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Texto 16 – Resumo As Primeiras Civilizações – Para entendermos a origem das primeiras civilizações, é importante lembrar que no período Neolítico, com o domínio do fogo e a descoberta da agricultura, com os benefícios do plantio, os humanos deixaram de ser nômades, criando aldeias próximas dos rios e desenvolvendo um sistema de convívio onde alguns ganharam suas funções e outros (normalmente os mais fortes, velhos e sábios) lideravam. A descoberta dos metais (cobre, bronze e ferro), proporcionou maior segurança e qualidade de vida, mas também aumentou a força e a cobiça de algumas aldeias. Essas disputas geravam guerras, mortes e destruição, mas também unificavam aldeias, ampliando significativamente os tamanhos e população. Essa evolução ficaria marcada com a unificação de culturas, religião, sistemas de administração, política, domínios e controles. As cidades começaram a surgir, sendo que as civilizações orientais se destacaram no começo e foram dominando outras cidades. Assim surgiram os mesopotâmicos, egípcios, hebreus, fenícios e persas. No ocidente as primeiras civilizações dominantes foram os gregos e romanos. Os primeiros povoados que ganharam força se instalaram em locais de terras férteis e com fonte de água, mais especificamente as margens dos rios Tigre e Eufrates. Viviam em uma chamada crescente fértil, investindo na agricultura e pecuária. Das primeiras civilizações, apenas a Fenícia resolveu criar uma rota diferente, se instalando ao redor do Mar Mediterrâneo e investindo no comércio entre os povos. A Mesopotâmia é considerada o berço da civilização, com histórico na região de até 7.000 anos, a.C. e registro das primeiras cidades e centros urbanos, a partir de 4.000 a.C. Localizada na região entre os rios Tigre e Eufrates, a Mesopotâmia era formada na sua origem pelos sumérios, acárdios, caldeus, assírios e babilônicos. E justamente por ser o berço de todas as civilizações é que as primeiras grandes criações e invenções surgiram nessa região, como o desenvolvimento da agricultura, a invenção da roda, a utilização dos animais domésticos, o comércio entre os povos e principalmente a escrita cuneiforme, que dividiu a pré-história com a história. Outro aspecto desenvolvido na região da Mesopotâmia foi a adoração a deuses, que muitas vezes eram representadas por estátuas ou peças diversas. A civilização Mesopotâmica não tinha uma única religião, grupos com as mesmas crenças adotavam entidades diversas e até elementos naturais como o sol, a lua e os rios eram respeitados e cultuados. Arquitetura, matemática e astronomia, foram algumas ciências criadas na região, com os primeiros seres humanos preocupados com questões como pesos e medidas, comprimento e superfície, construções sólidas e o calendário lunar. Tudo de forma rudimentar, mas deixando grandes ensinamentos para as futuras gerações. A civilização mesopotâmica foi organizada em cidades-estados, com governos, economia e modelo social independentes, mas com sistema de escrita e crenças religiosas muito semelhantes e elas criaram uma relação, sendo os sumérios a primeira civilização registrada na história. Como os sumérios formaram a primeira civilização, foi de lá também que surgiram as primeiras línguas, conhecida através da invenção da escrita, mas que não tem relação com as línguas modernas, outro grupo deu origem ao semítico, língua disseminada entre os povos hebraico e árabe. Além dos Sumérios, os babilônicos (com o código de Hamurabi – código penal) e assírios também criaram grandes cidades, ambas tinham uma religião politeísta (acreditavam em vários deuses) e tiveram importância significativa na evolução das civilizações. O Egito aparece também como uma das primeiras e principais cidades da história e evoluíram para a teocracia, no qual o soberano tinha os poderes políticos e religiosos, sendo criada a classe dos sacerdócios que tinham privilégios especiais. As terras passaram a pertencer ao estado, sendo utilizadas pela comunidade que podiam consumir a produção que necessitassem, mas eram obrigadas a doarem os excedentes para os governantes, o que ficou conhecida como servidão coletiva. Assim, o Egito, aproximadamente em 3.200 a.C. se tornou o primeiro Estado centralizador, enquanto que na Mesopotâmia predominavam as cidades independentes (Sumérios, Amoritas – I império Babilônico, Assírios e os Caldeus – II império Babilônico), gerando guerras e tentativas do controle entre elas. Com o passar dos anos, a estratificação foi ficando mais evidente entre os dominantes (governante, sacerdotes, militares e comerciantes) e dominados (camponeses, pequenos artesãos e escravos). Aos poucos cidades foram sendo criadas e novas civilizações se formando, absorvendo diversos territórios. A expansão invadiu a Europa, África e chegou nas Américas, moldando as principais histórias da evolução humana.
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