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DECRETO Nº 38.394, DE 24 DE MAIO DE 2000 Regulamenta a concessão dos incentivos do Programa de Desenvolvimento Integrado do Estado de Alagoas - PRODESIN, de que trata a Lei nº 5.671, de 1º de fevereiro de 1995, e alterações posteriores. O Governador do Estado de Alagoas, no uso das atribuições que lhe confere o inciso IV do artigo 107 da Constituição Estadual, Considerando a necessidade de regulamentar a concessão dos incentivos de que trata a Lei nº 5.671, de 1º de fevereiro de 1995, e alterações posteriores, que dispõe sobre o Programa de Desenvolvimento Integrado do Estado de Alagoas -PRODESIN. Decreta: CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º O Programa de Desenvolvimento Integrado do Estado de Alagoas - PRODESIN, de que trata a Lei nº 5.671, de 1º de fevereiro de 1995, e alterações posteriores, passa a ser disciplinado na forma disposta neste Decreto. Art. 2º O PRODESIN destina-se à promoção de meios e ao oferecimento de estímulos voltados à expansão, ao desenvolvimento e à modernização das indústrias alagoanas. CAPÍTULO II - DO FUNDO ESTADUAL DE DESENVOLVIMENTO INTEGRADO - FUNED (Revogado pelo Decreto Nº 48020 DE 14/04/2016): Art. 3º O Fundo Estadual de Desenvolvimento Integrado - FUNED, instituído nos termos da lei referida no art. 1º, é o instrumento destinado a dar suporte à execução das ações do PRODESIN, especificamente em relação aos incentivos financeiro, creditício, locacional, infra-estrutural e de interiorização. Parágrafo único. A concessão dos incentivos referidos no "caput" será operacionalizado pelo FUNED, observado o disposto no art. 40. (Revogado pelo Decreto Nº 48020 DE 14/04/2016): Art. 4º São recursos do Fundo Estadual de Desenvolvimento Integrado - FUNED: I - dotações específicas a serem anualmente consignadas no Orçamento Estadual e créditos adicionais que lhe venham a ser destinados; II - receitas decorrentes das aplicações dos seus recursos; III - recursos provenientes de operações financeiras internas ou externas; IV - auxílios, subvenções, doações, legados, contribuições e outras transferências efetuadas por pessoas físicas ou jurídicas públicas ou privadas, nacionais ou internacionais; V - o resultado da alienação de terrenos, galpões e equipamentos industriais de propriedade da Companhia de Desenvolvimento do Estado de Alagoas - CODEAL; VI - recursos repassados pela Secretaria da Fazenda, correspondentes a: a) 50% (cinqüenta por cento) do valor global da arrecadação mensal da Taxa de Serviços Diversos; b) 2,5% (dois e meio por cento) do montante das transferências do Fundo de Participação dos Estados - FPE, ou de outros recursos que eventualmente venham a substituí-lo, sendo tais repasses realizados mês a mês, mediante crédito em conta específica que será aberta em instituição indicada em ato do Governador do Estado; VII - outros recursos que lhe venham a ser destinados. (Revogado pelo Decreto Nº 48020 DE 14/04/2016): Art. 5º A gestão financeira do FUNED ficará a cargo de instituição a ser indicada em ato do Governador do Estado, que proporá ao Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico e Social - CONEDES as normas operacionais a serem observadas.(NR) (Redação dada ao caput pelo Decreto nº 3.668, de 27.07.2007, DOE AL de 30.07.2007) Parágrafo único. Pelo menos 30% (trinta por cento) dos recursos financeiros do FUNED, serão disponibilizados para a abertura, pela instituição gestora, de linha de crédito especial destinada a estimular a implantação, a modernização e a ampliação das micro e pequenas empresas do Estado de Alagoas. CAPÍTULO III - DOS BENEFICIÁRIOS E DA GARANTIA SEÇÃO I - DOS BENEFICIÁRIOS E DO ALCANCE DO PRODESIN Art. 6º Às empresas industriais novas ou já instaladas neste Estado são assegurados os incentivos do PRODESIN a que se refere o art. 12. Parágrafo único. Para os efeitos do caput, inclui-se no conceito de empresa industrial aquela que produza energia elétrica com origem eólica ou a partir da biomassa. (AC) (Parágrafo acrescentado pelo Decreto nº 18.613, de 29.02.2012, DOE AL de 01.03.2012) Art. 7º Os incentivos do PRODESIN somente têm aplicação: I - nos casos de empresa já instalada, nas hipóteses de: a) expansão; b) recuperação; c) modernização; II - no caso de instalação de empreendimento novo; III - nas hipóteses de similaridade de produtos, conforme previsto na Seção IX do Capítulo VI. § 1º Os incentivos são concedidos a todos os estabelecimentos da empresa, já implantados na data da concessão, uniforme ou diferenciadamente, a depender das especificidades de cada um deles, excluídos os que deixarem de atender isoladamente às condições deste Decreto. (Redação do parágrafo dada pelo Decreto Nº 48020 DE 14/04/2016). § 2º Para efeito da concessão dos incentivos previstos no art. 12, a implantação de estabelecimento industrial filial de empresa já incentivada, será equiparada à instalação de empreendimento novo, desde que a implantação não implique redução da capacidade instalada ou desativação de estabelecimento industrial da referida empresa já implantado neste Estado, ressalvada a hipótese de incremento global da capacidade instalada, indicado em projeto e sujeito à comprovação posterior.(NR) (Redação dada ao parágrafo pelo Decreto nº 3.668, de 27.07.2007, DOE AL de 30.07.2007) § 3º Na hipótese da solicitação formalizada nos termos do parágrafo anterior, não sendo demonstrado o atendimento às condições para fruição dos incentivos, será a solicitação indeferida. SEÇÃO II - DAS DEFINIÇÕES Art. 8º Para os efeitos de concessão dos incentivos, considera-se: I - expansão: o processo de que decorra o aumento mínimo, posteriormente ao pedido e até 24 (vinte e quatro) meses posteriores ao início de fruição de, pelo menos, 10% (dez por cento) da capacidade instalada da empresa; (NR) (Redação dada ao inciso pelo Decreto nº 3.668, de 27.07.2007, DOE AL de 30.07.2007) II - recuperação, o processo que busque reverter a situação de empresa: a) paralisada por, no mínimo, 06 (seis) meses ininterruptos, imediatamente anteriores à data de protocolização do pedido de incentivos; b) que apresente, relativamente aos últimos 06 (seis) meses ininterruptos imediatamente anteriores à data de protocolização do pedido de incentivos, declínio de, pelo menos, 30% (trinta por cento) no índice de utilização da capacidade instalada de produção; III - modernização: o processo de que decorra a substituição de máquinas ou equipamentos correspondente a, no mínimo, 10% (dez por cento) da capacidade instalada da empresa, posteriormente ao pedido e até: a) 36 (trinta e seis) meses posteriores ao início de fruição, no caso de empresas integrantes do arranjo produtivo do setor químico e plástico; b) 24 (vinte e quatro) meses posteriores ao início de fruição, nos demais casos; (Redação dada ao inciso pelo Decreto nº 3.668, de 27.07.2007, DOE AL de 30.07.2007) IV - empreendimento novo, a empresa: a) que tenha iniciado suas atividades neste Estado após 1º de fevereiro de 1995 e com até 05 (cinco) anos de implantação; b) que tenha sido incentivada nessa condição anteriormente à edição deste Decreto, até o termo final de fruição dos incentivos; V - microempresa: a sociedade empresária, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário a que se refere o art. 966 da Lei Federal nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, (Código Civil) devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis que atendam aos requisitos previstos no art. 3º da Lei Complementar Federal nº 123, de 14 de dezembro de 2006; (Redação do inciso dada pelo Decreto Nº 48020 DE 14/04/2016). VI - empresa de pequeno porte: a sociedade empresária, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário a que se refere o art. 966 da Lei nº 10.406, de 2002, (Código Civil) devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis que atendam aos requisitos previstos no art. 3º da Lei Complementar Federal nº 123,de 2006; e (Redação do inciso dada pelo Decreto Nº 48020 DE 14/04/2016). VII - empresa prioritária para o desenvolvimento sustentado do Estado de Alagoas: o estabelecimento industrial, localizado no Estado, do arranjo e/ou cadeia produtiva do setor químico e plástico, do setor ceramista, do setor têxtil ou da indústria de base de madeira que fomente e desenvolva a cadeia produtiva do setor moveleiro. (Redação do inciso dada pelo Decreto Nº 48020 DE 14/04/2016). (Revogado pelo Decreto Nº 48020 DE 14/04/2016): § 1º Na hipótese do inciso VII, são também prioritárias para o desenvolvimento do Estado as empresas industriais localizadas no Estado que atuem no arranjo produtivo do setor químico e plástico e as indústrias de reciclagem termoplástica. (Parágrafo acrescentado pelo Decreto nº 3.668, de 27.07.2007, DOE AL de 30.07.2007) § 2º Para os efeitos de concessão dos incentivos previstos neste Decreto, considerarse-ão integrantes do arranjo produtivo do setor químico e plástico e do setor cerâmico as indústrias que exerçam atividades enquadradas na Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE sob os códigos indicados no Anexo I deste Decreto. (Redação dada ao parágrafo pelo Decreto nº 6.357, de 26.05.2010, DOE AL de 27.05.2010, com efeitos a partir do primeiro dia do mês subsequente à sua publicação) § 3º Ao rol de atividades econômicas referidas no § 2º poderão ser acrescidas novas atividades como integrantes do arranjo produtivo, mediante ato normativo do Secretário de Estado da Fazenda. (Parágrafo acrescentado pelo Decreto nº 3.668, de 27.07.2007, DOE AL de 30.07.2007) SEÇÃO III - DA GARANTIA EXIGIDA DOS EMPREENDIMENTOS JÁ INSTALADOS Art. 9º A concessão dos incentivos, no caso de empresa já estabelecida e em funcionamento, fica condicionada ao oferecimento pela beneficiária de projeto de viabilidade econômico-financeira de forma a proporcionar ao ICMS a ser recolhido incremento de, pelo menos, 35% (trinta e cinco por cento) da média documentalmente comprovada dos 12 (doze) últimos saldos devedores do tributo, que antecederem à formulação do pedido, em valores atualizados segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial - IPCA-E, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. (NR) (Redação dada ao caput pelo Decreto nº 15.719, de 12.09.2011, DOE AL de 13.09.2011, com efeitos a partir do primeiro dia do mês seguinte da data de sua publicação) § 1º Para fins de verificação do atendimento ao previsto neste artigo, observar-se- á o previsto em ato normativo do Secretário de Estado da Fazenda. (Redação dada ao parágrafo pelo Decreto nº 3.668, de 27.07.2007, DOE AL de 30.07.2007) § 2º A garantia de expansão da atividade e respectivo incremento, de que trata o "caput" deste artigo e o § 6º, poderão, alternativamente, ser comprovados pelo aumento da capacidade produtiva no mesmo percentual supra-indicado, entendida esta como a criação das condições necessárias para o aumento da capacidade produtiva indicada no projeto. (Redação dada ao parágrafo pelo Decreto nº 3.668, de 27.07.2007, DOE AL de 30.07.2007) § 3º Os saldos devedores, a que se refere o "caput", serão obtidos sem o cômputo do incentivo referido no art. 21. (Redação dada ao parágrafo pelo Decreto nº 3.668, de 27.07.2007, DOE AL de 30.07.2007) § 4º No caso de paralisação temporária devidamente comunicada à Fazenda Estadual, e desde que mantida a regularidade cadastral do contribuinte, será o parâmetro de que trata o "caput" avaliado proporcionalmente ao período de funcionamento. (Redação dada ao parágrafo pelo Decreto nº 3.668, de 27.07.2007, DOE AL de 30.07.2007) § 5º Para fins do previsto no "caput", será tomado como período de avaliação o conjunto de 12 (doze) meses, sendo que o primeiro período de avaliação será tomado a partir do 36º (trigésimo sexto) mês a contar do início da fruição dos incentivos, e enquanto vigentes os referidos incentivos. (Redação dada ao parágrafo pelo Decreto nº 3.668, de 27.07.2007, DOE AL de 30.07.2007) § 6º Na hipótese de empresa do arranjo produtivo químico e plástico, o incremento referido no caput deste artigo levará em conta a média documentalmente comprovada do recolhimento do tributo durante os 12 (doze) meses que antecederem à formulação do pedido, em valores atualizados segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial - IPCA-E. (NR) (Redação dada ao parágrafo pelo Decreto nº 15.719, de 12.09.2011, DOE AL de 13.09.2011, com efeitos a partir do primeiro dia do mês seguinte da data de sua publicação) CAPÍTULO IV - DAS VEDAÇÕES À OBTENÇÃO DOS INCENTIVOS Art. 10. Excluem-se do alcance dos incentivos de que trata este Decreto as empresas: I - de construção civil e as produtoras de açúcar, melaço e álcool; II - incluídas em qualquer das seguintes situações: a) não esteja regular perante o Cadastro de Contribuintes do Estado de Alagoas; b) esteja inscrita na Dívida Ativa do Estado, salvo se suspensa a exigibilidade do crédito tributário; (Redação dada à alínea pelo Decreto nº 3.668, de 27.07.2007, DOE AL de 30.07.2007) c) não esteja regular com sua obrigação tributária principal, inclusive no que se refere á parcelamento de que seja beneficiária, ressalvada a hipótese de suspensão da exigibilidade do débito fiscal; d) não esteja regular com o cumprimento das seguintes obrigações acessórias: 1. escrituração de livros fiscais; 2. entrega da Declaração de Atividades do Contribuinte - DAC, do arquivo Sistema Integrado de Informações (Sintegra) ou qualquer outro documento de informação; (Redação do item dada pelo Decreto nº 3.668, de 27.07.2007). III - sem a licença do órgão ambiental competente, observado o disposto no § 3º do art. 11, no inciso IV e no § 3º do art. 30 e no § 4º do art. 31. (Redação do inciso dada pelo Decreto Nº 25897 DE 12/04/2013). CAPÍTULO V - DOS PRAZOS DE FRUIÇÃO DOS INCENTIVOS CREDITÍCIOS E FISCAIS Art. 11. Os incentivos fiscais e creditícios serão concedidos para fruição no prazo de 15 (quinze) anos. (Redação do caput dada pelo Decreto nº 3.668, de 27.07.2007). § 1º O início da fruição dos incentivos, mencionados no "caput", no caso de empreendimento já instalado no Estado, somente se dará após a publicação do Decreto concessivo dos referidos incentivos. § 2º O início da fruição dos incentivos mencionados no "caput", no caso de empreendimento novo, somente se dará após a entrada em operação, tomando- se em conta a emissão do primeiro documento fiscal relativo à venda de produto, ou após a publicação do Decreto concessivo dos referidos incentivos, se este vier a ser publicado em data iiiposterior. § 3º O contribuinte não poderá fruir dos incentivos enquanto não protocolar no Conedes pedido de juntada ao processo relativo ao pedido de incentivos da cópia da licença ambiental de que trata o inciso III do art. 10. (Parágrafo acrescentado pelo Decreto Nº 25897 DE 12/04/2013). CAPÍTULO VI - DOS INCENTIVOS SEÇÃO I - DAS MODALIDADES DE INCENTIVOS Art. 12. O PRODESIN oferece as seguintes modalidades de incentivos: (Revogado pelo Decreto Nº 48020 DE 14/04/2016): I - incentivos financeiros; II - incentivos técnico-administrativos; (Revogado pelo Decreto Nº 48020 DE 14/04/2016): III - incentivos creditícios; IV - incentivos locacionais; V - incentivos fiscais; VI - incentivos infra-estruturais; (Revogado pelo Decreto Nº 48020 DE 14/04/2016): VII - incentivos à interiorização. Parágrafo único. O estabelecimento industrial incentivado pelo Prodesin poderá também fruir dos incentivos fiscais de que trata o inciso V do caput, em relação à mercadoria cuja industrialização ocorra, por sua encomenda, integralmente em estabelecimento de terceiro, ainda que em outra unidade da federação, atendido o seguinte: I - a saída da mercadoria industrializada de seu estabelecimento, ainda que simbolicamente, decorra de solicitação de industrialização por encomenda; II - seu estabelecimento em Alagoas nãotenha capacidade instalada apta à fabricação da mercadoria encomendada ou ocorra dificuldade de transporte até o seu estabelecimento em Alagoas da mercadoria adquirida para realizar a fabricação da mercadoria encomendada; e III - observada disciplina estabelecida pela Secretaria de Estado da Fazenda. (AC) (Parágrafo acrescentado pelo Decreto nº 4.094, de 30.12.2008, DOE AL de 31.12.2008) SEÇÃO II - DO INCENTIVO FINANCEIRO (Revogado pelo Decreto Nº 48020 DE 14/04/2016): Art. 13. O incentivo financeiro destina-se a auxiliar na formação do capital social, ou na concessão de crédito, das novas empresas que venham a se instalar no Estado. § 1º A concessão do incentivo a que se refere este artigo proceder-seá: I - no caso de sociedades anônimas ou em comandita por ações, através da subscrição de debêntures conversíveis emitidas pela empresa incentivada; (Redação dada ao inciso pelo Decreto nº 3.668, de 27.07.2007, DOE AL de 30.07.2007) II - no caso de sociedade por cotas de responsabilidade limitada ou firma individual, desde que ambas com características de micro e pequenas empresas, mediante financiamento direto feito em condições idênticas às praticadas pelos agentes de desenvolvimento. § 2º A subscrição de debêntures é condicionada à comprovação, pela empresa incentivada: I - da apresentação de ativos, inclusive os que vierem a compor seu próprio patrimônio, em valor suficiente para garantir os títulos, observado o limite fixado em lei; II - de que a geração de ICMS normal apresentada no projeto, para o período de vigência das debêntures, não será inferior a 01 (uma) vez o valor de resgate dos títulos IV Valor das Debêntures a serem subscritas R$100,00 - ICMS exigido na proporção de 1 será de R$100,00. Valor das Debêntures a serem subscritas R$100,00 - ICMS exigido na proporção de 1,5 seria de R$150,00. emitidos. § 3º A capacidade de geração de ICMS, de que trata o inciso II do § 2º, será avaliada pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo - SEDETUR, ouvida a Secretaria de Estado da Fazenda. (Redação do parágrafo dada pelo Decreto Nº 48020 DE 14/04/2016). § 4º As características de cada emissão de debêntures quanto a valores, prazos, encargos financeiros, períodos e outras condições de conversibilidade, serão definidas em proposta apresentada pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo - SEDETUR ao CONEDES, que deliberará, em cada caso, através de resolução. (Redação dada pelo Decreto Nº 48020 DE 14/04/2016). § 5º Os recursos destinados à subscrição das debêntures serão repassados pelo FUNED, nºs 30 (trinta) dias úteis que se seguirem à publicação da resolução a que se refere o parágrafo precedente. § 6º As ações preferenciais, emitidas em decorrência da conversão de debêntures, poderão vir a ser recompradas, à qualquer tempo e à vista, pelo seu valor patrimonial, inclusive com a utilização de eventuais créditos junto à Fazenda Estadual, ou ao FUNED. SEÇÃO III - DO INCENTIVO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO Art. 14. O incentivo técnico-administrativo consiste no oferecimento à empresa: I - de prestação de serviços de assessoria, relativos à concepção e acompanhamento da implantação de seus projetos; II - de mão-de-obra especializada proveniente dos quadros da administração centralizada, autárquica e fundacional pública, ou de empresas públicas ou sociedades de economia mista estaduais, a título de cessão, por prazo determinado e sem ônus para a beneficiária. § 1º Os serviços de assessoria a que se refere o inciso I deste artigo serão prestados através de órgão da administração centralizada estadual ou entidades da descentralizada, a custos nunca superiores a 50% (cinquenta por cento) dos praticados no mercado. § 2º A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo - SEDETUR manterá cadastro dos servidores públicos estaduais capacitados a prestar os serviços especializados de que trata este artigo, cumprindo ao CONEDES propor ao Governo do Estado mecanismos capazes de viabilizar a cessão. SEÇÃO IV - DO INCENTIVO CREDITÍCIO (Revogado pelo Decreto Nº 48020 DE 14/04/2016): Art. 15. O incentivo creditício consiste no financiamento do ICMS devido pela empresa incentivada ao Estado, a título de imposto incentivado, correspondente aos percentuais indicados no inciso II do § 1º, observada a aplicação do parcelamento previsto no art. 40, sendo que, na hipótese de empresa: I - incentivada por expansão ou modernização, somente o imposto incrementado, correspondente aos percentuais indicados no inciso II do § 1º, será objeto do financiamento ou do parcelamento previsto no art. 40; II - do arranjo produtivo químico e plástico, não se aplica o disposto no inciso anterior, caso em que se aplica o "caput". (Redação dada ao caput pelo Decreto nº 3.668, de 27.07.2007, DOE AL de 30.07.2007) § 1º O financiamento aludido neste dispositivo, feito através do FUNED, será regrado pelo banco gestor do aludido fundo, observado o seguinte: (Antigo parágrafo único renomeado pelo Decreto nº 3.668, de 27.07.2007, DOE AL de 30.07.2007) I - terá prazo de fruição de 15 (quinze) anos; (Redação dada ao inciso pelo Decreto nº 3.668, de 27.07.2007, DOE AL de 30.07.2007) II - o desembolso a ser processado pela instituição vgestora: a) no curso do período de carência, corresponderá a de 75% (setenta e cinco por cento) do valor do saldo devedor do período de apuração; (Redação dada à alínea pelo Decreto nº 3.668, de 27.07.2007, DOE AL de 30.07.2007) b) após o período de carência, limitar-se-á a 70% (setenta por cento) do valor do ICMS a ser pago, já deduzida a parcela destinada aos Municípios referida no "caput" deste artigo, ou seja, de 52,50% (cinqüenta e dois inteiros e cinqüenta centésimos por cento) do valor do débito apurado no período; III - o reembolso pela empresa: a) terá 02 (dois) anos de carência, a contar: 1. do início da fruição, conforme definido no § 1º do art. 11º, no caso de empresa já instalada e em funcionamento; 2. do início da fruição, conforme definido no § 2º do art. 11º, no caso de empreendimento novo; b) será efetuado sem atualização monetária e sem juros; IV - o desembolso de que trata o inciso II dar-se-á na mesma data de vencimento do ICMS, e de forma a não exigir do contribuinte a disponibilidade de recurso, ficando, entretanto, condicionado ao pagamento tempestivo do saldo do imposto, ou seja, da parcela não financiada; (Redação dada ao inciso pelo Decreto nº 3.668, de 27.07.2007, DOE AL de 30.07.2007) V - quanto às garantias será exigida fiança de diretor(es) e/ou representante(s) da empresa. § 2º O banco gestor manterá contrato de mútuo com a empresa, a ser aberto até 30 (trinta) dias após a publicação do Decreto concessivo, e, pelo tempo que vier a vigorar o incentivo creditício, inclusive quanto ao prazo de vencimento do último mês de fruição. (Revogado pelo Decreto Nº 48020 DE 14/04/2016): Art. 16. Vencido o prazo do diferimento previsto no art. 23, O ICMS devido será enquadrado nas condições determinadas no artigo anterior, inclusive quanto ao período de carência. SEÇÃO V - DO INCENTIVO LOCACIONAL Art. 17. São incentivos locacionais o aluguel, inclusive com opção final de compra, a venda ou a permuta de terrenos, galpões e equipamentos industriais, além da construção de galpões em terrenos pertencentes à empresa beneficiária, com interveniência de instituição habilitada para este fim, com destinação específica para implantação, ampliação ou relocalização de empreendimentos industriais, procedidos, quando for o caso, a preços subsidiados e condições especiais de pagamento. (Redação dada ao caput pelo Decreto nº 3.668, de 27.07.2007, DOE AL de 30.07.2007) § 1º A concessão do incentivo locacional é condicionada à efetiva necessidade da área pretendida, objetivamente comprovada no pedido de incentivo formulado pela empresa interessada. § 2º As condições dos incentivos serão fixadas, em cada caso,pelo CONEDES, à vista de parecer técnico oferecido pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo - SEDETUR. (Redação do parágrafo dada pelo Decreto Nº 48020 DE 14/04/2016). § 3º O valor do aluguel e o custo da aquisição do terreno e da edificação não poderão ultrapassar os preços praticados pelo mercado imobiliário local. § 4º Instituição habilitada para este fim fomentará a construção de galpões em terrenos das empresas incentivadas, com recursos do FUNED ou do Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Industrial - FADIM, assegurando: (Redação dada pelo Decreto nº 3.668, de 27.07.2007, DOE AL de 30.07.2007) I - custos comprovadamente inferiores aos praticados no mercado da construção civil; II - pagamento em 48 (quarenta e oito) parcelas mensais, com 12 (doze) meses de carência, a juros de 8% (oito por cento) ao ano. § 5º Na hipótese de construção, exigir-se-á da empresa beneficiária, obrigatoriamente, a prestação do próprio bem como garantia real em favor da instituição referida no § 4º. (Redação dada ao parágrafo pelo Decreto nº 3.668, de 27.07.2007, DOE AL de 30.07.2007) SEÇÃO VI - DOS INCENTIVOS FISCAIS DO ICMS SUBSEÇÃO I - DO DIFERIMENTO DO ICMS NA AQUISIÇÃO DE BEM PARA O ATIVO FIXO Art. 18. Na aquisição de bens destinados ao ativo fixo, para utilização na atividade industrial do estabelecimento, fica diferido o ICMS incidente em operações: I - internas, relativamente ao imposto que seria destacado pelo remetente; II - interestaduais, relativamente ao diferencial de alíquotas; III - de importação do exterior, inclusive em relação ao respectivo serviço de transporte, quanto ao imposto que seria recolhido no momento do desembaraço aduaneiro. § 1º Encerra-se a fase de diferimento, surgindo a obrigação de recolher o imposto pela empresa incentivada: I - na desincorporação do bem do ativo fixo; II - a qualquer momento em que for dado ao bem destinação diversa da efetiva utilização na atividade industrial do estabelecimento, a exemplo de venda ou empréstimo, hipótese em que o ICMS diferido será acrescido de juros e atualização monetária, computados a partir da data em que a obrigação teria vencido, conforme previsto na legislação para os contribuintes em geral, sem prejuízo das penalidades cabíveis, obedecido ao devido processo legal. (Redação dada ao inciso pelo Decreto nº 3.668, de 27.07.2007, DOE AL de 30.07.2007) § 2º Fica dispensado o pagamento do imposto diferido quando a desincorporação do bem do ativo fixo se der após o transcurso: I - do período de depreciação, na forma da legislação de regência; ou II - de 24 (vinte e quatro) meses de uso, desde que não se mostre mais economicamente viável, inclusive por obsolescência. (Redação dada ao parágrafo pelo Decreto nº 3.668, de 27.07.2007, DOE AL de 30.07.2007) § 3º O imposto diferido nos termos do inciso I do "caput" deste artigo será deduzido, pelo remetente do bem, do valor da operação. § 4º É vedada a fruição do diferimento previsto no inciso III do "caput" deste artigo, na hipótese de existência de produção em Alagoas do bem importado, salvo se a capacidade de fornecimento pelo(s) produtor(es) estabelecido(s) neste Estado não for suficiente para atendimento da demanda em níveis mínimos. § 5º O disposto no inciso II do § 1º não se aplica às operações de saída de bens do ativo fixo, em devolução, efetuadas sobre o amparo de contrato de locação ou comodato ou de arrendamento mercantil. (Redação dada ao parágrafo pelo Decreto nº 3.668, de 27.07.2007, DOE AL de 30.07.2007) §6º (Revogado pelo Decreto nº 3.668, de 27.07.2007, DOE AL de 30.07.2007) SUBSEÇÃO II - DO DIFERIMENTO DO ICMS NA AQUISIÇÃO DE MATÉRIA- PRIMA Art. 19. Na aquisição de matéria-prima, a ser efetivamente utilizada no processo industrial, fica diferido o ICMS incidente em operações: I - internas, relativamente ao imposto que seria destacado pelo remetente; II - de importação do exterior, inclusive em relação ao respectivo serviço de transporte, quanto ao imposto que seria recolhido no momento do desembaraço aduaneiro. § 1º Encerra-se a fase de diferimento, surgindo a obrigação de recolher o imposto pela empresa incentivada: I - na saída do produto industrializado resultante da aplicação da matéria-prima; II - a qualquer momento em que for dada à matériaprima destinação diversa da efetiva utilização na atividade industrial, a exemplo de venda, hipótese em que o ICMS diferido será acrescido de juros e atualização monetária, computados a partir da data em que a obrigação teria vencido, conforme previsto na legislação para os contribuintes em geral, sem prejuízo das penalidades cabíveis, obedecido ao devido processo legal. (Redação dada ao inciso pelo Decreto nº 3.668, de 27.07.2007, DOE AL de 30.07.2007) § 2º O incentivo de que trata este artigo, na hipótese de concessão por expansão ou modernização, somente se aplica sobre 75% (setenta e cinco por cento) do valor do ICMS da aquisição de matéria-prima, observado o disposto nos incisos I e II do caput deste artigo (art. 4º, § 9º, I, da Lei Estadual nº 5.671, de 1995). (Redação do parágrafo dada pelo Decreto Nº 48020 DE 14/04/2016). § 3º Nas saídas a que se refere o inciso I do § 1º, quando sujeitas à tributação pelo ICMS, considerar-se-á que o imposto diferido: (Redação dada pelo Decreto nº 3.668, de 27.07.2007, DOE AL de 30.07.2007). I - inclui-se no montante do imposto relativo ao produto industrializado; II - não enseja crédito fiscal pelo contribuinte que promover a referida operação de saída. § 4º Na hipótese de aquisição de matéria-prima sujeita à substituição tributária ou à antecipação do imposto, fica também diferido o imposto que seria retido pelo remetente ou antecipado, respectivamente. § 5º O imposto diferido nos termos do inciso I do "caput" deste artigo será deduzido, pelo remetente da mercadoria, do valor da operação. § 6º (Revogado pelo Decreto nº 3.668, de 27.07.2007, DOE AL de 30.07.2007) § 7º (Revogado pelo Decreto nº 3.668, de 27.07.2007, DOE AL de 30.07.2007) § 8º (Revogado pelo Decreto nº 3.668, de 27.07.2007, DOE AL de 30.07.2007) § 9º (Revogado pelo Decreto nº 3.668, de 27.07.2007, DOE AL de 30.07.2007) § 10. Para os efeitos do diferimento previsto neste artigo e aplicação exclusiva pelas empresas do arranjo produtivo químico e plástico, consideram-se matérias- primas aquelas relacionadas no Anexo II deste Decreto. (Parágrafo acrescentado pelo Decreto nº 3.668, de 27.07.2007, DOE AL de 30.07.2007) § 11. A inclusão de novos itens ao Anexo II referido no § 10, deverá ser precedida de parecer técnico da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo - SEDETUR. (Redação do parágrafo dada pelo Decreto Nº 48020 DE 14/04/2016). § 12. Para os efeitos do diferimento previsto neste artigo, a biomassa considera-se matéria-prima para a empresa produtora de energia elétrica a partir desta fonte. (AC) (Parágrafo acrescentado pelo Decreto nº 18.613, de 29.02.2012, DOE AL de 01.03.2012) SUBSEÇÃO II - -A DO DIFERIMENTO DO ICMS NA AQUISIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA E GÁS NATURAL (Seção acrescentada pelo Decreto nº 3.668, de 27.07.2007, DOE AL de 30.07.2007) (Redação do artigo dada pelo Decreto Nº 48020 DE 14/04/2016): Art. 19-A. Na aquisição interna de energia elétrica e gás natural, a ser efetivamente utilizado no processo industrial, fica diferido o ICMS para o momento da saída dos produtos industrializados do estabelecimento adquirente. § 1º O diferimento de que trata o caput deste artigo: I - será concedido exclusivamente às empresas do arranjo e/ou cadeia produtiva do setor químico e plástico, do setor cerâmico, do setor cimenteiro, do setor têxtil e da indústria de base de madeira que fomente e desenvolva a Cadeia produtiva do setor moveleiro, observado o disposto no § 3º deste artigo; e II - em relação às empresas incentivadas por expansão ou modernização, aplica- se sobre 50% (cinquenta por cento) do valor do ICMS da aquisição (art. 4º,§ 9º, I, da Lei Estadual nº 5.671, de 1995). § 2º Aplicam-se ao diferimento previsto neste artigo as disposições dos §§ 1º, 3º e 5º do art. 19 deste Decreto. § 3º Ato normativo do Secretário de Estado da Fazenda delimitará o conceito de indústria de base de madeira, para fins de aplicação do diferimento de que trata o caput deste artigo. SUBSEÇÃO III - DO CRÉDITO FISCAL PRESUMIDO DO ICMS NA AQUISIÇÃO DE BEM PARA O ATIVO FIXO Art. 20. Fica concedido crédito fiscal presumido do ICMS correspondente ao valor do imposto (100%), destacado no documento fiscal e legalmente admitido, incidente sobre as operações de aquisição de bens destinados ao ativo fixo da empresa, para utilização na atividade industrial do estabelecimento, cuja entrada se deu até 31 de outubro de 1996. § 1º Em relação ao crédito fiscal presumido, a que se refere o "caput", observar- se-á: I - somente ensejarão crédito fiscal presumido as entradas ocorridas nos cinco anos anteriores à data da concessão do incentivo; II - a fruição do incentivo dependerá de despacho do Secretário da Fazenda em requerimento do contribuinte, do qual conste relatório dos documentos fiscais de aquisição cujo imposto destacado será levado a crédito, anexando, no caso de imposto relativo à importação e ao diferencial de alíquotas, documentos que comprovem o recolhimento do ICMS incidente; III - será corrigido até a data da concessão do incentivo, na conformidade com o índice oficial de correção dos débitos fiscais. § 2º O disposto neste artigo não se aplica às entradas efetuadas a partir de 1º de novembro de 1996, hipótese em que se aplica o disposto nos arts. 20 e 33, da Lei Complementar nº 87, de 13 de setembro de 1996. § 3º Considera-se como data da concessão do incentivo a da efetiva publicação do ato do Executivo que referendar a respectiva Resolução do CONDIN. SUBSEÇÃO IV - DO CRÉDITO FISCAL PRESUMIDO DO ICMS NAS SAÍDAS DE PRODUTO INDUSTRIALIZADO (Redação do artigo dada pelo Decreto Nº 48020 DE 14/04/2016): Art. 21. Fica concedido crédito fiscal presumido correspondente a 92% (noventa e dois por cento) do saldo devedor do ICMS das operações próprias de saída de produtos industrializados pelo estabelecimento, apurado em cada período de apuração. § 1º No caso de empresa incentivada por expansão ou modernização, o percentual de crédito presumido de que trata o caput deste artigo será calculado exclusivamente com base na parcela equivalente ao ICMS mensal que exceda a arrecadação média dos últimos 12 (doze) meses anteriores à apresentação do pedido de incentivos, devidamente atualizada pela taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - SELIC. § 2º O estabelecimento incentivado, para cálculo do crédito presumido deverá deduzir do saldo devedor o valor do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza - FECOEP a recolher, de que trata a Lei Estadual nº 6.558, de 30 de dezembro de 2004. (Revogado pelo Decreto Nº 48020 DE 14/04/2016): (Artigo acrescentado pelo Decreto Nº 34444 DE 23/07/2014): Art. 21-A. O Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico e Social - CONEDES, por meio de Resolução aprovada pelo Chefe do Poder Executivo, poderá permitir que o crédito presumido de que trata o art. 21 deste Decreto seja utilizado mediante a aplicação dos seguintes percentuais sobre a base de cálculo do ICMS debitado na saída: I - o equivalente a 50% (cinquenta por cento) da alíquota interna, na saída interestadual com destino a não contribuinte do ICMS ou na saída interna; II - 6% (seis por cento), na saída interestadual com destino a contribuinte do ICMS, ressalvado o disposto no inciso III deste artigo; ou III - 2% (dois por cento), na saída interestadual com destino a contribuinte do ICMS de produto com conteúdo de importação superior a 40%. Parágrafo único. O Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico e Social - CONEDES disporá, ainda, sobre: I - os setores econômicos aptos ao enquadramento de que trata o caput deste artigo, bem assim os requisitos que deverão ser preenchidos pelo contribuinte; II - o procedimento para opção e utilização do crédito presumido nos termos do caput deste artigo; e III - os limites à apropriação do crédito presumido. Art. 22. O crédito presumido não utilizado, ou utilizado parcialmente, em cada período de apuração, poderá ser transportado para o período de apuração seguinte, até o último período de apuração incentivado do imposto. (Redação dada ao caput pelo Decreto nº 3.668, de 27.07.2007, DOE AL de 30.07.2007) § 1º Não será admitida a utilização de crédito presumido, inclusive de seu saldo credor, que não tenha sua origem devidamente demonstrada nos termos do art. 24, VI, caso em que se presume indevido. (Redação dada ao parágrafo pelo Decreto nº 3.668, de 27.07.2007, DOE AL de 30.07.2007) § 2º Na hipótese de perda do incentivo, deve ser estornado o saldo credor de crédito presumido existente em conta gráfica no período de apuração imediatamente anterior ao de início de apuração não incentivada. (Redação dada ao parágrafo pelo Decreto nº 3.668, de 27.07.2007, DOE AL de 30.07.2007) § 3º Ao final do período total de fruição do crédito presumido, conforme prazo estabelecido nos termos do art. 11, remanescendo saldo credor de crédito presumido, o mesmo deve ser estornado, iniciando-se com saldo zero o período de apuração subseqüente. (Redação dada ao parágrafo pelo Decreto nº 3.668, de 27.07.2007, DOE AL de 30.07.2007) § 4º Fica vedada a transferência para outro estabelecimento do crédito presumido de que trata esta subseção. (NR) (Parágrafo acrescentado pelo Decreto nº 1.505, de 29.09.2003, DOE AL de 30.09.2003) (Revogado pelo Decreto Nº 71685 DE 14/10/2020): Art. 22-A. Na hipótese de recebimento de matéria-prima por empresa industrial repassadora, para ser utilizada no processo industrial das empresas integrantes do arranjo produtivo químico e plástico, incentivadas pelo Prodesin, poderá ser utilizado, por aquela, crédito fiscal relativo à matéria-prima adquirida ou recebida em transferência de outros Estados. (Artigo acrescentado pelo Decreto nº 3.668, de 27.07.2007, DOE AL de 30.07.2007). SUBSEÇÃO V - DO DIFERIMENTO DO ICMS A RECOLHER (Revogado pelo Decreto Nº 48020 DE 14/04/2016): Art. 23. Fica diferido o pagamento do ICMS relativo: I - às operações próprias, correspondente ao saldo devedor obtido por período de apuração, pela sistemática normal de débito e crédito, já considerada a dedução do incentivo relativo ao crédito presumido, sendo que, em relação a empreendimento incentivado por expansão, modernização ou recuperação, somente o saldo do imposto incrementado, nos termos do § 2º, será objeto do diferimento; (NR) (Redação dada ao inciso pelo Decreto nº 38.576, de 02.10.2000, DOE AL de 03.10.2000) II - ao diferencial de alíquotas, quando não contemplada a empresa com o incentivo a que se refere o inciso II do art. 18, desde que relativo a bem do ativo fixo adquirido para utilização na atividade industrial do estabelecimento; III - ao ICMS a ser pago no momento do desembaraço aduaneiro, quando não contemplada a empresa com o incentivo a que se refere os arts. 18, III e 19, II, desde que relativo a insumo a ser utilizado na atividade industrial do estabelecimento. § 1º Encerra-se o diferimento, surgindo a obrigação de recolher e/ou financiar o imposto pela empresa incentivada: I - decorrido o prazo de trezentos e sessenta dias contados do final do período de apuração; II - a qualquer momento em que for dada, à mercadoria ou ao bem, destinação diversa da prevista para a concessão dos incentivos de que trata este Decreto, hipótese em que o ICMS diferido será acrescido de juros e atualização monetária, computados a partir da data em que a obrigação teria vencido, conforme previsto na legislação para os contribuintes em geral, sem prejuízo das penalidades cabíveis, obedecido ao devido processo legal. (Redação dada ao inciso pelo Decreto nº3.668, de 27.07.2007, DOE AL de 30.07.2007) § 2º Considera-se saldo do ICMS incrementado o valor resultante da diferença positiva entre o saldo devedor do imposto de cada período de apuração, a partir da fruição do referido incentivo, e a média dos 24 (vinte e quatro) últimos saldos devedores atualizados antecedentes ao pedido de concessão de incentivo do PRODESIN, observando-se que: (Redação dada pelo Decreto nº 38.576, de 02.10.2000, DOE AL de 03.10.2000) I - para fins de atualização dos saldos devedores, deverá ser utilizado o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial - IPCA-E; (Redação dada ao inciso pelo Decreto nº 15.719, de 12.09.2011, DOE AL de 13.09.2011, com efeitos a partir do primeiro dia do mês seguinte da data de sua publicação) II - para fins de cálculo da média dos saldos devedores referida, não será considerada qualquer apropriação de crédito que não corresponda a mercadorias ou a serviços, entradas ou tomados no período de apuração respectivo. (NR). (Inciso acrescentado pelo Decreto nº 38.576, de 02.10.2000, DOE AL de 03.10.2000) § 3º O diferimento previsto neste artigo não se aplica ao ICMS retido pela empresa beneficiária do incentivo, na condição de sujeito passivo por substituição tributária. § 4º (Revogado pelo Decreto nº 3.668, de 27.07.2007, DOE AL de 30.07.2007) § 5º O valor do imposto diferido a que se refere os incisos II e III do "caput" deste artigo somente será utilizado como crédito fiscal, se for o caso, após o efetivo recolhimento, que se fará em documento de arrecadação individualizado que o identifique. Subseção V - -A DA DEVOLUÇÃO DO ICMS (Subseção acrescentada pelo Decreto nº 4.194, de 05.10.2009, DOE AL de 06.10.2009, com efeitos a partir de 01.11.2009) Art. 23-A. Ao estabelecimento industrial fabricante de produtos derivados de farinha de trigo e mistura de farinha de trigo, contemplado com os incentivos fiscais de que trata este Decreto e impossibilitado de sua fruição por força da sujeição ao regime de substituição tributária quando da aquisição de farinha de trigo e mistura de farinha de trigo, poderá ser autorizada a devolução de parcela do ICMS suportado na referida aquisição, nos termos desta Subseção. (Artigo acrescentado pelo Decreto nº 4.194, de 05.10.2009, DOE AL de 06.10.2009, com efeitos a partir de 01.11.2009) Art. 23-B. O valor a ser devolvido corresponderá a até 57,98% (cinquenta e sete, vírgula, noventa e oito por cento) do ICMS retido e efetivamente recolhido a este Estado, a título de substituição tributária, na proporção das aquisições, pelo estabelecimento industrial incentivado, de farinha de trigo e mistura de farinha de trigo destinadas ao processo industrial. (Caput acrescentado pelo Decreto nº 4.194, de 05.10.2009, DOE AL de 06.10.2009, com efeitos a partir de 01.11.2009) § 1º A Secretaria de Estado da Fazenda apurará e divulgará, mensalmente, mediante ato do titular da Superintendência da Receita Estadual, o valor do ICMS, por quilograma (kg) da farinha de trigo e mistura de farinha de trigo, base para a devolução, sendo um valor para aquisição interna e outro para aquisição interestadual. (NR) (Redação dada ao parágrafo pelo Decreto nº 7.286, de 06.08.2010, DOE AL de 09.08.2010) § 2º O valor a ser devolvido será proporcional ao valor recolhido/repassado ao Estado pelo substituto tributário, inclusive no caso de aquisição interestadual. (Parágrafo acrescentado pelo Decreto nº 4.194, de 05.10.2009, DOE AL de 06.10.2009, com efeitos a partir de 01.11.2009) Art. 23-C. Somente poderá fruir do benefício da Devolução do ICMS o contribuinte: (NR) (Redação dada ao caput pelo Decreto nº 7.286, de 06.08.2010, DOE AL de 09.08.2010) I - incentivado pelo Prodesin como empreendimento novo ou prioritário para o desenvolvimento do Estado, com Resolução Conedes autorizando o incentivo, e regular em relação às obrigações decorrentes do referido programa; (NR) (Redação dada ao inciso pelo Decreto nº 7.286, de 06.08.2010, DOE AL de 09.08.2010) II - que comprove a aquisição de farinha de trigo ou mistura de farinha de trigo, bem como que o imposto foi recolhido/repassado a título de substituição tributária, nos termos dos arts. 444 a 444-Q do Regulamento do ICMS e do Protocolo ICMS nº 46/2000; (Redação dada ao inciso pelo Decreto nº 15.719, de 12.09.2011, DOE AL de 13.09.2011, com efeitos a partir do primeiro dia do mês seguinte da data de sua publicação) III - que comprove que a farinha de trigo ou mistura de farinha de trigo foram utilizadas como matéria-prima em seu processo industrial; (Inciso acrescentado pelo Decreto nº 4.194, de 05.10.2009, DOE AL de 06.10.2009, com efeitos a partir de 01.11.2009) IV - que atenda aos parâmetros de geração de emprego e renda definidos pelo Conedes; (NR) (Redação dada ao inciso pelo Decreto nº 7.286, de 06.08.2010, DOE AL de 09.08.2010) V - regular no cadastro de contribuintes do ICMS; (Inciso acrescentado pelo Decreto nº 4.194, de 05.10.2009, DOE AL de 06.10.2009, com efeitos a partir de 01.11.2009) VI - que não esteja em débito perante a Fazenda Estadual, ressalvada a hipótese de suspensão da exigibilidade; (Inciso acrescentado pelo Decreto nº 4.194, de 05.10.2009, DOE AL de 06.10.2009, com efeitos a partir de 01.11.2009) VII - regular na entrega da Declaração de Atividades do Contribuinte - DAC, do arquivo do SINTEGRA e de outras obrigações acessórias previstas na legislação e exigidas pelo Fisco; e (Inciso acrescentado pelo Decreto nº 4.194, de 05.10.2009, DOE AL de 06.10.2009, com efeitos a partir de 01.11.2009) VIII - usuário de escrituração fiscal digital. (Inciso acrescentado pelo Decreto nº 4.194, de 05.10.2009, DOE AL de 06.10.2009, com efeitos a partir de 01.11.2009) Art. 23-D. A devolução do imposto será realizada mediante transferência do valor como crédito a ser apropriado pelo estabelecimento fornecedor moageiro que reteve o imposto, para fins de abatimento do ICMS a ser recolhido por substituição tributária a este Estado. (Caput acrescentado pelo Decreto nº 4.194, de 05.10.2009, DOE AL de 06.10.2009, com efeitos a partir de 01.11.2009) § 1º A transferência prevista no caput deste artigo somente poderá ser feita a partir do segundo mês seguinte às aquisições de farinha de trigo e mistura de farinha de trigo destinadas ao processo industrial. (NR) (Antigo parágrafo único renomeado e com redação dada pelo Decreto nº 15.719, de 12.09.2011, DOE AL de 13.09.2011, com efeitos a partir do primeiro dia do mês seguinte da data de sua publicação) § 2º No caso de contribuinte incentivado que realize a aquisição diretamente do exterior ou de unidade federada não-signatária do Protocolo ICMS nº 46/2000, a devolução do ICMS poderá ser feita mediante compensação com o ICMS a ser liquidado pelo contribuinte incentivado nas aquisições futuras ou mediante transferência a estabelecimento fornecedor moageiro, observado o seguinte em relação a tais operações: I - o ICMS por kg a ser tomado como base para a devolução deverá: a) ser calculado com base nas notas fiscais mensais de aquisição e no ICMS efetivamente liquidado pelo contribuinte, devendo calcular separadamente o ICMS por kg das operações de importação do ICMS das aquisições interestaduais; b) ser inferior ou igual ao calculado, nos termos do § 1º deste artigo, devendo ser comparado o calculado para as operações internas com o das importações referido na alínea anterior; II - na aquisição em unidade federada não-signatária, o imposto poderá ser liquidado até o 10º (décimo) dia do mês subsequente ao mês da remessa; III - a devolução somente poderá ser feita a partir do segundo mês seguinte às aquisições de farinha de trigo e mistura de farinha de trigo destinadas ao processo industrial; e IV - disciplina da Secretaria de Estado da Fazenda poderá dispor a respeito. (AC) (Parágrafo acrescentado pelo Decreto nº 15.719, de 12.09.2011, DOE AL de 13.09.2011, com efeitos a partir do primeiro dia do mês seguinteda data de sua publicação) Art. 23-E. Para fins de operacionalização da devolução, deverá ser observada disciplina da Secretaria de Estado da Fazenda. (NR) (Redação dada ao artigo pelo Decreto nº 7.286, de 06.08.2010, DOE AL de 09.08.2010) SUBSEÇÃO VI - DA ESCRITURAÇÃO E DEMAIS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS PERTINENTES AOS INCENTIVOS FISCAIS Art. 24. As empresas beneficiárias dos incentivos de que trata este Seção observarão, quanto à escrituração e demais obrigações acessórias: I - em relação às importações de que tratam os arts. 18, III e 19, II: a) da nota fiscal emitida referente à entrada, além das demais disposições regulamentares: 1. não constará destaque do imposto no campo próprio, hipótese em que será o valor do ICMS diferido anotado no campo aludido no item seguinte; 2. deverá constar, no campo "Dados Adicionais", a expressão: "ICMS diferido, no valor de R$ ............, nos termos do art. ....., do Decreto nº ...../....."; b) para fins de liberação da mercadoria, deverá ser obtido visto da Diretoria de Fiscalização de Estabelecimentos - DIFIS, da Secretaria de Estado da Fazenda, na "Guia para Liberação de Mercadoria Estrangeira sem a Comprovação do Recolhimento do ICMS"; (Redação dada à alínea pelo Decreto nº 3.668, de 27.07.2007, DOE AL de 30.07.2007) c) no livro "Registro de Entradas", escriturar a nota fiscal referida na alínea a, sem crédito do ICMS, fazendo constar, no campo "Observações", a expressão: "ICMS diferido, no valor de R$ ............, nos termos do art. ....., do Decreto nº ...../....."; II - em relação às aquisições de que tratam os incisos I e II do art. 18 e I do art. 19: escriturar a nota fiscal de aquisição no livro "Registro de Entradas", sem crédito do ICMS, fazendo constar, no campo "Observações", a expressão: "ICMS diferido, no valor de R$ ............, nos termos do art. ....., do Decreto nº ...../....."; III - em relação ao imposto obtido por período de apuração, de que trata o art. 23: fazer constar do livro "Registro de Apuração do ICMS", no período respectivo, no campo "Observações", a expressão: a) no caso do inciso I do art. 23: "Saldo do ICMS, no valor de R$ ....., diferido para ...../...../....., nos termos do art. 23, do Decreto nº ...../.....", consignando expressamente a data prevista para o recolhimento; b) no caso do inciso II do art. 23: "ICMS diferencial de alíquota, no valor de R$ ....., diferido para ...../...../....., nos termos do art. 23, do Decreto nº ...../.....", consignando expressamente a data prevista para o recolhimento; c) no caso do inciso III do art. 23: "ICMS importação, no valor de R$ ....., diferido para ...../...../....., nos termos do art. 24, do Decreto nº ...../.....", consignando expressamente a data prevista para o recolhimento; IV - na hipótese do § 4º do art. 19: (Redação dada pelo Decreto nº 3.668, de 27.07.2007, DOE AL de 30.07.2007) a) escriturar a nota fiscal na conformidade do inciso II; b) apresentar relatório, no prazo e forma previstos em ato normativo do Secretário de Estado da Fazenda; (Redação dada à alínea pelo Decreto nº 3.668, de 27.07.2007, DOE AL de 30.07.2007) V - em relação ao crédito fiscal presumido de que trata o art. 20: lançar o valor respectivo no livro "Registro de Apuração do ICMS", no período em que for publicado o despacho a que se refere o inciso II, do § 1º, do referido artigo, no campo "Outros Créditos", seguido da expressão: "Crédito presumido, nos termos do art. 21 do Decreto nº ...../..... - Processo SF ...../.....", consignando, também, a data de concessão do incentivo; VI - em relação ao crédito fiscal presumido de que tratam os arts. 21 e 22: escriturar normalmente, para cada período de apuração, no livro Registro de Apuração do ICMS, observado, ainda, o que dispuser ato normativo da Secretaria de Estado da Fazenda; (Redação dada ao inciso pelo Decreto nº 3.668, de 27.07.2007, DOE AL de 30.07.2007) VII - apresentarão à Diretoria de Planejamento da Ação Fiscal - DIPLAF, da Secretaria de Estado da Fazenda, os seguintes documentos de informações econômico-fiscais: (Redação dada pelo Decreto nº 3.668, de 27.07.2007, DOE AL de 30.07.2007) a) demonstrativo para verificação do incremento do ICMS gerado, de que trata o art. 9º, do qual constem as seguintes indicações: 1. como denominação: "Demonstrativo do Incremento da Arrecadação - Empresa Incentivada pelo PRODESIN"; 2. dados cadastrais da empresa; 3. os 12 (doze) últimos saldos devedores do tributo e respectivo imposto recolhido, de responsabilidade direta do respectivo estabelecimento industrial, antecedentes à formulação do pedido de concessão de incentivos, especificando os períodos de apuração pertinentes; (Redação dada ao item pelo Decreto nº 3.668, de 27.07.2007, DOE AL de 30.07.2007) 4. os saldos devedores ou credores apurados, com e sem a apropriação do incentivo do crédito presumido do produto industrializado, a partir da data de início de sua fruição, relativos a 12 (doze) meses, especificando os períodos de apuração pertinentes; 5. percentual de incremento real do imposto que seria recolhido com e sem a utilização do incentivo do crédito fiscal presumido do produto industrializado, resultante do cotejamento das médias dos saldos devedores atualizados monetariamente até o final do período de avaliação, constantes dos itens 3 e 4, na forma do art. 9º; b) demonstrativo para acompanhamento da utilização efetiva dos incentivos fiscais, do qual constem as seguintes indicações, agrupadas mês a mês, quando for o caso: 1. como denominação: "Demonstrativo da Utilização dos Incentivos Fiscais do PRODESIN"; 2. os dados cadastrais da empresa; 3. em relação ao imposto diferido nas aquisições de bens destinados ao ativo fixo, indicando tratar-se de operação interna, interestadual ou de importação do exterior: 3.1. os dados cadastrais do fornecedor, assim como o número e a data de emissão dos documentos fiscais; 3.2. o valor do ICMS diferido; 4. em relação ao imposto diferido nas aquisições de matéria-prima, agrupando as informações por fornecedor: 4.1. os dados cadastrais do fornecedor, assim como o número e a data de emissão dos documentos fiscais; 4.2. o valor do ICMS diferido; 5. em relação ao imposto de que trata o art. 23: 5.1. o valor do ICMS diferido; 5.2. a data prevista para o respectivo recolhimento; 6. em relação ao crédito presumido do produto industrializado: 6.1. o valor total das saídas de produtos industrializados pela empresa; 6.2. o valor do ICMS debitado, utilizado como base de cálculo do crédito presumido; 6.3. o valor do crédito presumido efetivamente apropriado; VIII - manterão escrituração contábil, inclusive para fins de acompanhamento do desempenho econômico e financeiro do empreendimento, face à fruição dos incentivos, a exceção das microempresas e empresas de pequeno porte definidas nos incisos V e VI do art. 8º. (Redação dada ao inciso pelo Decreto nº 3.668, de 27.07.2007, DOE AL de 30.07.2007) § 1º Na "Apuração Normal" a que se refere a alínea a, do inciso VII, do "caput", incluir-se-ão todos os incentivos fiscais a exceção do crédito presumido do produto industrializado. § 2º Os documentos a que se refere o inciso VII, do "caput" deste artigo, serão apresentados: I - em relação ao "Demonstrativo do Incremento da Arrecadação - Empresa Incentivada pelo PRODESIN", de que trata a alínea a: até o trigésimo dia a contar do final do período de avaliação a que se refere o § 5º do art. 9º, no caso de empresa que tenha obtido os incentivos em razão de expansão, recuperação ou modernização; II - em relação ao "Demonstrativo da Utilização dos Incentivos Fiscais do PRODESIN", de que trata a alínea b: a) no prazo a que se refere o inciso anterior, no caso de empresa que tenha obtido os incentivos em razão de expansão, recuperação ou modernização; b) até o trigésimo dia após o encerramento do exercício, no caso de empresa que tenha obtido os incentivos na condiçãode empreendimento novo. 3º O disposto neste artigo não dispensa o contribuinte incentivado do cumprimento das demais obrigações acessórias previstas na legislação tributária, assim como da apresentação de outros documentos de informações econômico-fiscais específicos, visando ao controle e acompanhamento da fruição dos incentivos, de acordo com o que dispuser ato do Secretário Especial da Receita Estadual. (Redação dada pelo Decreto Nº 48020 DE 14/04/2016). § 4º O fornecedor de bem do ativo fixo ou matéria-prima, com o incentivo de que tratam os arts. 18, I e 19, I, respectivamente, observará, em relação à nota fiscal emitida para a operação, além das demais disposições regulamentares: I - não destacará o imposto no campo próprio do documento fiscal; II - fará constar, no campo "Dados Adicionais": a) a expressão: 1. no caso de bem do ativo: "ICMS diferido, nos termos do art. 18, I, do Decreto nº ...../....."; 2. no caso de matéria-prima: "ICMS diferido, nos termos do art. 19, I, do Decreto nº ...../....."; b) o demonstrativo da dedução do imposto da operação própria do valor total da referida operação. SUBSEÇÃO VII - DA FRUIÇÃO ALTERNATIVA DOS INCENTIVOS FISCAIS POR ESTABELECIMENTO INDUSTRIAL QUE OPERE COM ESTABELECIMENTO DISTRIBUIDOR (Subseção acrescentada pelo Decreto nº 4.094, de 30.12.2008, DOE AL de 31.12.2008) Art. 24-A. Ao estabelecimento industrial em Alagoas que realizar a distribuição de seus produtos por estabelecimento neste Estado de mesma titularidade ou de mesmo grupo econômico, poderá ser autorizada a fruição alternativa dos incentivos fiscais previstos nesta seção, obedecido ao disposto nesta subseção. § 1º Para os fins desta subseção, consideram-se do mesmo grupo econômico a empresa controladora, as empresas controladas, as coligadas e as filiadas, segundo a definição da legislação civil. § 2º Não se aplica o disposto no § 1º às sociedades de simples participação. (Artigo acrescentado pelo Decreto nº 4.094, de 30.12.2008, DOE AL de 31.12.2008) Art. 24-B. Nas operações de saídas promovidas pelo estabelecimento industrial, de mercadorias por ele industrializadas, com destino a estabelecimento distribuidor neste Estado de mesma titularidade ou de mesmo grupo econômico, são de responsabilidade do estabelecimento distribuidor o lançamento e o pagamento do imposto, observado o seguinte: I - o imposto da operação fica diferido para o momento da saída do respectivo produto industrializado do estabelecimento distribuidor; II - no débito do imposto relativo à saída do produto industrializado do estabelecimento distribuidor, de que trata o inciso anterior, considera-se incluído o imposto diferido; III - para fins de compensação com o débito do imposto, de que trata o inciso anterior, poderão ser utilizados exclusivamente os seguintes créditos fiscais do estabelecimento industrial: a) os relativos às entradas de mercadorias, bens ou serviços, cuja transferência do estabelecimento industrial para o distribuidor fica autorizada; e b) o crédito presumido de que trata o art. 21, que corresponderá a 50% (cinqüenta por cento) do valor do ICMS debitado de que trata o inciso anterior; IV - ao imposto debitado, de que trata o inciso II, não poderá ser oposto nenhum valor para fins de compensação, a exceção dos créditos previstos no inciso anterior. § 1º Relativamente ao saldo do imposto decorrente da diferença entre os valores obtidos na forma dos incisos II e III do caput deste artigo, aplicam-se, ainda, o diferimento previsto no art. 23, I, o parcelamento previsto no art. 40 e o desconto previsto no art. 40-A. § 2º Relativamente à responsabilidade prevista no caput, o estabelecimento distribuidor deverá: I - efetuar escrituração, apuração e pagamento do imposto das mercadorias recebidas, conforme o caput deste artigo, de forma individualizada das operações com as demais mercadorias, observado o que dispuser ato normativo da Secretaria de Estado da Fazenda; e II - obedecer às disposições deste Decreto. § 3º Na hipótese do caput, o imposto diferido na aquisição de matéria-prima, energia elétrica e gás natural, de que tratam os arts. 19 e 19-A, deverá também ser lançado pelo estabelecimento distribuidor na saída do produto industrializado. § 4º Na hipótese em que o produto industrializado seja sujeito ao regime de substituição tributária, fica atribuída a condição de contribuinte substituto ao estabelecimento distribuidor, observada a regra específica de substituição tributária aplicável aos contribuintes em geral. § 5º A empresa industrial responde solidariamente com o estabelecimento distribuidor pelo pagamento do imposto de que trata este artigo. (Artigo acrescentado pelo Decreto nº 4.094, de 30.12.2008, DOE AL de 31.12.2008) Art. 24-C. A empresa industrial incentivada nos termos desta subseção poderá utilizar os demais incentivos fiscais previstos neste Decreto, observado o regramento aplicável aos contribuintes em geral incentivados pelo Prodesin. (Artigo acrescentado pelo Decreto nº 4.094, de 30.12.2008, DOE AL de 31.12.2008) Art. 24-D. O estabelecimento distribuidor não poderá utilizar os demais incentivos previstos neste Decreto, a exceção dos incentivos fiscais previstos nesta subseção e exclusivamente em relação às mercadorias recebidas com diferimento do imposto do estabelecimento industrial. Parágrafo único. Relativamente às operações com mercadorias diversas das recebidas com diferimento, o distribuidor poderá se utilizar de incentivos fiscais, inclusive do previsto no Decreto nº 38.631, de 22 de novembro de 2000, caso em que fará apuração e recolhimento distintos, nos termos que dispuser ato normativo da Secretaria de Estado da Fazenda. (Artigo acrescentado pelo Decreto nº 4.094, de 30.12.2008, DOE AL de 31.12.2008) Art. 24-E. A concessão de que trata esta subseção somente se aplica à empresa industrial: I - cuja distribuição dos produtos por ela fabricados ocorra exclusivamente por estabelecimento distribuidor de mesma titularidade ou de mesmo grupo econômico, localizado neste Estado; II - cujo estabelecimento distribuidor, de que trata o inciso I, efetue também a distribuição por Alagoas de mercadoria de produção própria, recebida em transferência de estabelecimento do mesmo titular ou de mesmo grupo econômico, localizado em outra Unidade da Federação; e III - que atenda às demais disposições deste Decreto.(AC) (Artigo acrescentado pelo Decreto nº 4.094, de 30.12.2008, DOE AL de 31.12.2008) SEÇÃO VII - DO INCENTIVO INFRA-ESTRUTURAL Art. 25. O incentivo infra-estrutural consiste na execução, ou no custeio da execução, de obras de infraestrutura no espaço destinado à implantação de empreendimentos, bem assim na manutenção dos equipamentos de uso comum. § 1º O incentivo infra-estrutural oferecido à empresa que venha a se instalar no Estado consiste em financiamento dos investimentos necessários à implantação de até 50% (cinqüenta por cento) do referido investimento. § 2º Na hipótese do § 1º, o prazo de amortização é de 7 (sete) anos, com carência de até 3 (três) anos, e a taxa de juros corresponderá a 70% (setenta por cento) da Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP. (Redação dada ao artigo pelo Decreto nº 3.668, de 27.07.2007, DOE AL de 30.07.2007) SEÇÃO VIII - DO INCENTIVO À INTERIORIZAÇÃO (Revogado pelo Decreto Nº 48020 DE 14/04/2016): Art. 26. O incentivo à interiorização, oferecido à empresa que venha a se instalar em Municípios do interior do Estado, consiste em financiamento dos investimentos necessários à implantação: I - no caso de empreendimentos industriais: de até 50% (cinqüenta por cento) do referido investimento; II - no caso de empresas agro-industriais: de até 70% (setenta por cento) do referido investimento. § 1º Em ambas as hipóteses de que cuidam os incisos deste artigo, o prazo de amortização é de 05 (cinco) anos, com carência de até 02 (dois) anos, e a taxa de juros corresponderá a 70% (setenta por cento)da Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP. § 2º O financiamento de que trata este artigo processar-se-á segundo as normas em uso no banco gestor do FUNED, que terá prazo de até 30 (trinta) dias, contados a partir da data da aprovação da concessão do incentivo, por parte do CONEDES, para definir a viabilidade técnica e legal da operação. (Redação dada ao parágrafo pelo Decreto nº 3.668, de 27.07.2007, DOE AL de 30.07.2007) SEÇÃO IX - DOS INCENTIVOS DECORRENTES DE SIMILARIDADE Art. 27. Aos empreendimentos industriais novos, ou já em operação, cujos produtos venham a concorrer com similares produzidos em outras unidades da Federação, assegurar-se-ão, em relação às operações com os referidos produtos, os mesmos incentivos de que comprovadamente gozem as empresas concorrentes nas unidades federadas em que estiverem instaladas, observado o deferimento em pleito instruído na forma do art. 30. (Redação dada ao caput pelo Decreto nº 3.668, de 27.07.2007, DOE AL de 30.07.2007) § 1º O incentivo decorrente da similaridade terá aplicação pelo prazo determinado pelo CONEDES, que considerará o constante na legislação de regência que instruiu a referida similaridade. (Redação dada ao parágrafo pelo Decreto nº 3.668, de 27.07.2007, DOE AL de 30.07.2007) § 2º Em relação aos produtos objeto dos incentivos referidos neste artigo, é vedada a utilização cumulativa de qualquer outro incentivo. § 3º O incentivo a ser concedido nos termos deste artigo deverá produzir os mesmos efeitos econômicos/financeiros daquele concedido à concorrente em outro Estado, podendo a concessão não se proceder sob o mesmo título jurídico. 4º A fruição do incentivo por similaridade dependerá de ato normativo conjunto da Secretaria de Estado da Fazenda e da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo - SEDETUR, com base na decisão do CONEDES. (Redação do parágrafo dada pelo Decreto Nº 48020 DE 14/04/2016). § 5º Permanecerão válidos todos os incentivos concedidos à empresa, inclusive quanto à prazos, no caso de vir a ser suspenso o incentivo tendo por base a similaridade do produto, passando o ICMS dos referidos produtos a compor a base de cálculo dos incentivos, notadamente em relação aos creditícios e fiscais. Art. 28. A similaridade a que se refere esta Seção poderá ser atestada por parecer técnico emitido sob a responsabilidade da Secretaria de Estado de Ciência, da Tecnologia e da Inovação, se assim entender necessário o CONEDES, que observará os seguintes aspectos, cumulativamente: (Redação dada pelo Decreto nº 3.668, de 27.07.2007, DOE AL de 30.07.2007) I - composição química; II - características físicas. § 1º Para os efeitos deste artigo, a Secretaria referida poderá solicitar a emissão do parecer aludido a qualquer órgão ou entidade da administração pública, bem como a entidades privadas, especializados na matéria, observada a legislação pertinente, podendo ser usado, para a análise, pareceres já disponíveis. § 2º A empresa incentivada por similaridade deverá entregar à Secretaria da Fazenda o demonstrativo para acompanhamento da utilização dos incentivos, a que se refere o art. 24, do qual constem também as seguintes indicações, agrupadas mês a mês, quando for o caso: I - a natureza de cada incentivo e a indicação de ser o incentivo decorrente de similaridade; II - os valores efetivamente utilizados como incentivos, agrupados de acordo com a natureza do incentivo; III - a indicação do ato normativo emitido para fins de disciplinamento dos incentivos. Art. 29. À empresa já estabelecida e em funcionamento neste Estado, mesmo que já contemplada com o PRODESIN, fica assegurada a concessão, inclusive quanto a prazos, dos mesmos incentivos de que venha a ser beneficiário o empreendimento novo incentivado neste Estado, desde que, cumulativamente: I - a empresa tenha como atividade principal a mesma do empreendimento novo; II - os produtos da empresa guardem relação de similaridade com os do empreendimento novo; III - obtenha deferimento em pleito instruído na forma do artigo subseqüente. Parágrafo único. O incentivo decorrente da similaridade terá aplicação, somente: I - enquanto viger o incentivo do empreendimento novo concorrente; II - em relação às operações com os produtos similares. CAPÍTULO VII - DA FORMALIZAÇÃO E CONCESSÃO DOS INCENTIVOS SEÇÃO I - DA FORMALIZAÇÃO DO PEDIDO Art. 30. A concessão dos incentivos far-se-á mediante requerimento dirigido ao CONEDES, pela empresa interessada, devendo ser instruído com os seguintes documentos: (Redação dada pelo Decreto nº 3.668, de 27.07.2007). I - projeto técnico econômico-financeiro, do qual deverão constar, no mínimo, as seguintes informações: a) expectativa do montante do ICMS a ser gerado, consideradas as situações em que seja computado ou não o incentivo; b) quantitativo da mão-de-obra a ser absorvida pelo empreendimento novo, ou pertinente incremento desse quantitativo, no caso de expansão, modernização ou recuperação da empresa; c) montante do investimento total e respectiva alocação; II - no caso de empresa já instalada, o montante do ICMS apurado como saldo devedor e o efetivamente recolhido, referentes aos 12 (doze) últimos saldos anteriores à formalização do pedido, se houver; (Redação dada ao inciso pelo Decreto nº 3.668, de 27.07.2007, DOE AL de 30.07.2007) (Redação do inciso dada pelo Decreto nº 3.668, de 27.07.2007): III - os seguintes documentos de informação econômico-fiscal, salvo se já entregues, relativos aos 12 (doze) últimos meses antecedentes à formulação do pedido: a) Declaração de Atividades do Contribuinte - DAC, ou outro documento que venha a substituí-lo; b) arquivo Sistema Integrado de Informações sobre Operações Interestaduais com Mercadorias e Serviços (SINTEGRA), ou outro documento que venha a substituí- lo; IV - cópia da licença ambiental ou do pedido de licenciamento ambiental com o respectivo protocolo no órgão ambiental competente, de que trata o inciso III do art. 10; (Redação do inciso dada pelo Decreto Nº 25897 DE 12/04/2013). V - declaração contendo informações sobre todos os incentivos de que usufrui; VI - cópia autenticada do ato constitutivo da empresa devidamente atualizado e visado pela Junta Comercial do Estado - JUCEAL; VII - certidão negativa de débitos fiscais, ou positiva com efeito de negativa, da empresa, junto à Fazenda Estadual; VIII - Certidão negativa de débitos, da empresa, junto ao Banco do Estado de Alagoas - PRODUBAN; IX - outros documentos julgados necessários, relacionados em ato normativo emitido conjuntamente pela Secretaria de Estado da Fazenda e Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo - SEDETUR, após a aprovação do CONEDES. (Redação do inciso dada pelo Decreto Nº 48020 DE 14/04/2016). § 1º As certidões solicitadas poderão ser encaminhadas até o término do período de análise do pleito no CONEDES. (Redação dada ao parágrafo pelo Decreto nº 3.668, de 27.07.2007). § 2º No caso de empresa em recuperação será concedido prazo de 06 (seis) meses, após o inicío da fruição dos incentivos creditícios e fiscais, para a regularização, através de parcelamentos dos débitos junto ao Estado, se houver, sendo então substituído a mencionada certidão por uma declaração da empresa, na qual se comprometa a cumprir esta exigência. § 3º A cópia da licença ambiental ou do pedido de licenciamento ambiental, de que trata o inciso IV do caput, poderá ser apresentado até o término do período de análise no Conedes do requerimento previsto no caput. (Parágrafo acrescentado pelo Decreto Nº 25897 DE 12/04/2013). SEÇÃO II - DA TRAMITAÇÃO E APRECIAÇÃO Art. 31. O pedido a que se refere o artigo anterior: I - terá tramitação inicial pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo - SEDETUR que, através do setor competente, no prazo de 30 (trinta) dias do recebimento do pedido: (Redação dada pelo Decreto Nº 48020 DE 14/04/2016). a) verificaráo apensamento da documentação referida no artigo anterior; b) determinará a realização de diligências, a fim de constatar a veracidade das informações prestadas pela requerente quanto ao plano de expansão, modernização e/ou recuperação do empreendimento; c) emitirá parecer, posicionando-se quanto às exigências previstas no artigo anterior, conforme sua competência; d) entendendo pelo deferimento do pedido, remeterá o processo à Secretaria da Fazenda, ou, no caso de empreendimento de base tecnológica, à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas - FAPEAL; II - a FAPEAL ou a Secretaria do Estado da Agricultura, Pecuária, Pesca e Aquicultura - SEAGRI, no prazo de 15 (quinze) dias do recebimento do processo: (Redação dada pelo Decreto Nº 69137 DE 14/02/2020). a) emitirá parecer, no que couber, posicionando-se quanto ao segmento do projeto proposto, em virtude de sua competência institucional; (Redação da alínea dada pelo Decreto Nº 69137 DE 14/02/2020). b) remeterá o processo à Secretaria da Fazenda; III - a Superintendência da Receita Estadual, no prazo de 30 (trinta) dias do recebimento do processo: (Redação dada pelo Decreto nº 3.668, de 27.07.2007, DOE AL de 30.07.2007) a) determinará a realização de diligências, a fim de constatar a veracidade das informações prestadas pela requerente, inclusive quanto aos saldos devedores e ao recolhimento do ICMS declarados, e à expectativa do montante do ICMS a ser gerado, consideradas ambas as situações em que seja computado ou não o incentivo; b) emitirá parecer, posicionando-se quanto às exigências previstas no artigo anterior, e no art. 10; c) submeterá o entendimento ao Secretário de Estado da Fazenda que, homologando ou não o parecer, remeterá o processo ao CONEDES; (Redação dada à alínea pelo Decreto nº 3.668, de 27.07.2007, DOE AL de 30.07.2007) IV - o CONEDES deliberará sobre a concessão dos incentivos e, entendendo pelo deferimento, emitirá a pertinente Resolução, no prazo de até 15 (quinze) dias, remetendo-a ao Chefe do Executivo. (Redação dada ao inciso pelo Decreto nº 3.668, de 27.07.2007, DOE AL de 30.07.2007) § 1º Na falta de qualquer dos documentos indicados no art. 30, será a empresa notificada para complementar a instrução, no prazo de dez dias, sob pena de indeferimento do pedido. § 2º Posicionando-se qualquer dos órgãos pelos quais tramitar o processo, pelo indeferimento do pedido, caberá ao CONEDES, no caso de posicionamento contrário, apresentar os fundamentos de fato e de direito que respaldam sua posição. (Redação dada ao parágrafo pelo Decreto nº 3.668, de 27.07.2007). § 3º Das decisões denegatórias proferidas pelo CONEDES caberá, dentro do prazo de 30 (trinta) dias contados da data da correspondente publicação, pedido de reconsideração dirigido ao próprio órgão, que decidirá no prazo de 5 (cinco) dias seguintes àquele em que recebeu o pedido. (Redação dada ao parágrafo pelo Decreto nº 3.668, de 27.07.2007). § 4º Na hipótese em que, na data da emissão da Resolução Conedes de concessão dos incentivos, conforme inciso IV do caput deste artigo, justificadamente não instruído o pedido de incentivos com a cópia da licença ambiental, deverá constar na referida Resolução que a fruição dos incentivos fica condicionada a sua apresentação. (Parágrafo acrescentado pelo Decreto Nº 25897 DE 12/04/2013). SEÇÃO III - DA CONCESSÃO Art. 32. A concessão dos incentivos pleiteados far-se-á através de Decreto do Executivo, editado mediante proposta formulada pelo CONEDES, que deliberará à vista de pareceres oferecidos pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo - SEDETUR e pela Secretaria de Estado da Fazenda, e, quando for o caso, pela FAPEAL. (Redação do artigo dada pelo Decreto Nº 48020 DE 14/04/2016). CAPÍTULO VIII - DA SUSPENSÃO E DA PERDA DOS INCENTIVOS SEÇÃO I - DA SUSPENSÃO DOS INCENTIVOS Art. 33. Será suspensa a fruição dos incentivos nas hipóteses em que a empresa beneficiária: I - formalizar solicitação nesse sentido ao CONDIN; II - paralisar temporariamente suas atividades, desde que mantida a regularidade cadastral pela formalização da comunicação regulamentar; III - promover incorporação de empresa localizada no Estado, desde que não formalizada comunicação prévia ao CONEDES acerca do processo de incorporação e dos seus efeitos nos incentivos em fruição. (Redação dada ao inciso pelo Decreto nº 3.668, de 27.07.2007, DOE AL de 30.07.2007) IV - deixar de cumprir com as obrigações acessórias previstas no inciso VIII do art. 24, assim como com a entrega regulamentar dos documentos a que se refere o inciso III do art. 30. § 1º Ocorre a suspensão da fruição dos incentivos, no momento: I - na hipótese do inciso I: a partir da data indicada pela requerente no documento que formalizar a solicitação, devendo tal data coincidir com o início do período de apuração do imposto; II - nas hipóteses dos incisos II e III: a partir da data da paralisação ou da incorporação; III - na hipótese do inciso IV: a partir do mês seguinte ao que deixou de entregar os documentos nele referidos, no prazo e forma prevista na legislação tributária. § 2º Para fins de contagem dos prazos previsto no art. 11, computarse- á como de efetiva fruição o período em que se verificar a suspensão dos incentivos, ressalvada a hipótese do inciso III, do "caput" deste artigo. § 3º Na hipótese dos incisos I e II do "caput" deste artigo, para fins de retorno à fruição dos incentivos, obrigase a empresa a fazer comunicação ao CONEDES com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, devendo o termo inicial de retorno à fruição coincidir com o início do período de apuração do imposto. (Redação dada ao parágrafo pelo Decreto nº 3.668, de 27.07.2007, DOE AL de 30.07.2007) § 4º Na hipótese do inciso III do "caput" deste artigo, deverá a empresa incentivada incorporadora, no prazo máximo de 60 (sessenta) dias a contar da suspensão, sob pena de perda dos incentivos, solicitar ao CONEDES reexame da concessão, instruindo a solicitação na forma do art. 30, obedecida a tramitação prevista no art. 31, e observadas, no que couber, as demais disposições do Capítulo VII. (Redação dada ao parágrafo pelo Decreto nº 3.668, de 27.07.2007, DOE AL de 30.07.2007) § 5º Na hipótese do inciso III do "caput" deste artigo, deverá a empresa incorporadora encaminhar, antecipadamente, ao CONEDES todas as informações necessárias ao processo de incorporação, explicitando os eventuais efeitos nos incentivos em fruição, de forma a evitar a suspensão dos mesmos. (Redação dada ao parágrafo pelo Decreto nº 3.668, de 27.07.2007, DOE AL de 30.07.2007) § 6º No caso de incorporação de empresa incentivada por empresa não incentivada, serão mantidos os incentivos em fruição, inclusive quanto aos prazos, porém, somente em relação às operações que vierem a permanecer, desde que devidamente identificadas e informadas ao CONEDES. (Redação dada ao parágrafo pelo Decreto nº 3.668, de 27.07.2007, DOE AL de 30.07.2007) § 7º Em qualquer das hipóteses de suspensão dos incentivos, deverá a empresa, no livro próprio, proceder a lavratura de termo de ocorrência, fazendo constar a discriminação dos motivos que determinaram a suspensão. § 8º A suspensão prevista neste artigo implica no impedimento da continuidade de utilização do incentivo durante o período em que persistirem a causa da suspensão, não abrangendo as parcelas ou períodos que já tenham sido objeto do incentivo. SEÇÃO II - DA PERDA DOS INCENTIVO Art. 34. Dar-se-á a perda dos incentivos na hipótese em que a empresa: I - formalizar solicitação nesse sentido ao CONEDES; (Redação dada ao inciso pelo Decreto nº 3.668, de 27.07.2007, DOE AL de 30.07.2007) II - deixar de preencher os requisitos necessários para a concessão dos incentivos, em razão de superveniência de situação prevista no art. 10; III - encerrar suas atividades; IV - deixar de atender ao incremento de que trata o art. 9º, considerando-se o
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