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O processo político na primeira república e o liberalismo Maria Efigênia Lage

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Universidade de Brasília- UnB
ICC- Instituto de Ciências Humanas
DH- Departamento de História
Disciplina: História Social e Política do Brasil
Professor: André Cabral Honor
Horário: 21:00-22:30 (Noturno) – ICC BT 620
Aluna: Mariana Gomes Rodrigues 
Matrícula: 15/0017456
Curso: Gestão de Políticas Públicas
	FICHAMENTO
	
Bibliografia: Maria Efigênia Lage de Resende, “O processo político na Primeira República e o Liberalismo Oligárquico”. FERREIRA, Jorge; DELGADO, Lucilia de Almeida Neves. O Brasil Republicano: o tempo do liberalismo escludente – da Proclamação da República à Revolução. Livro I. 2 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006; p. 91-120.
	Ideias centrais defendidas e/ou apresentadas 
	 
 No texto de Maria Efigênia, se põe a tona o liberalismo oligárquico, que se caracteriza pelo período de 1889 a 1930. A autora também expõe um fato de que, a República, a qual tinha o objetivo de servir toda uma população, favorecia uma pequena parcela no processo de participação política. O texto foi dividido em três partes: a constituição de 1891, o militarismo e a política dos governadores. 
 Na primeira parte, foi dedicado a esclarecer as bases teóricas da constituição republicana de 1891, elegendo como questões básicas o federalismo e o individualismo. O federalismo implantado na república oferece aos Estados uma enorme soma de poder, que se distribui aos municípios, surgindo os coronéis a nível municipal e as oligarquias a nível estadual e federal, ou seja, essa concentração de poder deixa de lado a preocupação com o bem público. O federalismo possibilita aos estados recém-criados uma larga margem de autonomia e rompe com o sistema de relação direta entre os detentores do poder local e o centro de poder nacional prevalecente no Brasil Império. 
 Na segunda parte, é marcado pelas revoltas, motins e rebeliões. As duas rebeliões citadas pela história é a Revolução Federalista, que ocorreu no Rio Grande do Sul e depois terminou se espalhando para o Paraná e Santa Catarina e a Revolta de Canudos, que acabou resultando em um grande massacre no Sertão da Bahia. 
 A terceira parte aborda a política idealizada pelo Presidente Campos Sales, como forma de viabilizar o apoio ao desenvolvimento de suas ações de governo. O quadro nacional em que assume a presidência é de crise política econômica e financeira, enfrentando uma inflação, uma dívida externa elevada e uma vertiginosa queda dos preços do café no exterior. A agitação das classes populares urbanos por causa dos altos preços.
	Citações comentadas 
	
· “Num balanço final, é importante constatar que a política dos governadores consolida de imediato o domínio das oligarquias estaduais e a força dos coronéis nos municípios.” P. 119
 Podemos perceber que, embora a política dos governadores tenha consolidado o domínio das oligarquias e o poder dos coronéis nos municípios, não significa que as lutas coronelísticas e nem as disputas entre as facções oligárquicas haviam sido encerradas, muito menos que se tenha implantado uma situação de preeminência em Minas Gerais e São Paulo – a famosa “política do café com leite”, que é constata de ter trazido para a República, a estabilidade. Essa força dos coronéis nos municípios limita as possibilidades de surgimento de partidos nacionais. 
	Aproveitamento do Estudo
	 Podemos concluir com o estudo deste texto que os coronéis e os oligarcas marcam o sistema político na república até 1930. E que as três fases inviabilizam avanços significativos no processo de construção da cidadania. Com o fim do pacto dos mineiros com os paulistas, um espaço para a reorganização do país foi aberta, mas, de qualquer modo, a população excluída durante a República Velha prosseguiu excluída do jogo político.

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