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IESC – INTERAÇÃO EM SAÚDE NA COMUNIDADE 02 POLÍTICA NACIONAL DE VACINAÇÃO Explique a politica nacional de vacinação. 1804 - Chegada da vacina contra a varíola no Brasil. 1900 - 1901 - Criação do Instituto Soroterápico do Rio de Janeiro, com direção de Oswaldo Cruz (futura Fiocruz), e Instituto Serumtherápico, com Vital Brazil, em São Paulo (futuro Instituto Butantan). 1904 - Revolta da Vacina. 1927 - Início da vacinação contra a tuberculose no Brasil com a vacina BCG. 1942 - Eliminação da febre amarela urbana no Brasil. 1966 - Campanha de Erradicação da Varíola. 1973 - Criação do Programa Nacional de Imunizações (PNI). 1975 - Campanha contra a Meningite Meningocócica. 1976 - Criação do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos, da Fiocruz). 1977 - Primeiro calendário básico de vacinação. 1980 - Campanha de vacinação contra a poliomielite. 2000 – Criação dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) por meio da Portaria 464/2000 com o objetivo de beneficiar uma parcela especial da população brasileira que, por motivos biológicos, é impedida de usufruir dos imunobiológicos disponíveis na rede pública ou necessita de outros imunobiológicos especiais, tais como pessoas portadoras de imunodeficiência congênita, infectados pelo HIV, portadores de doenças neurológicas, cardiopatas, pneumopatas, doenças hematológicas, dentre outros, e apoiar a investigação de casos suspeitos de eventos adversos pós-vacinação. Programa Nacional de Imunizações (PNI): atua com importante papel no SUS, sua política definida impacta diretamente na redução, eliminação e erradicação de doenças por meio das vacinas e da vigilância. Tem como objetivo de normatizar a imunização em nível nacional, assim, contribuindo para o controle ou erradicação das doenças infectocontagiosas e imunopreveníveis, como exemplo: a poliomielite (paralisia infantil), sarampo, difteria, tétano, coqueluche, tuberculose e outras. Coordena e define normas e procedimentos técnicos científicos (conservação; armazenamento; transporte; manipulação das vacinas – Rede de frios; administração de imunobiológicos). Também tem o papel de adquirir, conservar e distribuir os imunobiológicos que integram os calendários de vacinação do PNI. Rede de Frio: sistema utilizado pelo PNI, que tem o objetivo de assegurar que os imunobiológicos disponibilizados no serviço de vacinação sejam mantidos em condições adequadas de transporte, armazenamento e distribuição, permitindo que eles permaneçam com suas características iniciais até o momento da sua administração. Sistema amplo que inclui a estrutura técnico-administrativa orientada pelo PNI, por meio de normatização, planejamento, avaliação e financiamento, visando à manutenção adequada da cadeia de frio. A Cadeia de Frio é todo o processo desde a concepção, passando pelo armazenamento, até ao transporte do produto, preservando todas as condições de refrigeração e garantindo a sua conservação. Como funciona a vacinação no Brasil? A rotina de vacinação é feita por meio do calendário de vacinação. O Calendário Nacional de Vacinação contempla não só as crianças, mas também adolescentes, adultos, idosos, gestantes e povos indígenas. Ao todo, são disponibilizadas 19 vacinas para mais de 20 doenças, cuja proteção inicia ainda nos recém-nascidos, podendo se estender por toda a vida. Por que doenças que já tem vacina ainda circulam? O Ministério da Saúde e especialistas em imunologia, epidemiologia e saúde pública ouvidos pela reportagem enumeram nove razões para explicar a queda abrupta nos números. Os motivos vão da percepção enganosa de parte da população de que não é preciso vacinar porque as doenças desapareceram a problemas com o sistema informatizado de registro de vacinação. O que é cobertura vacinal? A cobertura vacinal é baixa? Quais os motivos? Cobertura vacinal: refere-se ao percentual da população que está vacinada. Quanto mais pessoas receberem determinada vacina, maior será a cobertura vacinal. A eliminação ou controle de qualquer doença imunoprevenível depende da obtenção desse índice de sucesso. Mas para a erradicação ou controle não basta apenas atingir altas coberturas vacinais, é preciso mantê-las até que o agente causador da doença esteja eliminado. Mesmo que em determinado momento ocorram apenas poucos casos de alguma doença graças à vacinação, se a população parar de se vacinar, cada vez mais pessoas ficarão desprotegidas e outras tantas serão infectadas, voltando a espalhar a doença, e assim, em pouco tempo, todo o progresso obtido ao longo dos anos estará perdido. Em 2020, a porcentagem de cobertura vacinal registrada no Brasil foi menor do que em 2019, com exceção da vacina pentavalente. Apesar da influência da pandemia, a tendência de diminuição ocorre desde 2015, quando a porcentagem de cobertura das principais vacinas no Brasil passava de 90%. A fórmula de cálculo da cobertura é o número de doses aplicadas da dose indicada (1º, 2º, 3º dose ou dose única, conforme a vacina) dividida pela população alvo, multiplicado por 100. O sucesso do programa pode ser uma das causas da queda da cobertura. Isso porque o PNI imunizou amplamente a população que hoje está com 30, 40 e 50 anos de idade, devidamente vacinada na infância, quando doenças como o sarampo ou a poliomielite eram visíveis e a preocupação em vacinar as crianças era maior. “Hoje, como a doença desapareceu, os pais que foram beneficiados pela vacina e que por isso não conviveram com a doença, muitas vezes não percebem a importância da imunização. Por isso, é imprescindível mostrar que, apesar de raros os casos, as doenças ainda existem e que, portanto, é primordial vacinar as crianças”, analisa. Levar informação e compreensão à população jovem e adulta, para que entenda que hoje o calendário de vacinação não é só para as crianças, também é um desafio do programa de imunização. O calendário vacinal acompanhou as transições demográfica, territorial e epidemiológica e hoje abrange todas as faixas etárias, cabendo ao cidadão ir ao centro de saúde e identificar se alguma vacina precisa ser tomada, segundo a coordenadora do PNI. “Se não vacinarmos a também a população adulta de acordo com o calendário, pode acontecer o deslocamento de faixa etária, que é quando a doença que ocorria somente na infância, passa a ocorrer na fase adulta, como é o caso da caxumba, por exemplo, por isso a necessidade de a população até 29 anos tomar as duas doses da vacina”. As campanhas chegam a todo o público de interesse? Calendário Vacinal Infantil Calendário Vacinal Adolescente Calendário Vacinal Gestante Calendário Vacinal Adulto Calendário Vacinal Idoso
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