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Pulmões - Anatomia

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Pulm esõ
Brônquios
O brônquio principal esquerdo é mais posterior e 
horizontal por causa do coração, que empurra a 
arvore brônquica para esquerda por isso, alonga-se–
mais para chegar no pulmão esquerdo que também–
foi empurrado
Quando aspira-se um corpo estranho, a tendência é 
que entre no brônquio principal direito porque é –
mais vertical, parece mais uma continuação da 
traqueia
Bifurcação da traqueia é superficialmente, já a 
bifurcação da carina é interna à traqueia
Quando chega nos bronquíolos, a cartilagem hialina 
desaparece-se, por isso, o sistema simpático e 
histamina tem mais efeito lá maior permeabilidade–
Há 10 brônquios segmentares em cada pulmão
Broncoscopia dá pra ver o início da árvore –
brônquica, a bifurcação em brônquios principais direito 
e esquerdo
OBS.: A laringoscopia vai até a laringe–
Introdu o pulm esçã – õ
Os pulmões são os órgãos vitais da respiração, sua 
principal função é oxigenar o sangue colocando o ar 
inspirado bem próximo do sangue venoso nos capilares
pulmonares. E são separados um do outro pelo 
mediastino.
Os pulmões e suas respectivas pleuras localizados 
dentro das cavidades pulmonares direita e esquerda, 
as quais com o mediastino compõem a cavidade 
torácica.
OBS.: As pleuras/membranas pleurais 
revestem as cavidades pulmonares.
#Bônus Mediastino–
É um compartimento da cavidade torácica, o 
qual fica localizado entre as cavidades pulmonares –
que o limitam lateralmente. Assim, o mediastino 
separa essas cavidades completamente.
Verticalmente, o mediastino estende-se da 
abertura superior do tórax até o diafragma; e, 
anteroposteriomente, vai do esterno até os corpos 
vertebrais torácicos.
Como compartimento, o mediastino contém 
as outras estruturas torácicas, ou seja, o coração, as
partes torácicas dos grandes vasos, a parte torácica 
da traqueia, o esôfago, o timo e os linfonodos locais.
#Bônus Desenvolvimento embriológico dos pulmões –
e a formação das pleuras
Durante o período embrionário, os pulmões 
invaginam-se para dentro dos canais 
pericardioperitoneais, que são precursores das 
cavidades pleurais, pericárdica e peritoneal.
Esse epitélio celômico invaginado cobre os 
primódios dos pulmões e transforma-se na pleura 
visceral.
Já o epitélio que reveste as paredes dos 
canais periardioperitoneais forma a pleura visceral.
E, durante a embriogênese, as cavidades 
pleurais separam-se das cavidades pericárdica e 
peritoneal.
Pleuras
Cada pulmão é revestido e envolvido por um saco 
pleural seroso, que é formado por duas membranas, 
que são contínuas entre si: a pleura visceral e a 
parietal. Além disso, dentro do saco, há a cavidade 
pleural.
Funções da pleura: adesão do pulmão aos músculos 
para respiração, evita o colabamento pulmonar o –
que - isto está ligado à adesão: favorece a inspiração
por pressão negativa, que surge por drenagem 
linfática da pleura visceral que é repleta de vasos –
linfáticos que drenam o excesso de líquido na cavidade
pleural, reduz atrito, lubrifica.
Pleura é uma membrana serosa por isso, fica –
brilhante.
Cavidade pleural
É o espaço virtual entre as pleuras visceral e 
parietal. Além disso, contém o líquido pleural seroso –
como se fosse uma fina camada , o qual lubrifica as –
superfícies pleurais e permite que as pleuras deslizem 
suavemente uma sobre a outra durante a respiração. 
E a tensão superficial desse líquido propicia a coesão 
de suas moléculas, o que mantém a superfície 
pulmonar junta à parede torácica por isso, o tórax –
expande-se quando inspiramos, por exemplo.
OBS.: Como é um espaço virtual, 
normalmente, não existe a menos que seja 
preenchido por algo, sendo que, neste caso, é 
preenchido por líquido.
Pleura visceral/pulmonar
É aderida a todas as superfícies do pulmão –
inclusive suas fissuras horizontal e oblíqua , tornando-–
as lisas, escorregadias e brilhantes.
Na dissecção de cadáveres, em geral, não é 
possível dissecar a pleura visceral da superfície do 
pulmão já, no caso da pleura parietal, é possível.–
OBS.:As pleuras são contínuas uma com a outra na –
verdade, encontram-se no hilo pulmonar., que é por 
onde entram e saem os brônquios e os vasos 
pulmonares Logo, a parte que é considerada visceral 
é apenas aquela que está em contato direto com o 
pulmão. Já a parietal reveste a cavidade do pulmão 
como um todo.
Pleura parietal
Reveste as cavidades pulmonares, de maneira 
que adere-se à parede torácica, ao mediastino e ao 
diafragma.
É mais espessa que a pleura visceral.
Possui 3 partes e a cúpula da pleura:
Parte costal da pleura parietal / 
pleura costovertebral ou apenas pleura costal é a –
parte da pleura parietal que cobre as faces internas 
da parede torácica; e, por sua vez, é separada da 
face interna da parede torácica e dos órgãos que 
“guarda” pela fáscia endotorácica, que é uma camada 
extrapleural fina de T. Conjuntivo frouxo.
OBS.: A fáscia endotorácica forma 
um plano de clivagem natural para a separação 
cirúrgica entre a pleura e a parede torácica, o 
acesso cirúrgico intratorácico extrapleural.
Parte mediastinal da pleura parietal /
pleura mediastinal é a parte da pleura que cobre as–
faces laterais do mediastino; é contínua anterior e 
posteriormente com a pleura costal e inferiormente 
com a pleura diafragmática e continua superiormente 
até a cúpula da pleura; e é no hilo do pulmão que a 
pleura mediastinal reflete lateralmente sobre a raiz do 
pulmão e torna-se contínua com a pleura visceral.
Parte diafragmática da pleura parietal
/ pleura diafragmática é a parte da pleura parietal –
que cobre a face superior/torácica do diafragma –
exceto onde o diafragma está fundido ao pericárdio e 
nas suas origens costais , sendo que é unida às –
fibras musculares do diafragma pela fáscia 
frenicopleural, que é uma camada/parte fina e mais 
elástica da fáscia endotorácica.
Cúpula da pleura cobre o ápice do –
pulmão, o qual estende-se da até a raiz do pescoço 
através da abertura superior do tórax; é uma 
continuação superior das partes costal e mediastinal 
da pleura parietal; essa cúpula é reforçada pela 
extensão fibrosa da fáscia endotorácica, a membrana 
suprapleural / fáscia de Sibson, a qual fixa-se na 
margem interna da costela I e no processo transverso
da vértebra C VII.
#Bônus Analogia do balão–
Primeiro, considere um balão cheio de ar. 
Esse balão vai ser empurrado por um punho, que 
representa o pulmão crescendo nos canais 
pericardioperitoneais, a parte que está em contato 
com o punho é a pleura visceral, já o resto do balão é
considerado a pleura parietal. Logos, as pleuras 
formam uma espécie de bolsa/saco, que é 
preenchida por um líquido ou por ar no caso do –
balão , formando a cavidade pleura que fica entre– –
as pleuras.
Recessos pleurais
Recessos costodiafragmáticos são fossas –
revestidas por pleuras que circundam a convexidade 
superior do diafragma dentro da parede torácica.
Recessos costomediastinais são semelhantes–
aos costodiafragmáticos só que localizados 
posteriormente ao esterno, onde a parte costal está 
em contato com a parte mediastinal. 
OBS.: O recesso costomediastinal esquerdo é maior 
(menos oupado) porque a incisura cardíaca do pulmão 
esquerdo é mais acentuada do que a impressão 
correspondente no saco pleural.
As margens inferiores dos pulmões 
aproximam-se dos recessos pleurais durante a 
inspiração profunda e afastam-se deles durante a 
expiração logo, os pulmões não ocupam toda a –
cavidade pulmonar.
Linhas de reflexão pleural da pleura parietal–
São as dobras que a pleura parietal faz para cobrir 
cada face mudando de sentido.–
Há 4 linhas: esternal, costal, diafragmática e vertebral
OBS.: O ligamento pulmonar é uma linha de reflexão 
da pleura, só que não recebe esse nome, por que não
é superficial à parede e sim na raiz do pulmão.
Linha esternal de reflexão pleural é –
aguda/abruptas; ocorrem no local em que a pleura 
costal torna-se contínua com a pleura mediastinal 
anteriormente.
As linhas esternais direita e esquerda 
começam superiormenteàs cúpulas e seguem em 
sentido inferomedial, posteriormente às articulações 
esternoclaviculares para encontrarem-se na linha 
mediana anterior (LMA), posteriormente ao esterno, no
nível do ângulo esterno. E, entre os níveis da 2ª e da 
4ª cartilagens costais, ambas descem em contato –
pode haver até superposição dos sacos pleurais).
A partir desse ponto, a linha esternal de 
reflexão pleural no lado direito segue inferiormente na 
LMA até a face posterior do processo xifoide (nível da
6ª cartilagem costal), onde se volta lateralmente. Já a 
linha de reflexão pleural no lado esquerdo desce na 
LMA até o nível da 4ª cartilagem costal, aí ela passa 
para a margem esquerda do esterno e continua 
descendo até a 6ª cartilagem costal, deixando uma 
impressão superficial enquanto segue lateralmente a 
uma área de contato direto entre o pericárdio e a 
parede torácica anterior.
OBS.: O desvio do coração para a esquerda afeta 
principalmente as linhas esternais direita e esquerda 
de reflexão pleural, que são assimétricas
OBS1.: As cúpulas da pleura e os ápices dos pulmões 
atravessam a abertura superior do tórax e entram 
profundamente nas fossas supraclaviculares, que são
depressões localizadas posterior e superiormente às 
clavículas e lateralmente aos tendões dos músculos 
esternocleidomastóideos.
OBS2.: As reflexões pleurais chegam à linha 
medioclavicular (LMC) no nível da 8a cartilagem costal,
da costela X na linha axilar média (LAM), e da costela 
XII na linha escapular (LE). Entretanto, as margens 
inferiores dos pulmões chegam à LMC no nível da 
costela VI, à LAM na costela VIII e à LE na costela X, 
seguindo em direção ao processo espinhoso da 
vértebra T X. Elas então prosseguem em direção ao 
processo
espinhoso da vértebra T XII. Assim, a pleura parietal 
geralmente se estende cerca de duas costelas abaixo
do pulmão.
Estrutura dos pulm esõ
Cada pulmão é formado:
Ápice é a extremidade superior arredondada do –
pulmão que ascende acima do nível da costela I até a 
raiz do pescoço e é recoberto pela cúpula da pleura.
Base é a face inferior côncava do pulmão, é oposta–
ao ápice e acomoda a cúpula ipsilateral do diafragma e
se apoia nela.
Faces são 3:–
Face costal do pulmão é grande, lisa e –
convexa; está relacionada à parte costal da pleura, 
que a separa das costelas, das cartilagens costais e 
dos músculos intercostais íntimos.
OBS.: Sua parte posterior está 
relacionada aos corpos das vértebras torácicas e, às 
vezes, é chamada de parte vertebral da face costal.
Face mediastinal do pulmão é côncava; está–
relacionada ao mediastino médio, que contém o 
coração e o pericárdio.
OBS.: A impressão cardíaca na face 
mediastinal do pulmão esquerdo é muito maior, porque
2/3 do coração estão à esquerda da linha mediana. 
Além disso, essa face do pulmão esquerdo também 
possui o sulco contínuo e proeminente para o arco da
aorta e para a parte descendente da aorta e uma 
área menor para o esôfago.
Face diafragmática do pulmão é côncava,; –
está apoiada sobre a cúpula do diafragma logo, –
forma a base do pulmão; é limitada pelo recesso 
costodiafragmático nas partes lateral e posterior.
OBS.: A concavidade da face 
diafragmática é mais profunda no pulmão direito por 
conta da posição mais alta da cúpula direita do 
diafragma, a qual fica sobre o fígado.
Margens são 3:–
Margem anterior do pulmão é o ponto de –
encontro anterior entre as faces costal e mediastinal; 
situa-se adjacente à linha anterior de reflexão da 
pleura parietal, entre as 2ª e a 4ª cartilagens costais
Margem inferior do pulmão circunscreve a –
face diafragmática do pulmão, separando-a das faces 
costal e mediastinal.
Margem posterior do pulmão é o ponto de –
encontro posterior das faces costal e mediastinal; é 
larga e arredondada; situa-se no espaço ao lado da 
parte torácica da coluna vertebral.
Os pulmões estão fixados ao mediastino pelas raízes 
dos pulmões, que são formadas pelos brônquios e 
pelos vasos bronquiais associados, pelas artérias 
pulmonares, pelas veias pulmonares superior e inferior, 
pelos plexos pulmonares de nervos com fibras 
aferentes simpáticas, parassimpáticas e viscerais e 
pelos vasos linfáticos.
Hilo do pulmão é uma área cuneiforme na face –
mediastinal de cada pulmão através da qual entram ou
saem do pulmão as estruturas que formam sua raiz.
OBS1.: Medialmente ao hilo, há a bainha pleural 
(mesopneumônio), que é uma área de continuidade 
entre as lâminas pleurais parietal e visceral.
OBS2.: Já inferiormente à raiz do pulmão, essa 
continuidade entre as pleuras forma o ligamento 
pulmonar o qual é constituído por uma camada –
dupla de pleura separada por uma pequena 
quantidade de tecido conjuntivo. Esse ligamento 
estende-se entre o pulmão e o mediastino e é 
imediatamente anterior ao esôfago.
OBS1.: No pulmão esquerda, é preciso ter cuidado pra 
não lesionar o nervo frênico, o que afetaria o 
diafragma, por exemplo Além disso, a rouquidão pós-
cirúrgica pode ser sinal
de que o nervo vago foi
lesionado.
OBS3.: A impressão do coração é a única vista in vivo, 
as outras só é possível ver na peça cadavérica.
O pulmão direito possui as fissuras oblíqua e horizontal
direitas, que o dividem em 3 lobos direitos: superior, 
médio e inferior; é maior e mais pesado que o 
esquerdo, porém é mais curto e mais largo. Além disso,
sua margem anterior é relativamente reta.
O pulmão esquerdo tem apenas a fissura oblíqua, 
esquerda que o divide em dois lobos esquerdos: 
superior e inferior.
Ademais, possui a língula, que é um 
prolongamento estreito e linguiforme da parte mais 
inferior e anterior do lobo superior esquerdo. Essa 
estrutura estende-se abaixo da incisura cardíaca e 
desliza para dentro e para fora do recesso 
costomediastinal durante a inspiração e a expiração.
rvore traqueobronquial / Vias Á
a reas inferiores / Vias é
respirat rias sublar ngeasó í
Depois da laringe, as paredes das vias respiratórias 
são sustentadas por anéis de cartilagem hialina em 
formato de ferradura ou em “C”, os quais formam a 
traqueia, que é situada no mediastino superior e é o 
tronco da árvore. 
A traqueia bifurca-se no nível do plano transverso do 
tórax (ou ângulo do esterno) em brônquios 
principais/primários, um para cada pulmão, os quais 
seguem inferolateralmente e entram nos hilos dos 
pulmões.
Brônquio principal direito é mais largo, mais curto e –
mais vertical porque entra diretamente no hilo do –
pulmão.
Brônquio principal esquerdo segue –
inferolateralmente, inferiormente ao arco da aorta e 
anteriormente ao esôfago e à parte torácica da 
aorta, para chegar ao hilo do pulmão.
Traqueia Brônquio principal (D/E) Brônquios → →
lobares secundários (3 D/2 E) Brônquios →
segmentares terciários (10 D / 8-10 E). →
Bronquíolos condutores (20-25) Bronquíolos →
terminais bronquíolos respiratórios Ductos → →
alveolares (2-11) Sacos alveolares (onde há os →
alvéolos)
OBS.: Cada “ ” equivale a→
“ramifica-se em” ou “dá
origem”.
Os brônquios segmentares terciários suprem os 
segmentos broncopulmonares, que são subdivisões de 
um lobo em formato de segmentos piramidais do 
pulmão (com seus ápices voltados para a raiz do 
pulmão e suas bases na superfície pleural). 
Esses segmentos broncopulmonares são 
separados adjacentemente por septos de T. Conjuntivo
 que é contínuo com a pleura visceral e são – –
supridos independentemente por um brônquio 
segmentar o qual o denomina e por um ramo – –
arterial pulmonar terciário por isso, são –
cirurgicamente ressecáveis e são drenados por –
partes intersegmentares das veias pulmonares que 
estão situadas no T. Conjuntivo interposto.
Os bronquíolos condutores (transportam ar, mas não 
têm glândulas nem alvéolos) terminam como 
bronquíolos terminais, os menores bronquíolos 
condutores. E, esses bronquíolos terminais dão origem 
aos bronquíolos respiratórios, que possuem alvéolos 
dispersos (bolsas de paredes finas) o que permite –
que participem do transporte de ar e da troca gasosa
, dão origem aos 2-11 – ductos alveolares(são vias 
respiratórias alongadas densamente revestidas por 
alvéolos), os quais, por sua vez, dão origem a 5-6 
sacos alveolares (cada um), que se abrem em grupos 
de alvéolos..
Vasculariza o dos pulm es e çã õ
das pleuras
Circulação pulmonar está relacionada à troca de –
gases:
Cada pulmão tem uma grande artéria 
pulmonar para irrigação e duas veias pulmonares que 
drenam seu sangue.
Quanto à irrigação arterial dos pulmões, as aa.
pulmonares direita e esquerda originam-se do tronco 
pulmonar a nível do ângulo do esterno e conduzem 
sangue pouco oxigenado (venoso) aos pulmões para 
oxigenação.
Cada artéria pulmonar torna-se parte da raiz 
do pulmão correspondente e divide-se em artérias 
lobares secundárias sendo que as artérias lobares –
superiores direita e esquerda surgem antes da 
entrada no hilo e irrigam os lobos superiores; 
continuamente, a artéria entra no pulmão e desce 
posterolateralmente ao brônquio principal, como 
artéria intermediária que dá origem às artérias –
lobares média e inferior do pulmão direito e como –
artéria lobar inferior do pulmão esquerdo.
As artérias lobares dividem-se em artérias 
segmentares terciárias
OBS.: As artérias e os brônquios formam 
pares no pulmão, com ramificações simultâneas e 
trajetos paralelos tanto que cada lobo é servido –
por uma artéria lobar secundária pareada e por um 
brônquio, assim como cada segmento 
broncopulmonar é suprido por uma artéria 
segmentar terciária pareada e um por um brônquio. 
E, geralmente, as artérias estão posicionadas na 
face anterior do brônquio correspondente.
Quanto à drenagem venosa, há duas veias 
pulmonares de cada lado: a veia pulmonar superior e a
veia pulmonar inferior, as quais conduzem sangue rico 
em oxigênio (arterial) dos lobos correspondentes de 
cada pulmão para o átrio esquerdo do coração.
As veias seguem entre os segmentos 
broncopulmonares adjacentes e recebem sangue no 
trajeto em direção ao hilo e as veias da pleura parietal
unem-se às veias sistêmicas em partes adjacentes da 
parede torácica.. Logo, seu trajeto independe do das 
artérias e dos brônquios no pulmão.
OBS1.: A veia do lobo médio é tributária da 
veia pulmonar direita.
OBS2.: A única exceção é que, na região 
central, peri-hilar do pulmão, as veias da pleura 
visceral e da circulação venosa bronquial drenam para
as veias pulmonares e o volume relativamente 
pequeno de sangue pobre em oxigênio se junta ao 
grande volume de sangue rico em oxigênio que 
retorna ao coração..
Circulação sistêmica é relacionada à nutrição dos –
pulmões
Quanto à irrigação arterial, as artérias 
bronquiais levam sangue oxigenado para a nutrição 
das estruturas que formam a raiz dos pulmões, para 
os tecidos de sustentação dos pulmões e para a 
pleura visceral
As duas artérias bronquiais esquerdas 
geralmente originam-se da parte torácica da aorta. Já
a artéria bronquial direita pode originar-se da aorta 
de forma direta ou indireta (mais comum), em que 
ocorre através da parte proximal da 3ª artéria 
intercostal posterior direita ou de um tronco comum 
com a artéria bronquial superior esquerda.
Essas artérias emitem ramos para a parte 
superior do esôfago e, depois, costumam seguir ao 
longo das faces posteriores dos brônquios principais, 
suprindo-os e seus ramos mais distais até os 
bronquíolos respiratórios.
OBS.: Os ramos mais distais das artérias 
bronquiais anastomosam-se com ramos das artérias 
pulmonares nas paredes dos bronquíolos e na pleura 
visceral. Já a pleura parietal é irrigada por artérias 
que suprem a parede torácica.
Quanto à drenagem venosa, as veias 
bronquiais drenam apenas parte do sangue levado aos
pulmões pelas artérias bronquiais principalmente, o –
sangue da parte mais proximal das raízes dos pulmões
 e o sangue das veias esofágicas.–
OBS.: O restante do sangue é drenado pelas 
veias pulmonares.
Além disso, a veia bronquial direita drena para
a veia ázigo. Já a veia bronquial esquerda drena para 
a veia hemiázigo ou para a veia intercostal superior 
esquerda.
Drenagem linf tica dos pulm esá õ
A drenagem ocorre através de plexos e começa da 
parte mais externa para a mais interna.
O plexo linfático superficial/subpleural situa-se 
profundamente à pleura visceral e drena o parênquima
(tecido) pulmonar e a pleura visceral; seus vasos 
linfáticos drenam para os linfonodos broncopulmonares..
O plexo linfático profundo está localizado na tela 
submucosa dos brônquios e no T.. Conjuntivo 
peribrônquico; sua função é a drenagem das 
estruturas que formam a raiz do pulmão; seus vasos 
linfáticos drenam inicialmente para os linfonodos 
pulmonares intrínsecos (localizados ao longo dos 
brônquios lobares) e aqueles que saem desses 
linfonodos e continuam seguindo os brônquios e os 
vasos pulmonares até o hilo do pulmão, onde também 
drenam para os linfonodos broncopulmonares.
A partir do hilo pulmonar, ambas linfas drenam para os
linfonodos traqueobronquiais superiores e inferiores –
à bifurcação da traqueia e segue para os troncos –
linfáticos broncomediastinais direito e esquerdo, os 
principais condutos linfáticos de drenagem das vísceras
torácicas, e terminam de cada lado nos ângulos 
venosos (junção das veias subclávia e jugular interna) –
sendo que o tronco broncomediatinal direito pode se 
unir a outros troncos linfáticos e convergir para 
formar o curto ducto linfático direito e o tronco 
broncomediastinal esquerdo pode terminar no ducto 
torácico também.
Inerva o dos pulm esçã õ
Os nervos dos pulmões e da pleura visceral são 
derivados dos plexos pulmonares, que contêm fibras 
parassimpáticas, simpáticas e viscerais.
As fibras parassimpáticas do plexo pulmonar são fibras
pré-ganglionares do nervo vago (NC X); fazem sinapse
com as células ganglionares parassimpáticas (corpos 
celulares de neurônios pós-ganglionares) nos plexos 
pulmonares e ao longo dos ramos da árvore bronquial.
A linfa da pleura parietal drena para os linfonodos da 
parede torácica (intercostais, paraesternais, 
mediastinais e frênicos).
Alguns vasos linfáticos da cúpula da pleura parietal 
drenam para os linfonodos axilares.
São motoras para o músculo liso da árvore bronquial 
(broncoconstritoras), inibidoras para os vasos 
pulmonares (vasodilatadoras) e secretoras para as 
glândulas da árvore bronquial (secretomotoras).
As fibras simpáticas do plexo pulmonar são fibras pós-
ganglionares; seus corpos celulares estão situados nos 
gânglios simpáticos paravertebrais dos troncos 
simpáticos.
São inibitórias para o músculo brônquico 
(broncodilatadoras) e para as glândulas alveolares da 
árvore bronquial (células epiteliais secretoras do tipo II 
dos alvéolos) e motoras para os vasos pulmonares 
(vasoconstritoras).
As fibras aferentes viscerais do plexo pulmonar são 
reflexas (conduzem sensações subconscientes 
associadas aos reflexos que controlam a função) ou 
nociceptivas (conduzem impulsos álgicos gerados em 
resposta a estímulos dolorosos ou prejudiciais, como 
irritantes químicos, isquemia ou estiramento excessivo.
OBS.: As fibras aferentes viscerais com corpos 
celulares no gânglio sensitivo do nervo vago (NC X) 
acompanham as fibras parassimpáticas e conduzem 
impulsos de terminações nervosas da túnica mucosa 
dos brônquios provavelmente em associação à –
sensibilidade tátil para reflexos da tosse , dos –
músculos dos brônquios possivelmente associados à –
percepção do estiramento , do tecido conjuntivo –
interalveolar, em associação aos reflexos de Hering-
Breuer (um mecanismo que tende a limitar as 
excursões respiratórias), das artérias pulmonares, 
que servem aos receptores pressores (receptores 
sensíveis à pressão arterial) e das veias pulmonares, 
que servem aos quimiorreceptores (receptores 
sensíveis aos níveis sanguíneos de gases).
OBS.: Fibras aferentes nociceptivas da pleura visceral
e dos brônquios acompanham as fibras simpáticas 
através do tronco simpático até os gânglios 
sensitivos dos nervos espinais torácicos 
superiores, ao passo que as fibras da traqueia 
acompanham as fibrasparassimpáticas até o 
gânglio sensitivo do nervo vago (NC X).
Os nervos da pleura parietal provêm dos nervos 
intercostais e frênicos, sendo que a parte costal e
a área periférica da parte diafragmática são 
supridas pelos nervos intercostais os quais –
medeiam a sensibilidade tátil e álgica e a área –
central da parte diafragmática da pleura e a 
parte mediastinal são supridas pelos nervos 
frênicos.
Referências bibliográficas:
MOORE, Keith L. Anatomia orientada para a clínica / 
Keith L. Moore, Arthur F. Dalley, Anne M. R. Agur; 
tradução Claudia Lúcia Caetano de Araújo. - 8. ed. - Rio 
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019.

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