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Gênero, Sexualidade e Desigualdade de Gênero

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UEG - CAMPUS METROPOLITANO DE APARECIDA
GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO
ESTUDOS SOCIO ANTROPOLÓGICOS APLICADOS À ADMINISTRAÇÃO
 
Gênero, Sexualidade,
Sociologia do Corpo: Saúde, Doença
e Envelhecimento 
 
Alunos: Ester Rodrigues; Gabriel Lustosa; Gabriel Souza;
Gabriela Morais e Sabrina Queiroz.
CAPÍTULO 5
Gênero e
sexualidade
 
5.1 DIFERENÇAS DE GÊNERO
Diferenças anátomo-fisiológicas
existentes entre os homens e as
mulheres.
Sexo
Maneira que as diferenças entre
mulheres e homens assumem nas
diferentes sociedades, no transcorrer da
história.
Gênero
 
 
· Sexo biológico e Gênero
Social.
 
· As diferenças de Gênero
não são biologicamente
determinadas.
 
· As desigualdades de gênero
vêm através do papel social
diferente de homens e
mulheres na sociedade.
 
· Sanções positivas e
negativas da sociedade
forçadas socialmente.
 
EX: Positiva: “que menino
corajoso”; Negativa:
“meninos não brincam de
boneca”.
Essas sanções sociais
ajudam que meninos e
meninas aprendam os papeis
sócias designados a eles.
 
· Indivíduos
inadequados ou
irregulares a
sociedade - uma
pessoa que
desenvolve praticas
adversas impostas
pela sociedade para
definir homens e
mulheres.
Nota-se que existe essa distinção
social de gêneros mesmo por pessoas
que não se categorizam sexistas, como
por exemplo, pais que dizem que criam o
filho homem e a filha mulher iguais mas
ainda assim fazem a distinção de
desenhos, brinquedos, livros entre
outros, ainda enfatizando as diferenças
nos papeis sociais.
EX: PERSONAGENS
MASCULINOS E FEMININOS
EM QUADRINHOS.
A CONSTRUÇÃO SOCIAL DO GÊNERO E DO SEXO
Correntes sociológicas criticam que exista uma
diferença social entre sexo e gênero e que os dois
deveriam ser vistos ambos como constituição social.
que não só o gênero e uma construção social mas que
também o próprio corpo humano esta sujeito a forças
sociais, segue uma linha de pensamento que o ser
humano e seu corpo são passiveis de mudança como
por exemplo trocar a cor do cabelo, fazer dieta, piercing,
cirurgias e cirurgias de mudança de sexo, mostrando
que a biologia humana não e dada como imutável
EXPLORANDO A
DESIGUALDADE DE GÊNERO
A desigualdade de gênero e vista pelos sociólogos
como uma diferença de status, poder e prestígios que
homens e mulheres tem na sociedade. 
Quando se pensa na desigualdade de gênero entre
homens e mulheres se devem ser feitas varias
perguntas como homens e mulheres tem acesso as
mesmas oportunidades? Os papeis deles tem valor
igual na sociedade?
Essas questões devem ser usadas para formar seu
raciocínio.
 
5.2 PERSPECTIVAS SOBRE
DESIGUALDADE DE GÊNERO
ALGUMAS PERSPECTIVAS
Gênero enquanto
conceito socialmente
criado para atribuir
diferentes papéis e
identidades sociais
aos homens e às
mulheres.
 
Gênero como fator crucial na
estruturação dos tipos de
oportunidades e de chances 
de vida enfrentadas pelos
indivíduos e por grupos, 
 influenciando diretamente
os papéis que eles
desempenham dentro das
instituições sociais desde os
serviços domésticos até o
Estado.
 
HOMENS 
X
MULHERES
 
Investigar e solucionar a
desigualdade de gênero
como uma preocupação
central dos sociólogos.
 
Abordagens Funcionalistas
Abordagem Funcional vê a sociedade como um sistema de
partes interligadas que, quando em equilibrio, opera
suavemente para produzir solidariedade social.
PERSPECTIVAS FUNCIONALISTAS E ABORDAGENS SOBRE GÊNERO INSPIRADAS NO FUNCIONALISMO,
PRETENDEM MOSTRAR QUE AS DIFERENÇAS DE GÊNERO CONTRIBUEM PARA A ESTABILIDADE E A
INTEGRAÇÃO SOCIAL.
ESCOLA DAS "DIFERENÇAS NATURAIS"
Essa escola discute que homens e mulheres desempenham tarefas para as quais estão
biologicamente mais bem adaptados.
Feminismo
Movimento político,
filosófico e social que
defende a igualdade
de direitos entre
mulheres e homens.
Femismo
Sinônimo do machismo (ao
mesmo tempo que é seu
oposto), pois trata-se de
uma ideologia de
superioridade da mulher
sobre o homem. 
Movimento Feminino
≠
O movimento feminista gerou um gigantesco corpo teórico que tenta
explicar e apresentar planos para superar as desigualdades de gênero. 
As teorias das escolas feministas se contrastam e disputam entre si
explicar as desigualdades de gênero através de inúmeros processos
sociais arraigados, como: sexismo, patriarcalismo, capitalismo e
racismo etc.
Abordagens Feministas
ALGUMAS CORRENTES
FEMINISTAS
FEMINISMO
NEGRO
 
FEMINISMO
RADICAL
 
FEMINISMO
LIBERAL
 
Feminismo Liberal
PROCURA EXPLICAÇÕES DAS DESIGUALDADES DE GÊNERO COM
ATITUDES SOCIAIS E CULTURAIS
PREOCUPAÇÃO COM
O SEXISMO E
DISCRIMINAÇÃO
CONTRA MULHERES
NO AMBIENTE DE
TRABALHO, NO
EDUCAÇÃO E NA
MÍDIA.
 
CONCENTRAM
ENERGIAS EM
PROTEGER E
ESTABELECER IGUAIS
OPORTUNIDADES ÀS
MULHERES ATRAVÉS
DA LEI E
DEMOCRACIA.
 
TRABALHAR
DENTRO DO
SISTEMA PARA
GRADATIVAMENTE
ALCANÇAR
REFORMAS.
 
CONCENTRAM-SE
APENAS EM UMA
PARTE DA
DESIGUALDADE
DE GÊNERO.
 
CRITICADO POR
UTILIZAR FORMAS
MALSUCEDIDAS EM
LIDAR COM AS
CAUSAS
ORIGINARIAS DA
DESIGUALDADE.
 
Feminismo Radical
CREEM QUE OS HOMENS SÃO RESPONSÁVEIS E BENEFICIADOS PELAS
EXPLORAÇÃO DAS MULHERES
PATRIARCADO 
 (SISTEMÁTICA
DOMINAÇÃO DAS
MULHERES PELOS
HOMENS) COMO
PREOCUPAÇÃO
CENTRAL.
 
CONCENTRAM-SE NA
FAMÍLIA COMO UMA
DAS FONTES
PRIMÁRIAS DE
OPRESSÃO FEMININA.
 
OBJETIFICAÇÃO DA
MULHER NA MÍDIA,
CONCEPÇÕES DE
BELEZA E
SEXUALIDADE
IMPOSTAS.
 
ACREDITAM QUE SÓ É
POSSÍVEL ALCANÇAR
A IGUALDADE DE
GÊNERO PELA
DEPOSIÇÃO DA
ORDEM PATRIARCAL.
 
ACREDITAM QUE O
PATRIARCADO TEVE
SUA ORIGEM NA
HISTÓRIA E NAS
CULTURAS.
 
Feminismo Negro
ACREDITAM QUE AS DIVISÕES ETNICAS NÃO SÃO CONSIDERADAS
PELAS OUTRAS ESCOLAS FEMINISTAS, POIS GERALMENTE FOCAM NA
MULHER BRANCA , INDUSTRIALIZADA E DE CLÁSSE MÉDIA.
ENFATIZAM NA
HISTÓRIA, ASPECTOS
DO PASSADO QUE
INFORMAM OS
PROBLEMAS
CORRENTES
ENFRENTADOS PELAS
MULHERES NEGRAS.
 
ACREDITAM QUE
NENHUMA OUTRA
TEORIA DE IGUALDADE
DE GÊNERO PODE
EXPLICAR
ADEQUADAMENTE A
OPRESSÃO CONTRA
MULHERES NEGRAS.
 
INFLUÊNCIA DA
ESCRAVIDÃO,
SEGRAGAÇÃO, DOS
MOVIMENTOS CIVIS
SOBRE AS
DESIGUALDADES DE
GÊNERO NA
COMUNIDADE NEGRA.
 
OPRESSÃO DE
MULHERES NEGRAS 
 PODEM SER
ENCONTRADAS EM
DIVERSAS
LOCALIDADES SE
COMPARAR COM A DE
MULHERES BRANCAS.
 
ACREDITAM QUE O AS
MULHERES NEGRAS
SÃO MUITO MAIS
PREJUDICADAS
DEVIDO A SUA COR,
SEXO E POSIÇÃO DE
CLASSE.
 
5.3 Feminilidades,
masculinidades e relações
de Gênero
PREMISSAS CENTRAIS: DOMINAÇÃO
DOS HOMENS SOBRE AS MULHERES E
CONSTRUÇÃO SOCIAL DOS GÊNEROS
R. W. CONELL
Socióloga Australiana do séc XX, autora de Gender
and power (1987) e Masculinities (1995).
 
MASCULINIDADE:
ELEMENTO CRÍTICO NA
RELAÇÃO DE GÊNEROS
Masculinidade hegemônica;
Masculinidade cúmplice;
Masculinidade homossexual;
Feminilidade enfática;
Feminilidade resistente;
 
Define aordem de gênero, composta por:
Como masculinidades.
E também por:
Como feminilidades.
 
MASCULINIDADE HEGEMÔNICA
 
MAIS PODER
MENOS PODER
MASCULINIDADE CÚMPLICE
MASCULINIDADE HOMOSSEXUAL FEMINILIDADE ENFÁTICA
FEMINILIDADE RESISTENTE
GÊNEROS MUTÁVEIS E CRISES
"AS AÇÕES DE INDIVÍDUOS E GRUPOS PODEM FORMAR MUDANÇAS NA
ORDENAÇÃO DO GÊNERO" (P. 113-114)
 
EXPLORAÇÃO DAS TENDÊNCIAS DE CRISE.
 
• CRISE NA
SEXUALIDADE;
 
 
• CRISE NA FORMAÇÃO
DE INTERESSES
 
• CRISE DE
INSTITUCIONALIZAÇÃO;
 
 
GÊNEROS MUTÁVEIS E
CRISES
Sara Willott, Christine Griffin, Beatrix
Campbell, Susan Faludi:
Fatores transformadores da masculinidade.
• Crime
• Desemprego
• Falta de identidade na sociedade
REAÇÕES NA
CULTURA
Homem Retributivo
Novo Homem
Imagens culturais (Rutherford, 1988)
5.4 SEXUALIDADE HUMANA
 
Um assunto que antes era
ligado somente ao
processo de reprodução,
tendo como base as
relações heterossexuais e
monogâmicas, hoje em dia
vem evoluindo e
abrangendo as diferentes
formas de comportamento
e orientações sexuais,
contendo uma extensa
variedade contextual. 
SEXUALIDADE
HUMANA
A biologia é um fator
indispensável no estudoda sexualidade quanto a
compreensão da anatomia
feminina e masculina, o
imperativo biológico da
reprodução e também o
que leva tanto os homens
quanto as mulheres a
tendência de se
reproduzirem
BASE
BIOLÓGICA 
O comportamento
sexual humano vai
além da significação
biológica, estando
interligado com
expressividade e
emoções. 
COMPORTAMENTO
SEXUAL
Em cada sociedade há os
tipos aceitos de
comportamento sexual,
o que conclui que a
maioria das respostas
sexuais são aprendidas,
e não inatas.
Dependendo assim, da
influência social que
recebe. 
INFLUENCIAS SOCIAIS
NO COMPORTAMENTO
SEXUAL
Sexualidade
na cultura
ocidental
No ocidente, por cerca de 2 mil anos as atitudes em
relação ao comportamento sexual eram moldadas
pelo cristianismo. A visão dominante da Igreja cristã
era que todo comportamento sexual é suspeito,
exceto aquele necessário para a reprodução.
Atualmente, as atitudes tradicionais coexistem com
atitudes muito mais liberais para com a sexualidade.
As atividades sexuais tornaram-se
consideravelmente mais permissivas nos últimos 30
anos nos países ocidentais. 
 O ESTUDO DE KINSEY
 Alfred Kinsey iniciou sua pesquisa nos Estados Unidos, nas décadas de 1940 e 1950,
era a primeira vez que se realizava uma investigação sobre o comportamento sexual.
Apesar de ter tido sua obra denunciada e enfrentado condenações religiosas, Kinsey
obteve relatos da vida sexual de 18 mil pessoas. Os resultados de sua pesquisa
revelavam uma grande diferença entre as expectativas do público ao comportamento
sexual daquela época e a conduta sexual real. 
Na década de 1960, houve movimentos sociais que desafiaram a ordem vigente e pregaram a
liberdade sexual. E com a invenção da pílula do dia seguinte permitiu para as mulheres que o prazer
sexual fosse separado da reprodução. N o final da década de 1980, Lillian Rubin entrevistou mil
norte-americanos entre as idades de 30 e 48 anos para descobrir as mudanças que haviam ocorrido
no comportamento sexual nos últimos 30 anos. Uma das importantes mudanças era que as
mulheres passaram a esperar ativamente o prazer sexual nas relações. Os homens entrevistados
por Rubin disseram que se “sentiam inadequados” e temiam “não conseguir fazer nada certo”
achando “impossível satisfazer as mulheres hoje”.
COMPORTAMENTO SEXUAL
DEPOIS DE KINSEY
5.5 HOMOSSEXUALIDADE
EM ALGUMAS CULTURAS
NÃO OCIDENTAIS, AS
RELAÇÕES HOMOSSEXUAIS
SÃO ACEITAS, ATÉ MESMO,
ENCORAJADAS EM CERTOS
GRUPOS.
HISTÓRIA DA
HOMOSSEXUALIDADE 
O povo Batak do norte da Sumatra, por exemplo, permite
relações homossexuais masculinas antes do casamento. Os
meninos abandonam a casa dos pais na puberdade e dormem
numa morada com aproximadamente 12 homens mais velhos
que iniciam os novatos em políticas homossexuais.
O ATO DE SODOMIA FOI DENUNCIADO PELAS AUTORIDADES DA IGREJA E
PELA LEI NO SÉCULO XIX
 TERMO ESSE QUE FOI CUNHADO POR VOLTA DE 1860
FALAVA-SE DELA EM TERMOS CLÍNICOS, COMO UM DISTÚRBIO
PSIQUIÁTRICO.
A EPIDEMIA DE AIDS NO SÉCULO XX
 HOMOSSEXUALIDADE
NO MUNDO OCIDENTAL
ENTRE GAYS E LÉSBICAS, HÁ TAMBÉM DIFERENÇAS, PARTICULARMENTE
QUANDO AS LÉSBICAS ESTÃO ATIVAMENTE ENVOLVIDAS NO FEMINISMO.
ALGUMAS MULHERES LÉSBICAS CHEGARAM A SENTIR QUE O MOVIMENTO DA
LIBERAÇÃO GAY REFLETIA OS INTERESSES DOS HOMENS.
 O LESBIANISMO
As atitudes de intolerância para com a
homossexualidade foram tão pronunciadas no
passado que foi somente durante os últimos anos
que alguns dos mitos envolvendo o assunto foram
banidos.
ATITUDES EM RELAÇÃO À
HOMOSSEXUALIDADE
A LUTA POR DIREITOS E
RECONHECIMENTO
LEGAIS
 
De várias maneiras a homossexualidade tornou-se
mais normalizada, uma parte mais aceita da
sociedade cotidiana. Muitos países aprovaram a
legislação para proteger os direitos dos
homossexuais.
Cada vez mais os ativistas gays buscam a total
legalização do casamento homossexual.
5.6 PROSTITUIÇÃO
Também descrito como uma concessão de
favores sexuais em troca de dinheiro. A
palavra prostituição só foi adotada na
linguagem comum no século XVIII. Na
prostituição moderna há um ponto chave
que é o não conhecimento entre
prostitutas e clientes , a prostituição esta
diretamente ligada ao crescimento de
cidades e ao colapso de pequenas
comunidades.
Z I M C O R E H U B S | D E S I G N T H I N K I N G
PROSTITUIÇÃO HOJE EM DIA
A prostituição hoje é caracterizada pela camada mais pobre de determinada sociedade, encabeçada
por mulheres pobres ou com dificuldade para arrumar emprego, existem tipos de prostitutas, como
por exemplo: a “ocasional” que sempre que surge uma oportunidade de sexo pela troca de dinheiro
topa, e outras que estão envolvidas “continuamente” com o sexo que se utilizam dele como fonte
única ou principal de renda.
Existe também aquelas que aceitam outras modalidades de pagamento. Segundo a ONU a
prostituição é uma atividade condenável, 53 países aceitam essa resolução mas a legislação entre
esses países variam muito, a legislação contra a prostituição raramente pune o cliente, mostrando
que essa mesmo não sendo uma pratica nada ortodoxa e “normal” para os homens ao passo que
mulheres que realizam essa atividade de prostituição são condenadas.
PROSTITUIÇÃO INFANTIL E A
"INDÚSTRIA GLOBAL DO SEXO"
O alto número de prostituição infantil segundo estudos está ligado a crianças fugitivas que
recorrem prostituição para se sustentar. Existem três categorias que abrangem as crianças
nessa situação: as fugitivas, as erradias, que vivem em casa mais passam períodos fora
trabalhando e as crianças rejeitadas que os pais são indiferentes ou as rejeitam ativamente,
todas essas categorias envolvem meninos e meninas.
 
A prostituição infantil faz parte da indústria de turismo sexual em muitos países como Tailândia
e Filipinas, onde homens de países de primeiro e segundo mundo viajam para conseguir esses
pacotes turísticos. A indústria do sexo segundo um relatório publico de 1998 tem dimensões
de um setor comercial plenamente desenvolvido e de rápido crescimento, apesar das diversas
denúncias esse setor nunca cai talvez pelo seu caráter mundial.
 
CAPÍTULO 6
Sociologia do Corpo:
Saúde, Doença e
envelhecimento
 
6.1 SOCIOLOGIA DO CORPO
ESCARIFICAÇÃO 
 
INVESTIGA COMO O NOSSO CORPO É AFETADO POR INFLUÊNCIAS SOCIAIS, EXPERIÊNCIAS SOCIAIS, DE
ACORDO COM NORMAS E VALORES ADVINDOS DOS GRUPOS SOCIAIS A QUAIS PERTENCEMOS.
ESTIRAMENTO
LABIAL
PÉS DE LÓTUS ANÉIS DE PESCOÇO
POSTERIORMENTE NOS AJUDA A REFLETIR SOBRE OS EFEITOS DA MUDANÇA SOCIAL SOBRE O CORPO 
A Base Social da Saúde
ESTUDIOSOS TENTARAM EXPLICAR A LIGAÇÃO ENTRE SAÚDE E VARIÁVEIS
COMO CLASSE SOCIAL, GÊNERO, RAÇA, IDADE E GEOGRAFIA.
Classe e Saúde:
Relação entre
padões de
mortalidade e
morbidade em
classes sociais
específicas.
Gênero e Saúde:
Disparidades
entre homens e
mulheres.
Raça e Saúde:
Em decorrência
genética de raça e
etnicidade.
Idade e Saúde:
Em decorrência da
baixa ou alta da idade.
Geografia e Saúde:
Estado de saude
afetado em
decorrência da
região, como o clima,
qualidade da água
etc.
6.2 Medicina e Sociedade
CONTEXTO SOCIAL DA MEDICINA
•Saúde e doença - construções sócio-culturais;
•Surgimento da medicina;
•Traço fundamental da sociedade moderna;
•Primeiros detentores da cura;
•Ascensão Estado-nação;
•Triunfo razão/ciência sobre tradição.
CONTEXTO SOCIAL DA
MEDICINA
• Cuidado com a população;
• Preocupação com produtividade e defesa
do território;
• Incorporação da saúde pública;
• Michel Foucault e controle estatal;
• Moralismo reprodutivo.
PRESSUPOSTOS DA
BIOMEDICINA
TEORIA DO GERME DA DOENÇA;
SEPARAÇÃO ENTRE MENTE E CORPO;
EXCLUSIVIDADE DA AUTORIDADE MÉDICA.
CRÍTICAS À
BIOMEDICINA
INEFICÁCIA REAL DA BIOMEDICINA;
DEPENDENCIA EXAGERADA DAS AUTORIDADES MÉDICAS;
MEDICALIZAÇÃO DOS AMBITOS DA VIDA
DESCONSIDERAÇÃO DA OPINIÃO DO PACIENTE.
• Transição de saúde;
• Taxas de mortalidade/
progresso da sociedade
MEDICINA E SAÚDE 
NUM MUNDO EM 
MUDANÇAS
OS SOCIÓLOGOS BUSCAM EXAMINAR E ENTENDER A EXPERIÊNCIADA DOENÇA,
POIS ELA TEM DIMENSÕES PÚBLICAS E PESSOAIS. QUANDO ESTAMOS DOENTES,
EXPERIMENTAMOS DOR, DESCONFORTO, CONFUSÃO E OUTRAS DIFICULDADES,
NO ENTANTO, AQUELES QUE ESTÃO A NOSSA VOLTA TAMBÉM SÃO AFETADOS,
PODENDO DEMONSTRAR PREOCUPAÇÃO, EMPATIA, CUIDADO. 
6.3 PERSPECTIVAS SOCIOLÓGICAS
SOBRE SAÚDE E DOENÇA
O PAPEL DO ENFERMO
O pensador funcionalista Talcott Parsons (1952)
apresentou a noção de papel de enfermo com o
objetivo de descrever os padrões de comportamento
que o enfermo adota para minimizar o impacto da
doença. Podemos ver um desses impactos na
perturbação do fluxo do estado normal da sociedade,
pelo fato das pessoas enfermas serem incapazes de
desempenhar seus papéis costumeiros, a vida dos
indivíduos que as rodeiam sofre perturbações, seja no
âmbito social, pessoal ou profissional.
PILARES DO PAPEL DO
ENFERMO
 
1
 
A pessoa doente não é
pessoalmente responsável
por estar doente. A
enfermidade é vista como
resultante de causas
físicas fora do controle
individual.
- SEGUNDO PARSONS, HÁ TRÊS PILARES PARA O PAPEL DE ENFERMO:
 
2
 
A pessoa doente possui
certos direitos e
privilégios, incluindo o de
se ausentar das suas
responsabilidades normais.
3
 
A pessoa enferma deve se
esforçar para se recuperar
a sua saúde, consultando
um médico especialista e
aceitando o papel de
“paciente”. 
Alguns escritores alegam que que a “fórmula” do papel do enfermo não apreende
a experiência da doença, e nem pode ser aplicada de forma universal pois não
abrange todas as infinitas possibilidades que uma doença e o seu tipo serão
encaradas socialmente e profissionalmente. As realidades da vida e da doença
são mais complexas do que sugerido pelo papel de enfermo. A opção de escolha
que temos diante nosso estilo de vida e à saúde atualmente faz com que os
indivíduos sejam considerados mais responsáveis pelo seu próprio bem estar,
criando assim uma discordância em relação ao primeiro pilar do papel de enfermo
– que o indivíduo não é culpado por sua doença. 
AVALIAÇÃO 
 A DOENÇA COMO UMA
“EXPERIÊNCIA VIVIDA”.
Um tema bastante explorado pelos sociólogos é como os
indivíduos que sofrem de doenças crônicas aprendem a se
adaptar e enfrentar as adversidades práticas e emocionais
causadas por suas doenças. Esses indivíduos tendem a
sofrer de condições especiais para conseguirem realizar
suas atividades cotidianas de forma adaptada,
desenvolvendo estratégias especificas para administra-
las. 
A doença afeta diretamente nas relações sociais do
indivíduo, seja por sua possível limitação na realização de
atividades ou até mesmo no sentimento de exclusão e
temor do julgamento social.
A proporção de pessoas com 60 anos ou
mais está em constante crescimento
6.4 SAÚDE E
ENVELHECIMENTO
A GERONTOLOGIA
 
 Não se preocupa somente com o processo
físico do envelhecer mas também com os
fatores sociais e culturais conectados ao
envelhecimento.
ENVELHECIMENTO
Acreditava-se que a
velhice trazia sabedoria,
e as pessoas mais
velhas de uma
comunidade eram
amiúde, os verdadeiros
núcleos de decisão. .
ENVELHECIMENTO
EM SOCIEDADES
NÃO OCIDENTAIS
O envelhecimento não
pode estar relacionado à
doença ou incapacidade
mas claro que o avanço
da idade traz
crescentes problemas
de saúde.
OS EFEITOS FÍSICOS
DO ENVELHECIMENTO
 
 
Uma das principais
preocupações das
pessoas idosas é
conseguir
independência,
liberdade de movimento
e habilidade para
participar integralmente
do mundo social.
PROBLEMAS DO
ENVELHECIMENTO
Como elas vieram a
compor boa parte da
população, as pessoas
mais velhas estão
adquirindo maior peso
político do que antes e
já se tornaram um
poderoso grupo de
pressão política.
 
O FUTURO DO
ENVELHECIMENTO
 
REFERÊNCIAS
 
 
GIDDENS, A . Gênero e Sexualidade. In: Sociologia. 4. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2005. Cap. 5, p. 101-127.
GIDDENS, A . Sociologia do Corpo: Saúde, Doença e Envelhecimento . In:
Sociologia. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. Cap. 6, p. 128-149.

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