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12
UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ- UVA
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS
CURSO DE GEOGRAFIA
DISCIPLINA: GEOLOGIA GERAL
PROFESSOR: FABIO SOUZA E SILVA DA CUNHA
RELATÓRIO 
 CARMEM PIMENTA BRITO
SOBRAL-CE
2019
SUMÁRIO
 
 RESUMO	3
1.	INTRODUÇÃO	3
2.	OBJETIVO GERAL	4
3.	METODOLOGIA	4
4.	O ULTIMO LITORAL DE MINAS	4
5.	ECOS DE SEPARAÇÃO	6
6.	PORQUE A TERRA TREME NO BRASIL	7
7.	BRASIL TEM UMA DAS DUAS CRATERAS DE IMPACTO	9
8.	O PASSADO REMOTO DE UM GRANDE RIO	10
9.	CONCLUSÃO	11
 REFERENCIA BIBLIOGRAFICA	12
RESUMO
O presente trabalho trata da analise de cinco vídeos, todos feitos pela equipe da FAPESP, ao qual deveria ser assistido através do youtube e a partir deles ser produzido o relatório. Os títulos dos vídeos são: o ultimo litoral de minas, ecos de separação, porque a terra treme no Brasil, Brasil tem uma das duas crateras de impacto, o passado remoto de um grande rio, cada vídeo aborda assuntos pertinentes a disciplina onde devem ser ressaltados seus principais pontos, levando em conta a importância dos mesmos para se entender os processos geológicos presentes em cada um deles.
1. INTRODUÇÃO
Geologia é a ciência que estuda a Terra. A palavra “geologia” deriva das palavras GEO (Geo, em latim, que significa Terra) + LOGIA (de logos, em latim, que significa estudo, ciência). Então, Geologia é a ciência que estuda a Terra, desde a sua origem, formação, evolução ao longo de milhares de anos, sua constituição, seu funcionamento, bem como as alterações endógenas (forças atuantes no interior da Terra) e exógenas (forças atuantes na superfície terrestre que influenciam na modelagem do relevo) que a modelam. Esse entendimento sobre a Terra possibilita a compreensão que nosso planeta funciona como um sistema todo conectado, o que favorece também, a conscientização e preservação dos diferentes habitats que sustentam a vida na Terra.
A Geologia, como ciência, procura decifrar a história geral da Terra, desde o momento em que se formaram as rochas, até o tempo presente. Para isso, como em muitas outras áreas das ciências, a Geologia depende de instrumentos e experimentos em laboratórios e simulações computacionais para descrever as propriedades físicas e químicas de amostras provenientes da superfície da Terra. Essas amostras são coletadas em viagens de campo. Por isso, a Geologia é conhecida como uma “ciência de campo”, onde se baseia principalmente na observação e experimentos no local do objeto de estudo, ou seja, onde será sua área de estudo.
Coelho (1997) salienta o fato de os geógrafos terem uma visão mais global e sintética da realidade. Deste modo, a capacidade de interrelacionar os mais diversos dados demonstraria uma preocupação com o conjunto, não alcançado por especialistas de outras áreas. A autora salienta, ainda, que esta abordagem global vem sendo novamente valorizada nos meios científicos, devido à necessidade de se levarem em consideração os diversos aspectos para uma melhor compreensão da realidade, como um todo.
O trabalho de campo nessa disciplina, por sua vez, contribui para a integração entre os aspectos físicos e sociais, o que é fundamental para uma visão global do objeto investigado, visão essa característica da ciência geográfica.
 É neste contexto que os trabalhos de campo no curso de Geografia, em especial na disciplina de Geologia Introdutória, podem fornecer ao futuro geógrafo o necessário contato com essa gama de interações possíveis nos estudos que envolvem os aspectos naturais e sociais, tais como a ação antrópica sobre o meio e as conseqüências dessa intervenção para a sociedade.
2. OBJETIVO GERAL
Analisar através de vídeos os conhecimentos adquiridos na disciplina e colocalos em pratica, descrevendo seus principais pontos. 
Ampliar nossos conhecimentos sobre Geologia Geral, o que nos ajudará entender melhor e com maior facilidade as próximas disciplinas de conhecimento geológico.
3. METODOLOGIA
Foi requerido pelo docente que a turma assistisse cinco vídeos gravados e pulicados no Youtube pela equipe da FAPESP, cada um dele aborda um determinado assunto onde foi pesquisado por geólogos, geofísicos e paleontólogos e após fazer um relatório sobre os mesmos contemplando seus principais pontos e fazendo relação entre teoria e pratica.
4. O ULTIMO LITORAL DE MINAS
Em vídeo produzido pela equipe de Pesquisa FAPESP, geólogos e paleontólogos da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Estadual Paulista (Unesp) explicam como fósseis de cloudinas e corumbellas, diminutos fragmentos de animais marinhos, encontrados em Januária, no norte de Minas Gerais, indicam que um braço de mar raso, com cerca de 10 metros de profundidade, cobria partes do Brasil há cerca de 550 milhões de anos.
Figura 01- Afloramento em pedreira em Januária
Os fósseis são uma prova praticamente irrefutável de que, pouco mais de meio bilhão de anos atrás, um braço de mar, raso, com no máximo 10 metros de profundidade, cobria essa parte do Brasil. “Essa deve ter sido a última praia que Minas Gerais teve”, comenta, com bom humor, o geólogo Lucas Warren, O pesquisador é o autor principal de um artigo na edição de maio da revista científica Geology sobre a descoberta dos fósseis em Januária. “Até agora ninguém havia seguramente encontrado fósseis de animais no Grupo Bambuí”, afirma Warren, que contou com a colaboração de Fernanda Quaglio, especialista em paleobiogeografia, para identificar os fósseis. “Além das cloudinas, também achamos ao menos três fragmentos atribuídos ao gênero Corumbella e rastros em rocha deixados provavelmente por um animal de corpo mole.” Também dotadas possivelmente de um esqueleto, as corumbellas dividiam o mesmo ambiente marinho com as cloudinas.
A proposta de que houve um mar raso que inundou grandes trechos do Gondwana se baseia fundamentalmente na distribuição geográfica das cloudinas encontradas em várias partes do mundo. Exemplares do fóssil foram obtidos em lugares como a Namíbia, Omã, Argentina, Paraguai, Espanha e China. No Brasil, antes da descoberta dos espécimes no norte de Minas, restos desses seres marinhos tinham sido resgatados em Corumbá, no Mato Grosso do Sul.
Figura02- Fragmentos fósseis de cloudinas
Fonte- FAPESP
Com até três centímetros de comprimento, as cloudinas são um dos primeiros animais macroscópicos a apresentar exoesqueleto, concha ou carapaça à base de carbonato de cálcio. De difícil classificação, foram inicialmente incluídas como membros dos anelídeos, que incluem as minhocas, mas atualmente costumam ser classificadas, a exemplo das corumbellas, como parte dos cnidários, grupo que inclui os corais. Seu hábitat era o assoalho de mares pouco profundos, ricos em gás carbônico, numa faixa em que a luz consegue atravessar a água. As cloudinas viviam presas no fundo do mar a esteiras ou tapetes microbianos, finas camadas de cianobactérias que retiram sua energia da fotossíntese.
5. ECOS DE SEPARAÇÃO
Em 2011, geólogos colheram amostras de granito, um tipo de rocha continental, da Elevação do Rio Grande, uma cadeia de montanhas submersas a cerca de 1.300 quilômetros do litoral do Rio Grande do Sul. Pensava-se que essas montanhas seriam resultado da formação do assoalho oceânico e de erupções vulcânicas, portanto, formadas por outro tipo de rocha. Dois anos depois, por meio de um submarino, foram colhidas outras amostras de rochas continentais.
 A análise dessas rochas reforçou a hipótese de que essa região do Atlântico Sul pode ser um pedaço de continente que teria submergido durante a separação da América do Sul e da África, há 120 milhões de anos.
Essa descoberta, uma das mais espetaculares da geologia brasileira dos últimos tempos, trouxe algumas dúvidas. Pensava-se que as duas cadeias montanhosas do Atlântico Sul, a Rio Grande e a Dorsal Atlântica, tivessem se formado na mesma época, mas agora se cogita que pode não ter sido assim. E quais são os efeitos da Elevação do Rio Grande? Uma cadeia com montanhasde 3.200 metros de altura no fundo do Atlântico Sul, cujo topo está a apenas 800 metros de profundidade, deve formar barreiras para a circulação oceânica, mas ainda não se sabe ao certo como. Ventura acredita que algumas respostas podem vir à tona com a análise de uma coluna com 70 metros de sedimentos do fundo do mar, que, espera-se, permitirá a reconstituição de fenômenos climáticos e geológicos dos últimos 7 milhões de anos.
A identificação de rochas continentais na Elevação do Rio Grande muda o quadro da evolução do Atlântico Sul, que se formou com a separação dos dois continentes”, comenta o geólogo Peter Christian.
 Há quase 20 anos, por meio de pesquisas de campo no Sudeste e Sul do Brasil, na Namíbia e em Angola, ele examina os sinais das possíveis forças que levaram à separação da América do Sul e da África. Suas conclusões reforçam a contestação do modelo tradicional, segundo o qual as linhas de costa dos dois continentes, representando os blocos de rochas que os formaram, poderiam se encaixar. Há um encaixe na costa do Nordeste com o Oeste da África, mas em outras regiões, como o litoral do Rio de Janeiro, parecem faltar partes do quebra-cabeça de rochas.
Há quase 10 anos, tendo à mão equipamentos para medir a idade e a variação da temperatura das rochas de acordo com a profundidade – quanto menor a temperatura, mais superficial e recente é a rocha.
Eles partiam do pressuposto de que blocos de rochas mais antigas e mais recentes sobem e afundam, expondo-se de modo alternado na superfície. A partir daí, “resultados muito bons, coerentes geologicamente e com razoável grau de confiabilidade estatística acerca dos processos responsáveis pelo soerguimento crustal das serras do Mar e da Mantiqueira, puderam ser delineados”, diz ela. Em uma série de “descobertas espetaculares”, definiu Hackspacher, encontraram blocos de rochas com soerguimento entre 60 milhões e 90 milhões de anos, que não se encaixavam no modelo clássico de formação da América do Sul a partir da separação da África.
6. PORQUE A TERRA TREME NO BRASIL
Pesquisadores buscam as razões para a terra tremer no Brasil. Um dos terremotos mais fortes registrados no Brasil nos últimos 30 anos – de magnitude 5 na escala Richter – fez a terra tremer em Mara Rosa, cidade com 10 mil moradores no norte de Goiás, em 8 de outubro de 2010. As pessoas sentiram o chão balançar tão intensamente que foi difícil ficar em pé. Este vídeo apresenta o esforço de pesquisadores brasileiros para compreender as razões desses tremores e monitorá-los por meio de diversas estações sismológicas instaladas no país.
Bem abaixo de Mara Rosa, a uns três quilômetros de profundidade, há uma extensa rachadura na crosta terrestre, a camada mais rígida e externa do planeta. E, ao longo dessa fratura que se estende por cinco quilômetros, as rochas haviam se deslocado, fazendo a terra tremer. 
A maioria dos terremotos ocorria no trecho de Goiás e Tocantins. Lá o campo gravitacional é anormalmente elevado para uma região de planalto com altitude média entre 300 e 400 metros. Naquelas terras planas e relativamente baixas – por exemplo, não existem cadeias de montanhas ali – não há excesso de massa sobre a superfície que justifique a flexura da litosfera. Logo, concluiu Assumpção, essa massa só poderia estar embaixo da terra. Provavelmente em regiões profundas como as camadas mais superficiais do manto, uma vez que a crosta só tem 35 quilômetros de espessura.
A flexura da crosta também explica os terremotos em outra zona sísmica do Brasil: a margem da plataforma continental entre os estados do Rio Grande do Sul e o Espírito Santo. A uma distância que varia de 100 a 200 quilômetros da costa, o fundo do mar sofre um declive abrupto. Nesse degrau, a profundidade do oceano passa de 50 metros para 2 mil metros. Os sedimentos que os rios transportam para o mar se acumulam na extremidade desse degrau, exercendo um peso extra sobre a crosta. 
De modo geral, a crosta no Brasil tem espessura semelhante à dos outros continentes – em média de 40 quilômetros, medidos a partir do nível do mar. Há algumas regiões no país, porém, em que a crosta chega a ser mais fina do que 35 quilômetros. A existência de uma delas – uma faixa de quase mil quilômetros que vai do pantanal, em Mato Grosso do Sul, a Goiás e Tocantins – ainda não está bem delineada, porque há poucas informações sísmicas disponíveis sobre a região. Já no Nordeste, onde foi feita a maioria dos experimentos de refração sísmica pela equipe de Reinhardt Fuck, da UnB, a incerteza é menor.
Ali se localiza a área mais vasta do território nacional com crosta menos espessa: a província de Borborema, bloco rochoso sobre o qual se assentam quase todos os estados do Nordeste, a região com maior frequência de tremores no país. Em alguns pontos dessa região, a crosta tem menos de 30 quilômetros. Esse afinamento parece ter ocorrido entre 136 milhões e 65 milhões de anos atrás, período em que a América do Sul se separou da África.
No Brasil, as principais instituições de pesquisa da área se uniram há dois anos e criaram a Rede Sismográfica do Brasil, que dispõe de 50 estações sismológicas e pretende chegar a 80. Assim, os pesquisadores esperam monitorar melhor o país e aumentar a resolução do mapa. Quanto mais terremotos se observarem, mais detalhes da espessura da crosta poderão ser identificados. E, com mais detalhes, é possível criar modelos que permitam predizer com mais precisão as áreas sob risco de tremores de maior magnitude. “A sismologia não consegue prever terremotos e, mesmo que conseguisse, não poderia evitá-los”, diz Barros. “Por isso, temos de aprender a conviver com eles e nos proteger deles.”
7. BRASIL TEM UMA DAS DUAS CRATERAS DE IMPACTO
A zona sul de São Paulo sofreu o impacto de um objeto celeste há mais de 5 milhões de anos, segundo estudo de Victor Velázquez Fernandez, geólogo e professor da Universidade de São Paulo (USP). Segundo ele, uma cratera guarda a memória do impacto desse objeto, provavelmente, um asteroide ou um cometa.
"Em que época aconteceu o evento ainda não temos certeza. Mas ocorreu entre 5 e 35 milhões de anos atrás", explica o pesquisador da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH). A enorme cratera estende-se por uma área de 10,2 quilômetros quadrados. Ela fica a menos de 40 quilômetros do marco central da cidade, a Praça da Sé, na orla sudoeste da Bacia Hidrográfica Billings.
A Cratera Colônia, como é chamada, já havia sido identificada nos anos 1960 através de fotos aéreas e imagens de satélite. Porém, havia dúvidas sobre sua origem. 
A cratera de impacto existente no Brasil é uma das duas habitadas no mundo. A outra fica em Ries, na Alemanha, onde o homem já vive desde o período paleolítico e que abriga o primeiro geoparque da Bavária. No total, o planeta conta com 188 crateras de impacto catalogadas, sendo apenas essas duas habitadas.
O pesquisador conta que não foi fácil provar que a região, no bairro Vargem Grande, na periferia de São Paulo, onde vivem cerca de 40 mil pessoas, é uma cratera.
"Se pegássemos apenas a estrutura circular existente, como sendo de estrutura de impacto, não seria suficiente cientificamente." Para comprovar, segundo ele, foram necessárias evidências geológicas, como a observação de deformações nas rochas.
Foto 03- vargem grande
Fonte: fapesp
Evidências que comprovam a tese do geólogo foram reunidas em 2013, sendo o trabalho concluído no ano passado. Para coletar o material, os pesquisadores aproveitaram as perfurações realizadas na região para analisar o fornecimento de água potável.
As amostras mostram, entre outras coisas, as variações sofridas por minerais como zircão e quartzo. Para transformar esses minerais, é necessária a pressão equivalente a um impacto interplanetário.
O estudo aponta que é vantagem uma cidade como São Paulo ter uma cratera dessas por perto. "A Cratera de Colônia é um laboratório natural do ponto de vista geológico, biológico e, inclusive, para estudo de impacto ambiental", explica Victor Velázquez.
8. O PASSADO REMOTO DE UM GRANDE RIOEm entrevista concedida à equipe de Pesquisa FAPESP, o geofísico Victor Sacek, do Instituto de Astronomia Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP, apresenta uma nova possível explicação para a formação do rio Amazonas e da bacia Amazônica. Segundo ele, o rio teria tomado seu sentido atual, de oeste para leste, não só em consequência de alterações no interior da Terra que desencadearam um soerguimento da porção oeste da Amazônia, mas também como resultado da movimentação da própria superfície terrestre.
A região norte da América do Sul e o rio Amazonas ganharam as feições atuais também em consequência da interação das placas litosféricas, que Sacek estuda desde o doutorado, concluído em 2011. No litoral oeste da América do Sul, a placa de Nazca, que forma o assoalho do oceano Pacífico, colide com a placa continental sul-americana. Como resultado, a placa oceânica, mais fina e densa que a continental, mergulha sob o continente em direção à chamada astenosfera, uma camada do interior da Terra tão quente que suas rochas se comportam como um líquido espesso, que flui lentamente ao longo de milhares de anos. “A raiz dos Andes cresce e afunda, ao mesmo tempo que seus picos sobem”, diz Sacek.
O espessamento da crosta devido ao choque entre as placas tectônicas, além de erguer os Andes, observa Sacek, tem outro efeito sobre o relevo a leste da cordilheira. O peso da crosta mais espessa ao lado puxa as regiões aos pés dos Andes, criando o leito de bacias sobre as quais, durante o Mioceno, se depositavam os sedimentos trazidos pelas águas descendo tanto dos Andes quanto do interior do continente. Até esse ponto, os especialistas geralmente concordam.
Como ainda há grande incerteza sobre a rapidez com que os Andes cresceram e com que eficiência a erosão desgastava suas rochas e as águas transportavam seus sedimentos, Sacek testou diversos valores numéricos em suas simulações. Independentemente dos números que inserisse no computador, porém, as simulações da história geológica dos últimos 35 milhões de anos reproduziam a reversão do rio Amazonas. À medida que os Andes se tornavam uma barreira para a umidade soprada por ventos vindos do Atlântico, o aumento das chuvas no flanco leste da cordilheira aumentava também a quantidade de sedimento transportado montanha abaixo.
Um trabalho que se julgava apenas digno de curiosidade, o Le cours de la rivière des Amazones, elaborado em 1656 pelo cartógrafo francês Nicolas Sanson, foi finalmente reconhecido como um dos primeiros mapas científicos da região amazônica.
Foto 04- O curso do Amazonas, de Nicolas Sanson: precisão reconhecida
Fonte: FAPESP
A hipótese é de que esse mapa era um rascunho, que Sanson usava como base para fazer atlas mundiais”, diz Cintra. Em um artigo publicado na Acta Amazonica, 
Cintra e Oliveira consideram o mapa de Sanson um pouco mais preciso que outro, concluído um ano antes, em 1655, o Magni Amazoni fluvii, do engenheiro militar francês Blaise François Pagan, o conde de Pagan. Os dois mapas se baseiam nas informações de um relato de Cristobal de Acuña, jesuíta espanhol que desceu o rio desde o Equador em 1639 acompanhando o explorador português Pedro Teixeira. 
9. CONCLUSÃO
Ao final desde trabalho e possível verificar vários benefícios alcançados por meio dessa pratica de geologia geral, proporcionando ampliar e praticar os conhecimentos teóricos adquiridos, bem como foi possível perceber que para se obter informações pertinentes não e necessário sais para campo, pois através dos vídeos e possível ter uma vivencia sobre os temas abordados.
REFERENCIA BIBLIOGRAFICA
SCORTEGAGNA. A, Trabalhos de campo nas disciplinas de geologia introdutória: cursos de geografia no estado do paraná. Disponivel em <file:///C:/Users/carme/Downloads/3445-6730-1-PB.pdf>. Acessado 31 de julho de 2019.
O ultimo litoral de Minas disponível em< https://www.youtube.com/results?search_query=o+ultimo+litoral+de+minas>. Acessado 31 de julho de 2019.
Ecos de separação disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=KC4KtLKKZoM>. Acessado 31 de julho de 2019.
Por que a terra treme no Brasil. Dispinivel em < https://www.youtube.com/watch?v=W6tOVzxBtrQ&t=75s> Acessado 31 de julho de 2019.
Brasil tem uma das duas crateras de impacto. Disponivel em< https://www.youtube.com/watch?v=nXpgnX2PgkE>. Acessado 31 de julho de 2019.
O passado remoto de um grande rio. Disponível em< https://www.youtube.com/watch?v=-gqnGGo3vDQ&t=1s. Acessado 31 de julho de 2019.

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