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26-Modelo-de-Defesa-Previa-Desmatamento-art-50-Decreto-6514

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PARCERIA JURÍDICA E COOPERAÇÃO TÉCNICA 
Devido a nossa larga experiência como advogados altamente experientes em Direito 
Ambiental, muitos colegas advogados, engenheiros ambientais, florestais, biólogos, 
agrônomos e técnicos ambientais em geral, nos procuram ou nos indicam para atuarmos 
em defesa de seus clientes, alvos de fiscalizações ambientais ou que demandam 
assessoria jurídica especializada. 
Nosso conhecimento em Direito Ambiental permite uma atuação especializada, 
abrangente e distinta em matéria ambiental, e, portanto, com maior excelência nos 
serviços prestados. 
A parceria profissional pode ser exercida, por exemplo, mediante elaboração de peças 
processuais ambientais avulsas, emissão de parecer, consultoria, ou então, colaboração 
técnica-jurídica durante um processo que envolva Direito Ambiental, seja na esfera 
administrativa, cível ou penal. 
Para saber mais, caso tenha interesse na parceria profissional ou ainda tenha 
dúvidas, entre em contato conosco e teremos enorme satisfação em prestar mais 
detalhes. 
 
ENTRE EM CONTATO 
 
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EXPERTISE DO ESCRITÓRIO 
O escritório, com sede em Florianópolis e atuação em todo território nacional, é especializado 
e dedicado exclusivamente à área de Direito Ambiental, nas esferas administrativa, cível e 
criminal, principalmente nos seguintes serviços: 
 ADMINISTRATIVO: elaboração de defesa prévia, alegações finais, recursos 
administrativos e outras medidas contra auto de infração e termo de embargo lavrados 
por infração ambiental por órgãos municipais, estaduais ou federais; assessoria e 
acompanhamento em audiência de conciliação ambienta, termos de ajustamento de 
conduta ou de compromisso e plano de recuperação de área degrada; 
 CÍVEL: ajuizamento de ação anulatória de auto de infração ambiental e revogação de 
termo de embargo ou redução de multas ambientais; declaratória de nulidade de ato 
administrativo ambiental; defesa em execução fiscal de cobrança de multa ambiental e 
defesa em ação civil pública ambiental, além do ajuizamento de medidas de urgência e 
outras ações judiciais, com destaque para recursos aos STF e STJ; 
 PENAL: acompanhamento em inquérito policial, transação penal, termo circunstanciado, 
suspensão condicional do processo e demais diligências necessárias decorrentes de 
crimes ambientais; impetração de habeas corpus, e defesa em ações penais por crime 
ambiental em geral, inclusive recursos ao STF e STJ. 
 
PRINCIPAIS SERVIÇOS
 Ação Civil Pública 
 Anulação de Auto de 
Infração Ambiental 
 Crime Ambiental 
 Habeas Corpus 
 Demolição 
 Desmatamento 
 Desembargo de área, 
obra ou atividade 
 Execução Fiscal de Multa 
Ambiental 
 Pesca Ilegal 
 Poluição 
 Multas Ambientais 
 Devolução de bens ou 
animais apreendidos 
 Redução de multa 
ambiental 
 Embargos à execução 
fiscal de multa ambiental 
 Alegações finais 
 Processo administrativo 
ambiental 
 Recursos ao STJ e STF 
 Inquérito no Ministério 
Público e inquérito policial 
 Audiência de conciliação 
ambiental 
 Medidas de urgência e 
revogação de liminar 
 Agravo de instrumento 
 Parceria Jurídica 
 Consultas, assessoria e 
pareceres ambientais 
 Cursos e Palestras 
 Ver todos 
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EXCELENTÍSSIMO SECRETÁRIO DA SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE 
DO ESTADO DE MATO GROSSO - SEMA 
Auto de Infração Ambiental n... 
Termo de embargo/interdição n... 
AUTUADO, brasileiro, agricultor, CPF n..., residente e 
domiciliado na Zona Rural, Cidade/MT, CEP..., vem, à 
presença de Vossa Excelência, por seu advogado, com 
fundamento no art. 113 e seguintes do Decreto 
6.514/2008 e art. 71, I, da Lei Federal 9.605/1998, 
apresentar DEFESA PRÉVIA em razão do Auto de 
Infração Ambiental n..., e Termo de Embargo n.... 
lavrados em 04 de dezembro de 2020 por analista de 
meio ambiente da Secretaria de Meio Ambiente do 
Estado de Mato Grosso – SEMA/MT, consoante as 
razões de fato e de direito a seguir expostas. 
1. DA TEMPESTIVIDADE 
O Autuado foi cientificado da lavratura do auto de infração ambiental em 
epígrafe, no dia 15 de dezembro de 2020, através do envio de carta com aviso de 
recebimento, de modo que, nos termos do art. 71, I, da Lei Federal 9.605/1998 e art. 113 do 
Decreto 6.514/2008, o prazo para apresentar defesa prévia é de 20 dias contados da ciência 
da autuação, e, portanto, indiscutível a tempestividade da presente defesa. 
2. BREVE SÍNTESE DO AUTO DE INFRAÇÃO 
Segundo informações descritas no auto de infração ambiental e no 
Relatório Técnico, o Autuado, entre o período de 27.08.2020 e 25.10.2020, teria promovido 
em área de sua propriedade, o desmatamento de 320 hectares a corte raso ilegal, no bioma 
Amazônia, área objeto de especial preservação, em formação vegetal do tipo “floresta”. 
O suposto desmatamento teria sido “detectado por meio do monitoramento 
contínuo realizado através da plataforma de imagens de satélites Planet e sistema de alertas 
semanais de alterações em vegetação nativa do estado de Mato Grosso.” 
Diante disso, a analista de meio ambiente lavrou remotamente o auto deinfração ambiental com base no art. 70 da Lei Federal 9.605/1998 e art. 50 do Decreto 
6.514/2008, assim redigidos: 
Da Lei Federal 9.605/1998 
 
Página 2 de 11 
 
 
Art. 70. Considera-se infração administrativa ambiental toda ação ou 
omissão que viole as regras jurídicas de uso, gozo, promoção, proteção e 
recuperação do meio ambiente. 
§ 1º São autoridades competentes para lavrar auto de infração ambiental e 
instaurar processo administrativo os funcionários de órgãos ambientais 
integrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente - SISNAMA, designados 
para as atividades de fiscalização, bem como os agentes das Capitanias 
dos Portos, do Ministério da Marinha. 
§ 2º Qualquer pessoa, constatando infração ambiental, poderá dirigir 
representação às autoridades relacionadas no parágrafo anterior, para 
efeito do exercício do seu poder de polícia. 
§ 3º A autoridade ambiental que tiver conhecimento de infração ambiental 
é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante processo 
administrativo próprio, sob pena de co-responsabilidade. 
§ 4º As infrações ambientais são apuradas em processo administrativo 
próprio, assegurado o direito de ampla defesa e o contraditório, observadas 
as disposições desta Lei. 
Do Decreto 6.514/2008 
Art. 50. Destruir ou danificar florestas ou qualquer tipo de vegetação nativa 
ou de espécies nativas plantadas, objeto de especial preservação, sem 
autorização ou licença da autoridade ambiental competente: 
Multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por hectare ou fração. 
§ 1º A multa será acrescida de R$ 500,00 (quinhentos reais) por hectare 
ou fração quando a situação prevista no caput se der em detrimento de 
vegetação secundária no estágio inicial de regeneração do bioma Mata 
Atlântica. 
§ 2º Para os fins dispostos no art. 49 e no caput deste artigo, são 
consideradas de especial preservação as florestas e demais formas de 
vegetação nativa que tenham regime jurídico próprio e especial de 
conservação ou preservação definido pela legislação. 
Contudo, o auto de infração hostilizado padece de vício, de modo que o seu 
cancelamento/nulidade é medida que se impõe, conforme será demonstrado. 
3. DO MÉRITO 
Cediço que a imposição de multa administrativa possui caráter penalizador, 
e, afigurando-se como medida rigorosa e privativa de uma liberdade pública 
 
Página 3 de 11 
 
 
constitucionalmente assegurada, requer a demonstração cabal de autoria e materialidade, 
pressupostos autorizadores da imposição de sanção. 
Por assim ser, se constarem nos autos elementos de prova que conduzam 
à dúvida acerca da autoria delitiva, a nulidade do auto de infração é medida que se impõe, 
em observância ao princípio do in dubio pro reo ─ também aplicável ao Direito Administrativo 
por força de sua natureza sancionadora. 
Até porque, a Constituição Federal de 1988 assegura que, aos litigantes, 
em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o 
contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes (art. 5º, LV). 
No entanto, a observância do devido processo legal não se encerra ao se 
oportunizar ao infrator a contradita do fato infracional que lhe é imputado, de modo que, as 
postulações apresentadas pelo Autuado a tempo e modo devidos, sejam analisadas e 
exerçam influência na tomada de decisão. 
Isso porque, apenas facultar a apresentação de defesa, mas não permitir 
que os argumentos apresentados influam no convencimento da autoridade ambiental, não 
prestigia o princípio que assegura ao autuado o direito de defesa. 
Partindo dessa premissa, mesmo que se reconheça a legitimidade de se 
proceder autuações com parâmetro em imagens de satélite do local, esse proceder fragiliza 
a aferição da autoria e materialidade da infração, que recai, presumivelmente, sobre o 
proprietário do imóvel. 
Nesse sentido, verifica-se que não há nos autos do processo administrativo 
qualquer informação concreta de que o Autuado tenha praticado a infração do art. 50 do 
Decreto 6.514/08 em área “objeto de especial preservação”, conforme será demonstrado. 
3.1. DA ATIPICIDADE DA CONDUTA 
O Relatório Técnico elaborado por força da lavratura do auto de infração 
ambiental descreve que: 
[...] foi constatado 320 hectares de "DESMATAMENTO A CORTE RASO 
ILEGAL", ou seja, não autorizado pelo órgão ambiental competente. 
De acordo com a base cartográfica de referência oficial da SEMA, o dano 
ambiental constatado se encontra totalmente inserido no Bioma 
AMAZÔNIA, portanto, se trata de uma infração ambiental que ocorreu 
em ÁREA OBJETO DE ESPECIAL PRESERVAÇÃO, em formação 
vegetal do tipo "FLORESTA", conforme o RADAM Brasil. 
 
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O mencionado RADAM Brasil1 (ou Radar da Amazônia), foi um projeto do 
governo brasileiro da década de 70 ─ ou seja, anterior ao Código Florestal de 2012 que definiu 
área rural consolidada como aquela preexistente a 22 de julho de 2008 ─, que consistia na 
coleta de dados sobre recursos minerais, solos, vegetação, uso da terra e cartografia da 
Amazônia e áreas adjacentes da região Nordeste. 
Logo, não é o RADAM Brasil que define o que é “área objeto de especial 
preservação”, muito menos, o que é “floresta”, fazendo-se necessário definir os termos para 
que fique demonstrada de maneira inequívoca, a atipicidade da conduta. 
Pois bem. 
A conduta descrita no art. 50 do Decreto 6.514/08 diz que, “destruir ou 
danificar florestas ou qualquer tipo de vegetação nativa ou de espécies nativas plantadas, 
objeto de especial preservação, sem autorização ou licença da autoridade ambiental 
competente”, configura infração administrativa. 
Evidentemente, somente incorre na referida infração ambiental, quem 
destruir ou danificar florestas ou vegetação que seja considerada objeto de especial 
preservação, o que não é o caso do bioma Amazônia. 
E que nem cogite que a Floresta Amazônica é patrimônio nacional para 
efeito do § 4º do art. 225 da Constituição Federal, porquanto significa apenas proclamação 
de defesa de interesses do Brasil diante de eventuais ingerências estrangeiras, de modo 
que, não há se confundir patrimônio nacional com bens da União, muito menos, objeto de 
especial preservação, senão vejamos: 
§ 4º A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o 
Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua 
utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a 
preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos 
naturais. 
Sobre o tema, José Afonso da Silva2 destaca: 
Declara a Constituição que os complexos ecossistemas referidos no seu 
art. 225, § 4.º, são patrimônio nacional. Isso não significa transferir para a 
União o domínio sobre as áreas particulares, estaduais e municipais 
situadas nas regiões mencionadas. 
Na verdade, o significado primeiro e político da declaração constitucional 
de que aqueles ecossistemas florestais constituem patrimônio nacional está 
 
1 http://www.cprm.gov.br/publique/Geologia/Sensoriamento-Remoto-e-Geofisica/RADAM-D-628.html 
2 Comentário contextual à Constituição. 4. ed. São Paulo: Malheiros, 2007, p. 844. 
http://www.cprm.gov.br/publique/Geologia/Sensoriamento-Remoto-e-Geofisica/RADAM-D-628.html
 
Página 5 de 11 
 
 
em que não se admite qualquer forma de internacionalização da Amazônia 
ou de qualquer outra área. 
Logo, da dicção do § 4º pode se concluir que, o termo “patrimônio nacional” 
é meramente proclamação política, enquanto a utilização da Floresta Amazônica far-se-á por 
meio de regime jurídico próprio, para que somente assim seja considerada de “especial 
preservação”, o que o próprio § 2º do art. 50 do Decreto 6.514/08 tratou de definir: 
§ 2º Para os fins dispostos no art. 49 e no caput deste artigo, são 
consideradas de especial preservação as florestas e demais formas de 
vegetação nativa que tenham regime jurídico próprio e especial de 
conservação ou preservação definido pelalegislação. 
É dizer que, para que a Floresta Amazônica seja considerada objeto de 
especial preservação, seria necessário um regime jurídico próprio, o qual somente o Bioma 
Mata Atlântica possui, através da Lei Federal 11.428/2006, ou seja, a infração administrativa 
prevista no art. 50 somente pode ocorrer no Bioma Mata Atlântica, jamais no Bioma 
Amazônia, por força do princípio da legalidade. 
É que pelo princípio da legalidade, que não admite desvios ou exceções, 
extrai-se que as infrações administrativas somente podem ser criadas por lei em sentido 
estrito, respeitada a previsão constitucional. Nesse sentido, ainda que o Decreto 6.514/08 que 
regulamenta a Lei 9.605/98 seja considerado constitucional, não se pode considerar que a 
suposta conduta do Autuado na região do Bioma Amazônia acarrete em infração 
administrativa, se não existe norma que assim a defina. Lembre-se que, tudo o que não for 
expressamente proibido é lícito. 
Portanto, somente são consideradas de especial preservação as 
florestas e demais formas de vegetação nativa que tenham regime jurídico próprio, de 
modo que, a alegada conduta cometida pelo Autuado no Bioma Amazônia se afigura atípica, 
padecendo de vício o auto de infração lavrado, o qual deve ser cancelado/anulado. 
3.2. DA NULIDADE DO AUTO DE INFRAÇÃO POR VÍCIO INSANÁVEL – 
PRESSUPOSTOS NÃO PREENCHIDOS 
Cediço que a responsabilidade administrativa ambiental é subjetiva, ou 
seja, exige demonstração de que a conduta foi cometida pelo alegado transgressor, além de 
prova do nexo causal entre o comportamento e o dano, conforme pacificado pelo Superior 
Tribunal de Justiça – STJ nos autos dos embargos de divergência no REsp 1.318.051. 
Ocorre que, a mera lavratura de auto de infração ambiental através de 
imagens de satélite, não comprova que os pressupostos, ou seja, demonstração de dolo ou 
culpa e do nexo causal entre conduta e o dano estão presentes, porque os fatos narrados na 
autuação e no relatório técnico foram apenas supostos, e não comprovados, como exige a 
teoria da responsabilidade subjetiva. 
 
Página 6 de 11 
 
 
Outrossim, a disposição do art. 14, § 1º, da Lei 6.938/1981 de que a 
indenização ou reparação dos danos ambientais não afasta a aplicação de sanções 
administrativas, significa apenas, que a indenização ou reparação do dano prescindem da 
culpa, e não que as sanções administrativas dispensam tal elemento subjetivo. Bem por isso, 
não há confundir o direito administrativo sancionador com a responsabilidade civil 
ambiental, de modo que necessária a comprovação do dano e do nexo causal, além da 
demonstração de dolo ou culpa, o que não aconteceu no caso em tela. 
In casu, a suposição de danos que originou o auto de infração ambiental se 
deu a partir da narrativa genérica de que o Autuado é o proprietário do imóvel que teve a 
suposta vegetação de especial preservação suprimida sem autorização, a qual teria sido 
detectada “por meio do monitoramento contínuo realizado através da plataforma de imagens 
de satélites Planet e sistema de alertas semanais de alterações em vegetação nativa do 
estado de Mato Grosso”. 
À propósito, até mesmo o termo de embargo foi lavrado remotamente 
aludindo que o “polígono embargado será monitorado constantemente, seja por imagens de 
satélite, bem como através de fiscalização in loco". Inarredável a ilação da analista de meio 
ambiente da SEMA/MT. 
Nesse ponto, há de se destacar que a ilação – caracterizada pela 
inferência, pelos indícios, pelas presunções e pela ausência de prova material – em tudo se 
diferencia da comprovação, operação por meio da qual se afirma e se torna irrefutável 
determinado fato, que é integralmente demonstrado a partir de provas materiais. É nesse 
sentido a definição de De Plácido e Silva3: 
COMPROVAÇÃO. Derivado do latim comrobatio, de comprobare, tem 
significação de aprovação plena, inteira. Desse modo, comprovação não 
tem somente o sentido de indicar o ato de provar novamente ou com nova 
prova. Mas o de aprovar por inteiro, o que dá a ideia de uma confirmação 
integral ao que antes já se tinha provado. A comprovação é reforço de 
prova, para torna-la irrefutável. E quando se comprova tem-se a 
confirmação integral da prova anterior, que assim se robustece e se 
avoluma para acentuar a veracidade da asserção sobre o fato arguido, ou 
a irrefutabilidade da prova apresentada. Fatos comprovados, assim, 
devem ser fatos que se encaram como integralmente demonstrados 
ou postos em evidência. 
Com isso, torna-se imperioso reconhecer que, embora a analista de meio 
ambiente da SEMA/MT tenha inferido a existência de nexo causal, e até mesmo de um dano 
ambiental imputável ao Autuado – o que foi feito por meio de uma operação lógica 
denominada ilação –, a autuação não se sustenta por falta de comprovação da ocorrência 
de referido nexo e do citado dano. 
 
3 SILVA, De Plácido e. Vocabulário Jurídico. 26ª Edição. Rio de Janeiro: Editora Forense, 2005, p. 324. 
 
Página 7 de 11 
 
 
Logo, o auto de infração ambiental hostilizado decorre da presunção de 
ocorrência de nexo causal e de dano ambiental, e não de prova propriamente dita, cuja 
ausência afasta a higidez do auto de infração. 
E ainda que se alegue que os agentes estatais gozam de fé pública e seus 
atos se revestem de legitimidade, é incontroverso que tais princípios são relativos e que os 
atos administrativos, especialmente aqueles que impõem penalidade, devem ser devidamente 
instruídos e as decisões respectivas devidamente fundamentadas e motivadas, sob pena de 
nulidade. 
Dito isto, necessário que se reconheça a inexistência de nexo causal entre 
a alegada conduta e o suposto dano, bem como, a ausência de demonstração de dolo ou 
culpa do Autuado, declarando nulo o auto de infração ambiental. 
4. PEDIDO ALTERNATIVO – REDUÇÃO DO VALOR DA MULTA AMBIENTAL 
– VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA LEGALIDADE, RAZOABILIDADE, 
PROPORCIONALIDADE E INDIVIDUALIZAÇÃO DAS PENAS 
Em que pese os argumentos suscitados no capítulo anterior, que por si só, 
concessa venia, conduzem a certeza que garantias constitucionais foram violadas, faz-se-
necessário, por força do princípio da eventualidade, discorrer sobre o excesso do valor da 
multa constante no auto de infração ambiental. 
Ao lavrar remotamente o auto de infração ambiental, a analista de meio 
ambiente descreveu que o valor da multa ambiental seria de R$ 1.600.000,00, 
considerando o suposto desmatamento de 320 hectares no bioma Amazônia, o qual se 
enquadraria na conduta do art. 50 do Decreto 6.514/2008, que prevê multa de R$ 5.000,00 
por hectare. 
Apesar de não ter constado no auto de infração ambiental, a previsão para 
aplicação de multa simples e embargo por infringência ao art. 50 do Decreto 6.514/08 está 
prevista no art. 72, II e VII da Lei 9.605/98 c/c art. 3º, II e VII do Decreto 6.514/08 c/c, assim 
redigidos: 
Lei Federal 9.605/98 
Art. 72. As infrações administrativas são punidas com as seguintes 
sanções, observado o disposto no art. 6º: [...] 
II - multa simples; 
VII - embargo de obra ou atividade; 
Decreto 6.514/08 
Art. 3º As infrações administrativas são punidas com as seguintes sanções: 
 
Página 8 de 11 
 
 
II - multa simples; 
VII - embargo de obra ou atividade e suas respectivas áreas; 
Ocorre que, a atuação da Administração deve obedecer aos princípios da 
legalidade, da razoabilidade e da proporcionalidade, o que não aconteceu no caso em tela, 
cabendo à autoridade julgadora, reduzir o valor da multa ambiental para R$ 50,00 por hectare, 
conforme determina a legislação. 
Isso porque, o comando legal do art. 6º da Lei n. 9.605/98 impõe ao órgão 
fiscalizador uma limitação ao seu poder de polícia, estabelecendo critérios para a imposição 
de penalidades, assim dispondo: 
Art. 6º Para imposição e gradação da penalidade, a autoridade 
competente observará: 
I - a gravidade do fato, tendo em vista os motivos da infração e suas 
consequências para a saúde pública e parao meio ambiente; 
II - os antecedentes do infrator quanto ao cumprimento da legislação 
de interesse ambiental; 
III - a situação econômica do infrator, no caso de multa. 
Por seu turno, o art. 72 da Lei 9.605/98, ao discriminar as sanções cabíveis, 
em caso de prática de conduta lesiva ao meio ambiente, impõe estrita observância a gradação 
prevista no já citado art. 6º: 
Art. 72. As infrações administrativas são punidas com as seguintes 
sanções, observado o disposto no art. 6º: [...]. 
No tocante ao valor da multa, o art. 75 da Lei 9.605/98 estabelece que: 
Art. 75. O valor da multa de que trata este Capítulo será fixado no 
regulamento desta Lei e corrigido periodicamente, com base nos 
índices estabelecidos na legislação pertinente, sendo o mínimo de R$ 
50,00 (cinquenta reais) e o máximo de R$ 50.000.000,00 (cinquenta 
milhões de reais). 
E, sobre a base para imposição do valor da multa, preceitua o art. 74, 
também da Lei 9.605/98: 
Art. 74. A multa terá por base a unidade, hectare, metro cúbico, 
quilograma ou outra medida pertinente, de acordo com o objeto jurídico 
lesado. 
 
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Os citados dispositivos legais estabelecem, portanto, um limite mínimo e 
máximo da multa, que deve ser aplicado com observância ao disposto no art. 6º c/c art. 74 
da Lei n. 9.605/98. 
Contudo, ao aplicar multa ambiental no valor de R$ 112.836,60, a analista 
de meio ambiente violou os princípios da legalidade, da razoabilidade e da proporcionalidade, 
porque a multa deve observar a situação fática e os critérios estabelecidos em Lei. 
No caso, a multa foi aplicada com base no Decreto 6.514.08 que, por ato 
presidencial, regulamentou a Lei 9.605/98 por força do artigo 84, inciso IV, da Constituição 
Federal, cuja finalidade é executar fielmente os dispostos preconizados na referida lei. 
Nessa esteira, leciona José dos Santos Carvalho Filho a respeito da 
observância do decreto regulamentar em não contrariar àquela que justifica sua existência: 
O poder regulamentar não cabe contrariar a lei (contra legem), pena de 
sofrer invalidação. Seu exercício somente pode dar-se secundum legem, ou 
seja, em conformidade com o conteúdo da lei e nos limites que esta 
impuser.4 
In casu, o art. 50 do Decreto 6.514/08 está em dissonância com o art. 
75, da Lei 9.605/98, por não prever índices mínimo e máximo para cominação da multa, pois 
como norma inferior, não pode o Decreto se sobrepor à Lei. 
À propósito, a aplicação de penalidades está sujeita ao princípio da 
legalidade estrita. Mesmo no âmbito do poder de polícia, a Administração não está autorizada 
a aplicar sanções não previstas em lei.5 
Há mais. Além de violar o princípio da legalidade, o art. 50 do Decreto 
6.514/08 também violou o princípio da individualização da pena (art. 5º, XLVI/CF), à propósito, 
muito bem delineado pelo Ministro Ayres Brito, que apesar de se referir à esfera criminal, é 
perfeitamente aplicável ao caso, pois revela a função do julgador na individualização das 
sanções: 
O processo de individualização da pena é um caminhar no rumo da 
personalização da resposta punitiva do Estado, desenvolvendo-se em três 
momentos individuados e complementares: o legislativo, o judicial e o 
executivo. Logo, a lei comum não tem a força de subtrair do juiz 
sentenciante o poder-dever de impor ao delinquente a sanção criminal que 
a ele, juiz, afigurar-se como expressão de um concreto balanceamento ou 
de uma empírica ponderação de circunstâncias objetivas com 
 
4 CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 14ª Ed. Rio de Janeiro. Editora Lummen 
Juris. 2005, pág. 44. 
5 RMS 21.922/GO, Rel. Ministro TEORI ALBINO ZAVASCKI, PRIMEIRA TURMA, julgado em 05/06/2007, DJ 21/06/2007, 
p. 273 
 
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protagonizações subjetivas do fato-tipo. Implicando essa ponderação em 
concreto a opção jurídico-positiva pela prevalência do razoável sobre o 
racional; ditada pelo permanente esforço do julgador para conciliar 
segurança jurídica e justiça material.6 
Vê-se que, a escolha da modalidade e do quantum de penalidade aplicável 
não é ato de livre-arbítrio da autoridade administrativa, tão pouco obra de decreto do 
executivo. Assim, em consonância com o princípio da individualização da pena ─ plenamente 
aplicável aos processos administrativos por força da sua natureza sancionadora ─, o julgador 
deve levar em consideração as circunstâncias de cada caso concreto, conforme determina a 
Lei. 
Com efeito, o art. 95 do Decreto 6.514/08 dispõe que o processo será 
orientado pelos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, 
proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse 
público e eficiência, bem como pelos critérios mencionados no parágrafo único do art. 2º da 
Lei no 9.784, de 29 de janeiro de 1999. 
É certo que o art. 50 do Decreto 6.514/08 prevê multa de R$ 5.000,00 por 
hectare. Contudo, esse dispositivo deve ser interpretado à luz da Constituição Federal, 
como se fixasse o máximo de R$ 5.000,00 por hectare, e como mínimo, deve ser tomado o 
valor mínimo previsto no art. 75 da Lei 9.605/98, ou seja, R$ 50,00 por hectare, isso, pois, 
para preservar não só o princípio da individualização da pena, como o princípio da legalidade. 
No caso em tela, a analista de meio ambiente não procedeu a correta e 
obrigatória análise das circunstâncias atenuantes do art. 6º da Lei n. 9.605/1998, e lavrou auto 
de infração ambiental fixando multa em grau máximo, no valor de R$ 5.000,00 por hectare, 
totalizando R$ 1.600.000,00, sem considerar a sanção aplicada à conduta praticada. 
Portanto, considerando a situação fática, o baixo grau de escolaridade, a 
condição sócio econômica do Autuado que utiliza a propriedade rural objeto da suposta 
infração para agricultura familiar, e os critérios estabelecidos na Lei 9.605/98, somado ao fato 
de que a suposta infração é de menor gravidade, sem notícias da ocorrência de dano 
ambiental significativo, e, a observância aos princípios da razoabilidade e proporcionalidade, 
requer a redução da multa para o patamar de R$ 50,00 por hectare. 
5. ATENUANTES 
Subsidiariamente, se esta autoridade julgadora não entender pelo 
cancelamento/nulidade do auto de infração ambiental, nem entender pela redução da multa 
para o valor de R$ 50,00 por hectare supostamente desmatado, requer sejam aplicadas as 
circunstâncias atenuantes ao caso, quais sejam, que o Autuado não concorreu para a 
 
6 HC 97.256. Órgão julgador: Tribunal Pleno. Relator (a): Min. AYRES BRITTO. Julgamento: 01/09/2010. 
Publicação: 16/12/2010. 
 
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consecução da infração; é infrator primário; possui baixo grau de escolaridade; e, colaborou 
com a fiscalização. 
6. DOS REQUERIMENTOS 
Ante o exposto, requer: 
a) Seja cancelado/anulado o auto de infração ambiental por atipicidade da conduta, ante 
a ausência de área objeto de especial preservação, ou, pelo não preenchimento dos 
pressupostos da teoria da responsabilidade subjetiva, levantando-se o termo de 
embargo; 
b) Alternativamente, requer a redução da multa para o patamar de R$ 50,00 por hectare 
supostamente desmatado, sob pena de violar os princípios da legalidade, da 
razoabilidade, da proporcionalidade e da individualização da pena; 
c) No caso de os requerimentos anteriores não serem acolhidos, requer a aplicação das 
atenuantes, quais sejam, que o Autuado não concorreu para a consecução da 
infração; é infrator primário; possui baixo grau de escolaridade; não há notícia de dano 
ambiental significativo; e, colaborou com a fiscalização; 
d) Requer a intimação por via postal com aviso de recebimento para apresentar 
alegações finais, nos termos do parágrafo único do art. 122 do Decreto 6.514/08, e, 
no caso de ser mantido o auto de infração hostilizado, também requer a notificação da 
decisão para interposição de recurso administrativo por via postalcom aviso de 
recebimento, consoante art. 126 do Decreto 6.514/08, sempre observado 
exclusivamente o endereço mencionado no preâmbulo, sob pena de nulidade; 
e) Por fim, requer a produção de todos os meios de prova em direito admitidos, inclusive, 
estudos técnicos para redimensionar a área objeto do auto de infração, vedado a 
reformatio in pejus, e, ainda, a elaboração de laudo técnico por profissional habilitado 
para comprovar a alegação de inexistência de “floresta” ou de vegetação nativa, 
“objeto de especial preservação”; 
Requer e espera deferimento. 
Local e Data 
 
 
ADVOGADO 
OAB/SC 
	1
	26- Modelo-de-Defesa-Previa-Desmatamento-art-50-Decreto-6514

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