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TEXTO I É difícil calcular o tamanho do mercado ilegal de compra e venda de animais silvestres, já que a regra da clandestinidade é justamente operar fora das vistas da sociedade – e do rigor da lei. No epicentro deste mercado mundial, está a Amazônia e, consequentemente, o Brasil. As estimativas apontam que, anualmente, cerca de 38 milhões de animais são afetados pela caça e comércio ilegal no país. Uma análise aponta que os animais mais traficados na região são as tartarugas e os peixes ornamentais. “Nós temos diferentes mercados consumidores sendo supridos, tanto domesticamente quanto transnacionalmente para diferentes locais do mundo, com diferentes usos e diferentes espécies sendo exploradas. Nós temos um comércio ilegal grande pros EUA que varia de peixe ornamental a aves e a répteis, com um comércio crescente pelo couro do pirarucu. Tem um mercado enorme de colecionadores de aves, principalmente para Europa, e de répteis e anfíbios, principalmente para Alemanha; de aves de rapina pro Oriente Médio. Tem também toda medicina tradicional asiática [que consome] pepino-do-mar, cavalo- -marinho, barbatana de tubarão, onça. E tem crescido o número tanto de jabutis quanto de cágados de água doce saindo pro mercado de pet e pra medicina tradicional asiática”, enumera a pesquisadora Juliana Ferreira. Disponível em: <www.oeco.org.br>. Acesso em: 5 out. 2020. [Fragmento adaptado] TEXTO II Art. 1º. Os animais de quaisquer espécies, em qualquer fase do seu desenvolvimento e que vivem naturalmente fora do cativeiro, constituindo a fauna silvestre, bem como seus ninhos, abrigos e criadouros naturais são propriedades do Estado, sendo proibida a sua utilização, perseguição, destruição, caça ou apanha. Art. 2º. É proibido o exercício da caça profissional. Art. 3º. É proibido o comércio de espécimes da fauna silvestre e de produtos e objetos que impliquem a sua caça, perseguição, destruição ou apanha. § 1º Excetuam-se os espécimes provenientes legalizados. BRASIL. Lei n° 5 197, de 3 de janeiro de 1967. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: 5 out. 2020. [Fragmento] INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO 1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado. 2. O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas. 3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção. 4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que: 4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “texto insuficiente”. 4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo. 4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto. 4.4. apresentar nome, assinatura, rubrica ou outras formas de identificação no espaço destinado ao texto. PROPOSTA DE REDAÇÃO A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da Língua Portuguesa sobre o tema “Meios para combater o tráfico de animais silvestres no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. TEXTOS MOTIVADORES TEXTO III O comércio de animais silvestres é a terceira atividade ilícita mais lucrativa do mundo, perdendo apenas para o tráfico de drogas e armas, movimentando de US$ 10 a US$ 20 bilhões por ano. Mas o desejo de ter um animal de estimação silvestre faz com que, em média, a cada dez espécies traficadas, apenas uma sobreviva. Além disso, segundo o Ibama, a sensação de impunidade faz com que os traficantes também falsifiquem anilhas de controle, vendendo, como se fossem lícitas, 80% das espécies à disposição no mercado de criadores. Por sua inteligência, sociabilidade e capacidade de imitar vozes humanas, os papagaios são algumas das espécies mais traficadas do mundo. Existem no Brasil doze espécies de papagaios, das quais seis fazem parte de um Plano de Ação Nacional, coordenado pelo ICMBio. Essas seis são espécies cuja população está em risco ou é muito visada pelos traficantes de animais silvestres. Disponível em: <https://ciclovivo.com.br>. Acesso em: 5 out. 2020. [Fragmento] TEXTO IV TRÁFICO DE ANIMAIS SILVESTRES No Brasil, a caça e o comércio predatório e indiscriminado da fauna silvestre PASSARAM A SER ILEGAIS em 1967 Lei federal n°. 5.197 Lei de Proteção à Fauna: Os animais de qualquer espécie, em qualquer fase do seu desenvolvimento e que vivem naturalmente fora do cativeiro constituindo a fauna silvestre, bem como seus ninhos, abrigos e criadouros naturais, são propriedade do Estado, sendo proibida a sua utilização, perseguição, destruição, caça ou apanha. 38 MILHÕES de animais são retirados do Brasil por ano para comércio de animais vivos, de 10 traficados apenas 1 sobrevive para cada produto animal comercializado, pelo menos 3 espécimes são sacrificados é a terceira atividade ilícita do mundo, depois das armas e das drogas ! o comércio ilegal de vida silvestre movimenta de 10 A 20 BILHÕES de dólares por ano $ Disponível em: <https://g1.globo.com>. Acesso em: 5 out. 2020 (Adaptação). BERNOULLI S ISTEMA DE ENSINO RA SC UN HO DA RE DA ÇÃ O WWW.BERNOULLI.COM.BR/SISTEMA Avenida Raja Gabaglia, 2 720 Estoril, Belo Horizonte - MG Tel. (31) 3029-4949 Transcreva a sua Redação para a Folha de Redação. 2021
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