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Salvador 2021.2 Rafael Câmara UTOPIAS E DISTOPIAS UNIVERSIDADE SALVADOR – UNIFACS FACULDADE DE ARQUITETURA Aula 5 •“Vem do desenho original, não de lançar uma “revista” regular e previsível com várias páginas e uma capa, mas de “expelir” algo que explodisse sobre os estudantes e sobre os assistentes oprimidos dos escritórios [de arquitetura] londrinos no formato de uma grande folha, ou pôster, colagem de imagens livreto...o que quer que fosse necessário naquele momento. Daí a necessidade de um nome que fosse análogo a algo como uma mensagem ou um tipo de comunicação abstrata, telegrama, aerograma, etc” (COOK, 1927, p. 133) Por que Archigram? Editam uma revista: “Archigram” entre 1961- 1970. Composições metafóricas. Mundo ilusório. Exploração do hedonismo de um sonho tecnológico. Recupera a ideia pioneira dos primeiros mestres modernistas relacionando a produção arquitetônica e urbanística ao seu tempo. “Grande parte da filosofia dos modernos foi traída”. Peter Cook Confiança de que os novos materiais e as novas disponibilidades tecnológicas iriam superar o que a arquitetura tradicional não tinha resolvido. ARCHIGRAM ARCHItectural + teleGRAM Mudança de todo o cenário humano: desde os equipamentos de uso cotidiano até as estruturas das cidades. Necessidade de uma arquitetura descartável, trocável e produtível como qualquer outro objeto de consumo. Warren Chalk Arquitetura se transforma em um “kit”, elemento substituível, peça transportável. Desenho aproximado ao de objetos como eletrodomésticos, carros, computadores Liberdade de escolha aliada a capacidade de consumo para todo tipo de produto. •Fantasias utópicas •Neologismo da expressão Architectural Telegram => expressava a ideia do grupo de comunicar mensagens arquitetônicas •Pop-art, + pensamento tecnológico + imagística da era espacial + ironia e bom humor do grupo + sentimento de insegurança (ameaça de guerra nuclear - Guerra Fria) + perda de qualidade de vida nas grandes metrópoles (poluição) Grupo Archigram •Sentiam a obsolescência do espaço urbano e a relativa inconsequência das propostas disponíveis •Viam com desconfiança as propostas de Estado de Bem-Estar-Social / Welfare State (políticas públicas da UK) •Afinavam-se com estética da Pop Art (crítica das formas estéticas tradicionais) •Obras representam: • visão tecnológica da arquitetura • corrida espacial •Guerra Fria •Nova visão de temas como •mobilidade urbana • sociedade em rede •descentralização Grupo Archigram Dymaxion House (1929 redesenh. em 1945) Buckminster Fuller http://www.google.com.br/url?sa=i&source=images&cd=&cad=rja&docid=6jKhyJCXMNzqsM&tbnid=0l8gHRc3RBqgbM:&ved=0CAgQjRwwAA&url=http%3A%2F%2Ftinyhouselistings.com%2Fthe-dymaxion-house%2F&ei=kWqLUfLyAtb94APFiYCgBw&psig=AFQjCNEhkiLgr72aeofGbxgOpRFGUfnjDA&ust=1368177681076111 •Nova visão extremamente tecnológica de habitar •Célula hexagonal de plástico com os espaços habitáveis •Apoiados em uma coluna central de duralumínio •Pretendia ser fabricada em larga escala •Conteria avanços tecnológicos de outras áreas da indústria aplicados à construção residência •Novos materiais e tecnologia avançada iriam propor um novo conceito de espaço •Estrutura e forma para a arquitetura como uma visão tecnicista da casa • inspiraria (décadas mais tarde) => o grupo ARCHIGRAM e a arquitetura HIGH-TECH Dymaxion House • Ideário orientado contra as convenções formais/em favor de associações livres e espontâneas, e de uma assimilação otimista dos progressos tecnológicos, juntamente com a crença de que estes poderiam ser facilmente disponibilizados para todos. Projetos utópicos mais importantes: •Plug-in City (Cidade conectável) Peter Cook (1964) •Walking City (Cidade que anda) Ron Herron (1964) • Instant City (Cidade Instantânea) Peter Cook (1968) • Inflatable Suit-Home (Casa Inflável) David Greene (1968) •Cápsula Archigram para a Expo’70 de Osaka Grupo Archigram •“No caso do grupo inglês Archigram, que começou a projetar imagens neofuturistas um pouco antes do primeiro número de sua revista Archigram, em 1961, é óbvio que sua atitude estava estreitamente ligada à ideologia tecnocrática do designer norte-americano Buckminster Fuller e à de seus apologistas britânicos John McHale e Reyner Banham. Por volta de 1960, por sugestão de McHale, Banham já havia identificado Fuller como paladino e redentor do futuro, no último capítulo de seu livro Theory and Design in the First Machine Age. O compromisso subsequente do Archigram com uma abordagem infra-estrutural, leve e high-tech levou o grupo, de modo um tanto paradoxal, a entregar-se a formas irônicas de ficção científica, em vez de projetar soluções que fossem ou realmente indeterminadas, ou passíveis de serem realizadas e apropriadas pela sociedade. Kenneth Frampton, 1980: Proposta para Nova York, cidades com capacidade de se mover pela águas da bacia de Manhattan através de pés telescópicos, tem como referência formal as torres de extração petrolífera. Walking Cities David Greene, Ron Herron, Michael Webb, 1964 •Estruturas nômades - formas zoomórficas •Capazes de estar em qualquer lugar / atravessariam mares e desertos •Conteriam habitações, escritórios, setores comerciais, serviços públicos e privados •Poderiam agregar equipamentos extras como hospitais e outros serviços •Veículos-cidades gigantes mediriam - 400m X 220m de altura •Condições ambientais necessárias à vida seriam criadas artificialmente em um ambiente totalmente controlado Walking Cities David Greene, Ron Herron, Michael Webb, 1964 Walking Cities, 1964 Metropolis, 1927 Blade Runner, 1982 Plug-in City Peter Cook , Dennis Crompton, Warren Chalk, 1964 cidades conectáveis, elevadas torres com cápsulas acopladas funcionando como espaços de moradia mínima, capsulas ou “embalagens autônomas”. • Nasceu num ambiente mundial de prosperidade e otimismo o acesso crescente dos cidadãos aos bens de consumo o mudanças sociais o culturais e econômicas o metrópoles crescendo a taxas vertiginosas • Malha regular de instalações técnicas e serviços • As habitações seriam conectadas e desconectadas • As estruturas possibilitariam mudanças relativamente rápidas • Os próprios edifícios poderiam mover-se PLUG-IN CITY http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=archigram+walking+city&source=images&cd=&cad=rja&docid=O-4YqjOOVb9EdM&tbnid=vlvWoeWwl0cbDM:&ved=0CAUQjRw&url=http%3A%2F%2Fwww.hbevol.com%2Fyouaretheshit%2F2010%2F03%2Farchigram-plug-in-city%2F&ei=73KLUfPVJ6P64AP6uoGACQ&bvm=bv.46226182,d.dmg&psig=AFQjCNEBRBWVx0WausJdt4mBqMAVn8BSbg&ust=1368179663810888 LIVING POD DAVID GREENE, 1965 • "Com o perdão do mestre [Le Corbusier], a casa é uma máquina para carregar consigo, a cidade uma máquina na qual conectar-se". David Greene. Living Pod. •Consistia no estudo de uma casa cápsula, que poderia ser transformada em uma casa trailer. Poderia ser inserida numa estrutura urbana maior, como uma plug-in , e também poderia ser transportada e implantada numa paisagem aberta, demonstrando liberdade e flexibilidade em sua implantação. •Fusão de duas obsessões de Greene •a concha esculpida •o gadget habitável LIVING POD DAVID GREENE, 1965 http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=living+pod+david+greene&source=images&cd=&cad=rja&docid=a-Gyt4rJ0kGA3M&tbnid=0RMXiGelTJfsqM:&ved=0CAUQjRw&url=http%3A%2F%2Fwww.nomads.usp.br%2Fpesquisas%2Fcultura_digital%2Fcomplexidade%2FCASOS%2FLIVING%2520POD%2FLIVINGPOD.htm&ei=W7aLUcO1MZPd4APP2oHIBw&bvm=bv.46226182,d.dmQ&psig=AFQjCNFO7aN8dw9e_lbCpbcVxS8JQWGJdg&ust=1368196999795832 •Essa espacialidade seria como uma arquitetura híbrida, mesclando o espaço em si e as máquinas anexadas a ele. •Na proposta, Greene pensava que a maquinaria acoplada à estrutura principal seria equipada com aparelhos de última geração, transformando o ambiente numa perfeita máquina de morar, planejada para ser implantada até no fundo do mar. •Nesteprojeto, David Greene, reavalia o que seria o habitar, o lar para uma só pessoa, um envoltório único, sua roupa, seu Living Pod, sua bolsa. http://www.frac-centre.fr/collection/collection-art-architecture/index-des-auteurs/auteurs/projets-64.html?authID=81&ensembleID=185 NASA / Módulo Lunar - Apollo 11 (20/07/1969) //upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/8b/5927_NASA.jpg //upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/d4/Apollo11_LOGO.JPG Cushicle Michael Webb, 1966 Mistura de barraca e trailer com opções para dobras e desdobras. •Demonstra uma mudança de paradigma no mundo do pós-guerra com uma sociedade mais integrada e transparente. É sintomático que Michael Webb tenha projetado no mesmo ano em que Guy Debord apresentou a Sociedade do Espetáculo. Cushicle Michael Webb, 1966 •Para o teórico francês, tudo o que foi vivido diretamente mudou para uma representação. A arquitetura é um objeto com um poderoso significado ideológico. Dentro dessa abordagem, o Cushicle não são apenas um protótipo de uma sociedade utópica, mas um símbolo para uma humanidade mais aberta e exposta. Eles preparam o espaço para um isolamento seletivo (inflando e desinflando a bolha) tornando o usuário uma pessoa socialmente autônoma, mas dependente da tecnologia disponível. Ao mesmo tempo, o plástico transparente projeta o usuário como uma figura transparente para o exterior. Cushicle Michael Webb, 1966 •Teve apoio financeiro do Graham Foundation for Advanced Studies in Art de Chicago •Arquitetura móvel com uma série de eventos levados a localidades distantes das metrópoles, como cidades do interior Instant City David Greene, Ron Herron, Michael Webb, 1969 •Consistia na elaboração de uma arquitetura como evento em uma metrópole itinerante, que deveria conciliar naturezas humanas conflitantes. O objetivo principal era de promover mudança sem eliminar a preservação/tradição e experimentar a agitação da vida urbana sem sair do subúrbio. •Em um período muito curto, a cidade poderia ser criada a partir do nada, ou através de estruturas sobrepostas de uma comunidade que já existe, se apropriando de edifícios em desuso para centro de operações. •Ou seja, depois que Instant City tenha cumprido seus compromissos, era possível desaparecer sem vestígios, ainda que o grupo apontasse que a cidade original nunca mais seria a mesma. •Dessa forma, Archigram chegaria ao desenvolvimento de propostas de alta tecnologia, promovendo arquiteturas alternativas e ecológicas, mesmo que esse caráter ecológico não fizesse parte dos princípios fundamentais do grupo. http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=archigram+walking+city&source=images&cd=&cad=rja&docid=OiYbXgI2tX6XMM&tbnid=hneUhHm3Z5UN0M:&ved=0CAUQjRw&url=http%3A%2F%2Fwww.wordsinspace.net%2Fwordpress%2F2011%2F09%2F15%2Feverything-is-infrastructure%2F&ei=KXSLUYmqKIWn4APaioCABg&psig=AFQjCNEBRBWVx0WausJdt4mBqMAVn8BSbg&ust=1368179663810888 http://laurenfenton.com/?tag=architexture http://www.remixtheschoolhouse.com/ ORIGEM Linguagem formal moderna e brutalista, valorização do edifício individual, falta de uma reflexão urbana Vigor e expressionismo formal Coberturas expressivas exploração brutalista do concreto Protagonismo da estrutura Geometria elementar Kenzo Tange (mentor), Kyionori Kikutake, Kisho Kurokawa, Masato Otaka, Fumiko Maki METABOLISTAS Novos organismos na escala urbana Exaltação estrutural tecnológica e agregadora de cada edifício Sociedade como contínuo desenvolvimento e mutação de um processo vital e tecnológico Metabolistas Japoneses • Japão => meados da década de 1960 •Conceito metabolista => consideração dos arquitetos de que edifícios e espaços urbanos estariam sujeitos às mesmas possibilidade de um crescimento natural como o das populações a que eles serviam; •Um dos grandes idealizadores o arquiteto KENZO TANGE; •Olhar atento à crise da falta de território para a expansão das megalópoles japonesas => buscava na tecnologia e nos grandes trabalhos de engenharia uma resposta viável; Metabolistas Japoneses Desenvolvimento de megaestruturas arquitetônicas de “encaixe”. Células vivas que seriam ambientes ou compartimentos seriam capsulas de habitação fixados em grandes estruturas Kurokawa: casulos pré-fabricados presos a arranha-céus de estrutura helicoidal Kikutake: unidades ligadas como lapas às superfícies internas e externas de grandes cilindros flutuantes no mar Cidade em hélice, 1961 Cidade no mar, 1959 Cidade no Ar, 1960, Izozaki K en zo T an ge , T ó q u io , 1 9 6 0 •Características da condição urbana daquele momento histórico => rápida modernização e capitalização das grandes cidades; •Processo de reação à falta de planejamento urbano japonesa; •Sistemas urbanos japoneses caóticos => origem a métodos emergenciais que buscavam resolver problemas complexos com métodos sistemáticos de desenho. Metabolistas Japoneses • Inicio do pensamento pós-moderno => valorização dos desejos individuais •Projetos metabolistas consideram => através de tais métodos sistemáticos => cada indivíduo poderia criar sua própria habitação de acordo com o seu gosto e capacidade econômica •Adaptação das edificações aos gostos individuais justificava o conceito metabolista de que vastas estruturas modulares poderiam acompanhar ciclos de crescimento, mudança, expansão e retração. Metabolistas Japoneses •Possuíam grande expressionismo formal, desencadeando um tipo de arquitetura que exalta o protagonismo da estrutura enquanto linguagem construtiva e uma interpenetração de conceitos da arquitetura moderna com elementos da cultura tradicional japonesa •Soluções geométricas ostentosas, dotadas de uma proposta estrutural rigorosa, resultado de influências também ocidentalizadas na economia, cultura e nos hábitos locais •Projetos tinham um ideal de expressar uma visão de sociedade em constante desenvolvimento e mutação •Momento mais destacado e culminante da evolução da arquitetura japonesa => tendo como recorte a aplicação de sistemas tecnológicos para a resolução de problemas complexos •principais arquitetos: •Kiyonori Kikutake •Kisho Kurokawa •Masato Otaka •Fumihico Maki •Noburu Kawazoe •Arata Isozaki => desenvolveu uma repertório teórico importante voltado para a quanto a concepção de mega-estruturas transformáveis METABOLISTAS JAPONESES EXPO 70 – Exposição Universal de Osaka / Japão PAVILHÃO JAPONÊS - Kenzo Tange • foram apresentadas possíveis soluções arquitetônicas para a resolução de problemas complexos de projetos e processos sistemáticos de planejamento; •pavilhão japonês => experimento prático intenso no nível de racionalização do projeto e da eficiência logística; •composto por grelhas treliçadas obtidas com juntas articuladas e tubos de aço pré-fabricados rapidamente encaixáveis •uma das primeiras expressões do auge da modernização japonesa • foi um mostruário de tipologias formais possíveis geradas pelas novas tecnologias construtivas: coberturas gigantes, balões infláveis, edifícios escalonados, pirâmides de cristal, etc. •A grande cobertura era, a maior estrutura metálica treliçada do mundo (108m x 292m x 30m de alt.) •Além de proteger os visitantes das intempéries - seria um grande marco e ponto de convergência da área, um “tronco de árvore” •Eng. Mamoru Kawaguchi - gênio por trás da execução da estrutura, montada inteiramente no chão e erguida até sua posição por macacos hidráulicos •Rem Koolhaas, "...no coração da Expo '70 se ergue em oposição ao fechamento, fragmentação e rivalidade dos outros 116 pavilhões individuais..." http://4.bp.blogspot.com/-YYoQxcKE5y4/UJMWv5sPGUI/AAAAAAAAFP4/nu99OhNxR48/s1600/osaka08.jpg Torre da Exposição - Kiyonari Kikutake Pavilhão Toshiba / IHI Fonte - Isamu Noguchi Pavilhão Takara Beautilion - Kisho Kurokawa •Exploração de sistemas mutáveis, flexibilidade, intercâmbio programático, padronização,aglomeração volumétrica. •“Espaços permanentes" - onde mudanças não são necessárias - e "espaços temporários" que possibilitam "subespaços com a possibilidade de remoção“, que controlavam a relação entre edifício e entorno. •Os dormitórios das crianças, cozinha e banheiro, por exemplo, foram projetados como unidades que podem ser movidas, aumentadas ou diminuídas em tamanho, para facilitar a necessidades ou mudanças futuras; uma permutabilidade de espaço. SKY HOUSE KIYONORI KIKUTABE, 1958 Tokyo Olympic Stadium (1964) Kenzo Tange •“Kenzo Tange possuía uma crença confiante de que um novo tipo de revolução tecnológica suportaria a demanda pelo planejamento sistemático, oferecendo respostas práticas para as questões energéticas e a demanda pelo crescimento continuo e ordenado”. NAKAGIN CAPSULE TOWER KISHO KUROKAWA, 1972 Torre Cápsula Nakagin (1972) Tóquio - Kisho Kurokawa The Habitat 67 (1966) Montréal - Québec / Canada - Moshe Safdie http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/40/Habitat_67%2C_Montreal.jpg http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/e3/Habitat_panorama.jpg FORD FOUNDATION KEVIN ROCHE E JOHN DINKELOO, 1963 Arquitetura High Tech •Tendência arquitetônica => utilização de métodos, figuras, tecnologia e materiais da arquitetura e engenharia industriais em programas comerciais e residenciais urbanos •Exposição dos sistemas técnicos (elétricos / hidráulicos / climatização => uso intenso de cores vivas e acabamentos metálicos / vedações com painéis industrializados e vidro •HIGH TECH corrente arquitetônica (anos 1970) centrada no emprego de materiais de tecnologia avançada nas edificações. •último quartel do séc. XX => tecnologia / eletrônica / informática => avançaram a um ritmo extraordinário, revolucionando muitas áreas •design transformado pelo hardware e software dos microcomputadores => uma revolução chegou às pranchetas dos designers / arquitetos / projetistas •Estetização da dimensão tecnológica da arquitetura •Meados do séc. XIX a arquitetura se desenvolveu sobre a base das possibilidades formais da utilização de novos materiais e do suporte das tecnologias • Palácio de Cristal / Torre Eiffel •anos 1960 => utopias tecnológicas •Metabolistas / Archigram •anos 80 => retorna uma confiança racionalista na tecnologia Crystal Palace (1851) Joseph Paxton - London / UK Tour Eiffel (188951) Gustave Eiffel - Paris / França Jean Prouvé (1901-1984) http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=jean+prouv%C3%A9&source=images&cd=&cad=rja&docid=LXwGDU1jfJ4bjM&tbnid=j6EsUw51c9DfVM:&ved=0CAUQjRw&url=http%3A%2F%2Fthe189.com%2Fdesign%2Fa-mixture-of-furniture-works-by-jean-prouve%2F&ei=9D6NUZ6kDoq88ASMk4G4DA&bvm=bv.46340616,d.eWU&psig=AFQjCNFdxd4GVCrl5zP8Pgg0-3SJQn23jg&ust=1368297434289669 http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=jean+prouv%C3%A9&source=images&cd=&cad=rja&docid=K5Yg8Q0KRgNBbM&tbnid=rOcsE-Kwc1UQEM:&ved=0CAUQjRw&url=http%3A%2F%2Fwww.liveauctioneers.com%2Fitem%2F6027214&ei=1z6NUenvBYea9gTuv4DABg&bvm=bv.46340616,d.eWU&psig=AFQjCNFdxd4GVCrl5zP8Pgg0-3SJQn23jg&ust=1368297434289669 Reliance Control (1965) Norman Foster e Richard Rogers - Swindon / UK (demolida em 1991) http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=Reliance+Control+and+Swindon+&source=images&cd=&cad=rja&docid=QXRUIoAx65x_-M&tbnid=M7fMDB4iEePxeM:&ved=0CAUQjRw&url=http%3A%2F%2Fwww.flickriver.com%2Fphotos%2Fswindonlocal%2F8365978706%2F&ei=VEKNUaSWDJHW9ASpnICIAg&psig=AFQjCNGasuJJHXcSV9PoJRVZnC8xu34bFg&ust=1368297317799475 http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=Reliance+Control+and+Swindon+&source=images&cd=&cad=rja&docid=_P_tw9i8qCtgqM&tbnid=axP0JBBCN5W54M:&ved=0CAUQjRw&url=http%3A%2F%2Fwww.engineering-timelines.com%2Fwho%2FHunt_A%2FhuntAnthony4.asp&ei=cUKNUeGrB4X89gSNpIDQCw&psig=AFQjCNGasuJJHXcSV9PoJRVZnC8xu34bFg&ust=1368297317799475 http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=Reliance+Control+and+Swindon+&source=images&cd=&cad=rja&docid=3ktBxSmJlbkivM&tbnid=sLRiDY9r38SDFM:&ved=0CAUQjRw&url=http%3A%2F%2Frestoringpublicpossessions.wordpress.com%2Fcategory%2Fbig-box%2F&ei=1kKNUe7xFYT69QS_3IDYDQ&psig=AFQjCNGasuJJHXcSV9PoJRVZnC8xu34bFg&ust=1368297317799475 Centre National d‘Art et de Culture Georges Pompidou (Beaubourg) Centro Georges Pompidou (1971) Richard Rogers e Renzo Piano USO DAS CORES: - o azul para as instalções de circulação de ar (a climatização) - o amarelo para as instalações elétricas - o verde para as instalações de água potável - o vermelho para as circulações de pessoas (escadas / elevadores) http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=metabolistas+japoneses&source=images&cd=&cad=rja&docid=RFcFi7hKJwzfmM&tbnid=bYDEj7QnWWVFTM:&ved=0CAUQjRw&url=http%3A%2F%2Fhistoriaxdanielacanaan.blogspot.com%2F2011%2F11%2Fmovimiento-metabolista.html&ei=7zOMUbTdAZjI4APmoIHICA&bvm=bv.46340616,d.dmQ&psig=AFQjCNHUw6nBo-KiT6Ok7Hr5lYkIAWsQhw&ust=1368229079916892 http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=Centro+Nacional+de+Arte+George+Pompidou&source=images&cd=&cad=rja&docid=iiGLnCyKuVKVZM&tbnid=MruUK2I5zIwJJM:&ved=0CAUQjRw&url=http%3A%2F%2Freynivaldobritoartesvisuais.blogspot.com%2F2013%2F04%2Fo-controvertido-centro-de-cultura-19-de.html&ei=NEaNUZruOIbm8gTy8IDYCw&bvm=bv.46340616,d.eWU&psig=AFQjCNEvf6B5P5717IhsfYdHoQmGbJsvLg&ust=1368299375141693 http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=Centro+Nacional+de+Arte+George+Pompidou&source=images&cd=&cad=rja&docid=dP17B78AFc2kNM&tbnid=LIxxW2_nu4CIsM:&ved=0CAUQjRw&url=http%3A%2F%2Fwww.parciparla.com.br%2Fcentro-pompidou%2F&ei=CUaNUZCDC4vI9QTs54DICA&bvm=bv.46340616,d.eWU&psig=AFQjCNEvf6B5P5717IhsfYdHoQmGbJsvLg&ust=1368299375141693 http://www.archdaily.com.br/41987/classicos-da-arquitetura-centro-georges-pompidou-renzo-piano-richard-rogers/courtney-traub/ http://www.archdaily.com.br/41987/classicos-da-arquitetura-centro-georges-pompidou-renzo-piano-richard-rogers/francis-toussaint-5/ WILLIS FABER E DUMAS - NORMAN FOSTER, 1972 http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=Willis+Faber&source=images&cd=&cad=rja&docid=yiPQSQXjBPoacM&tbnid=84dVWaF-0tvUeM:&ved=0CAUQjRw&url=http%3A%2F%2Fabduzeedo.com%2Fnode%2F19061&ei=DU2NUeK3KYna9AS754DQBg&bvm=bv.46340616,d.eWU&psig=AFQjCNEZfD2sCZFgJ9OKtBbbtlP5YqWnbQ&ust=1368301191112557 http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=Willis+Faber&source=images&cd=&cad=rja&docid=8uFw6O6ioTbMnM&tbnid=-Excr8EnKSdN4M:&ved=0CAUQjRw&url=http%3A%2F%2Fwww.fosterandpartners.com%2Fprojects%2Fwillis-faber-%26-dumas-headquarters%2F&ei=Q02NUf-gJ4--9gSb4IDICw&bvm=bv.46340616,d.eWU&psig=AFQjCNEZfD2sCZFgJ9OKtBbbtlP5YqWnbQ&ust=1368301191112557 http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=Willis+Faber&source=images&cd=&cad=rja&docid=i_Nxar25d3AxUM&tbnid=ItnKk0XUQh_ugM:&ved=0CAUQjRw&url=http%3A%2F%2Fopenbuildings.com%2Fbuildings%2Fwillis-faber-dumas-headquarters-profile-6120&ei=aU2NUaXQIJHk9gTQ-YHQDQ&bvm=bv.46340616,d.eWU&psig=AFQjCNEZfD2sCZFgJ9OKtBbbtlP5YqWnbQ&ust=1368301191112557 Sainsbury Center for the Visual Arts (UK) Norman Foster Hong Kong and Shanghai Banking (1979) Norman Foster - Hong Kong / China R EF ER ÊN C IA S R EF ER ÊN C IA S •Referências bibliográficas •CURTIS, Willian J. R. Arquitetura Moderna desde 1900. Porto Alegre: Bookman, 2008. •Capítulo 26, 27 e 28 •FRAMPTON, Kenneth. História Crítica da Arquitetura Moderna. São Paulo: Martins Fontes, 2003. •capítulo 2 e 4, parte III •MONTANER, Josep Maria. Depois do Movimento Moderno. Barcelona: Gustavo Gilli, 2001. •Capitulo IV, V, VIII •MONTANER, Josep Maria. As Formas do Século XX. Barcelona: Gustavo Gilli, 2003. •Capítulo 5. realismo humanista e existencial •BASTOS, Maria Junqueira. Brasil: arquiteturas após 1950. São Paulo: Perspectiva, 2010. •FUÃO, Fernando Freitas. Brutalismo. A última trincheira do movimento moderno. Arquitextos, São Paulo,ano 01, n. 007.09, Vitruvius, dez. 2000 •<http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/01.007/949 •http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/04.048/585 ATIVIDADE EXTRACLASSE No 1 Leros artigos: - Uma fábula da técnica na cultura do estado do bem estar: grupo archigram, 1961-1974 - Invenções de arquitetura Uma análise de instant city e éden como propostas experimentais arquitetônicas - Análise do movimento metabolista japonês - objeto de Estudo da torre cápsula, do arquiteto kurokawa - Tecnologia, emancipação e consumo na arquitetura dos anos sessenta: constant, archigram, archizoom e superstudio https://drive.google.com/file/d/1s4FXuMAliAFdUMp8fqtkh3LvKegdOIVE/view?usp=sharing https://drive.google.com/file/d/19znlXQOhdnAe6zcWrRFBmmDQEdNgi30d/view?usp=sharing https://drive.google.com/file/d/19znlXQOhdnAe6zcWrRFBmmDQEdNgi30d/view?usp=sharing https://drive.google.com/file/d/1juPoqyxtkFZHThY_i_d35dhYFa0LfbuZ/view?usp=sharing https://drive.google.com/file/d/1juPoqyxtkFZHThY_i_d35dhYFa0LfbuZ/view?usp=sharing https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18142/tde-05012011-153250/en.php •Acesse o edital MATERIAL DE ESTUDO https://unifacs.blackboard.com/bbcswebdav/pid-14581655-dt-content-rid-112739812_1/courses/20202.3000067801.3000377342.0.03/EDITAL_THAUC_Rafael_2020.pdf
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