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Introdução ao pensamento filosófico Modernidade POLÍTICA MODERNA: Nicolau Maquiavel: Propõe a separação entre ética e política na modernidade. Política difere de ética e ética difere de religião. Ser difere de deve-se. Politica é a realidade e a moralidade é a aparência. O príncipe deve ter: Virtu e fortuna, virtude para governar e fortuna para se manter no poder. Método: Empírico e Histórico O príncipe: Estado: Republicas e principados, sendo eles hereditários ou novos (mais difíceis de manter a paz). Em novos principados é preciso escolher entre três maneiras de agir; devasta-los, morar ou levar a população para o mesmo e ou viver com suas próprias leis pagando impostos como no império romana. Maquiavel indica que as duas primeiras são mais eficientes. O príncipe pode ter chegado ao poder por: *Mérito (difícil conquista e fácil preservação) *Fortuna (fácil conquista e difícil preservação) Boa Crueldade: Única e no início, pois assim os conquistados já temem o seu governante, sendo que os benefícios devem ser poucos e dados a longo prazo. Príncipe: Pelo povo (Está sozinho e inseguro, em relação aos membros da nobreza e clero). Pelo clero e nobreza (Esta com muitos, mas seguro porque o povo o ama, estando também sujeito a ataques da nobreza, por isso deve haver bajulação da mesma). A arte da guerra é a virtude que mantem o estado. O príncipe deve ser temido pois o ser humano e ordinário e interesseiro, através do medo o príncipe vai evitar que o ódio do povo se transforme em ações concretas. FILOSOFIA MODERNA: René Descartes: Propõe um novo método baseados nos princípios: a) Verdade é uma evidencia clara e distinta, ou seja, não há dúvidas sobre a mesma. b) Dividir o problema em partes para poder analisar e resolver. c) Começar a análise do mais fácil para o mais difícil (Síntese). d Revisão. Para descartes a filosofia é uma árvore, tendo como base ou raízes a metafísica, como tronco a física e os galhos são as demais ciências. Critica a Galileu que tinha proposto um método, mas não buscava os primeiros princípios. Fundamento: Duvida sobre os sentidos, que podem enganar, o sonho que pode estar ocorrendo sem nosso conhecimento e o gênio maligno que tenta trazer falsas interpretações ao seu intelecto. “Penso, logo existo” Assim, descartes chega à conclusão que ele é um pensamento, pois só quem duvida pode pensar. Eu: Coisa pensante (Res cogitas), afirma, entende, nega, quer sente. Deus: O homem em sua finitude não pode conceber a ideia de Deus que é um ser infinito, então se ele tem essa noção é porque essa é uma ideia inata, logo ele sabe que ele é um pensamento e que Deus existe. Erro: O intelecto humano feito de ideias finitas e uma vontade ilimitada pode cometer alguns assentimentos equivocados. Ideais dos Corpos Materiais: As ideias de extensão são o raciono cio e relação de ideias necessário para se concluir que alguns objetos são os mesmos, mas que estão sujeitos a modificações, as ideias interiores são mentais, diferendo das ideias exteriores que são proporcionadas por objetos, possibilitando conhecer objetos exteriores ao ser e de sua figura e forma. Essa forma de pensar vem de Deus e já que Deus é perfeito essa ideia e correta. O pensamento difere de imaginação que é o efeito de algo. Acredita que o homem era pensamento e ideias extensas, mas como esses termos se diferem, eles se relacionam no corpo humano através do sistema nervoso. Racionalistas acreditam em ideias que são inatas (Conhecimento através de um Deus) e verdades exteriores, empíricas.
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