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Características dos Direitos Fundamentais INALIENABILIDADE: Em regra, não se pode dispor. Contudo, nem todos os direitos fundamentais são indisponíveis, apenas os direitos que visam preservar a vida biológica, resguardar a saúde física, mental e a liberdade de tomar decisões sem coação externa. INVIOLABILIDADE: Impossibilidade de se desrespeitar os direitos fundamentais por determinação infraconstitucional ou por atos de autoridade. COMPLEMENTARIDADE: Não devem ser interpretados isoladamente, mas sim em conjunto. Seu exercício também pode se dar de forma cumulativa. EFETIVIDADE: O poder público deve se pautar na necessidade de se efetivar os direitos fundamentais, se valendo, inclusive, de mecanismos coercitivos. INTERDEPENDÊNCIA: Embora autônomos, possem ligações que intensificam a proteção prevista no catálogo de direitos. UNIVERSALIDADE: Núcleo mínimo de direitos que deve estar presente em todo lugar e para todas as pessoas, independentemente da condição jurídica. É uma característica relacionada a titularidade e, à princípio, não admite discriminação de qualquer espécie. HISTORICIDADE: Possuem um caráter histórico-evolutivo uma vez que resultam dos avanços jurídico-sociais e podem ser ampliados ou restringidos a depender das circunstâncias. INDIVISIBILIDADE: Tais direitos formam um sistema harmônico, coerente e indissociável. Logo, não podem ser compartimentados. IMPRESCRITIBILIDADE: A prescrição só alcança a exigibilidade de direitos e obrigações de cunho patrimonial, nunca a de direitos personalíssimos. RELATIVIDADE: Eventualmente podem ter seu âmbito de incidência reduzido e ceder, em prol de outros direitos, no caso concreto.
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