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UEG - CAMPUS METROPOLITANO DE APARECIDA GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO ESTUDOS SOCIO ANTROPOLÓGICOS APLICADOS À ADMINISTRAÇÃO Gênero, Sexualidade, Sociologia do Corpo: Saúde, Doença e Envelhecimento Alunos: Ester Rodrigues; Gabriel Lustosa; Gabriel Souza; Gabriela Morais e Sabrina Queiroz. CAPÍTULO 5 Gênero e sexualidade 5.1 DIFERENÇAS DE GÊNERO Diferenças anátomo-fisiológicas existentes entre os homens e as mulheres. Sexo Maneira que as diferenças entre mulheres e homens assumem nas diferentes sociedades, no transcorrer da história. Gênero · Sexo biológico e Gênero Social. · As diferenças de Gênero não são biologicamente determinadas. · As desigualdades de gênero vêm através do papel social diferente de homens e mulheres na sociedade. · Sanções positivas e negativas da sociedade forçadas socialmente. EX: Positiva: “que menino corajoso”; Negativa: “meninos não brincam de boneca”. Essas sanções sociais ajudam que meninos e meninas aprendam os papeis sócias designados a eles. · Indivíduos inadequados ou irregulares a sociedade - uma pessoa que desenvolve praticas adversas impostas pela sociedade para definir homens e mulheres. Nota-se que existe essa distinção social de gêneros mesmo por pessoas que não se categorizam sexistas, como por exemplo, pais que dizem que criam o filho homem e a filha mulher iguais mas ainda assim fazem a distinção de desenhos, brinquedos, livros entre outros, ainda enfatizando as diferenças nos papeis sociais. EX: PERSONAGENS MASCULINOS E FEMININOS EM QUADRINHOS. A CONSTRUÇÃO SOCIAL DO GÊNERO E DO SEXO Correntes sociológicas criticam que exista uma diferença social entre sexo e gênero e que os dois deveriam ser vistos ambos como constituição social. que não só o gênero e uma construção social mas que também o próprio corpo humano esta sujeito a forças sociais, segue uma linha de pensamento que o ser humano e seu corpo são passiveis de mudança como por exemplo trocar a cor do cabelo, fazer dieta, piercing, cirurgias e cirurgias de mudança de sexo, mostrando que a biologia humana não e dada como imutável EXPLORANDO A DESIGUALDADE DE GÊNERO A desigualdade de gênero e vista pelos sociólogos como uma diferença de status, poder e prestígios que homens e mulheres tem na sociedade. Quando se pensa na desigualdade de gênero entre homens e mulheres se devem ser feitas varias perguntas como homens e mulheres tem acesso as mesmas oportunidades? Os papeis deles tem valor igual na sociedade? Essas questões devem ser usadas para formar seu raciocínio. 5.2 PERSPECTIVAS SOBRE DESIGUALDADE DE GÊNERO ALGUMAS PERSPECTIVAS Gênero enquanto conceito socialmente criado para atribuir diferentes papéis e identidades sociais aos homens e às mulheres. Gênero como fator crucial na estruturação dos tipos de oportunidades e de chances de vida enfrentadas pelos indivíduos e por grupos, influenciando diretamente os papéis que eles desempenham dentro das instituições sociais desde os serviços domésticos até o Estado. HOMENS X MULHERES Investigar e solucionar a desigualdade de gênero como uma preocupação central dos sociólogos. Abordagens Funcionalistas Abordagem Funcional vê a sociedade como um sistema de partes interligadas que, quando em equilibrio, opera suavemente para produzir solidariedade social. PERSPECTIVAS FUNCIONALISTAS E ABORDAGENS SOBRE GÊNERO INSPIRADAS NO FUNCIONALISMO, PRETENDEM MOSTRAR QUE AS DIFERENÇAS DE GÊNERO CONTRIBUEM PARA A ESTABILIDADE E A INTEGRAÇÃO SOCIAL. ESCOLA DAS "DIFERENÇAS NATURAIS" Essa escola discute que homens e mulheres desempenham tarefas para as quais estão biologicamente mais bem adaptados. Feminismo Movimento político, filosófico e social que defende a igualdade de direitos entre mulheres e homens. Femismo Sinônimo do machismo (ao mesmo tempo que é seu oposto), pois trata-se de uma ideologia de superioridade da mulher sobre o homem. Movimento Feminino ≠ O movimento feminista gerou um gigantesco corpo teórico que tenta explicar e apresentar planos para superar as desigualdades de gênero. As teorias das escolas feministas se contrastam e disputam entre si explicar as desigualdades de gênero através de inúmeros processos sociais arraigados, como: sexismo, patriarcalismo, capitalismo e racismo etc. Abordagens Feministas ALGUMAS CORRENTES FEMINISTAS FEMINISMO NEGRO FEMINISMO RADICAL FEMINISMO LIBERAL Feminismo Liberal PROCURA EXPLICAÇÕES DAS DESIGUALDADES DE GÊNERO COM ATITUDES SOCIAIS E CULTURAIS PREOCUPAÇÃO COM O SEXISMO E DISCRIMINAÇÃO CONTRA MULHERES NO AMBIENTE DE TRABALHO, NO EDUCAÇÃO E NA MÍDIA. CONCENTRAM ENERGIAS EM PROTEGER E ESTABELECER IGUAIS OPORTUNIDADES ÀS MULHERES ATRAVÉS DA LEI E DEMOCRACIA. TRABALHAR DENTRO DO SISTEMA PARA GRADATIVAMENTE ALCANÇAR REFORMAS. CONCENTRAM-SE APENAS EM UMA PARTE DA DESIGUALDADE DE GÊNERO. CRITICADO POR UTILIZAR FORMAS MALSUCEDIDAS EM LIDAR COM AS CAUSAS ORIGINARIAS DA DESIGUALDADE. Feminismo Radical CREEM QUE OS HOMENS SÃO RESPONSÁVEIS E BENEFICIADOS PELAS EXPLORAÇÃO DAS MULHERES PATRIARCADO (SISTEMÁTICA DOMINAÇÃO DAS MULHERES PELOS HOMENS) COMO PREOCUPAÇÃO CENTRAL. CONCENTRAM-SE NA FAMÍLIA COMO UMA DAS FONTES PRIMÁRIAS DE OPRESSÃO FEMININA. OBJETIFICAÇÃO DA MULHER NA MÍDIA, CONCEPÇÕES DE BELEZA E SEXUALIDADE IMPOSTAS. ACREDITAM QUE SÓ É POSSÍVEL ALCANÇAR A IGUALDADE DE GÊNERO PELA DEPOSIÇÃO DA ORDEM PATRIARCAL. ACREDITAM QUE O PATRIARCADO TEVE SUA ORIGEM NA HISTÓRIA E NAS CULTURAS. Feminismo Negro ACREDITAM QUE AS DIVISÕES ETNICAS NÃO SÃO CONSIDERADAS PELAS OUTRAS ESCOLAS FEMINISTAS, POIS GERALMENTE FOCAM NA MULHER BRANCA , INDUSTRIALIZADA E DE CLÁSSE MÉDIA. ENFATIZAM NA HISTÓRIA, ASPECTOS DO PASSADO QUE INFORMAM OS PROBLEMAS CORRENTES ENFRENTADOS PELAS MULHERES NEGRAS. ACREDITAM QUE NENHUMA OUTRA TEORIA DE IGUALDADE DE GÊNERO PODE EXPLICAR ADEQUADAMENTE A OPRESSÃO CONTRA MULHERES NEGRAS. INFLUÊNCIA DA ESCRAVIDÃO, SEGRAGAÇÃO, DOS MOVIMENTOS CIVIS SOBRE AS DESIGUALDADES DE GÊNERO NA COMUNIDADE NEGRA. OPRESSÃO DE MULHERES NEGRAS PODEM SER ENCONTRADAS EM DIVERSAS LOCALIDADES SE COMPARAR COM A DE MULHERES BRANCAS. ACREDITAM QUE O AS MULHERES NEGRAS SÃO MUITO MAIS PREJUDICADAS DEVIDO A SUA COR, SEXO E POSIÇÃO DE CLASSE. 5.3 Feminilidades, masculinidades e relações de Gênero PREMISSAS CENTRAIS: DOMINAÇÃO DOS HOMENS SOBRE AS MULHERES E CONSTRUÇÃO SOCIAL DOS GÊNEROS R. W. CONELL Socióloga Australiana do séc XX, autora de Gender and power (1987) e Masculinities (1995). MASCULINIDADE: ELEMENTO CRÍTICO NA RELAÇÃO DE GÊNEROS Masculinidade hegemônica; Masculinidade cúmplice; Masculinidade homossexual; Feminilidade enfática; Feminilidade resistente; Define aordem de gênero, composta por: Como masculinidades. E também por: Como feminilidades. MASCULINIDADE HEGEMÔNICA MAIS PODER MENOS PODER MASCULINIDADE CÚMPLICE MASCULINIDADE HOMOSSEXUAL FEMINILIDADE ENFÁTICA FEMINILIDADE RESISTENTE GÊNEROS MUTÁVEIS E CRISES "AS AÇÕES DE INDIVÍDUOS E GRUPOS PODEM FORMAR MUDANÇAS NA ORDENAÇÃO DO GÊNERO" (P. 113-114) EXPLORAÇÃO DAS TENDÊNCIAS DE CRISE. • CRISE NA SEXUALIDADE; • CRISE NA FORMAÇÃO DE INTERESSES • CRISE DE INSTITUCIONALIZAÇÃO; GÊNEROS MUTÁVEIS E CRISES Sara Willott, Christine Griffin, Beatrix Campbell, Susan Faludi: Fatores transformadores da masculinidade. • Crime • Desemprego • Falta de identidade na sociedade REAÇÕES NA CULTURA Homem Retributivo Novo Homem Imagens culturais (Rutherford, 1988) 5.4 SEXUALIDADE HUMANA Um assunto que antes era ligado somente ao processo de reprodução, tendo como base as relações heterossexuais e monogâmicas, hoje em dia vem evoluindo e abrangendo as diferentes formas de comportamento e orientações sexuais, contendo uma extensa variedade contextual. SEXUALIDADE HUMANA A biologia é um fator indispensável no estudoda sexualidade quanto a compreensão da anatomia feminina e masculina, o imperativo biológico da reprodução e também o que leva tanto os homens quanto as mulheres a tendência de se reproduzirem BASE BIOLÓGICA O comportamento sexual humano vai além da significação biológica, estando interligado com expressividade e emoções. COMPORTAMENTO SEXUAL Em cada sociedade há os tipos aceitos de comportamento sexual, o que conclui que a maioria das respostas sexuais são aprendidas, e não inatas. Dependendo assim, da influência social que recebe. INFLUENCIAS SOCIAIS NO COMPORTAMENTO SEXUAL Sexualidade na cultura ocidental No ocidente, por cerca de 2 mil anos as atitudes em relação ao comportamento sexual eram moldadas pelo cristianismo. A visão dominante da Igreja cristã era que todo comportamento sexual é suspeito, exceto aquele necessário para a reprodução. Atualmente, as atitudes tradicionais coexistem com atitudes muito mais liberais para com a sexualidade. As atividades sexuais tornaram-se consideravelmente mais permissivas nos últimos 30 anos nos países ocidentais. O ESTUDO DE KINSEY Alfred Kinsey iniciou sua pesquisa nos Estados Unidos, nas décadas de 1940 e 1950, era a primeira vez que se realizava uma investigação sobre o comportamento sexual. Apesar de ter tido sua obra denunciada e enfrentado condenações religiosas, Kinsey obteve relatos da vida sexual de 18 mil pessoas. Os resultados de sua pesquisa revelavam uma grande diferença entre as expectativas do público ao comportamento sexual daquela época e a conduta sexual real. Na década de 1960, houve movimentos sociais que desafiaram a ordem vigente e pregaram a liberdade sexual. E com a invenção da pílula do dia seguinte permitiu para as mulheres que o prazer sexual fosse separado da reprodução. N o final da década de 1980, Lillian Rubin entrevistou mil norte-americanos entre as idades de 30 e 48 anos para descobrir as mudanças que haviam ocorrido no comportamento sexual nos últimos 30 anos. Uma das importantes mudanças era que as mulheres passaram a esperar ativamente o prazer sexual nas relações. Os homens entrevistados por Rubin disseram que se “sentiam inadequados” e temiam “não conseguir fazer nada certo” achando “impossível satisfazer as mulheres hoje”. COMPORTAMENTO SEXUAL DEPOIS DE KINSEY 5.5 HOMOSSEXUALIDADE EM ALGUMAS CULTURAS NÃO OCIDENTAIS, AS RELAÇÕES HOMOSSEXUAIS SÃO ACEITAS, ATÉ MESMO, ENCORAJADAS EM CERTOS GRUPOS. HISTÓRIA DA HOMOSSEXUALIDADE O povo Batak do norte da Sumatra, por exemplo, permite relações homossexuais masculinas antes do casamento. Os meninos abandonam a casa dos pais na puberdade e dormem numa morada com aproximadamente 12 homens mais velhos que iniciam os novatos em políticas homossexuais. O ATO DE SODOMIA FOI DENUNCIADO PELAS AUTORIDADES DA IGREJA E PELA LEI NO SÉCULO XIX TERMO ESSE QUE FOI CUNHADO POR VOLTA DE 1860 FALAVA-SE DELA EM TERMOS CLÍNICOS, COMO UM DISTÚRBIO PSIQUIÁTRICO. A EPIDEMIA DE AIDS NO SÉCULO XX HOMOSSEXUALIDADE NO MUNDO OCIDENTAL ENTRE GAYS E LÉSBICAS, HÁ TAMBÉM DIFERENÇAS, PARTICULARMENTE QUANDO AS LÉSBICAS ESTÃO ATIVAMENTE ENVOLVIDAS NO FEMINISMO. ALGUMAS MULHERES LÉSBICAS CHEGARAM A SENTIR QUE O MOVIMENTO DA LIBERAÇÃO GAY REFLETIA OS INTERESSES DOS HOMENS. O LESBIANISMO As atitudes de intolerância para com a homossexualidade foram tão pronunciadas no passado que foi somente durante os últimos anos que alguns dos mitos envolvendo o assunto foram banidos. ATITUDES EM RELAÇÃO À HOMOSSEXUALIDADE A LUTA POR DIREITOS E RECONHECIMENTO LEGAIS De várias maneiras a homossexualidade tornou-se mais normalizada, uma parte mais aceita da sociedade cotidiana. Muitos países aprovaram a legislação para proteger os direitos dos homossexuais. Cada vez mais os ativistas gays buscam a total legalização do casamento homossexual. 5.6 PROSTITUIÇÃO Também descrito como uma concessão de favores sexuais em troca de dinheiro. A palavra prostituição só foi adotada na linguagem comum no século XVIII. Na prostituição moderna há um ponto chave que é o não conhecimento entre prostitutas e clientes , a prostituição esta diretamente ligada ao crescimento de cidades e ao colapso de pequenas comunidades. Z I M C O R E H U B S | D E S I G N T H I N K I N G PROSTITUIÇÃO HOJE EM DIA A prostituição hoje é caracterizada pela camada mais pobre de determinada sociedade, encabeçada por mulheres pobres ou com dificuldade para arrumar emprego, existem tipos de prostitutas, como por exemplo: a “ocasional” que sempre que surge uma oportunidade de sexo pela troca de dinheiro topa, e outras que estão envolvidas “continuamente” com o sexo que se utilizam dele como fonte única ou principal de renda. Existe também aquelas que aceitam outras modalidades de pagamento. Segundo a ONU a prostituição é uma atividade condenável, 53 países aceitam essa resolução mas a legislação entre esses países variam muito, a legislação contra a prostituição raramente pune o cliente, mostrando que essa mesmo não sendo uma pratica nada ortodoxa e “normal” para os homens ao passo que mulheres que realizam essa atividade de prostituição são condenadas. PROSTITUIÇÃO INFANTIL E A "INDÚSTRIA GLOBAL DO SEXO" O alto número de prostituição infantil segundo estudos está ligado a crianças fugitivas que recorrem prostituição para se sustentar. Existem três categorias que abrangem as crianças nessa situação: as fugitivas, as erradias, que vivem em casa mais passam períodos fora trabalhando e as crianças rejeitadas que os pais são indiferentes ou as rejeitam ativamente, todas essas categorias envolvem meninos e meninas. A prostituição infantil faz parte da indústria de turismo sexual em muitos países como Tailândia e Filipinas, onde homens de países de primeiro e segundo mundo viajam para conseguir esses pacotes turísticos. A indústria do sexo segundo um relatório publico de 1998 tem dimensões de um setor comercial plenamente desenvolvido e de rápido crescimento, apesar das diversas denúncias esse setor nunca cai talvez pelo seu caráter mundial. CAPÍTULO 6 Sociologia do Corpo: Saúde, Doença e envelhecimento 6.1 SOCIOLOGIA DO CORPO ESCARIFICAÇÃO INVESTIGA COMO O NOSSO CORPO É AFETADO POR INFLUÊNCIAS SOCIAIS, EXPERIÊNCIAS SOCIAIS, DE ACORDO COM NORMAS E VALORES ADVINDOS DOS GRUPOS SOCIAIS A QUAIS PERTENCEMOS. ESTIRAMENTO LABIAL PÉS DE LÓTUS ANÉIS DE PESCOÇO POSTERIORMENTE NOS AJUDA A REFLETIR SOBRE OS EFEITOS DA MUDANÇA SOCIAL SOBRE O CORPO A Base Social da Saúde ESTUDIOSOS TENTARAM EXPLICAR A LIGAÇÃO ENTRE SAÚDE E VARIÁVEIS COMO CLASSE SOCIAL, GÊNERO, RAÇA, IDADE E GEOGRAFIA. Classe e Saúde: Relação entre padões de mortalidade e morbidade em classes sociais específicas. Gênero e Saúde: Disparidades entre homens e mulheres. Raça e Saúde: Em decorrência genética de raça e etnicidade. Idade e Saúde: Em decorrência da baixa ou alta da idade. Geografia e Saúde: Estado de saude afetado em decorrência da região, como o clima, qualidade da água etc. 6.2 Medicina e Sociedade CONTEXTO SOCIAL DA MEDICINA •Saúde e doença - construções sócio-culturais; •Surgimento da medicina; •Traço fundamental da sociedade moderna; •Primeiros detentores da cura; •Ascensão Estado-nação; •Triunfo razão/ciência sobre tradição. CONTEXTO SOCIAL DA MEDICINA • Cuidado com a população; • Preocupação com produtividade e defesa do território; • Incorporação da saúde pública; • Michel Foucault e controle estatal; • Moralismo reprodutivo. PRESSUPOSTOS DA BIOMEDICINA TEORIA DO GERME DA DOENÇA; SEPARAÇÃO ENTRE MENTE E CORPO; EXCLUSIVIDADE DA AUTORIDADE MÉDICA. CRÍTICAS À BIOMEDICINA INEFICÁCIA REAL DA BIOMEDICINA; DEPENDENCIA EXAGERADA DAS AUTORIDADES MÉDICAS; MEDICALIZAÇÃO DOS AMBITOS DA VIDA DESCONSIDERAÇÃO DA OPINIÃO DO PACIENTE. • Transição de saúde; • Taxas de mortalidade/ progresso da sociedade MEDICINA E SAÚDE NUM MUNDO EM MUDANÇAS OS SOCIÓLOGOS BUSCAM EXAMINAR E ENTENDER A EXPERIÊNCIADA DOENÇA, POIS ELA TEM DIMENSÕES PÚBLICAS E PESSOAIS. QUANDO ESTAMOS DOENTES, EXPERIMENTAMOS DOR, DESCONFORTO, CONFUSÃO E OUTRAS DIFICULDADES, NO ENTANTO, AQUELES QUE ESTÃO A NOSSA VOLTA TAMBÉM SÃO AFETADOS, PODENDO DEMONSTRAR PREOCUPAÇÃO, EMPATIA, CUIDADO. 6.3 PERSPECTIVAS SOCIOLÓGICAS SOBRE SAÚDE E DOENÇA O PAPEL DO ENFERMO O pensador funcionalista Talcott Parsons (1952) apresentou a noção de papel de enfermo com o objetivo de descrever os padrões de comportamento que o enfermo adota para minimizar o impacto da doença. Podemos ver um desses impactos na perturbação do fluxo do estado normal da sociedade, pelo fato das pessoas enfermas serem incapazes de desempenhar seus papéis costumeiros, a vida dos indivíduos que as rodeiam sofre perturbações, seja no âmbito social, pessoal ou profissional. PILARES DO PAPEL DO ENFERMO 1 A pessoa doente não é pessoalmente responsável por estar doente. A enfermidade é vista como resultante de causas físicas fora do controle individual. - SEGUNDO PARSONS, HÁ TRÊS PILARES PARA O PAPEL DE ENFERMO: 2 A pessoa doente possui certos direitos e privilégios, incluindo o de se ausentar das suas responsabilidades normais. 3 A pessoa enferma deve se esforçar para se recuperar a sua saúde, consultando um médico especialista e aceitando o papel de “paciente”. Alguns escritores alegam que que a “fórmula” do papel do enfermo não apreende a experiência da doença, e nem pode ser aplicada de forma universal pois não abrange todas as infinitas possibilidades que uma doença e o seu tipo serão encaradas socialmente e profissionalmente. As realidades da vida e da doença são mais complexas do que sugerido pelo papel de enfermo. A opção de escolha que temos diante nosso estilo de vida e à saúde atualmente faz com que os indivíduos sejam considerados mais responsáveis pelo seu próprio bem estar, criando assim uma discordância em relação ao primeiro pilar do papel de enfermo – que o indivíduo não é culpado por sua doença. AVALIAÇÃO A DOENÇA COMO UMA “EXPERIÊNCIA VIVIDA”. Um tema bastante explorado pelos sociólogos é como os indivíduos que sofrem de doenças crônicas aprendem a se adaptar e enfrentar as adversidades práticas e emocionais causadas por suas doenças. Esses indivíduos tendem a sofrer de condições especiais para conseguirem realizar suas atividades cotidianas de forma adaptada, desenvolvendo estratégias especificas para administra- las. A doença afeta diretamente nas relações sociais do indivíduo, seja por sua possível limitação na realização de atividades ou até mesmo no sentimento de exclusão e temor do julgamento social. A proporção de pessoas com 60 anos ou mais está em constante crescimento 6.4 SAÚDE E ENVELHECIMENTO A GERONTOLOGIA Não se preocupa somente com o processo físico do envelhecer mas também com os fatores sociais e culturais conectados ao envelhecimento. ENVELHECIMENTO Acreditava-se que a velhice trazia sabedoria, e as pessoas mais velhas de uma comunidade eram amiúde, os verdadeiros núcleos de decisão. . ENVELHECIMENTO EM SOCIEDADES NÃO OCIDENTAIS O envelhecimento não pode estar relacionado à doença ou incapacidade mas claro que o avanço da idade traz crescentes problemas de saúde. OS EFEITOS FÍSICOS DO ENVELHECIMENTO Uma das principais preocupações das pessoas idosas é conseguir independência, liberdade de movimento e habilidade para participar integralmente do mundo social. PROBLEMAS DO ENVELHECIMENTO Como elas vieram a compor boa parte da população, as pessoas mais velhas estão adquirindo maior peso político do que antes e já se tornaram um poderoso grupo de pressão política. O FUTURO DO ENVELHECIMENTO REFERÊNCIAS GIDDENS, A . Gênero e Sexualidade. In: Sociologia. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. Cap. 5, p. 101-127. GIDDENS, A . Sociologia do Corpo: Saúde, Doença e Envelhecimento . In: Sociologia. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. Cap. 6, p. 128-149.
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