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1 GUERRA E REVOLUÇÃAO RUSSA

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Professor: Odabel Júnior2º texto para a 3ª avaliação
Componente curricular: História
Assunto: A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL 1914 - 1918 e REVOLUÇÃO RUSSA (1917)
	A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL 1914 – 1918 (RESUMO)
Entre 1871 e 1914, durante a chamada Belle Époque, a sociedade europeia, liberal e capitalista, passou por uma das fases de maior prosperidade. O desenvolvimento industrial trouxe para boa parte da população um conforto nunca antes experimentado, enquanto a ciência e a técnica abriam possibilidades inimagináveis de comunicação e transporte, com a invenção do telégrafo, do telefone e do automóvel.	Entretanto, as disputas territoriais entre as potências e a má distribuição dos benefícios do progresso entre a população criavam um clima de instabilidade constante. O risco de um confronto iminente pairava no ar. Até que, em 1914, as previsões se confirmaram, com o início da "guerra que ia acabar com todas as guerras", como se costumava dizer na época. Na prática, não foi isso que o mundo assistiu. Outro conflito, maior e ainda mais devastador, iria eclodir 25 anos depois.
	A expressão Grande Guerra, cunhada para o conflito que pela primeira vez na história envolveu todo o planeta, se justifica pelas proporções que o confronto alcançou, pelo aparato bélico que foi mobilizado e pela devastação que provocou. As novas armas, fruto do desenvolvimento industrial, e os métodos inéditos empregados nos combates deram aos países capitalistas o poder quase absoluto de matar e destruir.
	Por volta de 1914, havia motivos de sobra para o acirramento das divergências entre os países europeus. Era grande, por exemplo, a insatisfação entre as nações que tinham chegado tarde à partilha da África e da Ásia; a disputa ostensiva por novos mercados e fontes de matérias-primas envolvia muitos governos imperialistas; e as tensões nacionalistas, acumuladas durante décadas, pareciam prestes a explodir. O que estava em jogo eram interesses estratégicos para vencer a eterna competição pela hegemonia na Europa e no mundo.
	Causas do conflito
A disputa colonial: buscando novos mercados para a venda de seus produtos, os países industrializados entravam em choque pela conquista de colônias na África e na Ásia.
A concorrência econômica: cada um dos grandes países industrializados dificultara a expansão econômica do país concorrente. Essa briga econômica foi especialmente intensa entre Inglaterra e Alemanha.
A disputa nacionalista: em diversas regiões da Europa surgiram movimentos nacionalistas que pretendiam agrupar sob um mesmo Estado os povos de raízes culturais semelhantes. O nacionalismo exaltado provocava um desejo de expansão territorial.
Movimentos nacionalistas: os interesses da Alemanha, Rússia e França.
Entre os principais movimentos nacionalistas que se desenvolveram na Europa no início do século XX, podemos destacar os seguintes:
· Pan-eslavismo: buscava a união de todos os povos eslavos da Europa oriental. Era liderado pela Rússia.
· Pangermanismo: buscava a expansão da Alemanha através dos territórios ocupados por povos germânicos da Europa central. Era liderado pela Alemanha.
· Revanchismo francês: visava desforrar a derrota francesa para a Alemanha em 1870 (Guerra Franco-prussiana) e recuperar os territórios da Alsácia-Lorena, cedidos aos alemães.
	A situação conflituosa deu origem à chamada paz armada. Como o risco de guerra era bastante grande, as principais potências trataram de estimular a produção de armas e de fortalecer seus exércitos.
	A política das alianças:
	O clima de tensão internacional levou as grandes potências a firmar tratados de alianças com certos países. O objetivo desses tratados era somar forças para enfrentar a potência rival.
· A Tríplice Aliança: formada por Alemanha, Império Austro-húngaro e Itália.
· A Tríplice Entente: formada por Inglaterra, França e Rússia.
	A explosão da Guerra Mundial
	O assassinato de Francisco Ferdinando (Sarajevo, Bósnia, 28/06/1914) foi o estopim que detonou a Primeira Guerra Mundial, quando as tensões entre os dois blocos de países haviam crescido a um nível insuportável.
	Principais fases: primeira fase (1914/1915) movimentação de tropas e equilíbrio entre as forças rivais; segunda fase (1915/1917) guerra de trincheiras; terceira fase (1917-1918) entrada dos Estados Unidos, ao lado da França e da Inglaterra, e derrota da Alemanha.
	Entrada da Itália – A Itália, membro da Tríplice Aliança, manteve-se neutra até que, em 1915, sob promessa de receber territórios austríacos, entrou na guerra ao lado de franceses e ingleses.
	Saída da Rússia – Com o triunfo da Revolução Russa de 1917, na qual os bolcheviques estabeleceram-se no poder, foi assinado um acordo com a Alemanha para oficializar sua retirada do grande conflito. Este acordo chamou-se Tratado de Brest-Litovsk, que impôs duras condições para a Rússia.
	Entrada dos Estados Unidos – Os norte-americanos tinham muitos investimentos nesta guerra com seus amigos aliados (Inglaterra e França). Era preciso garantir o recebimento de tais investimentos. Utilizou-se como pretexto o afundamento do navio “Lusitânia”, que conduzia passageiros norte-americanos.
	Participação do Brasil – Os alemães, diante da superioridade naval da Inglaterra, resolveram empreender uma guerra submarina sem restrições. Na noite de 3 de abril de 1917, o navio brasileiro “Paraná” foi atacado pelos submarinos alemães. O Brasil, presidido por Wenceslau Brás, rompeu as relações com Berlim e revogou sua neutralidade na guerra. Novos navios brasileiros foram afundados. No dia 25 de outubro, quando recebeu a noticia do afundamento do navio “Macau”, o Brasil declarou guerra à Alemanha. Enviou auxilio à esquadra inglesa no policiamento do Atlântico e uma missão médica.
	Consequências da guerra:
a) O aparecimento de novas nações; b) Desmembramento do império Austro- Húngaro; c) A hegemonia do militarismo francês, em decorrência do desarmamento alemão; d) A Inglaterra dividiu sua hegemonia marítima com os Estados Unidos; e) O enriquecimento dos Estados Unidos; f) A depreciação do marco alemão, que baixou à milionésima parte do valor, e a baixa do franco e do dólar; g) O surgimento do fascismo na Itália e do Nazismo na Alemanha.
	O Tratado de Versalhes: conjunto de decisões tomadas no palácio de Versalhes no período de 1919 a 1920. As nações vencedoras da guerra, lideradas por Estados Unidos, França e Inglaterra, impuseram duras condições à Alemanha derrotada. O desejo dos alemães de superar as condições humilhantes desse tratado desempenhou papel importante entre as causas da Segunda Guerra Mundial:
· Restituir a região da Alsácia-Lorena à França.
· Ceder outras regiões à Bélgica, à Dinamarca e à Polônia (corredor polonês).
· Ceder todas as colônias.
· Entregar quase todos seus navios mercantes à França, à Inglaterra e à Bélgica.
· Pagar uma enorme indenização em dinheiro aos países vencedores.
· Reduzir o poderio militar de seus exércitos limitados a 100 mil voluntários, sendo proibida de possuir aviação militar, submarinos, artilharia pesada e tanques, e o recrutamento militar foi proibido.
· Considerada a grande culpada pela guerra.
	A formação da Liga das Nações: em 28 de abril de 1919, a Conferência de Pás de Versalhes aprovou a criação da Liga das Nações, com a missão de agir como mediadora nos casos de conflito internacional, preservando a paz mundial. Entretanto, sem a participação de países importantes como os Estados Unidos, União Soviética e Alemanha, a liga revelou-se um organismo impotente.
	A ascensão econômica dos Estados Unidos no pós-guerra: os Estados unidos alcançaram significativo desenvolvimento econômico através da exportação de produtos industrializados. A Europa tornou-se dependente dos produtos americanos.
REVOLUÇÃO RUSSA DE1917 (RESUMO)
	A Revolução Russa de 1917 foram dois levantes populares: o primeiro ocorrido em fevereiro, contra o governo do czar Nicolau II, e o segundo, em outubro.
	Na Revolução de Fevereiro, os revolucionários aboliram a monarquia e, na Revolução de Outubro, começaram a implantar um regime de governobaseado em ideias socialistas.
	Causas da Revolução Russa: contexto histórico
	Na Rússia, durante o século XIX, a falta de liberdade era quase absoluta.
No campo, reinava uma forte tensão social, devido à grande concentração de terras na mão da nobreza. A Rússia foi o último país a abolir a servidão, em 1861 e em muitos lugares, continuava-se com o sistema de produção feudal.
	A reforma agrária promovida pelo czar Alexandre II (1855-1881), pouco adiantou para aliviar as tensões no campo. O regime czarista reprimia a oposição e a Ochrana, polícia política, controlava o ensino, a imprensa e os tribunais.
	Milhares de pessoas eram enviadas ao exílio na Sibéria condenadas por crimes políticos. Capitalistas e latifundiários mantinham o domínio sobre os trabalhadores urbanos e rurais.
	No governo do czar Nicolau II (1894-1917), a Rússia acelerou seu processo de industrialização aliada ao capital estrangeiro. Os operários concentraram-se em grandes centros como Moscou e São Petersburgo.
	Apesar disso, as condições de vida pioraram, com a fome, o desemprego e a diminuição dos salários. A burguesia também não era beneficiada, pois o capital estava concentrado nas mãos dos banqueiros e dos grandes empresários.
	A oposição ao governo crescia. Um dos maiores partidos de oposição era o Partido Social Democrata, mas seus líderes, Plekhanov e Lenin, tinham que viver fora da Rússia para fugir das perseguições políticas.
	O Partido Operário Social-Democrata Russo era crítico com a política do país. Porém, as divergiam de como solucionar os problemas da Rússia. Isto acabou por dividi-lo em duas correntes:
· Bolcheviques (maioria, em russo), liderados por Lenin, defendiam a ideia revolucionária da luta armada para chegar ao poder.
· Mencheviques (minoria, em russo), liderados por Plekhanov, defendiam a ideia evolucionista de se conquistar o poder através de vias normais e pacíficas como, por exemplo, as eleições.
Revolução de 1917: Antecedentes
	Em janeiro de 1905, um grupo de operários participava de uma manifestação pacífica em frente ao Palácio de Inverno de São Petersburgo, uma das sedes do governo. O objetivo era entregar um abaixo assinado ao czar, pedindo melhorias.
	A guarda do palácio, assustada com a multidão, abriu fogo matando mais de mil pessoas. O episódio ficou conhecido como Domingo Sangrento e provocou uma onda de protestos em todo o país.
Diante da pressão revolucionária, o czar promulgou uma Constituição e permitiu a convocação de eleições para a Duma (Parlamento). A Rússia tornava-se assim uma monarquia constitucional, embora o czar ainda concentrasse grande poder, e o Parlamento tivesse uma atuação limitada.
	Na realidade, o governo ganhou tempo e organizou as reações contra as agitações sociais e os sovietes. Estes eram assembleias de operários, soldados ou camponeses que se organizaram após a Revolução de 1905. Mais tarde teriam um papel essencial da Revolução de 1917.
	Ainda em 1905, outro fator de descontentamento foi a derrota na guerra Russo-japonesa. A Rússia perdeu o conflito para o Japão que era considerado um povo inferior e teve que ceder algumas ilhas para este país.
	Atuação da Rússia na Primeira Guerra Mundial
	Durante a Primeira Guerra Mundial, como membro da Tríplice Entente, a Rússia lutou ao lado da Inglaterra e da França, contra a Alemanha e o Império Austro-Húngaro.
	No entanto, o exército russo encontrava-se despreparado para o confronto. As consequências foram derrotas em várias batalhas que deixaram a Rússia enfraquecida e economicamente desorganizada.
	Em março, o movimento revolucionário foi deflagrado, com greves se iniciando em São Petersburgo e que se espalharam por vários centros industriais. Os camponeses também se rebelaram.
A maior parte dos militares aderiu aos revolucionários e força a abdicação do czar Nicolau II, em fevereiro de 1917.
	Após a abdicação do czar, forma-se um Governo Provisório, sob a chefia de Kerensky, que se veria envolvido em disputas entre liberais e socialistas.
	Sofrendo pressões dos sovietes, o governo concedeu anistia aos prisioneiros e exilados políticos. De volta à Rússia, os bolcheviques, liderados por Lenin e Trotsky, organizaram um congresso onde defendiam lemas como: “Paz, terra e pão” e “Todo o poder aos sovietes”.
	No dia 7 de novembro (25 de outubro no calendário gregoriano), operários e camponeses, sob a liderança de Lenin, tomaram o poder. Os bolcheviques distribuíram as terras entre os camponeses e estatizaram os bancos, as estradas de ferro e as indústrias, que passaram para o controle dos operários.
	Consequências da Revolução Russa
	A Rússia se retira da Primeira Guerra
	O primeiro ato importante do novo governo foi retirar a Rússia da guerra. Para isso, em fevereiro de 1918, foi assinado o Tratado de Brest-Litovsk com as Potências Centrais.
Este determinava a entrega da Finlândia, Países Bálticos, Polônia, Ucrânia e Bielorrússia, além de distritos no Império Otomano e na região da Geórgia.
	Guerra civil na Rússia
	Os quatro primeiros anos de governo bolchevique foram marcados por uma guerra civil que abalou profundamente o país.
Igualmente, para evitar qualquer tentativa de restauração monárquica, o czar Nicolau II e sua família foram assassinados sem qualquer tipo de julgamento, em julho de 1918.
	O Exército Vermelho, criado por Leon Trotsky, derrotou o Exército Branco, formado por nobres e burgueses, garantindo a permanência dos bolcheviques no poder. A revolução estava salva, mas a paralisação econômica era quase total.
	Para restaurar a confiança no governo, foi criada a NEP (Nova Política Econômica), que permitia a entrada de capital estrangeiro e o funcionamento de empresas particulares. A aplicação da NEP resultou no crescimento industrial e agrícola da Rússia.
	Conclusão da Revolução Russa
	Em 1922 foi estabelecida a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), sob liderança de Lenin. Após sua morte, em 1924, iniciou-se uma luta pelo poder entre Trotsky e Stalin.
	Derrotado, Trotsky foi expulso do país e, em 1940, foi morto na cidade do México, por um assassino a serviço de Stalin. Sob seu governo, a URSS conheceu uma das mais violentas ditaduras da história, ao mesmo tempo em que passava por um crescimento econômico vertiginoso.
	Durante a II Guerra Mundial, o país seria um dos principais inimigos do nazismo, aliado dos Estados Unidos e do Reino Unido.
	Após o conflito, seria alçada à condição de segunda potência mundial.
ATIVIDADES
1. O mundo que surgiu por detrás das trincheiras da 1ª Guerra Mundial foi modificado em aspectos que alterariam a vida cotidiana de grandes populações e a organização do poder no mundo. Assinale a questão que representa essas mudanças. 
1. Revolução Russa, Partilha da África; desenvolvimento de novas tecnologias; expansão do islamismo.
1. A ascensão estadunidense como nova potência mundial; a ascensão dos fascismos; maior participação das mulheres nos postos de trabalho e comando.
1. Ascensão estadunidense como nova potência mundial; surgimento de novas tecnologias; um processo de desarmamento na Europa; o incentivo à reconstrução da Alemanha.
1. A ascensão dos fascismos; maior participação das mulheres nos postos de trabalho e comando; início da Guerra Fria; corrida armamentista.
1. Apresenta uma causa da Primeira Guerra Mundial: 
1. A queda da Bolsa de Nova York e as consequências para o mercado internacional.
1. A invasão da Polônia.
1. A forte tensão entre os países industrializados que disputavam os mercados consumidores mundiais e as matérias-primas.
1. A assinatura do Tratado de Versalhes e suas consequências para a Alemanha. 
1. O assassinato do arquiduque Francisco Ferdinand, príncipe herdeiro do Império Austro- Húngaro, foi o estopim para um conflito de grandes proporções. A Primeira Guerra (1914-1918) foi marcada por rivalidades imperialistas e pelo choque das potências mundiais. 
No ano de 1917, 
1. Os estadunidenses saíram da Guerra e a União Soviética entrou para combater os franceses no norte europeu.
1. O Brasil declarou guerra aos países do Eixo e envioua Força Expedicionária Brasileira para combater no norte da Itália.
1. A Tríplice Entente foi destruída pela guerra relâmpago, empreendida pelos soviéticos e alemães após a França ter se rendido em Vichy. 
1. Os russos saíram do conflito em virtude da Revolução Bolchevique e os Estados Unidos entraram.
1. Os Estados Unidos emergiram como grande potência econômica mundial após a Primeira Guerra Mundial porque:
1. Fortaleceu sua economia ao fornecer equipamentos e suprimentos à Entente, enquanto as potências europeias tiveram suas economias arrasadas após o conflito.
1. Apoiou a Alemanha, com o objetivo de enfraquecer a Inglaterra.
1. Liderou a criação da ONU (Organização das Nações Unidas).
1. Apresentou as propostas do Tratado de Versalhes, para enfraquecer a Alemanha, a grande potência industrial do início do século.
1. A Revolução Russa, ocorrida em 1917, deixou o mundo abalado. Pela primeira vez, tentava-se estabelecer um tipo de governo no qual os trabalhadores teriam participação ativa. Os líderes do novo Estado tinham plena convicção de que estava nascendo a sociedade socialista, em que as diferenças entre as classes sociais deveriam desaparecer. Era o aparecimento de um novo modo de organizar a produção, que substituiria o capitalismo.
Adaptado de: PEDRO, Antonio. História do Mundo Ocidental. São Paulo, 2005. p.379
Assinale a alternativa correta. 
1. Quando os operários das fábricas e das fazendas da Rússia se mobilizaram para tomar o poder não encontraram resistência por parte do grupo que estava no poder.
1. Após a Revolução Russa, o Estado desapareceu juntamente com o fim das classes sociais e os operários passaram a ser os donos das fábricas.
1. A Revolução Russa causou uma Guerra Mundial envolvendo de um lado os países capitalistas e de outro lado, os socialistas.
1. O sistema descrito no texto acima, baseou-se na teoria do filosofo Karl Marx que tinha como uma de suas características a propriedade coletiva dos bens de produção. 
1. Na Rússia, a Nova Política Econômica (NEP), de 1922, 
1. Implantou o "comunismo de guerra" para promover a eliminação dos menchevistas.
1. Restabeleceu o princípio da liberdade de comércio interno para recuperação da economia.
1. Fortaleceu o caráter internacional da Revolução Socialista para coletivizar o capital financeiro.
1. Consolidou o poder do Soviete Supremo sustentado pelo Conselho dos Comissários do Povo. 
1. Em 1917, o governo czarista russo sofria a oposição de várias forças políticas, especialmente dos mencheviques e dos bolcheviques. Às dificuldades econômicas e resistências ao absolutismo dos Romanov somaram-se os efeitos da Primeira Guerra Mundial e as derrotas russas. Em fevereiro de 1917, o czar Nicolau II foi deposto com a revolução liberal liderada por Kerensky. Sobre o desenrolar da Revolução Russa e surgimento da U.R.S.S. é INCORRETO afirmar que: 
1. O governo de Kerensky, ao manter a Rússia na Primeira Guerra, enfraqueceu-se, favorecendo seus opositores, liderados por Lênin, que defendia as "teses de abril", sintetizadas no slogan "paz, terra e pão".
1. Em outubro (novembro no calendário gregoriano) de 1917, teve início a Revolução Socialista, liderada por Lênin, que fez o Tratado de Brest-Litovsk, que tirou a Rússia da Primeira Guerra.
1. A morte de Lênin, em 1924, abriu a disputa pelo poder soviético entre Stálin, favorável ao socialismo num só país e Trotsky, favorável à internacionalização da revolução.
1. Trotsky saiu vitorioso e implantou planos quinquenais de desenvolvimento, nos quais procurou-se a socialização total da economia, ampla burocratização da administração e a eliminação física dos opositores ao regime, entre eles, Stálin, assassinado em 1940, no México. 
1. Um dos acontecimentos mais significativos do século XX foi a Revolução Socialista na Rússia, em 1917, por colocar em xeque a ordem socioeconômica capitalista. Com respeito ao desencadeamento do processo revolucionário, é CORRETO afirmar que: 
1. A participação da Rússia, na Primeira Guerra Mundial, desencadeou uma série de greves e de revoltas populares em razão da crise de abastecimento de alimentos, provocando o início do movimento.
1. Os mencheviques tiveram um papel fundamental no processo revolucionário, por defenderem a implantação das Teses de Abril que consistiam, dentre outras exigências, na reforma agrária, na retirada do país da guerra e na entrega do poder aos sovietes.
1. Os bolcheviques representavam a ala mais conservadora dos socialistas, chegando a ocupar o poder com a Revolução de Fevereiro de 1917, através de Alexander Kerenski.
1. Stalin, a partir de outubro de 1917, estabeleceu a tese de que era necessária a revolução em um só país, em oposição a Trotsky, líder do exército vermelho.

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