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Biologia e diversidade Vegetal

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BIOLOGIA E DIVERSIDADE VEGETAL – Resumo
Procariotas: sem núcleo, DNA circular, citoesqueleto ausente, organelas ausentes
Eucariotos: núcleo, DNA linear no núcleo, citoesqueleto e organelas presentes
· Núcleo: porção diferenciada do retículo endoplasmáticos com poros para comunicação. DNA organizado em cromatina (carrega toda a informação genética do ser). Os cromossomos podem ser haploides, diploides e poliploides;
· Citoesqueleto: formado por microtúbulos e filamentos (estruturas proteicas de actina e tubulina), responsáveis pela formação de cílios e flagelos;
· Peroxissomos: organelas com membrana, responsáveis por reações enzimáticas que podem ser tóxicas à célula e acúmulo de compostos
· RE: associação a síntese e transporte de substâncias como lipídeos e proteínas. Promove a comunicação intercelular em vegetais através dos plasmodesmas;
· Complexo do Golgi: parte do RE desprendeu formando bolsas, responsável por secreção de substâncias;
· Mitocôndria: respiração celular, biossíntese de compostos (a.a, ácidos graxos), originadas do processo de endossimbiose, descendentes de células procarióticas.
CÉLULA VEGETAL
Parede celular: dá forma à célula, absorver e transportas compostos, secreção e proteção contra a ação de patógenos. As formas das células estão associadas à função. Composta por pectina (dá elasticidade) hemicelulose (limita extensibilidade) e celulose (formam microfibrilas ligadas por hemicelulose).
· Parede celular primária: depositada durante o crescimento celular (mais fina) com campos de pontoação e regiões delgadas.
· Parede celular secundária: depositada após o fim do crescimento celular (mais espessa). As interrupções permitem a comunicação entre as células. Pontoações são as descontinuidades na parede secundária.
Vacúolo: membrana derivada do RE ou do Complexo de Golgi que ocupa até 90% da célula vegetal, exercendo pressão interna de baixo gasto de energia. Acumula metabólitos secundários ou pigmentos como antocianina (azul, vermelho - dá cor de algumas flores).
Plastídeos: 
· Cloroplasto: similar às mitocôndrias pela presença de membrana própria e sistema organizados em grana. O estroma é uma matriz interna, semelhante ao citoplasma. São sítios de reações bioquímicas (fotossíntese) com auxílio de pigmentos como clorofila e carotenoides. Pode produzir grãos de amido, carboidratos, aminoácidos. Apresentam membrana dupla, DNA circular e capacidade de autorreplicação
· Cromoplasto: estroma como matriz interna, presença dominante de carotenoides e ausência de clorofila. Os pigmentos são acumulados em vesículas. Tem dupla membrana, DNA circular e capacidade de autorreplicação.
· Leucoplasto (amiloplasto): sem estromas e tilacoides, corpos translúcidos que acumulam substâncias como amidos (comuns em órgãos de reserva). Tem dupla membrana, DNA circular e sem informação sobre a capacidade de autorreplicação.
· Etioplasto: aparece somente quando as plantas estão no escuro. Corpo prolamelares (tilacoides em desenvolvimento) e membranas tubulares. Tem dupla membrana, DNA circular e sem informação sobre a capacidade de autorreplicação. Quando submetidos à luz, viram cloroplastos.
· Proplastídeo: pode dar origem a um cromoplasto, amiloplasto ou etioplasto que se desenvolve no cloroplasto. O cloroplasto maduro podem ser converter em cromoplasto, deixando de fazer fotossíntese e acumulando pigmentos. O cromoplasto pode se tornar amiloplasto, passando a acumular amido.
Endossimbiose primária: célula eucariótica que englobou uma célula capaz de fazer fotossíntese, e essa passa a ter duas membranas (uma derivada da célula que ele adentrou). Engloba as glaucófias, algas vermelhas e Viridiplantae (pantas verdes).
Endossimbiose secundária: célula eucariótica que não é capaz de fazer fotossíntese engloba uma outra célula eucariótica que tem o plastídeo, o cloroplasto terá mais de duas membranas.
Os vegetais (ou plantas) podem ser definidos como os organismos eucariotos capazes de realizar fotossíntese?
Embora as plantas sejam organismos eucariotos capazes de realizar fotossíntese, apenas essa definição não basta para classificá-la como tal, pois há outros tipos de organismos que estão inclusos nessa definição como algas protistas. Para a definição de um organismo como planta é preciso considerar algumas características celulares desse grupo como a presença de parede celular formada por celulose, hemicelulose e pectina; vacúolo responsável por diversas funções como a osmorregulação, e armazenamento de substâncias; e plastídeos como etioplastos, amiloplastos e cromoplastos (são exclusivos dos vegetais) e cloroplastos. Os plastídeos das células vegetais possuem DNA circular e uma dupla camada adquirida do processo de endossimbiose primária, no qual sua célula eucariota que englobou uma célula procariota capaz de realizar fotossíntese, sendo uma camada derivada da célula a qual adentrou. 
ALGAS
Glaucófitas: microscópicas e de água doce, cloroplastos similares às cianobactérias, tilacoides livres, pigmentos ficobilinas (acessório à fotossíntese);
Algas vermelhas: macroscópicas e marinhas, cloroplastos similares à cianobactérias, tilacoides livres, pigmentos ficobilinas (ficoeritrinas e ficocianinas), clorofila e carotenoides;
· Amido de florídeas: molécula de reserva mais similar ao glicogênio, acumulo no citoplasma e não em plastídeos;
· Parede célula mucilaginosa com agarose que confere viscosidade à parede da alga (àgar: alimentação e laboratório);
· Pode ser pluricelular filamentosa (células alinhadas formando fios), pluricelular parenquimosa, multicelular coraloide (acumula CaCo3) ou unicelulares.
Plantas verdes: novidade evolutiva: clorofila B (permite capturar uma faixa adicional do espectro de luz), tilacoides organizados em grana, compartimentalização das reações de fotossíntese, presença de dois flagelos (amido como molécula de reserva produzido no pirenoide – região diferenciada do cloroplasto)
· Plantas terrestres: vasculares (xilema e floema);
· Avasculares terrestres: algumas algas verdes (abundantes em carotenoides);
· Avasculares aquáticas (algas verdes): 90% em água doce e no mar em zonas menos profundas;
· Algas verdes podem ser: unicelular, colonial, multicelular filamentosa, multicelular cenocítica (nós: regiões de bifurcação, entre-nós: regiões alongadas), multicelular laminar (sem diferenciação entre as regiões).
· Diferentes ciclos de vidas: 
Haploide: organismo que possui único conjunto de cromossomos
Diploide: organismos que possuem dois conjuntos de cromossomos
Haplobionte: ciclo de vida em usa só fase (haploide ou diploide);
Diplobionte: organismo com alternância de gerações, isto é, ciclo de vida em duas fases (uma haploide e outra diploide);
Haplobionte haplonte: uma fase de vida, conjunto de cromossomos = 1n
Haplobionte diplonte: uma fase de vida, conjunto de cromossomos = 2n
Diplobionte: duas fases de vida, conjunto de cromossomos = n/ 2n
· Chlorophyta: dulcícolas ou terrestres
Maré verde: reprodução descontrolada por eutrofização (aumento de P e N disponíveis)
Ciclo de vida diplobionte: geração gametofítica (estruturas que produzem gametas por mitose) e geração esporofítica (estruturas que produzem esporos por meiose)
Charophyceas: oogamia: gametas distintos (anterídeo: gameta móvel masculinos e arquegônio: produz gametas fixos femininos)
· Streptophyta: 
Fecundação: zigoto protegido por esporolenina (polímero resistente) contra a dessecação;
Adaptações de algas Streptophyta: oogamia, nutrição do zigoto, proteção do zigoto, crescimento apical permite transição para o ambiente terrestre. 
EMBRIÓFITAS
Plantas terrestres: mais sujeitas à gravidade, água restrita (depende de rios e chuva), sem distribuição homogênea de nutrientes.
Marcadas pela presença de estruturas relacionadas à sobrevivência na terra, sendo algumas originadas das Streptophytas e algumas são novidades evolutivas.
· Streptophytas - Carofíceas: crescimento apical (crescer para o alto - resistência a gravidade), oogamia, nutrição do zigoto, zigoto protegido por esporoporelina. 
· Novidades evolutivas:alternância de geração, cutículas, parênquima, gametângios envoltos por células estéreis.
Alternância de geração: gametófito produz gametas masculinos (n) e femininos (n) que se fundem e formam o zigoto (2n, sofre mitose formando o embrião – esporófito jovem). Os esporófitos em tecidos específicos (esporângios), produzem esporos por divisão meiótica.
Cutícula: camada de cera sobre a epiderme - contra a dessecação (caráter hidrofóbico).
Parênquima: tecido de células pouco diferenciadas, aumenta o volume/superfície.
Arquegônios e anterídeos gametas envoltos por uma camada células estéreis.
· Briófitas: plantas terrestres avasculares e algumas tem tecidos especializados, apresentam o gametófito como fase de vida dominante.
· Folhosas filoides (estrutura laminar distribuídas em cauloides fixados por rizoides que fazem fotossíntese) ou talosas (massa plana);
· Esporófito: fase efêmera dependente do gametófito, placenta para a transferência de nutrientes, pé ligado a placenta (seta, capsula, esporângios – produz esporos);
· Importância: ciclagem de carbono e nutrientes, controle de microclima do solo
Hepáticas: elatérios (dispersão de esporos e estruturas hidroscópicas) e corpos de acúmulo óleo. Talosas e folhosas, poros na epiderme (trocas gasosas), anteridióforos (estruturas que agregam os anterídios) arquegonióforos (estruturas que agregam os arquegônios), esporófito se desenvolve sobre o arquegonióforo. Reprodução assexuada: na superfície há os conceptáculos, onde são produzidas as gemas (pequenos fragmentos do gametófito (n)), que lançadas para fora do substrato formando um novo indivíduo.
Musgos: formas folhosas, esporos de perina, tecidos especializados de condução (lepitoides – produz produtos do metabolismo; hidroides – conduz água e nutrientes do ambiente), capsula formado por caliptra (resto do tecido do arquegônio), opérculo (abre para a liberação dos esporos) e peristômio com dentes; estômatos (abertura/fechamento controlado pela turgidez das células-guarda), microespecialistas (ocorrem em ambientes específicos – podendo ser bioindicadores). Esporos formados por meiose.
Antóceros: pseudoelatérios (dispersão de esporos, estruturas hidroscópicas diferentes dos elatérios das hepáticas), meristema intercalar (região de divisão celular acima do pé, promove crescimento indefinido do esporófito), columela (estrutura central de sustentação da capsula), gametófito taloso, esporófito fotossintetizante (nutricionalmente independente e com estômatos, deiscência valvar), várias são pioneiras e ocorrer em ambientes antropizados.
LICÓFITAS E MONILÓFITAS
Briófitas: fase curta, pequeno porte; plantas vasculares: fase longa, porte maior
Esporófito de vida longa: crescimento apical (pela ação de região meristemática – caule primórdio foliar e parênquima)
Raiz: ancoragem, absorção de água e nutrientes (região absortiva com pelos, acima da zona de crescimento), crescimento apical (ação da região meristemática), vascularização (coifa – camada de células que protege o meristema), região de ramificação (acima da zona de absorção, raízes secundarias se formam a partir de projeções de medulas da raiz)
Lignina: promove resistência mecânica e impermeabilidade, preenchendo a parede secundária de alguns tipos de células entre a fibra de celulose, hemicelulose e pectina.
Tecido vascular: organizado em cilindro vascular (estelo) localizado na região medular.
· Xilema: tecido especializado de células com paredes lignificadas; transporte de água, minerais, armazenamento; suporte estrutural. Células xilemáticas são mortas: traqueídes (alongadas com poros nas extremidades, menor problema com entupimento, fluxo lateral, responsável pela estruturação) elementos de vaso (menos alongados, totalmente abertos ou não, transporta melhor a água em fluxo lateral e apical). O fluxo de água ocorre através da pressão negativa da copa que eleva a coluna d´água pelo mecanismo de coesão-adesão-tensão (gradiente de potencial, coesão das moléculas de água e adesão da água com a parede)
· Floema: tecido especializado com células semi-mortas sem núcleo, parede primária sem lignina, transporte de metabolitos (fotoassimilados, RNA, fitormônios, proteínas), células-acessórios controlam o metabolismo dessas células (elementos clivados: áreas cheias de poros, transporte a seiva elaborada; também tem traqueídes; elementos de tubos crivados: regiões com placas de perfuração no ápice e na base, permitindo fluxo maior).
· Licófitas: folhas do tipo licófilo e raízes dicopodiais (crescimento bifurcado)
Licófilo: apenas uma nervura que não deixa uma lacuna no estelo
Licófitas estão relacionadas a um grupo denominado como Eufilofitas (raiz monopodial e eufilo)
Licopodiáceas: Esporófito bifurcado, estróbilos terminais (conjuntos de folhas com esporângios nas axilas; esporofilo: folha com esporângios) e homosporadas (morfologia igual)
Selagineláceas: estróbilos com esporos dimórficos (heterosporina: microsporângios (M) produzem micrósporos e megasporângios (F) produzem megasporófilos: megasporângios nas axilas)
· Eufilófitas: plantas com folhas verdadeiras, no qual as nervuras deixam uma lacuna no sistema e é ramificada no nível das folhas.
Raiz monopodial: não se ramifica (raiz secundária formada a partir do parênquima), o meristema apical não se divide e formação de galhos são partir de axilas das folhas.
Eufilo: mais de uma nervura por folha com lacuna foliar no estelo – descontinuidade dos tecidos vasculares)
· Polipodiopsidas: samambaias
Eusporângio: originado a partir de múltiplas células iniciais
Leptosporângio: originado a partir de uma célula inicial
· Equisetidae: caules sulcados, folhas reduzidas e fundidas, estróbilos com esporângioforos (eusporângios), esporos com elatérios (auxiliam na dispersão);
· Polipodiidae: 80% das samambaias, folhas frontes divididas, vernação circinada (modo de alongamento da folha), báculo (folha jovem se desenvolvendo), rizomas, leptosporângio diferenciado, soros (conjuntos definidos de esporângios), indúsio (projeção epidérmica que protegem os esporângios) algumas tem falso indúsio (dobra da folha de avenca), protalo (gametófito na forma de coração).
PROVA 1:
Qual a principal diferença quanto ao ciclo de vida de um membro de Zygnematophyceae e de uma espécie do gênero Ulva?
R: O ciclo de vida do gênero Ulva é diplobionte com uma geração gametofítica (gametângios que produzem gametas por mitose) e uma geração esporofítica (esporângios que produzem esporos por meiose). Os gametófitos produzem gametas (n) que se fundem gerando um zigoto (2n). Por divisões mitóticas (sem alteração da carga cromossômica) o zigoto dá origem a um novo esporófito (2n) que produz esporos pelos esporângios. Os esporos produzidos são lançados no ambiente e germinam, formando um novo gametófito. O ciclo de vida de um membro Zygnematophyceae é haplobionte haplonte. Cada filamento é composto por células - com um conjunto de cromossomos - que se reproduzem sexuadamente. As células, por conjugação, trocam citoplasmas, formando assim, vários zigotos (2n). As células se dividem e dão origem a um novo indíviduo (n).
Dr. Jones é um renomado caçador de fósseis. Em uma de suas recentes expedições à China ele encontrou um curioso exemplar de dinossauro associado ao que parece ser o caule de alguma planta. Apesar de ser muito bom com animais, o Dr. Jones não entende nada de vegetais. Mesmo assim, ele tem recursos tecnológicos que permitem analisar a estrutura interna de fósseis, evidenciando seus tecidos. Utilizando esses equipamentos, como ele pode determinar se o caule fóssil é uma planta vascular?
R: Para determinar se o caule fóssil é uma planta vascular é necessário verificar se há: presença de lignina entre as fibras de celulose, hemicelulose e pectina organização em cilindro vascular localizado na região medular e presença de tecidos especializados (floema e xilema)
Imagine que você faz parte de um grupo de trabalho cujo alvo principal é encontrar espécies ainda não conhecidas. Um dos achados recentes de seu grupo foi um organismounicelular de morfologia não-usual. Quais características de morfologia celular podem ser averiguadas para se ter certeza se este organismo é uma planta? Caso a única característica biológica confirmada durante o estudo desta célula for sua capacidade de realizar fotossíntese, é possível afirmar com certeza que se trata de uma planta? Justifique sua resposta. 
R: Para a definição de um organismo como planta é preciso considerar algumas características celulares desse grupo como a presença de parede celular formada por celulose, hemicelulose e pectina; vacúolo responsável por diversas funções como a osmorregulação, e armazenamento de substâncias; e plastídeos como etioplastos, amiloplastos e cromoplastos (são exclusivos dos vegetais) e cloroplastos. Os plastídeos das células vegetais possuem DNA circular e uma dupla camada adquirida do processo de endossimbiose primária, no qual sua célula eucariota que englobou uma célula procariota capaz de realizar fotossíntese, sendo uma camada derivada da célula a qual adentrou. 
A tabela abaixo apresenta a profundidade máxima de penetração de diferentes espectros da luz na água. Em ambientes marinhos costeiros, sujeitos à turbidez, os comprimentos de onda entre 380 e 495 nm não penetram significantemente na água do mar. Dadas essas condições, quais grandes grupos marinhos de plantas você esperaria encontrar a 4 metros de profundidade? E a 40 metros? 
A imagem abaixo apresenta um corte longitudinal de um estróbilo de uma espécie de Selaginella e de um estróbilo de uma espécie de Lycopodium. Qual a principal diferença você observa entre as estruturas reprodutivas desses dois gêneros? Como estas diferenças se relacionam com o ciclo de vida dessas duas plantas?
Como é possível diferenciar uma planta pertencente a Equisetideae de uma Polypodiidae?
R: Uma planta Equisetidae apresenta caules sulcados, folhas reduzidas e inteiras, seus estróbilos apresentam esporângioforos (eusporângios) e os esporos contêm elatérios hidroscópicos. Já uma planta Polipodiidae apresenta folhas frontes divididas com vernação circinada, báculo (folha jovem em desenvolvimento), rizomas (caule rastejante subterrâneo ou superficial), leptosporângio diferenciado, soros com indúsio (porém algumas têm falso indúsio) e protalo.
Considere as gemas produzidas nos conceptáculos de um gametófito de Marchantia e os esporos produzidos num esporófito gerado pelo mesmo indivíduo. Qual é a carga cromossômica presente nas gemas e nos esporos? Onde você espera encontrar maior variabilidade genética em relação ao gametófito, nas gemas ou nos esporos? Porque? 
LIGNÓFITAS | ESPERMATÓFITAS
Eufilofitas: Crescimento monopodial: meristema apical não se divide e permite apenas o alongamento = crescimento primário
· Lignófitas: Crescimento secundário = espessamento de ramos e caules pela presença de meristemas adicionais que vão formar tecidos secundários
Câmbio vascular: meristema que se forma entre xilema e floema formados no crescimento primário através da diferenciação de células geradas pelos meristemas apicais ou axilares. Produz floema secundário e xilema secundário (madeira)
A ativação/desativação do câmbio vascular depende da disponibilidade hídrica do ambiente, a desativação forma anéis de crescimento que são mais proeminentes em áreas temperadas em que temos estações marcantes (inverno e verão) - baixa disponibilidade de água.
Casca/felogênio: formada pela ação similar à do câmbio vascular durante o crescimento secundário. Durante a produção do tecido que levam a expansão dos caules, a epiderme rompe (não benéfica) e expõe os tecidos externos. O felogênio produz novos tecidos (súber e feloderme).
felogênio: súber + felogênio + feloderme = periderme (proteção externa, substitui a epiderme
Súber: células com parede secundária rica em suberina nas suas paredes
Feloderme: Tecido parenquimático
· Spermatophyta: plantas com sementes, endosporia (desenvolvimento do gametófito dentro da parede do esporo), ciclo de vida heterospórico com estruturas reduzidas (micrósporos e megásporos)
Esporos femininos: presos do tecido do esporângio, fixos e recobertos por um tegumento com abertura no ápice. Megasporângio (apenas 1 esporo) + tegumento com abertura
Grão-de-pólen: gametófito masculino imaturo e reduzido dentro da parede do micrósporo. Amadurece quando forma o tubo polínico, que libera os gametas masculinos dentro do óvulo. O óvulo produz gota de polinização que captura o pólen e leva-os para o interior do tegumento independência de água ambiental para reprodução
· Gimnospermas: 
Cycadophyta: Folhas compostas/divididas (única com folhas compostas), vernação circinada (expansão se desenrolando). Reprodução: grão-de-pólen entra pela micrópila e é depositado na câmara polínica, o tubo polínico se alonga e atinge a câmara arquegonial, liberando o grão que fecunda o gameta feminino (todo processo é dentro do ovulo).
Cycadaceae: Sexos separados, estróbilo masculino (microsporófilos com microsporângios com esporos masculinos (microsporos), ou seja, grãos de pólen. Megasporófilos produz óvulos (não organizado em estróbilo, só distribuídos no ápice, sem esporângio feminino, as folhas modificadas cortam os óvulos).
 Zamiaceae: Estróbilos femininos, megasporófilos que cortam os óvulos
Ginkgophyta: Gingko biloba: autapomorfias, folhas em leque, megastróbilo reduzido (um eixo com dois óculos no ápice), gota de polinização e microsporângios aos pares.
Pinophyta: estróbilo masculino (um eixo com vários microsporófilos que produz grãos de pólen), estróbilo feminino atípico (cone feminino: um eixo com escama ovulífera – óvulo formada nas axilas de brácteas). Os óvulos dão origem às sementes aladas, gametas masculinos não-móveis, sifonogamia (tubo polínico promove fusão direta dos gametas), gameta feminino sem câmara arquegonial, ciclo diplobionte (gametófitos sem vida livre).
Pinaceae: Folhas em forma de agulha
Araucareacea: pinhão é a semente com escama e bráctea todas fundidas.
Podocarpeaceae: receptáculo carnoso (dispersão por aves) 
Gnetales: vasos porosos, pólen estriado e outras características similares à Angiospermas
Gnetaceae: folha simples, estróbilos similares a inflorescências, sexos separados, gota de polinização evidencia que são óvulos com sementes similares a frutos.
· Angiospermas
· 90% da diversidade de plantas
· Importância ecológica, alimentar, econômica, etc.
· Grande diversidade morfológica.
Flor: eixo determinado que produz órgãos (são folhas modificadas), estruturas em ciclos, eixos produzem estruturas estéreis (sépalas e pétalas) e férteis (estames e carpelos).
As estruturas estéreis servem de proteção e atração de polinizadores
Perianto: conjunto de cálice (conjunto de sépalas) e corola (conjunto de pétalas). Geralmente cálice e corola tem o mesmo número de partes e podem ter partes fundidas ou número reduzido de partes ou podem estar ausentes.
Tépalas: pétalas e sépalas são similares
Estames: microsporófilos modificados que possuem esporângios (produzem grãos de pólen) com filete (parte mais alongada) que tem uma antera (com 2 tecas: cada uma tem 2 esporângios onde serão produzidos os grãos de pólen). Androceu: vários estames
Quando os grãos de pólen amadurem, as tecas abrem por uma abertura.
Gametófito masculino 3-nucleado: grão de pólen formado por 3 células, no começo do desenvolv. são 2 células (uma é tudo polínico e uma germinativa - dá origem aos gametas 2n)
Apresentam sifonogamia
Estigma: região no ápice do estilete que recepciona os grãos de pólen
Estilete: desenvolvimento do tubo polínico
Carpelo: folha fértil enrolada em feixes encerrando os óvulos dentro elas. Os óvulos não ficam expostos no ambiente.
Gineceu: conjunto de pistilos de uma mesma flor que se configura na forma de estigma.
· Gineceu apocárpico: múltiplos pistilos livres ou apenas um livre.
· Gineceu sincárpico: múltiplos pistilos fundidos com múltiplos carpelos.
Óvulos: composto por gametófito envolto por 2 tegumentos e uma micrópila
Gametófito feminino reduzido formado por 8 núcleos(7 células, uma delas com 2 núcleos) sem arquegônios.
Dupla fecundação: um gameta masculino fecunda um gameta feminino formando um zigoto, e o outro fecunda os núcleos polares formando uma célula 3n (endosperma: nutrição do zigoto). Fruto = ovário desenvolvido com semente = se origina do ovulo.
A grande diversidade das angiospermas está nas monocotiledôneas e eudicotiledôneas
· ANA: 
Amborellales: não ocorrem no Brasil, vasos ausentes (xilema similar das gimnospermas), 1 espécie, flores diclinas (sexos separados), 5-8 peças no perianto, gineceu apocárpico e múltiplos estames.
Nymphaeales - família Nymphaeaceae: folhas simples, cálice com 4 partes, corola múltiplas partes, maioria aquáticas, limbo foliar boiante (vitória-régia), estames laminares, gineceu sincárpico (podem ter mais de uma dezena de carpelos).
Austrobaileyales – família Schisandraceae: tépalas espiraladas, estames múltiplos (4-50), gineceu apocárpico (anis estrelado – fruto oriundo do gineceu).
· Magnoliídeas 
Ordem Laurales – família Lauraceae: distribuída pelo mundo todo, folhas simples (sem estípulas, alternas), aromáticas, flores trímeras (3 partes do cálice, 3 da corona), estames com deiscência valvar (tecas não se abrem para expor o poro), ovário súpero.
Ordem Magnoliales – família Magnoliaceae: folhas simples (com estípulas, alternas, espiralado), perianto disposto em verticilos, androceu espiralado e gineceu apocárpico espiralado. No brasil tem só duas espécies.
Ordem Magnoliales – família Annonaceae: folha simples (sem estípulas, filotaxia alterna dística), perianto trímero, dois ciclos de corola, androceu espiralado, gineceu apocárpico espiralado.
Ordem Piperales – família Aristolochiaceae: papo de peru - estrutura modificada para atração de mosca (odor e aparência de carne), cálice modificado, corola ausente ou reduzida, estames funfidas ao estilete 4-numerosas, gineceu sincarpico.
Ordem Piperales – família Piperaceae: folhas simples (com estípulas, alternas), perianto ausente, 6 estames, 1 pistilo, 3-4 estigmas, flores uni ou bissexuais em espigas
PROVA 2:
O papel é composto basicamente por celulose, obtida a partir de plantas como o eucalipto ou o pinheiro. Todas estas espécies são lignófitas e apresentam grande quantidade de lignina em seus tecidos. Portanto, durante o processo de produção do papel, grande esforço é feito para desassociar a lignina da celulose. Mesmo em face desse problema, porque ainda é mais vantajoso para a indústria de papel utilizar espécies de lignófitas ao invés de outros grupos, como samambaias?
R: A utilização de lignófitas é mais vantajosa pois abrange espécies de maior porte, uma vez que isso é possível pelo crescimento secundário que apresentam. O alongamento e espaçamento de caules e galhos pela presença de meristemas adicionais formam tecidos secundários – cambio vascular – que produz o floema e o xilema secundário, sendo o xilema que gera a madeira utilizada pela indústria.
Órgãos florais distribuídos espiraladamente são comumente encontrados dentre as Magnoliídeas. Duas das principais famílias desse grupo apresentam carpelos e estames espiralados, mas diferem quanto à organização das demais peças florais. Quais são essas famílias e quais diferenças florais existem entre elas?
R: As famílias são Magnoliaceae e Annonaceae. A diferença é que a família Magnoliaceae apresenta perianto verticilado e o gineceu apocárpico e a família Annonacea apresenta perianto trímero, dois ciclos de corola, e gineceu apocárpico.
Explique como é possível que o óvulo não fecundado de uma espermatófita contenha tanto tecidos diploides (2n) como tecidos haplóides (n).
R: O tecido haploide é o gametófito feminino formado a partir de um megásporo haploide que produz a oosfera que será fertilizada. 
O número de pistilos e carpelos são sempre iguais ? (não lembro mt bem a pergunta)
R: Não necessariamente, pois o gineceu pode apresentar múltiplos ou um único pistilo que podem estar livres (apocárpico) ou então múltiplos pistilos fundidos com múltiplos carpelos (sincérpico).
Monocotiledôneas
Dicotiledôneas: 2 cotilédones, vernação reticulada (nervuras secundárias conectadas que formam padrão de rede), câmbio presente/eustelo, raiz axial (eixo central que se ramificação) classificação não é mais válida
Monocotiledôneas: 
· 1 cotilédone: embrião em uma semente (planta jovem com folhas embrionárias – cotilédones). As folhas embrionárias podem ser ou não órgãos de reserva);
· Vernação paralela: nervuras dispostas ao longo do maior eixo paralelamente;
· Câmbio ausente: não produzem madeira de maneira geral;
· Atactostelo: vários feixes vasculares em diferentes pontos do caule
· Raiz adventícia: originária a partir do caule enterrado no substrato
· Folhas com bainha com base invaginante que abraça o caule;
· Flores trímeras e tépalas
· 22% das angiospermas
Ordem Alismatales
 Família Araceae: inflorescência em espádice (eixo central espessado com flores sésseis diminutas – ao longo, flores masculinas e na base flores femininas sem perianto), cálice e corola quando presente são reduzidos, base com uma bráctea atrativa (antúrio), flores bissexuais ou unissexuais, perianto 2-3 meros quando presente, diversas espécies comestíveis, ricas em cristais de oxalato de cálcio.
Família Dioscoreaceae: folhas com vernação reticulada e formato de coração
Ordem Aspargales: sementes com fitomelanina (resistência física)
Família Amaryliidaceae: bulbos com folhas aglomeradas (armazena água e nutrientes), flores em umbelas (formato de guarda-chuva)
Família Asparagaceae: subfamília Agavoideae – folhas em rosetas e inflorescência alongada, as vezes florescem apenas uma vez, viviparidade, metabolismo CAM.
Família Xanthorrheaceae: África e Ásia, flores zigomorfas (simetria bilateral), formato associada à polinização por animais, folhas carnosas.
Família Orchidaceae: muitas são epífitas ou rupícolas, androceu e gineceu fundidos (ginostêmio: coluna com opérculo no ápice, expondo os grãos de pólen dispersas por massas (políneas)), estigma na parte inferior, pétala diferenciada (labelo - área de pouso para polinizadores)
Família Arecaceae: algumas arbóreas, folhas simples à compostas, 
Coco: mesocarpo fibroso (coco), endocarpo pétreo, parede do ovário desenvolvida
Palmito: gema apical extraído pelo corte no caule, morte de espécies sem ramificação
Ordem Poales
Família Poaceae: Cerrado e Pampas, inflorescência espiguetas (conjunto de flores e brácteas), perianto reduzido ou ausente, flor circundada por duas brácteas, bainha aberta com lígula, fruto cariopse (superfície externa da semente fundida com a parede do fruto: milho)
Família Cyperaceae: folhas espiguetas, perianto reduzido ou ausente, flor circundada por uma bráctea, bainha fechada sem lígula, caule triangular
Família Bromeliaceae: folhas simples e espiraladas formando uma roseta, terrestres ou epífitas, ambientes xeromórficos, tricomas absortivos (captura de água e nutrientes), flores trímeras, gineceu 3-carpelar, 3 estigmas entrelaçados, inflorescência as vezes com brácteas vistosas
Família Musaceae: caule subterrâneo, folhas gigantes, flores unissexuais (feminina: base da inflorescência; masculina: ápice da inflorescência), polinizada por morcegos, fruto tipo baga (parede interna carnosa e comestível).
EUDICOTILEDÔNEAS
· 75% as angiospermas
· Grãos de pólen com 3 aberturas (outros grupos apresentam 1 abertura)
Pentapetalae: flores 5-meras (cálice, corola e androceu) gineceu com 2-3 carpelos.
Rosídeas: grupo definido por características do DNA, presença de estípulas (estruturas na base das folhas no pecíolo – mas nem todas tem), 2 ciclos de estames, pétalas livres.
Família Fabaceae: folhas compostas alternas espiraladas com pulvinos (permite o reposicionamento da folha), fruto legume (derivado de um ovário unicarpelar e unilocular) e flores actino ou zigomórficas, nódulos radiculares.
Família Myrtaceae: espículas presentes ou não, folhas opostas simples com glândulas translucidas, bolsas de óleo nas folhas, múltiplos estames e ovário ínfero, pedicelo dofruto é o mesmo da flor.
Família melastomataceae: folhas opostas cruzadas e simples, vernação curvinérvea, 2º par de folhas em 90º, anteras poricidas (pólen não é liberado facilmente, depende de dispersor)
Família Malvaceae: folhas alternas, simples a palmadas com espiculas, estames fundidos em tubo, comum ovário sincárpico.
Família Euphorbiaceae: folhas alternas, simples raro compostas com espículas, látex (leite), flores unissexuais, estigma ramificado, ovário tricarpelar, algumas são suculentas.
Asterídeas: pétalas fundidas formando um tubo
Família Asteraceae: flores em capítulos, flores sésseis em receptáculo, anteras fundidas, estilete bífido (passa pelo tubo de anteras), exposição secundária do pólen, cálice modificada em papus formando frutos que podem ser dispersos pelo vento
Família Bignoniaceae: folhas opostas e compostas, estames didínamos, 4 estames (um par não se desenvolve por completo), sementes aladas
Família Lamiaceae: folhas opostas ou verticiladas simples e corola bilabiada, estilete ginobásico (inserido na base do ovário)
Família Rubiaceae: folhas opostas simples com estípulas interpeciolares
Família solanaceae: folhas alternas, simples, corola plicada, alcaloides
Caryophillales:
Família Cactaceae: caules suculentos fotossintetizantes, folhas alternas simples sem espículas ou folhas modificadas em espinhos, perianto espiralado, múltiplos estames ou estilete ramificado, ovário ínfero, fruto baga
Família Droseraceae: ervas carnívoras, perianto 5-mero, dialipétalas, ovário sincárpico e estilete dividido, tricomas glandulares e folhas viscosas, gênero Dionea – armadilha mecânica, folhas modificadas
Família Nepenthaceae: não tem no Brasil, plantas carnívoras, pecíolo fotossintetizante, plantas dioicas, corola ausente, estames fundidos
PLANTAS
· Fotossíntese realizada nos cloroplastos
Tilacoides: complexos proteicos distribuídos na membrana, diferenciam entre as regiões externas e internas. Utilizam a luz para produzir moléculas de energia química.
Luz: radiação eletromagnética e partícula, sendo uma onda de diferentes frequentes e movimentos. A planta utiliza pigmentos para absorver faixas especificas do comprimento de onda, e a energia contida nos fótons são transferidas aos pigmentos. 
Fotossistemas: capturam energia luminosa e geram um fluxo de elétrons. Apresentam dois componentes: completo antena (captura fótons) e centro de reação (inicia o fluxo de elétrons). O complexo antena tem pigmentos que absorvem fótons e transferem energia por ressonância até o centro de reação. No centro de reação tem a clorofila A, responsável por transferir a energia em forma de elétron para outra molécula. As moléculas de clorofilas A do centro de reação do fotossistema I e II diferem (P680 no II e P700 no I) 
Fotossistema II: P680 transfere o elétron por hidrólise para um aceptor eletronegativo, quebrando em moléculas de H e O, liberando um elétron que será transferido para outra clorofila.
H2O O + 2H + 2e- a partir de um fóton
2H2O O2 + 4H + 4e- a partir de 4 fótons
O fotosssitema II e hidrólise faz com que as plantas produzam O2 no centro de reação.
Fotossistema II: hidrolise aumenta a quantidade de H+ no interior dos tilacoides.
O centro de reação P680 transfere elétrons para uma plastoquinona, que ao transferir elétrons para a molécula seguinte, promove a entrada de mais íons de H+ para o tilacóide, aumentando a [ ] de íons. São transferidas a plastocianina (associada ao fotossistema I)
Citocromo B6/F: plastocianina como centro de reação P700 no fotossistema I
Fotossistema I: pode transferir o elétron para outro aceptor ou produzir mais elétrons pela absorção de fótons.
Centro de reação P700 aceptores específicos redução do NADP+ Produção do NADPH cofator
Quando essa reação ocorre, utiliza-se íons que estão fora dos tilacoides, diminuindo a quantidade de íons dentro dos tilacoides, criando um gradiente eletroquímico entre tilacoide e estroma. Isso permite a ação da ATP sintase, os H+ concentrados dentro e fora do tilacoides, atravessam a ATP sintase e o movimento desses íons muda a conformação do complexo proteico, unindo o P inorgânico com uma molécula ADP, formando ATP. 
Fotofosforilação: união de molécula de P inorgânico + ADP ocorre pelo fluxo de elétrons, gerado a partir do uso de energia luminosa por esses complexos proteicos
O fotossistema I pode funcionar de maneira cíclica, sem transferir elétrons, ocorre retorno do elétron ao citocromo B, gerando ATP extra sem produção de NADPH e O2 (fotofosforilação completa)
Ciclo de Calvin: utilizam o ATP e o NADPH produzidos a parti da absorção de energia luminosa para a fixação de CO2 atmosférico, ocorrendo em 3 fases:
· Carboxilação: ribulose 1,5-bisfosfato mediada pela ação da rubisco reage com uma molécula de CO2 e uma de H2O produzindo duas moléculas de 3 carbonos.
· Redução: moléculas de fosfoglicerato serão convertidas em outra molécula com 2 fosfatos, que intermediam para remoção da ligação dupla com o oxigênio, que mediada por ATP adiciona uma molécula de fosfato no lugar. Após isso, o fosfato é tirado pelo NAPDH que adicionará no lugar uma molécula de H. 
A produção de gliceraldeído-3-fosfato é convertida em amido nos cloroplastos ou em sucrose.
· Regeneração: renovação da rubisco pela utilização de ATP, produz moléculas de água e de glicose, só ocorre na presença de CO2
Fotorrespiração: condições de baixo CO2, fecham-se os estômatos para diminuir perda de água e consumo de CO2 ao redor da folha (rubisco utiliza o O2 nesse caso). Não ocorre fixação de C, mas formação de glicolato (tóxico): maior gasto energético para eliminação.
- Diminui as concentrações de ATP e NADPH: proteção do aparelho fotossintético e reduz a liquidez energética da fotossíntese. Ocorre na presença de luz, mas na ausência de trocas gasosas, ocorrendo quando os estômatos estão fechados.
- Mais sensíveis a altas temperaturas e concentração de CO2
Metabolismo C4: compartimentalização espacial das reações: as células do mesofilo fixam CO2 que depois é transferido para as células da bainha, onde participa do ciclo de calvin. O CO2 fixado em malato é transferido para a célula da bainha e quebrado, liberando CO2 que entra no ciclo de Calvin, liberando um ácido de 3 carbonos que volta para as células do mesofilo e se regenera em um composto de 4C.
Células da bainha: descarboxilação do malato, CO2 entra no C3, ácido de 3 carbonos volta para o mesofilo.
- Alto custo energético, maior demanda de luz comum em plantas tropicais
- Independe da concentração de CO2 no ar, permite o fechamento dos estômatos, diminui a perda de H2O, reduz fotorrespiração, taxa fotossintética liquida 2-3x maior que C3, menor tolerância a temperaturas abaixo de 25º 
Metabolismo CAM (metabolismo ácido das crassuláceas): compartimentalização temporal das reações. De noite, estômatos abertos, fixação de CO2 em malato, armazenamento no vacúolo na forma do ácido málico, consumo de amido armazenado nos cloroplastos. De dia, ácido málico liberado e convertido em malato, quebrando e liberando CO2 que entrará no ciclo C3, para a repor de amido. 
- Custo energético maior que o metabolismo C3, menor perda de H2O, menor capacidade de capturar CO2 plantas de ambientes áridos.
Sabendo que o lugol é um corante que se liga a moléculas de amido, por que somente algumas áreas da folha são coradas? Qual é a relação entre o padrão de coloração das folhas e seu metabolismo?
R: Somente algumas áreas foram coradas pois são as áreas mais ricas em cloroplastos, local onde o amido é sintetizado, logo é onde há em maior concentração. O padrão de coloração está relacionado às áreas de maior fotossíntese pela presença de clorofilas nas áreas verdes, organelas responsáveis pelo processo. Se tratando de uma planta CAM, durante o dia, a planta produz/repõe amido que foi consumido durante a noite.
PROVA 3:
Leguminosae e Bignoniaceae são duas famílias de Angiopermas cujos representantes apresentam folhas compostas. De modo geral, como é possível diferenciar essas famílias tendo em mãos amostras em estado vegetativo,isto é, com folhas, mas sem flores ou frutos?
R: As folhas das leguminosas são alternadas e espiraladas com pulvinos e as folhas das bignoniáceas são verticiladas ou opostas, sem espículas.
Rotação de cultura é o termo utilizado para o processo em que diferentes espécies vegetais são cultivadas alternadamente em um mesmo terreno. Stevenson & van Kessel (1996) observaram um aumento de 43% na produção do trigo cultivado em rotação com plantas que apresentam nódulos radiculares em suas raízes. Além disso, os grãos de trigo também apresentavam indíces maiores de acúmulo de nitrogênio. Com base nas informações apresentadas, indique qual família de angiospermas era provavelmente plantada em alternância com o trigo e explique como você pode deduzir isso. 
R: A família em alternância é a das leguminosas, pois essa família apresenta os nódulos radiculares, onde ocorre a associação com bactérias fixadoras de N que capazes de absorver o N do solo e converter em compostos assimiláveis pela planta, promovendo melhor índice de acúmulo de N.
De modo geral, como é possível distinguir uma Rosídea de uma Asterídea?
R: Rosídeas: grupo definido por características do DNA com, 2 ciclos de estames e pétalas livres, já as asterídeas apresentam pétalas fundidas formando um tubo.
Os climogramas abaixo indicam a variação de temperatura (curva vermelha) e pluviosidade (barras azuis) ao longo de um ano em dois municípios: Ubatuba (A) e Goiânia (B). Considerando o clima dos dois municípios, em qual deles você esperaria encontrar maior quantidade de plantas com metabolismo C3 e em qual você esperaria encontrar maior proporção de plantas com metabolismo C4?
R: Seria encontrada mais plantas do metabolismo C3 no município de Ubatuba, já que essas plantas são mais sensíveis a altas temperaturas e se desenvolvem melhor em ambiente mais úmidos. As plantas de metabolismo C4 seriam encontradas no município de Goiânia, visto que são adaptadas a temperaturas mais altas e seus sistemas apresentam melhor controle de abertura estomática, permitindo a adaptação à ambientes com menor quantidade de água em algumas épocas do ano.
Dentre os três diferentes tipos de metabolismo fotossintético das plantas, qual você espera que predomine em regiões semi-áridas, como a caatinga? 
R: Metabolismo CAM. O ambiente semi árido apresenta altas temperaturas e déficit hídrico, logo as plantas predominantes apresentam metabolismo CAM, uma vez que há compartimentalização temporal das reações, no qual os estômatos abrem a noite, permitindo que a planta fixe CO2 e que perca menor quantidade de água.
Sua avó ganhou uma planta suculenta e gostaria de saber a que família ela pertence. Dado que ela está́ sem flores ou frutos, como você faria para saber se ela é uma Euphorbiaceae ou uma Cactaceae?
R: A cactácea apresenta folhas simples sem espículas ou folhas modificadas em espinhos e a euforbiácea apresenta folhas alternas e simples (as vezes compostas e com espículas) e caule leitoso.
A que família pertence uma planta que apresenta folhas alternas, sem pecíoloco, com bainhas fechadas, caules triangulares e sementes com um único cotilédone?
R: Cyperaceae

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