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Avanços e recuos do EUA e da URSS na Guerra fria

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Os avanços e recuos dos Estados Unidos da América e da União Soviética na Guerra Fria.
 Durante a Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos da América, França e Grã-Bretanha, se uniram à União Soviética, formando um grupo de aliados, conhecidos como “Nações Unidas”, para combater o avanço das tropas nazistas, que já se espalhavam pelo mundo. No fim da guerra, duas superpotências se destacaram pelo seu crescimento econômico, militar e pelo total engajamento dado contra a Alemanha Nazista e seus aliados, sendo elas os EUA e a URSS. Porém a diferença ideológica de modelo econômico e político entre eles abalou a relação, transformando os “ex-aliados” em rivais diretos.
 A rivalidade entre essas duas potências foi transformada numa “guerra” indireta, onde disputavam a supremacia de poder, conhecida como “Guerra Fria”. Por conta deste conflito, o mundo vivenciou um terrorismo “silencioso”, onde a sensação era que os dois países entrariam em confronto direto a qualquer momento. Apesar do medo, a Guerra Fria acabou trazendo alguns avanços para a humanidade e principalmente para essas potências.
 A União Soviética, durante a Guerra Fria até 1988, era a segunda maior economia do mundo, e estava passando por uma industrialização, devido ao plano econômico e político de Joseph Stalin, que gerou milhares de empregos e transformou a URSS em uma grande potência industrial. Na corrida espacial, saiu em vantagem diversas vezes: em 1957, lançou ao espaço o primeiro satélite artificial, o Spunik, e no mesmo ano, enviou a cadela Laika, o primeiro ser vivo a ir ao espaço, no Sputnik 2. Realizou o projeto Luna, que promoveu a conquista de imagens da superfície lunar, e dois anos seguintes, lançou o primeiro voo tripulado por um humano. 
 Na Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos da América superaram os países da Europa, que eram as potências na época, se tornando líder da economia global com as vendas dos materiais bélicos e suas políticas internas. As nações europeias estavam destruídas economicamente por conta dos conflitos, então os EUA, para ajudar a fortalecer o capitalismo e reerguer o continente, financiou empréstimos, projeto conhecido como “Plano Marshall”. A disputava estava acirrada, e na corrida espacial, a Nasa criou o Programa Apollo, que fazia expedições tripuladas para a Lua, então na expedição Apollo 8, pela primeira vez, um homem pisava na lua. 
 Resumidamente, ambos os países investiram e incentivaram as pesquisas, avançando nos ramos da economia, tecnologia, educação e principalmente no militarismo, onde as duas potências detinham de um grande poder ibérico, que contavam com bombas nucleares e desenvolvimento de armas e aperfeiçoamento de táticas militares.
 A queda do Muro de Berlim, marcou o fim dos regimes socialistas no Leste Europeu e a derrota do URSS. Com sua derrubada, muitos países que faziam parte do bloco socialista se tornaram capitalistas, ajudando na liderança dos EUA. Os principais motivos para o seu declínio foram: o governo autoritário e centralizado, de Joseph Stalin, que resultaram numa burocracia infinita, “onde tudo era uma questão de documento, selos, procedimentos de identificação e nota”, segundo à reportagem da BBC; gastos excessivos com tecnologia espacial, militar e expansão territorial. O PIB da União Soviética era apenas a metade do americano, no final dos anos 80. Segundo Adam Curtis, autor do documentário “Hypernormalisation”, que tem como um dos temas a decadência da URSS, a economia desta nação durante muito tempo era baseada em ilusões. "Todos, dos políticos à gente comum, fingiam que a economia era pujante. Na verdade e na intimidade, porém, sabia-se que havia buracos por todos os lados e que estava destinada ao fracasso.", ressalta o cineasta.
 Apesar da vitória na Guerra Fria e continuar sendo a maior potência econômica, os Estados Unidos da América também teve seu declínio. Possuíam, ao final da Segunda Guerra, metade da riqueza do mundo, mas em 1970 sua riqueza já havia diminuído em 25%. Paul Craig Roberts, secretário assistente do Tesouro do Governo Reagan, afirmou que “A ganância pelo poder hegemônico fez de Washington o governo mais corrupto do planeta”, indicando que os EUA alojaram um nível de corrupção e manipulação na sua economia e na política externa. Outro fator foi o terrorismo com seus inimigos, de forma injusta, como fizeram contra o Império Japonês, em Hiroshima e Nagasaki, onde usaram bombas atômicas contra a população. O número de mortos é desconhecido, mas acredita-se que 140 mil pessoas de Hiroshima tenham sido mortas na explosão e pelo menos 74 mil em Nagasaki. Além do governo abusar de seus soldados psicologicamente e fisicamente, forçando-os a guerrilharem a favor da ideologia capitalista e pela expansão dela. 
Fontes:
Stalinismo: o que foi, contexto, características - Brasil Escola (uol.com.br)
A Conquista do Espaço - Brasil Escola (uol.com.br)
Corrida espacial: conquistas, linha do tempo e curiosidades - Escola Kids (uol.com.br)
Corrida Armamentista - Toda Matéria (todamateria.com.br)
Corrida espacial: o que foi, países envolvidos, conquistas (uol.com.br)
Os seis motivos que levaram o império soviético à ruína de maneira surpreendente - BBC News Brasil
ConJur - Pedro Maciel: Os EUA também vivem seu declínio econômico
Sobreviventes de Hiroshima e Nagasaki lembram horror de bombas atômicas - BBC News Brasil

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