Buscar

475691134-Ecologia-e-plantio-direto-Anais-do-I-encontro-nacional-de-plantio-direto-pdf

Prévia do material em texto

I
NACoNAL DE
AruWH@
MET@
L,
DNB
P
CooPERATIVA CENTRAL AGROPTcuÃnIa
CAMPOS GERAIS LTDA
Ponta Grossa
AGRICOM COMUNICACAO RURAL
I
I
I
I
t,
a,
tl
t.'
I
bem boa, se as infestações são baixas. Ouandoas infesa
ções são altas, nôs não conseguimos o controle satisÍatô
rios do papuã. Razão? Eu posso inventar razão, mas não
tenho dados concretos para enfatizar eÍa opinião".
2Oo - João Francisco Langiski - Agricultor
- Está comprovado que nos primeiros anos, o plantio dire
to se torna bem mais caro que o convencional. Por exem'
plo, em novembro último o litro de Roundup custava
mais caro que um litro de Whiski importado. Pergunto: o
preço dos herbícidas são altos porque não existem firmas
concorrentes na industrialização ou porgue os agriculto
res, ou o governo simplesmente pagam o preço gue as
multinacíonaís ímpõem e não tomam providências parao
barateamento dos produtos? Oual aÍôrmula de sensibilí-
zar o governo, para que este atue no controle de preços
dos defensivos ou conceda estímulos para o plantio dire-
to, através de juros mais baixos nos custeios, ou,que o go-
verno subsidie parte do custo dos defensivos ou que de-
termine preços mínimos compensadores?
- "A esta pergunta eu poderei responder em partes aos res-
peiüveis ouvintes. Aí eu também gostaria de tomar Whis-
ki em abundância e em termos econômtcos. É pena que o
Whiski seja tão caro. Agora quanto ao resto da pergunta,
eu creio que as pessoas aqui, muitos dos presentes brasi-
leiros, estão muito mais por dentro do assunto da atuaçâo
do governo sobre os insumos agrícolas, do que eu que a-
penas estou aqui há 4 anos, e não estou por denúo do
âmbito do movimento da atuação do governo sobre os
índices especiais, fazendo com gue eu não esteja capaci-
tado para responder esta p€rgunta; eu teria muito prazer.
em passar o microÍone e a palavra para aquele que se sen-
tisse em condições de responder ao participante que a-
presentou esta pergunta".
(Obs.: ningúém se candidatou).
ooo
Pa|estra da Engenheirq_Âgú!'lqmê_Ana Plifnavjú sobre o
tema: "Ecologia e Plantio Direto".
"Eu agradeço à Cooperativa Central Agropecuária Cam-
pos Gerais Ltda. a possibilidade para falar a vocês sobre
plantio direto. Desde jáé necessário um procedimento cien-
tífico para não ter problemas que aumentem osdejetos nbs
Z.
mananciais. E muito importante a pesquisa. Por enquanto
andam condenando o plantio direto, a não ser para econo-
mizar gasolina. Simplesmente porque se quer enterrar mui-
ta grana no chão.'Então nós gueremos conhecer o porque
do plantio direto. O plantio ddireto não é simplesmente a
idéia de alguém para fazer uma loucura. Platio direro é
uma coisa que nós sempre podemos Íazer na base de nossas
condiçôes tropicais e subtropicais. O que se tem que saber
definitivamente, é que no clima subtropical a terra não de-
ve ser revolvida. apenas afrouxada. Mas a insistência de des-
cobrir, de revolver suas terras, manter a terra limpa para
captar o sol é muito popular. Então eles conseguiram estas
superproduções. Mas, a tecnologia mesmo se baseava nisto;
e nós importamos tudo isto. Há a tecnologia da terra fria e
a tecnologia da terra quente. E depois a gente fica altera-
do, porque não dá mais, e nós queremos saber hoje; como e
o porque das razões do plantio direto.
Nós temos de conversar justamente com a própria planta
e nôs teremui as respostas. Olha, eu acho o màis seguro sem-
pre perguntar à própria planta o que ela acha, porque se ve
cês perguntarem ao vizinho o que ele acha, o vizinho não
82 - Plantio Direto
tem a mínima idéia do que a planta precisa. Nós temos pot'
exemplo,.caso bastante interessante da má produção agrí'
cola, e do pessoal que ia preenhcer questionários com o co
lono, e ele necessitava de uma entrevista' Então não com'
preendia de ieito nenhum. Então ele eisse:
"Vamos sentar aqui".
Era um plantio bem capÍnado e meio dia.
- "Vamos conversar primeiro um pouco, para você compre
ender o assunto.
O homem sentou e com um pulo levantou gritando. Porque
queímou. Então ele disse:
'- Bom, eu tenho um jeito de levantar e pular, e correr em.
bora. Mas e a planta? A planta tem que ficar atrás.
Então ele começou a compreender que o negócio não es-
tava certo. Nós verificamos aqui, que no clima tropical a
planta vive com 25 graus centígrados de temperatura- Se a
temperatura subir, tanto a fotossíntese baixa, como o res-
piração aumenta, Aos 45 graus centígrados nós chegamos a
zero. Hoje um colega nos contou, mostrando estes gráficos
que estão aqui na parede, que estas terras estão alcançando
os 45 graus consíderados límítes. Então com esta tempera-
tura, as plantas não produzem mais nada. A temperatura é
essencial, e em segundo lugar a água. Nós verificamos o fa-
tor muito importante: a temperatura. O que a planta sinte
tiza é o sol. Se ela decompõe este sol, ela ganha 663 quilo
calorias, quer dizer, que com isto ela ganha. Mas se não há
água no solo, se a terra é ãompacta e dura, ela só ganha 21
a 22 quilocalorias. Vejam, 30 vezes menos. Então o proble-
ma é outro. Se a terra começa ficar dura e compacta, a plan-
ta pode ter adubo e água à disposição e à vontade. Não vai
produzir porque está faltando energia, e sem energia não po
de fazer nada.^
Nós verificamos que a nossa aração que nós usamos fa-
zer, é um absurdo. Cada um que faz um terraço, sabe que
a terra da parte superf icial vai para cima do terraço forman-
do o camaleão. Nesta parte raspada com adubo e com tudo,
a produ$o vai ser muito pequena. E sobre o camaleão, a
produção vai ser muito boa. A lavração da terra faz o mes.
mo eÍeito. Eu pego o subsolo que não produz para a super-
f ície, edepoisfico admirado com o comportamento da plan.
ta. Uma vez dá planta pequena, outra vez planta grande e a
adubação perdida. Então nós damos a culpa a tudo, menos
ao resultado da aração. Portanto o subsolo não deve estar
na superfície. A terra dura, compactada e adensada não tem
lugar livre.para o ar. No momento que euesfrego esta terra
com os dedos ela é um pó, porgue não tem mais húmus.
Ouando verificam-se os torrões grandes, a terra então já
completamente estragada. Uma terra desta foi plantada
com fumo, cresceu com as raízes para cima, As raízes saí
ram da terra porque não acharam mais ar na terra. Se esta
terra é gradeadae desterroada e recebe a primeira chuva, o
resultado é a erosão. Se a água não tem saída, ela forma um
alagado simplesmente porque não tem mais estrutura. A pri-
meira chuva já forma uma crosta na superf ície e depois apa-
recem as rachaduras. As pegadas do pé formam fácil mos-
trando que a terra está mole. Por isto esta terra f ica imper-
meável, para o ar e para a água. A água então não infiltra
mais e começa a escorrer, e temos a ero5ão. Ouanto menos
água infiltra. tanto mais água vai escorrer. Ouanto maior a
parte grumosa da terra, tanto mais água vai inÍiltrar na terra
e tanto menos água vai escorrer,
Aqui hoje tinha por exemplo, um gráfico que mostrava a
evpporação da áqua em relaÇão à chuva. Está faltando um
terceiro fator. o fator de infiltração da água na terrp. Por-
que a chuva que cai do céu, não manda a planta crescer? A
chuva que penetra no chão faz a planta crescer. Então não
rll,!í
;iii
t§ii
[,1
Itflli t{
i l,lI tl
rl;rl-
I
l
l
€8 - otelto oDueu
-ncllc apuo solod so ,sapuet6 soJod so epe6eJlsa 
eJnlnJlsa
e aued uia souieoaqc ,anbrod oe sotue6aqc sgu 
a§ oglu3
,, iof§l oPnl anblod,,
:Olun6lad na
'sao:log so ruoo tr.rau a en6g e u.rog uJau ,oesola e euotssatd
-ur oeu 'opue6ald wepue anb ecr69loca etnllncu6e ep
ep etcu?pecap e uecoro-rd anb ,sesnec se soural ,n* 
;::; -ape e.laueul ap e3tucgt 
etsa lesn ep g ,aluatuelsn{ eutalqotd
ossou o oglu:I 'epeu opua^loser oeu a opueôellsa te^ eJ:al
ea':aze! anapanb ollale o ze+ oeu o1a:rp orlueld o,epr6a1
-otdsap eJlal ula lalueld a eilue6jo et]glelU oqua] ne aS .oue
:od oue ecrue6lo eugleut ap ouroleJ u,Ín e la^plo^e1 orô91
-sa u:nu oeóen:asuoc,olos op oeóea:asuoc ap ecluggl euln g
olatlp rorluegd o ÍorJa un 9 rnbe olsl .ernpel^el ep ogs
-sltuo e aluausaldurs g ogu olaltp otlueld o,anb opou.rag
';eagsuadsrput ? elral ep ogóalotd 
V ogu no olal
-lp orlueld ua olueld na as ze] olue1 .epr6a1o.rdsa[ .ras apod
oeu lecrdo:1qns eutlc urn ap eJlal e,pJJel essou e ogluS .ep
-ei^el e.rral eu ouoc ollaÍ ousaur op las te^ eJlal ep etcuep
-ecap e e 'o^ou ap soulnt6 so le6ellsa le^ e^nqo e ,soulnJ6
sou Jaleq te^ e^nqc e,epr6a1o:dsep e3tl ellal e a ept3tqlaq o
oratrJ ou rnbe oquod a esourn.t6 ulaq epeue3 etun oqual. ne
as anbtod'eplBalotd tas anb uJal e.lral V .enu sirel [!oc o]
-a:rp orlueld tazel ossod oeu n3 .est03 eu,n steuJ ual ,sef!
.opetadsa ollala o
Jaze] aur te^ olaJlp orlue;d o a :etlauad apod z.re.r e ,erral e
re6attec apod oeu e:o6e ennqc e anb ezauac otluel ,se^nllc
selad eptn.rlsap a oeu anb epeujec etun arc,r;tadns eu a luo
0t 91e elaqe eltal e oquel ne as anb.rod .elral e luqe eted
Luc 0t e gz êp oqleqetl urn raze, a ,euou o :ep ua:asrnb
sa3o^ ouloo no ltopenrl;nc no ,Jopectlueosa no ,lopelos
-qns o recoloc anb oqual ne ,osec elsaN .epute lord 
9 osec o
oglua 'oxteq eled snunq ep epeuie? p le^al te^ .olos op eJnp
epeurec e erqos LUo Z e 9 ap epeulec els3 .speuJec elsa leôa.r
...rocsê le^ e^nqc e'wc Le g trloc glse epeules e a ,auol slet!
e^nq3 eleu:ud e anb.ro6 .,;e.le6aqc olaltp otlueld o e.red
?cnod a ela seW 'epeule3 plsa .leJt^ steu no^ oeu na ,arc,t;lad
-.s ?J snL!fq ap epetueo euln tol eóau.toc ellsl e opuenb 3
o x o? aluêullelctyadns ,esseu elsa JejodJocut no Jeooloc
-o.. -a ?ss?ru plsa I .esseu EltnuJ a saluatuas ap anb elraô
,?--at ?sêJru.ln6eg tanblenb no euncnur,npuen6 :oldulaxa
-:: : , r. ? .rct.elstles pllaqlo'c euln gp epute za^lel a essetu
:: ::-:- ::- anb elue;d eu.rn ap eclue6to eugleu,eltaueLu
-.-:.--::: _ zrpotd no^ na,alualaltp opoçuJ urn lod.ol
'i. -r :,:: ::s anb a ouoc,ogóe_radnca.r e leJlsoul no^ na
:- -:- :§:-:-l slrnLu 9 a soue soltnuJ o^al na,oleJtp oll
--: : : ?:.---.-:: cejetadncal e oladsa.ne as anb_rod ,eltal
r -:-r: - ---.= -.,,.i, LUn a oeu ola.rrp orlueld o ,ero6y
'olos ou
.i; .-: i ." ; ":,-r:,r? ep opolgrll o ?,olallp otlueld .oes
-:-: :- -_ ::- : i:,--! sepsen6g sep oeôe:llrlul E Jal no^
-: _ : I ;", i :.: -:,; :3 oluêuelta^olde o íopeqnpe Jo1 as
: :-_;. r: _" : :_ -* :-_a*:.tano.lde utn Jel non n3,en6e
.:.:,::: -r- - :: _ - ,: !:: zt se anb:od ,epeptltce+ uoc
:-: : i-.-; ': I i, ::: :: ?_-:assed ossod na seu: ,epea6
::-: .: : ".";.- i :_t: --,ri_.1 rp anb OpelSa AISAU el
--:- i r - .. .r :--: _?:_:, p tetueld no^ nl .solsaJ
: ; . _ :.. r :: ;,.:.::! aouadap opnl olsl
.:zP1 1O^ ne ,Oul Jelt^a
:" .: - i -,: 
-i---- -- ISSOpsOusrue6lOOjo
-1tu so anb Lugquel ley^a no^ na eluãr.uleut, a ,elueld pp
socrtu,rnb sossaco_rd so eted er6taua aluatotlns lrznpotd e6
-rsuoJ oeu e aluetotleut e[as etue;d ep ouJstloqe]eul o lelt^
€ no^ n3 'olos op oluaurezteJua (op sol.uauJtpadua so leln
-s no^ nf 'ololsgl op ogóexrl elad,lengco.tl otuJurnle ap ol
-uauJne o Jeu^e no^ nf 'e9as a saluaqcua ,oesolã ep seuelq
-o:d salsa sopol .le]t^a souen ,tazrp lanb ,u.loq opelsa ou e.t
-JaI e reruasuoc lelual no^ na oglu:l .ejlel equtuJ e lebetlsa a
;etcrpadns a6e; eu.rn ap eulc uJa elso.lc eurn .lazel as ap etc
-u?pe3ap ap ossacotd alsa opol uJoc leóotudc a ,arc,rladns
e eled olosqns o Jaze.l} eted e.tla} elsa lejl^pl e lejatloc non
oeu na'esou:nt6 ellal euln ,eoq ellal oqual na as oelu11 .el
-.Íal ep apeptsou:nlE ep apuadap olst opnl orolsg+ op e ê la^
-9cor1 otu,turnle ap apeptltqluodsrp V .Hd o ? lolel oltnO
.,,ur,tnl gtsa el.la] e .tüaq ellaq3 ogu as .eoq
Plsa elial e 'osolso6 glsa oJtaq3 o as 'etlel ep oJtaqs o,,
,, .eoq erral e acalruoc roquas 
";:t;'ij,:"'J: :sauodeÍ' un e relun6
-,tad na 'o;dulaxa rod .oltaqc o ur?qule} 
3 
.gd no segllo] gp
'tu,tnJ glsa eJJal B as jetaltnb aca.red eoq glsa eJJal e es ,Jaz
-rp ranO 'elle] ep aluatusa;du.rrs urapuadap aguaralap oeóe.r1
-l!+u! e a soluauesuapeso,ecas e,aluaqcua e,oesola e oe1
-ua 'so.rod so:olrrJ a soloet! so zei en6g ep oeóeruasuoc e a
ogóet11r}ur V.JeJlltlut anôasuoc en6g e ennqc eltnul uJa^ op
-ueno 'tugqtuPl oluauJeÍere op aluau.JelsnÍ so.rod so oes a ,el
-rêl ep seiotsur solod sou eJ]lUut en6g y 4oeóe:1p1ur e aJJoc
o anblod 'epenluaJe steuJ oesote ep er.ualqo.rd o osl ruoo
a 'srangau:taduJt steu.t tueleulol as anb 9 se.r.ra] sep arc,rllad
-ns s seuJ 'sepesad stetu uleJeuJol es se^nllf, se anb a ogN .seJ
-no^el sep eárceui oeóezruecau: e noôauoc opuenb ,tg e Zg
ap :ryed e Jeluaune e noSeutoc se^nLl3 selad apeprsota y
'ecas e g-tluo3 slcu?lstsel sreul ual a oó
-edsa sreu; saze^ 0t ?te eroldxa anbtod aluetuect6ol ,oqnpe
iletu olrnuJ eJluocus ela opellnsat ouoc .§teLU a apeptpunl
-old ap sorl.atrl 7 re]ogdxa apod zret e ,oteu ou olueulesuap
-e ues eJJal elrin souJa] sou ag .e:o1dxa z,re,t e anb ouanb
-ad oóedsa alsap esne3 tod oqnpe stelrt oglua esn as za^ ap
-e3 'ouanbad otlnul g:esn apod 4et e anb oóedsa o a ,oteur
ou a6e; eurn a putc ula elsolo euJn as-elurol ,lrgcep e opueó
-auoc 9lsa eJ.lal e aS 'epe^Jasuoc tas apod oeu ellêl pu eJl
-p+ur oeu anb en6g e anb olegc 
J 
.ecas e uaa eprn6as ul3
'aluêL|3ua e a oesoJa e ,ejla} ep etcugpecap e solua}
s9u ogluf 'etoqua altoc en6e e ,eLulc ulê eot+ oeu elê epeu
-r;cur oqurnbnod un glsa elJal e as seu\l 'Jelllt,t"ul gle gl lect+
apod enôg e'eue;d ? erral e os ogluf "solnutrrr OIZ e)ou
-ap ogóer11r1ut a euec uoc epelue;d erJa} eN .solnutu, soc
-nod ura olJoJo e^tleu erlal eu oeóe.r1;rlur y .sepunlotd saz
-,rel sens sep esneo tod tugquel setu ,elJal e aluêruos g ogN
'oesola ap sen6g ap atdulas ? epunut anb orr uJn .alslxa ogu
enbrod 'repunut odurrl or.r un epute nt^ eaunu uan6ur11
'sagó
-epunur se 9 sesatda: sep a sapnóe sop soluaureatoóe so tues
-nec anb sorunl sot.t so oes opellnse.l o a ,oesota tuel soóeJ
-lal §ol.Iral sgu opuPno 'JaJ.lo3§a ap ;an,rssod en6g alsrxa oeu
aluautectle;d aú, oporu aC .za^ os eurn ap ltsc ap slac,tl
-!p ogs ruru 00, a etoq tod ennqc ap l'UrrJ 00, gre taruosqe
ap zedec ? eoq erJel euln anb uaztp anb ,lns op apuelg
oru ou sorllpqeJl sotrlal sgN .ep§gt tuaq eÍas e.ual eu oeó
-erlauad e anb-'ogóellltlut p alueuodulr 9 sgu eled ogluf .e^
-nqe ep prou?lslxa e oglue uraluas ogu selueld sV .eluaLloue e
oesola znpojd olsl 'atjocsa a tec e^nqc e anb epeu eluetpe
J
I
2
s
a
'.J
.)i
')(
2
ôl
-ul
:ll
.ct
-uJe
anb.
+ld
-uJo:
€3(
-,1t6
rod r
€(
el
.UE
-31,
LL
? r.l
ol
€]
)e
.?l €
lpr
so3
?sc
.s al
eal
e lE
-sa
(
l'
E
e
t
s
lam a água, onde se infiltra a água, onde penetram as raízes,
onde se desenvolvem toda a microvida, onde os minerais fi-
cam em Íormas favoráveis para as novas plantas, onde o me-
tabolismo da planta é ativo e onde naturalmente há muito
menos dependência. Então todos estes fatores não são iso-
lados,
Eu não combato sintomas, eu não me importo com sinto
mas, Eu procuro a causa do sintoma, porque umas poucas
causas eu elimino o jeito de todos os sintomas, que nos a-
tormentam atualmente. Então o nosso problema é modifi-
car a nossa filosofia, e não chegar atrasado para poder com-
bater ou criar camadas duras para depois destorrar, ou criar
invasoras para depois herbicidas. Não. Se nós vemos estes
sintomas vamos combatê-los, é lógico. Mas ao mesmo tem-
po, eu vou perguntar porque estes sintomas. Por que. o sin-
toma não aparece por si mesmoT O sintoma aparece por
causa de alguma razão muito mais profunda, a causa. Então
o nosso problema é justamente de verificar a causa, para po
der comtaber o sintoma.
E na altura que vocêsestão tentando se colocar com bas-
tante eficiência, com o plantio direto, nós temos que saber
também, por que nós Íazemos o plantio diretoT Não so por-
que dá certo, porque também pode não dar. Dá certo
quando se tenta conservar a estrutura que permite to-.
dos este fatores. Se eu não tenho nada a conservar, eu não
vou fazer plantio direto. Depois vem um que me disse hoje:
"Fazendo plantio direto, as raízes ficam todas a 2 a 3 cm
de profundidade".
Então ele usou uma terra que não era própria para plantio
direto. Porque se for certo, a raíz penetra.
Se nós vamos na natureza, a raíz não bota matéria orgâni-
ca embaixo, ela sempre bota em cima da superf ície. A folhacai, depois vem os animais que vão misturar com a camada
superficial esta matéria orgânica que caiu. Então. justamen-
te é muito melhor para muitos animais que participam. En-
tão nós verificamos a inf iltração. Nós verificamos gue numa
mata, a infiltração numa terra bastante argilosa, foi de
136,8 mm, e na terra cultivada convencionalmente foi de
somente 48. Então o nosso propósito no plantio direto, é
que depois da derrubada da mata, conservar esta infiltração.
Então entramos com o plantio direto e a proteção da super-
f Ície do solo, não se conserva este estado bom. Então o plan-
tio direto por si só, com a omissão da lavracão, não faz tu-
do aquilo que nós precisamos. Todo mundo tem que estar
ciente, que.é uma medida de conservação de um estado fa-
rável. Não é umarnd medida de revigoramento do solo, nem
uma técnica nova gue dá certo na economia de energia. So-
mente dá certo quando é aplicado corretamente.
Numa amostra de terra para se analisar os poros, se coloca
uma resina para endurecer, depois se esmerilha até que fica
só uns 10, 12 ou 15 micra. Então, os espaÇos grandes que se
verificam são os poros. Estes poros, é que contém normal-
manter ar e quando chove permitem a infiltração da água. A
terra no microscópio se apresenta em blocos, e no meio dos
blocos tem os microporos e fora tem os poros grandes. Uma
terra que foi estragada completamente pela movimentação
das máquinas e pela lavração, não dá maís para segurar com
as duas mãos. Esta terra é um bloco. Ouando se faz uma lâ-
mina delgada desta terra, não se enxerga mais um espaço
maior. Então todos os poros estão pequenos. Os primeiros
poros a se perder são os porosgrandes. Nos poros pequenos
não circula o ar, nem infiltra-se água. Então esta terrô não
dá mais um efeito do adubo, não dá maís um crescimento
bom da palha, e ficam todos estes problemas que nós encon-
tramos nas lavouras mais velhas.
84 - Plantio Direto
Um exemplo muito ilustrativo, verifiquei num colonião.
Era um pasto de colonião que começava a ser tomado pelo
guanxuma. Ali perto ao ladô. aínda tinha coloníão e a terra
era floculada. Onde se acentou guanxuma a terra €rade tor-
rões. Então o guanxuma, é uma planta típica de terra deca-
indo para terra dura. Ouando a terra é rica em fósforo, o
guanxuma é grande. Ouando a terra é pobre, o guanxuma é
pequeno. Mas, o guanxuma, sempre inàica uma terra dura.
Então o segredo para o desaparecimento da forrageira era
o assentamento da terra, em camadas duras que não permi-
tiam mais o desenvblvimento das raízes.
Nós verificamos a mesma coisa num canavial. Onde a plan-
ta estava ainda boa, a terra era floculada, e onde a cana esta-
va prestes a desaparecer no terceiro ano de plantio, era onde
a terra se apresentava como um bloco só.
Foi feito um ensaio em vasos, para se observar o efeito ila
compactação da terra. A terra era igual, o adubo era igual, a
irrigação era de oito em oito dias, também para todos igual
e o plantio foi de milho. Verificou-se gue no prímeiro vaso
onde a terra era toda floculada, a irrigação era espaçada e a
água podia escorrer; no outro vaso a água foi represada por
uma camada compacta embaixo. No terceiro vaso, foi veri-
f icado que o crescimento do milho foi requetico. porque
metade do solo era compactado; e no quarto vaso, toda a
terra foi completamente compactada. Ali o milho deu re-
quitiço, de cor roxa, mostrando tanto a deficiência de fós-
foro como o excesso de alumínio. Então nós verificamos
que o alumínio trocável e a ausência de fósforo, são conse-
quência da compactação e da decadência física de nossa ter-
ra.
Se a terra é floculada e boa. nôs temos plantas como o na-
bo, com raízes em forma de cabeleira. Onde a terra está du-
ra, as raízes do nabo não crescem, não fazemcabeleira e a
ponta que normalmente teria feito, não o faz. pode_se até
notar, que as vezes o nabo senta em cimã do torrão, e so-
mente três raízes podem avançar. Numa terra assim, está tu-
do perdido.A terra está decaida.
No arroz acontece a mesma coisa. plantas sobre o cama-
leão de um terraço em comparação com as plantas, sobre a
parte raspada; dão resultados bem diferentes, apesar do adu-
bo ser o mesmo, a semente ser a mesma, e a época de plan-
tio a mesma. O resultado diÍerente é da terra que não pres.
tava.
No algodão é a mesma coisa. No camaleão a planta sem-
pre está boa, no terraço raspado está sempre ruím. Com a
aração, eu viro este subsolo instável para a superfície. e pro-
voco depois o crescimento das plantas muito desigual.
Sempre é a mesma coisa. O subsolo instável, a água não
produz. Entãoa este subsolo instável a água, nós queremos
manter ele embaixo pelo plantio direto. Nós não gueremos
tirar ele para a superfícre.
Se a terra está isenta de matéria orgânica, ela começa a ra-
char. lsto não acontece somente com as terras do nordeste.
Já encontrei aqui, rachaduras maiores do que lá. Se você
quer partir para o plantio direto numa terra rachada, não dá.
C plantio direto também não pode modificar nada. A pri-
meira coisa que temos de Íazer, é colocar matéria orgânica
dentro dela.
Ouanto ao terraceamento, o colono vai perguntar se com
o plantio direto, nós vamos precisar terraceamento ou não.
Se a terra já está muito decaída, o terraceamento, em todo
caso, ajuda a reter um pouco o volume da água. Se a terra
está boa e a permeabilidade da terra é boa, eu não preciso
ter medo do volume da água. Eu posso então dispensar o
terraceamento. Agora, em terra que iá foi estragada, onde já
t€
te
at
trr
na
la
Er
m
pa
já
dir
6C
pe
VO
Mr
in1
do
zet
air
pl€
cat
tar
tar
ágr
gUI
urr
I
me
MU
des
tur
te
nãc
tai
seÍ
águ
I ugi
táe
(
no
te rr
su lc
ea
op
dor,
é lir
rorn
gui
seca
mid
tem
lado
distr
N
que
Para
espa
prot
I
Tod,
a ter
clo I
98 ' oletlo oltue, 
'sao,
.rpuoc ogs soureuc sgu anb se6erd se alueluzrlalul .epez;l)
€rsa ecrl erJel e oeluS 'r,uarJouJ sera a sreu,rue souanbad soe
a3ueqc soulep ogu sgu ,etajlp ogóelosur ap ,aluanb 
otlnu.l
erp uJnN .Joleo o erluoc e.rlal ep arc,rltadns 
e opua6alotd
'ecrug6to eu?lpul e .lpllo^ lexrap a sernllncouour se JeJqanb
? ept^ ep ogóecrlrs,tanrp elsa I .la^,tssod epecrlts.ra^tp stpru
epr^ errn Jalueui ap g ,aluauelsnÍ er.ualqo.rd 
ossou'o ,anb
opoul aO 'o^ou ap eosorrt e leuJJol essod a pqut^Jel Jazel
'.rpoloe essod ono o anb ,e.ua1 eu urnquau o6ruiur 
ural og;
es'souep )eze+ E^ gs elf .unquau ouep )aze| 
4 Oeu e3sour e'so^o selsa ulatuoc 
anb sreulrue a so.leoe la^noq asel elsatl
aS 'er.ral eu so^o snas eloq ela apuo ese] erun 
u,a] ela jsel
-nrJ sep seJotl se soural ,o1dluaxe Jod .se6etd 
se urelolluoc
aluaurleul] anb 'elta1 eu sarcadsa sellnul a §ollnur ap ept^
e alrulad anb ,ecrue6to eu?leuJ ap ogórpe 
elad atuar"uelsnÍ
epelorluoc g e6e.rd e ogtuS .Z equll gs erlno eu a satcadsa
002 equtf eurn ura anb 9 eóuajallp V .ogu erlnou a'eóetd
equrl elrtn seul 'sa:eldu.rexa O0O.I equt] t!?qulel e:]no eu
a sateldwaxa OO0.l er{ul} erra} eujn anb zrp ,ze1 as aluau.r
-leul.lou anb ulaEeluoc o ogluf .apue:6 ollntu 
? e6e.rd eurn
ap o6r.rad o ,sa:elduaxe 
OOg uroo pu.ln epec ,sarcgdsa 
7 ap
9§ seut'opelpenb otlatu tod sa:e;dtuaxa OO0.t oqual na as
se4 'erlno e eJo^ap euJn .ell.no e euroc eun anb.rod ,e6etd
auJol as sarcgdsa selsap euJn anb ap apeprlrqrssod errnLlu
-au oqual oeu ne 'sateldtuaxa g ual uJn epec anb a steultue
ap sarcgdsa O0Z uroc erle] euJn ,o1du_raxa tod oqual na 
eS .a
uranb laqes as essalelut oeu oelu:l .trj?quiel elsep ueluauJ
-t;e as anb salas sortno uJalstxa seyy 
le6etd eJlno elsap leJ
-nleu o6trrJ!u! o eueqc as ouroc ,elun6tad atu r.ugnô;e 
ogluS 'ia^lo^uasap 
as ap sacueq3 utequl] so6rrurur snas so ulgque]
setrl 'epesor plle6el ap so^o so aluaurlelnleu epetod.ro"ui 
,o1
uj9qtuel'epetod.rocur ro1 eq;ed e apuo anbtod .epelodjocur
,ro1 eqled eepuo ogóe.redu,oc .,a ,ppeso, ,frãOr|' ,,r* 
"nri za^ epec 'epeso.r eue6el e JaleqLuoc e.red eq;ed e epeturanb
tol 'oepo6;e ou apuo lueJ]soul anb soqleqe.r] souJal soN
- 
.se6etd luetJc es 
anb 9 olsr lo6
.'olojlselec eurn g ecrug6.ro et.J?leLu ep oujolal oeu o seul
'uiaq gle essedsazaa sy .leLu essed ogu ultsse olos 
O 
.eclup6
-ro eualeu ep ouroler oeu o g olos oe 
leur ze, anb 6-.1eu_r'zá1
a'ouJlu,rLU ? glrel ep oluauloenbe o anb zri aluaô elrn61
-err 9 e3rue6io erraleur e anb ocnod . L""ti"l'Jj*"jà"::,:3
-rpel euoz eu re^lo^uasap as ureuapod anb se6e.rd 
,ã ]r1or1 -uoo 
oe^ anb se ogs anb,zlet ep e.lol ept^ uraqurel ra^eq te^
spL,r'pJlal ep ectut:l e.,as te^ ogu gí saz,re-r sep ept^ e ,e3tu
-e6lo eualBu.r ep ourolar otel na iórr"l ,u ecrug6.ro 
eualeur
oquod na as ,elo6y .a1sad no e6eJd 
ueuJol as anb a ,epeltut
-t1t ogáecr;drllntu eurn [rJa] anb so6tuJtut as-ula] ,rrrro" 
,Lp
reuu oN 'SreuJruB a serr?lceq ap sarcgdsa senp no 
errJn urerJc
setsuglsqns seujselu Selse 
I 
.SprSuglsqns SeLUSAUJ 
Se uJal arduas'gs 
elnllnc etun anblod ,"rnllnrouo* zel es 
oeN 'eces 
ap seueujes s ep srodap: sepeu:ranb ule^elsâ se.,lno 
se
oluenbua ,opurznpo.rd eces 
ep.seseul g sgde a ,olua^_ejqanb
tuoc sua6elsed ln çÍ nl 'euodtur ogú eáas e ,oluaa-etqanb
ural apuo ecas asenb ap_smodg u.l:l .olua^ ap e.rqanb e;ad
en69 ap uu Og1 9te .rednod .r-"po6 .olue^ ap e.rqanb utal
as opuenb a:Joco ogu ,oe{ra1 o eopnÍa.rd anb or.l1 
ol.ua^ o
anb:od 'seul oltnu, secodg ap elntlno'e taoalo.rd as_epod
a e^nqc p erluoo ogóaro.rd e as-esrcard 
"crrltl;;:i"11'.t; op zel e^nqo V 'sagóelcedu.roc se ze! anb naud op oessatd-
no 'opere ap olos 9 gs anb esuad opunu opol .saoóelced
-LUoc se opuetlo olluap gl ural anb so:od so opueatoóe 
ren
a erral eu opuellua ren e1r6te e anb u:oc ze+ a ,er)al ep sour
'nr6 so pqouerlsep u.lgqtuel e^nqc ap elo6 elsa ,ogtu3 .a6uo1
?.r.ral e e6oÍ anb ? e^nqc ap elo6 e anb.ro6 
2anb roj.eqlau-r
-.le^ eltal ap ernlle euec eun gle epectdles glsa ,erol el ol3
-oqec ap eseJ epeo oglu3 .a6uo1 eltrdsa eltal eluenb ,erral e
arqos 1e5 e^nqo ap e1o6 etun opr.n-b anb aqes opunur opol
'e^nqo ep olcdr.rr! o prluoo ellal e Jaoalojd anb soual
prral e oquel eÍ ,0,. 
";:l;:,:l?ifX".:;:: l"j,'JJ::::i: souauJ otlueld 
o oóe1 na elaJtp ogóe;osut p lelojluo3 e.red
'olos oe 4atrp oeóe;osut e 
J 
.Jelorluo3 anb soulal ,ou .nb
seualqotd so srenb ,taqes 
lnbe alueu.relsnÍ soula.ranb sop
'adurol a soclns ze1 ,elsedr-ua ala olstp
esnecrodaluauJelsnf .eÍos ep ernllnc q 
lercrpnÍatd, .,opr|
'osqns op oqlegeJl o anb u.razrp anb soqlege.rl sollnur ujal
3 'aluacnpolde.rluoc alualt1e]nlosqe g ope,nsal o ,eptul
-[l erjal ure 'ecas ollnuJ ogu eljal tIJa epesn es anblo6 .ecas
las anb ujel'eplulç Jelsa a^ap oeu elsa ,eJlal e ladu]ol rn6
-asuoc eled oglu3 'eirel e Jaclns a^ap oeu ela,ellal e ladu.tol
anb ulal ropelosqns o anbto6 ."".r-rrÃ] eurn e epeltu.rrl a
esouare erJal ula oted.ap gd o .rezr;r1n ap oplluas alsau ,rop
-elosqns op osn o ,ogSelosqns ep olduaxa 
.rod eu.ra;qotd o
'anb opou.r a6 ..racalpode te^ olluap g; tec 
anb alueuJes e â
oclns ou r1e epeu6egsa enôe e ,ennqc e ura^ opuenb 
a soc;ns
ze+ap 'adu.ro.r ogu ala epltu1 ? errel e as anb.roS .r"n, ,1ral
ure souaui no steuJ opesn las e^ap alf .oeóe_re ap oguod ou
no sept(rIt:t ser.ral ura opeztltln tas apod ogu ,oled ap 
?d o
-sa en'e e anb uerrso* .;;i::',;3:;::r:t:;i]:i:H]
alsap selral se anb ezeueo.Jal. u.rapod sgcon ,ouanbad 
en6g
ap s.ol.e6al alqos ellB eluod ujal anb:e6n1 u-In e leôaqc 
oe as
:ogóecrpur eoq eurn .etualqo.rd alsa noqece 
ogluf .elnlle el
-saP ella] las anb equrl aluod e ,aluod e tesn 
ap rexlep oeu
a satuaqcua sep tr6n1 e.red ,oglu3 .epe6atlec ro1 gÍ 
eqlan 
-ar
-uod e a sra^l.lloq saluêqcue gp ,a^oqc opuenb,ello^ 
ura eJnl
-;ncu6e eltnur ap euoz.euln .sa;dulrs o1inry 
2o6attoc alsap eul3e 
sorleut gl ,aluod elsa anb.rod :jelunô]ad a^ap 
opunur
opol oglu3 'ouanbad olrn(]l en6g ap oóepad urn atgos 
aLU
-.loua aluod eurn ap e g e^llellsnlt aluelseq ula6eutr 
eut61
'olallp orlue;d un eled lrlled as e:ed ,ula6elosqns 
erun
ap ogu no esrcald e;a as ,e}ue1d ep 
4er eudotd g te1un6 -rad 
ernap as atdtuas eualqo.rd ossou o ,enb opotu aq .en6e
ap oluaulldns oeral oeu a atc,tpadns ep oU.O srpoi 
og.,ri -sa 
saz.tel se anb:od ,pcas e uloc seuralqo.rd 
laaeq !e^ .elupl
.spq leqnpe tesrcatd no^ na oeuas ,eoq 
glsa elnlntlsa e as lec
'lllJa^ olrssa3ou nJ .olaJtp ollueld ujn ujoc 
Jerlue aluaursald
-tuts apod as ogN .;aapuadsrput g prral. 
ep oeóalold e spu\l
g operrnsa.r o ,epor r-ua edu_ir1 
,*n ,..rr'll,1Tr";ilHtr:: -tg:anb 
olsl .so6tuje o€s ogu stop 
so anb ap tesade ,91ec op
Jot-{laul ol!nu, o}ueuJeôattec [un a olaq steuJ ottntu ,osue]ur
sreur o},nu, oluêurcsalo un znpord eJral'ep ogj"rorJ, 
;r,,r 'tutdec op o6rure 
ol!nul ? ogu ?,ec o anbrod ,?Ie3 oe 
la^ero^ -el ? olu rurdec o anb as_noc1rr1.ra^ ,alec.p 
rrnrln" rulnN
- u e l s ! er a e s e u r w ur e ;:'j :Jf 'rT,' :". rt#.,ãIfl :: :,T 
;; l!6utle. apod el.ra1 eun .errel e :a6alord salue uras olelrp
o!]ueld )azetna eluetpe oeu ,oeórsodurocap 
ura epol glsa gí oxrequje 
a epeltêp glsa euJtc ua ,oduJes op etutc ua eqled
e eorlrra^ as opueno .Jouatll a eurnbgu 
ep ogóeluauJt^oLU
V'olarlp orlueJd op lo^e, e oluod opunôas o g alse ogtu:|
'el!aql03 eLlutuJ e oxler
-, j"i,,:-1";;;;;:,-:',;,'i?:,í:ff ff 3,'J:il;:l-,,', j
-rnbgu se apuô anb ,w
o u,oc e,a,ep eúrc *,r.x?:H?::,;J::[#:,i,:,rT" ::ljJJ
anb elsr.roletl oUntu alstxf .ejJal ep oeóelcedu.loc 
rs ssnsg 'seurnbeu: 
ap la^glorluocur ogóe1uatu,nú 
"f r*.lqold O
-al lepnÍe e:ed Jangsuadslpu! 
? oluaujeacerra, 
" 
,dl:i:'.,.,:i
'l
ll
e
o
to
e
el
aI
-€
-u
-tL
e)i
'9.,1
?É
o
-Da
-)
e))
ola
'o§
Pelo combate às pragas, você tem outras pragas. Nos últi-
mos 10 anos, nôs podemos nos vangloriar que nós criamos
mais de 200 pragas novas que antes não existiam. De modo
qUe, é um sucesso de qualquer maneira, mas não para agri-
cultura. Existem também o problema da insolação. Se a ne-
bulosidade é bastante, e se temo sombreamento da cultura,
a raíz não vai se alterar. Eu tenho que proteger contra a chu-
va, os vento§ e as pestes.
O nosso manejo do solo, é antes de tudo permitir o retor'
no da matéria orgânica. Então o fogo não pode ser usado na
agricultura, a não ser em casos muitos excepcionais, se po-
de usar o fogo. Mas a matéria orgânica não é adubo nitroge'
nado. não é adubo fosfotado e não é substituição de qual-
quer adubo, é alimento para os microorganismos. Então
nisto, nós temos que ter certeza. Se nós mantemos os mi-
croorganismos vivos na terra, eles se controlam; se nós con'
tinuamos em não dar alimentos para os microorganismos,
eles vão ser famintos, eles vão morrer. Vão sobreviver só
alguns poucos, e estes poucos vão ser pragas.
0 revolvimento da terra que antigamente era muito co-
ÍDUrÍ1, 1 .enxuga a terra. Todo mundo certamente já viu de
manhã cedo, num dia não muito quente que tem uma ne-
blina densa saindo da terra récém lavrada. É a água que sai,
é a terra que se enxuga. Normalmente, nós enÍrentamos de'
pois uma época de seca. Então nôs não precisamos enxugar
nossa terra. A terra aquece. Mas, a terra geralmente já é
quente, então não requer mais aquecimento. Mas isto altera
completamente a vida do solo.
Muita gente diz:
"Eu Íaço aração para botaí ar dentro da terra".
Mas, a primeira chuva já termina com todo este ar dentro
da terra. A terra se assenta e geralmente fica, depois da la-
vração mais dura do que antes. Perde-se a matéria orgânica
porque em 3 a 4 semanas as bactérias decompõem a maté-
ria orgânica em água e gás carbônico. Então vira em nada.
O.mesmo é o combate com as invasoras. Está certo que
se deve combater as invasoras, mas tem outros métodos de
combater as invasoras. lnvasora o que é? lnvasora é a plan-
ta legítima, dona da terra, porque ela tem todas as condi-
ções que necessita para poder germinar, crescer e desenvol-
ver. Então eu tenho de perguntar a uma invasora. porque es
ta invasora aparece.
Nós fizemos um cálculo muito interessante. Nós tínha-
mos rabo-de-burro que estava jnvadindo o colonião. E o co-
lonião estava desaparecendo. e o ra6o,de-burro está toman-
do conta. Havia uma camada permeável só na superf ície, e
a terra era muito ácida. Precisava ehtão uma calagem e pre-
cisava-se romper esta camada compacta a 80 cm dê proÍun-
didade.lsto estava certo, mas com que recursos? Então nós
fizemos simplesmente o plantio do guandu, que quebrou es-
ta camada. A acidez da terra sumiu. porque comeÇou a se
reanimar esta terra. De maneira que vocês vêem que eu pro-
curo a origem da causa.
Outro problema, por exemplo, foi o arroz. O arroz irriga-
do depois de 4 anos, tinha que ser abandonado porque o ca.
pim arroz estava tomando conta. E o pessoal queima a pa-
lha de arroz, para que a semente do capim arroz não in-
feste mais a terra. Então eu disse o seguinte:
"O capim arroz depende de uma camada sem ar abaixo
da superf ície do solo. Are.iando-se esta camada o capim ar-
roz parece".
"Todo mund<.r não acreditou. Então eu depositei toda a
palha, junto com a semente e palha do capim arroz, e plan-
tamos arroz". Todo mundo veio e disse:
"Olha, aqui não vai crescer arroz, aqui vai crescer somen-
te capim arrozi'
86 - Plantio Direto
"Um único pé de capim arroz nós achamos no meio do
arroz. Por que? Porque as condições, quer dizer, a falta de
ar que o capim arroz precisava para crescer e se desenvolve
não tinha mais. Eu tinha arejado a terra, e jeito o retorno
da matéria orgânica.
Então o problema, vocês não podem atacar sempre direto.
Tem que pensar porque ele aparece. Por exemplo, a nabiça
no trigo. O campo estava completamente infestado, e então
teria de ser abandonado. Mas eu sei que a nabiça é planta
indicadora de falta de boro e da falta de manganês. Então
nós juntamos 5 kg de manganês e 3 kg de boro no adubo
para cada hectare de terra. E todos viram que era difícil a-
char uma nablça em aproximadamente 10 hectares. A se-
mente estava lá, mas as condições básicas de não nêcessitar
boro nem manganês, não existiam mais. Então a gente não
se impressiona com a inÍestacão de sementes. A gente tem
,que se impressionar é com a razão porque ela aparece. O
que nós precisamos é mudar a visão agrícola. Nós não deve-
mos combater os sintomas que aparecem mas, nós temos
que procurar a causa. Se nós sabemos da causa e modifica-
mos a causa, então nós poderemos manejar.
Muita gente diz que o ecologista é uma pessoa que anda
só por cima, não é especialista e não procura se aprofundar.
Bom, se um de vocês quer construir um carro e quer andar
com este carro, este automóvel, eu garanto que não sabe
qual a mistura de borracha sintética, de borracha natural,
não sabe o tipo de f ibra de algodão e o tratamento de fibra
de algodão que deve ter num pneu. Eu garanto gue não sabe
a dureza do aço e o tratamento do aço recebido no rolamen-
to. lsto aqui é um especialista que sabe. Mas para andar com
o carro, para manejar o carro, para utllizar o carro vocês
não sabem estas coisas.
A mesma coisa acontece com a terra. A gente não precisa
saber os dados de edaÍológia, de clima, de química, dos a'
gregados do solo, mas nós temos que ter uma idéia do con'
junto e como funciona. Se nós temos isto, nós podemos ma-
nejar a terra e fazer uso da terra, de maneira muito mais e'
Íiciente. Então é justamente o que nós queremos, é saber as
causas, sanar os sintomas e proteger as nossas terras, sob um
estado favorável.
Nós misturando as interligações dos fatores, nós sabemos
para que servem os microorganismos. Os microorganismos,
por enquanto foram sempre considerados como peste. Mas
o microorganismo é um animal doméstico como uma vaca
ou porco. Porque eles nos fazem um serviço muito impor-
tante. Eles fazem a estrutura do solo, eles condicionam a ter-
ra favorável para a planta, eles eliminam o que é morto e o
que é fraco, e se um microorganismo ataca uma planta é
porque a planta estava fraca, estava deficiente e podia ser
então atacada, Então vocês têm que procurar a razão por-
que a planta foi atacada. É lógico que se vai usar defensivos
enquanto não descobrir a causa. Mas, tem-se que procurar
a causa.
Simplesmente só combatendo os sintomas e mantendo as
causas, o que se faz? Não se faz lavoura. Abre-se o mercado
para os insumos agrícolas, e o agricultor fica estranguladc
. pelos créditos que nunca terminam. Então o nosso proble'
ma absoluto é usar os insumos. os deÍenvivos, os herbici.
das e tudo isto quandora gente precisa. Mas nóstemos que
saber descobrir porque aparece esta, ou outra praga, ou pes-
tes. ou invasoras.
Por exemplo: no sul do Mato Grosso, o trigo está muito
invadido pelo carrapicho. Mas por outro lado, também a se-
mente quase não germina, Por que? Porque pela falta de bo-
ro, o germe dentro do grão morre. Eu posso combater car-
SA S,
que
Mas
iimr
Ter
rapr
ére
tadr
E
I
(
1
I
1o
2o
3c
F
1g - olerta o!)ueld
PPrcâr.,lu03 elueid e(Un ? :olduraxa ]od 'losserlô o '§ellno
se trlo3 setrln sla^lleduroc selueld Jas u.la^aP oÉeloi ula
@olo3 na anb selueld se anb 'ielaPlsuo3 enb soual sgN,, -
aeLuer6old alsau lossel16 op a ela^e ep ',oLlu!l
op olradsal e ogtuldo ens e ellas leno 'oeÓeloi ap euJeio
)ld elsau se^llnlllsqns selnlln3 oulos oqull o a ela^e e los
-ser6 o Jeorlde 'oula^06 op seLuel6old a^lsnlsul oplul,ãp
3s-ua}'eíos a o6rll ogSelor eu sêgÓdo opuelncold as 9]
-sa a'eíos a o6ll] equlPerqop e souJal squ 'eÚe)ed op ope]
-sf ou oEr6al essou oLuoSl aelnllnc ap ogqeror elad ledn3
-oard 3s êp Lunluos 9'o}êlrp ollueld op eorl?id ep olluao -
ououor6v 'ôu3 - eltanlt5 oroplsl ltplefl - 6Ç
ooo
',,oeóelê6 ePun6as eu aluattlos El'lâ^oldv 's}!â^olde
oeu seLu 'oqnPe o a^losqe Ela ollelluos ose3 'ogóeqnPe
e relar^olde aP sagólPUo' tUa glsa aluâtllâs e 'aluauês ep
oluêrlll3ênbl.lua o uloS 'eut3 Jod aluau,lsaldtuls lezlla^lnd
ê'sguP6uPul a oroq aP ogánlos elsaP olua' rod ! e 9'0 aP
oÉnlos eun ul03aluatrlas e JezlJa^lnd [ugque] as'aPod
'olsr r.uoc eluauias e as-ezlJo^lnd a 'Pn69 êp ollll lod s?u
-e6usur aP setrlelollltu OS a olog âP setuPr6lllLx 09 ap ePJnl
-tp olrnu 09ónios Euln âs-zel 'aluatuas ep oluaui!canb!'l
-ua o aluêullen6l ',u?qLuel ollal lâs anb u'la}'Oglu:l 'soPeq
-nPe soluatllalê salsa islta^olde le^ ogu ela 'eu.Ia8 ou aiq
-od 9 u9que1 aluatrlas e a 'aluatlJas e olueld na e oloq a
sgue6uer-u tua a:qod ollntu glsa elial e. as :alutn6ês o ual
e.ro6y 'oloq a saue6ueur ogón1os e 'elueuelnlosqe ellas -
aoioqoesaue6ueuo
euês zossolg olew op o6tll o eled oPÓnlos e elrê§ leno -
ele-'l octe.lll - ef
ooo
",§epnusaP 
eele
üoc dêuroo opuenb Jllslxe e eáatuoc eualqoJd O 'elslxa
cgu euJêlqord alsa 'zoJre ou o^eJl Qldruaxa lod 'otueld
na apuo euotu ePeue3 no 'eullc ua eq;ed aP epetllex euln
a,rcruas oquel ne apuo 'olailp ollueld ou 'eio6v 'Elnlln3
: -u03 euaqo3 o€u erlal e+sa ier.lcal eled 'oPtdgJ eluelseq
:tlauJrcsaJc equal a 'euoz elsap er.ldg.rd aueld er'un e[
+5 '?.]re} else uoc la^rleduloc e[as'eplqlocsa elose^ul e]sa
::r oorseq g e:o6e 'se1ry 'aluauleln6al ela elueldtut a 'en
.,: ?1sa uoc elcllauaq as 9le einllnc e e 'PJnllnc etsa uoc
: :.rledruoo ogs sagó1.rcsap se[nc 'e1ue;d etun as'aqlo's3
-le uect;de as staalledruoJu! otuoc ogP aluau'lela6 anb
s-..e5ncryed sagÔtl.seP sV 'oPeqme 91sa elose^u! erua ep
a,;alqord o ogluS'leP e ulal e;a anblod'9 ogu saluat:1
-nru aP aluaJlocuoc a '? ogu znl a en69 ap aluallocuoc anb
-rod 'eprqlocse erose^ul ep eualsls o souJel 'oglu3 'ç1 :od
urerca,tede anb selose^u! se^lã se aluatuelnlosqe nou
.rLuop ala anb.rod 'gloseaut uo3 elrralgo.td unquau sour
€^r] ogu 'osoanqc oltnul re6n1 uIf 'ePeu eJll ogu ala anb
'oPsllnsal ouloc a oclod ap og[ra} o opelueld soue] sgu
'oqlrru op e oldtuaxa ;od otuoc'eln11nc e9.rdg.td BN 'so!z
,e^ srecol selse lel!^a eled 'souel sgu anb ella6erlol e
no oeruolof, 'wg^aze o trroc olun[ esoultun6al eun opuel
-ue1d sou.rtn6esuoc aluaulos s9u 'esuap ralueu PJB6'Esr
.uap 31uÉ1seq e^.Ie gurn lelueu g sua6elsed uâ seJose^ut
rq,r^a ap elaueul Joqlaul e anb opotu aO 'ePnusap ellal
e rexrep re^ ogu a as-Jtlqo3 slual ella! e :alutn6as o raq
-es ap soural sgu 'oglu3 'seJose^u! se tuaca.rde oluatuotu
?§au a ogÉaa6aa uras saued uJacalde og1ua 'olerolsed
olad ogáe1a6a^ e exreq ope6 o a'elle e6rec etunu 'u?^az
-e no ogruoloc tutdec opelueld ua) as 'aqes opunul op
-o1 'ogcela6a^ uas ellal aP sealg no §eqcueut sotual sou
opuenb acatede 'odt1o6a op elueld e opunEaS 'olos oP
er:dgtd eluelde ? 'odllo6€ urn I oPnl êp salue elose^ul
e1ue1d y 'slose^ul e1ueld ep seutalqold so soutal sqN,, -
ZsePlsrqlaq aP ogÓec
-rlde eu ogónpa-r eun Luoc selose^ul 5e^la 5ep alolluoc wn
oelua assazr+ ai anb e.red 'selueld selsap oluatrlrcalede op
sesnec sep opnlsa op ôpeplllqlssod e alqos 'êssalJo3slp e}
-sulsaled e anb soue,t.te1so6 s9p 'elsr-r1sa1ed olad sopetnl
-a., ,o*o; a epelcedu-toc eilal ap iope3lpul ela eunxuen6
o anb ap e^lleultle eLUn soulez!] §9u 'sotuelntulo, s9u
anb elun6tad etunu 'ellsaled eun ap .lallocêp ou 'aÍog -
'or'uooor6y'6u3 - equely ople^sg' ot
ooo
',,ocnod
urn ressarde e:ed ropelosqns o .lesn uapod 'soue 7 leladsa
ura:anb oeu anb salollnctlEe ua1 opuenb 'o9lu3 'oÔ!^ra§
o )azet eied soue 7 eaa; npuen6 o a urnl ollnui çlsa eJlel
e anb sosec ual e.ro6y 'razel apod npuen6 O 'oProouo3,, -
Zepro3uoC 'erg y 'uta6elosqns ap oLlleqer] alsa odua] ou
-sau.l oe raze+ a 'no1l3'elS e ouoJ 'oqnpe oLUoc epesn Jes e]
-ueld q llalêl aui na 'ecr691orq r-ua6elosqns eu lalel opuenO -
oluouqlEy '6u3 - equely oplensQ ' 6Z
ooo
',,ossed opun6as o ? ecoqulhl 'scotluru,t e
? ogti otcJut oN 'gl assa^lo^uasap as eclue6lo tua6elosqns
elsãP nodt3!].red anb ePr^ Plsa lelrlqrssod eJed ';os op
epr6aloJdialuêtualuaueurlod e:la1 e .ralueu a ua6e;osqns
eun 'ectug6:o ogÓeqnpe eun laze+ ula sol:essa3au ulel
-o+'soueZ sorlatllld so set! 'soue I [r.la 'sletulue sollno a
secoqutru otuoc salopeco^ec uroc aluatlsalduts ellal etx
-nu'apeprpunlold ap uc 08 aP elnP ePeuleo euln sotl]eu
-!qlla'áluatue^llale sgN 'epl^ e apePlllqls§od lep e:ed e't
-Jal elsa iliqoo a PlJal elsa e ectueElo elJ9leur.re1un[ as
ten ardulas'ossed olteutld o oglu3 'ellal Plsôu ePl^ ua]
oeu anblod ec1691orq uaEelosqns e uroc /eluoo ossod oeu
na'ePelceduloc aluetUelalduoc a ectu96jo erlg]eu: uas a}
-uaruelaldtuoo else elJal e a5 'a1urn6as o 9 euâlqold O,, -
'ecrEglorq ua6elosqns eP aPPP
-rlrqrssod e alqos assalrocslp elslllsaled e anb souetllpad
sgp 'eo6g1orq uiaqurel les etlapod eclugcaul ua6elosqns
e anb ossed oe 'ecruecauJ uaEelosqns euln las elle^ap
uê6elosqns elsa anb ogssaldult nop ela 'se|/! 'uJaEelosqns
euJn e . .rapacotd as ep 'olosqns op ogÔel3eduloc euln
e opuenb apeptssêcau eu nollessaj ellsaled e'olarlp otlueld
op ogÓel1de eu:n 'oeÓetadn3al ula 91sa olos o opuenp -
'otuougt6y '6u3 - eque:y oplensQ - q I
'lsa^euljd euv elsljlsaled q selun6.rad e'red ;ercadsa odtual
ooo
',,oPe6tlqo ollnW'soluaLu!l
-e ltznpo.rd soulalanb squ 'opecJêul uJn Soulalanb oPu se?\
'opà.làtrl uln letlc anb op sleul epeu sotl.lazel ogu sgu anb
e uletuaujlole sou anb seuloluls uin a llul §oulal s9u 'ses
-nec se soutelnco.td sgu as anb 'u?a^ s?co^ 'anb opou a6
'euturia6 ogu 91 anb.rod 'llselS opsagt6al sellno LUe opel
-ue1d tas anb üal o6u1 o oglu:l '06lrl op au'ra6 o la^l^al a
ooei ogu na anb o se6 'oua3 9ls3 'seplclqlaq LLloo oqctde-t
..le3.l
.oq a
.as e
olrnI
.sad r
:rb s
'clqr
'3lqo
rpel
.?e)
:? OF
:3\lS
,,od
-3S E
: ell
la(
,_a1 |
., odt
ãe^
s? l.^'J
:otll
S O LI],
Jn(
€s!
-? LU
-uc
.? s(
95 l3
s9c
Jl oa
.U AL
aqer
?rq !
r9ll
aqr
.ep(
)ep
'23!,
sou
-a 
^ê
o'
Jdl
r9u
.l el ll
_ac
-el
oqr
o91
elu
o9]
eÓl (
.01
oul
a^l(
apÍ
op
Ê
É
F-
I
I
I
como drenadora de água e desanirizadora nos sotos noNordeste, justamente para baixar o nívet freátíco e desa.nilizar solos muítos-salinor. e, ,creJià gue aqui em ter.ra muito arenosa e já ácida, não é a cultura própria paraser utilízada, a não ser que se usê para .a adubação verde.O linho é outra cultura muito exigente, de modo que é di_f Ícil que ela prepare um solo r.r-o.ar"f ú.a a soja. Restasomente a aveia iorrageira, que poderia ser utilizada. Ago-ra a aveia de grão, também não é uma plantação para oprograma seguinte de aveía e soja, porgue nós temos oproblema dos nematóides. Se falá L.rtrnt. matéria orgâ-
nica, como acontece com a aveia forageira, não tem mui-to problema, porque então, se teria srii"ie-ite nematóidespredatórios na terra que comem os nematóides parasitas.
Mas, se eu mudo aveia para grão, e l"ro a-p.ff,a emborapara depois ser comida pelo ánímal, tamiem então nes-te caso, esta rotação não é muito favorável para a soja,,.
ooo
60 - Ksijn Wielemaker
- Como conseguir no cerrado, uma boa massa verde duran_te o inverno, principalmente quando hr;;;* precipita-
ção?
- "O problema do cerrado é o seguinte: todo mundo acredita, que no cerrado, deve ser de qualquer manei.a ser ptan-tado alguma cultura. tVOs veriiicamJl *,à, plantas dopróprio cerrado, gue as vezes estas são as melhores gueexistem. Nós temos, por exemplo, a experiência do MatoGrosso do Norte, onde nas pastagens ;.;J;, com herbi-cidas, o gado morreria_ de fome, . n., p.rÇns que esta-vam invadidas por cipó boiadeiro. out.r. fi.n,., do cer-rado, o 
_gado 
estava gordo e perfeito. O" rnoao que nósconstruímos as possibilidades de matéria orgânica, utili-zando-se recursos naturais do próprio cerrado. Eu tive ou-tro caso, obsen,ado em 
-lljinaí Gcrais, ona. n. Brachiaria,o gado estava cheio de bicho 
.berne no próprio cerrado,o. gado estaya limpo e bonito, De modo que,ã nossa iaéiade monocultura, tanto em pastagem como na lavoura,não é a idéia completamente certa. Nós podemos produ-zlr Íirassa verde, da mesma planta que nos deixa a pro-pria cultura",
ooo
7a - Léo Hans Guttmann - Empresário
- Durante a sua apresentação observei diversas vezes o usodo subsolador. Durante à tarde, eu falei com o técnico a-mericano, que nos vai f azer a palestra amanhã. que con-firmou que nos Estados Unidos. está senáo usado o sub-solador, tanto no plantio convencional 
"oÃo 
no plantiocireto. É uma satisfacâo para nós purrJ_an*., porque
há anos, estamos conversando a favor do uso do subsola-dor- Encontremos uma compacta resistência dos próprios
agrônomos. Agora temos. Oual a sua posição em relacão aminha questão?
- "O negóció do subsolador é o seguinte: primeiro; ele ge-ralmente é utilízado em terras que teriam o ponto de umi-dade para a aracão. De modo que o efeito dele nestas ter-ra é muitas vezes prejudiciais, e não favoráveis. Segundo;
se a terra foi aberta pelo subsolador, tern que ser plantada
imediatamente, para que as raízes entrem nestas frestasque foram abertas, e manter o solo aberto. Se eu planto
depois do algodão, o milho numa terra rubsàtaaa, o efei-to vai ser bastante reduzido ou zero. Terceiro; muíta gen-
88 - Plantio Direto
te usa o subsolador primeiro, e o arado ou grade depois.Então, começa a se fazer no-solo,rrt, al".rOo na terrasubsolada, É o mesmo que não fazer. Então o mau usodo subsolador, provoca a resistência de muita gente con-tra o subsolador, para qualquer máquina, tem que haverum uso apropriado_e adequado. porgue, eu já vi aradoque foi usado em 40 km por hora, .. qr. as leiras voa-vam em volta do tratorista. Olha, isto aqui também não éa1aÉo, propriàmente. De modo qu" ,ii, aração destasnâo vai ter os resuttados que dela sà oúrrl,.
ooo
80 - Yoshito Ban - Estudante
ria dura, compacta e lavro esta terra, duas ou três vezes. §eu vou dizer para vocês que, depois da prirn.ir, 
"irrã1.: 
0,,
sada está tudo do mesmo. Então nâo modifícou nada, anão ser que o homem pedisse ao filho a. ó.ur,,,Eu tra-balhei tantas vezes, eu acho que Você tem u ãiriguçao aeme ajudar, porque eu gastei tanto,,. Então se é isto,.estácerto. Agora, se eu não quero, de qualquer maneira Íazer
,Prounr.9 
eu acho que plantio direto tambã,n'irn"ion" naba ta ta ".
- Seria. possível o pla,ntio direto de batata, cenoura, cebolasem haver a remocão do soloT Sabemos que nestas cultu-ras é necessário o uso de vários irnpf.rnJ"ro, pesados, ecom isto causando o pisoteio demasiado e a compactacão.Existe alguma alternativa, para que nao á.orr, ;;; 
"àI"*
pactacão e gue o solo fique descobertol
- "A pergunta foi feita, parece há uns 10 dias atrás, porplantadores de batata.em São paulo. Eles perguntaram, épossível plantar batatinha. r.rn ufrou*r.ltãrra? primeiro:
o aÍrouxamento f ísico da terra, é muito instavet. Depoisde 3 semanas, na primeira .trr. tort., g...i."nr, a terra
.:ii''tqi.1::'J;,:[:'Ili,i;","""I1fl13::, jffi,,:favorávelem volta da terra, eu tenho ,ra ,urrc muito me-lhor do que quando fíz uma t"r.;ç;;;;;;.ra dura, ima.ginando que ficou um servico rnrito bom-legundo: porexemplo, na batata, eles colocam ,_u uJririao muito pe-sada. Estes lavradores me disseram qra afa, 
"of 
ocam entre12 a'15 toneladas de adubo por hectare. À colheita erade 18 toneladas, quer dizer praticamenteum quilo de ba-tata por quilo de adubo. E me dissera- ,inaa, que a ba-tata e uma_cultura que forçosamente, ,.À q-r. ser irriga-da. Claro. Porque se tem tanto adubo na terra, a irrigaiâoé indispensável, porque não tem pf.ntu-qr" consegueabsorver a água com uma concentracâo de adubos destas.Então, o problema é que já chega de out.r, t".nologimabsurdas, e que nós temos gue saber que a batata precisauma teÍra bastante frouxa, bastante solta para podercres_
cer. Enrre as culturas das terras, nó, p;j;iros de vezum quando, isto é, há cada terceiro ano, Íorrageiras, gra-míneas de porte pequeno. Estas são u, -.tio*, terras pa.ra bata.tinha. Não o capim coloniâo. rn;;;;u"gola comuma mistura de íorrageira. Brountop é ,te rnjf,or. De mo-
fo or.. nós fazemos aqui, com ,.n,'roruiãa Jl terra o cul.tivo da batata, mas não precisamos Íazer o afrouxamento
f ísico da terra. se esta já é ,ottr. o. .ár;;;; o probte-ma não deve ir, simplesmente no jeito. Se eu pego a maté_
I
ooo
90 - Frederico Büchele - Eng. Agrônomo.
- E Sabido que a matéria ãrga-nica e ,m Oos elementos queliberam ions hidrogênio livie na ,otr.caãão" roto, e como
I
I
I
I
t
(
Í
r
n
11c
-t\
k
b
r(
tr
;
a
1
I
68 - orc)to otlueH
-ernsord sgN 'elo3,t.l6e ogÓnpord ap plst^ ap oluod op seu
-ade o]êrp ollueld o Jpr.,llo no 'elsruorce^Jêsuoc e3rlgrd sold
-Lurs eurn ou.loJ olallp ollueld o recolua oLlleqejl olsêu tnbe
sotrern3ord ogu s9N 'JeurldrJsrp-Jalul a t]lnLu euJro] ap Ja^
-lo^uêsap sotreJncold sou anb oqleqerl uJn f 'uolaad sueH
orêLlupduloc olad opnl âJqos epetuesaidal "epll gupled
op sorursrlel op lerluac e^tleradoo3 ep ogÓeloqeloc eltall
-sa e ujoe'lns oerôal eu soujeluos 'olallp ollueld ap soLulal
ua erqueduroc elanbep ,,MoLl-Mou),, o lPlla^olde lo+ essou
ioleu oeÓualul v 'l3l e uroc oproce uln op s9^ejle '916!
ura soluercrur sou ânb'olaÍord Lun ap aued Luêze+ solueu
-rJadxa sê]s:l 'soqlegeJl sê]sau oprn6asuoc soual sou ênb
ogóeujlolur ap odr] o souaur olad raga.relJsa Jelual no^ seLU
'reluâsêrde ossod oeu na aluauJzrlalur'sopep so 'soresuo sê]
sêp oes oquodsrp na anb §opep ap aluo]t e 'oglu3 'seza^ ses
-JaArp opeuorsuau ualuo rol anb 
"lague.reS 
oLuoc 'uvdvl
op sreluauirjodxa sodr.uec sosia^rp sou olro+ souual sgu anb
saoóela:dralur sep 'sagóenrosqo sep olelar uln ellas 'alr^uoo
alsa opuapuale'oeluo rnbe lazerl opualeld na anb o seyl;
'ieluaserde non
na anb o rerlsnlr ruelrurrad au anb ercug;edsuerl no eplels
'lensrA-orpne osjncor ulnquou ep a^rsnlcur oquodsrp og5
'oesrnordlur ep sg^erle rnbe req;eqe;l anb ra] na aluaprAe a
'relp, er;l anb ou ,tesuad e;ed spioLl rZ êp souaul anrl na ouJ
-o3 f 'raoaredtuoc ap epeprpqrssodLur ens e opr^ap 'laule6
o rnlrlsqns e opepr^uoc rn+ êprel e ualuo a 'o6r.11 ôp leuorc
-eN orluaC op raura1 or.uouo.r6y '6u1 op oeóedruped B ol
-srna;d enelsa oeóeuerbo.rd e [uo3 oploce ap enb eÍ 'or-usau
'.uru ered a^rsnlcur 'esa;dtns e rnbe eóuasald equru y,,
"*_ -.:9!9:.-9! 9PnP_l_Ll1l9+ 
a, oluaueuorcrsod arqos leur.rp
-uol-uvdvl op tlltznW reruso oÚÓTor6y '6u3 op erlsaled
ooo
',,o;rapadsoq nas o
lellodns ered elue;d errdg.rd ep olueur^lo^uasap uoq oP
apuadap o opeorlop aluelspq euJalsrs i.un g 'oJrapadsoq-e1
-ueld ap euralsts alsa anb opoul aO 'eJnllnc e.rectpnÍald ap
-od a 'seq;o; sep oluaurcalarelue run reconord apod 'seu
-ece.td sagQrpuoc ura erluocua es efos e opuenb'eÍos ep e.t
-no^pl eu errglceq e opuenb íolduexa Jod 'anb aluauellal
-,rad uaqes lügqure] sgcon anbro6 'sretu epeu a 'a]uolqurs
ap odrl un a 'seoq sâgárpuoc ue glse e1ue1d e opueng
'seugcald sagórpuoc tue glsa elue;d e opuenb 'sletctpn[eld
ogs saprgleuau sO 'srelcrpn[ard erlaueu ranb;enb ap [uaJ
-as saprgleutau sop er?pr e nopnu enb opotu eq'eoq e6iec
tuoc a selruoq oltnul epule ue^elsa anb selonlg seu E^Plsa
saprgleuau ap epesed e6rec v 'unquau saPtglPuau tuequ
-tl opu opu]orx uequr] anb salonte se aluauelsnf 'anb
as-nolelsuoc 'rur; ou a salo^re ap oeó:od eun ap auorü
elad saprgleueu so as-nodlnc ';eÍue.re; rünN 'souelJalceq
no socrEunl segrse;ed ap eperlua e 9 'lelopnÍa.rd a enb
g 'lercrpnÍard a oeu 'rs ua aptglpuau o anb.ro6 'sellsered
snas so r.üoc aluauelralrad nearnuoc BÍos e enb razrp rang
'trrnquou o4nl.atd tles 'secsarl sezrer ap seuer6 g rod
saprg}euau lll'rl I e tl sepeluassajce tuerol 'oluorurcsarc
nas ered sra^eJo^el sogótpuoc rlo solelsol e ecrug6lo eugl
-eu e sotuecoloc apuo 'eÍos ruoc souaztl anb soresua tua
'saluessaralur eluelseq sosec srop ua'enb sourectlua^ sgN
'elrse'ted a ogu a elueld ep orrequeduroc run gle g aplgl
-eueu o 'sta^gjo^pl sagÓlpuoc ua] elueld e as :opun6a5
'saprgletuau ap 'osec alsau o 'soJlno op ruollnu as anb
sleurue ap apeprullu! eun uel 'saptgleurau tueóec anb
saprgletuau so.rlno :od 9le 'slerurue sorlno lod epeltqeq
;as e eóaruoc elra] e aS 'o6rurur tual oeu anb :olraur.r6
:sagórpuoc senp ep eldues apuadap 'orlno aP no aplgl
-eurau e[es 'olos op p],seied ranblenb anb eua;qord 9,, -
a sa.l
-orlalsod soue ou ogóe1sa;ut ellE eun tolloso ap apeplllq
-rssod e erJa^eq 'ola.lrp orlueld o rercrur as oe (ou^6optol
-ap orau96l septgleu:au ap prcugprcur eun u.roo olos uJnN -
or.uoug.r0y'6u3 - ecoltLue)') socrelA - o! i
ooo
',,opelt^a ,as o^ep anb 'o1os oP olueul
-Bpnusep o alueuelsní o loleul oltntu puolqold tu61 'seu
-a1qo.rd solrntu sourôl ogu sgu 'optluas agsau 'anb opot'u
êO 'olos op srprurup so plale oeu eluaulleJa6'eptctqlaq op
apeprxol e a seuanbad oltnu sesop ura opecl;de g ePlclq
-Jaq run'sauo+ sretu oltntu sasoP ue 9 anblod 'ePlclqroLl
un anb op olos op epr^ e aJqos ;etclpnÍetd steu ollnut
olrals un ural lpce,uor.ue otu96o.t1tu O 'olos op ept^ e alq
-os Prcu?lcue ellnu ual ogu eplclqlaq o 'elueirllEl,uJoBi,, -
Zolos op ept^ eu solnpo.rd solsep etouêJ
-apal.ur e g^'eJS p our03'seprclqraq ep oeóectlde a6txê sos
-ec sop erJoreul eu anb ectu3gl Pun o]êllp ollue;d o opues -
oLuoug.t6y '6u3 - ototqcren uosltN - oC .
ooo
',,setose^ur sP^la se mcaJede slel.u noxlep oeu 'e]
-uoc nou;ol elsa anb 'eunonLu e souelueld enb slodag 'eó
-saJc ol.lptu o enb lrlrrurad ren a orc,tut ou oprcrlde ro1 anb
opad sretu ecrpnÍa.rd as ogu gÍ euncntu s 'oglu:l 'or.lpr.r.r ou
euncnur e :olduaxa lod íesouttun6a; eun lelueldut lap
'-od e.red eJnllnc ep oluaulrosalc o sotutn6asuo3 sou odual
oratu alseu a'seueluas suhn - ^'!:: Ê," ijal as anb eptctqlaq
ep rue6esop euanbad eun 'ossacns [uoo lns op opuerg
oru ou olsr sotuazrl 'resn souapod sgly 'osotlal!13 elue]
-seq Jas a^ap seprbrqJaq ap osn o 'anb opotu eq 'ogóele
no eurdec elad ouoc ogsoJa eluel 'tnbe sotual sgu anblod
'eualqoid lun s oglua 'epnusap e]la] e Je]ueu eled lnb
-e glsa eplclgiaq o es eJo6v 'epe6eJlso Jo§ le^ oeu euou'I
ernuoqoc e anbrod 'eualqord ue1 o!u.'euour eJnuaq
-oc elsop eurc tua 'olduexa lod 'opectgde eplctqJaq O
'elrag epo1. e6e.r1
-sa atu anb 'oprcg snunq tun leulol ap lextap ogu eled
aluatuelsnf 'alueqlauas esloc lanblenb no osso op equtl
-rI 'urJorH 'leJnleu olelsol 'o1e;soyadtq 'eÍas no 'orc;gc
ap olelsol uin 'elaueu.renb;enb ap olunÍ na ogóelod.toc
-ur eun oóe; 'o;druaxa rod 'na aS 'olos oe souteluacsalc
-e anb ecrugEro erraleu e e.red sorueqnpe sou ols! lod a
Lruanssod erlal ap odtl anb Jâ^ lua^ap saco^ 'et.ra] e tuel
-oqlau a soprcgogs ogu salsa o'§oleulnq JeurJoI oga anb
'socrmDr{ soprcg sopeuJo} la§ oe^ 'otclgc ula esrJ I eJlel
e os 'meJl sreu EJIaI e opuexrâP 'eJJal e uetntxt; enb e
'sole^lnl trletuJol anb socrail11 soptcg 09s '§oclrutltl soPlK
ap oPeu.rJol 9 ogu oprcg sntunq alsa a oplcg ras ren snunq \
o 'eprog g eJJe] e es anbro; ',,or.urssgd g anb o opep ras \..
re^ oill oe e 'ourlltr o opeuo] ras rel arqod ov., :erlq.r8
ep eloqgred e ren rnbe 'anb oporu aC 'eJial e epure sreu
Jesrlrprce rp^ a oplcg Jas re^ snunq o 'Éprc9 olrnur a eJJel
e aS 'orclgc ap eóuasard eu aluauelsnÍ'znpo.rd as snunLl
als3 'oprznpar olrnu a anb gle'oulurru oN 'oprcg 9 ogu
anb'snunq uoc rrznpord souapod sgu 'anb opou aO 'es
-roc eusau e q ogu ocru-e6,ro lerJaletu a ecrugDro erJ?le4,, -
Zercugrcrla ens ap aluelrull esnec 9 ecruebro eugl
-etu e as 'seplsrqlaq sop ercgclla e'epure I zolarp orlueld
cu lercr,tradns glos aluatuos Luaôelec e as zoplce role] o 'ol
.ual.uoc e ra^losal ouoc 'ecrug6Jo erlalpur ap oeóelodloc
.ur ap soprnEas soue [rIoC 'zeprce e e]uaune ercuanbasuoc
I

Continue navegando