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8) DESCOBRINDO O SIGNIFICADO E PROPOSITO NA VIDA E NA MORTE

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Descobrindo o significado e  propósito na vida e na morte
Ana, Anna, Esther, Isabela, Karina, Sidney, Silvane 
Tópicos abordados:
Definição de vida e de morte: visão oriental e ocidental. 
Vida e morte no decorrer na vida: as metamorfoses do crescimento.
Quando tudo se dirige pro final: perspectivas da velhice e da doença.
Abordagens e amparo: psicanalise e existencial.
Vida
Origem etimológica: A palavra vida vem do Latim VITA, “vida”, do Indo-Europeu GWEIE-, “viver”. No dicionário online encontramos como definição para a vida o espaço compreendido entre o nascimento e a morte. 
Morte
Origem etimológica :a palavra MORTE vem do latim mors, que deriva de uma raiz Indu europeu mor, que significa morrer, e as palavras que derivam da matéria. Segundo pesquisa em dicionário online, a palavra MORTE significa: óbito ou falecimento, cessação completa da vida, da existência, morte de uma espécie, morte de uma planta; no sentido figurado, pode-se considerar: um sofrimento excessivo, ruína, destruição, perda. 
A morte é um fato biológico, mas também apresenta aspectos sociais, culturais, históricos, religiosos, legais, psicológicos, clínicos, éticos e de desenvolvimento que, com frequência, estão intimamente interligados. 
"NENHUM HOMEM QUE VIVE MUITO TEMPO ESCAPA A VELHICE: É UM 
FENÔMENO INELUTÁVEL E IRREVERSÍVEL. VELHICE DESEMBOCA SEMPRE NA MORTE...''                                                          
                                                   SIMONE DE BEAUVOIR                          
HISTÓRIA DA MORTE
As reflexões sobre a morte foram a fonte de inspiração da maioria dos sistemas filosóficos, da religião.
E através do questionamento do homem sobre a vida e a morte, que conteúdos internos são mobilizados e a dor e a angustia se fazem presente.
Historicamente as percepções sobre a morte, assim como as transformações sociais, econômicas de uma sociedade, passaram por mudanças significativas no seu modo de pensar e agir.(ALVES, 2013).
HISTÓRIA DA MORTE
Idade Média – a morte era “domada” aceitável vista como parte do ciclo da vida – simples e sem caráter dramático.
Visão Crista – separação entre o sujeito dos familiares uma vida plena e eterna na presença de Deus.
Sec. XI XII transformações sutis – sentido dramático – mudanças nas representações do juízo final e das sepulturas.
A partir do sec. XVIII homem ocidental novo sentido a morte. Romantizacão da morte (túmulos e cemitérios).
Capitalismo advento da modernidade Metade do sex XIX o leito de morte sai da casa e passa para os hospitais, distante dos familiares.
O luto passa a ser um cerimonial.(ALVES, 2013).
HISTÓRIA DA MORTE
O homem ocidental evita pensar sobre a morte para conservar a felicidade, tendo em vista que refletir sobre a morte traz angustia e medo.
Kovacs (1992):
Medo de morrer: surge o medo do sofrimento e da indignidade pessoal;
Medo do que vem após a morte: o medo do julgamento, do castigo divino e da rejeição;
Medo da extinção: diante da própria morte existe a ameaça do desconhecido, o medo de não ser o medo de não mais existir;
Os fatores que influenciam no enfrentamento da morte são: 
a maturidade psicológica do indivíduo, a capacidade de enfrentamento, a orientação, o envolvimento religioso, e a sua própria idade. (ALVES, 2013).
HISTÓRIA DA MORTE
Crenças Orientais – percepção do mundo como uma vida cíclica, repetindo em um ciclo eterno. O divino esta presente em todos os lugares e em muitas divindades. O homem pode relacionar-se com o sagrado por meio da meditação, alcançando a salvação se libertando do ciclo de reencarnação. 
Budismo – a morte e certa e precisamos nos preparar para ela, devemos pensar diariamente no sofrimento, quer seja na hora do nascimento ou na hora da morte.
Hinduismo – a alma renasce em uma nova alma vivente, podendo reencarnar em uma casta mais alta ou mais baixa, ou até mesmo no animal.
Taoismo – o homem só consegue alcançar a união com o Tao meditando e se afastando de todos os aspectos externos. 
(ALVES, 2013).
Visão de religiões ocidentais sobre a morte:
Judaísmo
	A morte como parte da criação de Deus, um processo natural, planejado por Deus. A morte não significa o 	fim da existência, mas o começo de uma nova fase.
 
Cristianismo:
	Encara a morte como sendo uma passagem, o fim de uma vida terrena cheia de agonia e pesar para o início de uma vida eterna junto de Deus.
Islamismo:
	Também acreditam na vida após a morte, que terá inicio no dia do juízo final, quando os defuntos ressuscitarão para serem julgados e então irem para o inferno ou o paraíso.
Vida e morte no decorrer da vida: As metamorfoses do crescimento
“A divisão do ciclo de vida em períodos é uma construção social: um conceito ou prática que pode parecer natural e óbvio àqueles que o aceitam, mas na realidade é uma invenção de uma determinada cultura ou sociedade.” (PAPALIA, 2009, p.38)
 
De maneira geral as fases do desenvolvimento são definidas pelos autores nos seguintes períodos, Período Pré-natal (da concepção ao nascimento), Primeira Infância (do nascimento aos 3 anos), Segunda Infância (3 a 6 anos), Terceira Infância (6 a 11 anos), Adolescência (11 a aprox. 20 anos), Início da Vida Adulta (20 a 40 anos), Vida Adulta Intermediária (40 a 65 anos) e Vida Adulta Tardia (65 anos em diante). (PAPALIA, 2009, p.39-41)
Trazendo conceitos psicanalíticos para a estruturação do processo de desenvolvimento “a adolescência, enquanto fase de desenvolvimento, é um momento de verificação da resolução do Édipo, pois nem tudo foi decidido com sua dissolução na infância.” (Matos & Lemgruber, 2017, p. 127) e “Mais do que simplesmente trocar de objetos de investimento, o jovem está lutando por sustentar e manejar seu próprio ego sem a dependência do objeto adulto; ou seja, está lutando por sua própria independência.” (Matos & Lemgruber, 2017, p. 128).
FATORES:
Vida humana permeada por inúmeras etapas;
Desenvolvimento físico, psíquico e social;
Piaget, Vygotsky e Kohlberg;
Construção social;
Período Pré-natal, Primeira Infância, Segunda Infância, Terceira Infância, Adolescência, Início da Vida Adulta, Vida Adulta Intermediária e Vida Adulta Tardia;
Metamorfose da vida humana;
A morte como fator de encerramento;
O renascer como nascer de uma nova etapa.
Adolescência;
“Abandono” da identidade infantil;
“Assumir” da identidade adulta;
Processo gradativo;
“Sua essência é totalmente diferente das outras fases que permeiam o desenvolvimento humano: nela, o adolescente se recolhe num casulo como sendo uma crisálida em absoluta transformação, diferentemente da lagarta da infância e da borboleta da vida adulta.” (Matos & Lemgruber, 2017, p. 125).
Momento de verificação da resolução do Édipo;
Sustentar e manejar o próprio ego; 
Quando tudo se dirige pro final:
Perspectivas da velhice e doenças
Para alguns a morte é considerada um tabu, o qual é acompanhado pelo receio e medo de pensar e falar sobre, mesmo este sendo o curso natural da vida, pois a única certeza que temos é acerca da morte, porém a causa e o dia de nossa morte não são acompanhadas por essa certeza, portanto, no geral, esse é o motivo do temor a morte. ⁠
	
“O medo, os preconceitos, a fragilidade que essa conversa expõe são maiores do que a nossa vontade de libertação desses 	temores.” – Ana Claudia Quintana Arantes, no livro “A morte é um dia que vale a pena 	viver”. Rio de Janeiro: Editora Casa da Palavra, 2016.
O medo de morrer, geralmente, vai crescendo de acordo com o avanço da idade, quanto mais proximidade a velhice maior esse temor.
O temor, na maior parte dos casos, não esta apenas relacionado com a própria morte, mas também ocorre o receio de perder alguém que possuímos um apreço, carinho, amor, etc., este medo está ligado, principalmente, aos idosos que estão inseridos em nossa família. 
“O que mais fará falta na morte de alguém importante é o olhar 	dessa pessoa sobre nós, pois precisamos do outro como referência 	de quem somos. Se a pessoa que eu amo não existe mais, como 	posso ser quem sou?” – AnaClaudia Quintana Arantes, no livro “A morte é um dia 	que vale a pena viver”. Rio de Janeiro: Editora Casa da Palavra, 2016.
Entretanto existem pessoas que não são acometidas por esse receio da morte, que compreendem e aceitam o curso natural da vida.
Perspectivas da velhice
Perspectivas sobre doenças
Ademais, a morte precoce é outro receio que muitos carregam, pois, de acordo com o curso da vida, passamos por todas as fases de desenvolvimento até chegar a velhice. Entretanto, não podemos prever que soframos um grave acidente ou que tenhamos alguma doença grave/terminal, por exemplo. 
Doenças que levam a morte normalmente acometem os idosos, porém, apesar de a probabilidade ser menor, pessoas que tem idade inferior a 60 anos podem vir a morrer devido a doenças terminais. Por isso, é muito importante fazer exames médicos regularmente e evitar o agravamento de determinada doença.
 Cuidados Paliativos
Os cuidados paliativos visam amparar o paciente que sofre de uma doença grave ou incurável, através de um conjunto de cuidados fornecidos por uma equipe multiprofissional. 
A medica e escritora Ana Claudia Quintana Arantes, pontua: 
“O processo de morrer pode ser muito doloroso para a maioria das pessoas, principalmente por conta da falta de conhecimento e habilidade dos profissionais de saúde ao conduzir esse tempo sagrado da vida humana. Nesse processo, quando temos à nossa disposição uma equipe de saúde de fato habilidosa para conduzir os cuidados com o tempo que nos resta, mesmo que seja pouco, então teremos a chance incrível de sair desta existência pela porta da frente, com honras e glórias dignas de grandes heróis, reis e rainhas da própria vida. – Ana Claudia Quintana Arantes, no livro “A morte é um dia que vale a pena viver”. Rio de Janeiro: Editora Casa da Palavra, 2016.
ABORDAGEM E AMPARO: PSICANÁLISE 
Segundo SIGMUND FREUD considerado o pai da psicanalise somos movidos por pulsões ou instintos ,
VIDA
Movimento
Preservar
Pulsões sexuais
Sobreviver 
Multiplicação 
MORTE
Inercia
Destruir
Desfazer 
Suicídio
É possível que a morte em si não seja uma necessidade biológica. Talvez os homens morram porque queiram morrer. Assim como o amor e o ódio pela mesma pessoa coexistem dentro de nós, a vida é uma mistura do desejo de viver com o desejo ambivalente de morrer. Da mesma forma que um elástico tende a voltar ao seu formato original, toda matéria viva, consciente ou inconscientemente, anseia pela inércia completa e absoluta da existência inorgânica. Os desejos de morrer e de viver convivem lado a lado dentro de nós.
ABORDAGEM E AMPARO : EXISTENCIALISTA
Para o existencialismo, o ser humano é primeiro “existência”, para depois ser “essência”. 
A morte é a certeza mais trágica que se tem na vida humana, e o fato de se poder refletir sobre ela é ao mesmo tempo uma dádiva e um desafio. Encarar a morte trás a tona certa melancolia, mas também permite pensar os limites morais e existenciais da vida humana.
Refletir sobre a morte é perceber a finitude das coisas, constatar que nem tudo é eterno.
 
Enfrentar a perda de uma pessoa querida, lidar com a impossibilidade de estar com ela e conviver com ela, inclusive todos os modos de ser dela, seus desejos e sonhos, tudo isso se vai com sua morte.
 QUAL A CERTEZA DA VIDA? 
 A MORTE, OU A VELHICE E A MORTE ? 
QUEM NÃO ESTIVER SE PREPARANDO HOJE...MENOS PREPARADO ESTARÁ AMANHÃ.
“UM DIA A HORA CHEGA, E QUEM VIVER VIVEU”. PADRE FABIO DE MELLO
O MUNDO QUE VOCÊ ESTÁ É UM MUNDO REAL, EXISTE UMA VIDA REAL A SER VIVIDA. 
A PARTIR DE AGORA PODEM SER OS MELHORES ANOS DE SUA VIDA.
REFERÊNCIAS
ALVES, Ana Carolina Diniz. Occidental and Oriental beliefs, Sense of Life and Visions of Death: a correlational study. 2013. 84 f. Dissertação (Mestrado em Ciência das Religiões) - Universidade Federal da Paraí­ba, João Pessoa, 2013. 
ARANTES, A.C.Q.A morte é um dia que vale a pena viver. Rio de Janeiro: Sextante, 2019.
BEAUVOIR, Simone de. 1908-1986. A velhice; tradução de Maria Helena Franco Monteiro. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1990
http://www.revistabula.com/5071-a-ultima-longa-entrevista-de-sigmund-freud/
https://www.ex-isto.com/2017/10/morte-sentido-existencial.html
MACEDO, M.L; GONÇALVES, N. L. R; NETO, L.S; BARBOSA, O; SANTOS, J. S. COMPREENDER A MORTE E O MORRER: ACADÊMICOS DA UNIVERSIDADE DA MATURIDADE DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS-Revista Humanidades e Inovação v.6, n.11 – 2019
Matos, L. P., & Lemgruber, K. P. A ADOLESCÊNCIA SOB A ÓTICA PSICANALÍTICA: sobre o luto adolescente e de seus pais. Psicologia E Saúde Em Debate, (2017). p. 124–145. Disponível em: https://doi.org/10.22289/2446-922X.V2N2A8. Acesso em: 31 de out. 2021.
PAPALIA, D. E.; OLDS, S. W.; FELDMAN, R. D. Desenvolvimento humano. Porto Alegre: Artmed, 2009.

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