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SEG - Saude e Seguranca na atividade Portuaria [2021]

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Saúde e Segurança na Atividade 
Portuária 
Rejane Gomes dos Santos 
Crisleide Maria da Silva Nascimento Acioly 
 
 
Curso Técnico em Segurança do Trabalho 
Educação a Distância 
2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Saúde e Segurança na Atividade 
Portuária 
Rejane Gomes dos Santos 
Crisleide Maria da Silva Nascimento Acioly 
 
Curso Técnico em Segurança do Trabalho 
 
 
Escola Técnica Estadual Professor Antônio Carlos Gomes da Costa 
 
Educação a Distância 
 
Recife 
 
2.ed. | Set. 2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Catalogação e Normalização 
Hugo Cavalcanti (Crb-4 2129) 
 
Diagramação 
Jailson Miranda 
 
Coordenação Executiva 
George Bento Catunda 
Renata Marques de Otero 
Manoel Vanderley dos Santos Neto 
 
Coordenação Geral 
Maria de Araújo Medeiros Souza 
Maria de Lourdes Cordeiro Marques 
 
Secretaria Executiva de 
Educação Integral e Profissional 
 
Escola Técnica Estadual 
Professor Antônio Carlos Gomes da Costa 
 
Gerência de Educação a distância 
 
 
Professor(es) Autor(es) 
Rejane Gomes dos Santos 
Crisleide Maria da Silva Nascimento Acioly 
 
Revisão 
Rejane Gomes dos Santos 
Crisleide Maria da Silva Nascimento Acioly 
 
Coordenação de Curso 
Alcione Moraes de Melo 
 
Coordenação Design Educacional 
Deisiane Gomes Bazante 
 
Design Educacional 
Ana Cristina do Amaral e Silva Jaeger 
Helisangela Maria Andrade Ferreira 
Izabela Pereira Cavalcanti 
Jailson Miranda 
Roberto de Freitas Morais Sobrinho 
 
Audiodescrição das imagens 
Jonara Medeiros Siqueira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sumário 
Introdução .............................................................................................................................................. 4 
1.Competência 01 | O Trabalho Aquaviário e o Trabalho Portuário ..................................................... 5 
1.1 Segurança a bordo de embarcações ........................................................................................................... 5 
1.2 Segurança no trabalho portuário.............................................................................................................. 11 
1.3 Competências ........................................................................................................................................... 13 
1.4 Plano de Controle de Emergência e Plano de Ajuda Mútua .................................................................... 15 
1.5 Serviço Especializado em Segurança e Saúde do Trabalhador Portuário ................................................ 16 
1.6 Comissão de Prevenção de Acidentes no Trabalho Portuário ................................................................. 19 
2.Competência 02 | Saúde e Segurança no Trabalho Portuário .......................................................... 22 
2.1 Segurança na atracação e desatracação de embarcações ....................................................................... 22 
2.2 Segurança nas escadas e rampas .............................................................................................................. 24 
2.3 Segurança nos conveses ........................................................................................................................... 26 
2.4 Segurança nos porões ............................................................................................................................... 27 
2.5 Segurança na movimentação de cargas ................................................................................................... 30 
2.6 Segurança nos locais frigorificados ........................................................................................................... 33 
2.7 Condições sanitárias e de conforto nos locais de trabalho ...................................................................... 35 
2.8 Segurança nas operações com cargas perigosas ...................................................................................... 37 
Conclusão ............................................................................................................................................. 42 
Referências ........................................................................................................................................... 43 
Minicurrículo do Professor ................................................................................................................... 44 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
Introdução 
Olá, Caros (as) Estudantes! 
Nesta Disciplina Segurança e Saúde no Trabalho Portuário, vamos juntos conhecer e 
aprender os riscos de acidentes do trabalho nas embarcações, em terra e nos portos. A partir da 
identificação dos riscos vamos construir medidas preventivas norteadas pela legislação referente às 
Normas Regulamentadoras da Secretaria do Trabalho do Ministério da Fazenda e outras Legislações 
que possam ser aplicadas nas atividades Portuárias e Aquaviárias, tais Normas da ABNT, CLT, 
Recomendações da OIT e outras. 
No Trabalho Portuário como no Aquaviário, é importante a aplicação de medidas de 
Segurança e Saúde visando prevenir acidentes e doenças. Neste contexto, as ações de um sistema de 
Gestão de Segurança e Saúde no trabalho devem ser norteadas pelas seguintes etapas: antecipação, 
reconhecimento, avaliação e controle dos riscos existentes nos ambientes de trabalho que possam 
ocasionar doenças e acidentes. 
A construção de uma cultura para que a preservação da saúde e integridade física dos 
trabalhadores possam ser garantidas, faz-se necessário mais do que bom senso, como também o 
conhecimento técnico e práticas prevencionistas que serão estudadas a partir de agora por você caro 
(a) estudante, rumo à construção de um ambiente de trabalho sem acidentes e doenças. 
Sua participação fará diferença para construirmos mais esta etapa do conhecimento 
neste Curso. Contamos com vocês nos Fóruns, Sala de bate papo, assistindo vídeo aula, lendo e-book, 
escutando podcast e demais oportunidades oferecidas nesta disciplina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Competência 01 
5 
 
1.Competência 01 | O Trabalho Aquaviário e o Trabalho Portuário 
Caro (a) Estudante! 
Após o estudo da legislação brasileira aplicada à saúde e à segurança no trabalho 
portuário na disciplina anterior, você estudará os principais riscos de acidentes no trabalho aquaviário 
e portuário, bem como suas medidas preventivas. Além disso, verá também na dinâmica Portuária à 
disposição de cargas nos portos organizados e o papel desenvolvido pelo Serviço Especializado em 
Segurança e Saúde do Trabalhador Portuário e a Comissão de Prevenção de Acidentes no Trabalho 
Portuário. 
 
 
 
1.1 Segurança a bordo de embarcações 
 
Tente responder a essa pergunta antes de continuar a leitura do caderno. Para auxiliá-lo, 
consulte a NR 29 e NR 30 no link que segue: 
 
Caro estudante, vamos começar essa disciplina assistindo a videoaula da 
competência 1 
 O que um TST vai fazer no trabalho Aquaviário? 
 
 
 
 
 
 
Competência 01 
6 
 
Observe as imagens abaixo e construa um conceito para trabalho portuário e aquaviário, 
e tente identificar alguns riscos destas atividades. 
 
Figura 01 - Trabalhadores na movimentação de carga em um cais 
Fonte: https://www.trt4.jus.br/portais/trt4/modulos/noticias/165021 
Descrição: na imagem, você pode observar vários trabalhadores utilizando capacete e macacão laranja no cais, sobre 
carga e contêiner, durante uma operação de carga e descarga de materiais de um caminhão para o navio com uso de 
um portêineres que é guindaste para uso portuário. 
 
 
 
Acesse o link faça leitura da Norma e depois tente responder a essa pergunta 
antes de continuar a leitura do caderno. Para auxiliá-lo, consulte a NR 29 e 30 
no link que segue: 
NR 29: https://www.gov.br/trabalho/pt-br/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/normas-regulamentadoras/nr-29.pdf 
NR 30: https://www.gov.br/trabalho/pt-br/inspecao/seguranca-e-saude-no-
trabalho/normas-regulamentadoras/nr-30.pdf 
https://www.trt4.jus.br/portais/trt4/modulos/noticias/165021
https://www.gov.br/trabalho/pt-br/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/normas-regulamentadoras/nr-29.pdf
https://www.gov.br/trabalho/pt-br/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/normas-regulamentadoras/nr-29.pdf
https://www.gov.br/trabalho/pt-br/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/normas-regulamentadoras/nr-30.pdf
https://www.gov.br/trabalho/pt-br/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/normas-regulamentadoras/nr-30.pdf
 
 
 
 
 
 
Competência 01 
7 
Figura 02 - Trabalhador em um navio 
Fonte: https://opetroleo.com.br/wp-content/uploads/2020/05/10346113-1.jpeg 
Descrição: na imagem, você pode perceber um trabalhador utilizando macacão laranja e capacete, localizado na borda 
de um navio olhando para água. 
 
Caro estudante a partir da leitura da NR 30: Norma Regulamentadora no qual o link fora 
disponibilizado neste e-book temos a seguinte definição para o trabalhador aquaviário: 
Entende-se por trabalho aquaviário os trabalhos realizados a bordo de embarcações 
comerciais de bandeira nacional ou estrangeira, no limite do disposto na Convenção da OIT 
(Organização Internacional do Trabalho) nº 147, que trata das Normas Mínimas da Marinha 
Mercante, normas estas utilizadas no transporte de mercadorias ou de passageiros, inclusive 
naquelas embarcações utilizadas na prestação de serviços. Observe a imagem que segue. Você verá 
um navio de carga com heliponto instalado no mesmo, representando a complexidade do trabalho 
aquaviário. 
 
Figura 03 - Navio Plataforma 
Fonte: https://geopoliticadopetroleo.files.wordpress.com/2010/07/navio-plataforma-de-producao-fpso-p-43-no-
campo-de-barracuda-na-bacia-de-campos-foto-petrobras.jpg. 
Descrição: na imagem, você pode notar uma grande embarcação em alto mar. Com um heliponto e uma torre de 
transmissão. 
 
Então, as atividades executadas a bordo das embarcações é um trabalho aquaviário, 
realizado em água. Já as atividades que acontecem no porto, em terra, é o trabalho portuário, tanto 
na água como em terra, precisam cumprir as normas de segurança e saúde visando prevenir acidentes 
e doenças decorrentes destas atividades. 
https://opetroleo.com.br/wp-content/uploads/2020/05/10346113-1.jpeg
https://geopoliticadopetroleo.files.wordpress.com/2010/07/navio-plataforma-de-producao-fpso-p-43-no-campo-de-barracuda-na-bacia-de-campos-foto-petrobras.jpg
https://geopoliticadopetroleo.files.wordpress.com/2010/07/navio-plataforma-de-producao-fpso-p-43-no-campo-de-barracuda-na-bacia-de-campos-foto-petrobras.jpg
 
 
 
 
 
 
Competência 01 
8 
Caros (as) alunos (as), na sequência de nossa Competência e após leitura da NR 30 e 
assistir ao vídeo, você pode refletir sobre o campo de aplicação desta NR. 
 
 
 
 
 
Pesquise acerca do atendimento a este tipo de acidente no Sistema único de Saúde na 
região de maior incidência na Região Norte no Pará e como foi o atendimento na Rede Pública de 
Saúde em Recife e poste sua resposta no Fórum. Os barcos com eixo de motores expostos, como o 
do filme, fazem parte das atividades de pesca artesanal em 2019? 
Retomando a pergunta feita acima, o que provoca o escalpelamento? Acidente que 
acontece em embarcações artesanais e o que aconteceu em Recife na pista de Kart. 
Este tipo de acidente pode ser evitado com cumprimento da NR 12, que determina que 
todas as partes móveis de motores devem ser devidamente protegidas com anteparo rígido e devem 
possuir dispositivo de intertravamento, ou seja, um dispositivo que faça o motor parar quando a 
proteção for retirada como a visualizada na imagem que segue. 
 NR 30 
https://www.youtube.com/watch?v=q30e43Ph4rk 
 
As embarcações artesanais estão no campo de aplicação da NR 30? Após 
assistir ao vídeo no link que segue, cite os riscos e possíveis medidas preventivas 
a serem tomadas para este tipo de acidente no fórum desta competência. 
 
Escalpelamento - Uma Realidade Amazônica 
https://www.youtube.com/watch?v=wZPUknw7tXM . 
 
Jovem escalpelada enquanto andava de kart tem estado de saúde grave em PE 
https://www.youtube.com/watch?v=XZolqd0m2Aw. 
 
 
 
 
 
 
Competência 01 
9 
 
Figura 04 - Motor de Embarcação com Eixo Descoberto 
 Fonte: http://g1.globo.com/brasil/noticia/2012/01/duas-criancas-sao-escalpeladas-em-acidente-com-motor-de-
barco-no-para.html 
Descrição: na imagem, você pode conferir o eixo de motor de embarcação, que é uma máquina, que transmite um 
movimento de rotação a uma linha de eixos. 
 
O escalpe acontece quando algum trabalhador cai sob o eixo e tem os cabelos arrancados 
junto com o couro cabeludo. Esse tipo de acidente traz consequências que vão além da lesão física, 
pois causa também problemas psicológicos para os acidentados. 
Sobre proteção de eixo de motor, é preciso observar a NR 12 – Segurança no Trabalho em 
Máquinas e Equipamentos. Observe o que diz o item 12.38: 
“As zonas de perigo das máquinas e equipamentos devem possuir dispositivo de 
segurança, caracterizado por proteções e dispositivos de segurança interligados”. 
 
 
 
Além do escalpelamento, na atividade de pesca ainda pode ocorrer o abalroamento entre 
embarcações, lesões por animal do ambiente aquático, cortes devido ao uso de facas, tesouras e 
anzóis e acidentes por quedas. 
 
 
SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS. 
https://www.gov.br/trabalho/pt-br/inspecao/seguranca-e-saude-no-
trabalho/normas-regulamentadoras/nr-12.pdf/view 
http://g1.globo.com/brasil/noticia/2012/01/duas-criancas-sao-escalpeladas-em-acidente-com-motor-de-barco-no-para.html
http://g1.globo.com/brasil/noticia/2012/01/duas-criancas-sao-escalpeladas-em-acidente-com-motor-de-barco-no-para.html
 
 
 
 
 
 
Competência 01 
10 
 
 
 
 
 
 
Caro Aluno vamos assistir mais 02 (dois) vídeos sobre a NR 30 para ajudar no 
entendimento desta Norma Regulamentadora. 
 
 
O trabalho aquaviário é regido pela NR 30, que esta atividade oferece vários riscos para 
os trabalhadores, tais como: Ruído, postura incorreta, exposição à poeira, queda e exposição a 
microorganismos. Vamos agora estudar a dinâmica do Trabalho Portuário. 
Vamos lá? 
 
 
 Caros (as) alunos (as), vamos assistir ao vídeo SOBRE ESCALPELAMENTO e poste 
no fórum as ações preventivas para estes acidentes. 
 
Faça uma leitura sobre a CIPA na NR 05 e depois analise como é composta para 
o trabalho aquaviário. Na NR 30 que informa da necessidade de sua constituição 
de GSSTB (Grupo de Segurança e Saúde no Trabalho a Bordo de Embarcações). 
 
NR 05 - CIPA 
https://www.gov.br/trabalho/pt-br/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/ctpp-
nrs/norma-regulamentadora-no-5-nr-5 
 
NR 30 Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário 
https://www.youtube.com/watch?v=9UImwOPavdo . 
 
NR 30 Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário 
https://www.youtube.com/watch?v=KUNw-9lBc6o 
https://www.gov.br/trabalho/pt-br/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/ctpp-nrs/norma-regulamentadora-no-5-nr-5
https://www.gov.br/trabalho/pt-br/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/ctpp-nrs/norma-regulamentadora-no-5-nr-5
 
 
 
 
 
 
Competência 01 
11 
1.2 Segurança no trabalho portuário 
Caro (a) Estudante 
Como você já leu a NR 29 e NR 30 fornecida no link deste e-Book. Vamos agora conhecer 
o trabalho Portuário, segue link para conhecer um pouco da história dos portos no Brasil e a dinâmica 
Portuária: 
 
Portos são áreas à beira de rios, mares ou lagos. Essas instalações constituem antes de 
tudo um meio (ou sistema) de transporte com características distintas dos demais, como aéreo, 
rodoviário e ferroviário. 
A Lei nº 12.815 de 5 de junho de 2013, fala do regime jurídico que dispõe sobre a 
exploração e operação portuária no Brasil. Determina que os portos operem mediante duas 
modalidades: as de uso públicoe as de uso privado. Conheça esta lei disponibilizada em nosso 
material complementar que será útil para vivenciar esta competência. 
A atividade portuária está presente no Brasil desde o descobrimento, a Norma Regulamentadora NR 
29 Saúde e Segurança No Trabalho Portuário orienta para prevenção de acidentes neste setor. 
 
 
Vamos aprender um pouco mais: observe a imagem que segue: 
 
NR-29 Trabalho Portuário Responsabilidade em SST 
https://www.youtube.com/watch?v=UhWENx7EJc4 
NR 29 https://www.youtube.com/watch?v=YneAlW-Mxbg 
 
LEI Nº 12.815, DE 5 DE JUNHO DE 2013 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12815.htm 
 
NR 29 Operações Portuárias de Carga e Descarga 
https://www.youtube.com/watch?v=jifI5vHWEAw - 
Acidente em porto com guindastes #102 
https://youtu.be/nVf5bGD31W8 
Acidente no porto de Itajaí foi todo filmado 
https://www.youtube.com/watch?v=SqRxWQGHMlc 
 
https://youtu.be/nVf5bGD31W8
 
 
 
 
 
 
Competência 01 
12 
 
 
Figura 05 - Zona Primária 
Fonte: https://www.apdl.pt/acompanhamento-de-concessoes 
Descrição: na imagem, você vê um amplo pátio com contêineres empilhados um ao lado do outro. E um contêiner 
sendo içado com alguns trabalhadores próximos. 
 
 
Quais os riscos que você percebe nessa imagem? Que intervenção como TST você faria 
nesta operação? 
 
Art. 2º Para os fins desta LEI Nº 12.815, DE 5 DE JUNHO DE 2013 
I - porto organizado: bem público construído e aparelhado para atender a necessidades 
de navegação, de movimentação de passageiros ou de movimentação e 
armazenagem de mercadorias, e cujo tráfego e operações portuárias estejam sob 
jurisdição de autoridade portuária; 
II - área do porto organizado: área delimitada por ato do Poder Executivo que 
compreende as instalações portuárias e a infraestrutura de proteção e de acesso ao 
porto organizado; 
 Vamos conhecer alguns conceitos da LEI Nº 12.815, DE 5 DE JUNHO DE 2013 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12815.htm 
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2012.815-2013?OpenDocument
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12815.htm
 
 
 
 
 
 
Competência 01 
13 
III - instalação portuária: instalação localizada dentro ou fora da área do porto organizado 
e utilizada em movimentação de passageiros, em movimentação ou armazenagem 
de mercadorias, destinadas ou provenientes de transporte aquaviário; 
IV - terminal de uso privado: instalação portuária explorada mediante autorização e 
localizada fora da área do porto organizado; 
V - estação de transbordo de cargas: instalação portuária explorada mediante 
autorização, localizada fora da área do porto organizado e utilizada exclusivamente 
para operação de transbordo de mercadorias em embarcações de navegação interior 
ou cabotagem; 
VI - instalação portuária pública de pequeno porte: instalação portuária explorada 
mediante autorização, localizada fora do porto organizado e utilizada em 
movimentação de passageiros ou mercadorias em embarcações de navegação 
interior; 
VII - instalação portuária de turismo: instalação portuária explorada mediante 
arrendamento ou autorização e utilizada em embarque, desembarque e trânsito de 
passageiros, tripulantes e bagagens, e de insumos para o provimento e 
abastecimento de embarcações de turismo; 
 
A Segurança do trabalho é responsabilidade de toda Equipe envolvidas na dinâmica 
portuária e a NR 29 define essas competências. Vamos conhecer o papel de cada trabalhador 
portuário em relação à segurança do trabalho? 
 
1.3 Competências 
 
O que os operadores portuários, seus empregadores, os tomadores de serviço e o OGMO 
(Órgão Gestor de Mão de Obra) devem fazer pela segurança do trabalho? 
Algumas recomendações do item 29.1.4.1 dizem que todos devem: 
a) Cumprir e zelar pelo cumprimento da norma de segurança e saúde nos 
trabalhos portuários, e das demais normas regulamentadoras. 
 
 
 
 
 
 
Competência 01 
14 
b) Fornecer instalações, equipamentos, maquinários e acessórios em bom estado 
e condições de segurança, responsabilizando-se pelo uso correto. 
 
Existem recomendações específicas para o OGMO e para o empregador, que são: 
a) Elaborar e implementar o Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais – PPRA 
e o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO no 
ambiente de trabalho portuário, observando o disposto na NR 09 e NR 07; 
b) Responsabilizar-se pela compra, manutenção, distribuição, higienização, 
treinamento e zelo pelo uso correto dos Equipamentos de Proteção Individual – 
EPI e Equipamentos de Proteção Coletiva – EPC, observado o disposto na NR 06; 
c) Proporcionar a todos os trabalhadores formação sobre segurança, saúde e 
higiene ocupacional no trabalho portuário; 
 
Outras competências são exclusivas dos trabalhadores, como: 
a) As situações que possam causar risco para o trabalhador ou atividade devem ser 
informadas ao responsável pela operação; 
b) O cumprimento da NR 29 e outras disposições legais inerentes as condições de 
segurança e saúde do trabalho; 
c) O Equipamento de Proteção Individual - EPI e o Equipamento de Proteção coletiva 
- EPC e as Instalações devem ser usados corretamente de acordo com as 
condições de trabalho. 
Os responsáveis pela administração portuária devem zelar para que os serviços possam 
ser realizados respeitando os seguintes itens: regularidade, eficiência, segurança e respeito ao meio 
ambiente”. 
Nas atividades Portuárias os trabalhos desenvolvidos pelo Setor de Segurança do 
Trabalho, requer um envolvimento do Serviço Especializado em Segurança e Saúde do 
Trabalhador Portuário - SESSTP para aplicação da NR 29, nas operações Portuárias o PCE e PAM 
são ações que irão contribuir construção de atitudes temática prevencionista . 
 
 
 
 
 
 
 
Competência 01 
15 
1.4 Plano de Controle de Emergência e Plano de Ajuda Mútua 
Você como futuro TST, o que você diz sobre a importância do simulado para 
aprendizagem dos conteúdos PCE – Plano de Controle de Emergência e do PAM – Plano de Ajuda 
Mútua nas atividades Portuárias. Utilize o vídeo que segue para ajudar na construção da sua resposta. 
Assista ao vídeo que segue: 
 
Nas atividades de transporte e movimentação de cargas, faz necessário adequar os 
equipamentos e acessórios necessários à manipulação avaliar previamente: o peso da carga, o tipo e 
classe do carregamento e as características das cargas perigosas. Em caso de emergência, é 
importante saber o procedimento seguro e, para isso, é necessário seguir as orientações do PCE – 
Plano de Controle de Emergência e do PAM – Plano de Ajuda Mútua. Esses planos devem prever 
recursos necessários para as seguintes situações: 
● Incêndio ou explosão; 
● Vazamento de produtos perigosos; 
● Queda de homem ao mar; 
● Condições adversas de tempo que afetem a segurança das operações portuárias; 
● Poluição ou acidente ambiental; 
● Socorro aos acidentados. 
 
Os treinamentos que fazem parte do PCE e do PAM devem obedecer um cronograma de 
periodicidade e os gestores indicados somar esforços para e efetiva participação de todos. 
Nas atividades Portuárias, qual a finalidade do PCE e PAM? 
Os procedimentos de segurança que devem ser adotados na ocorrência de: incêndio, 
explosão, queda de homem ao mar estão descritos no PCE, como também a relação das empresas 
que prestarão auxílio ao porto em caso de sinistro. O conjunto de empresas que realizam ajuda mútua 
 
NR 29 Segurança e Saúde no Trabalho Portuário: PAM E PCE – 
https://youtu.be/Pg2kB_a-jyM: PAM 
https://youtu.be/jB395bXeSw4: PCE 
 
 
 
 
 
 
Competência 01 
16 
formam o PAM (Plano de Ajuda Mútua) e se responsabilizam por disponibilizar profissional 
qualificado e equipamentos necessários ao controle e combate ao sinistro. 
 
Para que os operadores portuários, seus empregadores e os tomadores de serviço e 
OGMO (Órgão Gestorde Mão de Obra) cumpram as exigências da NR 29 e o PCE e PAM e possam 
fazer parte da dinâmica das atividades portuárias, faz-se necessário um trabalho conjunto de 
treinamento e parceria como todos atores envolvidos e como os profissionais de segurança do 
trabalho. Para isso, existe o SESSTP, que trataremos no tópico que segue. 
 
1.5 Serviço Especializado em Segurança e Saúde do Trabalhador Portuário 
Para entender o SESSTP, é necessário conhecer o SESMT (Serviço Especializado em 
Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho) – NR 04, pois o SESSTP é uma modalidade de 
SESMT. Dessa forma, todo porto deve possuir o SESSTP, onde o mesmo é mantido pelo OGMO ou 
deste em conjunto com os empregadores, sendo obrigatória a contratação de um técnico em 
segurança do trabalho e de um auxiliar de enfermagem do trabalho quando houver mais de 20 (vinte) 
trabalhadores portuários. 
 
 
 
 Pesquise modelos do PCE e PAM e poste no fórum sua opinião sobre a 
importância destes para Segurança Portuária. 
 
Leia a NR 04 na íntegra no site: 
https://www.gov.br/trabalho/pt-br/inspecao/seguranca-e-saude-no-
trabalho/normas-regulamentadoras/nr-04.pdf/view 
 
Após leitura da NR 04, faça uma comparação do Quadro do SESMT com o 
SESSTP? Há alguma diferença no dimensionamento deles? Poste sua resposta 
no fórum da competência. 
 
 
 
 
 
 
Competência 01 
17 
 
Prof. Especializados Números de Trabalhadores 
 20 - 250 251 - 750 751 - 2000 2001 - 2500 
Engenheiro de Segurança - 01 02 03 
Técnico de Segurança 01 02 04 11 
Médico do Trabalho - 01 * 02 03 
Enfermeiro do Trabalho - - 01 03 
Auxiliar Enf. Do Trabalho 01 01 02 04 
*horário parcial de 3 horas. 
 
Quadro 01 - Dimensionamento do SESSTP 
Fonte: https://www.gov.br/trabalho/pt-br/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/normas-regulamentadoras/nr-
29.pdf 
Descrição: nessa imagem você tem o quadro de dimensionamento do SESSTP, onde consta a quantidade de 
profissionais para cada faixa de trabalhadores. Por exemplo: o porto deve contratar 01 técnico de segurança do 
trabalho e 01 auxiliar de enfermagem do trabalho a partir de 20 trabalhadores, ficando com esse quantitativo até 250 
trabalhadores. Cada coluna da tabela mostra a quantidade e o tipo de profissional a ser contratado. 
 
No dimensionamento SESSTP seguir as orientações abaixo: 
a) No caso do OGMO, pelo resultado da divisão do número de trabalhadores 
portuários avulsos escalados no ano civil anterior, pelo número de dias 
efetivamente trabalhados; 
b) Nos demais casos, pela média mensal do número de trabalhadores portuários 
com vínculo empregatício no ano civil anterior. 
Esses fatores devem ser seguidos, uma vez que existe uma dificuldade em quantificar os 
colaboradores, diante da alta rotatividade, em um porto organizado ou em uma instalação portuária 
de uso privativo. 
 
 
 
 
É importante salientar que qualquer membro da comunidade pode ser o 
presidente da Unidade Executora, não havendo a obrigatoriedade de o cargo ser 
exercido pelo(a) Diretor(a) da escola ou por servidor público. 
Caro (a) Estudante! 
Você conhecer um exemplo de como calcular os Profissionais para o SESSTP E 
CPATP 
 
https://www.gov.br/trabalho/pt-br/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/normas-regulamentadoras/nr-29.pdf
https://www.gov.br/trabalho/pt-br/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/normas-regulamentadoras/nr-29.pdf
 
 
 
 
 
 
Competência 01 
18 
 
 
Problema: 
O OGMO contratou 1.800 trabalhadores avulsos registrados ou cadastrados e cerca de 
200 trabalhadores portuários contratados por tempo indeterminado, a serviço de operadores 
portuários. 
No ano anterior foi constatado, pela documentação, que houve 148.770 trabalhadores 
requisitados. Qual é a média de trabalhadores para que se possa fazer o dimensionamento da CPATP 
e do SESSTP? 
Solução: 
Neste caso, basta pegar o número de dias úteis em que efetivamente houve trabalho no 
porto e dividir pelo número de requisições. Vamos imaginar que o porto trabalhou 350 dias em um 
determinado ano: 
 
Assim: 
148.770 / 350 = 425 requisições dia. 
Como existem 200 trabalhadores com vínculo empregatício por tempo indeterminado, a 
solução seria 425 + 200 = 625. 
Este seria o número correto para utilizarmos na Tabela 1 para dimensionamento do 
SESSTP do Manual da NR 29, o que nos daria a seguinte composição: 01(um) engenheiro; 02 (dois) 
técnicos de segurança do trabalho; 01 (um) médico em tempo parcial e 01 (um) auxiliar de 
enfermagem do trabalho. 
No caso da CPATP deve-se usar: Tabela 2 - Dimensionamento da CPATP de acordo com o 
Manual da NR 29, com a seguinte composição: 06 (seis) titulares indicados pelos Empregadores e (06) 
seis titulares indicados por escrutínio secreto dentre os trabalhadores portuários. 
 
Caso o porto esteja em fase de instalação, o dimensionamento do SESSTP terá por base o 
número estimado de trabalhadores a serem tomados no ano. 
Observe algumas competências do SESSTP: 
 
 
 
 
 
 
Competência 01 
19 
a) realizar, com acompanhamento de pessoa responsável, a identificação das 
condições de segurança nas operações portuárias – a bordo de embarcações, 
nas áreas de atracação, pátios e armazéns, antes do início das mesmas ou 
durante sua realização conforme o caso, priorizando as operações com maior 
vulnerabilidade para ocorrências de acidentes, detectando os agentes 
de riscos existentes, demandando as medidas de segurança para sua 
imediata eliminação ou neutralização, para garantir a integridade do 
trabalhador; 
b) realizar análise imediata e obrigatória – em conjunto com o órgão 
competente do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE – dos acidentes em 
que haja morte, perda de membro, função orgânica ou prejuízo de grande 
monta, ocorrido nas atividades portuárias. 
 
Logo, o SESSTP deverá ser atuante tanto na área portuária como na elaboração dos 
documentos referentes aos relatórios de análise de acidentes e das identificações dos riscos 
ambientais presentes no local de trabalho, como também em campanha para despertar a 
importância de todos fazem a atividade Portuária na prevenção de acidentes e doenças. 
As atividades preventivas vão além do SESSTP, existe a CPATP que é uma modalidade de 
CIPA. Você já ouviu falar em CPATP? Faça uma revisão na NR 05, agora vamos conhecer a CPATP. 
 
1.6 Comissão de Prevenção de Acidentes no Trabalho Portuário 
É atribuição de todo porto ou instalação portuária constituir a Comissão de Prevenção de 
Acidentes no Trabalho Portuário – CPATP, tendo ou não o SESSTP. 
 
 
CPATP tem como objetivo 
Observar e relatar condições de risco nos ambientes de trabalho e solicitar 
medidas para reduzir até eliminar ou neutralizar os riscos existentes, bem como 
discutir os acidentes ocorridos, encaminhando ao SESSTP, ao OGMO ou 
empregadores, o resultado da discussão, solicitando medidas que previnam 
acidentes semelhantes e ainda, orientar os demais trabalhadores quanto à 
prevenção de acidentes. 
 
 
 
 
 
 
Competência 01 
20 
O OGMO, os empregadores e as instalações portuárias de uso privativo são responsáveis 
para constituir a CPATP? O cumprimento das Normas de Segurança deve ser uma atribuição de todos. 
A CPATP será constituída de forma paritária, por trabalhadores portuários com vínculo 
empregatício por tempo indeterminado e avulso e por representantes dos operadores portuários, 
empregadores e/ou OGMO, sendo a duração do mandato de 2 (dois) anos. 
Precisa haver tantos suplentes quanto forem os titulares e sua composição proporcional 
ao número médio do conjunto de trabalhadores portuários utilizados no ano anterior. 
Vamos conhecer o dimensionamento da CPATP? 
 
Nº médio de 
trabalhadores 
20 1 
50 
51 a 
100 
101 a 
500 
501 a 
1.000 
1.001 a 
2.000 
2.001 
a 
5.000 
5.001 a 
10.000 
Acima de 10.000 a 
cada grupo de 2.500 
acrescentar 
Nº de 
Representantes 
Titulares do 
empregador 
01 02 04 06 09 12 1502 
Nº de 
Representantes 
Titulares dos 
trabalhadores 
01 02 04 06 09 12 15 02 
 
Quadro 02 - Dimensionamento da CPATP 
Fonte: https://www.gov.br/trabalho/pt-br/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/normas-regulamentadoras/nr-
29.pdf 
Descrição: nessa imagem você tem uma tabela, onde consta a quantidade de titulares representantes do empregador e 
titulares representantes dos empregados necessária na CPATP. Por exemplo: é necessário 01 titular por parte do 
empregador e 01 titular por parte dos empregados para portos com 20 trabalhadores, permanecendo essa mesma 
quantidade até 50 trabalhadores. A tabela mostra as demais quantidades de membros da CPATP. 
 
 
O Presidente da CPATP assumirá o primeiro ano do mandato e será designado pelo 
OGMO, empregadores e/ou as instalações portuárias de uso privativo. 
Os trabalhadores titulares da CPATP elegerão o Vice Presidente que assumirá a 
presidência no segundo ano do mandato, ou seja, o Presidente e o Vice Presidente inverterão suas 
posições no segundo ano do mandato. 
 
 
 
 
 
 
Competência 01 
21 
 
 
Agora que você estudou os riscos de acidentes no trabalho aquaviário e portuário, as 
competências dos operadores portuários e a importância do PCE, PAM, SESSTP e CPATP, vamos 
conhecer os principais riscos nas embarcações e as formas de mitigar ou eliminar tais riscos. 
 
 
Vamos lá? 
 
 Você TST, após leitura da NR 29, NR 30, NR 04 e NR 05, qual a contribuição destas 
NR’s para construção de um Ambiente Portuário salubre? 
 
Mas, antes disso, assista ao vídeo sobre “ Procedimentos de segurança de 
carga e descarga de navios, do Porto de São Francisco do Sul”, disponível no 
link: 
https://youtu.be/DDhCBZRec7k 
 
Caro (a) Estudante você assistiu a vídeo aula da competência 1? Os 
conteúdos são importantes no entendimento da dinâmica Portuária e 
Aquaviária 
 
Olá Estudante! 
Alguma dúvida ao assistir o vídeo da Competência 1 e o vídeo ”Procedimentos 
de segurança de carga e descarga de navio, do Porto de São Francisco do Sul? 
Poste sua dúvida no fórum ou podemos conversar na Sala de bate papo (Chat), 
aproveite esta oportunidade para juntos construímos conhecimento. 
Espero por você no Fórum ou sala de bate papo. 
 
 
 
 
 
 
 
22 
Competência 02 
2.Competência 02 | Saúde e Segurança no Trabalho Portuário 
Agora que você conhece a contribuição da NR 29 e o papel preventivo das várias pessoas 
que trabalham na prevenção e nas atividades portuárias, vamos estudar as medidas de segurança a 
serem aplicadas nas seguintes partes que integram um navio: convés, porão, rampas e escadas, como 
também os riscos e as medidas preventivas nas atividades com cargas perigosas. 
 
 
 
 
2.1 Segurança na atracação e desatracação de embarcações 
 
 
 
 
 Caro(a) estudante, vamos assistir ao vídeo da competência 2. 
 
Olá Estudante! 
Alguma dúvida ao assistir o vídeo da Competência 2? 
Poste sua dúvida no fórum ou podemos conversar na Sala de bate papo (Chat), 
aproveite esta oportunidade para juntos construímos conhecimento. 
 
 
Caro(a) Estudante, é importante que você assista, agora, ao vídeo sobre 
Segurança na atracação e desatracação: 
https://www.youtube.com/watch?v=ZSsQaUsW7t0 - 
 
Olá Estudante! 
Alguma dúvida ao assistir o vídeo Segurança na Atracação e desatracação ? 
Poste sua dúvida no fórum ou podemos conversar na Sala de bate papo (Chat), 
aproveite esta oportunidade para juntos construímos conhecimento. 
 
 
 
 
 
 
 
23 
Competência 02 
 
Na dinâmica das atividades portuárias, as operações de atracação e desatracação exigem 
atenção por parte das equipes encarregadas pela sua execução, pois apresentam os seguintes riscos: 
● Presença de trabalhadores portuários próximos aos locais de manobras; 
● Carregamento de espias e cabos com peso excessivo; 
● Aprisionamento de parte do corpo pelo cabo de amarração no cabeço; 
● Serviços realizados na borda da muralha dos cais, com risco de queda ao mar; 
● Rompimento de cabos e espias. 
Faça uma pesquisa desta atividade nos materiais disponibilizados na disciplina e reflita 
sobre as medidas de proteções para as atividades de atracação e desatracação. 
Na operação de atracação à comunicação entre o prático que manobra a embarcação e o 
responsável por esta operação que está em terra irá contribuir para o sucesso da operação, evitando 
choque brusco da embarcação no cais e possíveis acidentes do trabalho. 
O processo de comunicação via rádio deve fazer parte desta operação, a fim de evitar 
acidentes na chegada do navio. Os coletes salva-vidas, classe IV, aprovados pela Diretoria de Portos 
e Costas – DPCOs devem ser usados pelos trabalhadores que participam desta operação. 
 
 
Figura 06 - Navio atracado 
Fonte: http://www.parahybano.com.br/wp-content/uploads/2016/06/14352442-8519-42fa-97e1-cc6931749da7.jpg e 
https://parahybano.com.br/dois-navios-atracados-no-porto-do-acu/ 
 Descrição: navio de cor preta e vermelha atracado ao cais com cabos de aço. 
 
 
A partir da atracação do navio, para retirada da carga do porão e depositá-las na zona primária 
são utilizados os guindastes. 
http://www.parahybano.com.br/wp-content/uploads/2016/06/14352442-8519-42fa-97e1-cc6931749da7.jpg
 
 
 
 
 
 
24 
Competência 02 
 
Nas operações com guindastes deve ser observado a possibilidade de queda da 
mercadoria em movimento resultante de alguns fatores, tais como: ligamento inadequado, 
rompimento dos acessórios de estivagem ou por quebra de parte do próprio guindaste. 
Este Equipamento deve ser certificado quanto à sua capacidade de realizar os serviços 
para os quais foram fabricados e inspecionados de 12 em 12 meses, por técnico competente, 
verificando: guinchos, cabos, freios, etc., com o navio atracado e os guindastes posicionados de forma 
correta. 
 
 
É importante atentar para as normas de segurança nesses acessos! No tópico seguinte 
você estudará as formas de acesso. 
 
2.2 Segurança nas escadas e rampas 
 
 
Quais serão os riscos que fazem parte desta operação? 
Vamos identificar? 
 
 Como você pode ter acesso seguro ao navio? Pesquise as formas de acesso nos 
materiais disponibilizados e poste sua resposta no fórum 
 
Caro(a) Estudante: Vamos conhecer algumas formas de acesso aos 
navios assistindo os vídeos que seguem: 
https://youtu.be/lNvCzYWkGaY 
https://youtu.be/Ifp9Z7Ji71c 
https://www.youtube.com/watch?v=w0EXvXh8sAg 
https://www.youtube.com/watch?v=M1NdVJHnjAU 
Caro(a) estudante, você conheceu as formas de acesso segura às embarcações, e agora 
conhecerá um pouco sobre Segurança das escadas e rampas. 
 
 
 
 
 
 
 
25 
Competência 02 
A liberação do navio para as operações portuárias, deve ser feita a partir do momento 
que o acesso seguro dos trabalhadores às embarcações seja garantido, não ocorrendo as seguintes 
situações: obstrução da escada de portaló pela estrutura da talha ou do guincho, balaústres e 
balaustrada de cordas frouxas, falta de rede de proteção entre a escada de portaló e o costado do 
navio, fiação elétrica apoiada na estrutura da escada, irregularidades no piso de apoio em terra, 
pranchas utilizadas sem guarda-corpos. 
Para evitar acidentes, as escadas devem ser apoiadas e fixadas, obedecendo largura 
segura e garantir a circulação de pessoas em um único sentido, possuindo também uma rede 
protetora a fim de que, em caso de queda, o trabalhador não venha a bater contra a embarcação. Só 
não será necessária a rede caso a distância do convés da embarcação ao cais não permita. 
As escadas de portaló que é a principal da embarcação, geralmente metálicas, são 
posicionadas de forma longitudinal no costado dos navios, não podem ser muito íngremes para não 
representar risco de queda aos trabalhadores portuários, além disso, os degraus também precisam 
de atenção especial e, estarem devidamente posicionados para facilitar a colocação dos pés, fiações 
elétricas sãoproibidas nas escadas e guarda corpo. 
 A escada portaló em sua parte superior, existe uma articulação ao nível do convés 
principal, através de um guincho, ela é suspensa por cabos ou correntes, possuem rodas no apoio 
em terra o que permite controlar o seu nível em relação ao cais e corrigir as possíveis variações 
ocasionadas pelo mar. 
Nos casos em que a escada portaló não pode ficar apoiada no cais, devido a aspectos 
construtivos dos terminais portuários ou situações específicas das operações, pranchas ou 
plataformas devem ser conjugadas e dispostas perpendicularmente ao navio, de forma a estabelecer 
uma ligação segura. 
Estas rampas devem possuir largura mínima de 0,80m (oitenta centímetros) com tacos 
transversais de 0,40m (quarenta centímetros) para proporcionar o efeito antiderrapante, devem 
possuir corrimão com, no mínimo 1,20m (um metro e vinte centímetros), e com inclinação de no 
máximo 30° (trinta graus). 
 
 
 
 
 
 
 
26 
Competência 02 
 
Após observar as escadas e rampas, o profissional de segurança deve se certificar de que 
o local próximo à água possua boias salva-vidas em quantidade suficiente, bem como equipamentos 
de resgate de vítimas que possam vir a cair na água, lembrando que, nos trabalhos noturnos, as boias 
devem possuir dispositivo de iluminação automática aprovado pela DPC (Diretoria de Portos e 
Costas). 
Com acesso seguro pelas escadas, você estará no convés da embarcação e outros itens 
de segurança devem ser observados. 
 
Vamos conhecer esses itens? 
 
2.3 Segurança nos conveses 
 
 
 
 
 
Nas atividades realizadas nos conveses, pode-se citar os riscos: área exposta à carga 
suspensa, ressaltos no piso não sinalizados podendo provocar: tropeções, escorregões e quedas; 
tombamento ou deslizamento de cargas; aberturas em pisos ou quartéis sem proteção ou sinalização. 
Como prevenção para os ricos descritos pode-se citar: limpeza dos conveses retirando 
objetos que impeçam o trânsito seguro dos trabalhadores, cargas deverão estar presas, ou seja, 
peadas e escoradas para evitar tombamento sobre o trabalhador, piso com fechamento provisório 
resistente e antiderrapante, com sinalização quanto à área de circulação de pessoal no convés 
 
Vamos fixar o conhecimento? 
Escadas portaló são geralmente metálicas, posicionadas de forma longitudinal 
no costado dos navios, suspensas por cabos ou correntes, possuem uma 
articulação no convés e rodas no apoio em terra o que permite controlar o seu 
nível em relação ao cais e corrigir as possíveis variações ocasionadas pelo mar. 
 
 
Caro(a) estudante, assista ao vídeo sobre trabalho no convés: 
https://youtu.be/dDLIDBqbgB4 
 
 
 
 
 
 
27 
Competência 02 
principal. Isso deve ser efetuado pelo lado do mar, exceto na impossibilidade técnica ou operacional 
comprovada. 
Logo abaixo do convés, existe o porão que você deverá fazer inspeção de segurança, para 
averiguar se a NR está sendo cumprida. Em seguida, será tratada essa questão. 
 
2.4 Segurança nos porões 
 
O acesso aos porões é realizado através de aberturas nos conveses, as escotilhas. Estes 
acessos devem possuir tampas com travas de segurança e se possuírem escada, a mesma deve ter 
guarda-corpo ou cabo de aço paralelo para fixação do trava-quedas acoplado ao cinto de segurança. 
As passarelas dos porões devem possuir largura mínima de 0,60 m (sessenta centímetros) 
sobre as cargas estivadas, de modo a permitir o acesso seguro à praça de trabalho. 
Passarelas, plataformas, beiras de cobertas abertas, bocas de celas de contêineres e 
grandes vãos entre cargas, com diferença de nível superior a 2,00m (dois metros) devem possuir 
guarda-corpo com 1,10m (um metro e dez centímetros) de altura. 
Para transpor obstáculos com altura superior a 1,50m (um metro e cinquenta 
centímetros), será obrigatória a utilização de escada. 
A entrada para o porão tem fechamento, em sua maioria, de madeiras transversais, esse 
fechamento é chamado de quartel de porão. Esses quartéis devem permanecer fechados e quando 
em uso, a área deve ser sinalizada e oferecer EPC que proteja contra queda de altura. 
 
 
Caro(a) estudante, assista aos vídeos sobre trabalho nos porões 
https://youtu.be/xQ1t0awSs0I 
https://youtu.be/GWok5B4IJzc 
 
 
 
 
 
 
28 
Competência 02 
 
 
Na figura que se segue, você verá uma abertura de porão, onde há um lançador de granéis 
secos que serão armazenados nesse porão. Observe: 
 
 
Figura 07 - Porão do Navio 
Fonte: https://www.canalrural.com.br/projeto-soja-brasil/noticia/soja-novo-navio-gigante-quebra-recorde-recente-de-
embarque-em-paranagua/ 
Descrição: a imagem apresenta um porão aberto, recebendo grãos através de um duto superior. 
 
A movimentação de cargas nos porões é denominada estivagem, isto é, a colocação da 
mercadoria no interior do porão ou desestivagem a sua retirada, sendo inerente a este serviço a 
fixação da carga ou peação. No porão podem ocorrer também serviços de conserto de cargas em caso 
de avaria da embalagem e a conferência de cargas. 
Uma atividade realizada nos navios é o transporte de carros importados, neste processo 
há emissão de muito ruído, dos gases tóxicos, inerentes aos testes e deslocamentos dos veículos. 
Estes agentes devem ser avaliados para que medidas de segurança possam ser tomadas. 
 
Quais as medidas de Segurança, você como TST implantaria para os riscos que 
seguem nos Porões? 
Escotilhão do agulheiro sem trava de fixação, escada do agulheiro sem guarda-
corpo, ausência de sistema de cabo-guia e o trabalhador sem cinto de 
segurança, presença de poeiras explosivas, inflamáveis, tóxicas, irritantes ou 
corrosivas, degraus dos agulheiros sujos com óleos 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
Competência 02 
 
Figura 08 - Navio transporte de carro 
Fonte: http://www.revistaportuaria.com.br/noticia/18971 
Descrição: na imagem, há um alto e longo navio vermelho, com uma rampa por onde descem os carros que estavam 
armazenados em seu interior. 
 
O trabalho portuário se caracteriza pela movimentação de cargas, para auxiliar na retirada 
de mercadorias de dentro dos navios. É comum a utilização de equipamento para transportar e elevar 
as cargas, e para que o içamento de cargas seja realizado de forma segura, algumas recomendações 
de segurança devem ser seguidas: 
1. Todo o equipamento de içar deve apresentar, de forma legível, a carga máxima 
permitida e seu peso bruto. 
2. Não deverão ser utilizados dois equipamentos de içar, para transporte de única carga, 
a fim de compensar o peso da mesma, só com o prévio consentimento do SESSTP ou 
SESMT, com prévio planejamento técnico e acompanhamento da operação. 
Logicamente, o operador de guindar deve ser treinado. 
3. Além do equipamento de içar cargas, você poderá ver a utilização de empilhadeiras 
dentro dos porões e, caso seja utilizada dentro do porão alguma empilhadeira a gás, 
ou seja, equipamento de combustão interna, deve ser assegurado o funcionamento 
de exaustores em quantidade suficiente para a retirada dos gases gerados por essas 
máquinas ou equipamentos, caso contrário, poderá haver graves acidentes por 
intoxicação dos trabalhadores no local. 
 
http://www.revistaportuaria.com.br/noticia/18971
 
 
 
 
 
 
30 
Competência 02 
Os equipamentos devem possuir dispositivos que controlem a emissão de poluentes 
gasosos, fagulhas, chamas e a produção de ruído. Se no local houver a disposição de cargas 
inflamáveis, fica proibida a utilização de empilhadeira a gás ou elétrica. 
 
 
Toda a movimentação de cargas deve ser antecipada de planejamento e acompanhada 
pelos profissionais de segurança do trabalho. 
 
Vamos estudar um pouco mais sobre segurança na movimentação de cargas? 
 
2.5 Segurança na movimentação de cargas 
 
Os funcionários que operam equipamento de guindar devem receber treinamento, o 
equipamento de guindar deve ser inspecionado periodicamente pelos fabricantes, sendo esse item 
de vigilância da empresaarmadora. Essa vistoria deve ocorrer pelo menos uma vez ao ano com 
acompanhamento do cronograma de testes dos equipamentos, planilhas e laudos encaminhados 
pelos detentores ou arrendatários dos mesmos, em que o OGMO, de posse desses documentos, dará 
conhecimento aos trabalhadores envolvidos na operação. 
Os guindastes a bordo das embarcações devem ser vistoriados pelos fabricantes, já os 
equipamentos terrestres de guindar e os acessórios neles utilizados para içamento, ou seja, 
 
Assista ao filme Operações de Guindar e cite alguns riscos da atividade de 
transporte e movimentação de carga em um navio. 
https://www.youtube.com/watch?v=vzIta0hFaNM 
 
Caro(a) estudante assista aos vídeos sobre movimentação de cargas: 
https://www.youtube.com/watch?v=zkVakYfDNcU 
https://www.youtube.com/watch?v=pWGvsAEqqz4 
https://www.youtube.com/watch?v=yTzh1XFOemw 
https://www.youtube.com/watch?v=7s7Kd70HGFI 
 
 
 
 
 
 
31 
Competência 02 
transporte de cargas, devem ser periodicamente vistoriados e testados por pessoa física e jurídica 
devidamente registrada no Conselho Federal de Engenharia e Agronomia – CREA. 
A vistoria realizada por Sociedade Classificadora, que atestar o bom estado de 
conservação e funcionamento dos equipamentos de guindar e acessórios do navio, deve ser 
comprovada através de certificado que será exibido pelo comandante da embarcação, mediante 
solicitação da pessoa responsável envolvida nas operações que estiverem em curso na embarcação, 
cabendo ao agente marítimo sua tradução, quando de origem estrangeira. 
Nas atividades de içamento de carga, não será permitida a circulação de pessoas logo 
abaixo, sendo a área sinalizada, isolada e a operação monitorada. O equipamento deverá emitir sinais 
sonoros e luminosos durante o deslocamento da carga. Ademais, uma recomendação é que 
guindastes sobre trilhos devem possuir dispositivos de prevenção de tombamentos. 
Na imagem que se segue, você verá um içamento de carga. Existe algum risco na 
operação? Quais as medidas preventivas para estes riscos? 
 
 
Figura 09 - Levantamento de Carga 
Fonte: https://riobrasempilhadeiras.com.br/tipos-de-navio-de-carga/ 
Descrição: na imagem há dois trabalhadores portuários observando a movimentação de conteiner . Essa carga está 
suspensa por veículo usado no transporte de contêiner. 
 
As lingas descartáveis utilizadas para fixação das cargas, não poderão ser reutilizadas e é 
responsabilidade do operador de guindar certificar-se de que os freios irão segurar o peso da carga e 
manter todas as cargas lingadas na vertical do engate do equipamento de guindar. 
 
Atenção especial deve ser dada aos seguintes itens: 
 
 
 
 
 
 
32 
Competência 02 
● O impedimento da queda ou deslizamento parcial da carga deverá ser garantido; 
● Deverão ser usadas no mínimo duas lingas para transporte das cargas de grande 
comprimento como tubos, perfis metálicos, tubulões, tábuas e outros; 
● Garantia de que o ângulo formado pelos ramais das lingas não seja superior a 120º 
(cento e vinte graus); 
● Uso de lingas com marcação da capacidade de carga de forma bem visível. 
 
Figura 10 - Lingas 
Fonte: https://www.jrm.net.br/inspecoes-de-lingas-e-dispositivos-de-icamento-de-carga/ 
Descrição: na imagem há seis lingas usadas para suspensão de carga, da esquerda para direita , a primeira é uma faixa 
roxa, a segunda é uma faixa verde, a terceira é uma faixa amarela, a quarta bege, a quinta é vermelha, a sexta é laranja 
e a sétima é azul 
 
 
O Sistema de comunicação via rádio, visual e por sinais de código, entre o operador de 
guindar e outro trabalhador em terra, o sinaleiro, faz parte da atividade de movimentação de cargas. 
A identificação do sinaleiro da carga através de colete deve ser de cor diferente das demais pessoas, 
para facilitar a visualização do operador de guindar. Nos trabalhos à noite, o sinaleiro deverá portar 
luvas de cor clara e colete, ambos de material refletivo. 
Nas operações com contêineres é obrigatório o uso de quadro posicionador com travas 
da carga, para assegurar que a carga esteja devidamente fixa no quadro. 
Na imagem, que segue, você verá uma carga presa na extremidade superior por um 
quadro posicionador que a fará desligar em roldanas por onde passam cabos de aço para a 
sustentação de toda a carga. 
 
 
 
 
 
 
33 
Competência 02 
 
Figura 11 - Quadro Posicionador do Contêiner 
 Fonte: https://www.frotacia.com.br/wp-content/uploads/2019/03/porto-santos.jpg 
Descrição: na imagem, existe um contêiner suspenso por cabos de aço como também vários contêineres armazenados e 
uma carreta. A estrutura que movimenta o contêiner em suspensão, chama-se quadro posicionador. Essa estrutura é 
fixa em outra estrutura metálica ainda maior que movimenta a carga por meio de cabos de aço. 
 
Você sabia que algumas cargas são movimentadas através de equipamentos 
motorizados no interior dos porões com câmaras de congelados e resfriados? 
 
Vamos conhecer um pouco mais sobre isso. 
 
2.6 Segurança nos locais frigorificados 
Na dinâmica portuária há movimentação de cargas perecíveis, tais como carnes, sucos, 
frutas, entre outras, necessitam de refrigeração. Nestas atividades nos porões de navios, nos 
caminhões que as transportam e nos armazéns localizados em terminais especializados que possuem 
frigoríficos, pode ocorrer exposição ocupacional ao frio. 
Nesses locais frigorificados, é proibido o uso de máquinas e equipamentos movidos à 
combustão interna como, por exemplo, empilhadeira a gás. Além disso, deve haver um controle 
quanto ao tempo máximo de permanência do trabalhador na câmara fria, a fim de evitar a 
caracterização da insalubridade pelo frio. 
https://www.frotacia.com.br/wp-content/uploads/2019/03/porto-santos.jpg
 
 
 
 
 
 
34 
Competência 02 
Caro(a) estudante, observe a tabela referente à faixa de temperatura e o tempo de 
exposição permitida: 
 
Faixa de Temperatura de Bulbo Seco 
(°C) 
Máxima Exposição Diária Permissível para Pessoas 
Adequadamente Vestidas para Exposição ao Frio. 
+15,0 a -17,9 * 
+12,0 a -17,9 ** 
+10,0 a -17,9 *** 
Tempo total de trabalho no ambiente frio de 6 horas 
e 40 minutos, sendo quatro períodos de 1 hora e 40 
minutos alternados com 20 minutos de repouso e 
recuperação térmica fora do ambiente de trabalho. 
-18,0 a -33,9 
Tempo total de trabalho no ambiente frio de 4 horas 
alternando-se 1 hora de trabalho com 1 hora para 
recuperação térmica fora do ambiente frio. 
-34,0 a -56,9 
Tempo total de trabalho no ambiente frio de 1 hora, 
sendo dois períodos de 30 minutos com separação 
mínima de 4 horas para recuperação térmica fora do 
ambiente frio. 
-57,0 a -73,0 
Tempo total de trabalho no ambiente frio de 5 
minutos sendo o restante da jornada cumprida 
obrigatoriamente fora de ambiente frio. 
Abaixo de -73,0 
Não é permitido a exposição ao ambiente frio, seja 
qual for a vestimenta utilizada. 
 
Quadro 03 - Máxima Exposição a Locais Frigorificados 
 Fonte: https://www.gov.br/trabalho/pt-br/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/normas-regulamentadoras/nr-
29.pdf 
Descrição: nessa tabela você tem a faixa de temperatura e o tempo máximo permitido por lei. Por exemplo, em 
câmaras frias com temperatura de 15°C até -17,9°C, o tempo total de trabalho permitido por lei é de 6 horas e 40 
minutos, sendo quatro períodos de 1 horas e 40 minutos alternados com 20 minutos de repouso e recuperação térmica 
fora do ambiente de trabalho. 
 
(*) faixa de temperatura válida para trabalhos em zona climática quente, de acordo com 
o mapa oficial do IBGE. 
(**) faixa de temperatura válida para trabalhos em zona climática sub-quente, de acordo 
com o mapa oficial do IBGE. 
 
 
 
 
 
 
35 
Competência 02 
(***) faixa de temperatura válida para trabalhos em zona climática mesotérmica, de 
acordo com o mapa oficial do IBGE 
 
Observando a tabela da máxima exposição a locais frigorificados,você vê que existe um 
tempo máximo de exposição, logo se esse tempo não for obedecido, será caracterizada a 
insalubridade e, independente da intensidade do frio, a insalubridade por exposição ocupacional ao 
frio será sempre de 20% do salário mínimo do trabalhador. 
 
 
 
 
 
Vamos falar sobre as áreas de vivência? 
 
2.7 Condições sanitárias e de conforto nos locais de trabalho 
 
Para os trabalhadores envolvidos nas atividades portuárias devem ser oferecidas 
instalações mínimas que lhes possam proporcionar conforto e dignidade humana, contidos na NR-24 
– Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho, tais como: banheiros, refeitórios, 
vestiários, locais de repouso, aguardo de serviços e disponibilidade de água potável, além de manter 
as instalações sempre limpas. 
 Faça uma pesquisa das doenças provocadas pelo frio e cite medidas preventivas 
para elas. Poste no fórum sua resposta. 
 
Caro(a) estudante, assista aos vídeos sobre Condições sanitárias e de conforto 
nos locais de trabalho. 
https://www.youtube.com/watch?v=io_mCDbspUw 
https://www.youtube.com/watch?v=UrR6TmDkUKg 
 
Mas, vale a pena trocar a saúde por dinheiro? O que é melhor um ambiente salutar ou receber 
20% para ele se expor a insalubridade? 
 
 
 
 
 
 
 
36 
Competência 02 
Estas instalações devem ser mantidas pela administração do porto conforme 
recomendação da Norma Regulamentadora nº 24 (Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de 
Trabalho). 
Segundo recomendação da NR 29, as instalações sanitárias não podem estar a mais de 
200m (duzentos metros) dos locais das operações portuárias, bem como devem estar presentes 
também no interior das embarcações. Caso as instalações sanitárias estejam a mais de 200m 
(duzentos metros) do local de trabalho, o transporte de trabalhadores ao longo do porto deve ser 
feito de forma segura e rápida. 
 
Figura 12 - Instalações Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho 
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABA AAA-h8AF/pcmat-obra-vertical 
Descrição: na imagem, há o desenho preto e branco de um trabalhador sentado em um banco, segurando fardamento. 
No desenho, existe ainda um armário, à esquerda, para guarda de objetos pessoais e dois cabides. 
 
 
 
 
 
Uma das cargas que requer mais atenção são as cargas perigosas. 
Veja mais adiante... 
 
Consulte a NR nº 24 no site e assista ao vídeo da NR 24 
 
https://www.gov.br/trabalho/pt-br/inspecao/seguranca-e-saude-no-
trabalho/normas-regulamentadoras/nr-24-atualizada-2019.pdf/view 
 
Qual a importância do cumprimento da NR 24 para melhoria das condições de 
trabalho? Poste sua resposta no Fórum. 
http://www.ebah.com.br/content/ABA%20AAA-h8AF/pcmat-obra-vertical
https://www.gov.br/trabalho/pt-br/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/normas-regulamentadoras/nr-24-atualizada-2019.pdf/view
https://www.gov.br/trabalho/pt-br/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/normas-regulamentadoras/nr-24-atualizada-2019.pdf/view
 
 
 
 
 
 
37 
Competência 02 
2.8 Segurança nas operações com cargas perigosas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observe que é comum a disposição de cargas em contêineres, porém muitas dessas 
cargas são perigosas e precisam de atenção especial. 
Os produtos químicos, natural ou sintetizado, que apresentem qualquer risco ao ser 
humano, impactos poluidores ao meio ambiente natural são considerados como cargas perigosas, 
tais como: explosivas, gases comprimidos ou liquefeitos, inflamáveis, oxidantes, venenosas, 
infecciosas, radioativas, corrosivas ou poluentes, podem representar riscos aos trabalhadores e ao 
ambiente. 
Logo, para caracterizar uma carga como perigosa, você deve fazer as seguintes perguntas: 
Essa carga é corrosiva? É infecciosa? É radioativa? 
Enfim, se uma das alternativas for positiva, trata-se de uma carga perigosa. 
Antes da chegada do navio com cargas perigosas a um determinado porto, o armador 
deverá enviar à administração do porto, ao OGMO e ao operador portuário, pelo menos, 24 (vinte e 
quatro) horas antes da chegada os seguintes documentos em português: 
● Declaração de mercadorias perigosas, conforme o Código Marítimo Internacional 
de Mercadorias Perigosas – IMDG (International Maritime Dangerous Goods 
Code): constando o nome técnico das substâncias perigosas, classe e divisão de 
risco; número da ONU – número de identificação das substâncias perigosas, 
estabelecidas pelo Comitê das Nações Unidas e grupo de embalagem; ponto de 
fulgor e temperatura de controle; quantidade e tipo de embalagem; identificação 
da carga como poluentes marinhos. 
Você sabe o que caracteriza uma carga perigosa? 
 
 
Caro(a) estudante, agora, assista aos vídeos sobre operações com cargas 
perigosas: 
https://youtu.be/-UnYXwuk6PI 
https://youtu.be/piV14F9SDf8 
https://youtu.be/lEdhMu48fgk 
https://youtu.be/lEdhMu48fgk
 
 
 
 
 
 
38 
Competência 02 
● Ficha de emergência da carga perigosa: contendo, no mínimo, as informações 
inerentes aos riscos e o que fazer em caso de acidente; 
● Indicação de cargas perigosas. 
 
Observe o anexo VII da NR 29 sobre Declaração de Cargas Perigosas e lembre-se que o 
profissional de segurança deve se certificar de que este anexo está devidamente preenchido. 
 
ANEXO VII 
 
DECLARAÇÃO DE MERCADORIAS PERIGOSAS 
EXPEDIDOR NÚMERO DE REFERÊNCIA 
 
CONSIGNATÁRIO TRANSPORTADOR 
 
Declaração de Arrumação Contêiner / Veículo NOME / CARGO, ORGANIZAÇÃO DO SIGNATÁRIO. 
 
 
DECLARAÇÃO: Local e Data 
Declaro que a arrumação do Contêiner / veículo está 
de acordo com o disposto na Introdução Geral do 
IMDG Code, parágrafo 12.3.7 ou 17.7.7. 
Assinatura e Nome do Embalador 
 
Nome do Navio / Viagem no Porto de Carga (Reservado para texto e outras informações) 
 
Porto de Carga 
 
Marca e número, quando 
aplicável, identificação ou 
número de registro da unidade. 
No e tipo de 
embalagens, nome de 
expedição / nome 
técnico correto, classe, 
divisão de risco, No 
ONU, Grupo de 
Peso Bruto 
Peso Líquido 
Mercadorias 
Transportadas como: 
Carga Heterogênea 
□ 
Carga Homogênea 
□ 
 
 
 
 
 
 
39 
Competência 02 
embalagem / envase, 
Ponto de fulgor (o C 
c.f.), temperatura de 
controle e de 
emergência, 
identificação de 
mercadoria como 
Poluentes Marinhos 
procedimentos de 
emergência (EmS / 
Fem) e procedimentos 
de primeiros socorros 
(MFAG). 
Embalagens para 
Graneis 
□ 
Tipo de Unidade 
 
Contêiner: Aberto □ 
 Fechado □ 
OBS: - Nomes comerciais, somente, não são permitidos. 
 - Quando for o caso, as expressões: RESÍDUO QUANTIDADE LIMITADA ou VAZIO. 
 SEM LIMPAR, deverão constar junto aos nomes técnicos dos produtos. 
 
 
Informações Adicionais: 
 
 
DECLARAÇÃO: Nome / Cargo, Companhia / Organização do 
Signatário 
Pelo presente documento, declaro que os nomes 
técnicos corretos, nome de expedição acima 
indicados correspondem com exatidão ao conteúdo 
dessa remessa estando classificadas, embaladas 
(embalagens aprovadas), marcadas, rotuladas e 
estão sob todos os aspectos em condições adequadas 
para o transporte, de acordo com as normas 
nacionais e internacionais. 
 
 
Local e Data: 
Assinatura e Nome do Expedidor 
 
 
 
Quadro 04 - Anexo VII da NR 29 
Fonte: https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-29.pdf 
Descrição: nessa imagem o TST apresenta o formulário encontrado no Anexo VII da NR 29, informando os dados 
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-29.pdf
 
 
 
 
 
 
40 
Competência 02 
referentes ao tipo de carga perigosa que será acondicionada no porto. 
 
As cargas relacionadas abaixo devem permanecer o tempo mínimo necessário nas áreas 
de operação de carga e descarga: 
1. Explosivo em geral; 
2. Gases inflamáveis e venenosos; 
3. Radioativos; 
4. Chumbo tetraetila; 
5. Poliestireno expansível; 
6. Perclorato de amônio; 
7. Mercadorias perigosas acondicionadas em contêineres refrigerados.As cargas perigosas são sinalizadas conforme a sua classe, a saber: 
● Classe 1: Explosivos; 
● Classe 2 e 3: Gases e Líquidos inflamáveis; 
● Classe 4: Sólidos e outras substâncias inflamáveis; 
● Classe 5: Óxidos e Peróxidos Orgânicos; 
● Classe 6: Substâncias Tóxicas e Infectantes; 
● Classe 7: Materiais radioativos; 
● Classe 8: Substâncias corrosivas; 
● Classe 9: Substâncias perigosas diversas. 
 
A administração portuária, em conjunto com o SESSTP, deve fixar em cada porto, a 
quantidade máxima total por classe e subclasse de substâncias a serem armazenadas na zona 
portuária. 
 
 
 
 
 
 
41 
Competência 02 
 
Figura 13 - Sinalização das Cargas Perigosas 
Fonte: http://www.guiadotrc.com.br/lei/ppsinalizacao.asp 
Descrição: na imagem há várias simbologias utilizadas para as cargas perigosas, como explosivo, gás inflamável, 
infectante, radioativos, gás tóxico etc. 
 
Aqui encerramos a disciplina e na certeza do processo de aprendizado. Esperamos nos 
encontrar mais à frente! 
 
 
 
 
 
42 
Conclusão 
Durante esta disciplina você vivenciou a dinâmica das atividades aquaviárias e portuárias, 
como técnico em segurança do trabalho é importante o conhecimento específico no tocante aos 
riscos inerentes às atividades executadas e suas medidas preventivas. Para isso, o profissional de 
segurança do trabalho deve dominar o conhecimento teórico para uma melhor prática. 
A implantação de medidas preventivas faz-se necessária em virtude dos diversos riscos 
de acidentes nestas atividades. Nessa perspectiva, é necessário haver uma ação conjunta dos 
profissionais de saúde e segurança do trabalho salubre. 
Portanto, os locais de trabalho precisam ser monitorados, as documentações atualizadas 
constantemente, os funcionários conscientes do seu papel na prevenção de acidentes e o profissional 
de segurança do trabalho precisa gerenciar riscos e garantir o cumprimento das Normas 
Regulamentadoras. 
 
Esperamos compartilhar com vocês e construir conhecimento nesta disciplina. 
 
Até breve! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
43 
Referências 
Ferreira, Leda Leal e Iguti, Maria Aparecida. O trabalho dos petroleiros: perigoso, complexo, continuo 
e coletivo – São Paulo: Fundacentro, 2003 
FUNDACENTRO. Prevenção de acidentes a bordo de navios no mar e no porto: código de práticas da 
OIT: São Paulo: Fundacentro, 2005 
NR 29: segurança e saúde no trabalho portuário: manual técnico – Organização Carlos Garcia Junior 
– São Paulo: Fundacentro, 2014. 
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-24.pdf acesso em 04-06-21 
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-29.pdf acesoo em 04 06 21 
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-30.pdf acesso em 04 06 21 
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-04.pdf acesso em 04 06 21 
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-05.pdf acesso em 04 06 21 
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-06.pdf acesso em 04 06 21 
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-12.pdf acesso em 04 06 21 
 
 
 
 
 
 
 
 
44 
Minicurrículo do Professor 
 
Rejane Gomes dos Santos 
Mestra em Tecnologia Ambiental, pelo Instituto de Tecnologia de Pernambuco, Pós - 
Graduada em Engenharia de Segurança do Trabalho pela UPE, Pós- Graduada em Direito Ambiental 
pelo Grupo Andrade Martins (MG), Pós Graduada Gestão e Tutoria EAD: FACIGMA – Instituto IDK, 
2020 , Graduada em Engenharia de Pesca pela UFRPE, Graduada em Pedagogia pela UFPE, Graduada 
em Licenciatura em Ciência Agrárias pela UFRPE e Técnica em Segurança do Trabalho pela ETFPE. 
Há 30 anos trabalhando como profissional na área de Segurança do Trabalho e, nessa 
caminhada, já trabalhei em empresa de montagem industrial, construção civil, Fabrica de Pré-
fabricados, Fábrica e montagem de estruturas de alumínio e consultoria de segurança do trabalho, 
hoje em construção civil. 
Ao mesmo tempo, tenho desenvolvido atividades de docência em Segurança do Trabalho 
em cursos técnicos em segurança do trabalho. Já lecionei no Grau Técnico, Senac e Senai. Hoje leciono 
na ETEPAC na modalidade EAD, da Secretaria Estadual de Educação. 
 
Crisleide Maria da Silva Nascimento Acioly 
Doutoranda pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE. Mestre em Engenharia Civil pela 
Universidade Federal de Pernambuco - UFPE. Engenheira Agrícola e Ambiental pela Universidade 
Federal Rural de Pernambuco – UFRPE, Técnica de Segurança do Trabalho pela Escola Técnica 
Almirante Soares Dutra - ETE EASD, Técnica em Saneamento Ambiental pelo Centro Federal de 
Educação Tecnológica de Pernambuco - CEFET-PE. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
	Introdução
	1.Competência 01 | O Trabalho Aquaviário e o Trabalho Portuário
	1.1 Segurança a bordo de embarcações
	1.2 Segurança no trabalho portuário
	1.3 Competências
	1.4 Plano de Controle de Emergência e Plano de Ajuda Mútua
	1.5 Serviço Especializado em Segurança e Saúde do Trabalhador Portuário
	1.6 Comissão de Prevenção de Acidentes no Trabalho Portuário
	2.Competência 02 | Saúde e Segurança no Trabalho Portuário
	2.1 Segurança na atracação e desatracação de embarcações
	2.2 Segurança nas escadas e rampas
	2.3 Segurança nos conveses
	2.4 Segurança nos porões
	2.5 Segurança na movimentação de cargas
	2.6 Segurança nos locais frigorificados
	2.7 Condições sanitárias e de conforto nos locais de trabalho
	2.8 Segurança nas operações com cargas perigosas
	Conclusão
	Referências
	Minicurrículo do Professor

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