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Boletim Epidemiológico | Epidemiologia e Saúde Pública | FAVET/UECE Boletim Epidemiológico Universidade Estadual do Ceará - UECE Faculdade de Veterinária - FAVET Disciplina de Epidemiologia e Saúde Pública Israel Levi Nascimento Silva Patrícia Silva De Albuquerque Viktor Milton Souto Veras Vitoria Lima Ferreira ESQUISTOSSOMOSE Estado do Ceará entre os anos de 2007 a 2017 Boletim Epidemiológico | Epidemiologia e Saúde Pública | FAVET/UECE Aspectos Gerais Esquistossomose mansoni é o nome dado a doença de caráter infecto parasitária, causada por um platelminto, com formas de vida livre em ambiente aquático e que parasita espécies de mo lusco s e o s e r h u m a n o . C o n h e c i d a popularmente como “xistose”, “barriga d’água” ou “doença dos caramujos” esta enfermidade permanece como um transtorno à saúde pública à medida em que está diretamente relacionada com fatores socioeconômicos, ambientais, culturais e climáticos. Diante disso, a inc idência de esquis tossomose sobre populações humanas é proporcional à relação interativa entre o hospedeiro intermediário, o molusco, e o homem, juntamente aos aspectos ambientais que predispõem à infecção. A doença pode se apresentar desde formas assintomáticas ou com manifestações clínicas que podem evoluir para casos graves e levar ao óbito do paciente. Agente Etiológico A esquistossomose é causada pelo Schistosoma mansoni, um trematódeo que parasita vasos sanguíneos. São vermes delgados, d e c o lor a ç ã o b r a n c a , se x o s separados possuindo diferentes estágios de desenvolvimento (vermes adultos, ovos, miracídios, e s p o r o c i s t o s , c e r c á r i a s e esquistossômulos). Epidemiologia A e n f e r m i d a d e t e m m a i o r ocorrência em áreas tropicais e subtropicais, principalmente em lugares pobres, sem acesso à água potáve l e saneamento básico. Pessoas que realizam atividades agrícolas, domésticas, ocupacionais e recreativas em locais com águas infestadas também estão suscetíveis. A falta de higiene e brincadeiras de crianças, como nadar ou pescar em águas contaminadas tornam essa faixa etária predisposta a infecção. A t r a n s m i s s ã o d a esquistossomose no Bras i l depende da presença de três e s p é c i e s d e c a r a m u j o d o g ê n e r o B i o m p h a l a r i a : B . glabrata; B. tenagophila; e B. straminea. O contato com água infectada pelas cercárias de S. mansoni faz com que o ser humano adquira a infecção. Transmissão Figura 1: À esquerda caramujo da espécie Biomphalaria glabrata. À direita, Schistosoma mansoni macho e fêmea em cópula registrados por um microscópio eletrônico. 2 Boletim Epidemiológico | Epidemiologia e Saúde Pública | FAVET/UECE Ciclo de vida Sintomas Os o v o s d e S . m a n s o n i s ã o eliminados pelas fezes do ser humano infectado, eclodindo q u a n d o e m c o n t a t o c o m c o l e ç õ e s d e á g u a d o c e , l i b e r a n d o l a r v a s c i l i a d a s denominadas miracídios, que infectam o caramujo. Após 4 a 6 semanas, essas larvas deixam o caramujo e ficam livres na água, em forma de cercárias. Se o ser humano tiver contato com essa água infectada, as cercárias irão penetrar ativamente pela pele e mucosas, fazendo com que o indivíduo adquira a infecção. D e p o i s d a p e n e t r a ç ã o d a s cercárias, o verme se desenvolve d u r a n t e 2 a 6 s e m a n a s n o organismo humano. Terminado esse período, o indivíduo pode transmitir a doença liberando ovos de S. mansoni nas fezes, por anos. A m a i o r i a d a s p e s s o a s i n f e c t a d a s p e r m a n e c e assintomática. Em casos agudos da doença o indivíduo pode a p r e s e n t a r : f e b r e , d o r d e cabeça, calafrios, sudorese, fraqueza, falta de apetite, dor muscular, tosse, diarreia e, em a l g u n s c a s o s , hepatoesplenomegal ia . Na forma crôn ica a s d ia r r e ia s podem ser mais frequentes e intercaladas com episódios de constipação podendo também aparecer sangue nas fezes. Em casos mais graves pode ocorrer também a formação de edema a b d o m i n a l ( a s c i t e ) , c a r a c t e r í s t i c a c o n h e c i d a popularmente como barriga d’água. Considerada como uma doença t ropical negligenciada, a esquistossomose na América Latina e no Caribe, no ano de 2015, infectou um total de 1,8 milhões de pessoas, das quais 1,5 milhões estão em solo brasileiro. No Brasil, já foi relatada transmissão autóctone em todas as cinco regiões; dentre as áreas onde a doença é endêmica estão os estados de Alagoas, Bahia, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Sergipe, Espírito Santo e Minas Gerais. Já nos estados do Maranhão, Ceará, Pará, Rio de Janeiro e São Paulo a transmissão foi relatada em pontos focais. Se comparados os períodos de 2003 até 2017 h o u v e u m a q u e d a n o s i n d i c a d o r e s d e morbimortal idade. Em 2003, a média do percentual de pessoas com diagnóstico positivo para esquistossomose mansoni foi de 8,0%, maior do que os 3,6% verificados em 2017. Entretanto, os números de exames realizados na população de risco entre os dois anos mencionados também sofreu um decréscimo signi f icat ivo, o que acaba por ofuscar a veracidade da redução dos casos. Figura 2: Representação esquemática do ciclo do Schistosoma mansoni nas fases parasitária e de vida livre 3 Boletim Epidemiológico | Epidemiologia e Saúde Pública | FAVET/UECE Diagnóstico Tratamento Prevenção É feito principalmente pelo parasitológico de fezes, onde, em casos positivos, podem ser detectados ovos do parasita causador da doença. Também podem ser solicitados exames complementares para verificar sinais da infecção e formas mais graves da doença como testes sorológicos e exames de imagem (ultrassonografia). P a r a o s c a s o s s i m p l e s , o tratamento é real izado em d o s e ú n i c a p o r m e i o d a a d m i n i s t r a ç ã o d o medicamento Praziquantel, r e c e i t a d o p e l o m é d i c o e distribuído gratuitamente pelo Ministério da Saúde. Já em casos graves, geralmente é n e c e s s á r i o i n t e r n a ç ã o h o s p i t a l a r e i n t e r v e n ç ã o cirúrgica, de acordo com cada caso. Evitar o contato com águas s u s p e i t a s d e a b r i g a r e m caramujos infectados. Além disso, pode ser uti l izado o controle biológico, exercido por animais que se alimentam dos caramujos (peixes, patos, entre outros), por controle q u í m i c o , c o m u s o d e moluscic idas, a lém de um c o n t r o l e a m b i e n t a l , impedindo áreas com pouca água e pouca correnteza de acontecerem. Ademais , o t r a t a m e n t o c o l e t i v o d e comunidades de risco, acesso a água potável, saneamento básico e educação em saúde s ã o t a m b é m d e v i t a l importância na profilaxia da doença. O estado do Ceará é considerado uma área de incidência focal para esquistossomose mansoni, ou seja, uma área reconhecidamente sem t ransmissão para a doença, mas cu jas condições ambientais, associadas a precárias condições socioeconômicas e de saneamento, tornam a área sob risco. Dentre os anos de 2015 a 2019 foram realizados 73.036 exames para esquistossomose, dos quais foram v e r i f i c a d o s 2 5 6 p e s s o a s i n f e c t a d a s , contabilizando 0,35% de incidência no estado. Neste mesmo período, foram registrados 18 óbitos pela doença, em 9 municípios do estado, Fortaleza, Caucaia, Maracanaú, Tauá, Crato e Juazeiro do Norte. Fortaleza, capital do estado, registrou uma média de 2 mortes por ano em que a causa básica foi a esquistossomose. Considerando a importância dessa enfermidade, este Boletim Epidemiológico reúne informações sobre a doença e dados epidemiológicos no estado do Ceará durante o período de 2007 a 2017. Em regiões endêmicas e focais é usado o Sistema de Informação do Programa deVigilância e Controle da Esquistossomose – SISPCE, para registrar dados operacionais dos inquéritos coproscópicos , epidemiológicos e de malacologia, a fim de fornecer informações que subsidiem os gestores no monitoramento das ações e nas tomadas de decisões para enfrentamento da doença. NOTIFICAÇÃO 4 Boletim Epidemiológico | Epidemiologia e Saúde Pública | FAVET/UECE CENÁRIO EPIDEMIOLÓGICO DA ESQUISTOSSOMOSE NO ESTADO DO CEARÁ Fonte: Ministério da Saúde/SVS - Sistema de Informação de Agravos de Notificação - Sinan Net O Ceará é dividido em 5 macrorregiões, os quais são divididos em Fortaleza, Sobral, Cariri, Sertão Central e Litoral Leste/Jaguaribe. Dentre eles, no período de 2007 a 2017, a macrorregião de Fortaleza albergou a maioria dos casos tanto no âmbito de notificação (408 casos), como no âmbito de residência dos pacientes in fectados (402 casos) , apresentando uma taxa de inc idênc ia para esquistossomose de 9 casos para cada 100.000 hab nos 10 anos analisados. Já a macrorregião do Litoral Leste/Jaguaribe e do Sertão Central foram as regiões com menor incidência de casos (Gráfico 1 e 2). Gráfico 1. Casos confirmados por macrorregião de saúde de residência entre os anos de 2007 e 2017 5 Gráfico 2. Casos confirmados por macrorregião de saúde de notificação entre os anos de 2007 e 2017 Boletim Epidemiológico | Epidemiologia e Saúde Pública | FAVET/UECE Fonte: Ministério da Saúde/SVS - Sistema de Informação de Agravos de Notificação - Sinan Net Em relação a uma análise mais específica, abordando os municípios em si, tem-se que os municípios com maiores notificações foram Fortaleza, Maracanaú, Baturité (61, 97 e 243 casos, respectivamente), os quais residem na Macrorregião de Fortaleza, e Tianguá (52 casos), que se localiza na Macrorregião de Sobral. Assim como, foram esses municípios que também os apresentados como sendo a residência dos pacientes infectados, dessa forma os mapas não diferiram tanto, entre notificação e residência dos casos (Fortaleza: 40 casos; Maracanaú: 103 casos; Baturité: 244 casos; Tianguá: 53 casos) (Figuras 3A e B). Já em relação a taxa de incidência, os municípios Fortaleza, Maracanaú, Baturité e Tianguá apresentaram, respectivamente: 2 casos para cada 100.000 hab., 45 casos para cada 100.000 hab., 717 casos para cada 100.000 hab. e 73 casos para cada 100.000 hab. Figura 3. Mapa do estado do Ceará; figura A representa os casos de esquistossomose em relação ao município de residência no Ceará entre 2007 e 2017; figura B representa os casos em relação ao município de notificação no Ceará entre 2007 e 2017. CENÁRIO EPIDEMIOLÓGICO DA ESQUISTOSSOMOSE NO ESTADO DO CEARÁ BA 6 Boletim Epidemiológico | Epidemiologia e Saúde Pública | FAVET/UECE Ign/Branco 39 15 58 38 10 0 8 13 8 20 14 Cura 31 38 60 47 6 19 9 13 27 4 15 Não Cura 1 0 0 1 1 0 2 1 0 0 1 Óbito por Esquistossomose 0 1 0 0 0 0 2 0 0 0 0 Óbito por outras causas 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 Total 71 54 118 86 17 19 22 27 35 24 30 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 0 20 40 60 80 100 120 140 N úm er o de c as os Fonte: Ministério da Saúde/SVS - Sistema de Informação de Agravos de Notificação - Sinan Net Gráfico 3. Evolução dos casos confirmados de esquistossomose entre os anos de 2007 a 2017 Com relação a evolução, a maior parte dos indivíduos notificados teve cura clínica. Além disso, houve progressão para fase crônica em 2007, 2010, 2011, 2013, 2014 e 2017, onde a doença causou óbitos nos anos de 2008 (1) e 2013 (2). CENÁRIO EPIDEMIOLÓGICO DA ESQUISTOSSOMOSE NO ESTADO DO CEARÁ 7 Boletim Epidemiológico | Epidemiologia e Saúde Pública | FAVET/UECE 23 25 25 21 35 55 43 56 32 42 50 66 0 10 20 30 40 50 60 70 Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Em relação aos casos da doença por mês, dados mostram que a frequência de casos confirmados, no período de 2007 a 2017, foi maior no mês de Dezembro, com 66 casos, seguido pelo mês de Agosto e Junho, com 56 e 55 casos, respectivamente. Enquanto o mês de menor frequência foi Março, com 21 casos. Gráfico 4: Número de casos confirmados de esquistossomose em cada mês no período de 2007 a 2017. Gráfico 5. Número de casos confirmados de esquistossomose em cada mês no período de 2007 a 2017. Dentre as faixas etárias, é possível analisar pelo gráfico a predominância dos casos nos indivíduos entre 20 a 39 anos, no período compreendido de 2007 a 2015, com valores variando de 9 a 54 casos confirmados. Já em 2016 e 2017, com 10 e 13 casos, respectivamente, a faixa etária mais atingida foi a de 40 a 59 anos. De modo geral, a faixa etária mais afetada foi a de 20 a 39 anos, com 230 casos confirmados. Fonte: Ministério da Saúde/SVS - Sistema de Informação de Agravos de Notificação - Sinan Net 0 10 20 30 40 50 60 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 <1 ano 1 a 4 5 a 9 10 a 14 15 a 19 20 a 39 40 a 59 60 a 64 65 a 69 70 a 79 80 e + Fonte: Ministério da Saúde/SVS - Sistema de Informação de Agravos de Notificação - Sinan Net CENÁRIO EPIDEMIOLÓGICO DA ESQUISTOSSOMOSE NO ESTADO DO CEARÁ 8 Boletim Epidemiológico | Epidemiologia e Saúde Pública | FAVET/UECE Quanto à escolaridade, nos anos de 2007, 2010, 2013 e 2015, o predomínio de casos ocorridos está em indivíduos que possuíam da 1° a 4° série do Ensino Fundamental (EF) incompleta, com variação de 4 a 23 casos confirmados. Em 2008, o destaque de ocorrência esteve naqueles que tinham da 1° a 4° série do EF incompleta e da 5° a 8° série do EF incompleta, ambos com 15 casos. Já em 2009 e 2017, com 10 e 6 casos, a maior ocorrência foi em pessoas que não haviam completado da 5° a 8° série do EF. Em relação a 2011, o maior número de casos, foi naqueles que tinham a 4° série do EF completo, apresentando 4 casos, enquanto que em 2014, o predomínio ficou em indivíduos que possuíam Ensino Médio completo, com 8 casos. Em 2016, a maioria dos casos ocorreu em pessoas com Educação Superior completa, com 4 casos confirmados. Gráfico 6. Número de casos de esquistossomose confirmados em relação a escolaridade e o ano de ocorrência. 0 5 10 15 20 25 30 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Analfabeto 1ª a 4ª série incompleta do EF 4ª série completa do EF 5ª a 8ª série incompleta do EF En. Fund. completo En. médio incompleto En. médio completo Educ. sup. incompleta Educ. sup. completa Fonte: Ministério da Saúde/SVS - Sistema de Informação de Agravos de Notificação - Sinan Net CENÁRIO EPIDEMIOLÓGICO DA ESQUISTOSSOMOSE NO ESTADO DO CEARÁ 9 Boletim Epidemiológico | Epidemiologia e Saúde Pública | FAVET/UECE Ign/Branco 1 3 78 13 0 0 0 0 2 1 0 Branca 13 13 5 10 1 2 2 4 3 6 2 Preta 5 7 13 7 0 4 0 0 0 0 0 Amarela 2 1 2 9 0 0 0 0 0 0 0 Parda 42 30 20 47 16 13 20 23 30 17 28 Indigena 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Total 71 54 118 86 17 19 22 27 35 24 30 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 0 20 40 60 80 100 120 140 N úm er o de c as os A esquistossomose uma doença focal que ocorre em áreas onde existem coleções hídricas com moluscos transmissores e está associada à pobreza, ao baixo desenvolvimento econômico e social, bem como a fatores condicionantes de caráter cultural e ambiental. Desse modo, no Ceará a população declarada como parda recebeu a maior parte de notificação dos casos da doença quando comparada a outras etnias avaliadas, mas vale levar em consideração que essa etnia é considerada a maior parte da população cearense em números de tal forma que a casuística é proporcional ao número dessa população étnica Gráfico 7. Casos confirmados de Esquistossomose por etnia entre os anos de 2007 a 2017 Fonte: Ministério da Saúde/SVS - Sistema de Informação de Agravos de Notificação - Sinan Net CENÁRIO EPIDEMIOLÓGICO DA ESQUISTOSSOMOSE NO ESTADO DO CEARÁ 10 Boletim Epidemiológico | Epidemiologia e Saúde Pública | FAVET/UECE Masculino 49 32 69 55 9 6 1019 24 15 22 Feminino 22 22 49 31 8 13 12 8 11 9 8 Total 71 54 118 86 17 19 22 27 35 24 30 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 0 20 40 60 80 100 120 140 N úm er o de c as os No período entre 2007 e 2017 a maior parte dos casos notificados ocorreu na população masculina, com exceção apenas dos anos de 2012 e 2013 Gráfico 8. Casos confirmados por sexo entre os anos de 2007 a 2017 CENÁRIO EPIDEMIOLÓGICO DA ESQUISTOSSOMOSE NO ESTADO DO CEARÁ Fonte: Ministério da Saúde/SVS - Sistema de Informação de Agravos de Notificação - Sinan Net 11 Boletim Epidemiológico | Epidemiologia e Saúde Pública | FAVET/UECE Referências MARCELINO, Jeann Marie Rocha; SANTOS, Gleice Maria dos; CORIOLANO, Carmelita Ribeiro Filha. Esquistossomose Mansoni. Bol Epidemiol [Internet]: número especial: vigilância em saúde no brasil 2003|2009: da criação da secretaria de vigilância em saúde aos dias atuais).. [S.I.]: Ministério da Saúde, 2019. p. 23. Disponível em: http://www.saude.gov.br/ boletins- epidemiologicos. Acesso em: 30 out. 2021. ESQUISTOSSOMOSE: Vigilância da esquistossomose | Situação epidemiológica da esquistossomose | Ações realizadas na vigilância da esquistossomose. Doenças tropicais negligenciadas: 30 de janeiro ⠳ dia mundial de combate às doenças tropicais negligenciadas. [S.I.]: Ministério da Saúde, 2021. p. 9. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt- br/media/pdf/2021/marco/3/boletim_especial_doencas_negligenciadas.pdf. Acesso em: 30 out. 2021. CEARÁ. Governo do Estado do Ceará. Secretaria da Saúde. Boletim Epidemiológico E s q u i s t o s s o m o s e . 2 0 2 0 . D i s p o n í v e l e m : h t t p s : / / w w w . s a u d e . c e . g o v . b r / w p - content/uploads/sites/9/2018/06/boletim_esquistossomose_14fev2020.pdf. Acesso em: 30 out. 2021. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. Guia de Vigilância em Saúde : volume único [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. – 3ª. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2019. 12
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