Vida e obras dos arquitetos modernos e pós-modernos - Jô Vasconcelos

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Vida e obras dos arquitetos modernos e pós-modernos
Jô Vasconcelos
 Tema do Seminário da 3º Unidade da Disciplina de História e Teoria da Arquitetura Urbanismo e Paisagismo Brasileiro
Professor: Reginaldo Pina 
Aluna: Natália Gomes
Maria Josefina de Vasconcellos, 74 anos 
Mineira nascida em Belo Horizonte(MG) da tradicional família mineira dos Pereiras de Vasconcelos, sobrinha de Sylvio de Vasconcellos, Arquiteto e Historiador. Mãe de três mulheres avó de duas meninas, Formou-se pela Escola de Arquitetura da UFMG (1971) com especialização em Paisagismo (1973) e também em Restauro e conservação de Monumentos e conjuntos históricos (1978)
Arquiteta, Professora, congressista, Escritora, participou e foi premiada em diversos concursos nacionais e internacionais, atuação principal no estado de Minas Gerais.
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17/06/2021
	Jô Vasconcelos iniciou a carreira como cocriadora das revistas Vão Livre (1979) e Pampulha (1982), ambas revistas de arquitetura mais com tratativas diferentes.
Vão Livre trabalhavam com a arquitetura pós moderna. A intenção da revista além de falar sobre arquitetura e suas técnicas, faria o leitor pensar sobre o destino da sociedade e seus assentamentos. 
Pampulha era uma revista livre e independente, falavam com linguagem irônica sobre diversos interesses com interações e discussões otimistas e bem humoradas, publicavam artigos de arquitetura, artes plásticas, literatura, ecologia dentre outros. 
As publicações foram feitas na época da ditadura.
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Grupo 3 Arquitetos (Da esquerda para direita: Éolo Maia, Josefina Vasconcellos e Sylvio de Podestá) 
Fonte: MAIA; PODESTÁ; VASCONCELOS, 1988, p.02
	Depois das publicações Jô entra em sociedade com os mesmos colegas das revistas, Sylvio de Podestá e Éolo Maia, Éolo também tornou –se seu esposo, formaram então o escritório 3 Arquitetos onde começaram a participar de diversos concursos nacionais e internacionais.
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	Em 1982 e 1985 o escritório publicou dois livros com o nome do escritório”3 Arquitetos”.
1988 lançaram o jornal informativo, publicando as atividades do escritório.
Tinham a visão de desconstruir a arquitetura moderna em favor da liberdade de formas e de criação, trabalhando com a arquitetura pós moderna ou pós mineiridade.
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	Em 1989, Sylvio de Podestá segue carreira solo e Jô Vasconcelos segue trabalhando em parceria com seu esposo, alterando o nome da empresa para Maia Arquitetos Associados, começaram a trabalhar com a inserção de grandes edifícios em Minas Gerais utilizando diferentes materiais para alcançar diferentes volumetrias ainda se valendo do pós-moderno.
Valorizando a Dimensão vertical
Utilizando Base Corpo e Coroamento nos projetos e Cores primarias fortes.
Condomínio Officenter 
(1989).
Museu de Mineralogia Prof. Djalma Guimarães 
(1984-1992)
Edifício Le Corbusier 
(1984-1992)
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Academia Wanda Bambirra
 (1997-98)
Dimensão vertical como ícone da cidade
Tríade do projeto: Base Corpo e Coroamento
Arquitetura barroca mineira como inspiração
Expressão plástica mesmo nos simples projetos.
Volumetria interpostas e vazios
Uso de materiais diversos e inusitados para época
Intenção de predominância do edifício em relação ao entorno
Edifício Fashion Center 
(1991-95)
Centro Empresarial Raja Gabaglia 
(1989).
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	Na década de 1990, Jô Vasconcelos participou da revitalização e restauração da Praça da Liberdade em BH, remetendo a antiga praça de 1920, rebaixando o piso para os passantes, criando assim o circuito cultural da Liberdade. 
Em 2002 com a morte do seu esposo, e parceiro de trabalho, Jô continuou a frente do escritório de arquitetura, alterando o nome para Jô Vasconcelos & Arquitetos Associados. 
Em 2005 e 2006 fez duas exposições em homenagem ao esposo em Belo Horizonte e em São Paulo. 
17/06/2021
Museu da Cachaça
Ficha técnica:
Local: Salinas, MG
Ano: 2005-2012
Área construída: 2.200 m²
Projeto de arquitetura: Jô Vasconcellos
Cálculo estrutural: José Maria Carreira
Projeto hidráulico: Magna Engenharia
Execução da obra: Construtora Cherem
Museologia: Silvania Nascimento
Museografia e Luminotécnica: Estúdio Ronaldo Barbosa
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Tipologia de uso:
A história da cachaça de grande importância cultural e econômica para região, agora inserido em um espaço publico com empraçamento de acesso livre para a população, eram algumas exigências do projeto para concluir o caráter social, turístico e cultural.
 
Padrão arquitetônico:
Prezou pela identificação da obra com o entorno, utilizando materiais limitados como paredes de alvenaria, cerâmica, acabamento irregular, com escala monumental, inserindo o pós modernismo e o contemporâneo
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Planta: O terreno Longo e Estreito, com quase 200m de distancia já trazia a linearidade projetual. 
Com volumes geométricos retangulares não regulares, atendendo a demanda do projeto. A principal preocupação da arquiteta relativo ao clima da região foi solucionado com paredes espessas de alvenaria cerâmica e lajes duplas criando colchoes de ar e boa ventilação. 
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O projeto não apresenta janelas, utilizando somente de cobogós, as salas não tem tanta amplitude, mais todo o edifício mantem linhas retas superfícies planas e blocos sólidos.
17/06/2021
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ESTAÇÃO DA CULTURA PRESIDENTE ITAMAR FRANCO
Ficha Técnica
Local: Belo Horizonte, MG
Data do início do projeto: 2011
Data da conclusão da obra: 2015
Área do terreno: 14.400 m2
Áreas construída: Orquestra (11.162 m2); TV (4.240 m2); Rádio (1.639m2); Estacionamento (14.067 m2); Sede do Programa Mais Gastronomia(1.420 m2); Praças (7.000 m2), Total (39.528 m2)
Coordenação geral e realização Codemig
Arquitetura: Jô Vasconcellos e Rafael Yanni (projeto e coordenação técnica geral); Escritório de Prioridades Estratégicas do Governo do Estado de Minas Gerais; Joana Magalhães (assistente de arquitetura)
Consultoria técnica, programa e arquitetura acústica: Acústica & Sônica - José Augusto Nepomuceno 
Projetos executivos e complementares: SPM
Projetos executivos de arquitetura: Fernando Brentano
Estrutura: Charles Simon
Luminotécnica: Sônia Mendes
Paisagismo: Jô Vasconcellos, Rafael Yanni e SPM
Construção: OAS
17/06/2021
Tipologia:
Edifício para abrigar a sede da Rede Minas de Televisão, da Rádio Inconfidência e da Orquestra Filarmônica. 
Terreno escolhido para reavivar região que estava desabitada. 
O conjunto é composto por três edificações, são recuadas em relação a quadra, para a socialização e criação da praça central, ainda um edifício tombado faz parte do conjunto.
Padrão Arquitetônico:
 com tendencia contemporânea, utilizando de vidro e estruturas metálicas aparente, a arquiteta optou por utilizar nesse projeto menos materiais e cores do que de costume, transformando em um projeto minimalista. 
17/06/2021
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Plantas: 
O edifício que a mídia iria ocupar divide-se em duas partes, os andares abaixo da entrada principal são atribuídos ao canal de televisão e os acima dela, à rádio.
os padrões acústicos que queriam atingir ditaram sua forma e localização no terreno. Dessa forma, os demais blocos do conjunto se organizam a partir dela. 
17/06/2021
Volumetria:
Edifício composto por formas geométricas bem definidas e modular para redução de gastos. 
A acústica foi elemento fundamental para o projeto, sendo necessário remodelar o projeto de acordo com as necessidades acústicas gerando outra volumetria. 
17/06/2021
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“Devemos tratar o patrimônio e o meio ambiente como se fossem nossa própria casa, e o caminho para isso é a educação. Trabalhar o conhecimento sobre o morar, o viver e a mobilidade transforma a vida das pessoas”. 
Jô Vasconcelos
Referências
http://www.cronologiadourbanismo.ufba.br/biografia.php?idVerbete=1620&idBiografia=169
https://www.fna.org.br/2020/06/15/projetar-tambem-e-reescrever-a-historia/
https://www.escavador.com/sobre/1413915/maria-josefina-vasconcellos-maia
https://acr113arqbras.wixsite.com/arqbras/post/sylvio-de-podest%C3%A1https://pt.wikipedia.org/wiki/Sylvio_de_Vasconcellos
https://acr113arqbras.wixsite.com/arqbras/post/j%C3%B4-vasconcellos
https://www.podesta.arq.br/publicacoes/3-arquitetos/3-arquitetos/
https://www.podesta.arq.br/publicacoes/jornal-3-arquitetos/jornal-3-arquitetos/
https://mdc.arq.br/2009/02/16/eolo-maia-e-a-construcao-da-paisagem/
http://circuitoliberdade.mg.gov.br/pt-br/
https://mdc.arq.br/2009/04/02/a-vanguarda-de-costas/
http://festivalmeuvizinho.com.br/praca-da-liberdade/
https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/praca-da-liberdade-em-belo-horizonte-passara-por-reforma.ghtml
https://cecre.ufba.br/sites/cecre.ufba.br/files/04._baeta-nery._intervencoes_na_praca_da_liberdade.pdf
https://blog.cachacarianacional.com.br/conheca-as-cachacas-de-salinas/
https://www.google.com/search?q=museu%20da%20cacha%C3%A7a%20mg&tbm=isch&tbs=rimg:Cdb2Z2LfNTgbYbeZDnKotgLo&rlz=1C1GCEA_enBR937BR937&hl=pt-BR&sa=X&ved=0CBsQuIIBahcKEwjY5f3AjJ_xAhUAAAAAHQAAAAAQLg&biw=1519&bih=754#imgrc=qR9s6R7igphYjM&imgdii=-jGzeAMKxDKPcM
http://lacerdaprojetos.com.br/portfolio-item/estacao-da-cultura-itamar-franco/
https://www.archdaily.com.br/br/870892/estacao-da-cultura-presidente-itamar-franco-jo-vasconcellos-plus-rafael-yanni-acustica-and-sonica-plus-jose-augusto-nepomuceno/59105fb0e58ecee26400000e-estacao-da-cultura-presidente-itamar-franco-jo-vasconcellos-plus-rafael-yanni-acustica-and-sonica-plus-jose-augusto-nepomuceno-foto?next_project=no
16/06/2021