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O que é Arduino? Mauro Lopes Carvalho Silva Professor EBTT DAI – Departamento de Informática Campus Monte Castelo Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Maranhão Tópicos Especiais II – GRUPO I-B Tópicos Especiais em Sistemas de Informação II (ELETIVA GRUPO I-B) Tópicos Especiais II – GRUPO I-B Objetivos • Nesta aula iremos apresentar os conceitos básicos sobre o Arduino. Iremos discorrer um pouco sobre o que é o Arduino, quais os componentes fazem parte do mesmo e quais as possibilidade de utilização desta plataforma. Tópicos Especiais II – GRUPO I-B • O que é o Arduino? • Versões do Arduino • Componentes do Arduino UNO R3 • Por que usar o Arduino? Plano de Aula Tópicos Especiais II – GRUPO I-B Arduino • O que é Arduino? – Arduino é uma plataforma eletrônica de código aberto baseada em hardware e software fáceis de usar. As placas Arduino são capazes de ler entradas - luz em um sensor, um dedo em um botão ou uma mensagem do Twitter - e transformá-la em uma saída - ativando um motor, ligando um LED, publicando algo online. Você pode dizer à sua placa o que fazer enviando um conjunto de instruções para o microcontrolador da placa. Para fazer isso, você usa a linguagem de programação Arduino (baseada em Wiring), e o Software Arduino (IDE), baseado em Processing. (texto extraído do site do Arduino - https://www.arduino.cc/en/guide/introduction) Tópicos Especiais II – GRUPO I-B Arduino • Arduino é uma plataforma formada por um equipamento eletrônico e um ambiente de programação integrado (Integrated Development Enviroment - IDE) para prototipagem eletrônica e de software; • O equipamento eletrônico da plataforma Arduino consiste em uma placa de circuitos integrados, devidamente equipada com seus componentes eletrônicos e cujo componente central é um microcontrolador do tipo AVR da Atmel. Tópicos Especiais II – GRUPO I-B Arduino • Todas as placas Arduino têm algumas características e funções específicas. Esses são alguns componentes-chave com o que você vai lidar: – Microcontrolador Atmel*; – Interface(s) de programação/comunicação USB; – Regulador de tensão e conexões de alimentação; – Pinos de interrupção de E/S; – LEDs de depuração, energia e RX/TX; – Botão de reset; – Conector(es) de programação serial no circuito (ICSP) • *O Arduino Due é um exceção, ele usa um microcontrolador ARM Cortex. Tópicos Especiais II – GRUPO I-B Arduino Tópicos Especiais II – GRUPO I-B Arduino • Sua IDE é multiplataforma e escrita em Java. Tópicos Especiais II – GRUPO I-B Versões do Arduino • Podemos ver as versões do Arduino no site: • https://www.arduino.cc/en/Main/Products https://www.arduino.cc/en/Main/Products Tópicos Especiais II – GRUPO I-B Versões do Arduino • Em nossa disciplina iremos usar como placa padrão o Arduino UNO R3; • Esta é a versão mais difundida de todas, principalmente no Brasil, onde é fácil encontrá-la em lojas e sites especializados; • Todas as variações de Arduino possuem, basicamente, o mesmo esquema de funcionamento, mas com variações nas interfaces, velocidade de processamento, capacidade de memória, armazenamento interno e algumas funcionalidades específicas, como interface de rede com ou sem fio, Bluetooth etc. Tópicos Especiais II – GRUPO I-B Componentes do Arduino UNO R3 Tópicos Especiais II – GRUPO I-B • Principais Componentes – Microcontrolador Atmel® Atmega 328P. – Clock de 16 MHz. – Conector para alimentação em corrente contínua de 6V até 20V (recomendado de 7V até 12V). – Regulador de voltagem. – Conector USB com um conversor USB-Serial integrado. – Interface ICSP. – Botão de Reset. Componentes do Arduino UNO R3 Tópicos Especiais II – GRUPO I-B • Interfaces – Pinos (Portas) Digitais • São 14 pinos digitais ao todo, sendo que os pinos 0 (RX – receptor) e 1 (TX – transmissor) são usados em compartilhamento à comunicação serial nativa do microcontrolador. Os pinos 3, 5, 6, 9, 10 e 11 com a marcação de uma acentuação til (~) são pinos PWM (Power-with Modulation), sendo os demais sem funcionalidade específica. Deste lado da placa, ainda há um pino GND (terra) e um AREF (tensão de referência para entradas analógicas). Esses pinos podem assumir os modo de entrada ou saída e apenas dois estados, sendo HIGH (logicamente alto) ou LOW (logicamente baixo). – AREF: AREF significa Analog REFerence. Ele nos permite alimentar o Arduino com uma tensão de referência de uma fonte de alimentação externa para configurar a tensão de referência usada para a entrada analógica (ou seja, o valor usado como o máximo da faixa de entrada). Por exemplo, se quisermos medir tensões com uma faixa máxima de 3,3 V, alimentaríamos com 3,3 V no pino AREF. Componentes do Arduino UNO R3 Tópicos Especiais II – GRUPO I-B • Interfaces – Pinos (Portas) Analógicos • São 6 pinos analógicos ao todo que podem assumir os modos de entrada ou saída, ler e/ou receber variações de tensão e convertê- las em valores digitais. Caso o programador não tenha mais portas digitais, ele pode usar estas portas como portas digitais. – Pinos (Portas) de Alimentação • São 6 os pinos de alimentação, sendo eles: Vin – Voltagem de entrada pode-se alimentar o Arduino por esse pino, mas associado a ele não há um regulador de voltagem, portanto, é preciso cuidado; Gnd – Terra; 5V – Saída de 5V a partir do regulador de voltagem; 3,3V – Saída de 3,3V a partir do regulador de voltagem; Reset – Deixando esse pino como estado lógico LOW reinicializará o microcontrolador; IORef – Voltagem de referência de operação do microcontrolador. – IORef: Este pino na placa Arduino fornece a referência de tensão com que o microcontrolador está operando nas portas de E/S do Arduino. Por exemplo, a leitura deste pino no Uno forneceria 5V, mas um Due forneceria 3,3V. Componentes do Arduino UNO R3 Tópicos Especiais II – GRUPO I-B • Memórias Internas – Memória Flash • Com capacidade de 32 KiB (KibiByte) sendo que desse montante 512 bytes são ocupados pelo programa inicialização (bootloader) e o restante ocupado pelos programas que desenvolvemos e carregamos no microcontrolador. – Memória SRAM (Static Ram) • Os dados que são criados e manipulados por nossos programas, tais como variáveis e constantes, são armazenados na Memória SRAM. – Memória EEPROM • A EEPROM é uma memória regravável não volátil, ou seja, não perde os dados quando o equipamento é desligado e normalmente é usada para guardar informações por longos períodos, informações que podem ser o status do equipamento, dados de configurações etc. Componentes do Arduino UNO R3 Tópicos Especiais II – GRUPO I-B Por que usar o Arduino? • Arduino é basicamente uma plataforma de prototipagem de baixo custo e pequena curva de aprendizagem; • Ele vem de encontro com as filosofias Maker ou hobbistas do faça-você-mesmo (DIY – Do it Yourself); • Também é possível pensar em Arduino pela ótica da Internet das Coisas que visa criar equipamentos com capacidade e objetivo de transmitir dados e interagir diretamente com a internet sem a efetiva intervenção humana; • O uso do Arduino está muito conectado a Computação Física (Physical Computing), que é a construção de sistemas físicos interativos através do uso de software e hardware que podem detectar e responder ao mundo analógico; • A facilidade na utilização de sensores, atuadores e na capacidade do seu microcontrolador, fazem do Arduino uma opção interessante para vários projetos. Tópicos Especiais II – GRUPO I-B Por que usar o Arduino? • Alguns exemplos de sua aplicação: – Criação de jogos interativos que usem o corpo ou o movimento do usuário como controle; – Em residências promover o controle automático de iluminação e temperatura interna de acordo com o clima e o hábito dos moradores; – No comércio, principalmente em tempos de pandemia, atuar na contagem de clientes dentro dos estabelecimentos; – Na Indústria permitir o rastreamento de ferramentas, equipamentose produtos; – Na criação de brinquedos através da construção de miniaturas controladas a distância; – No tráfego ajudar a localizar vagas de estacionamento em grandes centros urbanos. Tópicos Especiais II – GRUPO I-B Dúvidas Tópicos Especiais II – GRUPO I-B Próxima Aula • Programando o Arduino Tópicos Especiais II – GRUPO I-B Referências • FRIZZARIN, Fernando Bryan. Arduino Guia Para Colocar Suas Ideias Em Pratica, Casa Do Código, 2014.
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