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APOSTILA_Administração na Prática

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ADMINISTRAÇÃO NA PRÁTICA
Sumário INTRODUÇÃO	03
Aula 1- Funções da Administração.	04
Esquema para facilitar o entendimento administrativo.	06
Noções de Gestão de Pessoas.	11
Aula 2 – Estrutura Organizacional	12
Aula 3 – Noções de Recursos Materiais	22
Administração de Materiais.	26
Solicitação de Materiais.	28
Aula 4 – Noções de Administração Financeira	32
Objetivos da Administração Financeira e Orçamentária.	34
Análise de Relatório Mensal	35
Aula 5 – Administração de Caixa.	40
Fatores que afetam o Fluxo de Caixa.	41
Montagem do Fluxo de Caixa.	44
Aula 6 – Administração da produção e operações	47
Processo de transformação	50
Aula 7 – Administração de Sistema de Informação	54
Planejamento de Recursos Empresariais.	56
Gerenciamento de Relacionamento com Clientes.	58
Aula 8 – Noções de Empreendedorismo	60
Quem é o empreendedor?.	64
Empreendedor Corporativo.	65
Empreendedor Externo	67
Habilidades e atitudes do empreendedor	69
Referências Bibliográficas.	71
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Introdução
Olá! Seja bem-vindo ao curso de ADMINISTRAÇÃO NA PRÁTICA.
Seu objetivo é apresentar os conceitos básicos da Administração, nos quais se ampara o funcionamento das empresas, apresentando as funções administrativas importantes para qualquer profissional no mundo do trabalho, proporcionando uma visão geral das principais áreas funcionais da Administração.
Neste material, você terá simulações das vivências administrativas.
Para fixação dos conceitos você realizará atividades variadas que irão complementar seu aprendizado.
O curso vai exigir muita determinação de sua parte.
Lembre-se de que é fundamental a leitura de todas as informações.
ADMINISTRAÇÃO NA PRÁTICA
AULA 1 – Funções da Administração
Funções da administração
É saber planejar, organizar e controlar e também a administração conta com algumas funções que são de suma importância dentro de suas tarefas.
Atualmente, as principais funções administrativas são:
· Fixar objetivos (planejar);
· Analisar: conhecer os problemas;
· Solucionar problemas;
· Organizar e alocar recursos (recursos financeiros e tecnológicos e as pessoas);
· Comunicar, dirigir e motivar as pessoas (liderar);
· Negociar;
· Tomar as decisões (rápidas e precisas);
· Mensurar e avaliar (controlar)
Planejamento = Processo Administrativo
· Que é um conjunto de instrumentos que auxiliam os gestores na correta utilização dos recursos da organização.
· Formado por:
A administração
Veja a seguir a explicação do símbolo da Administração, apresentada pelo Conselho Federal de Administração.
O Conselho Federal de Administração é um órgão normativo, consultivo, orientador e disciplinador do exercício da profissão de Administrador, sediado na Capital Federal, responsável por controlar e fiscalizar as atividades financeiras e administrativas do Sistema CFA/CRAs. Este, que tem como missão promover a difusão da Ciência da Administração e a valorização da profissão do Administrador visando à defesa da Sociedade integrada pelo CFA e pelos 27 Conselhos Regionais de Administração – CRAs, sediados em todos os Estados da Federação.
O CFA também se reveste de Tribunal Superior de Ética dos Administradores, para julgar processos éticos em 2ª instância. Mas em sua estrutura organizacional possui uma ampla estrutura composta do Plenário, Câmaras setoriais, Diretoria, Comissões e Assembleia de presidentes de CRAs.
Guia da Administração
O retângulo como ponto de partida: uma forma básica, pura, onde o processo de tensão de linhas é recíproco: ―Uma justificativa para a profissão, que possui também certos limites em seus objetivos: organizar, dispor para funcionar, reunir, centralizar, orientar, direcionar, coordenar, arbitrar, relatar, planejar, dirigir, encaminhar os diferentes aspectos de uma questão para o objetivo comum‖.
―As setas indicam um caminho, uma meta, a partir de uma premissa, de um princípio de ação (o centro)‖.
―As setas centrais se dirigem para um objetivo comum, baseado na regularidade (...) as laterais, as metas a serem atingidas‖.
Para que a administração aconteça de maneira satisfatória, o administrador avalia os objetivos organizacionais e desenvolve as estratégias necessárias para alcançá-los. Este
profissional, no entanto, não tem apenas a função teórica, ele é responsável pela implantação de tudo que planejou e, portanto, vai ser aquele que define os programas e métodos de trabalho, avaliando os resultados e corrigindo os setores e procedimentos que estiverem com problemas.
A administração é o processo ou atividade dinâmica, que consiste em tomar decisões sobre objetivos e recursos. O processo administrativo faz parte de qualquer situação em que haja pessoas utilizando recursos para atingir algum tipo de objetivo.
Esquema para facilitar o entendimento administrativo:
Planejamento: é o processo para definir objetivos, atividades e recursos.
Organização: é o processo para definir o trabalho a ser realizado e as responsabilidades pela realização; é também o processo de distribuir os recursos disponíveis de acordo com algum critério.
Direção: é o processo para realizar atividades e utilizar recursos para atingir os objetivos. A execução envolve outros processos, especialmente o de direção.
Controle: é o processo para assegurar a realização dos objetivos e identificar a necessidade de modificá-los.
Avaliar é ter senso crítico para identificar os pontos positivos e negativos de todo o processo de trabalho, a partir de critérios determinados antes do próprio processo de avaliação. Para avaliar precisamos conhecer bem a totalidade do processo, fazer escolhas e tomar decisões. A escolha de alguns procedimentos em detrimento de outros, está presente em todo o processo desde a preparação.
Teste de conhecimento
Checar os pedidos de material realizados pelas dependências da empresa e presentes no sistema online. Faz uma pesquisa de preços e qualidade e define onde e com quem comprar.
Com as informações em mãos, você requisita os materiais e solicita a compra junto ao departamento responsável.
Depois, é preciso esperar a chegada do material para fazer a conferência. Ao longo da verificação, você identifica se o material que chegou está ou não de acordo com a especificação e providencia a devolução do material que não condiz com a solicitação.
Distribuir o material de expediente entre as unidades e dependências da empresa.
Feedback: Você conseguiu realizar seu objetivo. Uma das principais funções da administração é a organização. Por meio dela, é possível identificar os recursos disponíveis a serem utilizados na produção, assim como identificar a quantidade específica de cada um, a fim de evitar o desperdício de materiais, o que contribui para a correta administração da organização. Competências administrativas
Espírito de equipe e bom relacionamento
Respeito às diferenças
Senso de hierarquia
Administrador
Autonomia
Criatividade
Ética
7Conhecimento técnico
Proatividade
Responsabilidade
Atitude empreendedora
Flexibilidade
· Espírito de equipe e bom relacionamento: É a capacidade de resolver conflitos de maneira positiva e administrar diferentes opiniões na construção de um projeto ou na elaboração de uma atividade.
· Senso de hierarquia: Presta o devido respeito a cada um dos integrantes da escala hierárquica, como diretoria, gerência e presidência e diferencia as atividades pertencentes aos respectivos cargos e funções de acordo com o organograma.
· Conhecimento técnico: Atua na área na qual é especialista, atualizando-se constantemente para ter o domínio das funções.
· Flexibilidade: Adapta-se às dificuldades e transformações ocorridas no decorrer de suas funções. Quando há flexibilidade, qualquer desafio torna-se uma oportunidade para aprender, corrigir erros e aprimorar seu potencial.
· Ética: Trabalha preservando seus valores pessoais, trazendo-os para a organização. Preserva também a ética, seguindo os valores da organização, a fim de entender melhor suas funções
e executá-las com melhores resultados.
· Respeito às diferenças: Trabalha com pensamentos diversos, utilizando a flexibilidade e o bom relacionamento para resolver conflitos de maneira positiva, extraindo os melhores resultados para alcançar os objetivos da organização.
· Criatividade: É uma das competências essenciais na resolução de problemas, além de promover a elaboração de novos produtos e serviços para a organização, contribuindo para o desenvolvimento de outras competências, como o empreendedorismo, a comunicação etc. Utilizada constantemente pelo administrador.
· Reponsabilidade: O administrador deve ser responsável para executar suas atividades, a fim de estar plenamente comprometido com a organização, além construir uma boa imagem profissional, chegando pontualmente todos os dias, ter bom relacionamento, ser prestativo etc.
· Autonomia: O administrador não deve esperar que as outras pessoas digam o que ele deve fazer e como deve ser feito. O administrador deve ter dedicação e saber como agir em situações do dia a dia. É certo também que o administrador deve destacar sua imagem, sendo o ―autor‖ da construção da sua carreira.
· Atitude empreendedora: O administrador deve ser um empreendedor, pois essa é uma das competências mais valorizadas no mercado de trabalho. O empreendedor é aquele que faz uma ideia virar realidade, uma necessidade se tornar um produto de valor, e um desafio se tornar uma oportunidade de negócio. Ter atitude empreendedora é utilizar todas as competências de maneira criativa, cativando clientes e trazendo bons resultados para a organização.
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· Proatividade: Ser proativo é uma competência importante para o administrador, pois com isso ele consegue antever possíveis problemas que poderiam comprometer o desempenho das atividades, além de ajudar outras pessoas a desenvolverem suas atividades em menos tempo com melhores resultados.
 A atitude proativa é a mais adequada para o ambiente de trabalho,
considerando que o profissional proativo está mais preparado para enfrentar qualquer desafio.
Instruções
Teste SOU UMA PESSOA QUE...
1) ...age imediatamente sem depender das instruções dos outros.
Sempre ( ) Quase Sempre ( ) Às vezes ( ) Raramente ( ) Nunca ( )
2) ...encara os problemas agindo com otimismo e persistência para superá-los.
Sempre ( ) Quase Sempre ( ) Às vezes ( ) Raramente ( ) Nunca ( )
3) ...atua prontamente e com firmeza durante uma crise, sem esperar que ela se resolva por si só, ou que outros a resolvam, pois sabe que as mudanças começam por você.
Sempre ( ) Quase Sempre ( ) Às vezes ( ) Raramente ( ) Nunca ( )
4) ...ao se deparar com um obstáculo, visualiza a solução e identifica oportunidades, que não são óbvias para as demais pessoas, aproveitando-as em benefício de si mesmo e da empresa.
Sempre ( ) Quase Sempre ( ) Às vezes ( ) Raramente ( ) Nunca ( )
5) ...prevê mudanças de cenários e revê os planos de trabalho de sua área de forma positiva, ampliando sua visão em relação às etapas à frente.
Sempre ( ) Quase Sempre ( ) Às vezes ( ) Raramente ( ) Nunca ( )
6) ...possui espírito crítico e questionador, direcionando suas ações para atender as expectativas pessoais e da empresa.
Sempre ( ) Quase Sempre ( ) Às vezes ( ) Raramente ( ) Nunca ( )
7) ...quando tem alguma dificuldade com outra pessoa, tem a iniciativa de conversar diretamente com ela e resolver logo a situação.
Sempre ( ) Quase Sempre ( ) Às vezes ( ) Raramente ( ) Nunca ( )
8) ... promove um clima grupal de abertura e confiança com a equipe.
Sempre ( ) Quase Sempre ( ) Às vezes ( ) Raramente ( ) Nunca ( )
9) ...incentiva a participação e a inovação, valorizando o aprendizado.
Sempre ( ) Quase Sempre ( ) Às vezes ( ) Raramente ( ) Nunca ( )
10) ...por atitudes e exemplos pessoais, valoriza a iniciativa e a proatividade de sua equipe, fortalecendo os colegas e a si mesmo.
Sempre ( ) Quase Sempre ( ) Às vezes ( ) Raramente ( ) Nunca ( )
Liderança
Liderança é a competência de influenciar pessoas. Ela é exercida numa situação determinada visando a execução de objetivos específicos.
A liderança consiste numa relação entre grupos sociais.
O líder é um indivíduo no qual o grupo confia e acredita que ele é possuidor de meios para o atendimento de suas necessidades.
Noções de Gestão Pessoas
 Motivação como ferramenta alinhada ao desempenho
O estudo aborda a motivação como ferramenta alinhada ao desempenho. A motivação se dá de duas formas:
1) A extrínseca, ou seja, fora do indivíduo, como por exemplo, incentivo, benefícios, remuneração e agregação de valor, ou seja, valorização de pessoas;
2) Já a intrínseca, é um processo interno, ou seja, a partir de dentro valores ao do empregado. Esse é uma das atribuições da área de Recursos Humanos.
Os Recursos Humanos têm um papel importante na organização, principalmente junto às pessoas e tem contribuído para a harmonia dos grupos e indivíduos; entretanto a organização muitas vezes tem dificuldade em lidar com a agregação de valor, o que faz com que o empregado se sinta motivado e tenha bom desempenho.
Aula 02 – Administração na Prática
Estrutura Organizacional Plano de aula:
· Cultura organizacional;
· Conceitos da administração de Recursos Humanos;
· Responsabilidade Social.
Funcional
A estrutura funcional é a clássica estrutura organizacional que utiliza a função como maneira de dividir áreas de responsabilidade e autoridade. É a estrutura típica em que a maioria das empresas se organiza.
Linear
Esta é a estrutura organizacional mais antiga que existe. Ela tem o nome ―linear‖ porque é extremamente verticalizada: começa com alguém da alta administração da organização e vai descendo para níveis mais baixos com apenas um ―setor‖.
As estruturas lineares, muitas vezes, tomam a forma piramidal (de pirâmide), pois começam por um chefe, tendo, em média, dois subordinados, e cada um desses dois com mais dois subordinados, em média, e assim por diante.
Desvantagens da estrutura linear
· O líder costuma ter maior carga de trabalho (e há muita centralização das decisões);
· Equipes preparadas para seguir ordens, não para inovar;
· Exagero de níveis hierárquicos;
· Comunicações demoradas, com possíveis distorções (a ordem parte de um chefe e, até chegar ao receptor, acontece o fenômeno do ‗telefone sem fio‘);
· Pouquíssima especialização dos líderes em relação às funções da organização (você não encontrará líderes especializados em contabilidade, segurança, financeiro, comunicação, como na estrutura funcional).
Divisional
É constituído por divisões autossuficientes que produzem um produto ou serviço específico.
A estrutura divisional pode ser estruturada por produtos ou serviços, por região geográfica, por processo ou projeto ou ainda por clientes.
Produto ou serviço
Uma organização que comercializa diversos produtos ou serviços pode ter uma estrutura organizacional onde uma UEN (unidade estratégica de negócios) seja responsável apenas por um único produto. Grandes empresas costumam trabalhar com esta estrutura.
Geográfica
A divisão por localização geográfica permite a empresa se adaptar a região onde exerce suas atividades. Num país grande como o Brasil as características e costumes de cada região tem influência direta na comercialização de um produto ou serviço. Muitas vezes uma abordagem de vendas usada numa região não tem eficácia alguma em outra região. Campanhas de marketing e estratégias de vendas podem ser pensadas de forma a atender uma região específica, com foco no consumidor da região em que a organização opera.
Processo
Na divisão por processo as atividades são agrupadas de forma a cumprir as etapas do mesmo. Um processo é um conjunto de atividades que resulta num produto ou serviço. Em geral o departamento de produção é subdivido por processos, onde cada divisão é responsável por um produto produzido pelo departamento.
Heróis
Projeto
Consiste em alocar as pessoas para trabalharem num projeto específico. As equipes podem ser montadas de acordo com a especificidade
do projeto a ser desenvolvido, assim se escolhendo os profissionais com características e qualificações a agregarem vantagens no desenvolvimento do projeto.
Estrutura Organizacional
Ritu ais
Her óis
Cultura Organizacional é um conjunto de hábitos, crenças e valores, que por sua vez, são estabelecidos através de normas, princípios, atitudes e
perspectivas compartilhadas pelos colaboradores de uma empresa.
Política
São as atividades sequenciais que ocorrem dentro das organizações com objetivos específicos. Trabalham com o imaginário das pessoas, motivam os funcionários e também reduzem os conflitos. Festas de aniversariantes do mês, prêmio ao melhor funcionário da semana, confraternização de final de ano são alguns exemplos.
Rituais
Pessoas que fizeram parte da organização de uma maneira fortificada, representando coragem, força e/ou determinação. Aquele colaborador que começou como estagiário ou como operário em um chão de fábrica e chegou a um cargo de alta chefia, são exemplos de heróis nas organizações.
A política organizacional é um conjunto de normas pela qual as empresas tentam orientar
comportamentos e decisões. A política organizacional trata das normas de conduta e
Política
regimento interno da organização
CAPÍTULO II
Recursos Humanos
É um conjunto de princípios estratégicos e técnicos que contribuiu para atrair, manter, motivar, treinar e desenvolver o patrimônio humano de qualquer organização. Enquanto área da organização tem por função: o recrutamento, a seleção, o treinamento, o desenvolvimento, a manutenção, o controle e a avaliação dos funcionários de uma empresa.
CAPÍTULO III
Recursos Humanos
A área de Recursos Humanos surgiu no fim do século XX, logo após a Revolução Industrial, com o intuito de resolver os conflitos entre os objetivos das empresas com os objetivos pessoais dos funcionários. O RH surgiu como uma ponte que liga a corporação com seus empregados, garantindo assim que os interesses dos dois lados sejam realizados e que a empresa funcione de uma maneira harmoniosa.
CAPÍTULO IV
Recursos Humanos
O RH é uma parte vital de qualquer corporação e funciona como peça-chave para o sucesso da mesma. Ela é a responsável pelos relacionamentos internos, em gerir funcionários e por fazer o recrutamento, colocando assim uma mão de obra qualificada dentro da empresa. Por
cuidar de questões trabalhistas, essa área se encarrega de garantir que seus direitos e deveres sejam cumpridos.
CAPÍTULO V
Recursos Humanos Processos
· Cumprir a Legislação trabalhista e previdenciária.
· Garantir uma remuneração digna e justa aos colaboradores conforme políticas salariais.
 Prestação de serviços aos gestores:
 Recrutamento;
 Seleção;
 Treinamento;
 Desenvolvimento técnico;
· Garantir o cumprimento das normas de condutas e comportamentos internos de colaboradores e gestores da organização.
O que é Responsabilidade Social Corporativa?
É o conjunto amplo de ações que beneficiam a sociedade e as corporações que são tomadas pelas empresas, levando em consideração a economia, educação, meio ambiente, saúde, transporte, moradia, atividades locais e governo, essas ações aperfeiçoam ou criam programas sociais, trazendo benefício mútuo entre a empresa e a comunidade, melhorando a qualidade de vida dos funcionários, quanto da sua atuação da empresa e da própria população.
Justiça Social
Progresso Econômico
Proteção Ambiental
Justiça Social
Trata-se de todo capital humano que está, direta ou indiretamente, relacionado às atividades desenvolvidas por uma empresa. Isso inclui, além de seus funcionários, seu público-alvo, seus fornecedores, a comunidade a seu entorno e a sociedade em geral.
Desenvolver ações socialmente sustentáveis vai muito além de, por exemplo, dar férias e benefícios aos funcionários. Deve-se proporcionar um ambiente que estimule a criação de relações de trabalho legítimas e saudáveis, além de favorecer o desenvolvimento pessoal e coletivo dos envolvidos, direta ou indiretamente.
Proteção Ambiental
São condutas que possuam, direta ou indiretamente, algum impacto no meio ambiente, seja a curto, médio ou longo prazo.
O desenvolvimento sustentável busca, em primeiro lugar, minimizar ao máximo os impactos ambientais causados pela produção industrial. Para que uma empresa seja economicamente sustentável, ela deve ser capaz de produzir, distribuir e oferecer seus produtos ou serviços de forma que estabeleça uma relação de competitividade justa em relação aos demais concorrentes do mercado.
Além disso, seu desenvolvimento econômico não deve existir à custa de um desequilíbrio nos ecossistemas a seu redor.
Fonte: http://www.teraambiental.com.br/blog-da-tera-ambiental/entenda-os-tres-pilares-da- sustentabilidadee
Progresso Econômico
Trata-se de todo capital humano que está, direta ou indiretamente, relacionado às atividades desenvolvidas por uma empresa. Isso inclui, além de seus funcionários, seu público-alvo, seus fornecedores, a comunidade a seu entorno e a sociedade em geral.
Desenvolver ações socialmente sustentáveis vai muito além de, por exemplo, dar férias e benefícios aos funcionários. Deve-se proporcionar um ambiente que estimule a criação de relações de trabalho legítimas e saudáveis, além de favorecer o desenvolvimento pessoal e coletivo dos direta ou indiretamente envolvidos.
Fonte:	http://www.teraambiental.com.br/blog-da-tera-ambiental/entenda-os-tres-pilares-da- sustentabilidadee
O consumo sustentável é um conjunto de práticas relacionadas à aquisição de produtos e serviços que visam diminuir ou até mesmo eliminar os impactos ao meio ambiente. São atitudes positivas que preservam os recursos naturais, mantendo o equilíbrio ecológico em nosso planeta. Podemos praticá-las utilizando os 4 R‘s:
Reciclar:
É o processo de conversão de desperdício em materiais ou produtos de potencial utilidade. Este processo permite reduzir o consumo de matérias-primas, de utilização de energia e a poluição do ar e da água.
Reduzir:
Reduzir a produção de resíduos na origem é um dos pontos fundamentais de uma boa estratégia de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos. Equilibrar as reais necessidades, com a produção de resíduos menos nocivos, assim como evitar o recurso a materiais de difícil aproveitamento ou valorização, é um dos pontos essenciais.
Recuperar:
É a recuperação energética de resíduos que não podem ser valorizados de outra forma, através da sua combustão, sendo a energia de calor liberada, transformada em energia elétrica.
Reutilizar
É aumentar a vida útil de um produto ou material; fazer uso dos produtos até o limite máximo de sua vida útil, reutilizar o que puder consertar em vez de descartar e doar o que já não for útil para você. Ao reutilizar, ampliamos a vida útil do produto, além de economizar na extração de matérias-primas virgens. Muitas pessoas criam produtos artesanais a partir de embalagens de vidro, papel, plástico, metal, cd‘s etc. Utilize os dois lados do papel e faça blocos de rascunho, por exemplo, pois, assim, você preserva muitas árvores.
AULA 3 – Noções de Recursos Materiais
· Conceitos da administração de materiais.
· A importância da administração de materiais.
· Lucratividade da empresa.
· Qualidade dos produtos e serviços.
· Ferramentas da administração de materiais.
· Dicas de logística.
As empresas necessitam se organizar criando sistemas organizacionais que garantam o suprimento contínuo e ininterrupto de materiais, nas condições técnicas e economicamente adequadas para o perfeito funcionamento da organização. Depois que a Revolução Industrial causou o aumento na economia e na forma como as pessoas consumiam os produtos, diversas técnicas administrativas surgiram como forma de aumentar a eficiência, a rapidez, a clareza e a exatidão das coisas. O almoxarifado se constituía em um depósito, quase sempre o pior e mais inadequado local da empresa, onde os materiais eram acumulados de qualquer forma, utilizando mão de obra desqualificada. Com o tempo surgiram sistemas
de manuseio e de armazenagem bastante sofisticados, o que acarretou aumento da produtividade, maior segurança nas operações de controle e rapidez na obtenção das informações. A maior atribuição do almoxarifado é a de fornecer de forma contínua e ininterrupta materiais e matérias-primas para as diversas unidades produtivas por meio de procedimentos de aquisição. O controle do almoxarifado está relacionado a um processo mais amplo em uma empresa, que é a Administração de Materiais.
Administração de Materiais
Conjunto de atividades que tem a finalidade de assegurar o suprimento de materiais necessários ao funcionamento da organização, no tempo correto, na quantidade necessária, na qualidade requerida e pelo melhor preço.
Vamos partir da divisão sobre o almoxarifado e conhecer um pouco mais de cada atividade!
Distribuição
Controle
Armazenagem
Recebimento
Almoxarifado
Almoxarifado - Setor responsável pelo recebimento, armazenagem e distribuição das matérias-primas e materiais consumidos ou produzidos, utilizando para tanto, técnicas adequadas e controle específicos.
Principais atribuições do Almoxarifado
1. Receber os materiais adquiridos pela empresa para guarda e proteção.
2. Entregar os materiais mediante requisições autorizadas aos usuários da empresa.
3. Manter atualizados os registros necessários.
Distribuição
Controle
Armazenagem
Recebimento
Almoxarifado
Recebimento - Inspeção e conferência do material e suas condições de aquisição, com o consequente aceite ou rejeição pelo almoxarifado.
No recebimento, a análise do material entregue pelo fornecedor tornar-se imprescindível para perfeita identificação do material em comparação com os requisitos técnicos exigidos.
As atividades de recebimento abrangem desde a recepção do material na entrega pelo fornecedor até a entrada nos estoques.
Distribuição
Controle
Armazenagem
Recebimento
Almoxarifado
Armazenagem
A guarda dos materiais no almoxarifado obedece a cuidados especiais, proporcionando condições físicas que preservem a qualidade dos materiais, objetivando a ocupação plena do local e a ordenação da arrumação.
Tudo precisa estar no seu devido lugar para facilitar a realização do trabalho da equipe e para que a qualidade se mantenha nos serviços.
No projeto de um almoxarifado devem ser verificados os seguintes aspectos:
· Itens a serem estocados (itens de grande circulação, grande peso e volume);
· Corredores (facilidades de acesso);
· Portas de acesso (altura, largura);
· Prateleiras e estruturas (altura x peso);
· Piso (resistência).
CATALOGAÇÃO
CODIFICAÇÃO
IDENTIFICAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS
Existem várias formas de classificação que podem ser:
Identificação: é a análise e o registro padronizado dos dados descritivos de cada material, incluindo as suas características técnicas.
Codificação: é a representação dos dados descritivos de um material, por meio de símbolo ou código de composição alfabética, numérica, alfanumérica e sistema de código de barras.
Catalogação: esse catálogo tem por objetivo a divulgação interna de todos os itens de materiais utilizados pela organização.
A administração de materiais é responsável por garantir o fornecimento de materiais necessários para o funcionamento da empresa, por isso, o controle de estoque é fundamental para que não ocorram excessos ou falta de materiais.
Solicitação de Materiais
Antes do tempo – Estoques altos, acima da necessidade da empresa.
Após o tempo correto – Falta de material para atendimento das necessidades.
Além da quantidade necessária – Representam imobilizações em estoque ocioso.
Sem atributos de qualidade – Acarreta custos maiores e oportunidades de lucros não realizados.
Aquém da quantidade necessária – Podem levar a insuficiência de estoque.
Ferramentas para o controle de estoque
Distribuição
Controle
Armazenagem
Recebimento
Almoxarifado
Controle
O controle se dá pelo conjunto de ações integradas que registram e garantem a eficiência da movimentação de estoque, bem como de ações relacionadas a sua gestão, manutenção e segurança.
Estilos de Estoques
Estoque máximo - Capacidade máxima que a empresa pode ter em estoque, acima disso pode comprometer o fluxo de caixa dela.
Ponto de pedido - Quando o estoque atinge um nível ótimo para repor os materiais.
Estoque de reserva - É quando os materiais que já foram pedidos devem chegar, atrasos a partir desse ponto acabam prejudicando o funcionamento da linha de produção de uma empresa.
Estoque mínimo ou de segurança
É o estoque necessário para o funcionamento de uma empresa sem que ela pare de produzir e ainda reserve um tempo mínimo para a reposição de materiais.
Vamos conhecer algumas ferramentas para o controle de estoque ! JUST-IN-TIME
No Just-in-time é realizado um estudo para aquisição e produção de materiais para um curto período de tempo, e na medida em que surgirem as reais necessidades dos outros setores, os materiais são fornecidos.
É uma proposta de reorganização do ambiente em que a eliminação de desperdícios visa o melhoramento contínuo dos processos de produção.
Métodos PEPS (Primeiro a Entrar é o Primeiro a Sair)
Também conhecido como FIFO (First in First Out), nesse método evita-se manter no almoxarifado os produtos que estão em processo de envelhecimento, obsolecência ou em tempos de vencimento da data de validade, pois sempre o que chega ao almoxarfado antes também deve necessariamente, sair do estoque antes.
Estoque de Segurança
É o dimensionamento de um valor para o estoque em que o pedido de reposição é disparado, evitando-se assim que a empresa seja obrigada a interromper a sua produção por não ter materiais.
A empresa determina uma quantidade de mercadorias em estoque e quando os níveis atingem esse valor, é iniciado o processo de compra junto aos fornecedores, como forma de evitar que cheguem ao nível mínimo ou mesmo sejam zerados.
Ponto de pedido
O ponto de pedido corresponde à quantidade que, ao ser atingida, dá início ao processo de reposição. Os pedidos de compra devem ser emitidos quando as quantidade estocadas atingirem níveis suficientes apenas para cobrir o estoque de segurança e os de consumo previstos para o período correspondente ao prazo de entrega dos fornecedores. Ele é calculado da seguinte forma:
Ponto de Pedido = Estoque de Segurança + (Consumo médio mensal x tempo médio de reposição).
Inventário
O inventário dos materiais de estoque consiste na contagem física dos itens, de modo a permitir uma boa administração e a conciliação das posições dos registros contábeis com os saldos físicos do estoque.
Por meio do inventário, podemos avaliar o desempenho do almoxarifado, verificando também, seus controles, possíveis avarias e extravios, deficiências de acondicionamento e embalagem, os sistemas de identificação e conservação dos materias.
A boa gestão de estoque é de vital importância para a saúde financeira das empresas. Assim, reduções no montante estocado se traduzem na liberação de grande volume do capital necessário ao andamento do negócio como um todo.
É essencial que o funcionário administrativo desenvolva a capacidade de concentração no desempenho das atividades, pois deverá manter com exatidão uma diversidade de itens e estará envolvido com cálculos, previsões de quantidade e códigos!
Ficha de controle de estoque
Documento destinado a controlar o estoque, por meio da anotação das quantidades de entradas e saídas, visando o seu abastecimento.
Uma planilha de controle de estoque pode facilitar muito o acompanhamento do que se tem em estoque e quando se deve comprar mais algum material. Este é apenas um exemplo de planilha de controle de estoque. As informações devem ser cadastradas e atualizadas frequentemente para posicionar a área sobre a entrada e saída de materiais.
Distribuição
Controle
Armazenagem
Recebimento
Almoxarifado
Distribuição
Os materiais devem ser distribuídos aos interessados mediante programação de pleno conhecimento entre as partes
envolvidas.
Normalmente a programação se faz por meio de requisição específica. A requisição é um pedido oficial do setor solicitante e facilita o controle da saída de materias.
Requisição de material
Documento utilizado para a retirada de materiais do almoxarifado. Nenhum material deverá ser liberado aos usuários, antes de cumpridas as formalidades de recebimento, aceitação e registro no instrumento de controle.
Fazer o acompanhamento do estoque de materiais pelo sistema otimiza o fluxo da informação dentro da organização.
Ferramentas como o sistema de código de barras e coletores de dados promovem agilidade e rapidez além de ajudar na elaboração de relatórios mais aperfeiçoados. A tecnologia é uma forte aliada para o gerenciamento do estoque.
Setor de Compras
É responsável pela aquisição de bens ou serviços de melhor qualidade, com garantia de preço acessível, garantindo que estejam a disposição na quantidade certa e período desejado.
Ciclo de compras
1º Receber e analisar as requisições de compra. 2º Selecionar fornecedores.
3º Solicitação de cotações. 4º Determinar o preço certo.
5º Emitir pedidos de comprar. 6º Seguimento e entrega.
7º Recepção e aceitação das mercadorias.
8º Aprovação da fatura do fornecedor para pagamento.
· O calendário ajuda na organização do setor de compras, pois com ele você identifica quando foi realizada a última compra.
· O calendário também é eficaz na distribuição dos materiais.
Aula 04 – Noções de Administração
Aula de Noções de Administração Financeira.
Plano de aula:
· Conceitos de administração financeira;
· Objetivos da administração financeira.
· Noções e funções da Administração financeira e orçamentária:
· Operacional, serviços financeiros e gestão financeira.
 Registrar as operações realizadas;
 Emitir e apresentar relatórios sobre essas operações;
 Realizar um rigoroso controle sobre o caixa, principalmente, sobre as contas a pagar e receber.
O sucesso de uma organização depende muito do cuidado com sua saúde financeira, portanto, qualquer ação que gere movimentação no capital da empresa deve ser muito bem conduzida pela área de gestão financeira.
É realizada uma avaliação do ponto de vista financeiro, que deve avaliar a relação custo gerado no investimento frente ao benefício que se espera receber.
Após, a análise de o custo-benefício ser concluída, o próximo passo é decidir por realizar ou não o investimento.
É possível exemplificar essa situação, quando precisamos decidir por comprar ou alugar um bem. Alguns aspectos como o tempo de u3til-ização, podem pesar nessa decisão.
Por fim, outra análise muito importante é decidir por utilizar recursos financeiros próprios ou buscar por recursos de terceiros, como empréstimos e fin-anciamentos.
Gestão Financeira tem como foco de seu trabalho os bens da organização.
―Bem‖, se apresenta como uma coisa material ou imaterial capaz de satisfazer uma necessidade humana. O ―Bem‖ pode, ainda, ser definido como: Tangível e Não Tangível.
Bem Não Tangível ou sem valor calculável, podemos citar: o mar, o ar que respiramos ou mesmo a luz do sol.
Os Bens Tangíveis são representados pelos bens econômicos, que são aqueles bens úteis que precisamos pagar por eles, são relativamente escassos e são atribuídos a algum esforço humano.
Bens duráveis e não duráveis.
Imóveis e veículos são considerados Bens duráveis, enquanto alimento e gasolina, por exemplo, são chamados de Bens não duráveis, ou seja, depois de utilizados, devemos comprar novos.Bens de capital são aqueles utilizados para gerar novos Bens, como no caso de equipamentos, maquinários, instalações, edifícios etc. Através desses Bens são produzidos novos produtos ou no caso de instalações que podem sediar uma central de atendimento e serviços.
É a Administração Financeira quem cuida do “Orçamento de Capital”?
É tarefa do administrador financeiro cuidar do Orçamento de Capital e estar atento às oportunidades de investimento, para que o valor do fluxo de caixa gerado seja superior aos custos de aquisição desse ativo. Também é responsável pela Estrutura de Capital e Administração de Capital de Giro. Devemos estar sempre atentos para aproveitar as melhores oportunidades e evitar investimentos que gerem algum tipo de perda. Além dessa preocupação, temos outra que exige uma dedicação diária. Estou falando da ―Administração do Capital de Giro‖.
Para saber o Capital de Giro necessário, basta somar o valor em caixa e ou o valor em estoque com o valor total de contas a receber; ao final devemos subtrair desse total o valor das contas a receber. De uma forma mais prática, vamos trabalhar com números.
Se pensarmos que o valor em caixa para pagamento de contas e o valor acumulado em estoque somam 50 mil, que as contas a receber de clientes somam 60 mil e que as contas a pagar totalizam 40 mil, saberemos que a minha necessidade de Capital de Giro é de 70 mil, ou seja, o desafio é fazer com que esse capital seja atingido em um período de 30 dias. Caso o Capital de Giro da empresa calculada esteja abaixo, o administrador financeiro deverá buscar soluções que alcancem rapidamente esse equilíbrio.
A Gestão Financeira da empresa estuda a forma mais adeaquada de buscar recursos financeiros e investir de forma satisfatória esses recursos.
Objetivos da Administração Financeira e Orçamentária:
Operacional
As atividades operacionais existem de acordo com o ramo de atividades da empresa, e visa proporcionar através de operações viáveis um retorno desejado pelos acionistas. As atividades operacionais refletem o que acontece na Demonstração de Resultado do Exercício.
Exemplo: compras de matéria-prima, produção, vendas, salários etc.
Investimentos
Atividades executadas em decorrência das aplicações de recursos. As atividades de investimentos costumam ser classificadas no Balanço Patrimonial, na coluna Investimentos.
Exemplo: compras de máquinas e equipamentos, aplicações financeiras de curto e longo prazo.
Financiamentos
As atividades de financiamento refletem as decisões tomadas diante das atividades operacionais e de investimentos. As contas de financiamento costumam ser classificadas no passivo financeiro (circulante ou ELP) e no Patrimônio Líquido.
Exemplos: captação de empréstimos bancários, integralização de capital da empresa etc.
O Departamento Financeiro da empresa deve ter uma visão ampla e manter uma constante análise sobre o Balanço Patrimonial, sobre o Fluxo de Caixa e apresentar um Demonstrativo de Resultado do Exercício que auxiliem os gestores na tomada decisão.
O Balanço Patrimonial é uma fotografia que mostra a situação atual da empresa, ou seja, seus Bens e suas Dívidas. O Bens são os chamados Ativos. As dívidas são chamadas de Passivo e a diferença entre eles constitui o Patrimônio Líquido da Empresa.
O Ativo apresenta-se de duas formas: Circulante, representado pelo Estoque de produtos, as aplicações que podem ser resgatadas rapidamente, o dinheiro em caixa e créditos recebíveis em menos de um ano. O Passivo Circulante representa os compromissos a serem pagos no ano de exercício do Balanço, o Passivo não Circulante representa os compromissos a serem pagos no exercício do ano seguinte ou nos demais exercícios.
Por exemplo, se a empresa resolver vender tudo o que possui e pagar todas as suas dívidas, o valor que restar será o seu Patrimônio Líquido.
Para concluir, devemos apresentar o DRE que apresenta como e quanto a empresa ganhou e, principalmente, quais foram às despesas para gerar essa receita no período.
É importante lembrar que o os resultados apresentados no DRE podem ser de dois tipos: Operacional, aqueles gerados pelo negócio da companhia, ou seja, pela sua atividade enquanto empresa e o Não Operacional, aqueles gerados por uma operação que não faz parte do negócio da organização, por exemplo, um fabricante de calçados que ganha um dinheiro com a venda de um de seus caminhões.
Análise de Relatório Mensal
Identificou-se um problema no fluxo de caixa da organização que necessita de uma tomada
de decisão para evitar um período de caixa negativo.
Através de um monitoramento de operações, verificou-se um pagamento no prazo de 30 dias, junto ao fornecedor, por produtos adquiridos. Identificamos que ocorrerá um recebimento em 45 dias para as vendas aos clientes.
A situação é a seguinte: Adquirimos um produto no dia 0 do período, com o pagamento da duplicata vencendo em 30 dias. O saldo em caixa é de Mil Reais e a duplicata é no valor de
2 Mil Reais, obrigando o departamento financeiro buscar recursos externos, gerando um saldo de caixa negativo no período.
Sabemos que a venda do produto ocorreu no dia 45 do período e o recebimento junto ao cliente aconteceu no dia 90 do período. Sendo assim o caixa ficou negativo durante 60 dias e o nosso desafio é reverter essa situação.
Sugestão1: Podemos negociar junto ao fornecedor um parcelamento da fatura em duas vezes, pagando mil reais em 30 dias e o restante em 60 dias. Assim o caixa não ficaria negativo e a empresa teria 30 dias para gerar arrecadação do restante.
Mesmo que a empresa tenha que buscar recursos externos, os encargos seriam reduzidos devido ao período menor de caixa negativo.
Sugestão 2: Podemos negociar a antecipação do pagamento em 50% do valor da venda para o dia 60 do período e 50% para o dia 90 do período. Sendo assim, o tempo de caixa negativo seria reduzido para 30 dias, reduzindo também os encargos gerados com a busca de recursos externos.
Tanto a negociação do prazo de pagamento junto ao fornecedor, quanto à antecipação de recebimento junto aos clientes são excelentes soluções e permitem uma redução no período que a empresa passaria com o caixa negativo e reduziria os encargos. Uma terceira opção e a mais acertada para o caso, é a combinação das duas sugestões. Se negociarmos com o fornecedor o parcelamento do pagamento para o dia 30 e o dia 60 do período, e anteciparmos o recebimento de 50% do valor junto ao cliente para o dia 60 do período o caixa não ficará negativo em nenhum momento e no dia 60 do período ele ficará positivo em Mil Reais.
Conclusão
É importantíssimo que soluções como essas sejam apresentadas. Dessa forma podemos identificar que várias ações podem ser adotadas, sejam elas, com o intuito de minimizar ou evitar por completo, possíveis impactos na saúde financeira da empresa. Vale lembrar, ainda, que quando trabalhamos estratégias de negociação, podemos melhorar a relação com fornecedores e clientes, elementos vitais para o sucesso da organização.
Aula 5 – Administração de Caixa
· Fluxo de caixa.
· Movimentações financeiras.
· Montagem do fluxo de caixa.
· Custo de capital.
Fluxo de Caixa
É um instrumento de gestão financeira que projeta para períodos futuros todas as entradas e as saídas de recursos financeiros da empresa, indicando como será o saldo de caixa para o período projetado.
Com as informações do Fluxo de Caixa, os gestores podem elaborar a estrutura gerencial de resultados, a análise de sensibilidade, calcular a rentabilidade, a lucratividade, o Ponto de Equilíbrio e o Prazo de retorno do investimento.
Há um grupo variado de pessoas e entidades interessadas em saber como anda a saúde financeira das empresas. Neste grupo estão os acionistas, os banqueiros, os fornecedores, os funcionários e os administradores.
Mesmo assim o resultado do fluxo de caixa não é suficiente para saber sobre a saúde financeira da empresa porque não basta uma empresa ser muito rentável se não conseguir cumprir suas obrigações de pagamento na data do vencimento por problemas de liquidez.
Com essas informações é possível apurar o saldo disponível para que haja sempre capital de giro na empresa, para aplicação, investimentos ou eventuais gastos.
No fluxo de caixa são registrados os recebimentos e pagamentos previstos para o dia, a semana e até para o mês, caso essas compras e pagamentos sejam parcelados.
O fluxo de caixa deve ser planejado com antecedência, no mínimo seis meses, evitando a necessidade de adequação de caixa através de empréstimos de terceiros que, se realizada às pressas, acabam saindo muito caro para a empresa.
Fatores que afetam o Fluxo de Caixa
O fluxo de caixa de uma empresa é impactado por uma série de fatores, tanto internos quanto externos. O administrador financeiro deve estar preparado para tomar as medidas corretivas em tempo hábil de forma a minimizar o impacto nas contas da empresa.
Fatores internos
1. Expansão descontrolada das vendas, implicando em um volume maior de compras e custos operacionais;
2. Aumento no prazo de vendas concedido pela empresa como forma de aumentar seu grau de competitividade ou aumentar sua participação no mercado;
3. Capitalização inadequada com a consequente utilização de capital de terceiros de forma excessiva, aumentando o nível de endividamento;
4. Compra em volume incompatível com as projeções de vendas;
5. Diferenças acentuadas no contas a pagar e a receber em decorrência dos prazos médios de recebimento e pagamento;
6. Ciclos de produção extremamente longos e incompatíveis com o prazo médio concedido pelos fornecedores;
7. Giro do estoque lento significando o carregamento de produtos obsoletos ou de difícil venda, imobilizando recursos da empresa no estoque;
8. Baixa ocupação do ativo fixo;
9. Distribuição de lucros em volumes incompatíveis com a capacidade de geração de caixa;
10. Custos financeiros elevados em decorrência de um nível de endividamento incompatível com a estrutura de capital da empresa;
11. Política salarial totalmente incompatível com o nível de receitas e demais despesas operacionais;
12. Aumento do nível de inadimplência.
Fatores externos
1. Redução nas vendas causadas por retração do mercado;
2. Aumento da concorrência em decorrência da entrada de novos concorrentes no mercado;
3. Alterações nas alíquotas (%) de impostos, tributos sobre a venda interna ou sobre a importação de produtos concorrentes;
4. Aumento geral do nível de inadimplência causada por fatores como, por exemplo, o aumento das taxas de juros.
Montagem do fluxo de caixa
O fluxo de caixa é composto pelo valor dos recebimentos e pagamentos e respectivo saldo de caixa.
O fluxo de caixa deve possuir 5 itens básicos. 1º Saldo inicial
· É o dinheiro que a empresa tem em caixa.
· Saldos bancários disponíveis para saque.
2º Entradas de caixa
· Vendas feitas à vista.
· Recebimentos: cheques pré-datados, boletos bancários, duplicatas, fatura de cartão de crédito.
3º Saídas de caixa
· Estimativa de todos os pagamentos: fornecedores, prestadores de serviços, conta de água, luz, aluguel, impostos, tarifas, contribuições inclusive pró-labore.
4º Saldo Operacional
· Valor das entradas – (menos) Valor das saídas
5º Saldo Final de Caixa
· Saldo inicial + (mais) Saldo operacional
É possível incluir fórmulas para facilitar o processo de estimativa de valores e gráficos. Assim ficará mais fácil visualizar a evolução das principais contas da empresa.
Fluxo de Caixa
	
	Dia 1
	Dia 2
	Dia 3
	Dia 4
	Dia 5
	1.1
	Saldo inicial
	
	
	
	
	
	1.2
	Saldo banco
	
	
	
	
	
	1
	Saldo total inicial disponível
	
	
	
	
	
	2.1
	Venda à vista
	
	
	
	
	
	2.2
	Cheque pré-datado
	
	
	
	
	
	2.3
	Fiados
	
	
	
	
	
	2.4
	Boleto bancário
	
	
	
	
	
	2.5
	Cartões
	
	
	
	
	
	2.6
	Receitas financeiras
	
	
	
	
	
	2
	Total de entradas
	
	
	
	
	
	3.1
	Impostos sobre vendas
	
	
	
	
	
	3.2
	Pagamentos a fornecedores
	
	
	
	
	
	3.3
	Pró-labore
	
	
	
	
	
	3.4
	Salários
	
	
	
	
	
	3.5
	Encargos
	
	
	
	
	
	3.6
	Água
	
	
	
	
	
	3.7
	Luz
	
	
	
	
	
	3.8
	Telefone
	
	
	
	
	
	3.9
	Propaganda e Marketing
	
	
	
	
	
	3.10
	Despesas bancárias
	
	
	
	
	
	3.11
	Despesas financeiras
	
	
	
	
	
	3.12
	Comissões a vendedores
	
	
	
	
	
	3.13
	Honorários contábeis
	
	
	
	
	
	3.14
	Pagamentos de serviços a terceiros
	
	
	
	
	
	3.15
	Combustíveis
	
	
	
	
	
	3.16
	Despesas com veículos
	
	
	
	
	
	3.17
	Materiais de escritórios
	
	
	
	
	
	3.18
	Material de limpeza
	
	
	
	
	
	3.19
	Copa/cozinha
	
	
	
	
	
	3.20
	Vale-transporte
3.21
	FGTS
	
	
	
	
	
	3.22
	Segurança
	
	
	
	
	
	3.23
	Juros
	
	
	
	
	
	3.24
	Outras despesas
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	3
	Total de saídas
	
	
	
	
	
	
	
	Saldo operacional/DIA (2-3)
	
	
	
	
	
	4
	Saldo final (1+2-3)
	
	
	
	
	
	
	5.1
	Em dinheiro
	
	
	
	
	
	5.2
	Em bancos
	
	
	
	
	
	5.3
	Em cheques
	
	
	
	
	
	5.4
	Em cartão
	
	
	
	
	
	5
	Total do saldo final
	
	
	
	
	
Evite otimismo nas previsões das entradas e receitas
O saldo de caixa não indica, necessariamente, que a empresa está tendo lucro ou prejuízo em suas atividades operacionais. A existência do saldo final (em dinheiro, em cheques, em ticket, em bancos etc.) deve ser confirmada diariamente.
Um bom fluxo de caixa deve considerar o fato de que alguns clientes não pagarão na data do vencimento ou mesmo que alguns não efetuarão o pagamento, exigindo a necessidade da aplicação de um percentual de perdas sobre as entradas.
Se você já sabe que daqui 30 dias vai precisar pagar as contas do fornecedor, pode se programar e deixar de gastar ou investir para poupar e não precisar apelar para os bancos.
As empresas que praticam o controle do caixa há mais tempo já têm uma curva de caixa e sabem como é o movimento mês a mês, facilitando o planejamento.
O fluxo de caixa serve como uma grande bússola financeira para indicar as melhores datas para receber e pagar.
Custo de Capital
O custo de capital corresponde à taxa de rentabilidade exigida pelos investidores como compensação pelo risco de mercado ao qual estão expostos.
O custo de capital tem efeito sobre as operações da empresa e afeta a sua lucratividade. Ao investir ou aplicar recursos em uma determinada empresa, todos exigem retorno mínimo do seu capital.
O custo de capital precisa ser o mais realista possível com a compreensão de que quanto maior forem os riscos, maiores também deverão ser os retornos dos investimentos.
Estrutura de Capital
A estrutura de capital é formada pelo capital próprio (acionistas) e capital de terceiros (credores).
Os recursos dos acionistas dizem respeito ao capital inicial, aquele que o empreendedor investiu na empresa, já os recursos de terceiros referem-se aos recursos provenientes de empréstimos e financiamentos obtidos junto aos bancos, fornecedores e outros financiadores.
Depois que passamos todas as informações, o gestor financeiro tem a responsabilidade de acompanhar a estrutura de capital. Ele promove o ajuste entre a composição do capital e o endividamento, a fim de reduzir o risco e aumentar os resultados e valorizar a empresa.
Aula 06 – Noções de administração
Administração da produção e operações:
O plano de aula:
· Conceitos da administração da produção;
· Administração da produção nas organizações;
· O profissional da administração da produção.
A Administração da Produção ou Administração de operações é a função administrativa responsável pelo estudo e pelo desenvolvimento de técnicas de gestão da produção de bens e serviços.
O processo produtivo consiste na transformação de entradas (de materiais e serviços) em saídas (de outros materiais e serviços).
 De materiais - processam suas propriedades físicas (forma, composição,
características), localização (empresas distribuidoras ou de frete) ou posse (empresas de varejo).
De informações - processam a forma da informação (ex. contadores),
localização (ex. empresa de telecomunicações) ou posse (ex. consultoria, serviços de notícias etc.).
De consumidores – processam condições físicas (ex. médicos), de localização (acomodação: ex. hotéis), de estado psicológico (indústria do entretenimento) etc.
As empresas envolvidas neste processo fazem parte do fluxo, que leva uma mercadoria da fábrica ao cliente.
Administração da produção
Volume: Sistema de grande volume de produção, possui alta repetição da tarefa, possibilitando a especialização de trabalhadores e a sistematização dos procedimentos de trabalho. Esse tipo de operação possui um baixo custo unitário, uma vez que seus custos fixos são diluídos de acordo com os números que a produção apresenta.
Variedade: Esse tipo de classificação refere-se aos produtos e serviços singulares (únicos) e padronizados, que possuem um alto nível de customização. Nessa classificação os produtos possuem uma melhor qualidade. Entretanto, os produtos padronizados possuem uma taxa menor de erro e, como consequência, custos baixos e maior qualidade.
Variabilidade da demanda: Ocorre de acordo com a variação da demanda (que pode ser estável ou instável). O seu custo vai depender da variação imposta pela demanda.
Visibilidade: Produção exposta ao cliente, com operações de alto contato, exigindo funcionários qualificados para interagir com o público, e baixo contato, que possui um custo menor por não exigir funcionários qualificados.
Em uma organização o sistema de produção pode agir em grandes operações ou até mesmo pequenas operações.
Produção em três termos:
Função produção: reúne os recursos para a produção de bens e serviços.
Gerentes de produção: controlam os recursos envolvidos pela função da produção.
Administração da produção: é a ferramenta do gerente de produção para gerir a função produção de maneira eficiente.
· A função marketing;
· A função contábil-financeira;
· A função desenvolvimento de produto/serviço;
· A função recursos humanos;
· A função compras;
· A função engenharia/suporte técnico;
· Planejar as necessidades futuras de capacidade produtiva da organização;
· Planejar os materiais comprados;
· Planejar os níveis adequados de estoque.
RECURSOS TRANSFORMADOS
Geralmente, os recursos transformados que a produção emprega são um composto de:
Materiais; Informações; Consumidores
RECURSOS TRANSFORMADOS
Ao fazer isso, está processando materiais e agindo como uma gráfica, mas ninguém afirmaria que um banco e uma gráfica são o mesmo tipo de operação. O banco também processa consumidores.
	Predominantemente processadores	de
materiais
	Predominantemente processadores	de
informações
	Predominantemente processadores	de
consumidores
	Todas as operações de		Manufatura, Empresas				de mineração			e	de extração,		Operações de varejo, Armazéns, Serviços postais Linha de	embarque	de containeres, Empresas				de transporte rodoviário,
etc.
	Contadores, Matriz de banco,	Empresa		de pesquisa				de marketing,	Analistas financeiros,		Serviço de notícias, Unidade de	pesquisa	em Universidade, Empresa				de Telecomunicações, etc.
	Cabeleireiro, Hotéis, Hospital, Transporte de massa rápido, Teatro, Parque	temático, Dentista.
Instalações - prédios, equipamentos, terreno e tecnologia do processo de produção;
Funcionários - aqueles que operam, mantêm, planejam e administram a produção.
Processo de transformação
O propósito do processo de transformação das operações está diretamente relacionado com a natureza de seus recursos de input transformados.
Processamento de materiais
As operações que processam materiais podem também transformar suas propriedades físicas (como forma, composição ou características). Isso ocorre com a maioria das operações de manufatura.
Operações de varejo, também mudam a posse ou a propriedade dos materiais. Finalmente, algumas operações de processamento de materiais, principalmente, os estocam ou os acomodam, como um armazém.
Processamento de informações
As operações que processam informações podem transformar suas propriedades informativas (isto é, a forma da informação); os contadores fazem isso. Algumas mudam a posse da informação, por exemplo, as empresas de pesquisa de mercado.
Processamento de consumidores
As operações que processam consumidores podem também transformá-los de várias maneiras. Algumas mudam suas propriedades físicas de maneira similar aos processadores de materiais. Por exemplo, os cabeleireiros e cirurgiões plásticos. Algumas operações de processamento de consumidores estocam, ou mais apropriadamente, os acomodam: por exemplo, os hotéis.
Outputs do processo de transformação
Os outputs e o propósito do processo de
transformação são bens e serviços, geralmente vistos como diferentes.
· Fixar objetivos.
· Analisar, conhecer os problemas.
· Solucionar os problemas.
· Negociar.
· Tomar decisões.
· Controlar, mensurando e avaliando.
· Feedback: O bom desempenho da administração de produção depende de que o profissional consiga ser um bom líder, capaz de lidar com as pessoas, negociando e comunicando, e também apto a tomar decisões, tendo uma visão sistêmica e global da situação que administra.
· Melhorar a qualidade e a produtividade industrial, no entanto, é uma aposta que requer algumas qualidades bastante específicas, que devem ser cuidadosamente trabalhadas e desenvolvidas em cursos de qualificação.
· Afinal, é preciso reconhecer e identificar oportunidades de negócios, coordenar equipes, ter conhecimentos de logística industrial, diagnosticar e otimizar fluxos de materiais e ainda compreender os impactos ambientais do uso de suas tecnologias, não só como forma de estar amparado pela lei ,mas pela conscientização da importância da preservação do meio ambiente no processo de produção industrial.
Cada um tem um jeito um estilo próprio para executar a função.
Em algum momento será preciso tomar a frente e resolver o problema e é importante estar preparados.
A maturidade de comportamento, confiança e pensamento positivo ajudará no preparo para a tomada de decisão.
Ter boa habilidade nas relações interpessoais com equipes e parceiros de negócios, facilidade de negociação, convencimento, comunicação e motivação de equipes, e ter calma
para lidar com conflitos e situações inesperadas e flexibilidade para lidar com todos os níveis hierárquicos.
Ter facilidade para compartilhar inserindo no conjunto de características valorizadas pela empresa, sendo, também, capaz de se tornar um agente de mudança combatendo maus hábitos e vícios que impedem o crescimento da empresa.
AULA 7 – Administração de Sistema de Informação
· Principais características dos sistemas de informação.
· Tipos de sistema de informação.
· Planejamento de recursos empresariais.
· Noções de gerenciamento de relacionamento com clientes.
· Noções de gerenciamento da cadeia de fornecimento.
O objetivo principal da área de Sistema de Informação é dar suporte na tomada de decisões por meio de dados, usando ou não recursos de tecnologia.
Sistemas de Informação é a expressão utilizada para descrever um Sistema seja ele automatizado, seja manual, que abrange pessoas, máquina e métodos organizados para coletar, processar, transmitir e disseminar dados que representem informação para o usuário e cliente.
A figura ilustra os tipos de sistemas da informação e sua hierarquia por nível organizacional.
Tipos de SI. Fonte: Adaptado de Laudon & Laudon (2003).
DIFERENTES TIPOS DE SISTEMAS
Nível Operacional
O principal propósito é responder perguntas de rotina como quantidade de produtos, acompanhar data de pagamentos e valores. Geralmente a informação deve ser de fácil acesso, atualizada e precisa. Por meio dessas informações os gerentes monitoram operações internas e externas.
Nível de Conhecimento - Criam informações prontas gerando a melhoria de produtividade. São sistemas de automação que coordenam e comunicam clientes e fornecedores. Controlam o fluxo financeiro e de documentos diversos e fornecem gráficos e textos para facilitar a distribuição de informações.
Nível Gerencial - Atendem as atividades de monitoração, controle, tomadas de decisões e procedimentos administrativos dos gerentes médios. Esses sistemas têm a características de produzir relatórios periódicos sobre as operações.
Nível Estratégico - Sua principal preocupação é compatibilizar as mudanças no ambiente externo com a capacidade da organização. Monitoram novos produtos e oportunidades e identificam o desempenho dos concorrentes.
Sala de equipamentos
Na sala de equipamentos são mantidos equipamentos de armazenamentos de dados e programas responsáveis por gerenciar e proteger as informações sigilosas da empresa.
· As salas devem ter temperatura ambiente e umidade controladas e fornecimento estável de energia elétrica.
· Equipamentos contra incêndio em toda área de instalação.
· As salas de computadores servidores são de uso exclusivo de pessoal autorizado.
O sistema de informação precisa ser protegido, criando um ambiente de controle. Quando grande quantidade de dados é armazenada na forma eletrônica, ficam vulneráveis a muitos mais tipos de ameaças do que quando existem na forma manual.
Ameaças aos Sistemas de Informação Computadorizados
· Falha de hardware.
· Falha de software.
· Ações pessoais.
· Invasão de terminais.
· Roubos de dados, de serviços e de equipamentos.
· Incêndios.
· Problema de fornecimento de energia elétrica.
· Erros de usuários.
· Mudanças de programas.
· Problemas de telecomunicações.
ERP – ENTREPRISE RESOURCE PLANNING OU
PLANEJAMENTO DE RECURSOS EMPRESARIAIS
Possibilita um fluxo de informação, único, contínuo e consistente por toda a empresa sob uma única base de dados com informações on-line em tempo real e permite visualizar por completo as transações efetuadas pela empresa.
ATIVIDADES DE SISTEMA DE PLANEJAMENTO DE RECURSOS EMPRESARIAIS – ERP
Processos financeiros e contábeis
Livro-razão, contas a pagar, contas a receber, ativos fixos, controle e previsão de caixa, contabilidade de custo do produto, contabilidade do centro de custos, contabilidade de ativos, contabilidade de impostos, gerenciamento de crédito, relatórios financeiros;
Processos de vendas e marketing
Processo de pedidos, cotação, contratos, configuração de produtos, definição de preço, cobrança, verificação de crédito, gerenciamento de incentivos e comissões, planejamento de vendas;
Processos de manufatura e produção
Licitação, controle de estoque, compras, frete, planejamento de produção, programação de produção, planejamento de necessidades de material, controle de qualidade, distribuição, transporte, manutenção da fábrica e dos equipamentos;
Processos de recursos humanos
Administração de pessoal, contabilidade de tempo, folha de pagamento, planejamento e desenvolvimento de pessoal, contabilidade de benefícios, acompanhamento de candidatos, remuneração, planejamento da mão de obra, gerenciamento de desempenho.
CRM – CUSTOMER RELATIONSHIP MANAGEMENT OU
GERENCIAMENTO DE RELACIONAMENTO COM CLIENTES
Estratégia de negócio voltada ao entendimento e antecipação das necessidades dos clientes atuais e potenciais de uma empresa.
Como implementar o CRM? 1º Identificação
A identificação do cliente é fator decisivo nas iniciativas de relacionamentos.
2º Diferenciação
A diferenciação dos clientes para desenvolvermos uma relação duradoura e de aprendizado. O cliente participa ativamente com sugestões e reclamações. As ações são orientadas pelas necessidades do cliente.
3º Interação
A interação é a forma de conhecer cada vez melhor os clientes. Precisamos incentivá-los a interagir com a empresa e diferenciarmos os clientes de maior valor e maior potencial.
4º Personalização
Devemos personalizar nossos produtos e serviços e fazer com que a experiência de fazer negócios com nossa empresa seja única.
SCM – SUPPLY CHAIN MANAGEMENT OU
GERENCIAMENTO DA CADEIA DE FORNECIMENTO
Engloba o planejamento e a gestão de todas as atividades envolvidas no fornecimento, aquisição, conversão e gerenciamento de logística. Ele também inclui os componentes cruciais de coordenação e colaboração com fornecedores, intermediários, prestadores de serviços de terceiros e clientes.
Alguns objetivos do gerenciamento da cadeia de fornecimento:
· Reduções de estoque.
· Otimização dos transportes.
· Eliminação das perdas.
· Melhoria no desempenho dos produtos.
· Lançamento de novos produtos em menores intervalos de tempo.
· Acompanhamento do andamento de pedidos.
· Verificação da disponibilidade de estoques.
· Acompanhamento de embarques.
· Planejamento da produção.
· Compartilhamento das informações sobre taxas de defeito, devoluções.
· Aula
08 – Noções de Empreendedorismo
Vivemos em uma sociedade a qual a ordem é acelerar o crescimento econômico, e por meio de suas ferramentas o Marketing nos incentiva a consumir.
Por isso, há algumas estratégias que incentivam o consumo e facilitam o acesso do consumidor aos produtos/serviços oferecidos. Essas estratégias são conhecidas como os 4 P‘s de Marketing:
1) Produto: Qualquer coisa que possa ser oferecida a um mercado para atenção, aquisição, uso ou consumo, e que possa satisfazer a um desejo ou necessidade.
A satisfação pode derivar de qualquer aspecto do produto:
· Diferencial
· Qualidade
· Características
· Marca
· Design
· Composição
· Embalagem
· Garantia
· Assistência
2) Preço: Representa o valor que é pago pelo consumidor para receber o conjunto de benefícios fornecidos pelo produto.
Tradicionalmente, o preço funciona como o principal determinante na escolha dos compradores:
· Financiamentos
· Condições de Pagamento
· Prazo médio
· Número de Prestações
· Descontos
· Crediário
71
3) Praça ou ponto: Os produtos, depois de produzidos, precisam chegar ao consumidor, e para isso passam pelos canais de distribuição. Também conhecido como Praça, é o local onde se realizam as trocas entre os produtores e consumidores. Inclui a logística e a distribuição para o consumidor ter acesso facilitado aos produtos.
Normalmente descrevem o movimento de produtos de sua origem até chegar ao usuário.
· Local
· Rede atacadista ou varejista
· Estoque
· Transporte
· E-commerce
· Catálogos
· Revistas
O e-commerce, que em português significa comércio eletrônico, é uma modalidade de comércio que realiza suas transações financeiras por meio de dispositivos e plataformas eletrônicas, como computadores e celulares. Um exemplo desse tipo de comércio é comprar ou vender produtos em lojas virtuais.
No início, o e-commerce era utilizado basicamente para vender bens tangíveis como valores modestos, como: livros e CD‘s. hoje, ele é utilizado para comercializar desde produtos que custam milhões, como: iates, carros de luxo e mansões, até produtos que há pouco tempo eram inimagináveis pela sua incompatibilidade com este tipo de comércio, como roupas, perfumes e alimentos.
Fonte: http://ecommercenews.com.br/o-que-e-e-commerce
4) Promoção: A próxima estratégia, Promoção, facilita a construção de relacionamentos com os consumidores por meio da comunicação. Tem como objetivo informar, persuadir e lembrar os consumidores sobre os produtos e marcas que comercializam por meio de ações para um
público-alvo específico. Por exemplo, se alguém perguntar sobre alguma categoria, refrigerante, lanchonete, e você se lembrar de uma marca específica, a Promoção cumpriu seu objetivo.
É a divulgação para o consumidor ver o produto ou serviço como primeira alternativa quando pensar na categoria.
· Propaganda
· Publicidade
· Relações Públicas e Assessoria de Imprensa
· Promoção de vendas
· Eventos
· Vendas pessoais
Para saber mais sobre os quatro P‘s do Marketing, acesse os links abaixo, ou procure o livro indicado:
Fonte:	http://www.adminsitradores.com.br/artigos/marketing/trabalhando-os-4-ps-do- marketing/63341/
http://www.oficinadanet.com.br/artigo/2208/o_marketing_mix_-_4_ps_de_kotler
Administração de Marketing: a edição do novo milênio KOTLER, Philip. São Paulo: Prentice Hall, 2000.
O Marketing nos vende mais do que produtos, nos vende emoções. Somos incentivados a acreditar que o consumo nos trará satisfação e felicidade.
Se antes o Marketing procurava atingir o maior número de pessoas, atualmente a estratégia mudou e é possível oferecer produtos e serviços que se aproximam mais das necessidades dos clientes com grande diferencial competitivo para as empresas.
Philip Kotler, considerado o principal nome do marketing.
Fonte: http://www.administradores.com.br/noticias/marketing/7-coisas-que-voce-deve-aprender- sobre-marketing-com-philip-kotler/56277/
Como consumidores, somos formadores de opinião. O Marketing está sempre mudando suas estratégias para chamar a nossa atenção e nos agradar para obter lucro.
Assim, a estratégia de Marketing é importante para o bom funcionamento de um negócio e um empreendedor deve estar sempre muito atento ao funcionamento de todas essas estratégias.
Lembre-se: qualquer pessoa pode se tornar um excelente administrador se estiver pronto para cuidar de cada detalhe de um projeto que quer realizar. O ideal então, é que o profissional de marketing analise os 4P‘s em termos de 5C‘s.
Em quê precisamos inovar?
A estratégia de 5C‘s foi criada para ajudar o empreendedor a analisar o cenário como um todo, aumentando suas possibilidades de atuação, facilitando o fluxo de seus produtos ou serviços até seus canais de distribuição e seus clientes. A pergunta norteadora que deve ser feita a cada um dos itens a seguir é:
· Clientes: quem são e quais necessidade têm? É preciso saber cada vez mais sobre eles a fim de evitar erros e deixar de atingir o objetivo.
· Concorrência: quem mais compete conosco no atendimento dessas necessidades? Quais seus pontos fortes e fracos? Quais nossas vantagens e desvantagens?
· Companhia: quais são as habilidades e competências que temos para atender essas necessidades? Em quê precisamos inovar?
· Colaboradores: que perfil deve ter nossa equipe para atender essas necessidades? Como devem ser capacitados para realizarem os desafios propostos por nós?
· Contexto: quais fatores externos podem ajudar ou atrapalhar nosso crescimento? A que devemos estar atentos para não errar o alvo?
Quantas estratégias podem ser aplicadas como administrador para melhorar o crescimento da empresa, não é mesmo? Com todas essas dicas o administrador pode apresentar uma pequena margem de erros.
Por meio dessas estratégias, o administrador passa a ser um empreendedor.
Conheça, agora, a história do Sr. Ferreira, um empreendedor que mostra bem o conceito de um empreendedor, suas características e os seus diferentes tipos.
Quem é o empreendedor?
O empreendedor é aquele que inicia algo novo, que vê o que ninguém vê. Aquele que realiza antes, que sai da área do sonho, do desejo, e parte para a ação. É uma pessoa que imagina, desenvolve e realiza visões.
O empreendedor é um realizador, que produz novas ideias, por meio da ligação entre criatividade e imaginação. Por isso, o empreendedor é motivado pela autorrealização e pelo desejo de assumir responsabilidades e ser independente.
Está sempre à procura de novos empreendimentos e propõe ideias criativas, seguidas de ação.
Tem a capacidade de lançar inovação, estruturado em um bom plano de negócios, estudando muito sobre novos produtos, mercado, concorrência, perfil do consumidor, preço, promoção, pontos de venda, entre outros aspectos importantes para a implantação de um negócio.
Há dois tipos de empreendedor. Vamos conhecer cada um deles?
Empreendedor Corporativo
Quem é?
· É aquele que traz inovações para a organização a qual faz parte e, a partir de uma ideia, dedica-se em transformá-la em realidade com sucesso.
· É o agente responsável por perceber oportunidades dentro e fora da organização, diferenciando-se daqueles que só enxergam as dificuldades.
Como age?
· Age com racionalidade, sendo flexível, tolerante e persistente e, por isso, é especialista em relacionamentos, cultivando a humildade para aprender permanentemente.
· Do ponto de vista técnico, o intraempreendedor conhece a fundo a corporação na qual trabalha, procurando, assim, ampliar constantemente seu networking.
* Networking: rede de relacionamento que uma pessoa mantém a fim de estabelecer crescimento profissional e pessoal.
Características
· Procura por oportunidades e oferece sugestões para executar projetos além daqueles propostos ou definidos por seus superiores hierárquicos.
· Parece não temer riscos e adora desafios.
· Desde cedo já apresentava o empreendedorismo, organizando as festas da escola ou vendendo brinquedos para os garotos do bairro.
Principais
· Valaotriizvaidr aodecsapital da organização,
preocupando-se em relacionar o custo-benefício da sua inovação para a empresa.
· Deve tomar decisões valorizando a opinião de todos os envolvidos no projeto.
· No ambiente interno, terá como atribuições mobilizar pessoas, aproveitar inteligentemente recursos materiais e financeiros, potencializar e adaptar os mecanismos produtivos já existentes, modificar hábitos e regularmente prestar contas de suas iniciativas.
· No ambiente externo, será o responsável por procurar novos parceiros e investigar novas tecnologias e oportunidades de negócios.
· Reconhece seus processos, a cultura gerencial, as práticas na área de recursos humanos, as características dos mercados e tem uma noção clara dos fluxos de caixa.
· Uma de suas atividades é manter os compromissos gerais da organização, entre eles, agradando cliente e consumidor.
· Precisa sustentar constantemente a veracidade de suas palavras alcançando bons resultados do projeto, mantendo, assim, credibilidade de gestores e investidores, além de garantir o ânimo dos envolvidos no projeto.
Empreendedor Externo
Quem é?
Principais atividades
· É um profissional que possui a capacidade de perceber de maneira diferenciada as tendências do mercado, captando as informações do ambiente e transformando-as todas em serviços e produtos, de maneira diferenciada do que já existe.
Como age?
· Pesquisa o ambiente, o mercado consumidor, o seu público-alvo, avalia seus custos e os recursos necessários para a criação de seu empreendimento.
· Valoriza seu networking, pois através de seus contatos consegue grande parte da resolução dos problemas que aparecem, gastando pouco tempo e aproveitando bem seus recursos.
· Se não souber resolver o problema proposto, tem certeza de que alguém do seu networking com habilidade para resolvê-lo, ou pode indicar alguém especializado para resolver, trazendo a solução em pouco tempo.
· Ele escolhe o que vai ser seu negócio, desenvolvendo estratégias que sejam direcionadas ao foco dos negócios e quem será seu sócio e age de maneira proativa diante das dificuldades, mantendo o bom equilíbrio diante dos imprevistos e dos riscos que possam aparecer.
Características
· É motivado e motiva outras pessoas para fazer com que seu negócio prospere mediante as dificuldades e também para ajudar a superar desafios.
· Tem iniciativa de estar sempre atento ao que acontece no mercado em que vai atuar, sendo perseverante às dificuldades que vão aparecer.
· Calcula riscos e as oportunidades por meio de pesquisas realizadas, além de outras fontes de informação, sendo mais cauteloso na hora de tomar decisões.
· Tem capacidade de planejamento para ver onde está, aonde quer chegar e o que é preciso fazer. Criar planos de ações e priorizá-las dentro do negócio. Monitorar, corrigir e rever. Tem de avaliar as melhores alternativas para alcançar seus objetivos estabelecidos durante o planejamento.
· Eficiência e qualidade para garantir que os recursos sejam bem aproveitados. É preciso conquistar o cliente, o público-alvo e direcionar os esforços.
· É um excelente líder na sua empresa, a fim de ser um bom ouvinte e saber estimular permanentemente a equipe, motivá-la e deixá-la comprometida.
· Gosta de agregar valor ao que já existe, aperfeiçoando sua produtividade.
· Consegue quebrar paradigmas, promovendo inovações que foram concebidas dentro de um processo criativo.
· Gosta de trabalhar com o plano de negócios, ou seja, o tempo de realização das atividades, as pessoas envolvidas em seu projeto, os recursos necessários para o empreendimento, o networking estabelecido pelo empreendedor, além do cumprimento da legislação, dentre outras ações.
Veja a seguir a trajetória do Valdir, o pipoqueiro de sucesso que consegue aprimorar o empreendedorismo diariamente com seu carrinho de pipoca. Para saber mais, acesse o link:
https://www.youtube.com/watch?v=vsAJHv11GLc
Quantas informações interessantes sobre o perfil de um empreendedor! E o mais legal é saber que podemos ser empreendedores dentro da organização também.
As informações são muito importantes para identificar um empreendedor na organização, pois ele pode ser responsável por projetos inovadores que fazem a diferença. Para isso, basta que o empreendedor pratique suas habilidades. Vamos ver quais são?
Habilidades e atitudes do empreendedor
1. Concentração: manter-se concentrado em determinada meta ou tarefa que requer maior atenção é uma habilidade fundamental do empreendedor. Com as metas claras, o empreendedor sabe estabelecer prioridades e consegue cumpri-las sem muito esforço. Ele também está atento ao surgimento de um problema que não fazia parte de seus planos.
2. Organização: ajuda o empreendedor a colocar em prática as metas traçadas no papel. Quem é organizado segue prazos e sabe cobrá-los (de si mesmo e dos outros), tem documentados os procedimentos mais importantes da empresa e mantém registros de dados financeiros e processos.
3. Iniciativa: o profissional com iniciativa está sempre se antecipando e procurando oportunidades. Quando a ideia ainda está numa folha de papel, ou nem isso, e tudo parece improvável, ele é advertido pelos demais: ―Não vai dar certo‖. Mesmo assim, dá o primeiro passo. Faz acontecer!
4. Coragem: permite ao empreendedor se expor a situações que, normalmente, outras pessoas tentariam evitar. Ter coragem é o que lhe permite assumir riscos, com prudência e sempre pesar a relação ―risco-benefício‖.
5. Persistência: é o que torna alguém capaz de insistir em perseguir um objetivo quando quase tudo já foi feito e, mesmo assim, as coisas insistem em dar errado. Quando finalmente elas começam a dar certo, o ganho é duplo: o problema fica resolvido e a dificuldade enfrentada serve de aprendizagem para enfrentar novos desafios no futuro.
6. Curiosidade: é a habilidade que faz o empreendedor se manter atento às novas informações que possam ser úteis para seus planos de crescimento. Um empreendedor curioso está sempre em busca dos dados mais atualizados sobre seu setor, ouve os clientes (internos e externos), acompanha tendências, visita concorrentes, tenta encontrar outras empresas que sirvam de inspiração. Profissionais curiosos, mesmo nos momentos de lazer, tiram observações que podem ser transformadas em novas ideias.
7. Superação: fazer melhor, mais rápido, de forma mais barata e para mais pessoas. O empreendedor que cultiva a superação como meta permanente nunca está satisfeito — e isso é um ótimo combustível para qualquer negócio.
8. Persuasão: o empreendedor com a habilidade da persuasão não tem apenas facilidade para vender seu produto ou serviço. Ele consegue algo ainda mais valioso: convence as pessoas de que a sua ideia é a melhor. Para ser persuasivo, é preciso de fato acreditar naquilo que você está dizendo.
9. Comprometimento: consiste em cumprir aquilo que foi prometido no prazo combinado, mesmo que isso implique aumentar a carga horária de trabalho ou perder horas de sono. O
empreendedor comprometido muitas vezes faz ainda melhor: cumpre além do que foi combinado e antes do cronograma, mas também sabe quando é preciso dizer não.
10. Autoconfiança: é a capacidade do empreendedor de acreditar em si mesmo e, consequentemente, em suas decisões e no futuro da ideia que criou. Essa postura é capaz de contagiar positivamente o ambiente de trabalho, deixando os colegas mais motivados e clientes mais seguros. ―Todo mundo prefere se envolver num negócio em que o líder demonstra saber o que está fazendo‖.
Leia, a seguir, algumas dicas para você desenvolver sua competência empreendedora.
Como desenvolver a competência empreendedora
· Arrisque-se a sugerir melhorias, no ambiente de trabalho e para as pessoas que estão a sua volta.
· Evite ter medo de errar e das possíveis críticas. Escreva seus planos de pequenas melhorias e apresente para a sua equipe e chefia.
· Converse com os outros sobre as suas ideias e convide-os a partilhá-las com você.
Referências Bibliográficas
Administração de Marketing: a edição do novo milênio. KOTLER, Phillip.

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