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Hepatites A, B, C, D

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Hepatites A, B, C, D 
A hepatite é uma inflamação do 
fígado e pode ser causada por 
vírus, uso de alguns remédios, 
álcool e outras drogas, além de 
doenças autoimunes, metabólicas e 
genéticas. 
 
 
Hepatite A 
A hepatite A é uma doença 
contagiosa, causada pelo vírus A 
(VHA) e também conhecida como 
“hepatite infecciosa”. Com período 
de incubação de 2 a 6 semanas. 
 
Transmissão: 
Fecal-oral, por contato entre 
indivíduos ou por meio de água ou 
alimentos contaminados pelo vírus. 
 
Sintomas: 
 Geralmente, não apresenta. Porém, 
os mais frequentes são: 
• Cansaço 
• Tontura 
• Enjoo e/ou vômitos 
• Febre 
• Dor abdominal 
• Pele e olhos amarelados 
• Urina escura e fezes claras. 
 
 
Tratamento: 
Não há nenhum tratamento 
específico para hepatite A. O mais 
importante é evitar a 
automedicação para alívio dos 
sintomas, vez que, o uso de 
medicamentos desnecessários ou 
que são tóxicos ao fígado podem 
piorar o quadro. 
 
 
Prevenção: 
• Melhorar as condições de 
higiene e de saneamento 
básico. 
• Lavar sempre as mãos. 
• Consumir apenas água 
tratada. 
• Evitar contato com valões, 
riachos, chafarizes, 
enchentes ou próximo de 
onde haja esgoto a céu 
aberto. 
 
Vacina: 
 A vacina contra a hepatite A é 
altamente eficaz e segura e é a 
principal medida de prevenção 
contra a hepatite A. É recomendada 
a todas as crianças a partir de 1 ano 
de idade. 
 
 
 
 
 
 
 
Hepatite B 
A hepatite do tipo B é uma doença 
infecciosa também chamada de 
soro-homóloga, causada pelo vírus 
B (HBV). Com período de 
incubação de 30 a 180 dias. Tem 
risco de cronificação de 5 a 10% 
após 6 meses de sintomas. 
 
Transmissão: 
A hepatite B é uma DST, mas 
também pode ser transmitida pelo 
compartilhamento de: 
• Escovas de dentes; 
• Lâminas de barbear ou 
depilar; 
• Agulhas ou seringas; 
Instrumentos de manicure 
tatuagens ou colocação de 
piercing; 
• Pode ser transmitida 
também em procedimentos 
médico-odontológicos sem 
as devidas medidas de 
biossegurança. 
 
 
Sintomas: 
Mesmos sintomas da Hepatite A. 
 
Tratamento: 
O tratamento depende da 
gravidade. 
Em casos mais leves, a doença 
desaparece sozinha. Casos 
crônicos necessitam de medicação 
antiviral e, possivelmente, de um 
transplante de fígado. 
 
 
 
 
 
Prevenção: 
 
• Vacinação contra hepatite B 
• Não compartilhar objetos 
pessoais; escovas de dentes, 
agulhas, seringas, matérias 
para confecções de 
tatuagem, instrumento de 
manicure. 
• Biossegurança adequada nos 
procedimentos médicos e 
odontológicos. 
 
 
 
Vacina: 
A vacina para hepatite B é 
recomendada para todas as 
crianças e adultos sob risco de 
contaminação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hepatite C 
A hepatite C é causada pelo vírus C 
(HCV), com período de incubação 
de 15 a 150 dias, uma das maiores 
causadoras de transplante hepático 
no mundo ocidental, cerca de 80% 
dos casos de pacientes 
contaminados evoluem para 
Hepatite Crônica, sendo ela a 
cirrose, e o câncer no fígado. 
 
Transmissão: 
• Contato direto com sangue 
ou saliva do contaminado; 
• Escova de dente; 
• Material perfuro cortantes; 
• E por relação sexual; 
 
Sintomas: 
90 % dos casos são 
assintomáticos, podendo, portanto, 
apresentar sinais iguais aos da 
gripe; náusea; falta de apetite; 
urina escura; dor abdominal; pele e 
olhos amarelados, nesse estágio se 
esses sintomas persistirem por 
mais de seis meses, a Hepatite 
pode ter evoluído para a fase 
Crônica, que é comum em 80% dos 
casos. 
 
 
Tratamento: 
• Suspensão de bebidas 
alcoólicas. 
 
• Próximo passo, alcançar a 
erradicação do vírus com 
terapia antiviral. 
 
Prevenção: 
• Lavar as mãos, antes e 
depois dos procedimentos; 
• Desinfecção das superfícies 
do consultório. 
• Lavagem dos instrumentos. 
• Esterilização ou 
Desinfecção; 
Usar os EPIS corretamente, 
gorro, jaleco, máscara, luva, 
óculos de proteção, sapato 
fechado; 
• Relação sexual protegida; 
• Não compartilhar material de 
higiene individual. 
 
Vacina: 
Não existe vacina contra a Hepatite 
C. Mas os portadores do vírus 
devem receber vacinas contra 
hepatites A e B. 
 
Indivíduos que fizeram transfusão 
de sangue antes de 1993 devem ser 
encaminhados para a triagem 
sorológica da hepatite C. 
 
 
 
 
 
 
Hepatite D 
A hepatite D, também chamada de 
Delta, é causada pelo vírus D 
(VHD). Mas esse vírus depende da 
presença do vírus do tipo B para 
infectar uma pessoa, tendo período 
de incubação de 30 a 180 dias, 
sendo menor na superinfecção, de 
14 a 56 dias. A hepatite D é 
conhecida por ser a mais grave 
entre as hepatites virais crônicas, 
pois tem uma progressão rápida 
para cirrose, além de maior risco 
de descompensação, câncer e 
morte. 
 
Transmissão: 
Mesma forma de transmissão da 
hepatite B. 
 
Sintomas: 
Mesmos da hepatite B. 
 
 
Tratamento: 
Quando ocorre a confirmação do 
paciente infectado com a hepatite 
D, o médico realizará as 
orientações de acordo com o 
Protocolo Clínico e Diretrizes 
Terapêuticas para Hepatite B e 
Coinfecções. No entanto, os 
medicamentos não são para cura, 
mas sim para o controle do dano 
hepático. Além disso, a orientação 
é não consumir bebidas alcoólicas 
nem realizar automedicação. 
 
 
 
Prevenção: 
Como a hepatite D depende da 
presença do vírus B para se 
reproduzir, as formas de evitá-la 
são as mesmas do tipo B da 
doença. 
 
Vacina: 
Não há vacina contra hepatite D. 
 
 
 
 
Prevenção voltada para 
a odontologia: 
• Vacinação contra hepatite B; 
• Manutenção de autoclaves; 
• Instrumentais perfeitamente 
higienizados; 
• Realizar sempre anamnese 
questionando histórico de 
doenças; 
• Desinfecção constante das 
superfícies do consultório. 
 
Componentes: 
Divina dos Santos de Sousa 
Ester Santos Silva 
Karoline Vidal dos Santos 
Letícia Vitória Neri de Araújo 
Ferreira 
 
 
 
 
 
Referências: 
• Alter MJ. Epidemiolgy of hepatites C. Eve J Costroenterol hepatol. 1996 
Anders pl.Fabiano JA:Tenes TJ hepatites. Stiller a cer Am Spec care. 
Dentet, 2000. 
• BRASIL. Ministério da Saúde. Controle de infecções e a prática 
odontológica em tempos de aids. Brasília: Manual de Condutas. 2000, 
118 p. 
• BRASIL. Ministério da Saúde. Guia de Vigilância Epidemiológica. 
Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância 
Epidemiológica, 2009. BRASIL. 
• Ministério da Saúde. Manual dos centros de referência para 
imunobiológicos Especiais, 2006.

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