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Evolução da Telefonia Móvel

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CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO
Antigamente eram utilizados telefones celulares com poucos recursos e funções, que possuíam apenas funcionalidade básica de comunicação por voz. Com a evolução da tecnologia foi incorporado nos dispositivos atuais novos recursos e serviços que permitem a utilização da internet para troca de dados.
O acesso aos serviços de telefonia móvel permite que as pessoas estejam conectadas virtualmente e tenham acesso às informações em todo canto do mundo. Como forma de romper barreiras nas transmissões de dados entre dispositivos que dispensem o uso de fios e cabos, surge as Redes Sem Fio.
Com a implantação e popularização da telefonia móvel, uma nova visão de mundo e comportamento foi definida, não apenas pela evolução que proporcionou, mas pela mudança na forma de se comunicar. A telefonia celular promoveu avanços que fazem parte do cotidiano das pessoas, tanto na comunicação, na disponibilização de serviços e na operabilidade e conforto que toda tecnologia proporciona (TAVARES, 2004).
A constante evolução da telefonia móvel e disponibilização de novos recursos pode refletir numa dependência do uso do aparelho. Portanto este trabalho visa mostrar como o desenvolvimento dos sistemas de telefonia se tornou tão essencial à sociedade e o modo que a dependência da utilização do aparelho vem se tornando muito comum, surgiu o enfoque principal para o desenvolvimento desta monografia. Logo, este trabalho mostra o processo evolutivo da telefonia celular até nos dias atuais, as mudanças na forma de se comunicar com os novos recursos, portanto expõe as principais características da evolução das tecnologias da telefonia móvel e como a utilização indiscriminada do telefone celular e seus recursos podem causar a dependência de forma a desencadear uma dependência conhecida como nomofobia.
1.1.1 Objetivo Geral
Identificar alguns efeitos que oaparelho celular pode oferecer à sociedade.
1.1.2 Objetivos Específicos
· Mostrar como a utilização excessiva do telefone celular influencia na vida dos usuários e;
· Apontar como a evolução da telefonia móvel e seus recursos facilitam o cotidiano dos usuários através de diversos serviços.
1.2 Justificativa
Com a rápida evolução da telefonia móvel, as formas de comunicação são eficientes, sendo de grande valia para a disseminação de informações em escala global e de forma bastante ligeira.
Numa época de grandes transformações, geradas pela crescente evolução tecnológica, é importante uma análise dos efeitos causados pelo crescimento da utilização da telefonia móvel e seus recursos. A comunicação móvel se reflete na sociedade, tornando-se um fenômeno de grande impacto social.
Por esse motivo, o presente trabalho torna-se relevante, pois a escolha
justifica-se pelo fato de as telecomunicações viverem o desafio de maximizar a contribuição com o desenvolvimento tecnológico, cultural e social.
Este trabalho, portanto, busca colaborar para a inclusão de uma perspectiva diferente e uma visão de análise organizacional para um melhor entendimento do contexto analisado enquanto um todo.
1.3 Metodologia
A pesquisa é um procedimento de aprendizagem e possui conjuntos de ações, que têm como objetivo proporcionar respostas aos problemas que são propostos.
De maneira geral, o trabalho de pesquisa se inicia pelo levantamento das
bases bibliográficaspara a coleta de informações, consultas em meios 
eletrônicos, periódicos técnicos, teses,dissertações, além de artigos científicos.
Além de estar apoiado numa análise qualitativa e quantitativa apoiada em questionários abertos e fechados com 20 usuários de telefone celular, a análise foi realizada na cidade de Campos dos Goytacazes, RJ, com finalidade de quais os possíveis efeitos que o dispositivo móvel pode proporcionar.
Assim, a metodologia de um modo geral evoluiu de maneira significativa em
relação aos critérios utilizados para a confecção desta pesquisa.
1.4 Organização do trabalho
Esta obra, até o presente momento, fez uma introdução para que o leitor
possa situar-se com os objetivos aqui traçados. Para um melhor entendimento doassunto abordado neste trabalho, será descrita a seguir a sequência da pesquisa sobre o conteúdo de cada parte do Capítulo.
Este primeiro Capítulo apresentou as considerações iniciais, a problemática
da pesquisa, os objetivos que descrevem sua importância e ressaltam os pontos demotivação, a justificativa do tema para o desenvolvimento da pesquisa, a
metodologia empregada e, por fim, a estrutura da obra em estudo.
Além deste Capítulo inicial este trabalho é composto de mais quatro Capítulos que serão dispostos de tal forma que ao término deste, será possívelentender os benefícios e os efeitos da dependência do telefone celular.
O Capítulo 2 explorará o histórico da telefonia móvel, além dos elementosbásicos que compõem uma rede de Comunicação Móvel Celular, será descrito também, características das tecnologias das cinco gerações da telefonia móvel.
No Capítulo 3 apresentará os principais serviços disponibilizados nos telefones celulares, frutos da evolução através das gerações e da convergência tecnológica.
O Capítulo 4 descreverá como a evolução dos serviços de telefonia móvel pode interferir no convívio social dos usuários. São apresentadas as situações causadas pela dependência da utilização do telefone celular (nomofobia).
O Capítulo 5 foi reservado para as considerações finais, além de direcionar a
discussão para uma reflexão de continuidade em pesquisas e estudos para trabalhos futuros.
Por fim, o Capítulo 6 apresentou as referências estudadas para a confecção
deste trabalho.
Apresenta-se, como Apêndice, o questionário aplicado aos usuários de telefone celular, tendo como resultado fundamental a conclusãodeste trabalho.
CAPÍTULO 2
TELEFONA MÓVEL CELULAR
Neste Capítulo serão descritos alguns acontecimentos que influenciaram o desenvolvimento da telefonia móvel celular, assim como, contribuíram para o surgimento da mesma. Será abordada também a composição básica do Sistema Móvel Celular.
2.1 EVOLUÇÃO DA TELEFONIA MÓVEL CELULAR
Desde os primórdios da civilização, como na Grécia antiga, com o uso de sinais de fumaça mencionado como forma de comunicação, observa-se o desejo de comunicar-se livre de fios e aparatos. Em 1876, Alexander Graham Bell inventa o telefone. A era da telefonia celular teve seu início efetivo nos anos 1990, quando ousuário podia obter o aparelho portátil embora suas dimensões iniciais fossem grandes (DIAS, 2001). Para a obtenção da portabilidade do aparelho celular, foi desenvolvido um sistema móvel sem fio, que permitiu a utilização do serviço móvel celular em qualquer lugar.
O espectro de frequências, que constitui o meio de transmissão das redes móveis semfio, precisa ser compartilhado entre os vários usuários do sistema. É sob este espectro que astécnicas de acesso múltiplo ao meio operam, garantindo um acesso compartilhado e comequidade para todos os terminais móveis (DIAS, 2001). As principais técnicas responsáveispela divisão dos recursos de frequência em vários canais não interferentes possibilitando oacesso múltiplo dos usuários são FDMA (FrequencyDivisionMultiple Access – Divisão de Frequência por Múltiplo Acesso), TDMA (TimeDivisionMultiple Access – Divisão de Tempo por Múltiplo Acesso) e CDMA (CodeDivisionMultiple Access – Divisão de Código por Múltiplo Acesso).
Vários padrões para a telefonia celular foram adotados em diferentes países e ficaramconhecidos como sistemas de 1ª Geração (1G), entre eles podem-se citar: o AMPS (AdvancedMobile Telephone System–Sistema
Avançado de Telefonia Móvel) nos Estados Unidos, o TACS (Total Access CommunicationsSystemm – Sistema de Comunicação de Acesso Total) no Reino Unido, o JTACS (Japan Total Access Communications Systems - Sistema de Comunicação de Acesso total do Japão) no Japãoe o NMT (Nordic Mobile Telephones system – Sistema Nórdico de Telefones Móveis) nos países do norte europeu (Dinamarca,Finlândia, Suécia e Noruega).
Os sistemas de 1G utilizam a transmissão de dados no modo analógico e a técnicadeacesso ao meio utilizada é a FDMA. Os principais problemas com esses sistemas eram a baixaqualidade e capacidade dos canais de comunicação e a incompatibilidade entre os diversossistemas existentes.
Depois da primeira geração de sistemas móveis veio a 2ª Geração (2G) numa tentativade ampliar a capacidade dos sistemas existentes. O sistema AMPSevoluiu para o DAMPS (Digital Advanced Mobile Phone System - Sistema Avançado de Telefonia Móvel) queutilizava TDMA, também conhecido por IS-54 (Interim Standard - 54 – Padrão Interino - 54). Como umaalternativa ao IS-54 surgiu nos Estados Unidos o IS-95 (Interim Standard – 95 – Padrão Interino - 95), ainda naprimeira metade da década de 90 e utilizava o CDMA, aumentando a capacidade em relaçãoaos sistemas existentes. O IS-54 foi sucedido pelo IS-136 (Ínterim Standard - 136 - Padrão Interino - 136). Portanto, em meados da década de 90 dois sistemas móveis digitais competiam nas Américas na faixade 800 MHz (DIAS, 2001).
Com a 2ª Geração de celulares foram introduzidos novos serviços de comunicação devoz, com maior qualidade e capacidade de transmissão, possibilitando atender um maiornúmero de usuários e, também, foram criados serviços de envio de dados como o SMS (Short Messages Service – Serviço de Mensagens Curtas) para transmissão de pequenospacotes de dados. O SMS permite que o usuário envie e receba mensagens de texto de até 160bytes[footnoteRef:2]¹ (DIAS, 2001). [2: Bytes: Seqüência constituída de um número fixo de bits adjacentes, considerada como a unidade básica de informação, e cujo comprimento geralmente é constituído de 8bits; octeto.
] 
Ainda no início da década de 90 surgiu a 3ª Geração (3G) dos sistemascelulares, como uma proposta para o padrão global das comunicações móveis, com adisponibilidade de altas taxas de transmissão de dados possibilitando o suporte a aplicativosmultimídia e acesso à Internet. O IMT-2000 (International Mobile Telecommunications 2000 – Telecomunicação Móvel Internacional para o ano 2000)está sendo desenvolvida pela ITU (InternationalTelecommunicationUnion – União Internacional de Telecomunicações). Esses sistemas, que já se encontram em uso no Japão, disponibilizam serviços de voz, dados, e aplicações multimídia sobre as redes sem fio. A ideiaé que o IMT-2000 especifique uma “família de padrões” que disponibilize pelo menos taxasde 2 Mbps (Mega bits por segundo) em ambientes indoor, 384 Kbps emambientes de baixamobilidade, 144 kbps (Kilo bits por segundo) em ambientes veiculares (outdoor) (DIAS,2001).
Na Europa, no Japão e na América do Norte, os sistemas de terceira geração já sãofornecidos aos usuários. Já no Brasil, no início da década de 70 foi implantado em Brasília umserviço anterior à tecnologia celular, contando com apenas 150 terminais sem fio. Em 1984, deu-se início à análise de sistemas de tecnologia celular que culminou na escolha do padrãoamericano AMPS1 como modelo a ser introduzido (foi implantado, também, em todos osoutros países do continente americano e em alguns países da Ásia e Austrália). A primeiracidade a usar o serviço foi o Rio de Janeiro, em 1990, seguido por Brasília. Em São Paulo, considerado o último dos grandes mercados do mundo, o serviço móvel celular foi inauguradoem 1993. O Brasil continuou com o AMPS até que, em 1998, modernizou sua rede comsistemas digitais TDMA e CDMA (ANATEL, 2005).
O grande avanço dos sistemas de telecomunicações da tecnologia da informação, juntamente com a utilizaçãode um novo tipo de componente de hardware, os dispositivos móveis, trouxe ao mundo atecnologia wireless, denominada “comunicação sem fio”. E isso fez com que ocorresse emgrandes inovações no setor wireless[footnoteRef:3]. De acordo com Amorim (2002), este tipo de tecnologia, com o passar dos anos e comas novas exigências do mercado, vem crescendo e possivelmente se tornará um dos meiosmais utilizados, pois pode propiciar diversas funcionalidades. Tudo isso em qualquer lugarou a qualquer hora, através de dispositivos móveis. [3: Wireless: É o termo que designa sistemas de telecomunicações em que os sinais são transmitidos por ondas eletromagnéticas, dispensando o uso de fios proporcionado pela tecnologia wireless, as pessoas desfrutarão de informações adaptadas a seus hábitos e interesses.
] 
Ainda Amorim (2002) cita quepode-se dizer que a tecnologia wireless disponibiliza a portabilidade e a praticidade da informação independente do lugar, necessária aosequipamentos portáteis. Perdendo a dependência de objetos fixos e viagensfísicas, se utilizará as redes wireless para acessar dados onde e quando for necessário.
Enfim, a comunicação sem fio é um suporte para a computação móvel, que explora diferentes tecnologias de comunicação que serão inseridas tanto em ambientescomputacionais fixos como móveis.
2.1.1 Rede de telefonia móvel
Uma rede de telefonia celular é composta de basicamente de três elementos, Estação Móvel (EM), Estação Rádio Base (ERB) e Central de Comutação e Controle (CCC).
2.1.1.1 Estação Móvel (EM)
É o terminal utilizado pelo assinante, onde a estação móvel é identificada por um MIN (Mobile IdentificationNumber– Número de Identificação Móvel). O equipamento dispõe ainda de um número de um ESN (Eletronic Serial Number – Número de Série Eletrônico).
As estações móveis possuem transceptores (TX e RX) de voz e dados que se comunicam com as ERB’s, através dos links direto e reverso por onde são trocadas mensagens como: pedido da EM para acessar um canal, confirmação de alocação do canal, mensagens de handoff[footnoteRef:4] da ERB para que a EM troque de canal, etc. [4: Handoff: É a passagem do controle de um assinante de uma ERB para outra conforme ele se movimenta. Associado a troca de ERB, ocorre a troca de canal pelo qual o assinante vai continuar sua conversa.] 
A Figura 1ilustra de maneira simples esses conceitos:
Figura 1: Comunicação entre a ERB e a EM.
Fonte: Comunidade Wireless Brasil.
2.1.1.2 Estação Rádio Base (ERB)
São responsáveis pela alocação de canais e realização de chamadas entre os dispositivos de telefonia móvel e para isso, utilizam uma central de comutação. São formadas pelo conjunto de transmissão, formado por receptores, torres e antenas; e pelo conjunto de controle, consistindo de uma unidade com microprocessador que controla e supervisiona as chamadas entre os telefones móveis. É também responsável por monitorar os níveis de sinais e o controle de handoff.
2.1.1.3 Central de Comutação e Controle (CCC)
A Central de Comutação e Controle realiza interliga um conjunto de células, podendo prover ligação com a Rede Pública de Telefonia Comutada. É responsável também por gerenciar e controlar equipamentos das bases, fornecendo tecnologias de acesso e funções de processamento de chamadas e tarifação. O número de células cobertas por uma central varia de acordo com a necessidade.
2.1.2 Células
Os sistemas celulares têm este nome, pois a área de cobertura de uma ERB é chamada de célula. As células podem ser omnidirecionais (irradiam o sinal em todas as direções) ou diretivas (irradiam o sinal em determinadas direções) e um conjunto de células é definido como cluster.
Os sistemas celulares estabelecem de forma inteligente o reuso das frequências do sistema e a alocação dos canais através da área de cobertura. Dentro de cada célula a ERB aloca uma quantidade de canais, sendo que as ERBs vizinhas utilizam canais de números diferentes obedecendo à distância de reuso (d=3R). Assim sendo possível reutilizar os canais com um baixo nível de interferência co-canal (estações que possuem grupos de canais em comum).
A seguir, no tópico 2.2 será descrita a evolução e tecnologias da primeira geração de telefonia móvel celular.
2.2 PRIMEIRA GERAÇÃO DE TELEFONIA MÓVEL (1G)
Implementada na década de 1980, a primeira geração de telefonia celular foi marcada pelo uso de sistemas analógicos para telefonia celular e utilizava a tecnologia FDMA com operação em 800 MHz.
No Brasil e nos Estados Unidos, foi implantada a tecnologia AMPS (Advanced Mobile Phone Services – SistemaAvançado de Telefonia Móvel). 
Era uma tecnologia com várias deficiências, que possibilitava somente realizar o tráfego de dados de voz e serviço de roaming[footnoteRef:5] entre diferentes provedores de serviço (AURIMAR; PEREIRA; ALVES, 2009). [5: Roaming: Sistema que permite que o cliente de uma empresa de telefonia móvel possa acessar e ser acessado pelo serviço móvel celular mesmo estando fora da área de abrangência da operadora. A operação ocorre automaticamente, sem que o usuário precise configurar o aparelho ou pedir o serviço à operadora. 
] 
No AMPS, a banda era dividida em canais de RF (Radio Frequência), em que cada canal consiste em um par de frequências de 30 KHz de banda, em que uma faz a transmissão e a outra a recepção. Outra característica é que esse padrão utilizava modulação FM (FrequencyModulation – Modulação de frequência) e era composto por 416 canais, sendo 21 para controle e o restante para voz. Esse canal de voz, ao ser alocado, permanecia dedicado somente à chamada durante toda a duração.
Sua cobertura era restrita devido à baixa capacidade de transmissão e a necessidade de várias antenas para que seja razoável a qualidade do sinal, tornando, assim, dispendioso o uso desse sistema sob o ponto de vista econômico. Atualmente, é raramente utilizada, a geração notado de 1G, possuía um funcionamento analógico e era constituída por aparelhos relativamente volumosos. Tratava-se principalmente dos padrões AMPS que apareceu nos Estados Unidos em 1976 e foi o primeiro padrão de rede celular. Teve também a versão européia que ficou conhecida como TAC (Total Access Communication System – Sistema de Comunicação de Acesso Total) e foi utilizado nomeadamente na Inglaterra, seguidamente na Ásia (Hong-Kong e Japão).
As redes celulares de primeira geração tornaram-se obsoletas com o surgimento de uma segunda geração inteiramente numérica (TUDE, 2003).
A seguir, o tópico 2.3descreverá descritas as tecnologias e técnicas da segunda geração de telefonia móvel celular.
2.3 SEGUNDA GERAÇÃO DE TELEFONIA MÓVEL (2G)
Com o sistema analógico chegando ao seu limite de capacidade, veio a necessidade de sistemas digitais. Dentre as vantagens sobre os analógicos destacam-se: a codificação digital de voz mais poderosa, maior eficiência espectral, melhor qualidade de voz, facilidade de comunicação de dados e a criptografia. 
O sinal passa a ser digital, mas a tecnologia de rede ainda é a comutação de circuitos, assim como na Primeira Geração.
2.3.1 TDMA (Time Division Multiple Access – Múltiplo Acesso por Divisão do Tempo)
Cada portadora TDMA possui a largura de 30KHz. Tem como característica a operação na frequência de 800MHz; a divisão dos canais de frequência em até 6 intervalos de tempo diferentes e o controle de interferências, com cada usuário usando um espaço específico.
2.3.2CDMA Code Division Multiple Access – Múltiplo Acesso por Divisão de Código)
Diferente das tecnologias utilizadas até então, o CDMA (defendia a técnica de espalhamento espectral (spread spectrum), na qual, para um determinado canal, seria usada toda a largura de banda disponível (1,23MHz), muitas vezes maior do que necessária, a princípio, para a transmissão de um único sinal.
Uma vantagem é que diversos assinantes podem utilizar a mesma bandasimultaneamente, e a diferenciação entre cada assinante no sistema CDMA é feita por códigos especiais associados a cada transmissão, do móvel para a Estação Base e da Estação Base para o móvel. Cada ligação em andamento possui um código específico, não ocorrendo o uso do mesmo código para ligações diferentes e permitindo a separação eficiente entre todas as chamadas que estão utilizando a mesma banda. A capacidade máxima alcançada depende, entre outros fatores, principalmente do controle de potência de cada chamada e dos sinais interferentes. Quanto menor a potência, maior é a capacidade (número de chamadas simultâneas) do sistema. 
 Essa tecnologia opera nas frequências de 800 e 1900 MHz e compete diretamente com a GSM. 
2.3.3GSM 
 Tecnologia que foi desenvolvida na Europa e adotada em boa parte do mundo, seu diferencial é o uso de cartões de memória SIM[footnoteRef:6] (Subscriber Identity Module – Módulo de Identificação do Assinante) nos aparelhos, o que possibilita mobilidade terminal, ou seja, levar as características do assinante para outro aparelho ou rede GSM. [6: SIM: É um chip que carrega as informações da linha telefônica no aparelho celular GSM. O cartão SIM também identifica quem faz a chamada junto ao operador da rede móvel.] 
Opera nas faixas de 850, 900, 1800 e 1900 MHz e utiliza uma combinação das técnicas de acesso FDMA e TDMA onde uma portadora de Rádio Frequência do GSM – ARFCN (Absolute Radio FrequencyChannelNumber - Número Absoluto de Canal de Radiofrequência) possui largura de banda de 200kHz que, por meio da técnica TDMA, é subdividida em oito intervalos de tempo. Dessa forma, até 8 conversações simultâneas compartilham uma única portadora ou canal de 2 x 200kHz. 
Diversos serviços foram disponibilizados com a tecnologia GSM. Dentre eles: SMS para mensagens de texto, GPRS (General Packet Radio Service – Serviço de Rádio de Pacote Geral) para transmissão de pacotes de dados, encaminhamento de chamadas, bloqueio de chamadas recebidas ou efetuadas, chamada em espera, teleconferência e restrição da identificação da chamada (MOTA, 2009).
São diversos os benefícios e a revolução que as tecnologias de segunda geraçãoproporcionaram ao mundo. No entanto, elas ainda estavam longe do que realmente objetivava. No Tópico 2.4 será mostradoo surgimento das tecnologias digitais, na segunda geração, realmente passam a surtir efeitos e o verdadeiro sentido da comunicação móvel passa a ser entendido
2.4 GERAÇÃO INTERMEDIÁRIA (2,5G)
Neste Tópico, serão abordados os principais fatores que contribuíram para que aevolução dos sistemas celulares retardassem uma terceira geração e partissem para umageração chamada de intermediária ou geração 2,5.
Seu grande diferencial foi uma técnica avançada de modulação que permitia a comutação por pacotes ao invés de circuitos, a mesma técnica de transmissão adotada pelo IP (Internet Protocol – Protocolo de Internet) da arquitetura TCP/IP (transmissioncontrolprotocol/ internet protocol - protocolo de controle de transmissão/ protocolo de internet).
2.4.1GPRS 
É um serviço fornecido pelas operadoras que provê transmissão de pacotes. Essa tecnologia oferece velocidades máximas de dados de 115kbps e um throughput (taxa de transferência) médio de 30 a 40kbps.
Os dados são divididos em pacotes para transmissão, o que favorece os usuários, pois provê uma conexão permanente de dados e assim não há necessidade de entrarem no sistema cada vez que desejarem ter acesso a serviços de dados. Outra vantagem é que os usuários só pagam pelos dados e não pagam pelo tempo de permanência no ar em que se faz a conexão e nem pelo tempo de carregamento. 
O funcionamento do GRPS consiste no uso de canais TDMA inutilizados para transmissão de dados. Por utilizar comutação de pacotes, usuários podem utilizar o mesmo canal. Para multiplexação utilizam-se, para atribuição do canal, as técnicas FDMA e FDD (FrequencyDivision Duplex - Divisão de frequência duplex); para a comutação de pacotes, uma multiplexação estatística no domínio do tempo. Cada pacote tem tamanho constante (correspondente ao slot GSM). Para acesso ao meio, utiliza-se, para downlink, um protocolo que distribui os pacotes na ordem em que chegam a Estação Base; para uplink, utiliza-se o protocolo S-ALOHA para reservar o canal durante a fase de contenção e o 
protocolo utilizado no downlink para transmissão dos dados. O padrão suporta conexões IPv4 e PPP, embora esta última geralmente não esteja disponibilizada pelas operadoras. 
É o GPRS que permite a conexão da maior parte dos smartphones e celulares à Internet e atualmente, é o padrão que oferece a maior cobertura móvel para aparelhos de mão com acesso à internet. 
2.4.2 EDGE (Enhanced Data Rates for GSM Evolution - Taxas de Dados Ampliadospara Evolução Global)
EDGE utiliza esquemas de modulação e correção de erros diferentes, possibilitando uma taxa de transmissão de dados maior (com limite teórico de 473,6 kbps utilizando 8slots - conector) e uma conexão mais confiável e robusta. EDGE possibilita a comutação de pacotes, ou seja, pode prover conexão a Internet. 
A implantação do sistema EDGE em infraestruturas GSM e GRPS é simples. O subsistema de rede não precisa de nenhuma alteração de software ou hardware; a Estação Base requer algumas atualizações e a instalação de transceivers[footnoteRef:7] compatíveis com o padrão; os aparelhos, no entanto, precisam ser trocados. [7: Transceiver: é um dispositivo que combina um transmissor e um receptor utilizando componentes de circuito comuns para ambas funções num só aparelho. Se esses componentes não forem comuns, esse aparelho designa-se transmissor-receptor. ] 
2.4.3 CDMA-2000 1X 
É a evolução do CDMAOne. Esta tecnologiaabriu mercado para as altas taxas de velocidade de dados hoje disponíveis em todo o mundo e que oferecem aos consumidores e profissionais total conectividade sem fio. Sua velocidade teórica é de 153,6 Kbps. A nomenclatura CDMA diz respeito apenas à técnica de modulação usada na interface aérea de sistemas celulares e não quer dizer que sejam totalmente compatíveis entre si. Na maioria dos casos, os sistemas 2,5G 
são implementados diretamente sobre as redes 2G existentes. Como resultado, um sistema 2,5G não é uma rede comutada a pacotes “pura”. Na verdade, pacotes de dados são transmitidos sobre redes de circuitos comutados (DUSSAUX, 2010).
A geração intermediária apresentou o que os sistemas digitais móveis eram capazes, e o que poderia se esperar para a terceira geração e para o futuro dessas tecnologias.
A terceira geração é mais complexa e marca de forma expressiva os recursos das tecnologias digitais, que serão abordadas no Tópico 2.5.
2.5 TERCEIRA GERAÇÃO DE TELEFONIA MÓVEL (3G)
Essa geração de redes celulares tem como objetivo oferecer serviços de dados com altas taxas de transmissão e trazem enormes evoluções frente aos sistemas anteriores. 
As especificações IMT-2000(International Mobile Telecommunications for the year 2000 - Telecomunicação Móvel Internacional para o ano 2000) da União Internacional das Comunicações (UIT), definem as características do 3G, são nomeadamente um elevado débito de transmissão, compatibilidade dos serviços móveis de terceira geração com as redes de segunda, alto nível de transmissão de vídeo,videoconferência ou acesso à Internet.
A qualidade de voz foi mais aprimorada, diversos serviços simultâneos foram aplicados como o Serviço de Localização Global (GPS), a criptografia que é mais um obstáculo para os fraudes de chamadas, permite a transferência simultânea de voz e de dados numéricos a elevado débito ea autenticação de cada usuário (ALBERNAZ, 2011).
2.5.1 UMTS (Universal Mobile Telecommunications Service – Serviço de Telecomunicações Móvel Universal)
UMTS é baseada em IP e suporta voz e dados em pacotes oferecendo taxas máximas de transmissão de dados de até2 Mbps e velocidades médias de 220-
320 kbps em movimento. Tecnologia desenvolvida para prover serviços com altos níveis de consumo de banda, como streaming, transferência de grandes arquivos e videoconferências para uma grande variedade de aparelhos como telefones celulares, PDAs (Personal Digital Assistant – Assistente Digital Pessoal) e laptops. 
A UMTS é compatível com a EDGE e a GPRS permitindo ao usuário sair de uma área de cobertura UMTS e ser automaticamente transferido para uma rede EDGE ou GPRS, dependendo de fatores como disponibilidade de rede e o consumo de banda do seu aplicativo. 
2.5.2 CDMA 1XEV-DO 
CDMA 1xEV-DO (Evolution, Data-Optimized – Evolução, Otimização de Dados) é a tecnologia 3G do CDMA, que possui alta performance para transmissão de dados com picos de até 2,4 Mbps. A taxa de transmissão de dados teórica é de 24Mbps e taxa de transmissão média de 300 a 500kbps. Opera em 800 e 1900 MHz. 
Portadoras distintas são necessárias para dados e voz neste sistema. O enlace de subida permanece praticamente inalterado em comparação com o CDMA2000, mas no enlace de descida os usuários são multiplexados em tempo. 
2.5.3 CDMA 1XEV-DV 
CDMA 1xEV-DV (Evolution, Data and Voice – Evolução, Dados e Voz) é a segunda etapa na evolução do CDMA 1xEV onde uma mesma portadora pode ser utilizada para voz e dados. A primeira, o 1xEV-DO, uma portadora de 1,25 MHZ é dedicada apenas para dados. 
2.5.4 HSDPA/HSUPA 
O HSDPA(High SpeedDownlinkPacket Access – Pacote de Acesso de Descarcarregamento de Alta Velocidade)/HSUPA(High SpeedUplinkPacket Access - Pacote de Acesso de Descarcarregamento de Alta Velocidade) permite 
que as pessoas enviem e recebam e-mails com grandes anexos, joguem interativamente em tempo real, recebam e enviem imagens e vídeos de alta resolução, façam download de conteúdos de vídeo e de música ou permaneçam conectados sem fio a seus PCs no escritório – tudo usando o mesmo dispositivo móvel. 
HSDPA refere-se à velocidade com a qual as pessoas podem receber arquivos de dados, o downlink. HSUPA refere-se à velocidade com qual as pessoas podem enviar arquivos de dados, o uplink(OLIVEIRA, 2006).
A quarta geração possui mais vantagens e tecnologias, que serão abordadas no Tópico 2.6.
2.6 QUARTA GERAÇÃO DE TELEFONIA MÓVEL (4G)
Oferecediversos recursos e as principais vantagens da conexão 4G são as altas taxas de transferência de dados, que terão velocidade que atingem a casa das dezenas de megabits. Têm melhor qualidade do serviço, no sentido de que, mesmo em movimento, por exemplo, o sinal de internet que uma pessoa receberá em seu smartphone ou modem não será “drasticamente” reduzido. “As duas características básicas de uma rede 4G são o uso do Internet Protocol (IP)  – de modo que cada equipamento estará conectado à internet – e velocidades maiores”, explicou JesperRhode, diretor de inovação em novos negócios da Ericsson para a América Latina. Segundo ele, a empresa, em prova conceito, já atingiu a banda de 160 Mbps em redes 4G. Mas, a princípio, a banda para o usuário final deve variar entre 20 Mbps e 40 Mbps (TAGIAROLI, 2010).
Os usuários podem navegar pela internet ou enviar e-mails usando notebooks com  Pacote de Acesso de Download de Alta Velocidade (HSPA) integrado, substituir seus modems DSL (Digital SubscriberLine - Linha de Assinante Digital) fixos por modems HSPA e enviar e receber vídeo ou música usando terminais 3G. Com o LTE (LongTermEvolution - Evolução de Longo Prazo), a experiência do usuário será ainda melhor, pois acrescentará novas aplicações, como Televisão interativa, blogs de vídeo móvel, jogos avançados e serviços profissionais.Nos itens sobre benefícios dos telefones celulares 4G com tecnologia LTE serão vistoas facilidades disponibilizadas pelos telefones celulares 4G com tecnologia LTE.
O LTE oferece vários benefícios para os consumidores e operadores:
· Desempenho e capacidade: fornecer taxas de pico downlink de pelo menos 100Mbit/s. A tecnologia permite velocidades acima de 200Mbit/s e a Ericsson já demonstrou taxas acima de 150Mbit/s. Além disso, a latência  deverá ser inferior a 10ms. Efetivamente, isso significa que o LTE mais do que qualquer outra tecnologia já atende aos principais requisitos de 4G.
· Simplicidade: primeiramente, o LTE suporta portadoras com largura de banda flexível, de menos de 5MHz até 20MHz nos modos FDD(FrequencyDivision Duplex – Duplexação por Divisão de Frequência)  o TDD (Time Division Duplex – Duplexação por Divisão de Tempo). Dez faixas de espectro pareadas e quatro não-pareadas foram, até o momento, identificadas pelo 3GPP (3rd GenerationPartnership Project – Terceira Geração de Parceria de Projeto) de para LTE e há mais faixas em discussão a serem adicionadas em breve. Assim, uma operadora pode introduzir LTE em faixas ‘novas’, onde for mais fácil posicionar portadoras de 10MHz ou 20MHz e, assim, implementar o LTE em todas as faixas. Em segundo lugar, produtos LTE terão diversosaspectos que simplificam a construção e gerenciamento das redes de próxima geração. Por exemplo, aspectos como instalação plug-and-play(conexão e funcionamento automático), autoconfiguração e auto-otimização simplificarão e reduzirão o custo de implantação e gerenciamento da rede. Em terceiro lugar, o LTE será implementado em paralelo com redes de transporte e núcleo baseado em IP simplificados, nos quais a construção, manutenção e introdução de serviços são mais fáceis.
· Ampla variedade de terminais: além dos telefones móveis, computadores e dispositivos eletrônicos incorporarão módulos LTE. Como o LTE suporta handover e roaming para redes móveis existentes, todos esses dispositivos podem ter cobertura de banda larga móvel onipresente desde o primeiro dia.
Em resumo, as operadoras podem introduzir a flexibilidade do LTE para ir ao encontro dos objetivos de suas redes existentes, espectro e negócios para banda larga móvel e serviços multimídia (ALMEIDA, 2009).
A quinta geração está em desenvolvimento para futura
implementação, como será visto no Tópico 2.7.
2.7 QUINTA GERAÇÃO DE TELEFONIA MÓVEL (5G)
O grande objetivo da tecnologia não é apenas aumentar a velocidade da conexão, mas melhorar todo o sistema para oferecer uma experiência mais fluida para os usuários. Com isso, mais aparelhos poderão se conectar à rede, que deverá ser muito mais rápida que o 4G atual.
De acordo com o engenheiro de comunicações Mike Short, a rede 5G ainda vai demorar alguns anos para começar a ser utilizada comercialmente. Assim, espera que os primeiros aparelhos equipados para utilizar a tecnologia comecem a ser vendidos em 2022 no Reino Unido e até 2024 em outros países. Contudo, isso não significaque as redes 3G e 4G serão deixadas de “lado”, mas sim que novas opções passarão a ser utilizadas em longo prazo (BARBOSA, 2013).
No Capítulo 3 será mostrada os principais serviços e vantagens do telefone celular, bem como suas facilidades.
CAPÍTULO 3
SERVIÇOS E FACILIDADES DO TELEFONE CELULAR
Neste Capítulo serão descritos os principais serviços do telefone celular bem como suas facilidades de forma a mostrar a importância dos mesmos para a nova geração tecnológica. Devido a praticidade dos recursos da telefonia celular, a convergência tecnológica está cada vez mais presente no mundo do aparelho celular, agregando mais recursos ao aparelho e reduzindo a quantidade de gadgetsno cotidiano das pessoas.
3.1 PRINCIPAIS SERVIÇOS DO TELEFONE CELULAR
Segundo Cortoni (2006), afirma que os fabricantes não só estão criando produtos cada vez mais modernos e sofisticados, como também estão agregando recursos de outros equipamentos e mídias ao celular, o que vem sendo chamado de “convergência tecnológica”. Por meio do celular, além do objetivo básico que é falar, também é possível enviar mensagens, jogar, assistir a programas de TV, tirar fotos, filmar, ouvir rádio, receber notícias, acessar internet, entre muitas coisas. Enfim, com a chegada de uma geração tecnológica, esses recursos certamente serão ainda mais ampliados.
Até alguns anos atrás as pessoas queriam o celular realmente para manter comunicação constante, atualmente o celular é muito mais do que um simples meio de comunicação, e passou a ser para os usuários um meio de entretenimento também.
A tecnologia e a praticidade são alguns dos atrativos do celular. Centenas de modelos e marcas são comercializadas e estão sempre evoluindo. Os aparelhos mais antigos se restringiam apenas a receber e originar chamadas, hoje com o avanço da tecnologia estes se tornaram uma ferramenta útil e 
indispensável para a maioria da população, pois já encontram-se diversas funções como:
· SMS (Short Message Service): disponibilidade para telefones celulares (telemóveis) digitais enviar mensagens curtas.
· Facilidade oferecida para o usuário: Quando se deseja apenas dar um recado, sendo assim se gasta menos do que efetuar uma ligação.
· Bluetooth: provê uma maneira de conectar e trocar informações entre dispositivos a curta distância.
· Facilidade oferecida ao usuário: troca de dados em alta velocidade sem tarifação.
· MP3 player: compressão de áudio com perdas imperceptíveis ao ouvido humano.
· Facilidade oferecida ao usuário: possibilidade de ouvir músicas através do celular, ocupando pouco espaço na memória.
· GPS - Sistema de Posicionamento Global: inclui um conjunto de satélites trabalhando para o posicionamento do cliente, conta com um sistema de informação eletrônico que fornece via rádio a um aparelho receptor móvel a posição do mesmo com referencia as coordenadas terrestres.
· Facilidade oferecida para o usuário: possibilidade de localização própria e de outras pessoas que possuem o mesmo serviço.
· Câmera fotográfica e filmadora: dispositivo usado pra capturar imagens instantâneas.
· Facilidades oferecidas ao usuário: Poder capturar imagens e enviar a outras pessoas via MultimediaMessage Service (Serviço de Mensagem Multimídia), enviar instantaneamente para redes sociais como Facebook, ou somente armazenar não precisando de outro dispositivo para capturar imagens.
Segundo Almeida (2011), atualmente existe a constante necessidade de agregamento de serviços e em uma menor quantidade de equipamentos, de forma que seja possível realizar diversas atividades com um único dispositivo.
Com o processo de convergência tecnológica, diversos recursos estão sendo agregados ao telefone celular de forma a expandir sua funcionalidade e reduzindo a quantidade de dispositivos necessários para cada função, facilitando o cotidiano dos usuários.
No Capítulo 4, será visto como o uso excessivo do telefone celular pode causar um tipo de fobia e sintomas de fobia quando não é possível utilizar o aparelho.
3.2 CONVERGÊNCIA TECNOLÓGICA: MOBILIDADE E 
INTERATIVIDADE
Desde a década de 1990, a convergência dos recursos multimídias digitais, oriunda da evolução da tecnologia digital,possibilitou a integração de texto,áudio, imagem e números numa mesma plataforma. Naquela época, devido ao crescimento do consumo de informações multimídia, aconvergênciatecnológica
passou pela implantação digitalização das informações. Desta forma foi possível a integração de vários serviços e recursos na plataforma da telefonia móvel celular.
Atualmente, o telefone celular tornou-se um dispositivo de entretenimento multifuncional. Os aparelhosagregam diversos recursos como música, imagem, vídeo, texto, e-mail, acesso à Internet e redes sociais, permitindo aos usuáriosacessar várias aplicações e estar em contato com outros usuários, mesmo em movimento.
A telefonia móvel permite aos usuários usufruírem dos recursos disponibilizados com mobilidade, seja em casa, escola, trabalho ou andando nas ruas. O telefone celular também faz parte do cotidiano de executivos e outros profissionais que necessitam de acesso à informações importantes constantemente e comunicação instantânea através de diversos recursos, além da conversação por voz, mais também a comunicação por e-mail, mensageiros instantâneos e redes sociais, por exemplo. Assim, a vida pessoal e profissional dos usuários está sendo impactada direta ou indiretamente
O telefone celular tornou-se um dos principais dispositivos móveis que possibilita suporte à internet móvel. A participação dos usuários sofreu além de um aumento, uma mudança que possibilitou novas formas de comunicação além 
dos serviços mais básicos já utilizados como a conversação por voz e mensagem de texto (SMS). Desta forma a interatividade entre os usuários do serviço móvel celularé possível estabelecer através do aparelho, interatividade mediada que agrega vários elementos da interação presencial, pois há a
possibilidade de manipular a voz, o som do ambiente e a imagem dos envolvidos. Como mídia de interatividade, em relação aos elementos que são inseridos nas mensagens, tais como: o tom de voz, a possibilidade de intervenção, apropriação e inserção (imagens, sons, vídeos, documentos, caracteres de expressão). Assim configura-se uma interatividade de troca de experiências de cunho emocional, por exemplo,reforçado por recursos podem intensificar de forma a expressar a real ideia ou emoção que o indivíduo que passar para o receptor. (MANTOVANI, 2006).
No Capítulo 4, serão abordados alguns fatores que levam às pessoas a ficarem dependentes do telefone celular e ter o problema chamado nomofobia.
CAPÍTULO 4
Com a massiva expansão da telefonia móvel, diversos recursos são agregados ao aparelho, desde uma simples chamada à conectividade com a web e diversas redes sociais. Com a utilização cada vez mais frequente do telefone celular, muitas pessoas passam a ter uma dependência excessiva do aparelho. Neste capítulo, serão abordados alguns fatores que podem levaras pessoas a ficarem dependentes do aparelho.
4.1 CONCEITO DE FOBIA
Segundo Rodrigues (2010), fobia e uma palavra derivada da palavra grega Phobos que significa medo. Ela consiste em um distúrbio de ansiedade, onde a pessoa que sofre dessa fobia tenta evitar de todas as formas objetos e situações que levam a sentir esse medo excessivo. Por causa dessa condição, aqueles que sofrem dessa doença mudam totalmente a sua rotina de vida como trabalho e lugares aos quais vão frequentar.
Existem três tipos principais de fobia que são:
* Agorafobia: que inclui medo de espaços abertos, multidões, etc. Neste caso a pessoa tem medo de sair de casa, entrar em lugares cheios como shoppings e lojas e tem medo de viajarem sozinhos.
* Fobia social: neste caso as pessoas tem medo de ficarem expostas que ficam em meio a pequenos grupos, isso acontece em reuniões, restaurantes, ou lugares que a pessoa tenha que de alguma forma expor o seu íntimo para aqueles que estão a sua volta.
* Fobias especificas: são fobias estritas a algum objeto ou uma situação específica, tais como animas inofensivos (zoofobia), altura (acrofobia), trovões e relâmpagos (astrofobia), voar, espaços fechados (claustrofobia), doenças (nosofobia), etc.
4.2 CONCEITO DE VÍCIO
Vicio é um habito repetitivo que degenera ou causa algum prejuízo ao usuário e aos que estão a sua volta. Pode ser caracterizado como uma disposição para prática de algum mal.
Hoje em diahá uma oferta muito grande de substâncias e situações que causam o vício. De acordo comGigliotti (2011) “A busca pelo prazer se disseminou. Não se trata mais apenas do consumo de substâncias químicas, mas também de inúmeros comportamentos, como a compulsão pelo uso da internet ou compras.”
Ambos, virtude e vício, são em parte inatos e adquiridos. Inatos, enquanto encontram em nós uma predisposição, às vezes até genética ou hereditária, seja para a prática do bem seja para a prática do mal. Adquiridos, uma vez que se desenvolvem, a virtude, em decorrência de muito esforço; o vício, que também cria raízes profundas e até dependência física, por concessões nossas e influências externas ou do ambiente.
4.3 NOMOFOBIA: DEPENDÊNCIA EXCESSIVA DO TELEFONE CELULAR 
Sartorelli (2010) O telefone celular se tornou indispensável no cotidiano das pessoas. Existem pessoas que possuem mais de um aparelho e o vício faz com que as pessoas queiram utilizar o celular quase todo o tempo, em todos os lugares, como sala de aula e aviões. A dependência do telefone celular e a angústia de não poder utilizá-lo em determinadas situações caracteriza a nomofobia[footnoteRef:8]. [8: Nomofobia: O nome é formado a partir da expressão “no mobile”, ou seja, medo de ficar sem o celular, problema ligado também à abstinência de internet.
] 
Sartorelli (2010) ainda afirma que os sintomas variam de acordo com a intensidade da dependência. No começo há preocupação excessiva com o
aparelho: não deixá-lo com bateria descarregada, possuir mais de um aparelho, preferir carregar o celularem mãos do quecarregá-lo na bolsa e dar prioridadeao contato via celular. Em casos mais graves, o vício pode provocarmudança de humor, respiração, taquicardia, ansiedade e nervosismo. Sartorelli (2010) ainda afirma que no ponto de vistado psicólogo Cristiano Nabuco, coordenador do Grupo de Dependentes de Internet do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP, em alguns casos o celular acaba funcionando como escape, porque serve para aplacar a ansiedade.Há reações físicas extremas semelhantes à privação por álcool, mas os sintomas são mais identificados em nível psicológico. Não é sempre que quem é portador da nomofobia consegue perceber os sintomas. É normal que alguém próximo alerte sobre hábitos exagerados. Esse tipo de situação é comum quando jovens não deixam o celular. Eles geralmentese adaptam melhor às novas tecnologias e produtos de última geração – a adolescência é fase em que a nomofobia é mais evidente.
Segundo DamienDouani (2012), especialista em novas tecnologias, a chegada dos smartphones e dos planos de internet ilimitada fizeram com que incidência do problema expandisse em todo o mundo. (DERMATINI, 2012).
Medeiros (2011) cita a psicóloga Juliana Bizeto, do Programa de Orientação e Atendimento ao Dependente (Proad) da Unifesp, que afirma que a dependência gera um impacto severo na qualidade de vida. 
A pessoa não tem outras fontes de prazer, passa a se desinteressar por atividades sociais, afetivas e de lazer que anteriormente gostava. Ela tem uma relação exclusiva com o objeto de sua dependência e passa a gastar cada vez mais horas do seu dia a determinada situação. A psicóloga lembra que, no caso da dependência por celular ou internet, o problema pode ser camuflado, já que a sociedade aceita o uso abusivo dessas tecnologias. A nomofobia pode acometer pessoas bem-adaptadas, que trabalham, estudam ou são casadas. Por isso, o problema não chama a atenção, são poucos sinais visíveis que denunciam a dependência
(MEDEIROS, 2011, p.1)
Medeiros (2011) ainda afirma que os alvos mais frequentes desse tipo de distúrbio são os adolescentes e os adultos com mais de 40 anos, e na visão da psicóloga Juliana de Bizeto.O fator de risco para desenvolvimento da 
dependência é a ocorrência de um evento traumático, como uma separação, a mudança de emprego ou a morte de um familiar, pontua Juliana. O abuso funciona como a única válvula de escape da pessoa, que passa a ter uma vida empobrecida e um campo de atuação muito restrito. A psicóloga lembra que os critérios de diagnóstico se apóiam na presença de três traços: exclusividade, tolerância e abstinência. Exclusividade, porque a tecnologia é a única fonte de prazer; tolerância, porque a pessoa passa a gastar um tempo cada vez maior com essa tecnologia; e abstinência, porque a pessoa apresenta sintomas desagradáveis quando está sem o aparelho, como irritabilidade, agitação e taquicardia.
Medeiros (2011) afirma que a empresa francesa de pesquisas de mercado IPSOS publicou um estudo sobre o impacto do celular na vida cotidiana e mostrou como esse aparelho mudou a vida dos usuários. A empresa realizou as mil entrevistas com pessoas de ambos os sexos, de todas as classes sociais e com mais de 16 anos de idade, em 70 cidades e 09 regiões metropolitanas. Os resultados revelaram que 18% dos brasileiros admitiram ter dependência dos seus aparelhos.
Oliveira (2013) cita a coordenadora do Núcleo de Pesquisa e Psicologia em Informática da PUC-SP, Rosa Farah, onde a mesma afirma que em países do Oriente como China, Coréia do Sul e Japão é considerada questão de saúde pública o vício em tecnologia. O governo desses países criaram programas para tentar resolver o problema. No Japão, o Ministério da Educação criou um projeto que irá atender a 05 milhares de adolescentes. Será utilizada psicoterapia e os jovens terão que ter um convívio social ao ar livre através de prática de esportes e sem acesso aos recursos digitais. Na Coréia do Sul, por exemplo, aproximadamente 30% dos jovens são viciados e os mesmos têm que ficar internados por 12 dias.
Oliveira (2013) ainda afirma que no Brasil, a psicoterapia e auxílio psiquiátrico são utilizados como assistência aos viciados em telefone celular e mídias digitais em geral. Jovens que apresentam depressão déficit de atenção e fobia social têm mais chances de desenvolver a dependência.Segundo Valin (2009), quando usado de forma adequada e sem abusos, o telefone celular pode ser muito útil e melhorar as relações sociais, de forma a 
conectar pessoas que estão muito distantes, através de uma comunicação constante e rápida.
Valin (2009) ainda afirma que com o avanço tecnológico, o tempo para trocar mensagens foi extremamente reduzido, pois antes, uma carta quedemorava semanas para chegar a outro continente, hoje com o advento da internet e o telefone celular, a mensagem pode ser enviada e recebida em segundos, e assim gerar uma comunicação mais rápida. A tecnologia pode ajudar pessoas tímidas a superar barreiras psicológicas e, ao pelo menos virtualmente, conversar com outras pessoas sem medo e fazer novas amizades. Tambémé possível utilizar as redes sociais para flertar com pessoas desconhecidas, ou mesmo, pode simplesmente usá-las para expandir o círculo social.
Valin (2009) cita uma pesquisa realizada pelo projeto Pew Internet and American Life Projecquetmostrou queas novas tecnologias não afastam os indivíduos do contato social direto com os outros. A pesquisa foi realizada nos Estados Unidos, via telefone, com 2512 adultos com idade superior a 18 anos.Segundo ela, os usuários de celulares possuem uma rede de discussão 12% maior do que quem não os usa. Os usuários que compartilham fotos nas redes sociais e trocam mensagens de texto via celular tem um acréscimo de 9% (cada uma das duas) em sua rede de discussão. Visto por outro aspecto, a variação de pessoas nos grupos de usuários do telefone celular é 25% maior, seguido por 15% para os usuários de internet. A tecnologia também é usada para aproximar pessoas.
Conforme dados estatísticos informados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), até o fim do mês de maio de 2013 o Brasil tinha alcançado 265,525 milhões de linhas de telefonia móvel.
De acordo com o total de linhas em junho, a maior parte era de pré-pagos, com 211 milhões de acessos, ou 79,43%. Os pós-pagos somaram 54,6 milhões de linhas, sendo representador por 20,57%. A banda larga móvel teve um total de 77,4 milhões de acessos, dos quais 174,1 mil são terminais 4G.
O balanço ainda apontou que a teledensidade teve um alcance de 134,26 acessos para cada grupo de cem habitantes. Sendo assim, há mais de um telefone celular para cada brasileiro. No mês de maio de 2013, a teledensidade era de 134,24 terminais para cem pessoas.
O estado com maior teledensidade é o Distrito Federal, com 218,39 celulares para cada cem habitantes, totalizando 5,942 milhões de linhas da telefonia móvel, ou 2,2% dos celulares do País. O estado com a menor teledensidade é o Maranhão, com 92,93 celulares para cada cem pessoas. O Maranhão fechou o mês de junho de 2013 com 6, 225 milhões de acessos móveis, ou 2,3% do total do Brasil.
O Estado de São Paulo teve a teledensidade de 152,38 linhas celulares no fim do mês de maio de 2013. O mercado paulista é o maior em números absolutos, com 64,314 milhões de linhas móveis, ou 24,2% do total brasileiro (ANATEL, 2013).
O Brasil encerrou o ano de 2013 com 271,10 milhões de linhas ativas de telefonia móvel e umateledensidade de 136,45 acessos por 100 habitantes. Em dezembro de 2013, houve um acréscimo de 580,92 mil linhas. No ano, foram 9,92 milhões de novas adesões, um crescimento de 3,55% (ANATEL, 2014).
Em dezembro de 2013, os acessos pré-pagos tiveram um total de 211,58 milhões (78,05% do total) e os pós-pagos 59,52 milhões (21,95%). A banda larga móvel totalizou 103,11 milhões de acessos, dos quais 1,31 milhões são terminais 4G.
Foi observado queno ano de 2013 houve um crescimento da base de acessos que utilizam as tecnologias 3G e 4G, bem como uma queda do número de acessos de segunda geração (-17,98%). De janeiro a dezembro, a quantidade de acessos de 3G cresceu 75,85%. De março a dezembro, a base de 4G aumentou 8.808,79% (ANATEL, 2014).
Com o grande e rápido crescimento da teledensidade e difusão da telefonia móvel, a tecnologia está definitivamente presente no cotidiano das pessoas. Tanto para buscar informações, conversar com familiares e amigos ou apenas para entretenimento, a internet e os telefones celulares não saem das mãos daspessoas. A crescente interação das pessoas com a telefonia móvel quando não usada de forma controlada e adequada pode acarretar uma dependência e consequentemente a nomofobia, pois o usuário neste caso se sente mal caso tenha alguma impossibilidade de utilizar o dispositivo móvel. Porém, quando utilizada de forma consciente, a telefonia celular proporciona diversas facilidades e vantagens na comunicação digital, aumentando e melhorando a interação 
entre pessoas distantes geograficamente e causando uma mudança no comportamento humano.
CAPÍTULO 5
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A presente pesquisa ofereceu subsídios para averiguar estatisticamente o nível de teledensidade e acessos, através de discussão acadêmica e conhecimentos científicos, além depesquisa bibliográfica, documental e de campo.
Neste Capítulo, foram apresentadas as considerações da pesquisa tendo em
vista os resultados obtidos, de acordo com os objetivos específicos, que dão
sustentação ao objetivo geral.
Foi visto que a evolução tecnológica transformou o mundo das telecomunicações, permitindo conexões sem fio e expandindo a telefonia celular em grandes proporções e com diversas tecnologias, apresentando evoluções conforme as mudanças das gerações da telefonia móvel. Desta forma, a utilização do telefone celular com diversos recursos de outros equipamentos agregados, devido à convergência tecnológica, tornou-se imprescindível numa sociedade de rápida adaptação às mudanças tecnológicas, influenciando diretamente o comportamento humano.
Desta forma, a comunicação virtual se tornou uma tendência, possibilitando rapidez e novas formas de interatividade, de forma a aumentar o contato e aproximar pessoas distantes geograficamente, organizar eventos com maior alcance de pessoas e de forma mais rápida, realizar conferências em vídeo, muito útil em ambientes corporativos e acessar informações em tempo real.
De acordo com o capítulo 3, foi visto que com a facilidade e possibilidade que os aparelhos oferecem tornaram eles mais atrativos. Não é mais necessário um computador para acessar as suas redes sociais ou verificar seu e-mail, através do telefone celular é possível acessar e fazer as mesmas coisas tendo a facilidade da mobilidade, de forma que os usuários fiquem conectados diretamente com seu celular.
Com o crescimento da teledensidade e evolução dos serviços móveis celular, o aumento da utilização do aparelho foi crescente de acordo com os diversos serviços oferecidos, e a população foi ficando mais dependente do aparelho celular. Foi verificado que o uso excessivo das chamadas novas tecnologias quando não utilizadas de forma consciente e adequada pode tornaros usuários excessivamente dependentes, no caso do objeto deste trabalho, o telefone celular, a ponto de não conseguirem ficar muito tempo sem contato com o mesmo e ainda podem ficar mais impacientes, impulsivas e com um conjunto de sintomas que configuram a nomofobia.
Dependendo do local em que a pessoa que possui nomofobia esteja,pode ser prejudicada, pois se ela estiver em uma sala de aula poderá não conseguir prestar atenção na aula enquanto estiver conectada utilizando o celular, ou se ela estiver em seu local de trabalho, poderá não prestar a devida atenção em seus afazeres.
5.1 ESTUDO FUTURO
Como proposta de estudo futuro será realizada uma pesquisa extensiva sobre as alterações comportamentais nos usuários de telefone celular. A pesquisa seria tratada no campo da psicanálise, de forma a elucidar os efeitos e transtornos causados pelo indivíduo com excessiva dependência da tecnologia, em especial o telefone celular. Para isso será preciso um profundo estudo sobre o assunto e também estudar as abordagens psicólogicas e psicanalíticas de como o dependente é afetado nesse campo.
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Acessado em: 15 ago. 2014.
APÊNDICE – PESQUISA COM USUÁRIOS DE TELEFONE CELULAR
	O questionário integra o trabalho de monografia que busca analisar a utilização do aparelho celular, com propósito de cumprimento das etapas definidas pelos autores deste trabalho, com o intuito de concluir o curso.
	Para isso, estamos realizando esta pesquisa junto a vocês e solicitamos o preenchimento do questionário abaixo, cujas respostas contribuirão para a pesquisa.
Contamos com sua colaboração!
Quantos aparelhos celulares você possui?	
(a) 01 aparelho (b) 02 aparelhos (c) 03 aparelhos (d) 04 aparelhos (e) Mais de 05 aparelhos
Em média, quantas ligações realiza por dia através do seu telefone celular? 
(a) 01 ligação		(b) 02 ligações	(c) 03 ligações	 (d) 04 ligações	(e) Mais de 05 ligações
Com que frequência você envia mensagens de texto (SMS) por dia?
 (a) 01 vez		 (b) 02 vezes	 (c) 03 vezes	 (d) 04 vezes	 (e) Mais de 05 vezes
Com que frequência você acessa a internet no seu telefone celular por dia?
 (a) 01 vez		(b) 02 vezes	 (c) 03 vezes	 (d) 04 vezes	 (e) Mais de 05 vezes
Com que frequência atualiza informações nas redes sociais através do telefone celular por dia (Facebook, por exemplo)?
 (a) Nunca (b) 01 vez	 (c) 02 vezes	 (d) 03 vezes	 (e) Mais de 05 vezes
Você já ficou sem acessar a internet no telefone celular? ( ) Não 	 ( ) Sim. 
 Por qual motivo? ________________________________________________.
Você consegue ficar o dia todo sem usar o aparelho celular?
( ) Sim ( ) Não
8- Você acessa a internet em locais públicos?
( ) Não ( ) Sim. Qual  motivo____________________
 
9- De quanto em quanto tempo você troca de celular?
( ) meses __________ ( ) anos _____________________
10- Você se sente incomodado quanto estar em um local que não pode utilizar o seu aparelho ou acessar a internet? Porque? 
( ) Não ( ) Sim. _________________________________________________________-
11- Você utiliza o celular na sala de aula como ferramenta de aprendizagem? 
( ) Não ( ) Sim 
12- Você utiliza o celular no seu local de serviço como recurso de agibilidade?______________________________________________________________________
13- Você prefere um celular que tenha possibilidade de instalar vários aplicativos ou um modelo mais simples?______________________________________________
Perfil:
Sexo: ( ) masculino ( ) feminino
Cor ou Raça: ( ) Branca ( ) Preta ( ) Parda ( ) Indigina ( ) Amarela ( ) Não desejo declarar
Estado civil:
(1) solteiro(a)
(2) casado (a)
(3) desquitado (a)
(4) viúvo (a)
Faixa etária: 
(1) menos do que 15 anos
(2) 15 a 18
(3) 19 a 22
(4) 23 a 26
(5) 27 a 30
(6) mais do que 30
Renda familiar:
(1) até 1 salário-mínimo
(2) 1 a 3 SM
(3) 3,1 a 5,0 SM
(4) 5,1 a 7,0 SM
(5) mais do que 7 SM
Exerce atividade remunerada?
(1) Não 
(2) Sim, em tempo parcial (± 20 h semanais)
(3) Sim, em tempo integral (± 30 h semanais) 
(4) Sim, mas se trata de um trabalho eventual
Participa da vida econômica familiar?
(1) Não trabalho. 
(2) Trabalho, mas recebo ajuda financeira da família 
(3) Trabalho, sou responsável pelo meu próprio sustento e contribuo parcialmente para o sustento da família 
(3) Trabalho e sou o principal responsável pelo sustento da família.
Origem escolar:
(1) IFF
(2) Escola Particula
(3) IFF Guarus
Origem do curso:
(1) Técnico em Informática
(2) Técnico Telecomucações
(3) Técnico em Eletrotécnica
(4)Técnico Eletrotécnica Proeja
(5) Técnico em Mecânica
(6) Técnico Integrado com Ensino Médio
(7) Ensino Médio
Turno que estuda:
(1) Manhã
(2) Tarde
(3) Noite
(4) Integral
Ocupação:
(1) Só estuda
(2) Trabalha e estuda
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