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X . A . B . C . D . E DO TRAUMA JÁ OUVIU FALAR? SABE PRA QUE SERVE? ESTÁ PREPARADO PARA ATENDER UM PACIENTE GRAVE? O QUE É X.A.B.C.D.E? O XABCDE é um mnemônico que padroniza o atendimento inicial ao paciente politraumatizado e define prioridades na abordagem ao trauma, no sentido de padronizar o atendimento. Ou seja, é uma forma rápida e fácil de memorizar todos os passos que devem ser seguidos com o paciente em politrauma. PRA QUE SERVE? Ele foi pensado para identificar lesões potencialmente fatais ao indivíduo, e é aplicável a todos as vítimas com quadro crítico, independentemente da idade. O protocolo tem como principal objetivo reduzir índices de mortalidade e morbidade em vítimas de qualquer tipo de trauma. hemorragias exsanguinolenta (Controle de sangramento externo) No X, há contenção de hemorragias externa grave, a abordagem a esta, deve ser antes mesmo do manejo das vias aéreas uma vez que, epidemiologicamente, apesar da obstrução de vias aéreas ser responsável pelos óbitos em um curto período de tempo, o que mais mata são as hemorragias graves. x Controle de Hemorragias x Hemostasia é o termo utilizado para o controle de hemorragias externas. Métodos: - Pressão Direta sobre o sangramento - Elevação da Área Traumatizada - Pressão distal sobre o ponto de pulso - Aplicação de gelo - Torniquete Hemorragias não tratadas podem levar ao estado de choque e à morte. Controle de Hemorragias x A No A, deve-se realizar a avaliação das vias aéreas. No atendimento pré-hospitalar, 66-85% das mortes evitáveis ocorrem por obstrução de vias aéreas. Para manutenção das vias aéreas utiliza-se das técnicas. gerenciamento de vias aéreas e estabilização da coluna cervical. Chin lift: Elevação do Queixo, Uso de aspirador de ponta rígida, Jaw Thrust : Anteriozação da mandíbula, cânula orofaríngea (guedel). No A também, realiza-se a proteção da coluna cervical. Em vitimas conscientes, a equipe de socorro deve se aproximar da vitima pela frente, para evitar que mova a cabeça para os lados durante o olhar, podendo causar lesões medulares. A imobilização deve ser de toda a coluna, não se limitando a coluna cervical. para isso, uma prancha rígida deve ser utilizada. CONSIDERE UMA LESÃO DE COLUNA CERVICAL EM TODOS OS DOENTES COM TRAUMATISMOS MULTISISTEMICOS! B No B, o socorrista deve analisar se a respiração está adequada. A frequência respiratória, inspeção dos movimentos torácicos, cianose, desvio de traqueia e observação da musculatura acessória são parâmetros analisados nessa fase. Para tal, e necessário expor o tórax do paciente, realizar, inspeção, palpação, ausculta e percussão. Verificar se a respiração é eficaz e se o paciente está bem oxigenado. RESPIRAÇÃO - ( VENTILAÇÃO E OXIGENAÇÃO C No C, a circulação e a pesquisa por hemorragia são os principais parâmetros de análise. A maioria das hemorragias é estancada pela compressão direta do foco. A hemorragia é a principal causa de morte no trauma. Circulação - ( perfusão e outra hemorragias) D No D, a análise do nível de consciência, tamanho e reatividade das pupilas, presença de hernia cerebral, sinais de lateralização e o nível de lesão medular são medidas realizadas. Nessa fase, o objetivo principal é minimizar as chances de lesão secundaria pela manutenção da perfusão adequada do tecido cerebral. Importante aplicar a escala de Coma de Glasgow atualizada. DISFUNÇÃO NEUROLOGICA E No E, a análise da extensão das lesões e o controle do ambiente com prevenção da hipotermia são as principais medidas realizadas. O socorrista deve analisar sinais de trauma, sangramentos, manchas na pele etc. A parte do corpo que não está exposta pode esconder lesão mais grave que acomete o paciente. ExpoSIÇÃO / ambiente Treinar para aperfeiçoar, para na hora do resgate o aflito salvar. O Bombeiro enfrenta o perigo de morte com destemor, às vezes dando a sua vida pela do socorrido em sua maior prova de amor. Jackson Chevalier Pinto Mourão Fonte: PHTLS 9° EDIÇÃO PARTE DO CAPITULO 6 PAG. 169 a 180.
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