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teorias da enfermagem

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SISTEMA DE ENSINO
ADMINISTRAÇÃO 
EM ENFERMAGEM
Teorias de Enfermagem
Livro Eletrônico
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Teorias de Enfermagem
ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
NATALE OLIVEIRA DE SOUZA
Sumário
Teorias de Enfermagem ................................................................................................................. 3
Apresentação ................................................................................................................................... 3
Introdução ........................................................................................................................................ 3
1. Teorias de Enfermagem ............................................................................................................. 4
1.1. Estruturação das Teorias de Enfermagem .......................................................................... 4
1.2. Níveis de Teorias ...................................................................................................................... 6
1.3. Teoria Ambiental: Florence Nightingale (1820/1910) ....................................................... 7
1.4. Teoria das Necessidades Básicas, de Virgínia Henderson ............................................ 10
1.5. A Teoria do Autocuidado, de Dorothea Orem .....................................................................12
1.6. Teoria da Adaptação, de Sister Calista Roy (1939) ...........................................................16
1.7. Teoria das Relações Interpessoais, de Hildegard Peplau (1952) ................................... 17
1.8. Teoria Holística, de Myra e Levine (1967) .........................................................................20
1.9. Teoria das Necessidades Humanas Básicas, de Wanda Horta ..................................... 22
1.10. Teoria do Alcance dos Objetivos (Metas), de Imogenes King (1923-2007) .............. 27
Referências Bibliográficas .......................................................................................................... 30
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Teorias de Enfermagem
ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
NATALE OLIVEIRA DE SOUZA
TEORIAS DE ENFERMAGEM
ApresentAção
Sou a Professora Natale Souza, enfermeira, graduada pela Universidade Estadual de Feira 
de Santana (UEFS), em 1999, pós-graduada em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual de 
Santa Cruz (UESC), em 2001, e em Direito Sanitário pela Fiocruz, em 2004, e mestre em Saú-
de Coletiva.
Atualmente sou funcionária pública da Prefeitura Municipal de Salvador e atuo como edu-
cadora/pesquisadora pela Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), no Projeto Caminhos do Cuidado, 
e há 16 anos na docência em cursos de pós-graduação e preparatórios de concursos, minis-
trando as disciplinas: Legislação do SUS; Políticas de Saúde; Programas de Saúde Pública; e 
Específicas de Enfermagem.
Autora dos livros: Legislação do SUS para concursos – pela editora Concursos Psicologia; e 
Legislação do SUS – comentada e esquematizada, Políticas de Saúde, Legislação do SUS e Saú-
de Coletiva 500 questões, pela editora Sanar. Também contribui com capítulos nos seguintes li-
vros: 1000 Questões Comentadas de Enfermagem, – Editora Sanar; 1000 Questões Residências 
em Enfermagem – Editora Sanar; e em mais três obras em fase de finalização.
Iniciei a minha trajetória em concursos públicos desde que sai da graduação, tanto como 
“concurseira” quanto como docente, sendo aprovada em doze concursos e seleções públicas. 
Apaixonei-me pela docência e hoje dedico meu tempo ao estudo dos Conhecimentos Especí-
ficos de Enfermagem e da Legislação Específica do SUS e aos milhares de profissionais que 
desejam ingressar em uma carreira pública.
Nesta aula, teremos diversas questões que já foram cobradas nos concursos EBSERH por 
diversas bancas, questões da IBFC e questões variadas para compor o maior número de exer-
cícios que possam auxiliar na aprovação.
Com o objetivo de melhorar continuamente, solicitamos sempre que, após a leitura desta 
aula, avalie-a.
Nesta aula abordaremos o tema Teorias de Enfermagem, de forma que você saiba o que 
realmente é cobrado nos certames do conteúdo. Fique atento(a) aos grifos e caixas de textos, 
além dos comentários das questões.
Introdução
Para Alcântara et al. (2011), a viabilidade da organização da assistência de enfermagem 
está direcionada as ações sistematizadas e inter-relacionadas, ou seja, o Processo de En-
fermagem (PE) representa uma abordagem ética e humanizada de enfermagem, focando a 
resolução de problemas dirigidos às necessidades de cuidados de enfermagem e saúde de 
um cliente.
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Teorias de Enfermagem
ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
NATALE OLIVEIRA DE SOUZA
Ainda conforme o autor, a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é uma 
atividade regulamentada pela Lei do Exercício Profissional da Enfermagem, segundo Horta 
(1979) e Duarte (2007). O método, mais usual no Brasil, foi teorizado, estudado e desenvolvido 
na década de 1960 por Wanda de Aguiar Horta, designado Processo de Enfermagem (PE), di-
rigindo a assistência ao ser humano e sendo dividido nas seguintes: histórico de enfermagem; 
diagnóstico de enfermagem; plano assistencial; plano de cuidados; evolução; e prognóstico de 
enfermagem (Venturini et al., 2009 apud Alcântara et al., 2011).
Para Alcântara et al. (2011), por meio da Lei do Exercício Profissional (Lei n. 7.498/1986), 
em seu artigo 8º, a legislação brasileira dispõe sobre a participação do enfermeiro na elabo-
ração, execução e avaliação dos planos assistenciais de saúde. Nesse contexto, a SAE é a 
principal forma para a melhoria da qualidade da assistência e fortalecimento da enfermagem 
como profissão (Taylor, 2007 apud Alcântara et al., 2011).
De acordo com Taylor (2007 apud Alcântara et al., 2011), os propósitos da SAE são: permitir 
utilizar o conhecimento e habilidade de forma organizada e orientada; viabilizar a comunicação 
do enfermeiro com outros profissionais e demais colegas de outras especialidades, engloban-
do os problemas atuais no cotidiano do cuidado; prover um cuidado abrangente e qualificativo 
para o paciente; avançar no combate para a autonomia profissional; e desmitificar a ideia de 
que a prática de enfermagem é apenas baseada na prescrição médica.
1. teorIAs de enfermAgem
1.1. estruturAção dAs teorIAs de enfermAgem
Meleis (2007 apud Tannure e Pinheiro, 2015, p. 18), define teoria de enfermagem como um 
conjunto de afirmações sistemáticas, relacionadas com questões importantes de uma disci-
plina, que são comunicadas de modo coerente, sendo compostas por conceitos que se rela-
cionam entre si.
Ainda de acordo com a referência apresentada, as teorias devem direcionar as ações do 
enfermeiro, de modo que se possa responsabilizá-lo pelo cuidado a serem prestados aos pa-
cientes, não mais de forma empírica.
DICA
As teorias de enfermagem possuem elementos que as carac-
terizam e são indispensáveis para torná-las completas.
De acordo com Tannurre e Pinheiro (2015), as teorias completas possuem contexto, con-
teúdo e processo.
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Teorias de Enfermagem
ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
NATALE OLIVEIRA DE SOUZA
As teorias contêm elementosfundamentais que representam sua estrutura central. De 
acordo com Tannure e Pinheiro (2015), esses elementos são denominados metaparadigmas 
da enfermagem e se constituem em quatro:
001. (FCC/TRT – 13ª REGIÃO/2014) Para implantar a Sistematização da Assistência de En-
fermagem em uma unidade ambulatorial, os enfermeiros da unidade, inicialmente, devem ado-
tar um marco conceitual que fundamente a prática assistencial que o serviço almeja alcançar. 
Este marco denomina-se
a) Teoria de Donabedian.
b) Regimento de Enfermagem
c) Diagnóstico de Enfermagem.
d) Manual de Normas e Rotinas de Enfermagem.
e) Teoria de Enfermagem.
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Observe que é uma banca tradicional no mundo dos concursos cobrando o assunto de 
forma fácil.
De acordo com Meleis (2007, apud Tannure e Pinheiro, 2015, p. 18), as teorias devem direcionar 
as ações do enfermeiro, de modo que se possa responsabilizá-lo pelo cuidado a ser prestado 
aos pacientes, não mais de forma empírica.
Depreende-se do parágrafo que as teorias de enfermagem servem como marco conceitual 
para que os enfermeiros possam nortear a prática assistencial.
Letra e.
1.2. níveIs de teorIAs
Segundo Dickoff et al. (1968 apud Tannure e Pinheiro, 2015, p. 20), as teorias são classifi-
cadas em quatro níveis, de acordo com sua finalidade, quais sejam:
002. (UNA CONCURSOS/PREFEITURA DE SÃO SEBASTIÃO DO CAÍ-RS/ENFERMEIRO/2015) 
Sobre a classificação dos níveis da teoria de enfermagem assinale a alternativa correta:
a) Nível I: Exige a correlação ou a associação de fatores de tal maneira que representem signi-
ficativamente uma situação maior.
b) Nível II: Produtora de situações, controla ou faz mais do que explicar, descrever ou prever.
c) Nível III: Relacionamento de situações, explica e prevê como as situações estão relacionadas.
d) Nível IV: É descritivo por natureza, envolve a denominação ou a classificação de eventos.
Uma questão copia e cola, que nos possibilita recordar os níveis das teorias. A assertiva corre-
ta é a letra “c”, que está de acordo com o referencial teórico adotado em nossa aula. As outras 
assertivas estão com suas definições embaralhadas.
Letra c.O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Mariana César - 06469969402, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
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Partindo das contribuições teóricas apresentadas até o momento, consoante aos elemen-
tos necessários para a validação de uma teoria, bem como aos metaparadigmas da enferma-
gem, que são elementos inerentes às teorias, vamos nos aprofundar e conhecer um pouco 
mais as teorias de enfermagem mais cobradas em prova.
1.3. teorIA AmbIentAl: florence nIghtIngAle (1820/1910)
Haddad e Santos (2011) afirmam que o princípio fundamental do legado de Florence para 
a prática da profissão é a questão do ambiente. Os ideais referentes a esse princípio foram 
fundamentados na Teoria Ambientalista e foram considerados primordiais para o sucesso do 
trabalho de Florence e suas aprendizes, sendo verificados na eficaz redução das mortes de 
soldados feridos por infecção e na recuperação de pacientes.
Florence introduziu uma visão de enfermagem não só de intervenção direta no doente, mas da mes-
ma forma ampliou as funções para o meio ambiente, organizando os serviços de lavanderia, rou-
paria, cozinha, dietética, almoxarifado e limpeza, tendo o controle deste [ambiente hospitalar] por 
meio de observação e supervisão rigorosas: organizou a hierarquia do serviço e introduziu o rigor da 
disciplina na Enfermagem (Formiga e Germano, 2005).
Segundo George et al. (1993), há quatro conceitos principais que refletem a visão de Flo-
rence, trazendo significação à sua teoria. Tais conceitos conferem um amplo espectro de mun-
do, no qual devemos contextualizar o profissional de enfermagem:
• homem ou indivíduo – possui poderes reparadores vitais para lidar com a doença;
• enfermagem – a meta é colocar o indivíduo na melhor condição à ação da natureza que 
se dá, basicamente, através do impacto sobre o ambiente;
• saúde/doença – o foco recai sobre o processo reparador de melhora;
• sociedade/ambiente – envolve aquelas condições externas que afetam a vida e o desen-
volvimento da pessoa. O foco recai sobre a ventilação, o calor, os odores, os barulhos e 
a iluminação.
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003. (FUNCAB/SESACRE/ENFERMEIRO/2013) O conceito básico mais característico dos 
trabalhos escritos por Florence Nightingale é o de:
a) energia.
b) ambiente.
c) cultura.
d) interação.
e) diagnóstico.
O princípio fundamental do legado de Florence para a prática da profissão é a questão 
do ambiente.
Letra b.
004. (INSTITUTO AOCP/EBSERH/ENFERMEIRO – SAÚDE DO TRABALHADOR/2015) Consi-
derando as teorias de enfermagem, é correto afirmar que a Teoria Ambientalista foi proposta por
a) Hildegard Peplau.
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b) Florence Nightingale.
c) Madeleine Leiningher.
d) Imogene King.
e) Dorothea Orem.
A teoria proposta por Florence Nightingale também é conhecida com teoria ambientalista, cujo 
princípio fundamental para a prática da profissão é a questão do ambiente.
Letra b.
005. (AMEOSC/PREFEITURA DE PALMA SOLA-SC/2016) A teoria ambiental tem como foco 
principal o Ambiente e descreve que o homem é um indivíduo cujas defesas naturais são in-
fluenciadas por um ambiente saudável ou não. Essa teoria foi desenvolvida por:
a) Dorothea Orem.
b) Irmã Calista Roy.
c) Wanda Horta.
d) Florence Nightingale.
A teoria proposta por Florence Nightingale também é conhecida com teoria ambientalista, cujo 
princípio fundamental para a prática da profissão é a questão do ambiente.
Letra d.
006. (EXATUS/IF-TO/2012) A história da enfermagem teve seu início com Florence Nightin-
gale na sua teoria sobre o ambiente, ventilação, limpeza, luz etc. O período desta teórica da 
enfermagem é compreendido como:
a) 1870 a 1914.
b) 1820 a 1910.
c) 1900 a 1967.
d) 1860 a 1945.
É uma questão simples, mas quem não prestar atenção nos detalhes pode se confundir. O pe-
ríodo da teórica Florence Nightingale foi de 1820 a 1910.
Letra b.
007. (IDECAN/CNEN/2014) A teoria ambiental, descrita por Florence Nightingale (1820/1910), 
dispõe que a enfermagem deve trabalhar para modificar os aspectos não saudáveis do am-
biente, a fim de colocar o paciente na melhor condição para ação da natureza. O homem, nesta 
teoria, é considerado como
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a) indivíduo que luta para reduzir a tensão gerada pelas necessidades.
b) indivíduode necessidades humanas com significado e valor singular a cada pessoa.
c) indivíduo cujas defesas naturais são influenciadas por um ambiente saudável ou não.
d) ser social, mental, espiritual e físico, afetado por estímulos do ambiente interno e externo.
e) indivíduo que utiliza o autocuidado para manter a vida e a saúde, recupera-se da doença e 
consegue enfrentar seus defeitos.
De acordo com a Teoria Ambiental de Nightingale, o homem é um indivíduo cujas defesas na-
turais são influenciadas por um ambiente saudável ou não.
Letra c.
1.4. teorIA dAs necessIdAdes básIcAs, de vIrgínIA henderson
Segundo Araújo et al. (2013), Virgínia Henderson baseia a sua concepção de enfermagem 
nos seguintes pressupostos:
• tanto o enfermeiro como a pessoa valorizam a independência sobre a dependência;
• a saúde tem um significado social, bem como um significado individual;
• toda pessoa tende a alcançar o mais alto nível de saúde ou, na sua impossibilidade, uma 
morte serena;
• quando a pessoa tem conhecimento, força e/ou vontade, ela tende a alcançar a saúde;
• tanto a pessoa como o enfermeiro devem definir objetivos congruentes;
• os cuidados de enfermagem devem se basear na satisfação de catorze necessidades 
básicas;
• o enfermeiro deve ter em conta o plano terapêutico prescrito pelo médico ao definir os 
objetivos dos cuidados;
• a prática profissional do enfermeiro deve se basear nos contributos gerados pela inves-
tigação em enfermagem/conhecimento.
Ainda de acordo com os autores supracitados, para Virgínia Henderson todas as neces-
sidades se encontram relacionadas, sendo a satisfação de qualquer uma delas diferente de 
pessoa para pessoa, variando de acordo com os fatores psicológicos, sociais e culturais, e 
também de acordo com sua percepção do que é certo ou normal.
Segundo Henderson (2004, p. 114 apud Araújo et al. 2013), as catorze necessidades 
básicas são:
• respirar normalmente;
• comer e beber adequadamente;
• eliminar os resíduos corporais;
• mover-se e manter posturas corretas;
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• dormir e descansar;
• vestir-se e despir-se, selecionando vestuário adequado;
• manter a higiene e a proteção da pele;
• evitar perigos ambientais e evitar que prejudiquem os outros;
• comunicar-se com os outros expressando emoções, necessidades, receios e opiniões;
• viver segundo crenças e valores;
• trabalhar de forma a obter realização e satisfação;
• participar de diferentes atividades recreativas;
• aprender, descobrir ou satisfazer a curiosidade que conduz ao desenvolvimento normal 
e à saúde, utilizando os meios disponíveis;
• manter a temperatura corporal, adaptando o vestuário e modificando o ambiente.
008. (2018) Acerca das teorias de enfermagem, julgue o item a seguir.
Virgínia Henderson baseia a sua concepção de Enfermagem no pressuposto de que os cuida-
dos de enfermagem devem se basear na satisfação de catorze necessidades básicas.
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Virgínia Henderson baseia a sua concepção de Enfermagem, entre outros, no pressuposto 
de que os cuidados de enfermagem devem se basear na satisfação de catorze necessida-
des básicas.
Certo.
1.5. A teorIA do AutocuIdAdo, de dorotheA orem
Segundo Diógenes e Pagliuca (2003), a teoria de enfermagem do déficit de autocuidado 
(teoria geral de enfermagem de Orem) é composta de três teorias inter-relacionadas, ou seja, a 
do autocuidado, a do déficit de autocuidado e a dos sistemas de enfermagem.
Incorporados a essas três teorias, Orem preconiza seis conceitos centrais e um periféri-
co. Os seis conceitos centrais são: autocuidado; ação de autocuidado; déficit de autocuidado; 
demanda terapêutica de autocuidado; serviço de enfermagem; e sistema de enfermagem. A 
autora denominou o conceito periférico de “fatores condicionantes básicos”, que é relevante 
para a compreensão de sua teoria geral de enfermagem.
1.5.1. Teorias Inter-relacionadas
A Teoria do Autocuidado
Diógenes e Pagliuca (2003) afirmam que, no intuito de entendermos a teoria do autocui-
dado, é necessário definir os conceitos relacionados, tais como os de autocuidado, ação de 
autocuidado, fatores condicionantes básicos e demanda terapêutica de autocuidado. Para os 
autores, o autocuidado é a atividade que os indivíduos praticam em seu benefício para manter 
a vida, a saúde e o bem-estar. Ainda de acordo com os autores, a ação de autocuidado é a ca-
pacidade de o homem engajar-se no autocuidado.
São fatores condicionantes básicos se tratando de autocuidado (Diógenes e Pagliuca, 2003):
• idade;
• sexo;
• estado de desenvolvimento;
• estado de saúde;
• orientação sociocultural; e
• fatores do sistema de atendimento de saúde.
A teoria do déficit de autocuidado
Para Diógenes e Pagliuca (2003), o déficit de autocuidado ocorre quando o ser humano se 
acha limitado para prover autocuidado sistemático, necessitando de ajuda de enfermagem. 
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Dessa forma, constitui a essência da teoria geral de enfermagem de Orem, pois possibilita 
apontar a necessidade de enfermagem.
A teoria de sistemas de enfermagem
De acordo com Diógenes e Pagliuca (2003), essa teoria subdivide-se em: sistema total-
mente compensatório, quando o ser humano está incapaz de cuidar de si mesmo, e a enfer-
meira o assiste, substituindo-o, sendo suficiente para ele; e sistema parcialmente compen-
satório, quando a enfermeira e o indivíduo participam na realização de ações terapêuticas de 
autocuidado. O sistema de apoio-educação é quando o indivíduo necessita de assistência na 
forma de apoio, orientação e ensinamento.
009. (FUNCAB/SESACRE/2013) A teórica Dorothea Orem identificou três classificações de 
sistemas de enfermagem para satisfazer aos requisitos de autocuidado do paciente. Os siste-
mas são os seguintes:
a) hospitalar, domiciliar para o autocuidado e de autoajuda.
b) psicobiológico, psicossocial e psicoespiritual.
c) sociais (sociedade), interpessoais (grupos) e pessoais (indivíduos).
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d) totalmente compensatório, parcialmente compensatório e de apoio-educação.
e) de ação, reação e interação.
Questão interessante. Temos que nos lembrar de algumas divisões importantes na Teo-
ria de Orem.
A teoria proposta por Orem possui três teorias relacionadas, quais sejam:
• autocuidado;
• déficit do autocuidado;
• sistemas de enfermagem.
A teoria de sistemas de enfermagem é dividida em: sistema totalmente compensatório, quan-
do o ser humano está incapaz de cuidar de si mesmo, e a enfermeira o assiste, substituindo-o, 
sendo suficiente para ele; e sistema parcialmente compensatório, quando a enfermeira e o 
indivíduo participam na realização de ações terapêuticas de autocuidado.
O sistema deapoio-educação é quando o indivíduo necessita de assistência na forma de apoio, 
orientação e ensinamento.
Letra d.
010. (IFC/IFC-SC/2012) Assinale alternativa CORRETA. Segundo Orem (2006), a teoria de en-
fermagem do déficit do autocuidado está constituída por três teorias de sua autoria.
a) Teoria do autocuidado, teoria do déficit do autocuidado e teoria das ações de enfermagem.
b) Teoria do autocuidado, teoria do déficit do autocuidado e teoria do sistema de enfermagem.
c) Teoria do autocuidado, teoria do déficit do autocuidado e teoria da demanda do autocuidado 
terapêutico.
d) Teoria do déficit do autocuidado, teoria das ações de enfermagem e teoria do sistema de 
enfermagem.
e) Teoria do déficit do autocuidado, teoria das ações de enfermagem e teoria da demanda do 
autocuidado terapêutico.
Essa questão requer apenas leitura com atenção.
Sabemos que Orem elaborou a Teoria do Autocuidado inter-relacionando outras três, sendo:
• autocuidado;
• déficit do autocuidado;
• sistema de Enfermagem.
Letra b.
011. (CESGRANRIO/UNIRIO/2016) As teorias de enfermagem podem ajudar a compreender 
a prática.
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A teoria do déficit de autocuidado foi desenvolvida por
a) Madeleine Leininger.
b) Virgínia Henderson.
c) Betty Neuman.
d) Jean Watson.
e) Dorothea Orem.
Questão interessante. Temos que lembrar de algumas divisões importantes na Teoria de Orem. 
São três teorias relacionadas:
• autocuidado;
• déficit do autocuidado;
• sistemas de Enfermagem.
Letra e.
012. (IADES/CORREIOS/2017) O sistema de enfermagem planejado pelo profissional tem 
base nas necessidades de autocuidado e na capacidade do paciente para a execução de ati-
vidades de autocuidado. Para satisfazer os requisitos de autocuidado do indivíduo, Dorothea 
Orem identificou três classificações de sistemas de enfermagem, que são o sistema
a) totalmente compensatório, o sistema parcialmente compensatório e o sistema de 
apoio-educação.
b) totalmente compensatório, o sistema parcialmente compensatório e o sistema livre de 
compensação.
c) parcial de autonomia, o sistema total de autonomia e o sistema de apoio-educação.
d) parcial de autonomia, o sistema total de autonomia e o sistema interligado de autonomia.
e) de autocuidado parcial, o sistema de autocuidado total e o sistema de autocuidado com-
plementado.
A teoria do Autocuidado, de Dorothea Orem, é composta por três teorias inter-relacionadas:
• teoria do autocuidado;
• teoria do déficit do autocuidado;
• teoria dos sistemas de enfermagem: os sistemas de enfermagem são sistemas forma-
dos por enfermeiros através do exercício de sua atividade. Pressupõe que o indivíduo 
esteja nas seguintes condições:
− totalmente compensatório = indivíduo incapaz de cuidar de si, portanto, é o fazer pelo 
paciente;
− parcialmente compensatório = indivíduo é capaz de cuidar de si, mas precisa de ajuda 
para fazê-lo;
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− apoio-educação = o indivíduo é plenamente capaz, necessitando, contudo, de orien-
tação.
Letra a.
013. (CONSULPLAN/TRF – 2ª REGIÃO/2017) A educação para o autocuidado requer não 
apenas o treinamento de práticas de autocuidado, mas também o desenvolvimento de conhe-
cimentos, habilidades e atitudes positivas relacionadas ao autocuidado. O processo de se au-
tocuidar é fundamental para o equilíbrio de diversas condições patológicas, principalmente as 
crônicas, como a hipertensão arterial, o Diabetes mellitus, a insuficiência renal, entre outras. A 
teoria de enfermagem que apresenta como conceito básico a prática de atividades executadas 
pelo próprio indivíduo em seu benefício, para manutenção da vida, da saúde e do bem-estar é 
conhecida como Teoria
a) de Neuman.
b) de Wanda Horta.
c) de Dorothea Orem.
d) de Hildegard Peplau.
Orem (1971) apud Remor et al. (1986) define autocuidado como
(...) a prática de atividades que indivíduos pessoalmente iniciam e desempenham em seu próprio 
benefício para manter a vida, saúde e bem-estar.
Letra c.
1.6. teorIA dA AdAptAção, de sIster cAlIstA roy (1939)
Segundo afirma Rodrigues et al. (2004), Roy desenvolveu um modelo conceitual para a 
enfermagem a partir de sua experiência como enfermeira pediátrica, admitindo que o conceito 
de adaptação poderia se constituir como um eixo orientador para a prática de enfermagem. 
Sob a influência dos escritos de Dorothy Johnson sobre modelos conceituais de enfermagem 
e baseada na Teoria do Nível de Adaptação, de Helson’s (1964), Roy publicou seu primeiro 
manuscrito, conceitualizando o homem como sistema adaptativo. Mais tarde, influenciada por 
Ralph Turner, socióloga, Roy derivou sua explicação do autoconceito e função de papéis.
Ainda de acordo com os autores supracitados, durante o ano de 1990, como professora e 
teórica da escola de Enfermagem da Faculdade de Boston, Roy focalizou sua atenção nos mo-
vimentos contemporâneos sobre conhecimento de enfermagem e aprofundou a espiritualida-
de com uma compreensão do papel da enfermagem na promoção da adaptação. Roy conside-
ra como metaparadigmas em seu modelo: pessoa, ambiente, saúde e meta de enfermagem.
Além desses quatro grandes conceitos que constituem o domínio da enfermagem, Roy 
descreve uma classe de estímulos que interagem com a pessoa: estímulos focais, definidos 
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como estímulos internos ou externos, que confrontam imediatamente a pessoa; contextuais, 
são os outros estímulos que influenciam a situação; e residuais, estímulos presentes ou não 
na pessoa, relevantes à situação, mas cujos efeitos são indefinidos (Rodrigues et al., 2004).
014. (2018) Acerca das Teorias de Enfermagem, julgue o item que segue.
A Teoria da Adaptação, de Sister Calista Roy, conceitualiza o homem como sistema adapta-
tivo e considera como metaparadigmas em seu modelo: pessoa, ambiente, saúde e meta de 
enfermagem.
A Teoria da Adaptação, de Sister Calista Roy, conceitualiza o homem como sistema adaptativo 
e considera como metaparadigmas em seu modelo: pessoa, ambiente, saúde e meta de enfer-
magem. A afirmação está de acordo com o teor da teoria em questão.
Certo.
1.7. teorIA dAs relAções InterpessoAIs, de hIldegArd peplAu (1952)
Peplau, em sua teoria, define homem como um organismo que “luta à sua própria maneira 
para reduzir a tensão gerada pelas necessidades” e ainda define saúde como “uma palavra 
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simbólica que implica o movimento adicional da personalidade e de outros processos huma-
nos em curso na direção de uma vida criativa, construtiva, produtiva, pessoal e comunitária” 
(George, 1993).
Dessa forma, sobre as interações terapêuticas oriundas do processo de relação interpes-
soal ou relacionamento enfermeiro-cliente,Peplau conceitua como sendo aquela em que duas 
pessoas chegam a se conhecer suficientemente para enfrentar os problemas que surjam de 
forma cooperativa. Para que a dinâmica da relação interpessoal possa acontecer, é necessária 
que as ações do enfermeiro sejam destinadas às pessoas que necessitem de cuidados, de tal 
modo que essas possam refletir na comunidade em que vivem (Moraes et al., 2006).
Morais et al. (2006) afirmam ainda que, em sua teoria, Peplau explica o processo de relação 
interpessoal da enfermagem em quatro fases sequenciais: orientação, identificação, explora-
ção e solução. Essas etapas estão superpostas e devem ser consideradas de forma relacio-
nada, uma vez que o processo evolui na direção de uma solução, e podem ser correlaciona-
das com as etapas tradicionais do processo de enfermagem, ou seja, levantamento de dados, 
diagnósticos de enfermagem, planejamento e implementação de intervenções e avaliação, 
respectivamente.
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015. (FUNRIO/IF-PIP/2014) Uma teoria de enfermagem é uma conceitualização de alguns 
aspectos da enfermagem que descrevem, explicam, preveem ou prescrevem os cuidados de 
enfermagem. Dentre as teóricas de enfermagem, assinale aquela cuja teoria é concentrada 
sobre as relações interpessoais entre a enfermeira, o paciente e a família do paciente e no de-
senvolvimento da relação enfermeira-paciente.
a) Florence Nightingale.
b) Virgínia Henderson.
c) Dorothea Orem.
d) Hildegard Peplau.
e) Madeleine Leininger.
Sobre as interações terapêuticas oriundas do processo de relação interpessoal ou relaciona-
mento enfermeiro-cliente, Peplau conceitua como sendo aquela em que duas pessoas chegam 
a se conhecer suficientemente para enfrentar os problemas que surjam de forma cooperativa.
Para que a dinâmica da relação interpessoal possa acontecer, é necessário que as ações do 
enfermeiro sejam destinadas às pessoas que necessitem de cuidados, de tal modo que essas 
possam refletir na comunidade em que vivem (Moraes, 2006).
Letra d.
016. (CESGRANRIO/UNIRIO/2016) As definições e as teorias de enfermagem podem ajudar 
a compreender a prática profissional.
A concepção teórica de Enfermagem desenvolvida por Hildegard Peplau
a) concentrou-se nas relações interpessoais entre a enfermeira, o paciente e a família.
b) promoveu a teoria da diversidade cultural de cuidados e universalidade.
c) definiu a enfermagem como a ajuda ao indivíduo, doente ou sadio, no desempenho das 
atividades que ele realizaria sem ajuda, se tivesse a força, a vontade, ou os conhecimentos 
necessários.
d) apresentou a teoria do autocuidado baseada no modelo de sistemas.
e) discutiu o cuidado transpessoal.
O foco principal da teoria de Peplau é a relação interpessoal Enfermeiro/Cliente.
Letra a.
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017. (INSTITUTO AOCP/EBSERH/ENFERMEIRO – SAÚDE DO TRABALHADOR/2015) A Te-
oria das Relações Interpessoais introduziu um novo paradigma para enfermagem, que se pro-
cessa entre a enfermeira e o paciente. A autora dessa teoria é
a) Hildegard Peplau.
b) Wanda Horta
c) Madeleine Leininger.
d) Imogene King.
e) Dorothea Orem.
O foco principal da teoria de Peplau é a relação interpessoal Enfermeiro/Cliente.
Letra a.
1.8. teorIA holístIcA, de myrA e levIne (1967)
Segundo Piccoli e Galvão (2005), em seu modelo conceitual, Levine desenvolveu quatro 
princípios de conservação: energia; integridade estrutural; integridade pessoal; e integridade 
social do paciente. O modelo conceitual de Levine centraliza-se na intervenção da enferma-
gem, na adaptação e na reação dos pacientes à doença.
Segundo Leonard (1993 apud Piccoli e Galvão, 2005), Levine entende que o ser humano 
deve ser visto no todo, o que leva o indivíduo a um ser complexo que é dependente de sua 
relação com os outros. As dimensões dessa dependência estão ligadas com os quatro prin-
cípios de conservação, de modo que essa dependência existe em todas as passagens de sua 
existência e na sobrevivência. Afirma também que o enfermeiro deve estar consciente dessa 
dependência e estar preparado para atuar na transformação que o estresse causado por al-
gum desequilíbrio possa causar no funcionamento do organismo humano. Levine acredita que 
o enfermeiro deve assumir a ajuda ao paciente para transformá-lo e auxiliá-lo na adaptação às 
mudanças oriundas da doença.
A conservação da energia que consiste no primeiro princípio, refere-se ao equilíbrio entre a energia 
de saída e a energia de entrada, com o propósito de evitar cansaço excessivo utilizando repouso, 
nutrição e exercícios adequados. Levine acrescenta que a habilidade do corpo humano, é depen-
dente do seu balanço de energia, e a energia exigida pelas alterações fisiológicas durante a doença, 
representa uma exigência adicional nos sistemas de produção para a cura.
O segundo princípio, conservação da integridade estrutural, refere-se à manutenção ou recuperação 
da estrutura do corpo, ou seja, a prevenção do colapso físico e a promoção da cura.
O terceiro princípio, conservação da integridade pessoal, refere-se à manutenção ou recuperação da 
identidade e autoestima do paciente, sendo que para Levine o senso de identidade é a mais comple-
ta evidência de totalidade.
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O último princípio, conservação da integridade social, consiste no reconhecimento do paciente 
como um ser social, envolve a interação humana, particularmente aquelas que são importantes ao 
paciente (Levine, 1973 apud Piccoli e Galvão, 2005).
Segundo esta teoria, a integridade do homem é conseguida por sua adaptação a quatro 
níveis de resposta do organismo, as quais são fisiologicamente determinadas para que haja a 
interação do homem com seu ambiente interno e externo.
018. (CESPE/CORREIOS/2011) Tendo em vista que o processo de enfermagem, também co-
nhecido como metodologia de assistência, consiste em um conjunto de ações sistematizadas 
e holísticas empregado com a finalidade de melhorar a assistência prestada ao indivíduo, à 
família e à comunidade, julgue os itens seguintes.
De acordo com a teoria de Levine, o paciente deve ser auxiliado pelo enfermeiro quanto ao 
alcance do autocuidado terapêutico, estendendo-se esse auxílio aos membros da família e da 
comunidade.
O modelo conceitual de Levine centraliza-se na intervenção da enfermagem, na adaptação e na 
reação dos pacientes à doença.
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Segundo Orem, o enfermeiro auxilia o indivíduo a maximizar, progressivamente, seu potencial 
para o autocuidado.
Errado.
1.9. teorIA dAs necessIdAdes humAnAs básIcAs, de WAndA hortA
O trabalho de Wanda Horta é baseado na teoria da motivação humana, de Abraham Mas-
low, a qual está fundamentada nas necessidadeshumanas básicas. Para ela, o ser humano é 
o único dotado de particularidades e características, o que o diferencia de qualquer outro ser 
existente no universo (Horta, 1979 apud Oliveira, 2001).
Horta (1979, p. 29 apud OLIVEIRA, 2001) conceitua a enfermagem como
a ciência e a arte de assistir o ser humano. No atendimento de suas necessidades básicas, de tor-
ná-lo independente desta assistência, quando possível pelo ensino do autocuidado, de recuperar, 
manter e promover a saúde em colaboração com outros profissionais.
A partir do conceito visto anteriormente, a enfermagem reconhece o ser humano como ele-
mento participante e ativo no seu cuidado. Horta divide as funções do enfermeiro em três áreas:
• específica: ato de assistir o ser humano nas suas necessidades básicas, ensinando-lhe 
o autocuidado;
• interdependência com outras profissões: ato de manter, promover e recuperar a saúde;
• social: diz respeito ao ensinar, pesquisar e administrar, com responsabilidade, dentro 
dos preceitos ético-legais, devendo ser membro integrante de associações de classe.
O ser humano deve ser compreendido como indivíduo, família e comunidade, constituindo o mesmo 
tema central da Teoria das Necessidades Humanas Básicas, proposta por Wanda de Aguiar Horta 
(Oliveira, 2001).
As Necessidades Humanas Básicas (NHB) são entendidas como “estados de tensão. 
Conscientes ou inconscientes, resultantes dos desequilíbrios hemodinâmicos dos fenômenos 
vitais” (Horta, 1979, p. 39 apud Oliveira, 2001).
O Processo de Enfermagem é definido por Horta (1979) como “a dinâmica das ações siste-
matizadas e inter-relacionadas, visando a assistência ao ser humano” e corresponde “à relação 
do profissional com a clientela, através de um método que se compõe de seis fases ou passos 
inter-relacionados e de igual importância”.
Horta (1979 apud Oliveira, 2001) propõe, como metodologia para o processo sistematiza-
do de enfermagem, as seguintes fases: histórico; diagnóstico de enfermagem; plano de assis-
tência; prescrição; evolução; e prognóstico.
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019. (CESGRANRIO/2014) No histórico de enfermagem foi informado que o trabalhador teve 
afetada sua necessidade básica por ter apresentado problemas respiratórios ao desenvolver 
trabalho em espaço confinado.
Nessa forma de registro, o informe da enfermeira está sustentado na teoria de
a) Sister Callista Roy.
b) Wanda de Aguiar Horta.
c) Marjorie Gordon.
d) Madeleine Leininger.
e) Martha Rogers.
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O enunciado já traz o que devemos analisar, quando se refere à necessidade básica.
A Teoria das Necessidades Humanas básicas foi desenvolvida por Wanda de Aguiar Horta e 
diz que: “Enfermagem é ciência e a arte de assistir o ser humano no atendimento de suas ne-
cessidades básicas”.
Letra b.
020. (IADES/EBSERH/2014) O processo de enfermagem consiste em um método utilizado 
para ordenar a assistência de enfermagem e é composto por fases. O autor que divide esse 
processo em seis fases é
a) Imogene King.
b) Rosalinda Alfaro Lefevre.
c) Wanda de Aguiar Horta.
d) Florence Nightingale.
e) Patricia Iyer.
Segundo Wanda Horta, o processo de enfermagem é composto por seis fases: Histórico; Diag-
nóstico de Enfermagem; Plano de Assistência; Prescrição; Evolução; e Prognóstico.
Letra c.
021. (FCC/TCE-PI/2014) De acordo com a teoria das necessidades humanas básicas de Mas-
low, no planejamento da assistência de enfermagem ao indivíduo doente, o enfermeiro deve 
considerar que
a) as necessidades humanas básicas fisiológicas consistem em hidratação, nutrição, elimina-
ção, sono e oxigênio, dentre outras.
b) o indivíduo precisa satisfazer as necessidades de nível superior para sentir a necessidade 
de atender as de nível inferior.
c) as necessidades humanas básicas estão hierarquizadas em cinco níveis, denominadas fisio-
lógicas, de segurança e proteção, de propriedade e de afeição, de poder e de autorrealização.
d) as intervenções a serem executadas devem ser baseadas nas necessidades coletivas dos 
indivíduos.
e) ao satisfazer uma necessidade de nível superior do indivíduo, concomitantemente, estará 
contemplando as necessidades de nível inferior.
Podemos observar que a teoria de Wanda Horta foi construída tendo como referencial os tra-
balhos desenvolvidos por Maslow.
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Segundo Horta, são NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS:
• oxigenação;
• hidratação;
• nutrição;
• eliminação;
• sono e repouso;
• exercícios e atividades físicas;
• sexualidade;
• abrigo;
• mecânica corporal;
• integridade cutaneomucosa;
• integridade física;
• regulação: térmica, hormonal, neurológica, hidrossalina, eletrolítica, imunológica, cresci-
mento celular, vascular;
• locomoção;
• percepção: olfativa, visual, auditiva, tátil, gustativa, dolorosa;
• ambiente.
Lembre-se: a essência da teoria de Wanda Horta está ligada ao trabalho desenvolvido 
por Maslow.
Letra a.
022. (INSTITUTO AOCP/EBSERH/ENFERMEIRO/2015) Os modelos teóricos e as teorias de 
enfermagem são ferramentas que possibilitam a operacionalização da sistematização da as-
sistência de enfermagem por meio da aquisição de um referencial teórico. No Brasil, Wanda 
Horta, fundamentada na teoria da motivação humana de Maslow, elaborou o modelo conceitual
a) do déficit do autocuidado.
b) da ciência humanista da enfermagem.
c) das necessidades humanas básicas.
d) do cuidado transcultural.
e) do processo interpessoal.
Wanda Horta traz o conceito de enfermagem como ciência e a arte de assistir o ser humano no 
atendimento de suas necessidades básicas.
Letra c.
023. (COPEVE-UFAL/UFAL/2012) Em relação aos princípios e características da Teoria das 
Necessidades Humanas Básicas de Wanda de Aguiar Horta, assinale a opção incorreta.
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a) Cada necessidade será conceituada à luz dos conhecimentos científicos que as determi-
nam, os sinais e os sintomas que caracterizam seu não atendimento ou a inadequação dos 
meios para sua satisfação.
b) Em todas as necessidades estudadas serão incluídos os fatores que modificam suas mani-
festações e atendimento, a correlação entre eles e os seus níveis de satisfação.
c) Essa teoria se fundamenta em três leis gerais, são elas: lei do equilíbrio (homeostase ou 
hemodinâmica); lei da adaptação; e lei do holismo.
d) O processo de enfermagem proposto por Horta é constituído de cinco etapas: 1) levanta-
mento de dados; 2) diagnóstico de enfermagem; 3) Plano de cuidados; 4) prescrição de enfer-
magem; e 5) Prognóstico.
e) O objetivo da enfermagem é auxiliar os seres humanos a manterem seu equilíbrio dinâmico, 
seja prevenindo estados de desequilíbrio ou revertendo desequilíbrio em equilíbrio no tempo e 
no espaço,pois a finalidade é alcançar o mais alto grau de bem-estar.
Segundo Wanda Horta, o processo de enfermagem é composto por seis fases: Histórico; Diag-
nóstico de Enfermagem; Plano de Assistência; Prescrição; Evolução; e Prognóstico.
Letra d.
024. (CESGRANRIO/PETROBRAS/2014) No histórico de enfermagem foi informado que o 
trabalhador teve afetada sua necessidade básica por ter apresentado problemas respiratórios 
ao desenvolver trabalho em espaço confinado.
Nessa forma de registro, o informe da enfermeira está sustentado na teoria de
a) Sister Callista Roy.
b) Wanda de Aguiar Horta.
c) Marjorie Gordon.
d) Madeleine Leininger.
e) Martha Rogers.
A Teoria das Necessidades Humanas básicas foi desenvolvida por Wanda de Aguiar Horta e 
diz que: “Enfermagem é ciência e a arte de assistir o ser humano no atendimento de suas ne-
cessidades básicas”.
Letra b.
025. (IBFC/SEAP-DF/2013) Considerando as necessidades humanas básicas (NHB), assinale 
a alternativa correta.
a) A teoria do Autocuidado visa a identificação das NHB, que as classifica em três níveis: ne-
cessidades psicobiológicas, necessidades psicossociais e necessidades espirituais.
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b) Segundo João Mohana, em teoria da motivação humana, afirma que todo ser humano tem 
necessidades comuns que motivam o seu comportamento.
c) A teoria de Maslow classifica as NHB em dois níveis: necessidades psicobiológicas e neces-
sidades psicossociais.
d) Para Horta, as NHB são conceituadas como estado de tensões, conscientes ou inconscien-
tes, que resultam dos desequilíbrios hemodinâmicos dos fenômenos vitais.
As Necessidades Humanas Básicas (NHB) são entendidas como “estados de tensão. Cons-
cientes ou inconscientes, resultantes dos desequilíbrios hemodinâmicos dos fenômenos vi-
tais” (Horta, 1979, p. 39 apud Oliveira, 2001).
Letra d.
1.10. teorIA do AlcAnce dos objetIvos (metAs), de Imogenes KIng 
(1923-2007)
O pressuposto filosófico da teoria de King considera que o objeto de estudo na enferma-
gem é as interações dos seres humanos com o ambiente, que os leva a um estado de saúde 
que permite o desempenho de seus diferentes papéis sociais. Pressupõe, ainda, que os seres 
humanos são seres sociais, conscientes, racionais, perceptivos, que reagem, que têm objeti-
vos, orientados para a ação e orientados no tempo (Moura et al., 2004).
King apresenta a enfermagem como um processo de interação enfermeira/cliente que co-
labora para o alcance dos objetivos no ambiente natural. Baseou-se na teoria dos sistemas, 
apoiando a ideia de que há um sistema social, interpessoal e pessoal.
Segundo Moura et al. (2004), para descrever a teoria do alcance de metas, King trabalhou 
com os conceitos de interação, percepção, comunicação, transação, self ou ego, papel, estres-
se, crescimento e desenvolvimento, espaço e tempo, tornando sua teoria relativamente sim-
ples, uma vez que estes conceitos estão claramente definidos e inter-relacionados de maneira 
lógica e coerente.
Ainda de acordo com os autores supracitados, as proposições da teoria do alcance de me-
tas estão apresentadas de forma bastante explícita, ao King afirmar que:
se a percepção é acurada nas interações, ocorrerão as transações; se o enfermeiro e cliente fazem 
transações, os objetivos serão alcançados; se os objetivos forem alcançados, ocorrerá satisfação; 
se ocorrerem transações nas interações, o crescimento e o desenvolvimento serão fortalecidos; se 
as expectativas do papel e seu desempenho são percebidos pelo enfermeiro e pelo cliente e forem 
congruentes, ocorrem transações; se houver conflito de papéis, ocorre estresse; se o enfermeiro, 
com conhecimentos e habilidades especiais, comunica informações apropriadas, haverá alcance 
mútuo de objetivos.
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026. (AMEO-SC/PREFEITURA DE PALMA SOLA-SC/2016) Com relação às teoristas de enfer-
magem e suas teorias desenvolvidas é incorreto o que se afirma em:
a) Teoria das necessidades básicas: Virgínia Henderson.
b) Teoria Holística: Myra E. Levine.
c) Teoria do Modelo Conceitual do Homem: Martha Rogers.
d) Teoria das Relações Interpessoais de Enfermagem: Imogenes King.
Imogenes King desenvolveu a Teoria do Alcance dos Objetivos (metas).
Letra d.
027. (QUADRIX/SEDF/2018) Quanto às teorias de enfermagem e ao processo de enferma-
gem, julgue o item.
A teoria do autocuidado, empreendida por Dorothea Orem, descreve que a enfermagem é um 
sistema que identifica e executa as necessidades básicas do indivíduo até que ele aprenda a 
realizá‐las.
Segundo Diógenes e Pagliuca (2003), a teoria de enfermagem do déficit de autocuidado (teoria 
geral de enfermagem de Orem) é composta de três teorias inter-relacionadas, ou seja, a do 
autocuidado, do déficit de autocuidado e dos sistemas de enfermagem.
Errado.
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028. (COTEC/PREFEITURA DE LAGOA GRANDE-MG/2019) O processo de se autocuidar é 
fundamental para o equilíbrio de diversas condições patológicas, principalmente as crônicas, 
como a hipertensão arterial, o diabetes mellitus, a insuficiência renal, entre outras. Existe uma 
teoria que é composta por três teorias inter-relacionadas: Teoria do autocuidado; Teoria do 
déficit do autocuidado e Teoria dos sistemas de enfermagem. Essa teoria pertence a
a) Dorothea Orem.
b) Wanda Horta.
c) Neuman.
d) Hildegard Peplau.
Segundo Diógenes e Pagliuca (2003), a teoria de enfermagem do déficit de autocuidado (teoria 
geral de enfermagem de Orem) é composta de três teorias inter-relacionadas, ou seja, a do 
autocuidado, do déficit de autocuidado e dos sistemas de enfermagem.
Letra a.
029. (COPEVE-UFAL/UFAL/2018) Florence Nightingale é considerada a fundadora da enfer-
magem moderna. Sua família considerava a enfermagem algo inapropriado para uma dama 
de boa estirpe, por isso, começou seus estudos após 31 anos, em um curso de treinamento na 
Alemanha. [...].
Disponível em: <www.hospvirt.org.br/enfermagem/port/personalidades.html>. Acesso em: 26 
abr. 2018.
A teoria de Florence Nightingale é baseada
a) na cultura.
b) na doença.
c) no paciente.
d) no ambiente.
e) no diagnóstico.
Haddad e Santos (2011) afirmam que o princípio fundamental do legado de Florence para a 
prática da profissão é a questão do ambiente.
Letra d.
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Natale Souza
Enfermeira, graduada pela UEFS – Universidade Estadual de Feira de Santana – em 1999; pós-graduada 
em Saúde Coletiva pela UESC – Universidade Estadual de Santa Cruz – em 2001, em Direito Sanitário pela 
FIOCRUZ em 2004; e mestre em Saúde Coletiva.
Atualmente, é servidora pública da Prefeitura Municipal de Salvador e atua como Educadora/Pesquisadora 
pela Fundação Osvaldo Cruz – FIOCRUZ – no Projeto Caminhos do Cuidado. Além disso, é docente em 
cursos de pós-graduação e preparatórios para concursos há 16 anos, ministrando as disciplinas: Legislação 
do SUS, Políticas de Saúde, Programas de Saúde Pública e específicas de Enfermagem.
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