construtivista. 
e) Crítico-emancipatóri 
Fundamentos e Métodos do Ensino de Educação Física – Ciclos 1 e 2 
[254905] Segundo Freire e Scaglia (2003), no período do Ensino Fundamental em que as crianças possuem entre seis 
e oito anos as características intelectuais, motoras, sensoriais, morais, sociais e afetivas são bem marcantes. Assim, 
nessa fase, no que diz respeito às características das crianças em cada uma destas dimensões estão corretas, exceto: 
a) intelectuais, as crianças estabelecem uma relação com a realidade em função das coisas concretas. Dessa forma, 
aquelas que participam de um jogo como o pega-pega compreenderão melhor a dinâmica se contarem com a 
demonstração corporal e a explicação do professor. 
b) motoras, trata-se de um período em que as crianças mais aprimoram as habilidades motoras. 
c) sensoriais, seus sentidos estão aguçados e o desejo de aprender coisas novas é fantástico. Os conhecimentos podem 
ser incorporados utilizando os diferentes sentidos. 
d) morais, as crianças são egocêntricas e por isto preferem jogos e brincadeiras que sejam desenvolvidos 
individualmente. 
e) afetivas, as crianças passam a administrar os seus sentimentos e a compartilhar linguagem, pensamentos e 
habilidades administrando certas questões sem o auxílio de seus familiares, uma vez que ingressaram no ensino 
fundamental. 
 [239771] A Educação Física escolar no Brasil sempre esteve atrelada a interesses político econômicos e à ideologia 
dominante em cada período histórico. Pode-se considerar que a educação física escolar brasileira passou a existir em 
1837. Após essa iniciativa, a intenção de torná-la prática obrigatória no sistema escolar aconteceu em 1854. Em 1882, 
Rui Barbosa realizou um parecer sobre um projeto de reforma do ensino primário que tinha relação direta com a 
educação física na escola. No entanto, em todos esses casos, como educação física escolar, era comum o ensino de: 
a) Dança. 
b) Ginástica. 
c) Esporte. 
d) Jogo. 
e) Lutas e expressão corporal. 
 [254937] Todas as alternativas que seguem apresentam exemplos de jogos de regras segundo a classificação proposta 
por Jean Piaget (1975), exceto: 
a) Dança das cadeiras. 
b) Imitar o padeiro fazendopão. 
c) Cabo de guerra. 
d) Pega-pega. 
e) Pique esconde. 
[254913] No âmbito do debate sobre o ensino da Educação Física na escola há a defesa da ampliação da noção de 
conteúdo escolar para além do entendimento restrito à fatos e conceitos. Neste sentido, passa-se a considerar 
procedimentos, valores, normas e atitudes. Ao ensinar o conteúdo jogo, o(a) professor(a) de Educação Física destaca, 
em sua intervenção, a valorização da reflexão sobre comportamentos não preconceituosos e não discriminadores dos 
alunos. Assinale a dimensão do conteúdo que ele(a) estará evidenciando em sua intervenção: 
a) Procedimental. 
b) Atitudinal. 
c) Comportamental. 
d) Conceitual. 
e) Técnica. 
 
[254929] De acordo com Rangel (2007), todos os aspectos a seguir podem ser considerados facilitadores para o 
ensino do jogo na escola, exceto: 
a) A explicação teórica facilita o seu ensino e os estudantes aprendem os jogos por partes. 
b) Não exigem, em geral, espaço ou material sofisticado. 
c) Podem variar em complexidade de regras, ou seja, dependendo da faixa etária e aptidão dos jogadores, o jogo 
pode ser desenvolvido com poucas regras ou com regras de altíssimo nível de complexidade. 
d) São divertidos e prazerosos para seus participantes (a menos que sejam levados a extremos de competição ou de 
função). 
e) Podem ser praticados em qualquer faixa etária e por meninos e meninas ao mesmo tempo. 
[254940] Todas as alternativas expressam conteúdos corretos da relação jogo e cultura corporal, exceto: 
a) Para a Educação Física, eles são considerados estratégia e conteúdo, meio e fim da aprendizagem. 
b) Fazendo parte da cultura corporal de movimento, o jogo pode ser um conteúdo riquíssimo e de fácil 
aprendizado. 
c) Os jogos são conteúdos exclusivos da Educação Física e, portanto, não há possibilidade de outros 
componentes curriculares utilizá-los como estratégia de ensino. 
d) Quando trabalhamos com jogos infantis da cultura popular, temos que compreender que eles são 
representativos de determinada cultura, em seu tempo e espaço, e que são sempre resinificados. 
e) A cultura corporal de movimento possui um grande acervo de jogos infantis, pois são representativos de uma 
cultura da infância que os utiliza para apreender seu contexto. 
[167236] Vimos que Parlebas (1981) classifica os jogos utilizando como critério a interação motriz com outros 
jogadores e a relação com o meio. Levando-se em consideração esta classificação, assinale a alternativa que indica o 
tipo de jogo cuja a lógica interna não exige a interação com outras pessoas. 
a) Jogo Psicomotor. 
b) Jogo Sociomotor. 
c) Jogo em um meio estável. 
d) Jogo em um meio instável. 
e) Jogo em ambiente misto. 
[254943] Durante uma das aulas de Educação Física, a professora Silmara observou que, na prática do jogo de 
“Queimada”, seus alunos expressavam comportamentos que exacerbavam a disputa e a rivalidade entre os 
participantes. No final da aula, ela solicitou que os estudantes discutissem e apontassem os fatores que dificultaram 
a realização do objetivo do jogo. Após esta reflexão coletiva, eles chegaram à conclusão que o excesso de 
individualismo, competitividade e desconfiança prejudicaram a dinâmica do jogo. Com a meta de alterar esta 
realidade, a professora Silmara realizou modificações nas regras e adotou outras propostas de intervenção, em que 
privilegiou: 
a) a liderança, a cooperação e a indiferença. 
b) a amizade, a criatividade e a competição. 
c) o respeito mútuo, a confiança e a solidariedade. 
d) a seletividade, a diversão e a vitória. 
e) o controle, a parceria e a alegria. 
 
 
 
Fundamentos e Métodos do Ensino de Língua Portuguesa 
 [253682] Com base nos estudos realizados no primeiro ciclo de aprendizagem da disciplina de Fundamentos e 
Métodos do Ensino de Língua Portuguesa, avalie as afirmações a seguir: 
I. O papel do professor de Língua Portuguesa não é ensinar a pensar nos contextos de produção e de recepção dos 
textos (quem está falando, com quem, com que objetivos, de que forma etc.) que escrevem. 
II. A escola, ao viabilizar oportunidades de os alunos assumirem responsabilidade pelo texto e pelo discurso nele 
veiculado, também favorece o nascimento do autor, ou seja, a consciência de que ele próprio é responsável pelo que 
diz. 
III. A escola deve ser vista como um ambiente propício para que a criança ou o adolescente, por meio da linguística, 
organize e dê forma às suas experiências e interaja com os outros, buscando sua cooperação na construção dos 
significados. 
A seguir, assinale a alternativa correta: 
a) Estão corretas as afirmações I e III. 
b) Apenas a afirmação III está correta. 
c) Estão corretas as afirmações I e II. 
d) Apenas a afirmação II está correta. 
e) Estão corretas as afirmações II e III. 
[253683] A concepção de linguagem adotada pelo professor é um fator primordial que norteará sua prática docente. 
Nesse sentido, avalie as afirmações a seguir sobre as diferentes concepções de linguagem presentes ao longo do 
desenvolvimento da teoria linguística: 
I. Na década de 1940, a linguagem passou a ser vista também como um instrumento de comunicação, envolvendo um 
interlocutor e uma mensagem que precisa ser compreendida. Correto 1970 
II. Antes da década de 1970, a concepção de linguagem predominante era a enunciativo-discursiva. A partir da dec. 
1980 
III. O teórico Mikhail Bakhtin inaugura um novo olhar sobre a linguagem, no qual passam a ter significativa importância 
a relação interpessoal, o contexto de produção dos textos, as diferentes situações de comunicação, os gêneros 
textuais, a interpretação e a intenção de quem os produz. 
Qual das alternativas a seguir está correra? 
a) Apenas as afirmações I e III estão corretas. 
b) Apenas as afirmações I e II estão corretas. 
c) Apenas a afirmação I está correta. 
d) Apenas as afirmações II e III estão corretas. 
e) Apenas a afirmação III está correta. 
 [253681] A respeito do texto falado e escrito, avalie as seguintes afirmações: 
I. No texto falado, por estarem os interlocutores presentes ao mesmo tempo, acontece uma 
interlocução ativa que desencadeia um processo de coautoria, em cujo texto se refletirão as 
marcas dessa produção verbal conjunta. 
II. No texto escrito, em função do distanciamento entre escritor e leitor, não há participação direta e ativa do leitor na 
elaboração linguística do texto, a coprodução acontece na medida em que o escritor considera para quem ele escreve, 
o leitor. 
III. Apenas o texto falado pode ser considerado um evento sociocomunicativo, uma vez que, no texto escrito, os 
interlocutores estão distantes. 
Assinale a alternativa correta. 
a) Apenas a afirmação I está correta. 
b) Apenas a afirmação III está correta. 
c) Apenas as afirmações I e II estão corretas. 
d) Apenas as afirmações I e III estão corretas. 
e) Todas as afirmações estão corretas. 
 [254846] A _CRÔNICA_ é um gênero que retrata os acontecimentos da vida em tom despretensioso, ora poético, ora 
filosófico, muitas vezes divertido (CENPEC, 2020, p. 19). A palavra que completa a frase e que define o gênero descrito 
é: 
a) Notícia 
b) Crônica 
c) Reportagem 
d) Entrevista 
e) Panfleto 
 [226136] "Naspolini (1996, p. 27) considera que o ato de ler ativa uma série de ações na mente do leitor e é por meio 
delas que ele extrai informações. Essas ações são denominadas de estratégias de leitura e, na sua maioria, passam 
despercebidas da consciência. Segundo a autora, ocorrem simultaneamente, podendo ser mantidas, modificadas ou 
desenvolvidas durante a apropriação do conteúdo." (RUBIO, 2013, p. 40). 
Qual das alternativas a seguir não representa uma dessas ações? 
a) Seleção 
b) Autocontrole 
c) Inferência 
d) Concisão 
e) Predições 
[252665] No senso comum, a “Literatura Infantil" é aquela que nos apresenta belos livros coloridos destinados à 
distração e ao prazer das crianças tanto em lê-los quanto em folheá-los, ou ouvirsuas histórias contadas por alguém. 
(GAIA. Literatura Infanto-Juvenil. Batatais: Claretiano, 2013, p. 52) Podemos perceber, também, que Drummond 
questiona o gênero "literatura infantil" como uma redução deformante. Assim, o autor deixa claro que o que existe é, 
antes de tudo, "literatura". Ao referir-se aos bonsais japoneses, critica os que transformam os livros de literatura 
infantil em miniaturas pueris. O exemplo das senhoras que balbuciam com a criança mostra como a linguagem, 
carregada de diminutivos e pieguices, torna os diálogos artificiais. A pieguice trata a criança como se fosse um ser sem 
inteligência e capacidade crítica, produzindo o "infantilismo" da literatura. Enfim, segundo Drummond, a qualificação 
"infantil" não deveria existir. Para ele, existe apenas Literatura. (GAIA. Literatura Infanto-Juvenil. Batatais: Claretiano, 
2013, p. 52) 
A partir dos fragmentos apresentados acima, avalie as afirmações. 
I – A literatura infantil não deve ser considerada literatura. 
II – A literatura infantil foi criada para a utilização na escola. 
III – A função principal da literatura para crianças é a de apresentar livros coloridos. 
IV – A criança pode se interessar por literaturas que não são endereçadas a ela. 
É correto o que se afirma em: 
a) I somente. 
b) IV somente. 
c) I e II somente. 
d) I, II e III somente. 
e) I, III e IV somente. 
[254840] A diferença entre Gênero textual e Tipologia textual é importante para direcionar o trabalho do professor de 
língua na leitura, compreensão e produção escrita. Assinale o item que contém um gênero textual: 
a) Narração 
b) Descrição 
c) Reportagem 
d) Dissertação argumentativa 
e) Dissertação informativa 
 [219180] “Para Bakhtin (1997), é importante levar em consideração a diferença essencial existente entre o gênero do 
discurso __________ (simples) e o gênero do discurso ____________ (complexo – o romance, o teatro, o discurso 
científico, o discurso ideológico etc.), esse último, que aparece em circunstância de uma comunicação cultural mais 
complexa e relativamente mais evoluída, especialmente escrita (artística, científica, sociopolítica).” Qual das 
alternativas a seguir preenche, correta e respectivamente, o fragmento anterior? 
a) prosaico e poético. 
b) épico e dramático 
c) secundário e terciário 
d) inédito e recorrente 
e) primário e secundário 
 
- [160503] “Refere-se às expectativas dos usuários quanto ao conteúdo do texto e aos conhecimentos que já trazem 
consigo sobre o tema. Esse princípio tem a ver com o grau de novidade e previsibilidade: quanto mais previsível, menos 
informativo será o texto para determinado usuário” (GOMES, 2015, p. 142) 
O excerto anterior diz respeito a qual dos fatores de textualidade? 
a) Intencionalidade 
b) Situacionalidade 
c) Intertextualidade 
d) Informatividade 
e) Aceitabilidade 
 
- [160500] Fundação Carlos Chagas (FCC) Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), para as 5as a 8as séries do 
Ensino Fundamental, são estruturados por Áreas. Cada um apresenta caracterização da área, objetivos gerais da área 
e para os ciclos; conteúdos da área e por ciclo, critérios de avaliação e orientações didáticas. Além disso, incluem 
questões sociais na forma de temas transversais. 
I. Os temas transversais podem se constituir em novas disciplinas com avaliações de desempenho, organizadas 
curricularmente de forma seriada ou por ciclos. 
II. Os critérios de escolha dos temas transversais foram: urgência social, abrangência nacional, possibilidade de ensino 
e aprendizagem no ensino fundamental e favorecimento da compreensão da realidade e a participação social. 
III. Além da indicação dos temas transversais gerais: Ética, Pluralidade Cultural, Meio Ambiente, Saúde e Orientação 
Social, há abertura para inclusão de temas locais. 
IV. O tema transversal Ética é chamado "transversal dos transversais" e seus conteúdos são: Respeito mútuo, Justiça, 
Diálogo, Solidariedade. 
V. Transversalidade e interdisciplinaridade são sinônimos, na orientação curricular dos parâmetros. 
VI. A Transversalidade, quando adotada como modalidade curricular, pode substituir disciplinas do núcleo comum. 
Quanto a esses temas, são corretas apenas as afirmativas: 
a) I, IV, V e VI 
b) I, II e III 
c) I, III e IV 
d) II, III e IV 
e) III, IV, V e VI 
Práticas de Violência Contra Crianças 
 [252748] Baseando-se nas diretrizes da Convenção sobre os Direitos da Infância (1989), o Estatuto da Criança e do 
Adolescente – ECA (1990) estabelece que as ações de proteção integral sejam realizadas com prioridade absoluta, 
garantindo-se que a condição de pessoa em desenvolvimento seja respeitada. Neste contexto, pode-se dizer que o 
ECA: 
a) Promove a continuidade do Código de Menores, uma doutrina que enfatizava os direitos das crianças em situação 
irregular. 
b) Tem como propósito garantir o desenvolvimento de crianças e adolescentes somente no campo da saúde e da 
alimentação. 
c) Tem como propósito assegurar o desenvolvimento integral de crianças e adolescentes em condições de liberdade e 
dignidade e, ainda, a concretização dos seus 
direitos, como direito à vida, à segurança, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à 
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. 
d) O ECA enfatiza que a responsabilidade no desempenho e aplicação das ações protetivas e socioeducativas ficam 
somente a cargo do Estado. 
e) Tem como propósito garantir o desenvolvimento de crianças e adolescentes somente no campo da educação. 
[252751] Considerando que o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) versa sobre os direitos da 
criança/adolescente, assinale a alternativa incorreta: 
a) Com o advento do ECA, a criança e o adolescente passam a gozar dos direitos fundamentais inerentes à pessoa 
humana, ou seja, eles são os destinatários da proteção integral. 
b) O ECA condensa a trajetória da construção dos direitos da criança e do adolescente preceituando que ações de 
proteção integral à criança e ao adolescente sejam realizadas com prioridade absoluta, fundamentadas no respeito à 
peculiar condição de pessoa em desenvolvimento. 
c) O ECA segue a doutrina até então vigente no Código de Menores constituído para crianças em situação irregular, de 
abandono ou de delinquência, Código esse que traz concepções ligadas ao perigo que essas crianças representam à 
sociedade. 
d) O ECA enfatiza a solidariedade e corresponsabilidade no desempenho das ações protetivas ou socioeducativas, não 
cabendo à família, comunidade, sociedade e ao Estado a exclusividade, ou a isenção em assumir essas ações. 
e) O ECA dispõe sobre as medidas de proteção que devem ser aplicadas quando houver a violação dos direitos da 
criança e do adolescente. 
 [252747] Levando em conta a dimensão ou magnitude da problemática dos maus-tratos, sabe-se que os números 
apresentados pelos órgãos de proteção à infância (os Conselhos Tutelares por exemplo) sobre crianças que sofrem 
maus-tratos são bem mais baixos dos que os números apresentados por outras fontes de informação. Assim, haveria 
mais crianças sofrendo maus-tratos do que realmente se conhece oficialmente. Por que isso ocorre? 
a) Porque há uma cultura de notificação instalada em nossa sociedade, e as pessoas têm o hábito de comunicar aos 
órgãos competentes quando há uma suspeita de maus-tratos ou violência. 
b) Porque o setor educacional reconhece os direitos da criança, e professores e a comunidade escolar sempre 
notificam os casos suspeitos ou confirmados em sala de aula. 
c) Porque somente os casos mais leves é que são notificados. 
d) Porque não há uma cultura de notificação. Mesmo os profissionais da educação, que têm contato direto com as 
crianças e conhecem quando as necessidades dessas crianças estão sendo violadas, notificam pouco estas situações 
aos órgãos de proteção. 
e) Porque os educadores/professores não estão numa posiçãoprivilegiada para identificarem os casos de maus-tratos 
domésticos, por pouco conhecerem as crianças com as quais trabalham. 
 [252750] Levando em conta a definição e os tipos de maus-tratos, podemos dizer que é correto: 
a) Os maus-tratos podem estar relacionados a ações ou omissões por parte do cuidador ou de alguém que esteja em 
posição de superioridade em relação à vítima. 
b) As definições de maus-tratos não variam conforme a cultura e a sociedade, nem tampouco levam em conta os 
modelos explicativos usados para entender as causas da violência. 
c) Os maus-tratos físicos definem-se como todo ato ou jogo sexual, relação heterossexual ou homossexual cujo 
agressor está em estágio de desenvolvimento psicossexual mais adiantado que a criança ou o adolescente. 
d) Os maus-tratos psicológicos definem-se como uso da força física de forma intencional, não-acidental, praticada por 
pais responsáveis, familiares ou pessoas próximas, com o objetivo de ferir, danificar ou destruir esta criança ou 
adolescente, deixando ou não marcas evidentes. 
e) A negligência define-se como toda forma de rejeição, depreciação, discriminação, desrespeito, cobrança ou punição 
exageradas e utilização da criança ou do adolescente para atender às necessidades psíquicas dos adultos. 
[252756] Os fatores de risco para os maus-tratos são classificados conforme o nível ou contexto ecológico em que se 
situam (microsistema, exosistema, macrosistema), sendo correto afirmar que, quanto às características da interação 
entre pais e filhos, no nível do microsistema, temos como fatores de risco: 
a) História de maus-tratos na infância, baixa tolerância à frustação, imaturidade emocional, baixa auto-estima. 
b) Agressividade física e verbal, técnicas de disciplinas coercitivas e/ou negligentes, evitação da interação, problemas 
de comunicação. 
c) Nascimento prematuro, baixo peso ao nascer, hiperatividade, temperamento difícil. 
d) Desavenças conjungais, estresse permanente, tamanho da família, gravidez não planejada. 
e) Desemprego, problemas econômicos, insatisfação com o trabalho, isolamento social, falta de apoio social. 
 [252755] Quanto à etiologia dos maus-tratos, o modelo ecossistêmico deve ser considerado quando queremos 
compreender e explicar o aparecimento dos maus-tratos contra crianças, levando em conta não só os diversos 
contextos ecológicos de desenvolvimento (microsistema, exosistema, macrosistema), como também os indicadores 
de risco presentes nesses contextos (modelo Transacional). Assim, podemos dizer que uma família apresenta chances 
de cometer maus-tratos quando: 
a) Os maus-tratos (ou a violência) contra crianças e adolescentes são compreendidos de forma unicausal, ou seja, uma 
única causa ou fator leva à sua ocorrência. 
b) Quando se conhece de forma isolada como cada fator de risco age para produzir o risco de aparecerem maus-tratos. 
c) Quando há a presença de fatores de risco específicos para os maus-tratos e vulnerabilidade por parte da família. 
Quanto mais fatores de risco presentes, maiores as chances de a família cometer maus-tratos, principalmente quando 
não há fatores de proteção. 
d) Quando há fatores de proteção em grande quantidade bloqueando a ação dos fatores de risco. 
e) Quando os fatores de risco estão ausentes, mas a vulnerabilidade está presente. 
 [252758] O caso a seguir refere-se à um menino com 10 anos de idade, cujo caso foi notificado ao Conselho Tutelar 
de Ribeirão Preto. Observe os indicadores presentes no caso e marque a alternativa que se refere ao tipo de maus-
tratos sofrido pela criança: 
“O Fabricio é hiperativo, ele não fica quieto um minuto... desde pequenininho...os dois dente dele da frente ele caiu 
da escada...tem cicatriz na sobrancelha, no joelho, o braço já quebrou duas vezes...eu tive que murchar os dois pneus 
que eu fiquei com medo dele ser atropelado” 
“...tanto que na sala de aula, a professora já mandou me chamar...ele (Fabrício) é muito agitado...ele sobe no telhado, 
ele é muito agitado, come rápido...” 
“...eu não sei como lidar com ele...você fala com ele, ele tem mais autoridade do que você, então tem que falar várias 
vezes...” 
a) Abuso físico 
b) Abuso emocional 
c) Abuso sexual 
d) Negligência física 
e) Negligência (falta de controle ou supervisão parental) 
[252754] No plano das consequências dos maus-tratos à criança e ao seu desenvolvimento, sabe-se que é a observação 
dos indicadores comportamentais e emocionais que orienta a detecção de casos por profissionais, sejam estes da área 
da saúde ou da educação. Quanto aos indicadores comportamentais mais comumente observados no contexto 
escolar, temos: 
a) Impulsividade, agressividade, agir desafiador, automutilação, tentativas de suicídio, entre outros. 
b) Humor depressivo crônico, baixa autoestima, afetos embotados ou exuberantes, medo, desconfiança, entre outros. 
c) Alteração repentina na performance acadêmica, defasagem escolar, faltas ou fugas da escola, dificuldade em 
manter a atenção, entre outros. 
d) Repetidas marcas, cortes, acometimento frequente por doenças, queixas somáticas, manifestação frequente de 
cansaço, entre outros. 
e) Desnutrição por oferta irregular ou inadequada de alimentação, higiene corporal deficitária, acompanhamento 
inadequado de saúde, entre outros. 
[256078] Levando em conta a negligência, uma das modalidades de maus-tratos contra crianças, é incorreto afirmar 
que: 
a) A negligência aparece como sendo a modalidade mais recorrente nas notificações segundo a literatura internacional 
e nacional, segundo informações coletadas em diversos países. 
b) Em relação à negligência infantil, há dificuldade entre pesquisadores e profissionais em caracterizar esses casos, 
devido à heterogeneidade das situações associadas a esta modalidade de maus-tratos. 
c) Podemos dizer que a negligência acontece quando os pais ou cuidadores falham em alimentar, vestir 
adequadamente seus filhos, medicá-los, educá-los e evitar acidentes. 
d) Um dos desafios para o estabelecimento de uma definição única e suficientemente abrangente do fenômeno da 
negligência deve-se ao fato que, mais que as outras formas de maus-tratos, as concepções ligadas à negligência são 
fortemente perpassadas por elementos da cultura. 
e) A negligência infantil está estritamente ligada à condição de pobreza da família, sendo que devemos levar em conta 
somente fatores sociais e econômicos para explicá-la. 
 
 [256080] A literatura sobre violência contra crianças tem apontado a presença de fatores de risco associados à 
ocorrência de abuso sexual infantil. Qual das alternativas não pode ser considerada um fator de risco? 
a) Baixo nível educacional dos pais e número maior de filhos 
b) Intergeracionalidade da violência 
c) Práticas disciplinares coercitivas ou passividade ou ausência dos pais nos cuidados com a criança 
d) Presença de alcoolismo e outras drogas 
e) Rede de apoio social presente, atuante e extensa 
[283389] Existem condições que predispõem ou aumentam as chances de ocorrer maus tratos contra crianças. Estas 
condições podem estar ligadas ao agressor, à própria vítima (por exemplo, quanto mais nova a criança mais chance 
de sofrer negligência); à família e à comunidade. Algumas condições ligadas ao agressor são: 
a) Sexo diferente do desejado, dependência própria da infância, condições de saúde que exigem maiores cuidados 
(prematuridade, doenças neurológicas, doenças graves, distúrbios psicológicos, do sono, da alimentação e dos 
esfíncteres). 
b) Dependência de drogas, alcoolismo, história de abuso, baixa auto-estima, prostituição, imaturidade e transtornos 
de conduta, psiquiátricos ou psicológicos. 
c) Desigualdade social, marginalidade, desemprego, analfabetismo, ambientes conflituosos e alta aceitação de 
violência 
d) Pais jovens (adolescentes), gravidez não desejada, cuidados pré-natais inadequados, famílias uniparentais, familias 
conflituosas 
e) História de abusos anteriores sofridospela criança; criança não desejada. 
 
[260142] A literatura aponta fatores de risco de natureza psicológica relacionados ao cuidador para cometimento de 
abusos físicos. Sabendo que esses fatores são variados e que estão relacionados à percepção que possuem do 
comportamento da criança, a interpretação que fazem desse comportamento, ao que atribuem (atribuição) tal 
comportamento e do nível de raiva, hostilidade, angústia e depressão parental, é correto afirmar: 
a) Quanto às interpretações/avaliações do comportamento da criança, pais abusivos realizariam julgamentos 
quantitativa e qualitativamente iguais a pais sem risco de cometer abusos físicos. 
b) Cuidadores com alto risco para o abuso físico teriam percepções relativas ao comportamento infantil sem distorções 
ou erros, ou seja, seriam percepções reais do comportamento infantil. 
c) Os pais ou cuidadores em risco de abuso físico tenderiam a atribuir os comportamentos negativos da criança ou sua 
desobediência a fatores externos, instáveis, ou seja, a criança se comporta de modo negativo somente às vezes, em 
certas situações. 
d) A raiva e a hostilidade têm sido associadas tanto a estilos disciplinares autoritários como ao potencial de abuso 
físico, sobretudo se há déficits no manejo adequado dessas emoções por parte do cuidador e esse avalia o 
comportamento da criança de forma intencional e mais sério do que realmente ele é. 
e) Os níveis de angústia parental não têm sido associados com padrões negativos de atitudes e crenças relacionados 
à criança, ou seja, não influenciam no risco de abuso físico. 
[256079] Sabe-se que a ocorrência da negligência está associada a variáveis de natureza psicossocial (que 
funcionariam como fatores de risco), especificamente o estresse parental e o apoio social, e a variáveis de contexto 
de vida, relacionadas às condições socioeconômicas da família. Neste sentido, é correto afirmar que: 
a) O contexto em que vivem esses cuidadores ou pais, sobretudo no que se refere às condições materiais de 
sobrevivência, não se difere do contexto de cuidadores que não cometem negligência. 
b) Quanto à percepção de si como cuidadores (que se relaciona com o estresse parental), os pais/mães negligentes se 
perceberiam com grandes capacidades parentais (com capacidade de exercer a função de pais) e de proporcionar os 
cuidados necessários às crianças 
c) As famílias que cometem negligência contam com menos apoio de redes sociais formais e informais, descrevendo 
seus vizinhos como menos amigáveis e disponíveis, o que dificulta o estabelecimento de relações de reciprocidade e 
o acesso aos apoios comunitários. 
d) As famílias que cometem negligência têm um conhecimento profundo e prático sobre o desenvolvimento infantil 
e, portanto, das necessidades específicas de cada faixa etária. 
e) Famílias negligentes se percebem como tendo bastante apoio afetivo, apoio emocional, apoio informacional e de 
interação social positiva, na mesma medida ou quantidade que outros pais que não cometem negligência. 
 
 [260142] A literatura aponta fatores de risco de natureza psicológica relacionados ao cuidador para cometimento de 
abusos físicos. Sabendo que esses fatores são variados e que estão relacionados à percepção que possuem do 
comportamento da criança, a interpretação que fazem desse comportamento, ao que atribuem (atribuição) tal 
comportamento e do nível de raiva, hostilidade, angústia e depressão parental, é correto afirmar: 
a) Quanto às interpretações/avaliações do comportamento da criança, pais abusivos realizariam julgamentos 
quantitativa e qualitativamente iguais a pais sem risco de cometer abusos físicos. 
b) Cuidadores com alto risco para o abuso físico teriam percepções relativas ao comportamento infantil sem distorções 
ou erros, ou seja, seriam percepções reais do comportamento infantil. 
c) Os pais ou cuidadores em risco de abuso físico tenderiam a atribuir os comportamentos negativos da criança ou sua 
desobediência a fatores externos, instáveis, ou seja, a criança se comporta de modo negativo somente às vezes, em 
certas situações. 
d) A raiva e a hostilidade têm sido associadas tanto a estilos disciplinares autoritários como ao potencial de abuso 
físico, sobretudo se há déficits no manejo adequado dessas emoções por parte do cuidador e esse avalia o 
comportamento da criança de forma intencional e mais sério do que realmente ele é. 
e) Os níveis de angústia parental não têm sido associados com padrões negativos de atitudes e crenças relacionados 
à criança, ou seja, não influenciam no risco de abuso físico. 
 
 [260132] Considerando que o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) versa sobre os direitos da 
criança/adolescente, assinale a alternativa incorreta: 
a) Com o advento do ECA, a criança e o adolescente passam a gozar dos direitos fundamentais inerentes à pessoa 
humana, ou seja, eles são os destinatários da proteção integral. 
b) O ECA condensa a trajetória da construção dos direitos da criança e do adolescente preceituando que ações de 
proteção integral à criança e ao adolescente sejam realizadas com prioridade absoluta, fundamentadas no respeito à 
peculiar condição de pessoa em desenvolvimento. 
c) O ECA segue a doutrina até então vigente no Código de Menores constituído para crianças em situação irregular, de 
abandono ou de delinquência, Código esse que traz concepções ligadas ao perigo que essas crianças representam à 
sociedade. 
d) O ECA enfatiza a solidariedade e corresponsabilidade no desempenho das ações protetivas ou socioeducativas, não 
cabendo à família, comunidade, sociedade e ao Estado a exclusividade, ou a isenção em assumir essas ações. 
e) O ECA dispõe sobre as medidas de proteção que devem ser aplicadas quando houver a violação dos direitos da 
criança e do adolescente. 
- [256082] O bullying, entendido como uma subcategoria do conceito de violência, pode se manifestar de diferentes 
formas. Assim, é correto afirmar que: 
a) O bullying indireto envolve uma forma mais sutil de vitimização, englobando atitudes como indiferença, isolamento, 
exclusão, difamação, provocações. 
b) O bullying direto é semelhante ao indireto e somente envolve agressões verbais. 
c) Os meninos praticam mais bullying indireto. 
d) As meninas praticam mais bullying direto. 
e) Pode-se dizer que o número de agressões físicas aumenta em frequência, com a passagem da infância para a 
adolescência, e as agressões indiretas diminuem. 
 
- [256085] Existem algumas características que marcam as crianças que são vítimas de bullying, sendo elas: 
a) Somente a provocação pode ser uma característica da vítima 
b) Somente a passividade é uma característica da vítima 
c) A passividade, o isolamento, e a inibição (são crianças mais quietas). Mas também podem ser crianças provocativas, 
e que irritam e provocam as outras crianças 
d) As crianças mais velhas tem mais chances de serem vítimas de bullying 
e) As vítimas não sofrem consequências como depressão e suicídio 
 
[256084] De acordo com a leitura do artigo "Enfrentamento da violência no ambiente escolar na perspectiva dos 
diferentes atores", foi possível verificar que há algumas concepções sobre o que caracterizaria este tipo de violência, 
sendo correto afirmar que: 
a) Os locais onde ocorrem os atos de violência na escola não entram na concepção do que seria uma violência escolar, 
segundo os participantes do estudo. 
b) A negligência, enquanto um tipo de violência, foi a mais citada, ou a que mais ocorre na escola, segundo os 
participantes do estudo. 
c) Os dados do estudo mostram que a compreensão da violência escolar se constrói a partir de situações de violência 
envolvendo somente os alunos. 
d) O estudo aponta que qualquer pessoa que esteja envolvida na comunidade escolar pode se configurar como um 
autor, vítima e/ou testemunha de atos violentos e, por conseguinte, também se constituir corresponsável pela sua 
prevenção. 
e) A violência sexual foi apontadacomo o segundo tipo de maior ocorrência dentre os tipos que ocorrem na escola 
 
[256081]O bullying não pode ser confundido com brincadeiras de crianças, nem ser visto como corriqueiro e natural, 
na medida em que causa sofrimento e consequências ao desenvolvimento de quem sofre este tipo de violência. Dentre 
as alternativas a seguir, marque a que NÃO descreve uma característica do bullying 
a) O bullying é definido como um subtipo de comportamento agressivo que gera atos violentos e ocorre, 
geralmente, nas escolas. 
b) É um fenômeno pelo qual uma criança ou um adolescente é sistematicamente exposta(o) a um conjunto de 
atos agressivos (diretos ou indiretos). 
c) Pode ser protagonizado por um ou mais agressores de forma intencional. 
d) É caracterizado por desequilíbrio de poder e ausência de reciprocidade; a vítima possui pouco ou quase 
nenhum recurso para evitar a situação de agressão. 
e) O bullying ocorre de forma isolada e esporádica. 
Alfabetização e Letramento: Aspectos Didático-pedagógicos - 
 [103047] Na Educação Infantil, é importante discutir a adequação do uso dos termos alfabetização e letramento para 
a compreensão das especificidades do trabalho pedagógico direcionado à linguagem escrita com crianças de zero a 
cinco anos. A respeito do trabalho de alfabetização e letramento na Educação Infantil, é correto afirmar que: 
I - Defende-se a ideia de que a escrita é um complexo sistema de representação e não simples codificação da fala e 
regula os reais propósitos da educação infantil. 
II - Não se espera que as crianças dominem o sistema alfabético da escrita, mas, sim, que aprendam a pensar sobre 
ele, se aventurem com gosto a escrever e encontrem recursos suficientes para fazê-lo. 
III – Assume-se o direito da criança de pensar sobre a escrita nas mais diversas práticas sociais, além de brincar, de ser 
cuidada, de conviver e interagir em ambientes seguros e desafiadores. 
IV - A educação infantil, por meio de um trabalho planejado, deve assegurar oportunidades de se comunicar, ler 
diariamente, em roda; envolver-se em processos de produção de textos e utilizar a escrita, e a leitura na organização 
do cotidiano e no desenvolvimento de projetos, e de iniciativas pessoais e coletivas de estudar e aprender. 
V - Na educação infantil, a criança se aproximará da escrita na companhia de um adulto que entende profundamente 
seu papel como linguagem no desenvolvimento intelectual e afetivo dessa criança. 
a) As alternativas I, II, III e V estão corretas. 
b) As alternativas II, IV e V estão corretas. 
c) As alternativas I, II e IV estão corretas. 
d) As alternativas I, II e V estão corretas. 
e) As alternativas I, II, III, IV e V estão corretas. 
 [103000] O papel do outro em sua atitude responsiva (BAKTHIN, 1997) é fundamental ao longo de toda a vida, pois 
toda a comunicação se faz na interação. Para compreender a dimensão do trabalho com a Linguagem Oral e na 
Educação Infantil, é correto afirmar, de acordo com Augusto (2011), que: 
I – Bakthin questiona a proposição tradicional da linguística de seu tempo, que concebia o papel do emissor de modo 
distinto do receptor. Para ele, é impossível pensar a palavra senão na interação. Não se trata mais de entender como 
a mensagem sai de um emissor e chega a um interlocutor, mas, sim, compreender como se dá o processo de 
construção de significado na interlocução. 
II – Para Bakthin, a linguagem é produto da interação de sujeitos históricos, portanto, todo discurso é interdiscursivo, 
atravessado por outras vozes. Nessa perspectiva, produzir discurso pressupõe a apropriação dos discursos sociais 
(BAKTHIN, 1997). Esse conhecimento é fundamental ao professor, que deve ver, na sua atitude responsiva, as 
condições necessárias à comunicação das crianças. Assim, as palavras, embora tenham seus significados socialmente 
aceitos e compartilhados por todos os falantes de uma dada língua, não são transparentes porque não possuem o 
mesmo sentido para todas as pessoas. O sentido é construído pela interação do sujeito com seu interlocutor e tantos 
outros cujas vozes que se apresentam nos diferentes discursos que nos cercam. 
III – Muitas das expectativas de organização da linguagem e do pensamento, pautadas pela lógica dos adultos, não 
podem ser atendidas pelas crianças. Saber sobre os aspectos teóricos da questão, o papel do outro na aquisição da 
linguagem pela criança e na construção dos diferentes discursos infantis, além do reconhecimento das características 
sincréticas do pensamento infantil, permitem ao professor melhor orientar algumas situações comunicativas que 
devem estar presentes entre as práticas da educação infantil. 
IV – A roda de conversa é uma atividade diária em que os professores simulam situações de comunicação desprovida 
dos propósitos sociais reais, a fim de apenas desenvolver e organizar linearmente o pensamento infantil, conduzindo 
atividades como: dar recados, informações etc. Nas salas dos menores, é comum imperar o silêncio ou falas muito 
estereotipadas e infantilizadas, para que os bebês tenham contato com a linguagem em toda a sua complexidade. 
V – A roda de conversa é usada para a apresentação de assuntos, de instrução do professor para uma atividade ou 
para as etapas de trabalho de um projeto, mas a comunicação quase sempre fica centrada na fala do adulto, restando 
à criança o lugar de ouvinte, tantas vezes respondendo em coro. Isso demonstra que os professores conseguem ajudar 
as crianças na participação ativa de uma conversa e conhecem o modo próprio como a criança pensa e da própria 
conversa como algo a ser aprendido em sua cultura. 
Agora, assinale a correta: 
a) As alternativas I, II, IV e V estão corretas. 
b) As alternativas I, II e III estão corretas. 
c) As alternativas II, IV e V estão corretas. 
d) As alternativas I, II e IV estão corretas. 
e) As alternativas I, II e V estão corretas. 
[224448] Observe o protocolo de escrita abaixo do aluno Pedro Lukas (6 anos) e, depois, veja quais as alternativas 
abaixo apresentam uma análise adequada de acordo com a hipótese de escrita apresentada pelo aluno, segundo o 
referencial teórico de Ferreiro e Teberosky. 
 
I. Pedro Lukas (6 anos) possui uma hipótese de escrita silábicoqualitativa. 
II. Observemos que, para grafar as palavras sugeridas, ele usou, no geral, uma letra para cada sílaba, como também se 
preocupou em utilizar uma letra que se adequasse ao som por ele escutado. Consideramos importante destacar que, 
no momento da escrita e, posteriormente, na leitura das palavras, o aluno apresentou dificuldades para compreender 
o que ele havia escrito. 
III. Pedro Lukas (6 anos) apresenta uma hipótese silábicoalfabética, ou seja, embora ele escreva com preocupação em 
relacionar fonemas e grafemas, ainda se confunde no que se refere ao som de determinadas letras, e é provavelmente 
por isso que ele “erra”, por desconhecer os sons. Observa-se que ele nem sempre escreve marcando todas as unidades 
menores que as sílabas, sendo essa a principal característica dos silábicosalfabéticos. 
IV. No exemplo da palavra BOI, grafada como OIAI, Pedro Lukas escreveu inicialmente apenas OI, usando uma letra 
para cada uma das sílabas e buscando grafar com uma letra que representava um dos sons da sílaba (no caso, as 
vogais). No entanto, após marcar OI, o aluno olhou para a palavra e disse: “Tá faltando!” Imediatamente ele completou 
com as letras AI, afirmando que agora estava correto. 
Diante das assertivas, é correto afirmar que: 
a) I, II, III e IV estão corretas. 
b) I, III e IV estão corretas. 
c) I, II e IV estão corretas. 
d) I e III estão corretas. 
e) I e IV estão corretas. 
[109626] Analise o protocolo de escrita abaixo, do aluno Bruno, e assinale a alternativa que indica e descreve a 
hipótese de escrita apresentada pelo aluno, segundo o referencial teórico de Ferreiro e Teberosky. Observe que, em 
algumas alternativas, a hipótese de escrita se repete. Assim,atente à coerência da descrição da hipótese: 
 
a) O aluno Bruno apresenta uma hipótese silábica, pois, no momento de escrita das palavras, utilizou uma letra para 
representar cada sílaba da palavra. No caso das palavras que têm apenas uma sílaba, ele optou por usar duas letras, 
provavelmente por considerar que não é possível escrever palavras com uma única letra. 
b) O aluno Bruno apresenta uma hipótese pré-silábica, ou seja, não faz correspondência entre escrita e pauta sonora 
nem no eixo da quantidade, pois o número de letras não equivale ao número de sílabas nem de fonemas, nem no eixo 
da qualidade, uma vez que as letras escolhidas não correspondem aos fonemas que ele precisaria representar. 
c) O aluno Bruno apresenta uma hipótese alfabética, ou seja, apresenta todas as relações entre grafemas e fonemas, 
em alguns momentos, até com dificuldades ortográficas. A preocupação não está em perceber os sons da fala e grafá-
los, mas, sim, em escrevê-los de forma convencional (ortograficamente correta). 
d) O aluno Bruno apresenta uma hipótese silábica, ou seja, preocupa-se apenas com o aspecto quantitativo, marcando 
uma letra qualquer para representar cada sílaba da palavra, o que corresponde a um estágio silábico de quantidade. 
e) O aluno Bruno apresenta uma hipótese silábica, ou seja, à medida que começa a utilizar, na escrita das sílabas das 
palavras, letras que possuem uma correspondência com os sons representados, ele está na fase silábica de qualidade. 
[87865] Analise o protocolo de escrita abaixo da aluna Larissa e assinale a alternativa em que indica e descreve a 
hipótese de escrita apresentada pela aluna, segundo o referencial teórico de Ferreiro e Teberosky. Observe que em 
algumas alternativas, a hipótese de escrita se repete. Assim, atente a coerência da descrição da hipótese: 
 
a) A aluna Larissa apresenta uma hipótese silábica, no momento de escrita das palavras, utilizou uma letra para 
representar cada sílaba da palavra. No caso das palavras que tem apenas uma sílaba ela optou por usar duas letras, 
provavelmente por considerar que não é possível escrever palavras com uma única letra. 
b) A aluna Larissa apresenta uma hipótese pré-silábica, ou seja, não faz correspondência entre escrita e pauta sonora 
nem no eixo da quantidade, pois o número de letras não equivale ao número de sílabas nem de fonemas, nem no eixo 
da qualidade, uma vez que as letras escolhidas não correspondem aos fonemas que ela precisaria representar. 
c) A aluna Larissa apresenta uma hipótese alfabética, ou seja, apresenta todas as relações entre grafemas e fonemas, 
em alguns momentos até com dificuldades ortográficas. A preocupação não está em perceber os sons da fala e grafá-
los, mas, sim, escrevê-los de forma convencional (ortograficamente correta). 
d) A aluna Larissa apresenta uma hipótese silábica, ou seja, preocupa-se apenas com o aspecto quantitativo, marcando 
uma letra qualquer para representar cada sílaba da palavra, o que corresponde a um estágio silábico quantitativo. 
e) A aluna Larissa apresenta uma hipótese silábica, ou seja, na medida em que começa a utilizar, na escrita das sílabas 
das palavras, letras que possuem uma correspondência com os sons representados, ela está na fase silábica 
qualitativa. 
 [109116] No texto de Coutinho (2005) ela cita as autoras Teberosky e Colomer (2003) e que estas autoras afirmam a 
respeito do processo de apropriação do sistema de escrita: 
I - As crianças, antes de poderem ler e escrever sozinhas e convencionalmente, formulam uma série de ideias próprias 
ou hipóteses, atribuindo aos símbolos da escrita alfabética significados bastante distintos dos que lhes transmitem os 
adultos que as alfabetizam. 
II - As hipóteses elaboradas pela criança seguem uma ordem de evolução em que, a princípio, não se estabelece uma 
relação entre as formas gráficas da escrita e os significantes das palavras (hipótese pré-silábica). Em seguida, a criança 
constrói hipóteses de fonetização da escrita, inicialmente, relacionando os símbolos gráficos às sílabas orais das 
palavras (hipótese silábica) e, finalmente, compreende que as letras representam unidades menores que as sílabas: 
os fonemas da língua (hipótese alfabética). Entre esses dois momentos, haveria um período de transição (hipótese 
silábico-alfabética). 
III - Nas séries iniciais, as crianças precisam ser submetidas a inúmeras atividades de preparação para a escrita, 
principalmente cópia ou ditado de palavras que já foram memorizadas. Primeiro elas copiam sílabas, depois palavras 
e frases e só mais tarde são solicitadas a produzir escritas de forma autônoma. 
Agora, assinale a correta: 
a) Apenas a alternativa III está correta. 
b) As alternativas I e II estão corretas. 
c) As alternativas I e III estão corretas. 
d) Apenas a alternativa II está correta. 
e) As alternativas I, II, III estão corretas. 
[101488] Augusto (2011), em seu texto, apresenta as possibilidades de trabalho com a Linguagem Oral e na Educação 
Infantil. A autora questiona a ideia natural de desenvolvimento da fala em contraposição a autores que assumem o 
papel do outro na produção de discursos. Para compreender a dimensão do trabalho a ser feito com a linguagem oral 
na escola, é correto afirmar que: 
I. O professor precisa conhecer como as crianças aprendem a falar e a se comunicar e qual é o papel do outro tanto 
na aquisição de linguagem pela criança pequena, quanto na construção dos diferentes discursos em processo na 
organização do pensamento infantil, bem como quais são as implicações pedagógicas decorrentes desse 
conhecimento. 
II. Faz-se necessário uma maior intencionalidade pedagógica no trabalho com a linguagem oral no cotidiano da 
educação infantil, por meio do planejamento de algumas práticas, como conversar, narrar, brincar e comunicar-se. 
Tais atividades podem se constituir como eixos fundamentais da organização do trabalho com a linguagem oral na 
escola, pois, em todos os casos, não faltam oportunidades para aprender e elas contribuem para a construção de um 
ambiente mais falante na escola. 
III. O desenvolvimento da fala é natural, portanto, não exige do professor uma atenção especial, uma vez que o 
desenvolvimento orgânico do aparelho fonador cumpre um papel importante na conquista da fala, sendo as formas 
de comunicação sempre culturais. 
IV. Todo contato que a criança estabelece com o mundo é sempre mediado pela linguagem (VYGOTSKY, 2002). A 
relação da criança com a linguagem supõe uma relação com o outro. No caso da creche, é o professor que representa 
esse outro por meio da língua que apresenta às crianças. 
V. Para falar, é preciso compreender como funciona a linguagem e como se expressar nesse sistema. Isso só é possível 
para a criança pequena, pela mediação do adulto. É a interpretação do adulto que constitui significação à fala e, desse 
modo, sustenta a produção de discurso da criança. Nesse sentido, pode-se dizer que o adulto é a “[...] instância da 
língua constituída” (LEMOS, 1998). 
Agora, assinale a correta: 
a) As alternativas I, II, IV e V estão corretas. 
b) As alternativas I, II, III e V estão corretas. 
c) As alternativas II, IV e V estão corretas. 
d) As alternativas I, II e IV estão corretas. 
e) As alternativas I, II e V estão corretas. 
[111273] Tradicionalmente, o problema da alfabetização tem sido exposto como uma questão de método, e a 
preocupação seria a de buscar o “melhor e mais eficaz método para ensinar a ler e escrever”. A respeito disso, quais 
são os problemas evidenciado pelas autoras Ferreiro e Teberosky a respeito da concepção tradicional de alfabetização 
(Discussão feita no texto: COUTINHO, 2005): 
I - Priorizava o domínio da técnica de escrever, não importando propriamente o conteúdo. Era comum as crianças 
terem de copiar escritos que não faziam para elas o menor sentido: “O boi bebe”, “Ivo viu a uva” e tantas outras sem 
sentido, mas sempre presente em cartilhas e nostextos artificializados criados com o único objetivo de “ensinar a ler 
e escrever”, pois se acreditava que se aprendia a ler e a escrever memorizando sons, sílabas e letras. 
II – Tudo que era produzido pelos alunos precisava ser controlado: os aprendizes não eram autorizados a produzir 
livremente e, para escrever qualquer palavra, era preciso que primeiro as crianças conhecessem as letras e famílias 
silábicas necessárias para escrevê-las. 
III - Para aprender a escrever, é fundamental que o aluno tenha muitas oportunidades de fazê-lo, mesmo antes de 
saber grafar corretamente as palavras: quanto mais fizer isso, mais aprenderá sobre o funcionamento da escrita. 
IV - Era muito comum as crianças afirmarem coisas como: “Não posso ler (ou escrever) esta palavra porque minha 
professora ainda não ensinou esta letra”. Além disso, escritas espontâneas não eram permitidas, uma vez que as 
crianças deveriam escrever exclusivamente para acertar, sem nenhuma intenção de refletir sobre a escrita. Toda a 
produção deveria ser constantemente corrigida. 
Agora, assinale a correta: 
a) As alternativas I, III e IV estão corretas. 
b) As alternativas I e III estão corretas. 
c) As alternativas I e IV estão corretas. 
d) As alternativas I, II e IV estão corretas. 
e) As alternativas I, II, III estão corretas. 
 [109645] Analise o protocolo de escrita abaixo, da aluna Gabriela, e assinale a alternativa que indica e descreve a 
hipótese de escrita apresentada pela aluna, segundo o referencial teórico de Ferreiro e Teberosky: 
 
a) A aluna Gabriela apresenta uma hipótese silábica, pois, no momento de escrita das palavras, utilizou uma letra para 
representar cada sílaba da palavra. Além disso, preocupa-se apenas com o aspecto quantitativo, marcando uma letra 
qualquer para representar cada sílaba da palavra, o que corresponde a um estágio silábico de quantidade. 
b) A aluna Gabriela apresenta uma hipótese pré-silábica, ou seja, apresenta ideias elementares sobre a escrita, 
considerando que escrever é a mesma coisa que desenhar. Também tem dificuldade em diferenciar letras e números 
e escreve usando garatujas e pseudoletras. Acredita que só é possível escrever nomes de objetos, porque, para ela, a 
escrita serve para nomear as coisas. 
c) A aluna Gabriela apresenta uma hipótese pré-silábica, ou seja, não faz correspondência entre escrita e pauta sonora 
nem no eixo da quantidade, pois o número de letras não equivale ao número de sílabas nem de fonemas, nem no eixo 
da qualidade, uma vez que as letras escolhidas não correspondem aos fonemas que ela precisaria representar. 
d) A aluna Gabriela apresenta uma hipótese alfabética, ou seja, apresenta todas as relações entre grafemas e fonemas, 
em alguns momentos até com dificuldades ortográficas. A preocupação não está em perceber os sons da fala e grafá-
los, mas, sim, escrevê-los de forma convencional (ortograficamente correta). 
e) A aluna Gabriela apresenta uma hipótese silábica, ou seja, à medida que começa a utilizar, na escrita das sílabas das 
palavras, letras que possuem uma correspondência com os sons representados, ele está na fase silábica de qualidade. 
 [109629] Analise o protocolo de escrita abaixo, da aluna Lucilene, e assinale a alternativa que indica e descreve a 
hipótese de escrita apresentada pela aluna, segundo o referencial teórico de Ferreiro e Teberosky. Observe que, em 
algumas alternativas, a hipótese de escrita se repete. Assim, atente à coerência da descrição da hipótese: 
a) A aluna Lucilene apresenta uma hipótese silábica. No momento de escrita das palavras, utilizou uma letra para 
representar cada sílaba da palavra. No caso das palavras que têm apenas uma sílaba (a palavra ditada foi “sol”), ela 
optou por usar duas letras, provavelmente por considerar que não é possível escrever palavras com uma única letra. 
No momento da leitura, no entanto, ela divide as palavras em sílabas (SO – U/MA – RÉ). 
b) A aluna Lucilene apresenta uma hipótese pré-silábica, ou seja, apresenta ideias elementares sobre a escrita e 
considera que escrever é a mesma coisa que desenhar. Também tem dificuldade em diferenciar letras e números e 
escreve usando garatujas e pseudoletras. Acredita que só é possível escrever nomes de objetos, porque, para ela, a 
escrita serve para nomear as coisas. 
c) A aluna Lucilene apresenta uma hipótese pré-silábica, ou seja, não faz correspondência entre escrita e pauta sonora 
nem no eixo da quantidade, pois o número de letras não equivale ao número de sílabas nem de fonemas, nem no eixo 
da qualidade, uma vez que as letras escolhidas não correspondem aos fonemas que ela precisaria representar. 
d) A aluna Lucilene apresenta uma hipótese alfabética, ou seja, apresenta todas as relações entre grafemas e fonemas, 
em alguns momentos, até com dificuldades ortográficas. A preocupação não está em perceber os sons da fala e grafá-
los, mas, sim, escrevê-los de forma convencional (ortograficamente correta). 
e) A aluna Lucilene apresenta uma hipótese pré-silábica, ou seja, entende que a escrita é uma representação direta 
do objeto e não conseguiu perceber que o que a escrita representada (nota) no papel são os sons da fala. Ela acredita 
que se escreve guardando as características do objeto a ser escrito. Logo, se fosse 
solicitada a escrever a palavra BOI, provavelmente ela o faria utilizando muitas letras, porque o boi é um animal grande 
e, na sua concepção, essa característica precisa ser grafada. Esse fenômeno é denominado de “realismo nominal”. 
 [223215] Segundo Augusto (2011) a escrita e a sua cultura são importantes patrimônios da humanidade, portanto, 
direitos da criança. No Brasil, dada à dura realidade da grande maioria das crianças que frequentam a Educação 
Infantil, é ali que encontram a única oportunidade de obter informações que há muito circulam entre as famílias mais 
escolarizadas. É, portanto, papel da educação infantil disponibilizar a todas as crianças as informações necessárias 
para que possam pensar sobre sua própria língua. 
Diante do exposto podemos dizer que: 
I. Quando cuidamos do contato das crianças com a escrita na Educação Infantil, tratamos de incluí-las na cultura 
escrita, acolhendo suas diferentes práticas sociais e o sentido que isso tem para elas. 
II.Na Educação Infantil, cuidamos para que todas as crianças tenham acesso à complexidade da linguagem verbal, por 
meio de um processo criativo, tomando para si uma das mais importantes heranças culturais, a nossa língua, 
responsável por mudanças no modo como as sociedades se organizaram, com reflexos no próprio modo de pensar 
das pessoas. 
III. O contato com a leitura e a escrita não tem o objetivo de garantir que todas as crianças leiam e escrevam 
autonomamente ao final da educação infantil – e nem é uma expectativa que se deva ter – mas, assegura a elas o 
direito de pensar sobre o assunto, de explorar ideias sobre o que se escreve e como se escreve. 
IV. É função da Educação Infantil, ajudar a criança a conviver em um ambiente cercado de práticas promotoras da 
aprendizagem da linguagem escrita, nos mais variados usos e funções, atravessadas pelas múltiplas significações 
infantis possíveis em algumas práticas. 
Pedagogia - Alfabetização e Letramento: Aspectos Didático-pedagógicos - CICLOS 1 e 2 
a) As alternativas I, II, III e IV estão corretas. 
b) As alternativas I, II e IV estão corretas. 
c) As alternativas I, III e IV estão corretas. 
d) As alternativas I e II estão corretas. 
e) As alternativas II e IV estão corretas. 
 
 
 
- [232653] De acordo com Abreu (2000), nas sociedades urbanas modernas, não existe grau zero de letramento, pois 
nelas é impossível não participar, de alguma forma, de algumas das práticas sociais que são mediadas por leitura e 
escrita. Nesse contexto, analise as afirmações abaixo. 
I. Isso significa que as pessoas que vivem e trabalham nas cidades, mesmo quando são analfabetas, não têm nenhum 
conhecimento sobre aspráticas sociais letradas. 
II. Como exemplo de letramento, podemos dizer que um analfabeto que vive na cidade sabe que, para descobrir para 
onde vai um ônibus, é preciso ler o nome ou o número dele e, apesar de não saber ler, descobre outras formas de 
resolver seus problemas de transporte: seja pedindo a alguém que leia, seja memorizando o número. 
III. Para poder participar realmente do mundo letrado, é preciso, por exemplo, poder ler jornais e livros. Para ler jornais 
ou outros textos de uso social, é preciso conhecer não só as letras, mas também o tipo de linguagem em que são 
escritos. Para poder compreender o que se está lendo, é necessário construir uma familiaridade com a linguagem que 
se usa para escrever cada gênero. 
Desse modo, pode-se dizer que 
a) apenas a afirmação III está correta. 
b) as afirmações I, II, III estão corretas. 
c) as afirmações I e II estão corretas. 
d) as afirmações II e III estão corretas. 
e) apenas a afirmação II está correta. 
 [223785] De acordo com Abreu (2000), a alfabetização é uma aprendizagem mais ampla e complexa do que o “bê-a-
bá”. Esta concepção ampliada do conteúdo da alfabetização levou a algumas mudanças do trabalho em sala de aula, 
as principais mudanças foram: 
I. além de aprender sobre as letras, os alunos aprendem sobre os diversos usos e as formas da língua que existem num 
mundo onde a escrita é um meio essencial de comunicação. 
II. para ensinar os usos e as formas da língua para se escrever em português, é necessário, sempre que possível, fazê-
lo em situações comunicativas. 
III. ter como unidade de ensino a unidade funcional da língua: o texto. Significa também trazer para dentro da escola 
a diversidade textual que existe fora dela, abrindo assim, para nossos alunos, as portas do mundo letrado. 
Agora, assinale a correta: 
a) Apenas a afirmativa III está correta. 
b) Apenas as afirmativas I e II estão corretas. 
c) As afirmativas I, II, III estão corretas. 
d) Apenas as afirmativas I e III estão corretas. 
e) Apenas a afirmativa II está correta. 
 
[128400] Analise o protocolo de escrita abaixo do aluno Arthur, de 6 anos, e assinale a alternativa em que indica e 
descreve a hipótese de escrita apresentada pelo aluno, segundo o referencial teórico de Ferreiro e Teberosky. Observe 
que em algumas alternativas, a hipótese de escrita se repete. Assim, atente a coerência da descrição da hipótese: 
 
a) O aluno Arthur apresenta uma hipótese silábica, no momento de escrita das palavras, utilizou uma letra para 
representar cada sílaba da palavra. No caso das palavras que tem apenas uma sílaba ele optou por usar duas letras, 
provavelmente por considerar que não é possível escrever palavras com uma única letra. 
b) O aluno Arthur apresenta uma hipótese pré-silábica, ou seja, não faz correspondência entre escrita e pauta sonora 
nem no eixo da quantidade, pois o número de letras não equivale ao número de sílabas nem de fonemas, nem no eixo 
da qualidade, uma vez que as letras escolhidas não correspondem aos fonemas que ele precisaria representar. 
c) O aluno Arthur apresenta uma hipótese alfabética, ou seja, apresenta todas as relações entre grafemas e fonemas, 
em alguns momentos até com dificuldades ortográficas. A preocupação não está em perceber os sons da fala e grafá-
los, mas, sim, escrevê-los de forma convencional (ortograficamente correta). 
d) O aluno Arthur apresenta uma hipótese silábica, ou seja, preocupa-se apenas com o aspecto quantitativo, marcando 
uma letra qualquer para representar cada sílaba da palavra, o que corresponde a um estágio silábico de quantidade. 
e) O aluno Arthur apresenta uma hipótese silábico-alfabética, ou seja, embora ele escreva com preocupação em 
relacionar fonemas e grafemas, ainda se confunde no que se refere ao som de determinadas letras, e é provavelmente 
por isso que ele “erra”, por desconhecer os sons, como aconteceu na escrita de PELELEC (referindo- se a PERERECA). 
Observa se que ele nem sempre escreve marcando todas as unidades menores que as sílabas, como em CGORO (que 
representava CACHORRO), sendo essa a principal característica dos silábicos-alfabéticos. 
- [283435] Analise o protocolo de escrita abaixo da aluna Ana, de 6 anos, e assinale a alternativa em que indica e 
descreve a hipótese de escrita apresentada pela aluna, segundo o referencial teórico de Ferreiro e Teberosky. Observe 
que em algumas alternativas, a hipótese de escrita se repete. Assim, atente a coerência da descrição da hipótese: 
 
a) A aluna Ana apresenta uma hipótese silábica, no momento de escrita das palavras, utilizou uma letra para 
representar cada sílaba da palavra. No caso das palavras que tem apenas uma sílaba ela optou por usar duas letras, 
provavelmente por considerar que não é possível escrever palavras com uma única letra. 
b) A aluna Ana apresenta uma hipótese pré-silábica, ou seja, não faz correspondência entre escrita e pauta sonora 
nem no eixo da quantidade, pois o número de letras não equivale ao número de sílabas nem de fonemas, nem no eixo 
da qualidade, uma vez que as letras escolhidas não correspondem aos fonemas que ela precisaria representar. 
c) A aluna Ana apresenta uma hipótese alfabética, ou seja, apresenta todas as relações entre grafemas e fonemas, em 
alguns momentos até com dificuldades ortográficas. A preocupação não está em perceber os sons da fala e grafá-los, 
mas, sim, escrevê-los de forma convencional (ortograficamente correta). 
d) A aluna Ana apresenta uma hipótese silábica, ou seja, preocupa-se apenas com o aspecto quantitativo, marcando 
uma letra qualquer para representar cada sílaba da palavra, o que corresponde a um estágio silábico de quantidade. 
e) A aluna Ana apresenta uma hipótese silábico-alfabética, ou seja, embora ela escreva com preocupação em 
relacionar fonemas e grafemas, ainda se confunde no que se refere ao som de determinadas letras, e é provavelmente 
por isso que ele “erra”, por desconhecer os sons, como aconteceu na escrita de OLIO (referindo- se a OLHOS). Observa-
se que ela nem sempre escreve marcando todas as unidades menores que as sílabas, como em MLOR (que 
representava MELHOR), sendo essa a principal característica dos silábicos-alfabéticos. 
[89077] A respeito dos agrupamentos produtivos e a organização do tempo pedagógico na sala de alfabetização 
observe o que diz a professora Edijane: “Eu planejo as atividades pensando, na maioria das vezes, no grupo maior. [...] 
Então eu penso, a partir desse grupo, e depois eu fico pensando que atividades, a partir dessa, eu posso adequar para 
os outros níveis, fazer as variações. Eu confesso que nem sempre eu consigo, porque a dinâmica do dia a dia da sala 
de aula, do tempo que a gente tem disponível para planejar e para pensar na atividade é muito pouco.” Apesar de 
reconhecer as dificuldades envolvidas na realização de um ensino ajustado às necessidades de aprendizagem dos 
alunos, a professora Edijane explicita que propõe algumas variações nas atividades propostas à turma, de modo a que 
elas possam ser respondidas de maneiras diferenciadas por alunos com diferentes níveis de conhecimento. A esse 
respeito de acordo com Silva (2012) é correto afirmar que: 
 I – O tempo pedagógico pode ser organizado, em sala de aula, contemplando a realização de atividades coletivas e, 
sempre que viável, de atividades diferenciadas, ajustadas aos diferentes níveis de conhecimento dos aprendizes. 
II – O professor precisa identificar as necessidades de cada aluno, por meio de sondagens diagnósticas, e atuar com 
todos, simultaneamente, atendendo às diferentes demandas de aprendizagem. 
III - As atividades coletivas são aquelas nas quais o professor propõe uma mesma atividade para todos os alunos e a 
realiza, ao mesmo tempo, com toda a turma. Podemos citar como exemplo a escrita coletiva de palavras na lousa, 
situação na qual os aprendizes mais principiantes poderão ser estimulados a refletir sobre quantas e quais letras irãousar para escrever e em que ordem essas letras devem ser colocadas, ao passo que os mais avançados estarão 
refletindo sobre a ortografia das palavras. Tal atividade poderá, portanto, propiciar diferentes reflexões para alunos 
com diferentes níveis de conhecimento sobre o SEA. 
IV - As atividades diferenciadas são aquelas nas quais o docente propõe a realização de atividades distintas pelos 
alunos em um mesmo momento, a turma pode ser organizada em pequenos grupos ou em duplas. Nesse caso, pode-
se propor variações em uma mesma atividade, tornando-a mais ou menos desafiadora, de modo a atender à 
diversidade de conhecimentos dos alunos, ou propor atividades diferentes para grupos ou duplas diferentes. Agora, 
assinale a correta: 
a) As alternativas I, II e IV estão corretas. 
b) As alternativas I, II, III e IV estão corretas. 
c) As alternativas II e IV estão corretas. 
d) As alternativas I e III estão corretas. 
e) As alternativas I e II estão corretas. 
[283440] De acordo com Silva (2012), os alunos agrupados em uma mesma sala de aula, apesar de terem, geralmente, a 
mesma idade ou idades próximas, não aprendem as mesmas coisas, da mesma maneira e no mesmo momento. Como cada 
aluno é um indivíduo diferente do outro, um ser único, que vivencia experiências extraescolares distintas, é impossível 
existir uma sala de aula homogênea. A heterogeneidade de conhecimentos dos alunos de uma mesma turma ou de turmas 
diferentes é, portanto, natural e inevitável, não devendo ser vista de maneira negativa. Diante do exposto por Silva, como o 
professor alfabetizador deve trabalhar a heterogeneidade de conhecimentos dos aprendizes e a organização das atividades 
de alfabetização em sala de aula? 
 
Observe as assertivas: 
 
I- Atender à diversidade de conhecimentos dos aprendizes em sala de aula pressupõe ajustar o ensino às diferentes 
necessidades de aprendizagem da turma. Essa complexa tarefa docente envolve a proposição não apenas de atividades 
únicas e padronizadas, que são realizadas simultaneamente por todos os alunos, mas, também, de atividades diferenciadas 
ou que podem ser respondidas de modos distintos por alunos com diferentes níveis de conhecimento. 
II- Para o agrupamento dos alunos, é preciso considerar as diferenças das aquisições de conhecimentos e experiências dos 
alunos com a língua escrita. Essas diferenças, comuns em todas as salas de aula, indicarão para o professor quais atividades 
podem ser realizadas por todos os alunos ao mesmo tempo, pois envolvem habilidades que todos dominam, e quais 
precisam ser realizadas por meio de orientações específicas para grupos diferenciados. 
III- Precisamos organizar as classes de alfabetização de forma homogênea, tendo cuidado para não rotular os alunos. Dessa 
forma, considera-se que a interação entre crianças com diferentes níveis de conhecimento em uma mesma atividade pode 
ser promotora de aprendizagens diversas. 
IV- Compreende-se que sempre há a necessidade de propor atividades diversificadas, em um mesmo tempo, ajustadas aos 
diferentes níveis de conhecimento dos alunos, ou de uma mesma atividade com ajuste às diferentes necessidades de 
aprendizagem dos educandos. 
 
Agora, assinale a correta: 
a) 
As alternativas I, II e IV estão corretas. 
b) 
As alternativas I, II e III estão corretas. 
c) 
As alternativas II e IV estão corretas. 
d) 
As alternativas I e III estão corretas. 
e) 
As alternativas I e II estão corretas. 
 
[263319] A importância das metodologias para o ensino da leitura e da escrita é o que nos motiva a privilegiar uma 
discussão de caráter pedagógico, no que se refere à organização didática da ação alfabetizadora. Assim, no sentido de 
promover ações que auxiliem as crianças a reconstruírem as propriedades do sistema alfabético, entendemos que três 
momentos pedagógicos devam ter espaço garantido todos os dias no planejamento endereçado a uma classe de 
alfabetização. Dessa forma, quais são esses três momentos pedagógicos: 
a) Sondagem Diagnóstica, Intervenção e Reflexão Pedagógica. 
b) Sondagem Diagnóstica, Sistematização e Intervenção Pedagógica 
c) Reflexão metalinguística, Sistematização e Intervenção Pedagógica. 
d) Sequências Didáticas, Sondagem Diagnóstica e Sistematização. 
e) Sequências Didáticas, Sistematização e Intervenção Pedagógica. 
- [263320] Observe o caso: A professora realizou a leitura compartilhada do livro “Você troca?” de Eva Furnari, 
salientando as rimas entre as palavras, incitando os alunos a identificarem as semelhanças sonoras na posição final 
(última vogal tônica). Em seguida, a professora apresentou aos alunos cartazes com as imagens do texto e a escrita de 
palavras-chave em letra imprensa maiúscula e também em letra cursiva. A análise se deu através da identificação das 
letras iniciais, finais e das vogais das palavras, mas não se restringiu a isso: a contagem das sílabas e a comparação de 
palavras quanto ao número de sílabas foi também realizada. Veja a análise da professora feita com os alunos: 
P: Aposto que vocês não viram uma coisa... O que mudou do TUTU pro TATU? 
Cs: O U e o A 
P: E aqui, o que mudou do PATO pro RATO? 
Cs: O P e o R. 
P: Olha TATURANA, o que acontece se eu tirar essa parte aqui? (esconde RANA). 
Cs: TATU. 
P: Muito bem! E se eu tirar essa outra parte? (esconde TATUR). 
Cs: ANA. 
P: Vamos ver outra palavra... essa aqui ó CHAPEUZINHO... quero ver quem encontra outras palavras dentro dessa... 
C: CHAPÉU, ‘sora! 
P: Isso mesmo! Têm outras, vamos ver... 
C: Só CHÁ também dá... (professora esconde as sílabas para todos visualizarem.) 
P: Dá sim, e tem mais uma... bem pequenininha... 
C: É PÉ, professora? 
P: É, encontrou! Que gente esperta nessa turma! 
Quais os conhecimentos mobilizados pelos alunos nesse momento de reflexão metalinguística: 
I - Os dois primeiros pares de palavras que a professora selecionou para exploração (TUTU-TATU e PATO-RATO) levam 
à produção de análises fonêmicas, ou seja, a consciência de que a troca de um fonema pode alterar o sentido de uma 
palavra, produzindo outra totalmente diferente. Tal habilidade envolve o reconhecimento e a manipulação das 
menores (e complexas) unidades sonoras: os fonemas. 
II - A proposta de encontrar palavras dentro de TATURANA e de CHAPEUZINHO possibilita colocar em jogo habilidades 
de consciência silábica, no que se refere ao reconhecimento e à manipulação da constituição das palavras por sílabas. 
III - A identificação de ANA dentro de TATURANA e de PÉ em CHAPEUZINHO relacionase a reflexões metalinguísticas 
mais sofisticadas, uma vez que pressupõem a decomposição das sílabas originais das palavras em outras. Em qualquer 
um dos casos, o exercício de segmentação da cadeia proposto pela professora exigiu das crianças selecionar sílabas 
ou conjunto de sílabas que correspondessem a outras palavras. 
IV - Os alunos também mobilizaram habilidades de consciência semântica – que diz respeito à reflexão acerca dos 
significados das palavras – quando solicitados a realizar pareamentos entre sílabas ou conjunto de sílabas e sentido. 
V - Essa atividade ocorre um jogo das (e entre as) palavras, estrategicamente arquitetado por uma professora que faz 
boas intervenções e valoriza uma postura reflexiva e curiosa perante a língua em uma prática colaborativa entre os 
alunos. 
Estão corretas as afirmativas: 
a) I, II, III, IV e V 
b) II, III, IV e V 
c) I, II, III e IV 
d) I, II, IV e V 
e) I, III, IV e V 
 [159861] A respeito de toda a organização do trabalho pedagógico de alfabetização e o processo de apropriação e 
reflexão sobre a escrita é correto afirmar que: 
I – Para o efetivo trabalho de alfabetização sugerem-se três tipos de organização do trabalho pedagógico, tanto para 
situações de atividade individual como em parceria: momentos em que todos os alunos realizam a mesma proposta; 
momentos em que, diante de uma mesma proposta ou material, realizam tarefas diferentes; e momentos de 
propostas

Continue navegando