TRABALHO ESCRITO SOBRE SEXUALIDADE NA TERCEIRA IDADE (Recuperação Automática)

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ESCOLA SUPERIOR DA AMAZÔNIA
BACHARELADO EM ENFERMAGEM
ÁGATHA SOARES
ANA ALICE COSTA
FABIANE CRISTINA NUNES DA SILVA
FELIPE DA SILVA REIS
MAYNARA FURTADO
TAYNÁ CORRÊA DA COSTA
THAIS CRISTINA BORGES FARIAS
VICTÓRIA PAULA OLIVEIRA
SEXUALIDADE NA TERCEIRA IDADE
BELÉM – PA
2021
ÁGATHA SOARES
ANA ALICE COSTA
FABIANE CRISTINA NUNES DA SILVA
FELIPE DA SILVA REIS
MAYNARA FURTADO
TAYNÁ CORRÊA DA COSTA
THAIS CRISTINA BORGES FARIAS
VICTÓRIA PAULA OLIVEIRA
SEXUALIDADE NA TERCEIRA IDADE
Trabalho didático apresentado à Escola superior da Amazônia como requisito para obtenção de nota parcial da disciplina de Saúde do Adulto II, do Bacharelado em Enfermagem.
Professor (a): Stelacelly Coelho Toscano Silveira
BELÉM- PA
2021
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	1
2.	METODOLOGIA	2
3.	RESULTADOS ESPERADOS	3
4.	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	4
2
INTRODUÇÃO
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) a pessoa idosa é reconhecida como ser com 65 anos ou mais levando em consideração os países desenvolvidos. No Brasil, um país subdesenvolvido a legislação brasileira caracteriza o idoso como um indivíduo com idade igual ou superior aos 60 anos de idade. As medidas assistências e programas voltados para a promoção de uma qualidade de vida na terceira idade vem sendo um desafio a ser desenvolvido.
Segundo projeções do Instituto de Geografia e Estatística (IBGE) do ano de 2000 a 2060 com base nas taxas de fecundidade em observância nos gráficos as regiões Norte e Nordeste do país expressa que nos anos de 2000 a 2010 apresentaram um padrão mais jovem de fecundidade (com alargamento do gráfico em 20-24 anos de idade), já em contraste as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste com atuação importante da faixa etária de 25-29 anos de idade. Com o possível envelhecimento padrão da Taxa de Fecundidade Específica (TFE), analisa-se que o grupo etário de 30-34 anos deve ganhar mais peso na fecundidade decorrente em 2060nas regiões acima citadas. Os dados levantados reafirmam a ideia de que teremos uma sociedade mais envelhecida nos próximos anos, ou seja, com uma expectativa de vida maior.
O processo de envelhecimento ocasiona no ser humano alterações anatômicas e um declínio funcional, e acarretam doenças crônicas e de alta prevalência nesta etapa da vida como: Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), Diabetes Mellitus (DM), Osteoporose, Alzheimer, Parkinson, entre outras. As dificuldades físicas e/ou mentais são desafios a serem enfrentados tanto de forma individual e coletiva. Vale ressaltar políticas públicas de saúde a serem criadas para promover o bem estar do cidadão com maior idade, além de trazer informações que venham contribuir na assistência cotidianamente.
A sexualidade é um aspecto fundamental em qualquer idade (jovem – idoso), mas um determinante histórico que implica nesta situação e que as pessoas visualizam os idosos como indivíduos assexuados, e por isso limitam eles de informações e ações que proporcionam segurança e conhecimento. Afirma-se que com o passar a idade há uma diminuição na libido, queda de produção de hormônios, e sentimento de insatisfação com o próprio corpo, o que dificulta a vida sexualmente ativa, porém não o priva de atividades sexuais. E os profissionais da saúde são agente importantes nesta cadeia de perpassar as informações e quebra alguns tabus estabelecidos com o tempo. Promovendo bem-estar em sua integralidade, autonomia e liberdade com ferramentas inovadoras e de fácil entendimento para faixa etária.
“Para planejar ações voltadas para a população idosa é necessário saber quantos idosos vivem no território de abrangência e conhecer suas diferentes necessidades. Uma forma de planejar o cuidado a partir dessas necessidades é classificar as pessoas idosas de acordo com sua capacidade funcional e com os cuidados de que necessitam. Esses Critérios podem ser identificados durante as visitas domiciliares e nas avaliações propostas na Caderneta da Saúde da Pessoa Idosa, que foi estruturada pelo Ministério da Saúde (MS) para ser um instrumento estratégico de acompanhamento longitudinal das condições de saúde da população idosa nos serviços de saúde”. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2021).
Dispondo assim o objetivo é fazer esta troca de conhecimento entre os profissionais de saúde e a população idosa assistida. Ofertando informações seguras sobre sexualidade nesta determinada faixa etária, promovendo uma roda de conversa para maiores esclarecimentos de dúvidas pertinentes a este assunto, estabelecendo empoderamento acerca da temática para um sexo seguro e com liberdade, desmistificando alguns conceitos pré-estabelecidos, além de ofertar serviços de saúde na comunidade.
METODOLOGIA
Foi utilizado método de pesquisa qualitativa com analise as fontes de pesquisas primárias como: artigos, e pesquisas secundárias como: livros, manuais e artigos de revisão. Afim de levantar dados e informações pelo assunto proposto para criação de uma tecnologia educativa. Os descritores usados para pesquisa foram: saúde do idoso e sexualidade buscado no DECS. 
O público alvo corresponde as pessoas com idade igual ou a partir dos 60 anos de idade acompanhados nas unidades de Atenção Primaria à Saúde (APS) de determinada área. Foi elaborada uma cartilha informativa contendo informações desmistificando preconceitos infundados ou dúvidas frequentes a respeito da sexualidade na terceira idade e, ao final, um jogo de caça-palavras com palavras relacionadas ao contexto do tema exposto. Utilizando como auxiliar na criação dessa ferramenta tecnológica o site: www.wordwall.net que dispõem de diversos jogos interativos que auxiliam na utilização de metodologias ativas para educação e saúde. As palavras utilizadas para construção do passatempo foram: Sexualidade, Envelhecimento, Tabu, Prevenção, Estimulantes Sexuais, Autoestima, Libido, Disfunção Sexual, Sexo, Religião, Infecções Sexuais.
RESULTADOS ESPERADOS
A respeito do estudo do tema proposto desenvolvemos uma tecnologia educativa com intuito de abordar o assunto de forma mais fácil o entendimento para população assistida, afim de esclarecer suas dúvidas, conhecer mais sobre o seu corpo e entenderem a importância e a forma que podem lidar com a sexualidade ainda que seja na terceira idade. O jogo (caça-palavras) vem complementar e reforçar as questões mais debatidas no decorrer da apresentação, sendo vinculadas palavras-chaves do contexto empregado. Este é um projeto que julgamos importante pois sabemos o quanto se faz necessário o idoso ter qualidade de vida, se sentir útil, e que o mesmo não se prive das coisas que sempre lhe trouxeram bem-estar e lhe foram prazerosas ao longo de sua vida. Por visualizarmos nesta perspectiva, produzimos um passatempo que não apenas sirva de distração nas horas vagas aos idosos que receberem, porém que promova informações e liberdade para um contexto de vida melhor.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde da pessoa idos: prevenção e promoção à saúde integral. Disponível em: http://antigo.saude.gov.br/saude-de-a-z/saude-da-pessoa-idosa. Acesso em: 02 set.2021.
BRASIL. Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. Projeções da população. Rio de janeiro: IBGE, 2018.
BRASIL. Ministério da Saúde. Caderneta de saúde da pessoa idosa. Brasília – DF, 2018: BVS, Ed. 5°.
CHERPAK, Guilherme L.; SANTOS, Fânia Cristina dos. Avaliação da abordagem médica da sexualidade em idosos com dor crônica. São Paulo: EINSTEIN, v. 14, n. 2, p. 178-184, mai. 2016.
FILHO, Jacob W.; GORZONI, Milton L. Geriatria e gerontologia: o que todos devem saber. São Paulo: ROCA, 2008.
NORDESTE. Secretária Municipal de Saúde. Sexualidade na terceira idade. Disponível em: https://saudedapessoaidosa.fiocruz.br/sexualidade-na-terceira-idade. Acesso em: 02 set. 2021.
UCHÔA, Yasmim da Silva. Et al. A sexualidade sob o olhar da pessoa idosa. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia. Rio de janeiro, v. 19, n. 6, p. 939-949, dez. 2016.