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Pulm esõ Brônquios O brônquio principal esquerdo é mais posterior e horizontal por causa do coração, que empurra a arvore brônquica para esquerda por isso, alonga-se– mais para chegar no pulmão esquerdo que também– foi empurrado Quando aspira-se um corpo estranho, a tendência é que entre no brônquio principal direito porque é – mais vertical, parece mais uma continuação da traqueia Bifurcação da traqueia é superficialmente, já a bifurcação da carina é interna à traqueia Quando chega nos bronquíolos, a cartilagem hialina desaparece-se, por isso, o sistema simpático e histamina tem mais efeito lá maior permeabilidade– Há 10 brônquios segmentares em cada pulmão Broncoscopia dá pra ver o início da árvore – brônquica, a bifurcação em brônquios principais direito e esquerdo OBS.: A laringoscopia vai até a laringe– Introdu o pulm esçã – õ Os pulmões são os órgãos vitais da respiração, sua principal função é oxigenar o sangue colocando o ar inspirado bem próximo do sangue venoso nos capilares pulmonares. E são separados um do outro pelo mediastino. Os pulmões e suas respectivas pleuras localizados dentro das cavidades pulmonares direita e esquerda, as quais com o mediastino compõem a cavidade torácica. OBS.: As pleuras/membranas pleurais revestem as cavidades pulmonares. #Bônus Mediastino– É um compartimento da cavidade torácica, o qual fica localizado entre as cavidades pulmonares – que o limitam lateralmente. Assim, o mediastino separa essas cavidades completamente. Verticalmente, o mediastino estende-se da abertura superior do tórax até o diafragma; e, anteroposteriomente, vai do esterno até os corpos vertebrais torácicos. Como compartimento, o mediastino contém as outras estruturas torácicas, ou seja, o coração, as partes torácicas dos grandes vasos, a parte torácica da traqueia, o esôfago, o timo e os linfonodos locais. #Bônus Desenvolvimento embriológico dos pulmões – e a formação das pleuras Durante o período embrionário, os pulmões invaginam-se para dentro dos canais pericardioperitoneais, que são precursores das cavidades pleurais, pericárdica e peritoneal. Esse epitélio celômico invaginado cobre os primódios dos pulmões e transforma-se na pleura visceral. Já o epitélio que reveste as paredes dos canais periardioperitoneais forma a pleura visceral. E, durante a embriogênese, as cavidades pleurais separam-se das cavidades pericárdica e peritoneal. Pleuras Cada pulmão é revestido e envolvido por um saco pleural seroso, que é formado por duas membranas, que são contínuas entre si: a pleura visceral e a parietal. Além disso, dentro do saco, há a cavidade pleural. Funções da pleura: adesão do pulmão aos músculos para respiração, evita o colabamento pulmonar o – que - isto está ligado à adesão: favorece a inspiração por pressão negativa, que surge por drenagem linfática da pleura visceral que é repleta de vasos – linfáticos que drenam o excesso de líquido na cavidade pleural, reduz atrito, lubrifica. Pleura é uma membrana serosa por isso, fica – brilhante. Cavidade pleural É o espaço virtual entre as pleuras visceral e parietal. Além disso, contém o líquido pleural seroso – como se fosse uma fina camada , o qual lubrifica as – superfícies pleurais e permite que as pleuras deslizem suavemente uma sobre a outra durante a respiração. E a tensão superficial desse líquido propicia a coesão de suas moléculas, o que mantém a superfície pulmonar junta à parede torácica por isso, o tórax – expande-se quando inspiramos, por exemplo. OBS.: Como é um espaço virtual, normalmente, não existe a menos que seja preenchido por algo, sendo que, neste caso, é preenchido por líquido. Pleura visceral/pulmonar É aderida a todas as superfícies do pulmão – inclusive suas fissuras horizontal e oblíqua , tornando-– as lisas, escorregadias e brilhantes. Na dissecção de cadáveres, em geral, não é possível dissecar a pleura visceral da superfície do pulmão já, no caso da pleura parietal, é possível.– OBS.:As pleuras são contínuas uma com a outra na – verdade, encontram-se no hilo pulmonar., que é por onde entram e saem os brônquios e os vasos pulmonares Logo, a parte que é considerada visceral é apenas aquela que está em contato direto com o pulmão. Já a parietal reveste a cavidade do pulmão como um todo. Pleura parietal Reveste as cavidades pulmonares, de maneira que adere-se à parede torácica, ao mediastino e ao diafragma. É mais espessa que a pleura visceral. Possui 3 partes e a cúpula da pleura: Parte costal da pleura parietal / pleura costovertebral ou apenas pleura costal é a – parte da pleura parietal que cobre as faces internas da parede torácica; e, por sua vez, é separada da face interna da parede torácica e dos órgãos que “guarda” pela fáscia endotorácica, que é uma camada extrapleural fina de T. Conjuntivo frouxo. OBS.: A fáscia endotorácica forma um plano de clivagem natural para a separação cirúrgica entre a pleura e a parede torácica, o acesso cirúrgico intratorácico extrapleural. Parte mediastinal da pleura parietal / pleura mediastinal é a parte da pleura que cobre as– faces laterais do mediastino; é contínua anterior e posteriormente com a pleura costal e inferiormente com a pleura diafragmática e continua superiormente até a cúpula da pleura; e é no hilo do pulmão que a pleura mediastinal reflete lateralmente sobre a raiz do pulmão e torna-se contínua com a pleura visceral. Parte diafragmática da pleura parietal / pleura diafragmática é a parte da pleura parietal – que cobre a face superior/torácica do diafragma – exceto onde o diafragma está fundido ao pericárdio e nas suas origens costais , sendo que é unida às – fibras musculares do diafragma pela fáscia frenicopleural, que é uma camada/parte fina e mais elástica da fáscia endotorácica. Cúpula da pleura cobre o ápice do – pulmão, o qual estende-se da até a raiz do pescoço através da abertura superior do tórax; é uma continuação superior das partes costal e mediastinal da pleura parietal; essa cúpula é reforçada pela extensão fibrosa da fáscia endotorácica, a membrana suprapleural / fáscia de Sibson, a qual fixa-se na margem interna da costela I e no processo transverso da vértebra C VII. #Bônus Analogia do balão– Primeiro, considere um balão cheio de ar. Esse balão vai ser empurrado por um punho, que representa o pulmão crescendo nos canais pericardioperitoneais, a parte que está em contato com o punho é a pleura visceral, já o resto do balão é considerado a pleura parietal. Logos, as pleuras formam uma espécie de bolsa/saco, que é preenchida por um líquido ou por ar no caso do – balão , formando a cavidade pleura que fica entre– – as pleuras. Recessos pleurais Recessos costodiafragmáticos são fossas – revestidas por pleuras que circundam a convexidade superior do diafragma dentro da parede torácica. Recessos costomediastinais são semelhantes– aos costodiafragmáticos só que localizados posteriormente ao esterno, onde a parte costal está em contato com a parte mediastinal. OBS.: O recesso costomediastinal esquerdo é maior (menos oupado) porque a incisura cardíaca do pulmão esquerdo é mais acentuada do que a impressão correspondente no saco pleural. As margens inferiores dos pulmões aproximam-se dos recessos pleurais durante a inspiração profunda e afastam-se deles durante a expiração logo, os pulmões não ocupam toda a – cavidade pulmonar. Linhas de reflexão pleural da pleura parietal– São as dobras que a pleura parietal faz para cobrir cada face mudando de sentido.– Há 4 linhas: esternal, costal, diafragmática e vertebral OBS.: O ligamento pulmonar é uma linha de reflexão da pleura, só que não recebe esse nome, por que não é superficial à parede e sim na raiz do pulmão. Linha esternal de reflexão pleural é – aguda/abruptas; ocorrem no local em que a pleura costal torna-se contínua com a pleura mediastinal anteriormente. As linhas esternais direita e esquerda começam superiormenteàs cúpulas e seguem em sentido inferomedial, posteriormente às articulações esternoclaviculares para encontrarem-se na linha mediana anterior (LMA), posteriormente ao esterno, no nível do ângulo esterno. E, entre os níveis da 2ª e da 4ª cartilagens costais, ambas descem em contato – pode haver até superposição dos sacos pleurais). A partir desse ponto, a linha esternal de reflexão pleural no lado direito segue inferiormente na LMA até a face posterior do processo xifoide (nível da 6ª cartilagem costal), onde se volta lateralmente. Já a linha de reflexão pleural no lado esquerdo desce na LMA até o nível da 4ª cartilagem costal, aí ela passa para a margem esquerda do esterno e continua descendo até a 6ª cartilagem costal, deixando uma impressão superficial enquanto segue lateralmente a uma área de contato direto entre o pericárdio e a parede torácica anterior. OBS.: O desvio do coração para a esquerda afeta principalmente as linhas esternais direita e esquerda de reflexão pleural, que são assimétricas OBS1.: As cúpulas da pleura e os ápices dos pulmões atravessam a abertura superior do tórax e entram profundamente nas fossas supraclaviculares, que são depressões localizadas posterior e superiormente às clavículas e lateralmente aos tendões dos músculos esternocleidomastóideos. OBS2.: As reflexões pleurais chegam à linha medioclavicular (LMC) no nível da 8a cartilagem costal, da costela X na linha axilar média (LAM), e da costela XII na linha escapular (LE). Entretanto, as margens inferiores dos pulmões chegam à LMC no nível da costela VI, à LAM na costela VIII e à LE na costela X, seguindo em direção ao processo espinhoso da vértebra T X. Elas então prosseguem em direção ao processo espinhoso da vértebra T XII. Assim, a pleura parietal geralmente se estende cerca de duas costelas abaixo do pulmão. Estrutura dos pulm esõ Cada pulmão é formado: Ápice é a extremidade superior arredondada do – pulmão que ascende acima do nível da costela I até a raiz do pescoço e é recoberto pela cúpula da pleura. Base é a face inferior côncava do pulmão, é oposta– ao ápice e acomoda a cúpula ipsilateral do diafragma e se apoia nela. Faces são 3:– Face costal do pulmão é grande, lisa e – convexa; está relacionada à parte costal da pleura, que a separa das costelas, das cartilagens costais e dos músculos intercostais íntimos. OBS.: Sua parte posterior está relacionada aos corpos das vértebras torácicas e, às vezes, é chamada de parte vertebral da face costal. Face mediastinal do pulmão é côncava; está– relacionada ao mediastino médio, que contém o coração e o pericárdio. OBS.: A impressão cardíaca na face mediastinal do pulmão esquerdo é muito maior, porque 2/3 do coração estão à esquerda da linha mediana. Além disso, essa face do pulmão esquerdo também possui o sulco contínuo e proeminente para o arco da aorta e para a parte descendente da aorta e uma área menor para o esôfago. Face diafragmática do pulmão é côncava,; – está apoiada sobre a cúpula do diafragma logo, – forma a base do pulmão; é limitada pelo recesso costodiafragmático nas partes lateral e posterior. OBS.: A concavidade da face diafragmática é mais profunda no pulmão direito por conta da posição mais alta da cúpula direita do diafragma, a qual fica sobre o fígado. Margens são 3:– Margem anterior do pulmão é o ponto de – encontro anterior entre as faces costal e mediastinal; situa-se adjacente à linha anterior de reflexão da pleura parietal, entre as 2ª e a 4ª cartilagens costais Margem inferior do pulmão circunscreve a – face diafragmática do pulmão, separando-a das faces costal e mediastinal. Margem posterior do pulmão é o ponto de – encontro posterior das faces costal e mediastinal; é larga e arredondada; situa-se no espaço ao lado da parte torácica da coluna vertebral. Os pulmões estão fixados ao mediastino pelas raízes dos pulmões, que são formadas pelos brônquios e pelos vasos bronquiais associados, pelas artérias pulmonares, pelas veias pulmonares superior e inferior, pelos plexos pulmonares de nervos com fibras aferentes simpáticas, parassimpáticas e viscerais e pelos vasos linfáticos. Hilo do pulmão é uma área cuneiforme na face – mediastinal de cada pulmão através da qual entram ou saem do pulmão as estruturas que formam sua raiz. OBS1.: Medialmente ao hilo, há a bainha pleural (mesopneumônio), que é uma área de continuidade entre as lâminas pleurais parietal e visceral. OBS2.: Já inferiormente à raiz do pulmão, essa continuidade entre as pleuras forma o ligamento pulmonar o qual é constituído por uma camada – dupla de pleura separada por uma pequena quantidade de tecido conjuntivo. Esse ligamento estende-se entre o pulmão e o mediastino e é imediatamente anterior ao esôfago. OBS1.: No pulmão esquerda, é preciso ter cuidado pra não lesionar o nervo frênico, o que afetaria o diafragma, por exemplo Além disso, a rouquidão pós- cirúrgica pode ser sinal de que o nervo vago foi lesionado. OBS3.: A impressão do coração é a única vista in vivo, as outras só é possível ver na peça cadavérica. O pulmão direito possui as fissuras oblíqua e horizontal direitas, que o dividem em 3 lobos direitos: superior, médio e inferior; é maior e mais pesado que o esquerdo, porém é mais curto e mais largo. Além disso, sua margem anterior é relativamente reta. O pulmão esquerdo tem apenas a fissura oblíqua, esquerda que o divide em dois lobos esquerdos: superior e inferior. Ademais, possui a língula, que é um prolongamento estreito e linguiforme da parte mais inferior e anterior do lobo superior esquerdo. Essa estrutura estende-se abaixo da incisura cardíaca e desliza para dentro e para fora do recesso costomediastinal durante a inspiração e a expiração. rvore traqueobronquial / Vias Á a reas inferiores / Vias é respirat rias sublar ngeasó í Depois da laringe, as paredes das vias respiratórias são sustentadas por anéis de cartilagem hialina em formato de ferradura ou em “C”, os quais formam a traqueia, que é situada no mediastino superior e é o tronco da árvore. A traqueia bifurca-se no nível do plano transverso do tórax (ou ângulo do esterno) em brônquios principais/primários, um para cada pulmão, os quais seguem inferolateralmente e entram nos hilos dos pulmões. Brônquio principal direito é mais largo, mais curto e – mais vertical porque entra diretamente no hilo do – pulmão. Brônquio principal esquerdo segue – inferolateralmente, inferiormente ao arco da aorta e anteriormente ao esôfago e à parte torácica da aorta, para chegar ao hilo do pulmão. Traqueia Brônquio principal (D/E) Brônquios → → lobares secundários (3 D/2 E) Brônquios → segmentares terciários (10 D / 8-10 E). → Bronquíolos condutores (20-25) Bronquíolos → terminais bronquíolos respiratórios Ductos → → alveolares (2-11) Sacos alveolares (onde há os → alvéolos) OBS.: Cada “ ” equivale a→ “ramifica-se em” ou “dá origem”. Os brônquios segmentares terciários suprem os segmentos broncopulmonares, que são subdivisões de um lobo em formato de segmentos piramidais do pulmão (com seus ápices voltados para a raiz do pulmão e suas bases na superfície pleural). Esses segmentos broncopulmonares são separados adjacentemente por septos de T. Conjuntivo que é contínuo com a pleura visceral e são – – supridos independentemente por um brônquio segmentar o qual o denomina e por um ramo – – arterial pulmonar terciário por isso, são – cirurgicamente ressecáveis e são drenados por – partes intersegmentares das veias pulmonares que estão situadas no T. Conjuntivo interposto. Os bronquíolos condutores (transportam ar, mas não têm glândulas nem alvéolos) terminam como bronquíolos terminais, os menores bronquíolos condutores. E, esses bronquíolos terminais dão origem aos bronquíolos respiratórios, que possuem alvéolos dispersos (bolsas de paredes finas) o que permite – que participem do transporte de ar e da troca gasosa , dão origem aos 2-11 – ductos alveolares(são vias respiratórias alongadas densamente revestidas por alvéolos), os quais, por sua vez, dão origem a 5-6 sacos alveolares (cada um), que se abrem em grupos de alvéolos.. Vasculariza o dos pulm es e çã õ das pleuras Circulação pulmonar está relacionada à troca de – gases: Cada pulmão tem uma grande artéria pulmonar para irrigação e duas veias pulmonares que drenam seu sangue. Quanto à irrigação arterial dos pulmões, as aa. pulmonares direita e esquerda originam-se do tronco pulmonar a nível do ângulo do esterno e conduzem sangue pouco oxigenado (venoso) aos pulmões para oxigenação. Cada artéria pulmonar torna-se parte da raiz do pulmão correspondente e divide-se em artérias lobares secundárias sendo que as artérias lobares – superiores direita e esquerda surgem antes da entrada no hilo e irrigam os lobos superiores; continuamente, a artéria entra no pulmão e desce posterolateralmente ao brônquio principal, como artéria intermediária que dá origem às artérias – lobares média e inferior do pulmão direito e como – artéria lobar inferior do pulmão esquerdo. As artérias lobares dividem-se em artérias segmentares terciárias OBS.: As artérias e os brônquios formam pares no pulmão, com ramificações simultâneas e trajetos paralelos tanto que cada lobo é servido – por uma artéria lobar secundária pareada e por um brônquio, assim como cada segmento broncopulmonar é suprido por uma artéria segmentar terciária pareada e um por um brônquio. E, geralmente, as artérias estão posicionadas na face anterior do brônquio correspondente. Quanto à drenagem venosa, há duas veias pulmonares de cada lado: a veia pulmonar superior e a veia pulmonar inferior, as quais conduzem sangue rico em oxigênio (arterial) dos lobos correspondentes de cada pulmão para o átrio esquerdo do coração. As veias seguem entre os segmentos broncopulmonares adjacentes e recebem sangue no trajeto em direção ao hilo e as veias da pleura parietal unem-se às veias sistêmicas em partes adjacentes da parede torácica.. Logo, seu trajeto independe do das artérias e dos brônquios no pulmão. OBS1.: A veia do lobo médio é tributária da veia pulmonar direita. OBS2.: A única exceção é que, na região central, peri-hilar do pulmão, as veias da pleura visceral e da circulação venosa bronquial drenam para as veias pulmonares e o volume relativamente pequeno de sangue pobre em oxigênio se junta ao grande volume de sangue rico em oxigênio que retorna ao coração.. Circulação sistêmica é relacionada à nutrição dos – pulmões Quanto à irrigação arterial, as artérias bronquiais levam sangue oxigenado para a nutrição das estruturas que formam a raiz dos pulmões, para os tecidos de sustentação dos pulmões e para a pleura visceral As duas artérias bronquiais esquerdas geralmente originam-se da parte torácica da aorta. Já a artéria bronquial direita pode originar-se da aorta de forma direta ou indireta (mais comum), em que ocorre através da parte proximal da 3ª artéria intercostal posterior direita ou de um tronco comum com a artéria bronquial superior esquerda. Essas artérias emitem ramos para a parte superior do esôfago e, depois, costumam seguir ao longo das faces posteriores dos brônquios principais, suprindo-os e seus ramos mais distais até os bronquíolos respiratórios. OBS.: Os ramos mais distais das artérias bronquiais anastomosam-se com ramos das artérias pulmonares nas paredes dos bronquíolos e na pleura visceral. Já a pleura parietal é irrigada por artérias que suprem a parede torácica. Quanto à drenagem venosa, as veias bronquiais drenam apenas parte do sangue levado aos pulmões pelas artérias bronquiais principalmente, o – sangue da parte mais proximal das raízes dos pulmões e o sangue das veias esofágicas.– OBS.: O restante do sangue é drenado pelas veias pulmonares. Além disso, a veia bronquial direita drena para a veia ázigo. Já a veia bronquial esquerda drena para a veia hemiázigo ou para a veia intercostal superior esquerda. Drenagem linf tica dos pulm esá õ A drenagem ocorre através de plexos e começa da parte mais externa para a mais interna. O plexo linfático superficial/subpleural situa-se profundamente à pleura visceral e drena o parênquima (tecido) pulmonar e a pleura visceral; seus vasos linfáticos drenam para os linfonodos broncopulmonares.. O plexo linfático profundo está localizado na tela submucosa dos brônquios e no T.. Conjuntivo peribrônquico; sua função é a drenagem das estruturas que formam a raiz do pulmão; seus vasos linfáticos drenam inicialmente para os linfonodos pulmonares intrínsecos (localizados ao longo dos brônquios lobares) e aqueles que saem desses linfonodos e continuam seguindo os brônquios e os vasos pulmonares até o hilo do pulmão, onde também drenam para os linfonodos broncopulmonares. A partir do hilo pulmonar, ambas linfas drenam para os linfonodos traqueobronquiais superiores e inferiores – à bifurcação da traqueia e segue para os troncos – linfáticos broncomediastinais direito e esquerdo, os principais condutos linfáticos de drenagem das vísceras torácicas, e terminam de cada lado nos ângulos venosos (junção das veias subclávia e jugular interna) – sendo que o tronco broncomediatinal direito pode se unir a outros troncos linfáticos e convergir para formar o curto ducto linfático direito e o tronco broncomediastinal esquerdo pode terminar no ducto torácico também. Inerva o dos pulm esçã õ Os nervos dos pulmões e da pleura visceral são derivados dos plexos pulmonares, que contêm fibras parassimpáticas, simpáticas e viscerais. As fibras parassimpáticas do plexo pulmonar são fibras pré-ganglionares do nervo vago (NC X); fazem sinapse com as células ganglionares parassimpáticas (corpos celulares de neurônios pós-ganglionares) nos plexos pulmonares e ao longo dos ramos da árvore bronquial. A linfa da pleura parietal drena para os linfonodos da parede torácica (intercostais, paraesternais, mediastinais e frênicos). Alguns vasos linfáticos da cúpula da pleura parietal drenam para os linfonodos axilares. São motoras para o músculo liso da árvore bronquial (broncoconstritoras), inibidoras para os vasos pulmonares (vasodilatadoras) e secretoras para as glândulas da árvore bronquial (secretomotoras). As fibras simpáticas do plexo pulmonar são fibras pós- ganglionares; seus corpos celulares estão situados nos gânglios simpáticos paravertebrais dos troncos simpáticos. São inibitórias para o músculo brônquico (broncodilatadoras) e para as glândulas alveolares da árvore bronquial (células epiteliais secretoras do tipo II dos alvéolos) e motoras para os vasos pulmonares (vasoconstritoras). As fibras aferentes viscerais do plexo pulmonar são reflexas (conduzem sensações subconscientes associadas aos reflexos que controlam a função) ou nociceptivas (conduzem impulsos álgicos gerados em resposta a estímulos dolorosos ou prejudiciais, como irritantes químicos, isquemia ou estiramento excessivo. OBS.: As fibras aferentes viscerais com corpos celulares no gânglio sensitivo do nervo vago (NC X) acompanham as fibras parassimpáticas e conduzem impulsos de terminações nervosas da túnica mucosa dos brônquios provavelmente em associação à – sensibilidade tátil para reflexos da tosse , dos – músculos dos brônquios possivelmente associados à – percepção do estiramento , do tecido conjuntivo – interalveolar, em associação aos reflexos de Hering- Breuer (um mecanismo que tende a limitar as excursões respiratórias), das artérias pulmonares, que servem aos receptores pressores (receptores sensíveis à pressão arterial) e das veias pulmonares, que servem aos quimiorreceptores (receptores sensíveis aos níveis sanguíneos de gases). OBS.: Fibras aferentes nociceptivas da pleura visceral e dos brônquios acompanham as fibras simpáticas através do tronco simpático até os gânglios sensitivos dos nervos espinais torácicos superiores, ao passo que as fibras da traqueia acompanham as fibrasparassimpáticas até o gânglio sensitivo do nervo vago (NC X). Os nervos da pleura parietal provêm dos nervos intercostais e frênicos, sendo que a parte costal e a área periférica da parte diafragmática são supridas pelos nervos intercostais os quais – medeiam a sensibilidade tátil e álgica e a área – central da parte diafragmática da pleura e a parte mediastinal são supridas pelos nervos frênicos. Referências bibliográficas: MOORE, Keith L. Anatomia orientada para a clínica / Keith L. Moore, Arthur F. Dalley, Anne M. R. Agur; tradução Claudia Lúcia Caetano de Araújo. - 8. ed. - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019.
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