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SECAGEM E ARMAZENAGEM DE PRODUTOS AGRÍCOLAS JUAREZ DE SOUZA E SILVA EDITOR 2ª EDIÇÃO – REVISADA E AMPLIADA 2008 SECAGEM E ARMAZENAGEM DE PRODUTOS AGRÍCOLAS Editor Juarez de Sousa e Silva Professor Titular Associado Departamento de Engenharia Agrícola / CBP&D-Café Universidade Federal de Viçosa VIÇOSA – MG 2008 2a edição – 2008 copyright 2008 by ISBN ----------------- Editora Aprenda Fácil Rua José Almeida Ramos, 37 – Ramos CEP: 36.570-000 Viçosa – MG Ficha catalográfica preparada pela Seção de Catalogação e Classificação da Biblioteca Central da UFV Secagem e armazenagem de produtos agrícolas / Editor S444 Juarez de Sousa e Silva. – Viçosa : Aprenda Fácil, 2008 2008. Xiv,560p. : il.(algumas col.)+1 CD-ROM (4¾ pol.) 29cm Disponível também em CD-ROM. Inclui bibliografia 1. Produtos agrícolas - Secagem. 2. Produtos agríco- las - Armazenamento. I. Silva, Juarez de Sousa e, 1944-. CDD 22.ed. 631.568 Impresso no Brasil PREFÁCIO Há trinta e oito anos, em associação com os meus colegas e alunos, tento acumular conhecimento e experiência profissional na área de Secagem e Armazenagem de Produtos Agrícolas. Antes, como professor e pesquisador efetivo da Universidade Federal de Viçosa, e hoje como professor voluntário da mesma instituição e pesquisador do CBP&D – Café (Consorcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café), venho participando de uma das equipes mais importantes e ativas do Brasil no que se refere aos assuntos da pós-colheita de produtos agrícolas. Dessa forma, o material aqui apresentado, é um registro de partes dos conhecimentos adquiridos por nossa equipe, que vêm, de maneira responsável, estudando e trabalhando para o engrandecimento da área de estudo e da agricultura brasileira. Pode parecer, para grande parte dos leitores que nos honraram com a leitura do nosso primeiro livro (Pré-Processamento de Produtos Agrícolas e editado em 1995) que o material em pauta seja, numa primeira vista, semelhante ao material apresentado naquela época. De certo modo, o leitor está correto. Entretanto, quatorze anos se passaram, aprendemos mais e novos colegas se juntaram à nossa equipe para acrescentar não somente material novo, mas também novos conhecimentos para esta segunda edição. Com capítulos e assuntos adicionais importantíssimos, nova abordagem, racionalização de páginas e com nova e extensa ilustração, este livro vem preencher lacunas, tanto nas áreas de cereais e perecíveis como também na de preparo e armazenagem do café. Colocamos também, à disposição do leitor, as novas tecnologias relacionadas ao assunto, que foram desenvolvidas nos últimos oito anos na UFV. Esta obra contém, na sua forma eletrônica, figuras e vídeos que podem auxiliar o professor a preparar suas aulas para o ensino de pós-colheita. É parte fundamental do CURSO BÁSICO DE SECAGEM E ARMAZENAGEM DE PRODUTOS AGRÍCOLAS oferecido, via Internet, pelo SITE (www.pos-colheita.com.br). O Editor http://www.pos-colheita.com.br/ DEDICATÓRIA Dona Amélia José de Sousa, minha mãe “in memoriam” Eugênio de Sousa e Silva, meu pai “in memoriam”. Dona Sônia Maria de Sousa e Silva, minha esposa. Homenagem Especial: - meus professores e funcionários do DEA/UFV - meus alunos e colaboradores - meus filhos e netas Agradecimento Especial: Geraldo Lopes de Carvalho Filho (pela grande amizade) EDITOR: JUAREZ DE SOUSA E SILVA Professor Titular Aposentado - DEA – UFV / CBP&D - Café - PhD Contatos: juarez@ufv.br COLABORADORES: ADÍLIO FLAUZINO DE LACERDA FILHO Professor Adjunto – UFV – DS ADRIANO DIVINO LIMA AFONSO Professor Adjunto – UNIOESTE /PR – DS CONSUELO DOMENICI ROBERTO DS em Engenharia Agrícola DANIEL MARÇAL DE QUEIROZ Professor Adjunto - UFV- PhD DANIELA CARVALHO LOPES DS em Engenharia Agrícola EDNEY ALVES MAGALHÃES DS em Engenharia Agrícola EVANDRO DE CASTRO MELO Professor Adjunto - UFV – DS FÁTIMA CHIEPPE PARIZZI Ministério da Agricultura - DS FERNANDO LUIZ FINGER Professor Adjunto -UFV - PhD FRANCISCO DE ASSIS CARVALHO PINTO Professor Adjunto - UFV – PhD FREDERICO FAÚLA DE SOUSA Professor Adjunto – UFLA - DS GILMAR VIEIRA Professor Adjunto UFD - DS IVANO ALESSANDRO DE VILLA Professor Adjunto - DEA – UEG - DS http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4783545Y9 http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4788667H5 http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4723936U5 http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4707963U0 http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4783625P5 http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4706284Z2 http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4751023P6 http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4787549E4 http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4727338T1 http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4783681Y0 http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4784515P9 http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4796597P7 http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4721843Z7 http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4795427A7 JADIR NOGUEIRA DA SILVA Professor Titular – DEA-UFV JOSÉ CARDOSO SOBRINHO Professor Adjunto UFRS – DS LÊDA RITA D'ANTONINO FARONI Professora Adjunta – UFV - DS PAULO CESAR CORRÊA Professor Adjunto – UFV – DS PEDRO AMORIM BERBERT Professor Adjunto – UENF -DS MARILSON GONÇALVES CAMPOS Técnico de Operações – CONAB- SUREG/GO DS RICARDO CAETANO REZENDE Prof. Adjunto - UEG - DS ROBERTA MARTINS NOGUEIRA MS em Engenheira Agrícola ROBERTO PRECCI LOPES Professor Adjunto - UFRRJ - DS SÉRGIO MAURÍCIO MAURÍCIO LOPES DONZELES Pesquisador da EPAMIG - DS SOLENIR RUFFATO Professora Adjunta DEA- UFMT SUELY DE FÁTIMA RAMOS SILVEIRA Professara Adjunto –UFV – DS http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4783346P3 http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4798810Y0 http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4783317H2 http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4783530Z6 http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4787393Y3 http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4706550T6 http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4798160Z4 http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4757029Y9 http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4701453Z3 http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4787758D8 http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4703527P4 http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4704277E4 I SUMÁRIOPáginas CAPÍTULO - 1 ARMAZENAGEM E COMERCIALIZAÇÃO DE GRÃOS NO BRASIL 1 1. INTRODUÇÃO 1 2. O POTENCIAL AGRÍCOLA BRASILEIRO 2 2.1. Estimativa da Área Plantada 3 2.2. Estimativa da Produção 4 3. SEGURANÇA ALIMENTAR E IMPORTÂNCIA DA PEQUENAPRODUÇÃO 5 4. A ESTRUTURA BRASILEIRA DE ARMAZENAGEM 8 4.1. Armazenagem e a Pequena Produção 12 5. COMERCIALIZAÇÃO DA PRODUÇÃO 14 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 16 7. LITERATURA CONSULTADA 17 CAPÍTULO - 2 ESTRUTURA, COMPOSIÇÃO E PROPRIEDADES DOS GRÃOS 19 1. INTRODUÇÃO 19 2. ESTRUTURA E FUNÇÕES DOS GRÃOS 19 2.1. Cobertura Protetora 20 2.2. Tecido Meristemático 20 2.3. Tecido de Reserva 20 3. PROPRIEDADES FÍSICAS DOS GRÃOS 22 3.1. Ângulo de Repouso 22 3.2. Massa Específica Granular 24 3.3. Porosidade 26 3.4. Velocidade Terminal 28 3.5. Tamanho e Forma dos Grãos 28 3.6. Condutividade Térmica 30 3.7. Difusividade Térmica 31 3.8. Calor Específico 31 II 3.9. Resistência Elétrica 32 3.10. Propriedades Dielétricas 32 4. LITERATURA CONSULTADA 35 CAPÍTULO - 3 PRINCÍPIOS BÁSICOS DE PSICROMETRIA 37 1. INTRODUÇÃO 37 2. PROPRIEDADES DO AR ÚMIDO 38 2.1. Temperaturas de Bulbo Seco (t) e de Bulbo Molhado (tm) 38 2.2. Pressão Parcial de Vapor (pv) e Pressão de Saturação (pvs) 39 2.3. Razão de Mistura (w) 39 2.4. Umidade Relativa (UR) 39 2.5. Umidade Absoluta (Ua) 39 2.6. Umidade Específica (Ue) 40 2.7. Grau de Saturação (Gs) 40 2.8. Temperatura do Ponto de Orvalho (tpo) 40 2.9. Volume Específico (ve) 40 2.10. Entalpia (h) 40 3. MEDIÇÃO DA UMIDADE DO AR 41 4. CÁLCULO DA TEMPERATURA DE BULBO MOLHADO 43 5. TABELAS E GRÁFICOS PSICROMÉTRICOS 45 5.1. Exemplo de Aplicação da Tabela Psicrométrica 46 5.2. Gráfico Psicrométrico 49 6. OPERAÇÕES QUE MODIFICAM O AR 55 6.1. Aquecimento e Resfriamento do Ar 57 6.2. Secagem e Umedecimento 57 6.3. Mistura de Dois Fluxos de Ar 59 7. LITERATURA CONSULTADA 61 CAPÍTULO - 4 INDICADORES DA QUALIDADE DOS GRÃOS 63 1. INTRODUÇÃO 63 III 2. PERDA DE GRÃOS ARMAZENADOS 64 2.1. Considerações Gerais 64 2.2. Fungos de Campo 64 2.3. Fungos de Armazenamento 64 3. INDICADORES DA QUALIDADE 66 3.1. Aspectos Relacionados à Secagem 67 3.2. Teor de Água ou Umidade Contida nos Grãos 69 4. MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DO TEOR DE UMIDADE 74 4.1. Métodos Diretos ou Básicos 74 5. TEOR DE UMIDADE DE EQUILÍBRIO 86 5.1. Pressão de Vapor x Umidade de Equilíbrio 89 5.2. Determinação da Umidade de Equilíbrio 91 6. CALOR LATENTE 92 7. AMOSTRAGEM 93 7.1. Tipos de Amostragens 94 7.2. Equipamentos 95 7.3. Formação e Apresentação das Amostras 98 7.4. Identificação dasAmostras 98 8. AFERIÇÃO E CALIBRAÇÃO DE DETERMINADORES DE UMIDADE 99 8.1. Métodos de Calibração de uma Escala de um Determinador Indireto 99 8.2. Equipamentos Necessários 100 8.3. Calibração 100 8.4. Operacionalização dos Testes 101 9. LITRARURA CONSULTADA 107 CAPÍTULO - 5 SECAGEM E SECADORES 109 1. DEFINIÇÃO E IMPORTÂNCIA 109 2. PRINCÍPIOS GERAIS DA SECAGEM 109 3. SISTEMAS DE SECAGEM 113 4. SECAGEM NATURAL 114 IV 5. SECAGEM ARTIFICIAL 115 5.1.Ventilação Natural 115 5.2. Ventilação Forçada 115 5.3. Manejo e Recomendações para Ventilação em Silos Secadores 118 5.4. Formas de Carregamento do Silo 118 5.5. Movimentação do Produto no Silo 120 5.6. Operação e Monitoramento da Secagem 122 5.7. Duração da Secagem 122 5.8. Considerações 123 6. SECAGEM COM ALTAS TEMPERATURAS 124 6.1. Classificação dos Secadores com Altas Temperaturas 124 6.2. Classificação Quanto à Operação 140 6.3. Classificação Quanto à Utilização 141 6.4. Modificações e Recomendações na Operação e no Manejo 143 7. ANÁLISE DO CONSUMO ENERGÉTICO 145 8. LITERATURA CONSULTADA 145 CAPÍTULO - 6 ESTUDO DA SECAGEM EM CAMADA ESPESSA 147 1. INTRODUÇÃO 147 2. EQUAÇÃO DO BALANÇO DE ENERGIA 147 2.1. Solução pelo balanço de energia 150 3. MODELOS DE SECAGEM 152 3.1. Modelo de Hukill 153 3.2. Modelo de Thompson 164 3.3. Validação dos Modelos 172 4. LITERATURA CONSULTADA 176 CAPÍTULO -7 SECAGEM DE GRÃOS COM ENERGIA SOLAR 179 1. INTRODUÇÃO 179 V 2. SECAGEM SOLAR EM TERREIROS 179 2.1. Manejo e Características Técnicas do Terreiro 181 3. SECADOR HÍBRIDO (TERREIRO-BIOMASSA) 182 4. ENERGIA SOLAR 184 5. O COLETOR DE ENERGIA SOLAR 185 5.1. Construção do Coletor Solar 186 6. SECAGEM COM ENERGIA SOLAR 188 6.1. Manejo dos Secadores Solares 190 6.2. Quantidade Necessária de Secadores Solares Rotativos 192 6.3. Terreiro Suspenso Portátil 193 6.4. Terreiro Suspenso Móvel 193 6.5. Secador Flex 194 7. FUTURO DA SECAGEM COM ENERGIA SOLAR 195 8. LITERATURA CONSULTADA 197 CAPÍTULO - 8 ENERGIA NO PRÉ-PROCESSAMENTO DE PRODUTOS AGRÍCOLAS 199 1. INTRODUÇÃO 199 2. COLHEITA E ENERGIA 200 3. RACIONALIZAÇÃO DE ENERGIA 201 3.1. Recomendações Práticas 201 3.2. Manutenção de Equipamentos e Iluminação 202 4. CONSUMO DE ENERGIA E EFICIÊNCIA DE SECAGEM 204 4.1. Eficiência do Secador 206 5. COMBUSTÃO, COMBUSTÍVEIS E FORNALHAS 207 5.1 Combustão 207 5.2. Combustíveis 207 5.3. Transformações Químicas Relacionadas com a Combustão 209 5.4. Ar Necessário à Combustão 209 5.5. Fornalhas 212 6. ADAPTAÇÃO DE FORNALHAS 222 6.1. Construção das Fornalhas 223 VI 7. CUIDADOS PRELIMINARES 224 7.1. Início de Operação 224 8. LITERATURA CONSULTADA 224 CAPÍTULO - 9 COMPOSIÇÃODO CUSTO DE SECAGEM 229 1. INTRODUÇÃO 229 2. CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS 230 3. O CUSTO DA MÃO-DE-OBRA 232 4. OUTRAS CLASSIFICAÇÕES DE CUSTOS 232 5. DESEMPENHO DE SECADORES 234 5.1. Avaliação do Desempenho 234 6. CUSTO DE SECAGEM 236 7. EXEMPLO DE APLICAÇÃO 238 7.2. Parâmetros Relativos ao Ar 238 7.3. Uso de Energia 239 7.4. Especificação do Secador 239 7.5. Simulação de Secagem 240 7.6. Custos 240 7.7. Análise dos Resultados 240 8. LISTA DE SÍMBOLOS 244 9. LITERATURA CONSULTADA 246 CAPÍTULO - 10 ELEÇÃO E CONSTRUÇÃO DE VENTILADORES 249 1. INTRODUÇÃO 249 2. CLASSIFICAÇÃO 249 3. USO DOS VENTILADORES NA SECAGEM 252 VII 4. GRANDEZAS CARACTERÍSTICAS 252 4.1. Altura de Elevação 252 4.2. Potências 253 4.3. Rendimentos 253 5. ESPECIFICAÇÃO DOS VENTILADORES 254 5.1. Queda de Pressão no Produto 255 5.2. Queda de Pressão na Chapa 256 5.3. Queda de Pressão em Dutos 256 6. CURVAS CARACTERÍSTICAS DOS VENTILADORES 256 6.1. Curva Característica do Sistema 259 6.2. Lei de Semelhança 259 7. VENTILADOR CENTRÍFUGO DE PÁS RADIAIS 260 8. O VENTILADOR E SUA CONSTRUÇÃO 261 8.1. Descrição do Ventilador 262 8.2. Construção e Detalhes dos Componentes 262 8.3. Montagem dos Componentes 264 8.4. Materiais Necessários 268 9. LITERATURA CONSULTADA 268 CAPÍTULO - 11 AERAÇÃO DE GRÃOS ARMAZENADOS 269 1. INTRODUÇÃO 269 2. OBJETIVOS DA AERAÇÃO 270 2.1. Resfriar a Massa de Grãos 270 2.2. Inibir a Atividade de Insetos-praga e Ácaros 271 2.3. Inibir o Desenvolvimento da Microflora 273 2.4. Preservar a Qualidade dos Grãos 276 2.4. Uniformizar a Temperatura 277 2.5. Prevenir o Aquecimento dos Grãos 278 2.6. Promover a Secagem Dentro de Certos Limites 279 3. SISTEMA DE AERAÇÃO 279 4. OPERAÇÃO DO SISTEMA DE AERAÇÃO 282 4.1. Como Resfriar ou Aquecer uma Massa de Grãos 283 VIII 5. SUCÇÃO OU INSUFLAÇÃO DO AR 285 5.1. Ventilação Positiva 285 5.2. Ventilação Negativa 286 6. ACONDICIONAMENTO DO PRODUTO 286 7. SISTEMA DE TERMOMETRIA 287 7.1. Instalação do Sistema de Termometria 288 7.2. Monitoramento do Produto Armazenado 288 8. CÁLCULO DE UM SISTEMA DE AERAÇÃO 290 9. LITERATURA CONSULTADA 294 CAPÍTULO - 12 MANUSEIO DE GRÃOS 297 1. INTRODUÇÃO 297 2. TIPOS DE TRANSPORTADORES 297 2.1. Transportador Helicoidal ou Rosca Sem-Fim 298 2.2. Elevador de Caçambas 305 2.3. Fita Transportadora 312 2.4. Transportadores Pneumáticos 319 3. LITERATURA CONSULTADA 322 CAPÍTULO - 13 BENEFICIAMENTO DE GRÃOS 325 1. INTRODUÇÃO 325 2. BASES PARA SEPARAÇÃO325 2.1. Tamanho 326 2.2. Peso 327 2.3. Forma 328 2.4. Cor 329 2.5. Condutividade Elétrica 329 2.6. Textura do Tegumento 330 IX 3. ETAPAS DO BENEFICIAMENTO 331 3.1. Recepção 332 3.2. Pré-Limpeza 332 3.3. Secagem 332 3.4. Limpeza 332 3.5. Separação e Classificação 332 3.6. Tratamento 333 3.7. Transportadores e Acessórios 333 4. PLANEJAMENTO DE UMA UBS 334 5. CONTROLE DE QUALIDADE E CLASSIFICAÇÃO 334 6. QUALIDADE DOS PRODUTOS 334 6.1. Teste de Envelhecimento Precoce 335 6.2. Fatores que Afetam a Qualidade 336 7. PADRONIZAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO 336 7.1. Elaboração dos Padrões 337 7.2. Certificado de Classificação 339 7.3. Operacionalização da Classificação 340 8. LITERATURA CONSULTADA 340 CAPÍTULO - 14 ESTRUTURAS PARA ARMAZENAGEM DE GRÃOS 343 1. INTRODUÇÃO 343 2. CARACTERIZAÇÃO DE UNIDADES ARMAZENADORAS 344 2.1. Unidades para Armazenagem a Granel 345 2.2. Armazenagem a Granel na Fazenda 346 2.2. Fumigação e Vedação do Silo 352 2.3. Armazenagem Convencional 354 3. OPERAÇÕES DE ARMAZENAGEM 355 3.1. Cálculo da Capacidade de um Armazém 358 4. ELABORAÇÃO DE PROJETOS 360 4.1. Localização e Dimensionamento 360 4.2. Aspectos de Engenharia 361 4.3. Investimentos e Financiamentos 362 X 5. PÓ ORIUNDO DO MANUSEIO DE GRÃOS 366 5.1. Origem do Pó 367 5.2. Características do Pó Combustível 368 5.3. Concentração de Pó 368 6. LITERATURA CONSULTADA 369 CAPÍTULO - 15 MANEJO DE PRAGAS NO ECOSSISTEMA DE GRÃOS ARMAZENADOS 371 1. INTRODUÇÃO 371 2. PRINCIPAIS FATORES DE DETERIORAÇÃO 372 2.1. Temperatura da Massa de Grãos 372 2.2. Umidade 373 2.3. Estrutura do Armazém e suas Inter-relações 373 2.4. Disponibilidade de Oxigênio 373 2.5. Longevidade das Sementes 373 2.6. Respiração 374 2.7. Maturidade Pós-Colheita 374 2.8. Germinação 374 2.9. Microrganismos 375 3. DETERIORAÇÃO DOS GRÃOS POR MICRORGANISMOS 375 3.1. Fatores que Afetam a Atividade dos Microrganismos 376 3.2. Controle dos Microrganismos de Grãos Armazenados 376 4. INSETOS DE GRÃOS ARMAZENADOS 377 4.1. Danos Diretos em Grãos e Subprodutos 377 4.2. Danos Indiretos em Grãos e Subprodutos 378 5. ÁCAROS 379 6. ROEDORES E PÁSSAROS 380 7. CONSEQÜÊNCIAS DA ARMAZENAGEM INADEQUADA 381 8. PRINCIPAIS INSETOS E SUAS CARACTERÍSTICAS 383 9. PROGRAMA DE CONTROLE 385 10. CONTROLE DE INSETOS 386 10.1. Controle Legislativo 387 XI 10.2. Controle Físico 387 10.3. Controle Químico 391 11. LITERATURA CONSULTADA 404 CAPÍTULO - 16 CONTROLE DE PRAGAS POR ATMOSFERAS CONTROLADAS 407 1. INTRODUÇÃO407 2. USO DE ATMOSFERA CONTROLADA 408 3. EFEITOS DAS CONDIÇÕES AAC 409 3.1. Composição Gasosa 409 3.2. Efeito da Temperatura 410 3.3. Efeito da Umidade Relativa 411 3.4. Efeito da Hermeticidade da Célula Armazenadora 411 4. AMBIENTES COM BAIXAS CONCENTRAÇÕES DE OXIGÊNIO 412 5. CONSIDERAÇÕES PRÁTICAS 414 6. LITERATURA CONSULTADA 416 CAPÍTULO - 17 SECAGEM E ARMAZENAGEM DE PRODUTOS AGRÍCOLAS 417 1. SECAGEM E ARMAZENAGEM DE MILHO 417 1.1. Secagem Artificial do Milho 418 2. SECAGEM E ARMAZENAGEM DE ARROZ 424 2.1. Classificação do Arroz 424 2.2. Grupos 425 2.3. Subgrupos 426 2.4. Classe 426 2.5. Grãos quebrados 427 2.6. Fragmentos de grãos 428 2.7. Secagem do Arroz 428 2.8. Secagem de Arroz para Sementes 434 2.9. Secagem de Arroz Parboilizado 435 2.10. Armazenagem do Arroz 436 XII 2.11. Armazenagem a Granel 436 3. PREPARO, SECAGEM E ARMAZENAGEM DE CAFÉ 439 3.1. Classificação e Qualidade do Café 440 3.2. Secagem em Terreiro Convencional 443 3.3 - Terreiro Híbrido - Solar e Biomassa 449 3.4 - Secagem em Altas Temperaturas 450 3.5. Secagem em Lote com Leito Fixo 451 3.6. Secadores de Fluxos Concorrentes 454 3.7. Seca-aeração 454 3.8. Secagem Parcelada 455 3.9. Secagem com Energia Solar 455 3.10. Secagem com Ar Natural e em Baixas Temperaturas 455 3.11. Secagem Combinada 456 3.12. Armazenamento e Beneficiamento 462 3.13. Armazenamento de Café Beneficiado 466 4. SECAGEM E ARMAZENAGEM DE TRIGO 469 4.1. Anatomia e Composição Química do Grão de Trigo 469 4.2. Limpeza do Trigo 469 4.3. Secagem do Trigo 470 4.4. Armazenamento do Trigo 472 4.5 – Classificação do Trigo 474 5. SECAGEM E ARMAZENAGEM DE FEIJÃO 475 5.1. Secagem a Altas Temperaturas 475 5.2. Aeração do Feijão 476 6. SECAGEM E ARMAZENAGEM DE SOJA 480 7. SECAGEM E ARMAZENAGEM DE CACAU 482 7.1 - Cuidados na Secagem 482 7.2. Secagem com Ventilação Natural 483 7.3. Secagem em Alta Temperatura 484 8. CURA DA CEBOLA 488 8.1. Colheita 488 8.2. Perecibilidade 488 8.3. Cura 489 8.4. Armazenamento da Cebola 491 9. FENAÇÃO 493 9.1. Características Gerais da Fenação 493 9.2. Técnicas de Produção de Feno 493 9.3. Secagem no Campo 494 XIII 9.4. Uso de Secadores 494 9.5. Armazenamento do Feno 495 10. LITERATURA CONSULTADA 496 CAPÍTULO - 18 ARMAZENAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS 501 1. INTRODUÇÃO 501 2. CONSIDERAÇÕES GERAIS 502 3. RESPIRAÇÃO 503 4. PRODUÇÃO DE ETILENO E SEUS EFEITOS 504 5.VIDA DO FRUTO 506 5.1. Crescimento e Desenvolvimento 506 5.2.Maturação 507 5.3. Amadurecimento 508 5.4. Senescência 508 6. PERDA DE ÁGUA 509 7. CONSIDERAÇÕES PRÁTICAS 511 8. DISTÚRBIOS FISIOLÓGICOS 512 8.1. Distúrbio Devido ao Congelamento 512 8.2. Distúrbio Devido ao Frio 512 9. DISTÚRBIOS CAUSADOS PELA CÂMARA 514 9.1. Umidade Relativa 514 9.2. Concentração de O2 514 9.3. Concentração de CO2 515 9.4. Concentração de Etileno 516 9.5. Distúrbios Provocados pela Luz 517 10. TRATAMENTOS PRÉ-ARMAZENAGEM 517 10.1. Limpeza 517 10.2. Classificação por Tipo e Qualidade 518 10.3. Tratamentos Profiláticos 518 10.4. Recobrimento da Superfície 519 10.5. Pré-resfriamento 519 XIV 11. ARMAZENAGEM REFRIGERADA 523 11.1. Princípios de Refrigeração 523 11.2. Componentes do Sistema de Refrigeração 524 12. CONSTRUÇÃO DE CÂMARAS 525 12.1. Umidade 526 12.2. Armazéns Revestidos 526 12.3. Ventilação 526 13. DETERMINAÇÃO DE CARGA TÉRMICA 526 13.1. Tempo de Funcionamento do Equipamento 527 13.2. Cálculo da Carga Térmica 527 13.3. Carga de Calor Cedido pelas Paredes 528 13.4. Exemplo de Aplicação 533 14. LITERATURA CONSULTADA 537 CAPÍTULO - 19 SEGURANÇA DE PRODUTOS NA PÓS-COLHEITA 539 1. INTRODUÇÃO 539 2. PRODUÇÃO PRIMÁRIA 540 2.1. Produção de Grãos e Derivados: Micotoxinas 540 3. PROGRAMAS PRÉ-REQUISISTOS 542 3.1. Boas Práticas Agrícolas na Produção de Produtos Agrícolas 543 4. O SISTEMA APPCC 545 4.1. Definições Importantes 546 4.2. Etapas e Princípios do APPCC 547 5. APLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DO APPCC NA SEGURANÇA DO CAFÉ 551 6. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 559 1 Capítulo 1 ARMAZENAGEM E COMERCIALIZAÇÃO DE GRÃOS NO BRASIL Juarez de Sousa e Silva Marilson Gonçalves Campos Suely de Fátima Ramos Silveira 1. INTRODUÇÃO O setor agrícola brasileiro vem contribuindo para o crescimento econômico e a ele são delegadas importantes tarefas, como, por meio do aumento da produção e da produtividade, ofertar alimentos e matérias-primas para o mercado interno; gerar excedentes para exportação, ampliando a disponibilidade de divisas; transferir mão-de- obra para outros setores da economia; fornecer recursos para esses setores; e consumir bens produzidos no setor industrial. A modernização da agricultura brasileira contou com acentuada participação do Estado. Esse processo teve início a partir dos anos 30, mas somente no período que se estende dos anos 60 ao final dos anos 70 foi verificado aprofundamento maior nas transformações do setor. A criação do Sistema Nacional de Crédito Rural, em 1965, e a disponibilidade de crédito a juros subsidiados nos anos 70 foram decisivas para a consolidação tanto da agricultura capitalista no País quanto de um parque industrial de insumos e máquinas agrícolas. Até o fim da década de 70, o crescimento da produção agrícola ocorreu devido principalmente à expansão da área cultivada, com a incorporação de terras pertencentes à fronteira agrícola. Apesar de que novas áreas, ainda, continuam sento abertas para dar lugar a cana-de-açúcar e a soja, foi a partir daquela data que essa tendência começou a mudar, e já nos anos 80 o crescimento da produção vem ocorrendo em virtude do incremento na produtividade, com incorporação de novas variedades e técnicas modernas de produção. Com o grande crescimento da economia brasileira durante a década de 70, a agricultura apresentou avanços significativos, principalmente as culturas destinadas ao mercado externo. Nesse período, além de elevadas taxas de crescimento da agricultura brasileira como um todo, houve pronunciada segmentação da produção em produtos exportáveis e de consumo doméstico. Capítulo 1 Armazenagem e Comercialização de Grãos no Brasil 2 Secagem e Armazenagem de Produtos Agrícolas No início dos anos 80, com aumento das taxas de inflação, redução do volume de crédito rural e conseqüente elevação das taxas de juros, por iniciativa do Estado, a ênfase dada ao crédito rural deslocou-se para a apólice de garantia de preços mínimos, que a partir daí iria tornar-se o principal instrumento de política agrícola brasileira, contribuindo para a consolidação da produção capitalista na agricultura. Em breve relato sobre o crescimento da economia brasileira nos anos 80, GASQUES e VILA VERDE (1990), comparando as taxas de crescimento entre os setores da economia, constataram que a agricultura foi um dos setores mais dinâmicos, com crescimento médio anual de 3,1%, superando o crescimento industrial. Esses autores verificaram que: a) As lavouras de subsistência foram superadas por lavourascomerciais, como as de café, cacau, milho e soja. b) O crescimento da agricultura ocorreu mais em função da substituição de cultura do que pela incorporação de novas áreas. c) Houve enfraquecimento do modelo de crescimento extensivo baseado na expansão de área, sendo o aumento de produtividade agrícola o principal responsável pelo aumento de produção. d) A queda dos preços agrícolas marcou o comportamento do mercado na década de 80, problema este que praticamente atingiu todos os produtos, tanto da agricultura quanto da pecuária. As características da agricultura, os aumentos na produtividade e as quedas nos custos de produção, juntamente com as políticas agrícolas, foram os principais fatores que possibilitaram o crescimento da agricultura mesmo com preços reais decrescentes. 2. O POTENCIAL AGRÍCOLA BRASILEIRO Em comparação com outros países cuja agricultura possui importância econômica, o Brasil apresenta condições privilegiadas para, de forma rápida, ampliar a produção e modernizar o comércio de produtos agrícolas. Alguns fatores que podem contribuir para viabilizar estas condições são: a) Sistema de transporte - abertura de novas vias de transporte e utilização e ampliação das hidrovias em substituição ao transporte rodoviário contribuirão, significativamente, para reduzir os custos de escoamento da produção das regiões produtoras para regiões consumidoras e portos. b) Novas agroindústrias – se adaptadas às novas exigências de competitividade e instaladas, preferencialmente, próximas às regiões produtoras, contribuirão para a redução do custo de transporte da matéria-prima. Prova disso, é que, além de indústrias de transformação, o número de abatedouros para aves, suínos e bovinos que vêem sendo instalados no Centro Oeste e Norte do Brasil. c) Educação empresarial – faz-se necessária uma mudança do perfil do empresário agrícola brasileiro no sentido de se adaptar, de forma rápida, às exigências de um mercado globalizado, principalmente no que diz respeito as Boas Práticas de Produção que melhorem a qualidade final do produto e a segurança alimentar. d) Educação comercial - postura semelhante deve ocorrer no setor de comércio externo brasileiro em relação a seus parceiros do resto do mundo, com Capítulo 1 Armazenagem e Comercialização de Grãos no Brasil Secagem e Armazenagem de Produtos Agrícolas 3 mudança na forma de exportação. e) Novo mercado interno – devido ao tamanho da população brasileira, são importantes o incremento e a modernização do mercado interno em função da adoção e do desenvolvimento de novas tecnologias e novos produtos. f) Uso racional da terra – a ocupação racional da terra e o uso de técnicas modernas de produção, além de evitar os custos de ociosidade, manteriam a qualidade do solo. g) Disponibilidade de áreas - grandes áreas contínuas mecanizáveis e apropriadas para cultivo durante todo o ano a custo relativamente inferior ao de outros países produtores favorecem o investimento na produção. h) Qualidade total. Novos modelos administrativos, com técnicas mais eficientes para gerenciamento e comercialização da produção, podem promover grandes produção de alimentos. 2.1. Estimativa da Área Plantada Em sua oitava avaliação para a safra 2007/2008, a CONAB estimou uma área plantada total 1,6% superior à cultivada na safra anterior, passando de 46,21 milhões de hectares para 46,97 milhões, o que indica que foram incorporados quase 760 mil hectares (Tabela 1). Se comparado com o incremento verificado em períodos, imediatamente, anteriores à primeira edição deste livro, pode-se notar que nos últimos 11 anos, o aumento de área plantada foi, em média, 1,1 milhões de hectares por ano agrícola. Sugere-se ao leitor, consultar os dados de estimativas de safra e de área plantadas, que são publicados mensalmente e distribuídos, gratuitamente, pela CONAB (www.conab.gov.br) Outras culturas que não constam da Tabela 1, como batata, banana, abacaxi, cebola, alho e uva etc, também se destacam pelos expressivos volumes de produção, pela dimensão das áreas cultivadas e pelo contingente de mão-de-obra envolvido. Vale ressaltar a área atualmente ocupada com cana-de-açúcar (acima de 7 milhões de hectares para a safra 2008) e, segundo o (IBGE - 1996) a atividade com a pecuária, em 1996, ocupava a expressiva área 177 milhões de hectares sendo 56% com pastagens plantadas, principalmente nas regiões onde se exercem controles rigorosos na área de sanidade animal, visando à obtenção de altos rendimentos de leite e carne, bem como a liberação das exportações de produtos pecuários. http://www.conab.gov.br/ Capítulo 1 Armazenagem e Comercialização de Grãos no Brasil 4 Secagem e Armazenagem de Produtos Agrícolas TABELA 1 - Estimativa de área plantada no Brasil - safras 2006/2007 e 2007/2008 SAFRA VARIAÇÃO 07/08 Perc. Abs. PRODUTO 06/07 (a) Abril /08 (b) Maio/08 (c) (c/a) (c-a) ALGODÃO 1.096,8 1.095,1 1.090,4 0,6 6,4 AMENDOIN TOTAL 102,6 112,8 115,3 12,3 12,6 ARROZ 2.967,4 2.928,0 2.924,5 1,4 43,0 FEIJÂO (Safras 1, 2, e 3) 4.087,8 3.830,8 3,897,6 4,7 190,2 MILHO Safras (1 e 2) 14.054,9 14.469,8 14.605,4 3,9 550,5 SOJA 20.686,8 21.158,5 21.219,1 2,6 532,3 TRIGO 1.757,5 1.818,9 1.818,9 3,5 61,4 DEMAIS PRODUTOS 1.561,4 1.400,4 1.413,1 9,5 148,4 BRASIL 46.212,6 46.701,5 46.969,0 1,6 756,4 Fonte: CONAB (www.conab.gov.br) – Levantamento Maio/2008 2.2. Estimativa da Produção A estimativa da produção brasileira de grãos da safra 2007/2008 foi de 142,12 milhões de toneladas, o que representa aumento de 7,9% ou 10,36 milhões de toneladas superior a da safra de 2006/2007 (Tabela 2). Com um incremento 10,044 milhões de hectares, em relação ao ano 2000 (primeira edição deste livro), ou seja, com 37% de aumento de incremento de área plantada, foi verificado, para o mesmo período um incremento de 71% na produção de grãos. Esse fato vem comprovar que o aumento da produção brasileira não se deveu somente ao aumento de área plantada mas, também, pela adoção de tecnologia moderna que aumenta a produtividade. TABELA 2 - Estimativa da produção de grãos no Brasil (em mil toneladas). SAFRA VARIAÇÃO 07/08 Perc. Abs. PRODUTO 06/07 (a) Abril /08 (b) Maio/08 (c) (c/a) (c-a) ALGODÃO (caroço) 2.383,6 2.436,9 2.432,4 2,0 48,8 ARROZ 11.315,9 11.955,4 11.996,1 6,0 680,2 FEIJÂO (Safras 1, 2, e 3) 3.339,8 3.437,0 3.500,7 4,8 160,9 MILHO Safras (1 e 2) 51.369,8 56.233,2 57.877,1 12,7 6.507,4 SOJA 58.391,8 59.988,7 59.502,6 1,9 1.110,8 TRIGO 2.233,7 3.824,0 3.824,0 71,2 1.590,3 DEMAIS RODUTOS 2.716,1 2889,2 2.982,5 9,8 266,4 BRASIL 131.750,6 140.774,4 142.115,5 7,9 10.364,9 Fonte: CONAB (www.conab.gov.br) – Levantamento Maio/2008 http://www.conab.gov.br/ http://www.conab.gov.br/ Capítulo 1 Armazenagem e Comercialização de Grãos no Brasil Secagem e Armazenagem de Produtos Agrícolas 5 A Figura 1 mostra os dados oficiais sobre a atual capacidade armazenadora brasileira que, com exceção da região sudeste, continua mostrando um déficit de capacidade. Nos últimos cinco anos, conforme a CONAB (www.conab.gov.br), a capacidade estática instalada no Brasil vinha crescendo numa média de 3,7 milhões de toneladas ano (Tabela 3). Para o ano 2006 a capacidade total foi de, aproximadamente, 122 milhões de toneladas, sendo que 22% desse total é, ainda, constituído por armazenagem convencional e, segundo a distribuição da capacidade por Entidade, as oficiais ficam com 5%, as cooperativas com 21% e a grande maioria (74%) com entidades privadas. Figura 1 – Capacidade armazenadora e produção de grãos no Brasil. TABELA 3 – Evolução anual da capacidade estática de armazenagem no Brasil (em mil toneladas) PERÍODO 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Capacidade 87.833,0 89.227,0 89.734,2 93.358,6 100.056,0 106.538,7 121.987,7Evolução - 1.394,00 516,2 3.624,4 6.697,4 6.482,7 15.449,0 Fonte: CONAB Dez/2006 (www.conab.gov.br) 3. SEGURANÇA ALIMENTAR E IMPORTÂNCIA DA PEQUENA PRODUÇÃO A segurança alimentar é um assunto de relevância para todos os países, estando sua importância diretamente relacionada ao tamanho da população e à extensão territorial. Em países populosos e com grandes extensões territoriais como o Brasil, deve-se priorizar a regularidade do abastecimento de alimentos e matérias-primas agrícolas que fazem parte do consumo diário da população, adequando os preços à demanda de todas as classes de renda. A dependência de fontes instáveis, estabelecendo insegurança na oferta de produtos agrícolas, cria variabilidade de preços e torna-se intolerável para a http://www.conab.gov.br/ http://www.conab.gov.br/ Capítulo 1 Armazenagem e Comercialização de Grãos no Brasil 6 Secagem e Armazenagem de Produtos Agrícolas população com hábitos de consumo conservador e de baixa renda. Historicamente, foi atribuída à pequena produção a função de fornecer ao mercado consumidor os produtos alimentares básicos - arroz, feijão, milho e mandioca. Também a ela estão associados os conceitos de pequeno produtor, baixa produtividade, baixa capitalização, baixa modernização, baixa produção e baixa qualidade. Em geral, os produtores tradicionais produzem arroz, feijão e mandioca, produtos que apresentam elasticidade-renda pequena mesmo entre as populações de baixa renda, que são os principais consumidores destes produtos. Mesmo quando produz frutas, hortaliças, soja, café e proteína animal, cuja elasticidade-renda é alta, este grupo tem produção pequena para proporcionar aumento significativo em sua renda. No que se refere à importância dos pequenos produtores quanto à produção de alimentos básicos (arroz, milho, feijão e mandioca), é importante ressaltar que tais produtos são típicos do subsetor de subsistência e baixa renda da agricultura. Não obstante, existem pequenos proprietários que se dedicam à produção tecnificada de hortigranjeiros, suínos, aves e mesmo grãos. Estes diferem dos pequenos produtores tradicionais por produzirem produtos de alta elasticidade-renda, adotarem tecnologia moderna, possuírem nível de instrução mais elevado e alta capacidade administrativa e, geralmente, estarem ligados a grandes grupos, a cooperativas ou a esquemas de comercialização eficientes. Entende-se por agricultura moderna aquela fortemente integrada ao mercado urbano de insumos e produtos, baseada em intenso fluxo de informações sobre preços, quantidades demandadas/ofertadas, em observação de padrões de qualidade e acesso às tecnologias disponíveis. Portanto, a agricultura moderna é compatível não somente com grandes empresas agrícolas, mas com qualquer agricultor individualmente, capaz de interpretar mensagens e aplicá-las na atividade produtiva. Na agricultura moderna, rompem-se os padrões de produção e administração que redundam na produtividade de fatores muito aquém daqueles que apresentam condições técnicas, econômicas e socialmente justificáveis, conforme definido por ALVES (1987). O modelo de desenvolvimento atualmente implantado no Brasil, baseado na industrialização intensiva em capital, apesar de provocar mudanças positivas nas relações agricultura-indústria, enfatizando o uso de insumos modernos na agricultura, concentra-se principalmente nas grandes e médias propriedades, cujos proprietários têm facilidade de acesso ao crédito subsidiado e, ainda, estímulo à produção de exportáveis. Esse modelo é incapaz de resolver os problemas estruturais do setor composto pelos pequenos produtores, que permanecem, na sua maioria, atrelados ao ciclo do subdesenvolvimento: baixo nível de renda - baixa capitalização - baixa produção - baixa produtividade. Em decorrência do processo de modernização, coube à agricultura comercial a ocupação de terras mais férteis, enquanto que, para os pequenos produtores, exceto aqueles que ocupavam menores extensões de terra, pouco a pouco foram deslocados para áreas que apresentam menor fertilidade relativa. Os produtores mais competentes e donos de terras férteis substituíram as culturas de arroz, feijão e mandioca pelas de cana-de-açúcar, soja, café, laranja e outros produtos mais rentáveis, principalmente na Região Sudeste, excetuando-se os cultivos irrigados de arroz e feijão, que são altamente tecnificados. Capítulo 1 Armazenagem e Comercialização de Grãos no Brasil Secagem e Armazenagem de Produtos Agrícolas 7 No caso da pequena produção de grãos, a maioria dos produtores caracteriza-se por empregar técnicas tradicionais de produção voltadas, basicamente, para o sustento da unidade familiar, gerando pouco excedente para comercialização. Contudo, quando computados conjuntamente, estes produtores geram produções expressivas. Neste caso, a produção está associada aos produtos domésticos (típicos da pequena produção) e aos preços muito instáveis, contribuindo para que o nível de renda monetária destes produtores seja, em média, muito pequeno. Assim, os pequenos produtores, com exceção daqueles organizados nas estruturas dos complexos agroindustriais e/ou no sistema de cooperativas, têm poucas possibilidades de comercializar a produção diretamente com os mercados consumidores, ou de retê-la, aguardando melhores preços. Em geral, vendem o produto aos atravessadores, que percorrem as unidades produtivas, comprando o produto ao preço que melhor lhes convém e transportando-o para os mercados consumidores, onde obtêm melhores preços. Desse modo, o lucro da atividade do pequeno produtor é transferido para o “atravessador” ou agente de comercialização, que transaciona diretamente o produto. A presença marcante de pequenos produtores na agricultura, embora com baixo nível de renda e à margem do processo de modernização, é demonstrada pela estrutura fundiária brasileira (Tabela 4). Segundo o IBGE, em 1995 havia, aproximadamente, 3,406 milhões de estabelecimentos rurais ocupando área de 42,839 milhões de hectares com média de 12,58 hectares por estabelecimento que representa 12% da área de todos os estabelecimentos. TABELA 4 – Distribuição percentual, por tamanho, das propriedades rurais no Brasil em 2003. Imóveis Área total Estratos de área (hectares) Quantidade % Hectares % Até 10 1.409.752 32,9 6.638.598,60 1,6 De 10 até 25 1.109.841 25,9 18.034.512,20 4,3 De 25 até 100 1.179.173 27,5 57.747.897,80 13,8 De 100 até 1.000 523.335 12,2 140.362.235,80 33,5 Mais de 1000 68.381 1,6 195.673.396,40 46,8 Totais 4.290.482 100,0 418.456.640,80 100,00 Fonte: Apuração Especial do SNCR, realizada em outubro de 2003 (INCRA, 2003a). OBS: Dados brutos, excluídos os imóveis com inconsistência na situação jurídica. Quanto à produção de grãos, especificamente as culturas de arroz, milho, feijão e soja, os estabelecimentos com área até 50 ha foram responsáveis, em média, no ano de 1970, por 43% da produção de arroz, 64% da produção de milho, 73% da produção de feijão e 60% da produção de soja. No ano de 1985 ocorreu redução na participação das propriedades desse estrato de área, na produção destas culturas. Contudo, em relação ao total produzido, os percentuais de participação das propriedades na faixa de até 50 ha são significativos, sendo, para cada cultura mencionada, respectivamente, de 27%, 53%, 66% e 26%. A maior participação dos pequenos produtores de grãos concentra-se nas culturas de feijão e milho, os quais contribuíram com, aproximadamente, 60% da produção total do País, em 1970 e 1985 (Tabela 5). Capítulo 1 Armazenagem e Comercialização de Grãos no Brasil 8 Secagem e Armazenagem de Produtos Agrícolas Segundo SANTOS (1993), o número de pessoas ocupadas e a produtividade da exploração são também importantes indicadoresquando se considera a pequena produção. Em 1980, 52% das pessoas ocupadas na agricultura estavam em propriedades que abrangiam áreas de até 20 ha e 69%, em propriedades com áreas de até 50 ha. TABELA 5 - Distribuição percentual da produção de grãos, segundo o tamanho das propriedades rurais, em 1970 e 1985 Arroz Milho Feijão Soja Estrato de área (ha) 70 85 70 85 70 85 70 85 Até 10 19,5 11,8 19,9 15,3 32,8 28,2 14,5 3,1 10-20 8,9 4,7 18,6 15,5 18,4 16,4 21,4 7,5 20-50 14,9 10,3 25,6 21,8 22,0 22,2 24,9 15,2 50-100 11,5 10,6 11,3 12,1 10,0 12,3 8,9 11,0 até 1.000 33,9 38,9 20,4 27,9 14,8 18,0 25,6 41,7 até 10.000 10,7 20,9 4,0 7,0 1,9 2,8 4,6 6,3 Acima 0,6 2,8 0,2 0,5 0,1 0,1 0,1 0,2 Fonte: FIBGE (Censo Agropecuário – 1970 a 1985). De acordo com o último censo do IBGE, a agricultura familiar está presente em 86% dos estabelecimentos agrícolas brasileiros, ocupando 30,5% da área total e que a sua força econômica é traduzida por representar 38% do Valor Bruto da Produção Nacional, sendo responsável pela produção de 84% da mandioca; 67% do feijão; 49% do milho; 31% do arroz e quantidades expressivas de soja, suínos, leite e outros produtos importantes para o abastecimento interno e para as exportações. 4. A ESTRUTURA BRASILEIRA DE ARMAZENAGEM A produção brasileira de grãos (cereais, leguminosas e oleaginosas) na safra 2007/2008, estimada pela Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), foi de, aproximadamente, 142 milhões de toneladas. Como dito anteriormente, na última estimativa foi detectado um acréscimo corresponde ao acréscimo de 7,9% em relação à safra anterior, em que foram produzidas 131,7 milhões de toneladas, até então considerada recorde. Os pesquisadores atribuem esse resultado ao melhor emprego da tecnologia disponível e ao uso de variedades mais produtivas, já que a produção foi, proporcionalmente, muito maior que o aumento de área plantada. Apesar da expressiva produção de grãos e do aumento de capacidade estática verificada nos últimos anos, a rede armazenadora brasileira é, ainda deficiente tanto em relação à sua distribuição espacial quanto à modalidade de manuseio da produção agrícola. Do seu surgimento até o início da década de 70, a rede armazenadora brasileira concentrou-se no litoral e só avançou para o interior em condições muito especiais, conforme a cultura. Sua modalidade, em termos de manuseio dos produtos, voltou-se, predominantemente, para a guarda e conservação em sacaria, e a partir dos anos 70 o Capítulo 1 Armazenagem e Comercialização de Grãos no Brasil Secagem e Armazenagem de Produtos Agrícolas 9 sistema de armazenagem a granel foi adotado. Em 2005 a armazenagem a granel já correspondia a 51% do total. Ganhou mais destaque ainda e, em 2006, segundo a COBAB, a armazenagem a granel já representava 78%. A falta de uma estrutura armazenadora bem dimensionada, que garantisse um fluxo de abastecimento uniforme durante o ano, reduzindo as excessivas flutuações nos preços dos produtos agrícolas, preocupava as autoridades governamentais. Em 1956, visando promover o estabelecimento de um sistema coordenador de armazéns e silos capaz de fazer face às questões de infra-estrutura, foi criada a Comissão Consultiva de Armazéns e Silos, diretamente vinculada à Presidência da República. Os governos estaduais, por sua vez, criaram órgãos para atuar no setor, como a Companhia Estadual de Silos e Armazéns (CESA-RS), Companhia de Armazéns e Silos do Estado de Minas Gerais (CASEMG), a Central de Entrepostos e Armazéns Gerais do Estado de São Paulo (CEAGESP), a Companhia Paranaense de Silos e Armazéns (COPASA), dentre outros. No entanto, já naquela época, a política de armazenamento foi distorcida, fazendo restrições à atividade da armazenagem em fazendas, pois, no entender do governo, o agricultor, com a posse do produto, poderia exercer pressões e provocar o estabelecimento de preços elevados. Nos anos 60 foram criadas a Superintendência Nacional de Abastecimento (SUNAB), a Companhia Brasileira de Alimentos (COBAL), a Companhia Brasileira de Armazenamento (CIBRAZEM) e a Comissão de Financiamento da Produção (CFP), voltadas para as questões de produção, abastecimento e preços. Por muitos anos, a CFP desempenhou importante papel na fixação de preços mínimos dos produtos agrícolas e no delineamento da política agrícola brasileira. A CIBRAZEM tornou-se órgão central do Sistema Nacional de Armazenamento, encarregado de coordenar e normatizar o setor. O Cadastro Nacional de Armazenagem, implantado a partir de dezembro de 1974, com o objetivo de quantificar e qualificar a rede nacional de armazenagem, e o lançamento do Programa Nacional de Armazenagem (PRONAZEM), com o objetivo de financiar a construção de unidades armazenadoras, a juros subsidiados, proporcionaram a expansão da rede de armazenagem do País. O PRONAZEM possibilitou a ampliação da capacidade estática de armazenamento, de 38,3 milhões de toneladas, em 1975, para 72 milhões de toneladas, em 1988, tendo a rede oficial uma capacidade de 10,8 milhões de toneladas e a rede particular a capacidade de 61,2 milhões de toneladas. Apesar desse esforço, o armazenamento nas fazendas continua inexpressivo e em 2006, segundo a CONAB (Figura 2), a armazenagem na fazenda participou com apenas 15% da capacidade estática total. Capítulo 1 Armazenagem e Comercialização de Grãos no Brasil 10 Secagem e Armazenagem de Produtos Agrícolas Figura 2 – Distribuição da capacidade armazenadora por localização. Nos anos 80, o processo de aceleração inflacionária e a falta de uma política específica para o setor armazenador contribuíram para o descompasso entre a produção e a armazenagem, afetando também a estrutura do sistema armazenador. Em 1990, com base na Lei nº 8.029, de 12 de abril, e com o objetivo de realizar uma ampla reforma administrativa, o Governo Federal fundiu a CIBRAZEM, a COBAL e a CFP em uma única estrutura, denominada Companhia Nacional de Abastecimento-CONAB, com a missão de atuar como instrumento do Estado no subsídio à formulação e à execução das políticas agrícola e de abastecimento, visando assegurar o atendimento às necessidades básicas da sociedade, preservando e estimulando os mecanismos de mercado. Tendo iniciado suas atividades em 1º de Janeiro de 1991, a CONAB tornou-se a empresa oficial do Governo Federal, encarregada de gerir as políticas agrícolas e de abastecimento, visando assegurar o atendimento das necessidades básicas da sociedade, preservando e estimulando os mecanismos de mercado. Possui estrutura convencional, contando com Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Diretoria Colegiada, integrada pela Presidência, Diretoria de Gestão Administrativa e Financeira (Diafi), Diretoria de Logística e Gestão Empresarial (Digem) e Diretoria de Gestão de Estoques (Diges). A CONAB, que pode ser acessada pelo SITE (www.conab.gov.br) atua em todo território nacional, por meio de suas Superintendências Regionais e, vinculadas a elas, existem 96 Unidades Armazenadoras (UA). Tem como instrumentos básicos a Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), Prêmio para Escoamento de Produtos (PEP), Contrato de Opção, Prêmio de Risco para Aquisição de Produto Agrícola Oriundo de Contrato Privado de Opção de Venda (PROP), Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (PEPRO), Prêmio para Equalização do Valor de Referência da Soja em Grãos (PESOJA), Vendas em Balcão - programa destinado aos pequenos criadores e agroindústrias de pequeno porte. Promove, através de meio seguro, a comercialização eletrônica de produtos e serviços relacionados às atividades finalísticas e de produtos e insumos para terceiros e, também, presta serviços de armazenagem e de classificação de produtos agrícolas. Realiza levantamento de safras, mantém informações e séries históricas de indicadores agropecuários, análise
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