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UNIESP – Centro Universitário Disciplina: Fundamentos da Termodinâmica Professora: Priscila Torres TED 3: TURMA: ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: TERMODINÂMICA PERÍODO: P5 PONTUAÇÃO: 2 PONTOS extras DATA DE ENTREGA: Até o dia 29/11/2021 O trabalho consiste em um resumo digitado sobre os quatro temas abaixo. Importante: o trabalho deverá conter os gráficos dos ciclos e as principais equações (por exemplo, o rendimento da máquina); colocar as referências bibliográficas. TEMA: Ciclo de Otto TEMA: Ciclo de Diesel TEMA: Ciclo de Stirling TEMA: Ciclo de Rankine UNIESP – Centro Universitário Disciplina: Fundamentos da Termodinâmica Professora: Priscila Torres Ciclo de Otto responsável pelo projeto do motor a 4 tempos em 1876, Nikolaus August Otto (1832-1891), engenheiro alemão, teve sua patente revogada em 1886 porque alguém já tinha tido essa idéia. Porém Otto e seus dois irmãos não se deram por satisfeitos e construíram os primeiros protótipos do seu motor, onde obtiveram grande aceitação por ter uma eficiência maior e ser mais silencioso que os modelos concorrentes. Curiosamente os primeiros modelos eram movidos a gás e somente depois de alguns anos foram aperfeiçoados aos modelos de gasolina com admissão de ar. Dentre os elementos que compõe o motor, destacam-se necessários ao funcionamento as válvulas (que controlam a entrada e saída de ar ou produto da explosão), a vela que emite a faísca que dá início à explosão e no interior do motor o virabrequim que controla várias funções do motor como o acionamento das válvulas, a sincronia dos pistões e a transmissão de energia mecânica para a caixa de câmbio. UNIESP – Centro Universitário Disciplina: Fundamentos da Termodinâmica Professora: Priscila Torres Rudolf Diesel patenteou um motor à combustão de elevada eficiência, demonstrando em 1900, um motor movido a óleo de amendoim, cuja tecnologia leva seu nome até hoje. O óleo de cozinha auxilia a diminuir a emissão de poluentes em motores diesel, além de melhorar o desempenho dos lubrificantes internos do motor. O ciclo de diesel é essencialmente caracterizado pela combustão ser causada pela compressão da mistura ar + combustível. No segundo ciclo, o pistão faz a compressão dessa massa de ar e ao término da compressão, injeta-se combustível sob pressão no interior da câmara. De uma forma geral o estado inicial do ciclo de diesel é aquele que promove uma compressão adiabática e leva a máquina ao próximo estado. Finalmente, ocorre uma transformação isocórica onde a máquina perde calor e a partir daí, reinicia-se o ciclo.O Diesel apresenta outras características importantes em relação a gasolina, uma delas é a o tempo de evaporação. Pelo fato desse combustível ter maior viscosidade que a gasolina ele apresenta um maior tempo de evaporação, já que é necessária mais energia térmica para romper a ligação das moléculas. Para cada 3,785 litros de diesel pode-se obter 155 milhões de joules, enquanto para a mesma quantidade de gasolina a taxa energética cai para 132 milhões de joules. UNIESP – Centro Universitário Disciplina: Fundamentos da Termodinâmica Professora: Priscila Torres Esses dados refletem no aproveitamento do combustível durante o consumo: os motores a diesel tendem a ser mais econômicos que os motores a gasolina quando empregados no mesmo veículo. Motor Stirling Os motores de combustão externa que funcionam segundo o ciclo Stirling são os mais eficientes já inventados e podem operar com diversos tipos de combustíveis. Esse motor é de combustão externa – a combustão ocorre fora do motor – e utiliza como fluido de trabalho somente o ar aquecido pela combustão. UNIESP – Centro Universitário Disciplina: Fundamentos da Termodinâmica Professora: Priscila Torres Como não há emissões de poluentes por parte da substância de trabalho (gases ou o ar atmosférico), os motores de Stirling são considerados de ciclo fechado. Os motores de Stirling apresentam uma eficiência muito alta se comparados com os motores de combustão interna (como aqueles que movem os carros a gasolina), atingindo até 45% de eficiência energética, muito além dos 20% a 30% atingidos por outros tipos de motores, como os motores movidos a óleo diesel ou gasolina. O ciclo Rankine mostra o ciclo fechado do processo do fluido nas máquinas térmicas, sendo geralmente utilizado nas usinas de geração elétrica a partir da combustão de combustíveis fósseis como o carvão, gás natural, e gasolina e também da fissão nuclear de forma a obter calor, uma vez que quanto maior a temperatura, melhor a produção de energia. Além disso, a menos que a pressão e a temperatura alcancem níveis críticos superiores na caldeira a vapor, o máximo que a temperatura pode operar ainda é bastante pequeno: as temperaturas de entrada da turbina a vapor são tipicamente em torno de 565 ° C e as temperaturas do condensador de vapor são em torno de 30 ° C. As temperaturas de entrada oferecem uma eficiência teórica máxima de Carnot para a turbina a vapor isolada de cerca de 63,8% comparado com uma eficiência térmica global real de até 42% para uma moderna estação de energia a carvão. Esta baixa temperatura de entrada na turbina a vapor (comparado com uma turbina a gás) é o motivo pelo qual o ciclo de Rankine (vapor) é frequentemente usado como um ciclo de fundo para recuperar o calor rejeitado de outra forma em centrais de turbinas a gás de ciclo combinado. A diferença principal está na adição de uma caldeira e ausência de um condensador nos processos isobáricos no ciclo Rankine e nos processos isotérmicos na teoria do Ciclo Carnot. As torres de resfriamento operam como grandes permutadores de calor, absorvendo o calor latente de vaporização do fluido de trabalho e evaporando simultaneamente a água de refrigeração para a atmosfera. Muitas substâncias podem ser usadas como fluido de trabalho no ciclo, mas a água é geralmente o fluido de escolha devido às suas propriedades favoráveis, como a sua química não tóxica e não-reativa, abundância e baixo custo, bem como suas propriedades termodinâmicas. Normalmente, líquido saturado sai do condensador (ponto 1), sendo pressurizado pela bomba (ponto 2), entrando na caldeira onde é transferido calor para este (ponto 3), normalmente a pressão constante. UNIESP – Centro Universitário Disciplina: Fundamentos da Termodinâmica Professora: Priscila Torres Apresentação física dos quatro processos termodinâmicos usados no ciclo Rankine Alguns exemplos de equações para fazer o cálculo do ciclo de Rankine Referências https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/motor-stirling.htm https://www.if.ufrgs.br/~dschulz/web/ciclo_otto.htm https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Lumbar_patent_dieselengine.jpg https://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_Rankine https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/motor-stirling.htm https://www.if.ufrgs.br/~dschulz/web/ciclo_otto.htm https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Lumbar_patent_dieselengine.jpg
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