Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
EDP HISTOLOGIA CITOLOGIA EMBRIOLOGIA MEDICINA VETERINÁRIA GRUPO Carla RA Cecília RA Danielle RA Rosanja RA 2 Simone 32265 3 Embriologia das aves TAXONOMIA Nome científico: Tyto furcata (Temminck,1827) Nome popular: Suindara, Coruja-de-igreja, Rasga-mortalha. Classe: Aves Ordem: Strigiformes Família: Tytonidae 4 CARACTERÍSTICAS Altura média: 36cm Envergadura: 75 a 110 cm Peso: Macho (470 g) / Fêmea (570 g) Possui o disco facial em formato de “coração” que ajuda como que o som seja direcionado até o ouvido com melhor eficácia. Faz com que a ave possa se orientar durante o voo e captar sons das mais baixas frequências, possui também ouvidos em posições diferentes. CARACTERÍSTICAS Diferentes de maioria dos animais, que se utilizam da visão, como seu principal sentido, as Suindaras tem como seu principal sentido a audição (mesmo tendo uma visão noturna bastante apurada). Toda Suindara recebe em seu cérebro uma “imagem sonora” da cacofonia (sons diversos) dos ruídos do ambiente. O formato de sua cabeça é uma adaptação para a captação desses sons. DITRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA Tyto furcata 7 Ocorrem no Brasil em todas as regiões. Mundialmente há registros em todos os continentes com exceção da Antártica. ALIMENTAÇÃO Dieta baseada apenas em roedores e insetos, podendo raramente caçar vertebrados, um casal de Suindara pode chegar a predar em 1 ano uma média de 1720 a 3700 ratos, e 2660 a 5800 insetos. São consideradas uma das aves mais uteis do mundo, referente a economia humana, as Suindaras nas proximidades humanas caçam ratos a noite, podendo caçar mais ratos do que a Bubo virginianus - Gmelin,1788 (Jacurutu), que é uma espécie com o dobro de seu tamanho. 8 Depois de se alimentarem as Suindaras regurgitam sobras de pelos e ossos, que também é conhecido como pelotas. Essas pelotas são muito disputadas pelos cientistas pois contém muitas informações sobre a dieta alimentar dessa espécies. 9 TIPO DE FECUNDAÇÃO E ESTRATÉGIAS PARA FECUNDAÇÃO 10 As aves são animais vertebrados dioicos (possuem os sexos separados) e ovíparos (os filhotes se desenvolvem no interior de ovos, fora do corpo da mãe). A fecundação nas aves é interna e o desenvolvimento é direto, sem fase larval. A maioria das aves apresenta dimorfismo sexual, ou seja, há uma nítida diferença entre machos e fêmeas da mesma espécie. Macho 11 MACHO Na maioria das espécies de aves, os indivíduos machos não apresentam órgão copulador, enquanto algumas poucas espécies apresentam um falo rudimentar. Os machos apresentam dois testículos (sendo o testículo esquerdo maior do que o testículo direito), dos quais saem os canais deferentes, que terminam na cloaca. As glândulas genitais acessórias estão ausentes. A transferência dos espermatozoides do macho para o corpo da fêmea se dá através da justaposição das cloacas que ocorre durante a cópula. 12 ÓRGÃOS QUE COMPÕEM O APARELHO REPRODUTOR MASCULINO DE UMA AVE 13 FÊMEA As fêmeas das aves geralmente possuem o ovário e o oviduto direito atrofiados, sendo que essas estruturas aumentam de tamanho apenas durante a época de reprodução. O fato de essas estruturas estarem atrofiadas de um lado e aumentarem de tamanho somente na época de reprodução é uma adaptação ao voo. O oviduto das fêmeas pode ser dividido em: infundíbulo, magno, istmo, útero e vagina. 14 INFUNDÍBULO O infundíbulo tem a função de captar os folículos maduros que são liberados pelo ovário. É no infundíbulo que ocorre a fecundação do óvulo caso haja cópula. 15 MAGNO Também chamado de glândula albuminífera. O magno é rico em células secretoras e é nele que ocorre a formação do albúmen. 16 ISTMO O istmo é a menor porção do oviduto e é nesse local que irá ocorrer a formação das membranas da casca do ovo. Nas aves, o útero é o local onde se forma a casca do ovo, e por isso também pode ser chamado de glândula da casca ou ainda de câmara calcígera. 17 VAGINA E CLOACA No útero, o ovo recebe uma cobertura de carbonato de cálcio, proteínas, pigmentos, cutícula, entre outros componentes da casca, sendo depois encaminhado para a vagina, onde será depositada uma camada de muco sobre a casca. Da vagina, o ovo é encaminhado à cloaca, de onde será eliminado do corpo da ave. 18 ÓRGÃOS QUE COMPÕEM O APARELHO REPRODUTOR FEMININO DE UMA AVE 19 PERÍODO GESTACIONAL Os pássaros produzem ovos amnióticos para o crescimento de um embrião jovem. Diferentemente de repteis e anfíbios, a casca do ovo amniótico de um pássaro tem uma superfície dura, que previne o embrião do ressecamento. Várias membranas cheias de fluído dentro do ovo ajudam o embrião a sobreviver durante o período de gestação. Diretamente envolvendo o embrião é o âmnio, uma câmara cheia de fluído amniótico. O embrião se livra de resíduos através do alanto, a parte do ovo que conecta o âmnio à albumina ou a "parte branca do ovo". O saco da gema nutre o embrião durante a gestação, conforme ele cresce, o saco diminui. 20 OVO 21 NINHOS 22 Após a fêmea botar os ovos, os embriões passam pelo processo de incubação. A incubação é quando os pais descansam em cima do ovo para mantê-lo aquecido enquanto o embrião se desenvolve. Os embriões necessitam de temperaturas entre 35 a 37 graus Celsius para ficaram aquecidos. Se a fêmea botar um grupo de ovos, conhecido como ninhada, ela espera até que todos estejam prontos antes de começar a incubação. Durante esse período, o macho e a fêmea de muitas espécies dividirão as tarefas da incubação. NINHOS 23 NINHOS 24 As Suindaras não constroem ninhos. Elas aproveitam todos os tipos de cavidades, localizadas principalmente em edifícios rurais. Por isso são chamadas de corujas-de-igreja, ou, em inglês, corujas-de-celeiro. Não é que elas tenham amor por esses dois tipos de construções, mas são eles que lhes fornecem o que precisam: um refúgio onde se sintam seguras e protegidas da chuva e do vento, e porque são altos. Corujas geralmente preferem lugares pelo menos três metros acima do solo. CUIDADO COM A PROLE No ninho, a comunicação com os filhotes começa cedo, as mães gorjeiam para os filhotes ainda dentro dos ovos, portanto quando os filhotes abrem os seus olhos pela primeira vez eles voltam-se para os pais ou para os irmãos e tentam responder aos sons que ouvem, eles também tendem a olhar fixamente para a mãe quando querem comida ou sua atenção. Dentro de 50 dias os filhotes já estão aptos a voar, normalmente não se separam de seus pais até os 3 meses de vida. Após aprender as habilidades de caça, se afastam do território do ninho. Em cerca de 10 meses as aves mais novas já estão aptas a se reproduzirem. 25 CUIDADO COM A PROLE 26 CURIOSIDADES 27 São chamadas de coruja-da-igreja devido ao hábito de fazer ninhos em pontos altos de edificações humanas, como torres de igrejas. Diferentemente das outras espécies de aves, a coruja-da-igreja apresenta seus olhos na parte frontal da face e não dos lados. Através dessa estruturação dos olhos, elas conseguem ter uma boa noção de profundidade e melhor visão. São chamadas de coruja-da-igreja devido ao hábito de fazer ninhos em pontos altos de edificações humanas, como torres de igrejas. CURIOSIDADES 28 Salienta-se ainda sobre as peculiaridades dessa espécie é que elas vivem pouco tempo, uma estimativa de 04 anos. Porém, existem corujas-das- torres registradas com um período de tempo de 15 a 25 anos de idade. A pouca vitalidade dessas corujas se deve ao fato de que a taxa de mortalidade dessas espécies nos primeiros anos de vida é alta. Vale situar que o ser humano tem sua parte de culpa nisso com a caça predatória desses animais. CURIOSIDADES 29 Diferentemente das outras espécies de aves, a coruja-da-igreja apresenta seus olhos na parte frontal da face e não dos lados. Através dessa estruturação dos olhos, elas conseguem teruma boa noção de profundidade e melhor visão. As Suindaras não costumam trocar de parceiros durante sua vida, pois são fiéis não só ao par, mas ao território. Diante do exposto, as Suindaras se apegam muito ao local onde se estabelecem a depender das condições climáticas e ambientais. OBRIGADO! 30 BIBLIOGRAFIA • BRANDÃO DE OLIVEIRA, MV Mamífero permanece em pellets <i> Tyto furcata </i> (Tytonidae: Strigiformes) da Serra do Amolar, Mato Grosso do Sul. Caldasia , [S. l.] , v. 43, n. 1 p. 211-213, 2021. DOI: 10.15446 / caldasia.v43n1.85928. Disponível em: https://revistas.unal.edu.co/index.php/cal/article/view/85928. Acesso em: 7 nov. 2021. • Boumans MLLM, Krings M, Wagner H (2015) Arranjo muscular e locais de inserção muscular na região cervical da coruja-das- torres americana ( Tyto furcata pratincola ). PLoS ONE 10 (7): e0134272. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0134272. Acesso em 7 nov. 2021. • Krings, M., Müller-Limberger, E. & Wagner, H. Desenvolvimento embrionário da pequena coruja ( Athene noctua ) e da coruja de Tengmalm ( Aegolius funereus ) em comparação com a coruja-das- torres ( Tyto furcata ): dados de referência para estadiamento. J Ornithol 161, 267–273 (2020). https://doi.org/10.1007/s10336-019-01713-3. Acesso em 7 nov. 2021. 31 BIBLIOGRAFIA • https://www.zoo.df.gov.br/coruja-suindara/ - acesso em 07 nov. 2021 • https://docplayer.com.br/116287463-Anais-do-9o-salao-de-extensao-e-cultura-22-a-24-de- novembro-de-2016-unicentro-issn.html - acesso em 07 nov. 2021. • https://sites.unicentro.br/wp/manejoflorestal/coruja-da-igreja/ - acesso em 07 nov. 2021. • https://www.mundoecologia.com.br/animais/criadores-de-coruja-suindara-principais-dicas/ - acesso em 07 nov. 2021. • http://www.avesderapinabrasil.com/tyto_alba.htm - acesso em 7 nov. 2021. • https://anatomiadeumaleitora.com/2021/08/30/coruja-27-curiosidades-sobre-essa-ave/ - acesso em 07 nov. 2021. 32 BIBLIOGRAFIA • https://www.diariodefalcoaria.com/post/anodasuindara - acesso em 07 nov. 2021. • https://pontobiologia.com.br/corujas-brasileiras/ - acesso em 07 nov. 2021. • https://www.portalsaofrancisco.com.br/biologia/classe-aves - acesso em 07 nov. 2021. • http://www.bichovivoconsultoria.com.br/artigo/reproducao-das-aves - acesso em 07 nov. 2021. • https://www.preparaenem.com/biologia/sistema-reprodutor-das-aves.htm - acesso em 07 nov. 2021 • https://beduka.com/blog/materias/biologia/aves/- acesso em 07 nov. 2021. 33
Compartilhar