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Conteúdo UA2 - Arte Estética e Cultura de Massa

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Arte, estética e cultura de massa
APRESENTAÇÃO
A arte é uma forma de expressão e, como todas as formas de expressão, é uma ferramenta de 
comunicação. Sua evolução, ao longo do tempo, contribuiu na composição da história da 
humanidade e, também, foi um meio de retratá-la. Conhecer seus fundamentos, sua definição e 
seus principais pontos é importante para que você possa ter um entendimento maior de tudo 
aquilo que te cerca. Afinal, a arte está em diversos locais do seu cotidiano – como em 
fotografias, filmes, músicas e tantos outros meios.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai entender o que é arte; conhecer alguns pontos 
principais que a permeiam; compreender o senso de estética; e se aprofundar no contexto 
político que a arte consegue retratar. Além disso, verá que existem estudos sobre o caminho da 
arte, assim como sobre a indústria cultural que amplifica o alcance das composições artísticas.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Conceituar a arte e a estética ao longo da história.•
Relacionar os fundamentos da arte e da estética à cultura.•
Definir indústria cultural e seu impacto na arte e na estética.•
DESAFIO
O padrão de beleza ou padrão estético é algo que faz parte da sociedade desde o início dos 
tempos. As pessoas sempre buscam o que mais agrada aos seus olhos e consideram esses 
elementos como o padrão desejado. Apesar disso, tais padrões se modificam conforme a 
evolução do pensamento de uma sociedade, a cultura do país ou a época em que se vive.
Um exemplo é o padrão de beleza do corpo feminino. Se, hoje em dia, o que se tem é um padrão 
estético da mulher loura, alta e magra, com curvas e sensualidade, na época do Renascimento as 
mulheres tinham os corpos mais cheios e a barriga mais saliente. Uma mulher do atual período, 
naquela época, seria considerada anêmica ou doente. Pensando nisso, você pode concluir que a 
beleza é relativa. Na arte, a beleza funciona da mesma forma. 
Considerando os traços e a composição, em geral, de uma obra do movimento cubista (surgido 
no início do século XX), imagine que você é um crítico iniciante de arte e sua tarefa é observar 
com atenção a obra a seguir para pontuar suas características. Confira. 
Como você analisaria essa obra, contextualizando o movimento cubista, falando sobre suas fases 
e o motivo de as obras de arte serem organizadas de uma forma considerada incomum? Além 
dessa análise, interprete, com as suas palavras, o que vê e o que sente com a obra do exemplo.
INFOGRÁFICO
A arte tem grande influência na construção do mundo e faz parte da evolução humana. Desde a 
pré-história, o ser humano encontra maneiras de se expressar e de retratar o meio em que vive, a 
sua realidade, as suas relações, emoções e pensamentos – seja pintando paredes, criando 
esculturas, elementos arquitetônicos, desenhos ou danças. 
A arte evolui sem parar, juntamente com a história da humanidade. Mais do que isso, a arte se 
torna uma das principais formas de contar a história da humanidade e o raciocínio da sociedade 
ao longo do tempo.
Neste Infográfico, você vai conhecer a evolução da arte no mundo, nos últimos séculos, por 
meio de uma linha do tempo. 
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
CONTEÚDO DO LIVRO
Nos dias de hoje, pensar que ninguém mais é ligado à arte ou que ela não está mais presente no 
dia a dia das pessoas é um pensamento equivocado. A humanidade vive a arte nos dias de hoje, 
mas ela se expressa de uma maneira diferente na atualidade. A arte sai das galerias e domina as 
ruas, os fones de ouvido e está presente até on-line; porém nem sempre foi assim.
No capítulo Arte, estética e cultura de massa, da obra Produção de imagem na propaganda, 
você vai poder entender um pouco mais sobre a dimensão da arte desde o início dos tempos, 
conhecendo a estética que permeia os movimentos e como ela transita e se modifica até os dias 
de hoje. Além disso, vai poder entender os conceitos da indústria cultural e seus estudos sobre a 
cultura produzida para atingir o máximo de pessoas possível.
Bons estudos.
PRODUÇÃO 
DE IMAGEM 
NA PROPAGANDA
Ana Carolina Rodrigues Spadin
Arte, estética e 
cultura de massa
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Conceituar a arte e a estética ao longo da história.
 � Relacionar os fundamentos da arte e da estética à cultura.
 � Definir indústria cultural e seu impacto na arte e na estética.
Introdução
A arte nos cerca o tempo todo e está presente em coisas que nem per-
cebemos que são arte. A música que você ouve enquanto realiza seus 
afazeres ou se desloca de um lugar para o outro, por exemplo, é uma 
forma de arte. A arte também é um pilar da cultura e um elemento de 
grande importância para a formação dos cidadãos. Conhecer a arte e 
possuir o senso de estética, reconhecendo seus aspectos com emoção, 
é parte do processo de construção do indivíduo e da sociedade, bem 
como o entendimento dos diversos movimentos e transições ocorridos 
ao longo dos séculos. 
Neste capítulo, você conhecerá o contexto histórico da arte e sua 
importância na construção da civilização moderna, compreenderá os 
princípios da estética e perceberá como o entendimento da arte vai além 
dos sentimentos e das emoções que uma obra desperta. Além disso, 
também entenderá os aspectos culturais da arte e como a realidade de 
um país ou região pode ser retratada por ela. 
Contexto histórico
Apesar de você não reparar, elementos artísticos fazem parte do seu dia a 
dia em vários momentos, formas, linhas, desenhos e expressões. A arte está 
presente em elementos arquitetônicos das construções, em grafites nos muros, 
na música que você escuta, na interpretação teatral de novelas, filmes e séries 
que você gosta, por exemplo.
A expressão artística é uma habilidade estritamente humana, nenhum 
outro animal possui essa capacidade criativa, pois trata-se de uma forma do 
ser humano expressar sentimentos. Além de sentimentos, pode-se dizer que 
a arte é uma extensão da imaginação do artista.
De acordo com Ocvirck et al. (2014), o desejo humano de criar não é um 
fenômeno recente. É possível encontrar artes desde o início dos tempos dos 
seres humanos no planeta Terra, quando eles pintavam nas paredes rochosas 
de cavernas imagens de sua realidade. Na contemporaneidade, chamamos esse 
movimento de arte rupestre (Figura 1), que geralmente representava animais 
caçados, rituais e momentos relevantes de sua existência primitiva. Essa forma 
de arte demonstrou ser eficiente no quesito duração, pois algumas delas estão 
preservadas até a atualidade. 
Figura 1. Representação do que parece ser um bovino nas cavernas de Lascaux, sudoeste 
da França. Cientistas calculam que as artes rupestres do local remontam de 15 a 17 mil anos. 
Algumas pinturas da caverna chegam a ter 5 metros.
Fonte: Charbonnier Thierry/Shutterstock.com.
Arte, estética e cultura de massa2
Depois da arte rupestre, aconteceram muitas outras manifestações artís-
ticas elementares e importantes para a área, como a arte egípcia, que apre-
sentava conceitos de frontalidade muito característicos; a arte grega e seu 
comprometimento com a realidade; a arte romana, com sua associação aos 
tão respeitados seres mitológicos da época; e tantas outras que traçam seu 
caminho até a atualidade. 
Assim como a espécie humana, a arte se desenvolveu ao longo dos séculos 
e várias formas surgiram juntamente da evolução. A criatividade humana 
permitiu que manifestações como a escultura acontecessem. Primeiramente, 
eram feitas pelas próprias mãos humanas e, depois, com instrumentos que 
aperfeiçoaram a técnica, permitindo a criação de cada vez mais detalhes. 
Essa transformação continua acontecendo e, com o passar do tempo, outros 
recursos e ferramentas são criados, inclusive as digitais. 
A arte e a beleza estética
A arte é uma composição plural, e sua definição depende do entendimentodo 
indivíduo. Pode estar ligada a sensações e sentimentos do artista, assim como 
com o seu jeito de enxergar a realidade. Da mesma forma que a definição é 
ampla, o entendimento também, pois o que é entendido como arte para alguns, 
para outros, às vezes, não. 
Conforme Ocvirk et al. (2014, p. 3), “para uns, uma obra de arte é alcan-
çada somente quando a criação ultrapassa a simples função ou utilidade e 
assume mais do que o significado comum”. Outras pessoas, no entanto, têm 
uma visão menos seletiva e entendem vários outros tipos de manifestações 
criativas como arte.
A definição e a interpretação da arte mudam com o passar do tempo. 
Um excelente exemplo da transição da arte e do que é considerado arte pela 
sociedade é o graffiti, um tipo de pintura, geralmente com muitas cores e 
expressividade feito em muros e espaços urbanos. Segundo Souza (2008), a 
atividade deixou de ser associada a práticas juvenis de depredação, como a 
pichação, e conquistou o status de manifestação artística.
Antes considerado uma manifestação marginal, o graffiti hoje é respeitado 
e procurado por muitas pessoas, inclusive para integrar e enriquecer o visual da 
paisagem urbana, geralmente carregada do cinza dos prédios, e para integrar 
a decoração de interiores, como casas e empresas. 
3Arte, estética e cultura de massa
Portanto, é possível entender que a arte é transitória e tem ciclos. O que 
é considerado bonito para um grupo de pessoas ou em determinado período 
histórico, pode não ser para outro grupo. Assim, você pode compreender 
que a arte é subjetiva e depende de expectativas, gostos e preferências dos 
indivíduos que a apreciam/consomem.
A noção de estética também segue a mesma linha de raciocínio. A estética 
tem ligações com a filosofia e a apreciação daquilo que é considerado belo pelo 
olhar humano. Assim como a arte, a apreciação da beleza também é relativa e 
depende de uma série de fatores, como preferências, noções e conhecimento 
do espectador. Nem todas as pessoas vão encontrar beleza em uma obra 
específica, pois suas preferências pessoais podem influenciar na apreciação. 
A arte se altera conforme a necessidade dos artistas de explorar novos 
formatos e, assim, a noção do que é arte também vai se modificando. São 
incontáveis as vezes em que essas modificações foram incompreendidas pelo 
público, que, em geral, fica confuso com o que lhe é apresentado. Conforme 
Azevedo Junior (2008, p. 15), “para apreciarmos algo ‘belo’ não usamos 
imediatamente nossa razão, mas os sentimentos, nossa intuição, nossa ima-
ginação”, e é dessa forma que muitas pessoas conseguem uma experiência 
estética com uma obra de arte, seja ela qual for. 
Sem considerar o “correto” e sem perceber tendências na arte, em geral 
as pessoas consideram bonito e esteticamente agradável tudo aquilo que lhes 
toca os sentimentos e emociona de alguma forma. A palavra estética deriva da 
língua grega, e sua definição é algo aproximado a “compreender pelos sentidos”. 
Arte e estética e sua relação com a cultura
Os padrões do que é considerado artístico são bastante fluidos, pois dependem 
da interpretação dos interlocutores, que, por sua vez, possuem gostos, raciocí-
nios e sentimentos diferentes uns dos outros. Há, também, outro motivo para 
essas diferenças de interpretações, um pouco mais específico, que a cultura 
em que indivíduos ou grupos estão inserido. 
Cultura, em sua definição antropológica, envolve todos os costumes, pa-
drões comportamentais, conhecimentos e crenças que distinguem um grupo 
social. Se você refletir um pouco, perceberá que existe uma quantidade infin-
dável de características culturais no espaço em que vive, além de notar que 
cidades, estados e países possuem uma cultura regional e tradições que, por 
vezes, remontam de séculos. 
Arte, estética e cultura de massa4
A culinária de um país, suas tradições e festas típicas têm impacto cultural, 
e é justamente ele que pode tornar determinada região atrativa para o turismo, 
por exemplo. Muitas pessoas têm atração e curiosidade em conhecer aspectos 
culturais que não os de sua origem. 
As diferentes religiões espalhadas pelo mundo são grandes concentradoras 
de cultura, uma vez que, de uma para a outra, as comemorações, os rituais e 
as crenças variam, criando uma diversidade de características entre os grupos. 
Observe um exemplo de manifestação cultural religiosa na Figura 2. 
Figura 2. As festas juninas brasileiras são um aspecto cultural bastante característico do país 
e estão ligadas a tradições religiosas do catolicismo, pois são realizadas em comemoração 
aos dias de Santo Antonio, São Pedro e São João.
Fonte: mauricioalvesfotos/Shutterstock.com.
Com a ampliação das fronteiras e o acesso à informação, fragmentos de 
outras culturas passam a se misturar com o que é tradição para um povo. Para 
o indivíduo inserido em uma cultura tradicional, toda a realidade que presencia 
é considerada por ele normal; porém, quando há esse espalhamento do acesso, 
as novas informações chegam a todo momento, tornando a cultura híbrida. 
5Arte, estética e cultura de massa
Com a arte e a estética, não é diferente. O primeiro aspecto que analisaremos 
é a estética da arte, que pode ser considerada válida por indivíduos dentro 
de um contexto sociocultural específico e, por outros grupos com culturas 
diferentes, não validada ou não compreendida. Em seguida, para compreender 
a arte, é necessário, além da habilidade de compreender sensivelmente o que 
está sendo transmitido, desenvolver a capacidade de compreensão do contexto 
no qual a arte está inserida.
 Azevedo Junior (2008) afirma que a maneira de compreender e apreciar 
a beleza na arte depende diretamente do repertório cultural do observador e 
do poder de transmissão e expressão das ideias e sentimentos do artista na 
maneira como escolheu representá-las. Portanto, a apreciação e o entendimento 
de diversas obras de arte necessita de experiência estética prévia e conheci-
mento acerca do contexto histórico do momento em que a arte foi produzida 
por parte do receptor. Outros aspectos passíveis de uma interpretação mais 
aprofundada são a biografia do autor da obra e a intenção dele ao transmitir 
uma mensagem.
Nem sempre é possível entender o motivo de uma obra de arte ser executada de 
determinada forma. No entanto, como você pode perceber, existem diversos elementos 
que tornam a interpretação de uma obra de arte mais fácil. Da próxima vez que você 
ficar em dúvida a respeito da intencionalidade de uma obra, realize pesquisas sobre 
a obra e o autor, assim como o que estava acontecendo na sociedade no momento 
da sua produção. Conhecendo o contexto de produção, fica muito mais simples 
compreender a arte.
Como você pode notar, a capacidade de perceber as obras de arte depende 
do conhecimento e da cultura que o indivíduo carrega e da competência do 
autor de expressar tais elementos na obra. Quanto à estética, cabe a cada 
indivíduo, ou grupo de indivíduos inserido em uma determinada cultura, 
a capacidade de julgar uma obra de arte como bela ou não. Esse julgamento 
vai depender dos recursos físicos inseridos na obra, assim como o contexto 
social e a cultural na qual ela estiver inserida. 
Arte, estética e cultura de massa6
É possível interligar, por mais que pareça complicado, obras de arte com 
contextos políticos e sociais. Existem inúmeras obras de arte que retratam 
a realidade e a cultura dos países, como as fotografias que demonstram o 
sofrimento de conflitos civis em países, os efeitos de guerras e as dificuldades 
de um povo. 
É necessário, porém, definir a ordem política na arte, para que você consiga 
compreender por que ela é introduzida nesse contexto. Política refere-se à 
toda realidade em que vive uma sociedade. Envolve leis e organiza a forma 
com que os cidadãos devem agir para conviver de forma pacífica, ou busca a 
melhor forma para que isso aconteça. A política também envolve as relações 
entre os estados de um determinado país e a forma como essepaís se relaciona 
com os outros, visando uma convivência pacífica, mesmo com as diferenças 
culturais existentes. 
A política vai além das pessoas e tem grandes relações com a cultura e 
a maneira como a sociedade se constrói, as características que assume ao 
longo dos anos, bem como com decisões tomadas por grandes líderes, que 
nem sempre estão de acordo com as necessidades do povo. Neste contexto, 
é importante ressaltar que existem políticas de incentivo à produção de arte, 
que normalmente acontecem quando há a percepção de que a produção artística 
e cultural de uma cidade, estado ou país podem estar comprometidos. Assim, 
acontecem projetos que estimulam os cidadãos a produzirem arte e entrarem 
em contato com ela, por exemplo, em exposições e galerias.
Dessa maneira, a arte surge não somente para retratar a beleza de uma 
sociedade e seus acertos, de forma poética e enxergando somente aquilo que 
é positivo, mas também se eleva para declarar aquilo que é real, incomoda, 
é difícil de digerir ou gera incômodo, seja geral ou de parcela da população. 
De acordo com Oliveira (2019, documento on-line), os trabalhos artísticos que 
surgem de situações políticas não são simples comentários ou manifestações 
do artista:
As obras espelham demandas e sentimentos da coletividade – são declarações 
políticas que, em sua maioria, evocam o potencial transformador da arte. Lem-
bremos que, em meio às táticas de protesto, surgem manifestações artísticas, 
tais como, fotografias, performances, grafites, música e dança que acabam por 
compor uma estética contemporânea (OLIVEIRA, 2019, documento on-line).
7Arte, estética e cultura de massa
É possível compreender, então, que a arte é abrangente e se transformou, 
ao longo dos tempos, em uma forma de subverter, de retratar para o mundo 
aquilo que acontece dentro de uma determinada sociedade, ou seja, é um meio 
para retratar a história.
Indústria cultural e arte
Apesar da arte passar por evolução e transição constantes, além de contar com 
inúmeros movimentos artísticos, técnicas e formas de relatar um acontecimento, 
seus movimentos mais antigos não se apagam por existirem ferramentas mais 
modernas. A arte se adapta, surgem novas vertentes, novos movimentos, mas 
o que foi produzido permanece, sendo relembrado e fazendo parte da história 
da arte.
Dessa maneira, é possível entender que sempre existe espaço na arte e que, 
apesar de surgir o novo, o contemporâneo, o pós-moderno, nenhum desses 
movimentos faz a estética antiga ser desconsiderada ou prescrever. A linha do 
tempo da arte é quase mágica e só se amplia com o passar do tempo.
A arte de cada época remonta a uma parte da história da civilização, conta 
sua existência, seus problemas, expõe sua política e sua cultura. Assim, torna-
-se parte da cultura moderna, pois é importante para o sujeito contemporâneo 
possuir conhecimento histórico. 
A arte tem a capacidade de comunicar ao seu público tudo aquilo que ele 
precisa saber de forma visual, auditiva ou interpretativa. A contemporanei-
dade, no entanto, trouxe uma evolução nunca imaginada para a arte e para 
a cultura da população mundial. A evolução da comunicação e dos meios 
tecnológicos possibilitou a queda das fronteiras invisíveis que delimitavam os 
países. Geograficamente, os territórios são os mesmos, porém, culturalmente, 
a tecnologia permitiu o “espalhamento” da cultura, causando uma miscigenação 
dos elementos históricos e culturais entre os povos.
Esses acontecimentos podem ser considerados desde a evolução da prensa 
e da facilidade com que a informação passou a ter para se espalhar a partir 
disso. As produções manuais, rudimentares e praticamente artesanais passa-
ram por uma industrialização, tornaram-se mais rápidas e, com isso, de mais 
fácil propagação. A partir disso, surge a fotografia, o cinema, a televisão e 
a internet, ferramentas que possibilitaram, cada uma de sua forma e a seu 
tempo, a ampliação das fronteiras e a propagação da informação, assim como 
a mistura de influências culturais diversas nas sociedades.
Arte, estética e cultura de massa8
Conforme os estudiosos da escola de Frankfurt, Adorno e Horkheimer 
(2000), toda a civilização moderna confere um ar de semelhança, ou seja, todos 
os livros, músicas, produção televisiva e cinematográfica, entre outros itens 
de cultura que a modernidade carrega tiveram um toque da indústria cultural.
O termo indústria cultural foi criado pelos mesmos autores, Adorno e 
Horkheimer (1985), que estudavam a teoria crítica e os encaminhamentos da 
sociedade moderna. A indústria cultural refere-se a todo o tipo de cultura que 
nasce das massas de forma espontânea, ou seja, todo tipo de formato cultural 
que pessoas comuns passaram a criar, em vez de eruditos, artistas e grandes 
estudiosos da arte e da estética, por exemplo.
A escola de Frankfurt, fundada no ano de 1923, foi um centro de pesquisa histórico 
e de grande importância para as teorias da comunicação, sendo citada até hoje em 
estudo sobre a comunicação e como ela é na atualidade. Tornou-se relevante quando 
Max Horkheimer foi nomeado diretor do instituto. No entanto, a Escola de Frankfurt foi 
obrigada a se dissolver na época da segunda guerra mundial e da dominação dos ideais 
nazistas na Alemanha e parte da Europa. Os idealizadores do instituto mudaram-se 
para a França e, mais tarde, para os Estados Unidos. Eles nunca pararam seus estudos, 
os fazendo evoluir e migrar para esses locais.
A indústria cultural surge durante a “industrialização” da sociedade, o cres-
cimento das linhas de produção e a facilidade e a possibilidade da fabricação 
de produtos em larga escala. Juntamente a isso, inicia-se uma padronização 
dos objetos culturais, seguindo o mesmo curso. De acordo com Cordeiro et 
al. (2017, p. 89) “Estes [os objetos culturais], na sociedade capitalista liberal, 
passaram a ser produzidos sob a ótica do lucro, cujo fim é meramente o seu 
consumo”. 
A indústria cultural fala sobre a lógica de consumo criada pelo capitalismo, 
que prega não somente o consumo por conta da necessidade básica, mas como 
um merecimento pelo esforço de cada indivíduo, incentivando o ato deliberado 
de consumir. Os produtos frutos dessa indústria são feitos para agradar ao 
máximo de pessoas possível e, dessa forma, serem consumidos em massa. Tudo 
funcionando está dentro da ótica do lucro, que é o objetivo do capitalismo.
9Arte, estética e cultura de massa
Com esse objetivo (satisfazer o máximo de pessoas possível), a indústria 
cultural usa muitos estereótipos e clichês, fazendo os indivíduos se perceberem 
naquele produto e o encaixarem em sua realidade, acreditando que precisam 
comprá-lo ou consumi-lo. 
Um bom exemplo da indústria cultural são os livros que chamamos de best-sellers, ou 
seja, os mais vendidos mundialmente. Por conta da indústria cultural, muitas vezes, 
esses livros carregam alguns ou muitos estereótipos, com intuito de gerar identificação 
e promover o sucesso entre o público. 
A rápida propagação da informação, por conta das tecnologias, e a cultura mis-
cigenada faz as narrativas desses livros serem agradáveis para uma boa parte da 
população, e a necessidade de pertencimento a um grupo inerente aos indivíduos 
também garante o sucesso nas vendas. 
Faz parte da indústria cultural fazer promessas ao indivíduo, que, muitas 
vezes, esquece que vive em sociedade e tem necessidade de se autorrecompensar 
por seu trabalho, pelas horas que passa estudando, entre outros “sacrifícios” que 
faz. Dessa forma, aquele que consome crê que é preenchido por suas posses e 
conquistas e se sente realizado em razão delas. Conforme lembram Cordeiro 
et al. (2017, p. 92), “não sabe o sujeito que ele não é o rei dessa indústria, como 
poderia pensar, mas reinado por ela. No assalto indefinido entre promessas, 
sonhos e espetáculos, a sua rotina diária e no trabalho continua a lhe massacrar”. 
É possível entender, então, dois pontos: o primeiro é que, apesar do consumo 
gerar uma tranquilidade momentânea,a rotina do homem voltará a fazer ele 
sentir necessidade de consumir novamente; e o segundo, é que a indústria 
cultural trabalha em favor do capitalismo.
Você pode perceber, portanto, que a indústria cultural tem impacto em 
muitos setores da sociedade, inclusive na arte. Para Adorno e Horkheimer 
(2000), a sociedade sob influência da indústria cultural torna-se cada vez 
mais deficiente de pensamento crítico e mais toldada de liberdade. Estudio-
sos afirmam que a indústria cultural tem a capacidade de manipular o ser 
humano, criando a sensação de que ele precisa fazer o que todos os outros 
fazem, experimentar o que todos experimentam e ter o que outras pessoas têm. 
As pessoas são, portanto, influenciáveis. 
Arte, estética e cultura de massa10
Na arte, podemos citar o cinema como uma das formas pré-moldadas da 
indústria cultural e que segue o modelo “agradar para vender”. Existe uma 
infinidade de temáticas de filmes disponíveis nos catálogos dos cinemas, da 
televisão e, mais recentemente, dos serviços de streaming. Porém, grande parte 
dessas produções segue uma “receita de bolo”. Um herói ou uma mocinha 
bondosos, justos e humanos — com os quais as pessoas se identificam por 
meio dos estereótipos — são imagens padronizadas. Por exemplo, a “moci-
nha” de uma história é sempre incapaz de cometer uma maldade, possui um 
conflito a ser resolvido com resiliência e coragem; o enfrentamento de um 
problema, que pode ter um grande vilão envolvido, um mal que pode destruir 
a humanidade, ou qualquer ameaça que lhes comprometa a existência. Depois 
de muitas lutas, percalços e, às vezes, algum romance, o lado do herói sempre 
vence e todos os espectadores terminam o filme com aquela sensação de 
alívio e bem-estar, quase de missão cumprida. Esse efeito é produzido por 
grandes concentrações de estereótipos e clichês, que causam o sentimento 
de normalidade e identificação, é o famoso “final feliz”. Se você reparar, vai 
perceber que qualquer final ou desenvolvimento que saia dessa normalidade 
gera incômodo em algumas pessoas. 
Walter Benjamin afirma que a arte se tornou banal e comercial, perdendo 
a sua capacidade de ser original e seu caráter de objeto artístico (BENJAMIN, 
2014). Benjamin defende que com a reprodutibilidade técnica — capacidade 
de propagação de informações por meios de comunicação, inclusive da arte — 
a aura da arte acaba por se perder. Ainda segundo Benjamin (1994, p. 168) “Na 
medida em que ela [a técnica de reprodução] multiplica a reprodução, substitui 
a existência única da obra por uma existência serial”. Portanto, o autor defende 
que a essência da obra de arte se desfaz dessa forma, e sua magia, a técnica 
com que foi feita, os detalhes em sua superfície e a história de sua produção 
perdem-se com a sua reprodução em diferentes mídias.
Imagine que você está em uma praia de areia branca, sentindo o calor do 
sol na pele, ouvindo o barulho das ondas do mar e sentindo a brisa marítima. 
Essa sensação de presença em um local específico, com todas as suas carac-
terísticas, nunca será substituída pela visualização de uma imagem na tela 
do seu computador, por mais que você tente. Esse é o pensamento de Walter 
Benjamin ao falar da reprodução da arte em meios de massa. Por mais que 
você tente, ver a Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, em uma impressão de 
papel não é o mesmo que visitá-la no museu do Louvre, na França.
11Arte, estética e cultura de massa
Apesar de todos esses pontos críticos à indústria cultural e à massificação 
da informação, existe um contraponto na propagação da arte. A facilidade 
de acesso às obras de arte e produções artísticas históricas descentraliza 
o poder das galerias de arte e dos museus, que, na maioria dos casos, está 
longe da maior parte da população, e democratiza o acesso do conhecimento 
pelo público, permitindo, ao menos, a compreensão de alguns aspectos das 
obras de arte, mesmo que não as conheça. Afinal, não seria “justo” que, com 
a quantidade de informações que temos disponíveis, não fosse possível ver 
uma obra de arte a não ser indo até todos os museus espalhados pelo mundo. 
ADORNO, T.; HORKHEIMER, M. A indústria cultural: o iluminismo como mistificação de 
massa. In: LIMA, L. C. (org.). Teoria da cultura de massa. São Paulo: Paz e Terra, 2000. 364 p.
ADORNO, T.; HORKHEIMER, M. Dialética do esclarecimento. Rio de Janeiro: Zahar, 1985. 
224 p.
AZEVEDO JUNIOR, J. G. Apostila de arte: artes visuais. São Luís: Imagética Comunicação e 
Design, 2007. 59 p. Disponível em: https://jucienebertoldo.files.wordpress.com/2013/01/
apostila-de-artes-visuais.pdf. Acesso em: 17 dez. 2019.
BENJAMIN, W. A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica. Porto Alegre: L&PM, 
2014. 176 p. (L&PM Pocket, 1216).
BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. 
São Paulo: Brasiliense, 1994. 253 p.
CORDEIRO, R. Q. F. et al. Teorias da comunicação. Porto Alegre: SAGAH, 2017. 295 p.
OCVIRK, O. G. et al. Fundamentos de arte: teoria e prática. 12. ed. Porto Alegre: AMGH; 
Bookman, 2014. 328 p.
OLIVEIRA, A. M. Arte e política, eterna questão. Jornal da USP, São Paulo, 14 fev. 2019. 
Disponível em: https://jornal.usp.br/artigos/arte-e-politica-eterna-questao/. Acesso 
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SOUZA, D. C. A. Graffiti, Pichação e Outras Modalidades de Intervenção Urbana: ca-
minhos e destinos da arte de rua brasileira. Enfoques, Rio de Janeiro, v. 7, n. 1, p. 73–90, 
2008. Disponível em: http://www.enfoques.ifcs.ufrj.br/ojs/index.php/enfoques/article/
view/74. Acesso em: 17 dez. 2019.
Arte, estética e cultura de massa12
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13Arte, estética e cultura de massa
DICA DO PROFESSOR
Marcel Duchamp foi um artista muito famoso do movimento dadaísta, um dos movimentos 
artísticos de vanguarda do século XX. Iniciado na Suíça, no início do século, o 
movimento propunha chocar as pessoas e tirá-las da zona de conforto. O perfil do Dadaísmo era 
usar elementos de pouco valor para criar arte. Um grande exemplo de arte desse movimento é a 
famosa e polêmica escultura nomeada Fonte, elaborada por Marcel Duchamp, exposta em 1917, 
em uma galeria de arte de Nova Iorque. 
Nesta Dica do Professor, você verá uma análise da obra de Duchamp, que ajuda a perceber, por 
meio do seu contexto e da intenção por trás da obra, uma nova forma de interpretar a arte. 
Desprende-se, assim, do senso estético que, muitas vezes, é procurado pelas pessoas e entende-
se que nem sempre a arte estará associada somente ao que é bonito e faz sentido aos olhos.
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EXERCÍCIOS
1) Segundo a definição geral, a arte expressa os sentimentos, a realidade ou parte da 
imaginação do artista. A arte pode ser elaborada de diversas maneiras e chegar ao 
público por meio de uma mensagem direta ou indireta, demonstrando um 
acontecimento, uma sensação ou uma obra que está longe do entendimento visual – 
mas que, ainda assim, deve ser considerada um tipo de expressão.
Considerando essas informações, assinale a alternativa que apresenta somente tipos 
de arte.
A) Poesia, costura, interpretação de texto e dança.
B) Literatura, dança, escultura, música e cinema. 
C) Dança, filosofia, sociologia, medicina e pintura.
D) Religião, dança, teatro, cultura e conhecimento.
E) Tecnologia, abstração, cinema, pintura e direito.
2) A estética tem suas ligações com a filosofia e com a apreciação daquilo que é 
considerado belo pelo olhar humano.
Sendo assim, é possível afirmar que a estética:
A) é universal: todas as pessoas que veem uma obra de arte precisam considerá-la 
esteticamenteaceitável. Pode ser considerada objetiva.
B) é seletiva: nem todas as pessoas têm a noção do que é bonito ou do que é feio e precisam 
de treino para isso. Pode ser considerada um dom.
C) depende também do gosto da pessoa que admira e tenta compreender a obra de arte. Por 
isso, pode ser considerada subjetiva.
D) depende das influências políticas de cada indivíduo. Por isso, não existe um consenso do 
que é considerado belo pelas pessoas.
E) é transitória e depende do humor da pessoa no dia em que ela tem contato com uma peça 
artística. É considerada como sorte.
3) Apesar de muitas vezes as pessoas não se darem conta, a arte e a política têm tudo a 
ver. Uma das formas de fazer arte é misturando-a com fatores políticos da realidade 
de uma nação ou da situação mundial.
Dada essa informação, é correto afirmar:
A) A arte política é uma forma de expressão e protesto da população e pode ser considerada 
um meio de retratar a história para a posteridade.
B) A arte política é considerada uma vertente menos conceituada pelos artistas, uma vez que 
estes pensam que os assuntos não devem ser misturados.
C) A abordagem política na arte retrata somente as campanhas dos candidatos à eleição de 
uma cidade ou país e só são acessíveis para quem tem mais verba.
D) A abordagem política na arte relata somente os acontecimentos que os meios de 
comunicação de massa não mostram para a população.
E) A arte política não é considerada pela população, pois esta não pode enxergar a estética 
padrão. Portanto, não é considerada bonita nem útil.
4) A indústria cultural que se iniciou na época da industrialização e da produção de 
forma massiva permitiu a ampliação das fronteiras de informação e a propagação da 
arte, de forma ostensiva e sem fronteiras. O fenômeno foi estudado por Theodore 
Adorno e Max Horkheimer, da Escola de Frankfurt, e apresenta algumas 
características específicas.
Assinale a alternativa que as apresenta.
A) Criada de forma espontânea pelas massas; padronização de objetos culturais; produção da 
estética com foco no lucro; incentivo ao consumo como recompensa.
B) Criada somente por eruditos especialistas em arte; vertente inacessível para as massas, que 
passaram somente a focar no trabalho e no desenvolvimento.
C) Criada de forma acidental por trabalhadores braçais; usa elementos do cotidiano; produção 
não considerada artística; ganhou valor com o passar dos anos.
D) Criada para os meios de comunicação alternativos; padroniza a impressão artesanal; 
produz somente informações na Internet; não tem a ver com arte.
E) Criada de forma intencional pelos donos de indústrias; objetifica o trabalhador e seu 
trabalho; não dá atenção à qualidade; cria arte conforme o cotidiano de produção.
5) Uma das características da indústria cultural é a massificação e a ampliação da 
cultura. Por conta das novas tecnologias, as fronteiras entre os países são somente 
geográficas, tendo sua cultura espalhada em todas as direções. Ocorre, assim, uma 
grande mistura mundial, disseminando elementos antes somente restritos a um país, 
pelos cinco continentes afora.
Assinale a alternativa que representa melhor esse espalhamento cultural.
A) As festas típicas do mês de junho que acontecem em várias regiões do Brasil.
B) O Natal Luz, típico da região sul do Brasil, que atrai milhares de turistas no fim do ano.
C) A festa de Bumba-Meu-Boi, característica das regiões Norte e Nordeste do país.
D) O espetáculo Disney on Ice, exibido todos os anos em teatros pelo Brasil.
E) A tradição de levar lembranças de viagem que as pessoas criaram ao longo dos anos.
NA PRÁTICA
Indústria cultural é uma expressão criada para indicar as transformações que ocorreram, no 
século XX, na cultura e na interpretação da arte no mundo. Essas transformações passaram a 
acontecer de uma forma mais massificada, visando a atingir um número muito grande de 
pessoas, utilizando assuntos genéricos para atrair seu interesse.
Um exemplo de como a indústria cultural é capaz de influenciar as pessoas no seu cotidiano de 
que, com certeza, você já ouviu falar em algum momento da vida, mesmo não tendo visitado 
seus parques temáticos, é o universo Disney, seus filmes e parques espalhados ao redor do 
mundo.
Veja, Na Prática, uma situação que mostra a relação da Disney com os elementos da indústria 
cultural, para entender os conceitos desse estudo.
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do 
professor:
A obra de arte da época da reprodutibilidade técnica
Neste texto, de Walter Benjamin, o autor fala sobre a modificação de visão da arte com o 
surgimento de novas mídias (como o cinema e a fotografia), fazendo um paralelo com a arte 
antiga e como ela era tratada e entendida pela sociedade. Boa leitura.
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O que é arte?
Confira, neste vídeo, a conceituação de arte e a forma como ela atinge e influencia as pessoas e 
a sua realidade, assim como a sua cultura.
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Arte em podcast
O podcast é um formato novo e a discussão da arte está presente nele também. O Expresso 
Ilustrada, da Folha, explica a obra de Tarsila do Amaral, de forma informal e interessante.
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